2 instalaÇÕes elÉtricas em edificaÇÕes coletivas definições: toda e qualquer edificação...

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Page 1: 2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS Definições: Toda e qualquer edificação constituída por duas ou mais unidades consumidoras; com áreas
Page 2: 2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS Definições: Toda e qualquer edificação constituída por duas ou mais unidades consumidoras; com áreas

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Definições: Toda e qualquer edificação constituída por duas

ou mais unidades consumidoras; com áreas comuns com consumo de energia de responsabilidade do condomínio;

Submetidos aos critérios da NBR 5410 e a norma ND-5.2 da CEMIG;

Os termos técnicos são definidos nas normas NBR 5460, 5463 e 5473.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Termos técnicos:1. Consumidor: pessoa física ou jurídica que

solicitar fornecimento de energia elétrica e assumir responsabilidade sobre pagamento;

2. Unidade consumidora: são as instalações de um único consumidor;

3. Edificações de uso coletivo: qualquer construção com mais de duas unidades consumidoras, com áreas comuns de responsabilidade do condomínio;

4. Edificações agrupadas ou agrupamentos: constituído de duas ou mais unidades consumidoras no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separação física com circulação comum;

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

5. Limite de propriedades: demarcações que separam a propriedade da via pública e de outros terrenos;

6. Ponto de entrega: ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica (investimentos, operação e manutenção);

7. Entrada de serviço: conjunto de condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação e a medição;

8. Ramal de ligação: conjunto de acessórios entre o ponto de derivação da rede e o ponto de entrega;

9. Ramal de entrada: conjunto de acessórios entre o ponto de entrega e a proteção geral ou QDC;

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

10. Padrão de entrada: instalação preparada de forma a permitir a ligação das unidades consumidoras à rede;

11. Alimentador principal ou prumada: continuação ou desmembramento do ramal principal da proteção ou QDC até as caixas de medição ou derivação;

12. Alimentador secundário: ramificação do alimentador principal;

13. Ramal de derivação: condutores e acessórios instalados a partir do alimentador secundário;

14. Ramal interno: condutores e acessórios instalados internamente nas unidades consumidoras;

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

15. Medição direta: medição efetuada diretamente do ramal de entrada;

16. Mediação indireta: medição efetuada com transformadores de corrente;

17. Quadro distribuição geral (QDG): quadro, painel ou caixa modular, com barramentos para instalação de proteção dos circuitos;

18. Caixa de inspeção: compartimento enterrado que intercala uma ou mais linhas de dutos;

19. Chave de aferição: possibilita a retirada do medidor do circuito, sem interromper o fornecimento de energia;

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

20. Carga instalada: somatório das potências nominais dos equipamentos de uma unidade consumidora;

21. Demanda: média da potência instalada durante um período de tempo;

22. Câmara: parte do padrão de entrada para instalação de equipamentos subterrâneos;

23. Câmara transformadora: câmara com transformadores e equipamentos de proteção.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Solicitações de fornecimento Ligações definitivas

Precedida por consulta à concessionária; Condições de atendimento (aéreo, subterrâneo, nível

de tensão, tipo de padrão de entrada); Estudo de viabilidade de fornecimento; Depende da carga instalada e da demanda avaliada,

endereço completo do local, tipo de atividade, etc... Ligações provisórias

São ligações geralmente precárias; Fornecimento de energia a instalações provisórias; Necessidade de consulta à concessionária (tipo de

padrão).9

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Classificação das edificações: Definidos em função da demanda total utilizada;

Edificações de uso coletivo com demanda igual ou inferior a 95 KVA;

Edificações de uso coletivo com demanda entre 95 KVA e 372 KVA;

Edificações de uso coletivo com demanda entre 327KVA e 1500 KVA;

Edificações de uso coletivo com demanda superior a 1500KVA.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Edificações de uso coletivo com demanda igual ou inferior a 95 KVA Devem ser atendidas através de ramal de

ligação aéreo, trifásico, de baixa tensão; Impossibilidades no atendimento aéreo devem

ser resolvidas através da instalação de ramal subterrâneo (sem ônus ao consumidor);

Todo o ônus da instalação de ramal subterrâneo exigido pelo consumidor, deve ser pago por este;

Ponto de entrega situado no poste particular ou armação secundária:

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Edificações de uso coletivo com demanda igual ou inferior a 95 KVA

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Edificações de uso coletivo com demanda entre 95 e 327 KVA Devem ser atendidas por ramal de ligação

subterrâneo, trifásico, de baixa tensão.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Edificações de uso coletivo com demanda entre 327 e 1500 KVA Devem ser atendida através de ramal

subterrâneo, trifásico, em alta tensão; Transformador(es) instalados em câmaras

construídas pelos consumidores; Ponto de entrega nos bornes do secundário do

transformador(es).

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Edificações de uso coletivo com demanda entre 327 e 1500 KVA

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Edificações de uso coletivo com demanda superior a 1500 KVA Necessário projeto especial da concessionária para

definição do tipo de atendimento aplicável.

Prumada elétrica Representação gráfica da instalação no plano vertical; Mostra a interligação de toda a instalação contendo:

Quadro de entrada de energia Alimentador geral de baixa tensão Quadro geral de baixa tensão Centros de medição Caixas de passagens Alimentadores dos quadros de distribuição parcial

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM EDIFICAÇÕES COLETIVAS

Prumada elétrica

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DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA E DA DEMANDA Cálculo simplificado de edificações coletivas

O dimensionamento dos componentes da entra de serviço e dos agrupamentos é de responsabilidade do engenheiro contratado;

O critério a ser escolhido não pode ser inferior ao estabelecido na norma ND-5.2.

O método largamente utilizado é mostrado a seguir:

Onde: D1 = (1,4*f*a) = demanda dos

apartamentos; D2 = demanda do condomínio, lojas e outros.

De acordo com critérios para edificações individuais; f = fator de multiplicação da demanda

(diversidade); a = demanda por apartamento em função

da área;

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1 2D D D

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OBSERVAÇÕES

Se a proteção da edificação tiver valor igual ou menor do que uma das proteções do consumidor, deverá adotar um valor de corrente imediatamente superior a este;

Utilização do critério da coordenação/seletividade;

O cálculo da demanda em função da área é utilizado somente à consumidores residenciais;

Unidades não residenciais e o condomínio é utilizado o processo tradicional.

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OBSERVAÇÕES

Se a edificação possuir apartamentos de tamanhos diferentes, o cálculo pode ser efetuado de 2 formas:1. Considerar isoladamente cada conjunto de

apartamentos (nº apto > 3/conjunto);2. Média ponderada das áreas envolvidas e aplicação

do fator de multiplicação correspondente do total de aptos.

Proteção das unidades consumidoras Carga até 13KW (tipo A): proteção monofásica; Carga entre 13,1KW e 20KW (tipo B): proteção

bifásica Carga superior a 20 KW até 75KW (tipo C): proteção

trifásica em função da demanda provável.20