1º linhaha estra estratÉgicatÉgica 2º linha2º linha … · m a n anciais o Ç Ã t a m i i l e...

1
A Região Metropolitana de Curitiba teve como primeiro documento de planejamento institucionalizado o Plano de Desenvolvimento Integrado da RMC, aprovado pelo Conselho Deliberativo da COMEC em 1978. Desde então, vários foram os planos regionais realizados sob paradigmas econômicos e institucionais que foram se alterando até que, em 2001, retomou-se o processo de planejamento regional, discutindo-se a elaboração de um novo plano de desenvolvimento integrado. É importante frisar que a nova abordagem para o PDI não coloca como marco estratégico a fixação de um caminho único para o crescimento da metrópole, o que, em última instância, condicionaria as políticas de investimentos públicos, principalmente no que tange à criação de novas infra-estruturas urbanas. Atenta à nova realidade institucional e econômica, principalmente no que se refere à capacidade de investimento do setor público, a abordagem adotada procurou fixar com a maior clareza os inúmeros aspectos que condicionam o crescimento metropolitano e a forma deste crescimento ocorrer, deixando para os atores políticos e técnicos a atribuição de decidir, dentro de um conjunto de possibilidades, o caminho a ser seguido e as mudanças a serem formuladas. No entanto, para que as escolhas sejam efetuadas e os conteúdos técnicos das políticas metropolitanas sejam produzidos, é preciso que seja dado um primeiro passo fundamental em direção à construção de um novo modelo de gestão metropolitana. Com este objetivo, este trabalho inclui a proposta de um novo arranjo institucional para a Região Metropolitana de Curitiba. 1º LINHA ESTRATÉGICA 1º LINHA ESTRATÉGICA 2º LINHA ESTRATÉGICA 2º LINHA ESTRATÉGICA 1 - delimitação mananciais 2 - instrumentos mananciais 3 - esgotamento sanitário 4 - relocação de famílias em áreas de uso controlado 5 - instrumentos para o manejo rural 6 - emissão de anuência prévia da comec 7 - empreendimentos urbanísticos 8 - área de interesse do carste 9 - instrumentos para as áreas definidas como de proteção 10 - várzeas do iguaçu 11 - desfragmentação florística 1 - vazios urbanos 2 - áreas de expansão 3 - indústrias 4 - sistema viário metropolitano S I A I C N A N A M O Ã Ç A T I M I L E D S I A I C N A N A M S O T N E M U R T S N I 1 3 2 E S G O I O R Á T A T I M N A E N S O T 1º LINHA ESTRATÉGICA 1º LINHA ESTRATÉGICA PROPOSTAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL PROPOSTAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL destinadas à proteção dos 1. Aprovação da nova proposta de delimitação das áreas mananciais de abastecimento. destinadas à proteção dos 2. Consolidação dos instumentos previstos pela Lei nº 12.248/98 mananciais de abastecimento. prioritariamente sobre as 3. Infra-estrutura de esgotamento sanitário, áreas urbanas com ocupação dos mananciais de abastecimento nas áreas destinadas à proteção público. E O L C A V U P E A D Ç O Ã D N O U E F M M A N E J O R U R A L 4 5 à ocupação, priorizando as 4. Promoção de relocação instaladas em áreas inadequadas localizadas nas áreas de uso controlado sobre manancial subterrâneo e superficial. consolidação de um manejo 5. Estudo e implementação de mecanismos que atuem na rural sustentado em áreas de de abastecimento público. uso controlado sobre mananciais A N U Ê N C I A P R É V I A E M P R E E N D I M E N T S O O S C I U T R B Í S A N 6 7 prévia da COMEC. 6. Regulamentação, no âmbito estadual da emissão da anuência horizontais e de empreendimentos 7. Regulamentação dos empreendimentos urbanísticos, na forma de condomínios industriais. C A R S T E Á R E A S A M B I S E N A D I T A G E L T M O E R P N T E 8 9 e ocupação do solo com as 8. Promoção da compatibilização das legislações municipais de uso diretrizes estaduais oriundas do plano de uso e ocupação do solo da área de interesse do Carste. definidas como ambientalmente 9. Consolidação dos instumentos previstos por lei para as áreas protegidas. P A R Q U E I G U A Ç U D E S F R A G M E N T A Ç A Ã C I O T S Í F R L O 10 11 10. Instituição de um instrumento legal de proteção das várzeas do Iguaçu. a conservação das áreas protegidas 11. Estudo e implantação de mecanismos de desfragmentação florística, integrando e o manejo florestal sustendado. V A Z I O S U R B A N O S Á R E A S D E O Ã E S A X N P 1 2 2º LINHA ESTRATÉGICA 2º LINHA ESTRATÉGICA 1. Implementação de instrumentos que o adensamento das áreas de consolidação 2. Planejamento para ocupação futura das áras de expansão. visem a ocupação de vazios urbanos e da ocupação. I N D Ú S T R I A S S I S T O E N M A A T I L V O I P Á R O I R O T M E 3 4 3. Incentivo à instalação das atividades dotadas de potencialidade logística e ligadas ao setor secundário nas áreas industrial, observando-se as restrições legais. 4. Consolidação da nova o sistema viário da Região proposta de diretrizes para Metropolitana de Curitiba. O NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA RMC - 2006 O NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA RMC - 2006

Upload: lenhi

Post on 23-Jan-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1º LINHAHA ESTRA ESTRATÉGICATÉGICA 2º LINHA2º LINHA … · M A N ANCIAIS O Ç Ã T A M I I L E D S I A I C N A N A S T R UMENTOS M I N 1 3 2 ESG I O O Á R TA I T M A N EN T

A Região Metropolitana de Curitiba teve como primeiro documento de planejamento institucionalizado o Plano de Desenvolvimento Integrado da RMC, aprovado pelo Conselho Deliberativo da COMEC em 1978.Desde então, vários foram os planos regionais realizados sob paradigmas econômicos e institucionais que foram se alterando até que, em 2001, retomou-se o processo de planejamento regional, discutindo-se a elaboração de um novo plano de desenvolvimento integrado. É importante frisar que a nova abordagem para o PDI não coloca como marco estratégico a fixação de um caminho único para o crescimento da metrópole, o que, em última instância, condicionaria as políticas de investimentos públicos, principalmente no que tange à criação de novas infra-estruturas urbanas.Atenta à nova realidade institucional e econômica, principalmente no que se refere à capacidade de investimento do setor público, a abordagem adotada procurou fixar com a maior clareza os inúmeros aspectos que condicionam o crescimento metropolitano e a forma deste crescimento ocorrer, deixando para os atores políticos e técnicos a atribuição de decidir, dentro de um conjunto de possibilidades, o caminho a ser seguido e as mudanças a serem formuladas.No entanto, para que as escolhas sejam efetuadas e os conteúdos técnicos das políticas metropolitanas sejam produzidos, é preciso que seja dado um primeiro passo fundamental em direção à construção de um novo modelo de gestão metropolitana. Com este objetivo, este trabalho inclui a proposta de um novo arranjo institucional para a Região Metropolitana de Curitiba.

1º LINHA ESTRATÉGICA1º LINHA ESTRATÉGICA 2º LINHA ESTRATÉGICA2º LINHA ESTRATÉGICA

1 - delimitação mananciais2 - instrumentos mananciais3 - esgotamento sanitário4 - relocação de famílias em áreas de uso controlado5 - instrumentos para o manejo rural6 - emissão de anuência prévia da comec7 - empreendimentos urbanísticos8 - área de interesse do carste9 - instrumentos para as áreas definidas como de proteção10 - várzeas do iguaçu11 - desfragmentação florística

1 - vazios urbanos2 - áreas de expansão3 - indústrias4 - sistema viário metropolitano

SIAICNANAM OÃÇATIMILED

SIAI

CNAN

AM SOTNEMURTSNI

1

3

2 ESG

OI

O

TA

TI

MNA

ENS OT

1º LINHA ESTRATÉGICA1º LINHA ESTRATÉGICA

PROPOSTAS DE ORDENAMENTO TERRITORIALPROPOSTAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

destinadas à proteção dos

1. Aprovação da nova propostade delimitação das áreas

mananciais de abastecimento.

destinadas à proteção dos

2. Consolidação dos instumentosprevistos pela Lei nº 12.248/98

mananciais de abastecimento.

prioritariamente sobre as

3. Infra-estrutura deesgotamento sanitário,

áreas urbanas com ocupação

dos mananciais de abastecimentonas áreas destinadas à proteção

público.

E

O

L

C

AV

U

P

E

A

D

Ç

O

Ã

DNO

UE FM

MANE

JO R

URAL

4

5

à ocupação, priorizando as

4. Promoção de relocaçãoinstaladas em áreas inadequadas

localizadas nas áreas de uso

controlado sobre manancialsubterrâneo e superficial.

consolidação de um manejo

5. Estudo e implementaçãode mecanismos que atuem na

rural sustentado em áreas de

de abastecimento público.uso controlado sobre mananciais

ANUÊNCIA PRÉVIA

EMPREENDIMENT

S

O

O

S

CI

U

T

RB

ÍS

AN6

7

prévia da COMEC.

6. Regulamentação, no âmbitoestadual da emissão da anuência

horizontais e de empreendimentos

7. Regulamentação dos empreendimentosurbanísticos, na forma de condomínios

industriais.

CARSTE

ÁREAS AMBI

S

EN

ADI

TA

GE

L

TM

OE

RPN

TE

8

9e ocupação do solo com as

8. Promoção da compatibilizaçãodas legislações municipais de uso

diretrizes estaduais oriundas do

plano de uso e ocupação do solo daárea de interesse do Carste.

definidas como ambientalmente

9. Consolidação dos instumentosprevistos por lei para as áreas

protegidas.

PARQUE IGUAÇU

DESFRAGMENTAÇ

CIO

T

SÍF

RLO

10

11

10. Instituição de um instrumentolegal de proteção das várzeas do Iguaçu.

a conservação das áreas protegidas

11. Estudo e implantação de mecanismos de desfragmentação florística, integrando

e o manejo florestal sustendado.

VAZIOS URBANOS

ÁREAS

DEO

Ã

ES

AX

NP

1 2

2º LINHA ESTRATÉGICA2º LINHA ESTRATÉGICA

1. Implementação de instrumentos que

o adensamento das áreas de consolidação

2. Planejamento para ocupação futuradas áras de expansão.

visem a ocupação de vazios urbanos e

da ocupação.

INDÚSTRIASSIST

O

E

N

M

A

A

TI

L

V

O

I

P

ÁR

O

IR

OT

ME

34

3. Incentivo à instalação das atividades

dotadas de potencialidade logística eligadas ao setor secundário nas áreas

industrial, observando-se as restriçõeslegais.

4. Consolidação da nova

o sistema viário da Regiãoproposta de diretrizes para

Metropolitana de Curitiba.

O NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA RMC - 2006O NOVO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA RMC - 2006