1.introdução à economia o que é economia
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Bolsista REUNI – Mestranda em Economia UFRN:
Débora Chaves Meireles
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
CANO, Wilson. Introdução à economia: uma abordagem
crítica. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
OUTUBRO/2012
Objetivo
• Discutir o que é economia, e apresentar os conceitos de microeconomia e
macroeconomia.
O que é economia?
Economia é a ciência
social que estuda a
produção, circulação,
distribuição e
consumo de bens e
serviços.
CIÊNCIA SOCIAL
ECONOMIA
ECONOMIA estuda as formas de comportamento humano
resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos
disponíveis para satisfazê-las.
Analisa os principais problemas econômicos:
o que produzir;
quando produzir;
em que quantidade produzir;
e para quem produzir.
Esta ciência é aplicada: para pessoas em decisões sociais, o campo industrial, educação, política, saúde e etc.
Fonte: http://economiax.blogspot.com.br/2011/09/problemas-economicos-fundamentais.html acesso em: 06.11.2012.
• Questão central do estudo da economia: como afectar recursos produtivos limitados (escassos) para satisfazer “todas” (ilimitadas?) as necessidades da população? Esse questionamento levou a sociedade a repensar os modelos do sistema económico.
Da escassez dos recursos ou factores de produção, associada às necessidades ilimitadas do homem, surgem os chamados problemas económicos fundamentais. Nível de referência Económico - O quê e quanto produzir. Dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais os produtos que serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas;
•Nível de referência Tecnológico - Como produzir. A sociedade terá de escolher ainda quais os recursos de produção que serão utilizados na produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços, pois estes escolherão entre os métodos mais eficientes, isto é, aquele que tiver o menor custo de produção possível;
•Nível de referência Social - Para quem produzir. A sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A repartição do rendimento dependerá não só da oferta e da procura nos mercados de factores produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos lucros do capital, mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.
Exemplos
Inflação;
Períodos de crise econômica ou de crescimento;
Desemprego em alguns sectores de atividade;
Sectores que crescem mais do que outros;
Diferenças salariais;
Déficts na Balança de Pagamentos;
Vulnerabilidade externa;
Valorização ou desvalorização da taxa de câmbio;
Dívida externa;
Desemprego em alguns sectores de atividade;
Diferenças de rendimento entre as várias regiões do país;
Repartição de rendimentos muito inequitativa entre os fatores produtivos;
Comportamento das taxas de juros;
Déficts orçamental;
Subida de impostos e taxas sobre os bens públicos.
Exemplos de problemas econômicos
• As principais divisões da ciência econômica são:
• A MICROECONOMIA é o ramo que estuda o comportamento dos agentes econômicos (unidades
individuais) em relação ao mercado consumidor e empresas. Por exemplo: o estudo das alterações do
comportamento de empresas e pessoas em casos de oscilações de preços.
• A MACROECONOMIA estuda o desempenho global, ou seja, a economia como um todo. Produção
de bens e serviços, taxas de inflação, taxas de desemprego, poupança, consumo, investimentos e
governo. Por exemplo, política pública para o desemprego, em que o Estado propõem a elaboração e
formulação de soluções.
MACROECONOMIA MICROECONOMIA
• (…) ortodoxia são as doutrinas primeiras, as ditas verdadeiras. Compreende todos os
pensadores clássicos e neoclássicos da escola econômica. Defendem, entre outras coisas, a
neutralidade da moeda e a tendência natural ao equilíbrio econômico em pleno emprego.
Existe uma força que ajusta o mercado de forma livre, sem a necessidade de pressões
externas. A Teoria do Equilíbrio Geral é um dos pilares da ideologia, segundo a qual o livre
funcionamento do mercado, com a flexibilidade de preços e de fatores de produção leva ao
ponto de eficiência máxima. (…)
• (…) heterodoxia são as doutrinas seguintes, aquelas que estão em desacordo com a
ortodoxia. Esse pensamento heterodoxo construiu-se desde os debates e críticas internas do
pensamento neoclássico – com Sraffa, por exemplo. Seguem-se pensadores como Joan
Robinson, Kalecki e seu auge com J.M.Keynes (…)”
ORTODOXIA VERSUS HETERODOXIA