1ª seÇÃo – fundamentaÇÃo marco andré. 1ª seÇÃo – fundamentaÇÃo 1.o que é uma boa...
TRANSCRIPT
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
1. O que é uma BOA VONTADE para Kant?2. O que não é uma BOA VONTADE?3. Porque Kant inicia a primeira seção pelo
conceito de BOA VONTADE?4. Qual a diferença entre coisas boas e a BOA
VONTADE?
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
• vontade
Capacidade de representar fins
Como faculdade do agirKpV, AA 05: 56-57
KpV, AA 05: 76
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
• Vontade animal Arbitrium brutum
• Vontade humanaArbitrium liberum
Arbitrium sensitivum
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
VONTADE HUMANA
Arbitrium liberum
Pela própria razão
Arbitrium sensitivum
Móbiles empíricos
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃOVONTADE ENTENDIDA EM SENTIDO GERAL
Natureza “eu querido”Felicidade ImpulsosIntuição Amor próprioVontade particular TeleologiaPaixões Princípio subjetivoInteresses particulares Proposição prática analíticaAfecção Fins subjetivosInclinação Princípios empíricosContingente Princípios naturaisa posteriori CondicionadaExperiência Hipotética
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃOBOA VONTADE
Razão Pura IncondicionadaQuerer em si CategóricaLei moral UniversalidadeLiberdade NecessidadeA priori Lei práticaPrincípio objetivo Proposição prática sintéticaFins objetivos Princípios práticosFormal Motivos universaisReino dos fins Fato da razão
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Princípio a
priori•formal
Princípio a
posteriori
•material
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Máxima subjetiva
Interesse particular
Princípio prático material
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃODONS DA MENTE•Entendimento•Engenho•Poder de julgarDONS DO TEMPERAMENTO•Coragem•Decisão•Persistência no propósito
DONS DA FORTUNA• Poder Riqueza Honra• Própria saúde Bem-estarContentamento de estado FELICIDADE
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Dons da Natureza
Inteligência
Faculdade de julgar
Talentos do espírito
CORAGEMDECISÃOPERSEVERÂNCIATEMPERAMENTO
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Dons da FortunaPoderRiquezaHonraSaúdeBem estarSatisfação
FELICIDADE
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
BOA VONTADE
Modera os apetites (desejos)
Converge a ação à universalidade
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Desejo
Condicionalmente BOA
Sentido particular
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
BOA VONTADE Incondicionalmente BOA
Sentido universal
Não visa nenhum fim
Boa em si mesma
Age segundo o querer em si mesmo
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Vontade boa FELICIDADE
UtilidadePaixõesInteressesCondicionamentosInclinaçãoAfecçãoAfetividadeNão é uma boa vontade, trata-se de
boa fé (intenção)
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO• O princípio incondicionado da Boa Vontade
CRÍTICA DA RAZÃO PURA – TERCEIRA ANTINOMIA
TESE: “A causalidade segundo as leis da natureza não é a única de onde podem ser derivados os fenômenos do mundo no seu conjunto. Há ainda uma causalidade pela liberdade que é necessário admitir para os explicar. (KANT, 2001, p. 406 – KrV, B 472).
ANTÍTESE: “Não há liberdade, mas tudo no mundo acontece unicamente em virtude das leis da natureza”. (KANT, 2001, p. 407 – KrV, B 473).
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO• O princípio incondicionado da Boa Vontade
CRÍTICA DA RAZÃO PURA – TERCEIRA ANTINOMIA
TESE: “A causalidade segundo as leis da natureza não é a única de onde podem ser derivados os fenômenos do mundo no seu conjunto. Há ainda uma causalidade pela liberdade que é necessário admitir para os explicar. (KANT, 2001, p. 406 – KrV, B 472).
Ponto de partida
Linha do tempo
açãoCoisas em si Liberdade
transcendental
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO• O princípio incondicionado da Boa Vontade
CRÍTICA DA RAZÃO PURA – TERCEIRA ANTINOMIA
ANTÍTESE: “Não há liberdade, mas tudo no mundo acontece unicamente em virtude das leis da natureza”. (KANT, 2001, p. 407 – KrV, B 473).
Ad infinitum
açõe
sLinha do tempo
prec
eden
teMundo dos fenômenos
determinismo
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Se toda causalidade implica em leis, a liberdade não pode ser isenta de leis e, portanto, ela deve ser pensada segundo regras. Por outro lado, as regras de uma liberdade incondicionada são distintas das regras que regem a natureza, embora ambas não sejam incompatíveis. (KANT, 2001, p. 478 – KrV, B 586).
CRÍTICA DA RAZÃO PURA – TERCEIRA ANTINOMIA
• O princípio incondicionado da Boa Vontade
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃOAUTONOMIA DA BOA VONTADE
Conceito: O termo autonomia é de origem grega –Au0tonomi/a, que significa: “direito de se reger por suas próprias leis” (BAILLY, 2000, p. 316). O termo autonomia expressa a faculdade de se governar por si mesmo. A autonomia é a liberdade ou independência moral e a propriedade pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta.
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃOAUTONOMIA DA BOA VONTADE
SENSÍVEL INTELIGÍVEL
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃOAUTONOMIA DA BOA VONTADE
DOIS ASPECTOS DA AUTONOMIA
O homem é um ser autônomo
O homem deve ser um ser autônomo
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
• Boa vontade
incondicional
autônoma
Boa em si mesma
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
• Uma ação pode ser praticada
Por dever Conforme ao dever
A RAZÃO É SUFICIENTE PARA A VONTADE AGIR MORALMENTE?
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
1ª Proposição: • conservar a própria vida é uma dever.• ser benfazejo, quando se pode, é um dever.• Assegurar a própria felicidade, é um dever.
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
2ª Proposição:• Uma ação cumprida por dever tira seu valor
moral não do fim que por ela deve ser alcançado, mas da máxima que a determina.
3º Proposição:• O dever é a necessidade de cumprir uma ação
pelo respeito à lei.
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
vontade
Poder ceder às inclinações
Pode se submeter à lei moral
AO CONTRÁRIO
A boa vontad
e
Se determina por dever
Não é determinada por interesse
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Agir por dever
Implica embuscar o bem universal
ou sejabuscar a lei universal (universalidade primeira
fórmula do imperativo categórico)
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
RESPEITO À LEI
Não se trata de perguntar sobre o bem ou o mal?
Trata-se de fazer
o
que a lei exige,
por
pur
o res
peit
o à ela. Se
m
observar
ou
prete
nder as c
onse
qüê
ncias.
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃOO dever supõe a boa vontade e a boa vontade repousa sobre a pureza
das intenções humanasINTERESSE DEVER
Determinação dos sentidos Determinação racional
Conselhos prudenciais Lei moral
Busca de um meio técnico Visa um fim moral
Imperativo hipotético: “se tu queres, então...”
Imperativo categórico: “tu deves”
Máxima particular subjetiva Lei moral objetiva
Indivíduo Humanidade
Falta, carência. Valor
Heteronomia Autonomia
Escravidão Liberdade
Grau mais elevado: a legalidade Grau mais elevado: a moralidade
Habilidade prática Retidão moral
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Felicidade
Bem-EstarARISTÓTELES
ConservaçãoHOBBES
Marco André
O QUE É A FELICIDADE?
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
A felicidade
Pode ser apreendida ou adquirida pelo treinamento?
Pode ser cultivada de alguma maneira?
Pode ser conferida pela divindade?
EN, 1099b10
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
A felicidade
Pode ser construída pela virtude?
Pode ser construída pelo estudo?
Pode ser construída pela prática?
EN, 1099b15
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
Os três tipos de felicidade concebida pelo senso comum
Felicidade da alma: é mais fácil de perder, porque trata de um recolhimento e após o recolhimento, após o momento de reflexão esta felicidade pode passar. Por exemplo: quando se está no momento de recolhimento o homem pode se sentir feliz, mas ao terminar o seu momento de recolhimento e se deparar com algum problema que lhe aborrece, a felicidade cessará.
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
Felicidade do corpo: se relaciona aos prazeres do físico. Para se obter a felicidade do corpo, o físico necessita de estímulos. Por exemplo: quando tenho fome e alimento uma deliciosa refeição, há uma felicidade em ter saciado a fome. Mas, uma vez que a fome foi saciada, eu preciso de um novo estímulo para ser feliz e, portanto, necessito alimentar-me novamente para ser feliz. Então, para ser feliz essa rotina deverá acontecer continuamente.
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
Felicidade pela honra: não depende de nós o poder da glória, você pode fazer de tudo e não conseguir obter a honra. Pois, quem nos atribui a honra são os outros. Trata-se de um tipo de reconhecimento.
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
Para Aristóteles felicidade é um fim último, ou seja, aquilo a que pretendemos atingir com nossas ações. Assim, toda atividade, arte ou conduta podem ser ações que praticamos no intuito de sermos felizes, logo, a felicidade é, para este filósofo “um bem supremo”. A felicidade é um fim por excelência, porque caracteriza a realização plena e perfeita do Homem e, portanto, exige deste um uso da razão no intuito de atingi-la.
Mas o que é a felicidade para Aristóteles?
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
Vulgo
Fel.AlmaFel.HonraFel.Corpo(EN II. 2-1104a)
Prazerese
Vícios
Usoda
Razão
Atividadeda
Razão
Virtude(EN II,1
103a-1103b)
EscolhasDeliberações
Por interesse Morais
Educação
Hábito
Prudência Justo Meio BEMSUPREMO
FELICIDADE
(EN I, I-1094a)
é efetivada pela Política(EN X, 1178a-1179b)
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO• Em oposição a autonomia
A heteronomia
Então, o que seria uma vontade heterônoma?
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
ImperativoHipotético
Duplo interesse
Clarificar o seu estatuto
Demonstrar o seu desenvolvimento
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Imperativohipotético
Campo do possível
Princípio problematicamente prático
Campo do real
Princípio assertoricamente prático
(KANT, 1964, p. 76 – GMS, AA 04: 415)
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
Imperativo categórico
princípio apoditicamente prático
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
HABILIDADE ESTÁSUBMETIDA
Às leis da razão
Às regras da sensibilidade
Visa um fim muito variável
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
PRUDÊNCIA
CONSERVAÇÃO (HOBBES)
COMO FIM (ARISTÓTELES)
VISA UM FIM REAL – FIM PENSADO COMO ALGO DADO (real) = MELHOR OPÇÃO PARA SER FELIZ
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO
CONCLUSÃO
ARISTÓTELES KANT
HABILIDADE PRUDÊNCIAVIRTUDE MORAIS
HABILIDADE PRUDÊNCIA
VIRTUDES MORAIS
Marco André
1ª SEÇÃO – FUNDAMENTAÇÃO