1ª edição da revista educação ambiental (setembro de 2010)

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Nesta primeira edição: Conheça um pouco mais a importância de preservar São Sebastião e Ilhabela, duas das principais cidades do litoral norte. Além disso, Agenda 21 no Litoral Norte, Visão Sistêmica, Lixo x Reciclagem: Desenvolvimento Sustentável e muito mais.

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ÍNDICE

02 Patrimônio Histórico e Cultural

São Sebastião e Ilhabela

08 Cidadania

09

Sustentabilidade

10 Desenvolvimento Sustentável x

Consumo Sustentável

11 Visão Sistêmica

Educação Ambiental

13 Agenda 21 Litoral Norte

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Lixo e Reciclagem

16 Coleta Seletiva

17

Comunidade – Segurança x Riscos – APELL

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Percebendo as Mudanças

20 Aconteceu! Você fica sabendo...

Esta revista é parte integrante do Projeto

“Educando para a Sustentabilidade”

Módulo 01

Periodicidade: bimestral Impressa em papel reciclado

FALE CONOSCO Participe desse processo!

Críticas e Sugestões são bem vindas.

Cláudia Genúncio [email protected]

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Editorial Caros leitores! Vivemos um momento de

perspectivas de grandes transformações e de crescimento de nossa região. Inúmeros são os projetos para o Litoral Paulista (Norte e Sul), como os relacionados ao petróleo, à indústria e aos portos.

Por outro lado, também vivemos vários problemas devido ao aquecimento global, consumo desenfreado, desigualdades sociais, esgotamento dos recursos naturais, catástrofes, dentre tantos outros, o que nos remete a um futuro duvidoso, para a nossa qualidade de vida e perpetuação das espécies.

Nesse contexto, a Educação Ambiental é fundamental para a conscientização, sensibilização, o entendimento de toda essa problemática, para as mudanças que precisam “acontecer”.

A revista “Educação Ambiental – Educando para a Sustentabilidade, é uma maneira diferente de Fazer Educação Ambiental porque parte do básico para o complexo, voltando no tempo, relembrando os conceitos mais básicos, para que todos possam compreender os vários problemas sociais, educacionais, econômicos e ambientais onde vivemos, e que sistemas e processos para resolvê-los, exercendo a cidadania verdadeira.

Em sua 1ª edição, busca despertar para vários temas e chamar a atenção de todos que o meio ambiente tem que ser cuidado, e ter seus conflitos administrados com uma visão sistêmica. Todas as variáveis precisam ser consideradas, para um Desenvolvimento Sustentável.

Procuramos aqui, identificar no tempo, o aspecto econômico que provocou essa mudança.

Nossa missão é contribuir fazendo educação ambiental, esclarecendo conceitos, analisando cenários e despertando a consciência crítica de cada um. Além disso, a participação de Todos nesse processo é fundamental.

Nessa 1ª edição, daremos um giro pela história de São Sebastião e Ilhabela e abordaremos a questão da Cidadania, Consumo, Riscos, Agenda 21 Litoral Norte e dicas para crescermos de forma sustentável.

Acompanhe as nossas próximas edições onde abordaremos outras questões de Meio Ambiente, Planos da Agenda 21 Local, Geração de Renda, Arte, Alimentação Saudável, Hortas caseiras e outros temas de interesse.

Será um canal onde terão oportunidade de conhecer a “SUA CASA”, a necessidade de preservá-la e a importância de sua participação na construção da Agenda 21 do Litoral Norte.

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Exerça a Cidadania. Cumpra seus DEVERES para que todos tenham DIREITOS. Quando não cuidamos, alguém cuida por Nós. Pode ser que a maneira não nos agrade ou não satisfaça as nossas necessidades.

Boa leitura!

Cláudia Genúncio [email protected]

“18/09/2010 foi o

Dia Mundial de Limpeza 2010. Mais uma ação em prol do Meio

Ambiente”

São Sebastião e Ilhabela

Uma parte do Paraíso!

Localização geográfica, em relação ao MUNDO. Continente: América do Sul País: Brasil Região: Sudeste Estado: São Paulo

Cidades: São Sebastião e Ilhabela Áreas: São Sebastião - 403 km2 Ilhabela – 348 km2

Fonte: IBGE

Patrimônio Histórico e Cultural

São Sebastião e Ilhabela. Do Passado ao Presente! População: 3.500 habitantes (Séc. XVIII)

Nas escarpas da Serra do Mar encontra-se São Sebastião e, do outro lado do canal, a Ilha de São Sebastião, hoje Ilhabela.

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Casa Esperança - São Sebastião

Antes da colonização portuguesa, a região de São Sebastião era ocupada por índios Tupinambás ao norte e Tupiniquins ao sul, sendo a serra de Boiçucanga - 30 km ao sul de São Sebastião - uma divisa natural das terras das tribos. O nome surgiu em homenagem ao santo do dia em que passou ao largo da Ilha de São Sebastião a expedição de Américo Vespúcio: 20 de janeiro de 1502.

Píer da Vila – Ilhabela

COLONIZAÇÃO

A ocupação portuguesa ocorre com o início da História do Brasil, após a divisão do território em Capitanias Hereditárias. Diogo de Unhate, Diogo Dias, João de Abreu, Gonçalo Pedroso e Francisco de Escobar Ortiz foram os sesmeiros que iniciaram a povoação, desenvolvendo o local com agricultura e pesca.

Com a doação das primeiras sesmarias, no decorrer do ano de 1609, surgiu o povoado de São Sebastião.

Vila de Ilhabela - centro

Os colonizadores estabeleceram os primeiros engenhos de açúcar, dedicando-se, sobretudo ao cultivo da cana e da mandioca.

São Sebastião elevada à categoria de Vila, em 16 de março de 1636, emancipou-se político-administrativamente da Vila do Porto de Santos. A Ilha de São Sebastião passou a ser

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parte integrante do território da Vila de São Sebastião.

O povoado da ilha de São Sebastião só seria elevado à Vila em 1806, com o nome Vila Bela da Princesa, desmembrando-se da Vila de São Sebastião. Somente em 1945, o município incorporou outras ilhas (Vitória, Búzios, Pescadores e Cabras) e passou a se chamar Ilhabela.

A grande prosperidade da Vila de São Sebastião acabou atraindo não só os navios mercantes, mas também navios piratas que entravam pelo canal à procura de riquezas existentes nas costas brasileiras.

Vista aérea do Porto Grande – São Sebastião/SP

Assim, a região sofreu a invasão do pirata inglês Thomas Cavendish, em 1591; de piratas franceses, em 1688, e de um corsário holandês que, em 1721, aterrorizou a população durante meses. Isso levou a Coroa Portuguesa, no início do século XlX, a construir um

sistema de defesa, devido ao receio de novas invasões.

Foram construídas fortificações para proteção da Vila de São Sebastião e da Ilha de São Sebastião: forte da Vila, Ponta do Araçá, Santa Cruz e Sepituba. Mais três fortes situados em Ilhabela: Forte da Vila, Ponta do Rabo Azedo e Praia da Feiticeira. Dessa forma, com o fogo cruzado dos canhões sobre o canal ficou dificultada a entrada de qualquer navio estranho.

Mesmo após a independência, aponta-se a presença de navios piratas na área e a Vila sofreu novo ataque de corsários. Mas todas essas tentativas fracassaram por causa da eficiência do fogo cruzado dos canhões instalados nos fortes.

Igreja Matriz de são Sebastião

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PROSPERIDADE E ESTAGNAÇÃO

Sob o impacto de um enorme desenvolvimento, São Sebastião transformou-se em centro econômico. As riquezas geradas pelas fazendas de café e cana de açúcar proporcionaram um núcleo arquitetônico colonial formado pelas casas construídas nesse período cuja pureza de estilo até hoje é preservada.

Na região, a pesca da baleia, organizada durante o século XVIII e início do séc. XIX, tornou-se significativa não só pela construção de "armações", ampliando a atividade econômica, como também pela utilização do óleo na iluminação e como componente nas construções de pedra.

Com muitos escravos entre negros e índios, São Sebastião e Ilhabela já possuíam vários engenhos movidos à água ou à tração animal.

Contudo, a partir de 1788, as duas cidades vivenciaram um período de estagnação econômica.

Com a decadência do ciclo da cana de açúcar, ambas entraram no ciclo do Café. Mas, logo houve problemas. Não tinham condições de competir com as enormes fazendas do Vale do Paraíba e do interior de São Paulo.

No momento em que tornou-se importante e vital a penetração rumo ao interior, ficaram expostas ao isolamento. A dificuldade de acesso e a carência de transporte, para Ilhabela principalmente, provocaram o deslocamento da produção e das relações comerciais para outras regiões.

Somente em 1932 foi efetivada a ligação do litoral norte com o planalto, via Vale do Paraíba. Entretanto, na segunda metade do século XIX, a construção da estrada de ferro entre Santos e São Paulo, provocou nova estagnação econômica para o litoral norte.

Vista aérea de São Sebastião – Séc. XX

Finalmente, São Sebastião voltaria a crescer somente na segunda metade do século XX, com a abertura do Porto e a instalação do Terminal Marítimo da Petrobras. O porto de carga, sob administração do Governo Estadual, tornou-se um dos mais importantes núcleos de

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desenvolvimento industrial do Vale do Paraíba.

Ilhabela, com a abolição da escravatura, voltou a ficar restrita à pesca artesanal, voltando a prosperar em 1959, com a inauguração do serviço de balsa, ligando-a ao continente.

Mesmo assim, os usos e costumes permaneceram no cotidiano do caiçara da região, que também é uma mistura de índio e branco.

A técnica de fabricação de canoas, o preparo da farinha, o cultivo da terra, a construção de moradias em pau-a-pique, o nome das praias e de outros acidentes geográficos são alguns aspectos do legado indígena.

Curiosidades: ▪ A 1ª balsa a operar a travessia Ilhabela - São Sebastião surgiu

em 1958. Transportava apenas 8 veículos. Antes disso, a

travessia só podia ser feita de canoa ou barco.

Com praias, cachoeiras, ilhas, mangues e vegetação exuberante de mata atlântica, ainda preservam cerca de 85% de seus territórios.

A criação do Parque Estadual de Ilhabela –em 1977 – com a missão de conservar e proteger bens culturais e ambientais do município de Ilhabela; e o

Parque Estadual da Serra do Mar, que abrange a área de São Sebastião e as demais cidades do Litoral Norte até parte do litoral sul, também criado para conservar e proteger a extensa faixa de mata atlântica, com ricas e variadas espécies de fauna e flora foi, sem dúvida, uma iniciativa importante para o ecossistema da região.

Nas décadas de 80 e 90, os turistas começaram a aparecer na Ilhabela, fortalecendo o turismo, sua quase única economia nos dias de hoje.

Século XXI! São Sebastião População: 58.038 (Censo IBGE-2000). 73.631 (estimativa IBGE – 2009)

Vista aérea da cidade de São Sebastião

Ilhabela População: 20.836 (Censo IBGE-2000). 26.011 (estimativa IBGE – 2009)

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Centro de Ilhabela Foto: Cláudia Genúncio

Hoje, a principal atividade econômica de Ilhabela é o

Turismo e as atividades de São Sebastião são

Portuárias, Turismo, Pesca e Comércio

Últimas Notícias:

Estimativa do IBGE aponta que população do Litoral Norte cresceu quase 10%

no último triênio.

O censo 2010 ainda não atingiu sequer metade dos moradores do Litoral Norte Paulista, porém, a estimativa anunciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para esse ano, revela que o crescimento populacional da região, no último triênio, pode alcançar a marca dos 9%. De acordo com a contagem

populacional realizada pelo IBGE em 2007, a região apresentou pouco mais de 255 mil habitantes na época. Três anos depois, a estimativa do instituto é que cerca de 277 mil pessoas estejam inseridas no próximo censo 2010, o que representaria um aumento populacional de 8,62% entre as pesquisas. Caraguatatuba certamente continuará como o município mais populoso da região, porém, ainda não deve ultrapassar a marca dos 100 mil habitantes (a estimativa está em 96 mil moradores para esse ano). Na sequência, Ubatuba, poderá ultrapassar a marca de 80 mil moradores. São Sebastião, que registrou 67 mil habitantes na contagem de população feita em 2007, deverá apresentar uma população com mais de 70 mil pessoas no censo 2010. Ilhabela permanece a cidade menos populosa da região e, provavelmente, não ultrapassará a marca de 27 mil habitantes na pesquisa desse ano. Para Refletir: Como percebemos, as duas cidades procuram preservar ainda o que restou de seu patrimônio histórico, em pleno Séc. XXI e atravessam período de grandes mudanças.

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O importante é estarmos preparados para essas mudanças, e que ao agredirmos o ambiente de alguma forma, mexemos no ecossistema alterando-o. Portanto, se desejamos um futuro saudável, temos que nos desenvolver de forma sustentável, mudando a maneira de ver e agir. Tudo que o Homem cria só SERVE para ele. Para os outros seres, essas “COISAS” criadas pelo Homem não tem a mínima ou qualquer importância. O problema maior é que estamos no limite. A verdade é que estamos destruindo o nosso LAR. Como podemos estar sendo inteligentes? Porque o homem pensa ser superior aos outros seres vivos? Pela tecnologia aplicada para o resultado obtido? Porque pensamos? Para o equilíbrio, todas as espécies tem a sua importância no meio. Meio Ambiente é TUDO. Portanto, está tudo interligado. É necessário realmente repensar nossas atitudes.

“Na próxima edição, falaremos dos ecossistemas de São

Sebastião e Ilhabela”

CIDADANIA

A verdadeira cidadania significa participação, envolvimento e contribuição. Ninguém pode

fazer nenhuma diferença positiva, em sua comunidade, se não estiver envolvido...

Nós podemos decidir se seremos bons cidadãos, e tentar fazer deste mundo um mundo melhor, mesmo através de pequenas coisas. Implica em direitos e deveres. Ser um bom cidadão significa mais do que saber como o governo funciona. Significa trabalhar para o melhoramento de sua comunidade, de seu país e do mundo. “Membros da comunidade se organizam para melhorar a vida de todos os outros” Todo cidadão deveria evitar ser um peso para os demais, e aprender a cuidar de si mesmo, de sua família e da sociedade em geral. Boa cidadania requer ainda que compreendamos os vários problemas sociais, educacionais, econômicos e ambientais do

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nosso país, e que sistemas e processos para resolvê-los que existem na comunidade.

“Bons cidadãos agem além de seus próprios

interesses, demonstram preocupação com as

necessidades dos outros, e reconhecem a sua obrigação para fazer melhorar sua casa, a vizinhança, o país e o

planeta”

Você sabe o que é Sustentabilidade?

Sustentabilidade é

promover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido.

É ter a capacidade de

"suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras, de suprir as suas necessidades". (base do Art.225 da Constituição Federal de 1988)

E o papel das empresas ou corporações?

Uma empresa com responsabilidade social e comprometida com o desenvolvimento sustentável, precisa agir, considerando os seguintes aspectos:

1- Ambiental – uso racional dos recursos naturais e maximização dos impactos ambientais positivos no ciclo de vida dos produtos, desde a extração da matéria-prima até a sua disposição final. As empresas têm de preocupar-se também com os impactos ambientais positivos e negativos de sua atividade produtiva;

2- Econômico - trata da sustentabilidade dos negócios das empresas, que devem buscar o lucro e a remuneração do capital;

3- Social - considera as políticas de responsabilidade social. A sustentabilidade empresarial se baseia nesses aspectos básicos.

É importante esclarecer que existem muitas atividades que, por si só, são potencialmente nocivas ao Meio Ambiente. Porém, é preciso estar consciente de que, a matéria prima de muitos desses recursos naturais não é infinita. Diante das necessidades humanas atuais, não deixarão simplesmente, de existir do dia para a noite. Porém, faz-se

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necessário o desenvolvimento de energias alternativas. Assim, essas empresas se utilizarão de recursos menos nocivos, e causarão menos danos à natureza. Em contrapartida, implantar ações que façam a diferença para as comunidades, onde atua, com base na Agenda 21, investindo em programas sociais e na educação, que é a base para a formação da consciência crítica e do conhecimento, é um dever.

Consumo Sustentável?

Vivemos o que podemos chamar de “Era do Consumo”, na qual a importância atribuída à satisfação imediata das próprias necessidades e ao poder de compra atinge proporções acima do razoável, apoiada, dentre outras coisas, no conceito de desenvolvimento econômico.

Assim, o desenvolvimento econômico muitas vezes é caracterizado pelo desejo de se obter formas de substituir aquilo que é oferecido pela natureza, por meio da utilização de recursos tecnológicos, tendo por escopo a obtenção de lucro. O problema é que muitas vezes se confunde com ter mais ou menos qualidade de vida, pois se uma

sociedade considera o dinheiro seu principal valor, em razão do seu alto poder de troca, tende a viver a ilusão de que quem possui mais dinheiro pode ter mais conforto. Entretanto, o suposto conforto que o dinheiro compra não necessariamente corresponde à qualidade de vida.

Isto prova que os seres humanos correspondem atualmente a uma espécie majoritariamente urbana, de forma que o alcance da sustentabilidade e do equilíbrio entre o volume de recursos naturais e a demanda humana deverá ser atingido no âmbito das cidades.

Conclui-se que, no ritmo frenético do ambiente urbano, não há tempo ou possibilidade de reflexão e percepção, já que tudo é facilitado, leia-se água disponível nas torneiras, alimentos disponíveis nos mercados (ainda que não para todos), dentre outros elementos que proporcionam uma falsa sensação de independência, notoriamente enfatizada pela mídia.

Tal situação nos remete, portanto, à necessidade de compatibilizar o desenvolvimento sócio-econômico com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico, tal como previsto pela Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei nº.

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6.938/81. A consideração dos valores referidos de forma conjunta é, portanto, o caminho para se atingir o chamado desenvolvimento sustentável.

O que é Desenvolvimento

Sustentável? É a exploração equilibrada

dos recursos naturais, limitando-se à satisfação das necessidades e do bem-estar da presente geração, bem como sua conservação para as futuras gerações.

O conceito de consumo sustentável, portanto, diz respeito à percepção dos indivíduos, na posição de consumidores, relativamente à análise do impacto e das conseqüências do consumo sobre o meio ambiente, o respeito à qualidade de vida individual e coletiva, e o desenvolvimento justo da sociedade.

“Seja um consumidor consciente”

Aquele indivíduo, empresa, entidade social ou governo, que, por seus valores e atitudes, busca contribuir para um mundo melhor, por meio de escolhas conscientes no momento de consumir produtos, serviços e recursos naturais, valorizando empresas que procuram ser

socialmente responsáveis, preocupando-se com o impacto da produção e do consumo sobre o meio ambiente.

Educação Ambiental Visão Sistêmica

Compreendendo o sistema e os

problemas ambientais

A Revolução industrial foi a grande “virada” para a produção de qualquer bem para a humanidade, e com isto abriu-se as portas para a escassez dos Recursos Naturais do Planeta Terra! Para ilustrar bem essa situação, vamos analisar o documentário “A Histórias das Coisas” que aborda a questão do Consumo e como no meio ambiente tudo está interligado. Você já parou para pensar de onde vêm as coisas e para onde vão? As coisas se deslocam ao longo de um sistema: EXTRAÇÃO PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMO TRATAMENTO DE LIXO. Parece que está tudo bem, mas não está. Na verdade é um sistema em crise. É um sistema linear e nós vivemos num

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planeta finito, e não se pode gerir um sistema linear num planeta finito, indefinidamente. Em todas as suas etapas, este sistema interage com o mundo real. A vida real interage com sociedades, culturas, economias, o ambiente e, durante as etapas, a vida vai se chocando contra os seus limites. As pessoas vivem e trabalham em todas as etapas deste sistema. Cada um ocupa sua posição. O governo, as corporações e todas as outras pessoas. Da extração ao descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte das etapas (extração, produção e descarte) acontecem longe de nossos olhos. Agora, vamos conhecer duas outras coisas muito importantes: obsolescência planejada e obsolescência perceptiva, presente nesse sistema, e que o alimentam. Aqui, estão eles: Obsolescência planejada - é uma outra forma de dizer “criado para ir para o lixo”. Significa fazer as coisas de modo que sejam inúteis tão rápido quanto possível para as jogarmos fora e voltarmos a comprar. Ex: sacolas ou copos de plástico, esfregões, DVDs, máquinas fotográficas, churrasqueiras, quase tudo! Até computadores!

E a obsolescência perceptiva - Convence as pessoas a jogar fora coisas que ainda são perfeitamente úteis. Como fazem isso? Mudam a aparência das coisas. A publicidade e a mídia em geral têm um papel importante nisto.

Esse documentário revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo. Pretende-se com ele mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.

Para refletir: Hoje, temos mais coisas, porém menos tempo para o que realmente nos faz felizes: amigos, famílias, tempo livre.

“Estamos trabalhando mais do que nunca...”

E sabem quais são as duas atividades que mais fazemos no pouco tempo livre que temos?

“Ver televisão e fazer compras!” Assim, estamos nesta situação ridícula, vamos trabalhar talvez em dois empregos, e quando chegamos em casa exaustos e sentamos no sofá novo para ver televisão, e os anúncios dizem que não prestamos, então vamos às compras para nos sentirmos melhor, depois trabalhamos mais

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para pagar o que compramos, e chegamos em casa mais cansados, vemos mais televisão, que nos diz para fazermos compras outra vez, e estamos neste ciclo de “trabalhar – ver – comprar”, e podíamos simplesmente PARAR.

Fonte: documentário “A História das Coisas” – Ana Leonard

“Dentre milhares de espécies que

habitam o Planeta Terra, a espécie humana cresce em

número alarmante, diante da extinção de outras, o que exige

maior número de moradias, aumento da produção de alimentos e tantos outros

recursos”

Por dentro da Agenda 21 do Litoral Norte

“Pensar Globalmente, Agir

Localmente”

Área total: 1974 km2 População: 223.914 habitantes

Fonte: Censo de 2000/IBGE.

A segunda metade do século XIX significou, para as cidades do litoral norte de São Paulo, um período de estagnação econômica. Tal fato se deveu à

instalação das vias férreas que ligavam São Paulo a Santos, ao interior do estado e ao Rio de Janeiro, desviando o transporte de mercadorias para longe das cidades desta região. O deslocamento de eixo econômico da Província de São Paulo do litoral para o interior, ocasionou o decrescimento populacional do primeiro. As populações que, tradicionalmente sempre estiveram ligadas às atividades de exploração agrícola no litoral, se viram sem condições de dar continuidade às tais atividades. Assim, donos de fazendas e engenhos deixaram o litoral e rumaram para o interior; famílias inteiras, especialmente aquelas bem posicionadas socialmente, foram se estabelecer na capital. Este decrescimento populacional se acentuou após o fim oficial da escravidão. A exploração econômica da região adaptou-se à situação; as populações voltaram para as atividades mais diversificadas e que garantissem sua sobrevivência imediata, como a pesca artesanal aliada a pequena lavoura de mantimentos, com destaque para a produção da banana. A par dos núcleos caiçaras voltados para a pesca e agricultura de subsistência, no centro de São Sebastião

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encontramos também um segmento da população mobilizado em torno de atividades tipicamente urbanas: profissionais ligados a prestação de serviços, como agenciadores das Companhias de Navegação, pedreiros, marceneiros, serviços públicos, comerciantes, professores, etc. A Agenda 21 do Litoral Norte é um documento importante, sendo uma forma de integrar Sociedade Civil e o Poder Público, e assumirem suas responsabilidades perante os problemas da Coletividade, de forma abrangente para o Desenvolvimento Sustentável. Ressalta a importância da parceria entre o governo e a comunidade local na tomada de decisões. Nela estão as prioridades e como pretendemos crescer, sem afetar as gerações futuras, com qualidade de Vida e respeito ao meio ambiente.

“Cada dia a Natureza produz o suficiente para a nossa carência. Se cada um tomasse o que fosse necessário, não haveria Pobreza no mundo e ninguém morreria de Fome” - Mahatma Gandhi

Os eixos básicos definidos na Agenda 21 do Litoral Norte são: 1 – Gestão de Recursos Naturais e Culturais; 2 – Cidades Sustentáveis

3 – Redução das Desigualdades Sociais. Geração de Emprego e Renda e Diminuição da Disparidade Social = Aumento do IDH 4 – Infra-Estrutura e Integração Institucional e Regional; 5 – Ciência, Tecnologia e Comunicação. Desenvolvimento continuado A Agenda está sendo desenvolvida em conjunto pelos 04 municípios: Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela. O motivo da construção conjunta é porque possuem características e problemas semelhantes.

Fonte: Site da Agenda 21 Litoral Norte

Veja na próxima edição, como

estão as ações. Não perca!

Fique ligado nas datas dos

Fóruns Regionais da Agenda 21 em sua cidade e

participe! Acesse o site http://www.agenda21litoralnortesp.org/

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Lixo – Reciclagem - Coleta Seletiva

Após a leitura sobre o documentário “A História das Coisas” pode-se concluir que, na cadeia produtiva, tudo termina em “lixo”. Portanto, um sério problema que a humanidade tem que lidar. Apesar de sabermos que o problema está no Consumo, reciclar é uma forma de amenizar um pouco os problemas. Ao transformarmos, estamos deixando de descartar “algo” no lixo e também deixando de comprar mais um produto. Não estaremos contribuindo para as setas, desde a extração ao tratamento de lixo. O que significa que, mesmo parecendo pouco, não é pouco. Será sempre a menos.

Reciclagem é a arte de transformar

É importante saber que

nem tudo que existe na natureza pode ser reciclado.

Confira abaixo, alguns materiais (mais comuns) que NÃO podem ser reciclados.

Na próxima edição, estaremos ampliando a lista, com outros materiais.

Dicas de como separar o seu lixo

1 – Verifique se não há nada que Você mesmo possa reciclar ou reaproveitar; 2 – Separe o seu lixo (vide tabela abaixo) para que a empresa, responsável pela limpeza urbana de sua cidade, recolha e possa dar o destino correto a todo material; 3 – Em sua casa, você pode preparar seus recipientes, identificando-os;

Lenços e guardanapos de papel, cerâmicas, espelhos, papel sujo, pilhas, baterias, seringas, papel higiênico, absorventes, embalagens de agrotóxicos, fraldas, porcelanas, dentre outros

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Coleta Seletiva

Ações que fazem a

diferença

Cada brasileiro gera, em média, 1 quilo de lixo por dia. Conheça algumas iniciativas para minimizar esse problema.

Criando com Arte Veja o que você pode fazer com restos de materiais que iriam para o lixo, que além de ser uma terapia para você, pode ainda lhe gerar lucro, decorar sua casa ou presentear os amigos, por exemplo.

Porta-Retratos

Criação: Cláudia Genúncio

Materiais: Papelão (sobras) Cola quente ou branca (cascorez) Tecidos (sobras) Manta acrílica de baixa espessura Modo de Fazer: Corte duas placas de papelão do mesmo tamanho, para frente e verso, na forma desejada; encape a parte do verso com o tecido. Para a parte vazada da frente, coloque manta acrílica, antes da colagem do tecido. Uma as duas partes pela beirada, deixando uma abertura para colocar a foto. Introduza um pedaço de acetato na medida do visor, para a proteção da foto. Dicas: Use a cola quente para unir as 02 partes e a cola branca, para a colagem do tecido no papelão.

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Caixa decorada

Criação: Cláudia Genúncio

Para a caixa Você vai

precisar de: 01 caixa (de sapato ou outra) Cola branca (cascorez – rótulo azul) Sobra de tecido. Modo de Fazer: Encape a caixa com o tecido, não esquecendo que, caso queira acolchoar a tampa, cubra – antes do tecido – com manta acrílica. Você ainda pode enfeitá-la com fuxicos e outros adereços. Use a Criatividade! Divulgue aos amigos e ainda poderá gerar renda, além de ser uma terapia que só faz bem à Saúde e ao Meio Ambiente. “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim!”

Francisco Cândido Xavier

INFORMAÇÃO

COMUNIDADE ___________________________________

SEGURANÇA X RISCOS

VOCÊ SABIA? Embora a maioria dos acidentes não seja reportada, alguns são conhecidos do grande público, devido à sua proporção e repercussão. São Sebastião, assim como a vizinha Caraguatatuba, no litoral norte, já viveu situações adversas.

Caraguatatuba – 1967

Em 1967, Caraguatatuba ficou soterrada. Centenas de seres humanos e animais foram soterrados, afogados e esmagados pelos troncos e pedras. A energia elétrica foi

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cortada, cessando as comunicações, a cidade se encontrava isolada do mundo, sufocada pela lama e água. O número de mortos, não poderia jamais ser computado, pois uma grande quantidade desapareceu soterrada pela lama ou arrastada pelas águas. Segundo informações noticiadas pelos jornais da época, a causa foi o aumento da precipitação pluviométrica (grande quantidade de água), que no Brasil é da ordem de 1000 a 1200 mm por ano. Em Caraguatatuba caíram em dois dias 580 mm, o que fez com que os morros da Serra do Mar, ficassem encharcados, ocorrendo os deslizamentos. Em 1984, São Sebastião também viveu seu momento de pânico, quando houve um vazamento de óleo que resultou em labaredas de fogo pelo curso do Córrego do Outeiro, no centro da cidade. Naquela época, o despreparo de todos era uma realidade e a sociedade não sabia como agir em situações extremas.

São Sebastião – 1984

De 2000 para cá, a situação mudou um pouco, porém são necessárias ainda muitas ações, para um plano eficaz, que atenda às premissas do programa APELL*. Quanto à comunidade, a intensificação de treinamentos é peça chave para lidar com situações adversas. Embora os acidentes tenham tido razões e conseqüências diferentes, é importante ressaltar que, independente disso, a Comunidade e órgãos como Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e outros órgãos do governo, assim como empresas com atividades de risco, estejam preparadas para lidar com

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situações de emergência, como as relatadas aqui. Além do mais, possuir um diagnóstico sócio, econômico e ambiental da comunidade do entorno, é primordial para contabilização das perdas e possíveis indenizações. __________________________

o que é o APELL*? _________________________ O APELL é um processo de ação cooperativa local, que visa intensificar a conscientização e preparação da comunidade para situações de emergência. Em 1988, a ABIQUIM foi incumbida de trazer o APELL para o Brasil. Os Resultados esperados com o APELL são: - Maior conscientização da comunidade local quanto aos possíveis riscos e impactos aos quais ela está exposta e melhor preparação para agir de forma adequada no caso de um acidente, e - melhor preparação dos serviços de atendimento a emergências, que passa a dispor de sistemas de informação e coordenação adequados a potenciais desastres.

Fonte: UNEP

A participação da Comunidade nas reuniões e exercícios do

APELL é fundamental, para o sucesso do programa bem como a cobrança por um PLANO que atenda as nossas necessidades. Exercendo a Cidadania!

Responda: Você conhece o APELL de São Sebastião? Sabe como proceder em caso de emergência? Já recebeu algum tipo de treinamento? Envie-nos um e-mail, respondendo as perguntas acima, até o dia 15 de outubro de 2010 e concorra a um brinde especial, feito à partir da reciclagem de materiais.

PARTICIPE!

Percebendo as

Mudanças!

Mudanças GERAM novos Riscos. O que isso tem a ver com Você e as cidades de São Sebastião e Ilhabela?

Como falamos no Editorial dessa edição, já estamos atravessando um período de transformações.

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O trânsito mudou, a violência se intensificou, porém ainda muito pequena, ao comparar as nossas cidades com os grandes centros, como Rio de Janeiro, São Paulo e tantos outros do país, mas nos preocupa, afinal tínhamos notícias esporádicas de violência. Por outro lado, abrem-se oportunidades de emprego com o aumento dos negócios e muitas empresas acabam se instalando aqui, crescimento da construção civil, e tantos outros, que geram receita para os municípios. Mas, também muitos pontos negativos que fazem parte do desenvolvimento. A implantação de vários empreendimentos simultâneos e as perspectivas futuras traz para o litoral norte, muitas pessoas em busca de oportunidades. Mesmo as que vem trabalhar na obra, quando do término, acabam-se por se instalarem aqui, desempregadas, e então os problemas vão surgindo. O aumento da população requer mais escolas, mais serviços de saúde, mais moradias e uma série de necessidades. As transformações que a vizinha Caraguatatuba está passando com a construção da base de gás, fez com que as cidades de São Sebastião e Ilhabela também sofressem as conseqüências desse desenvolvimento.

O que precisamos entender é que o desenvolvimento traz consigo várias coisas boas e ruins. Encontrar o equilíbrio e estarmos preparados para essas mudanças, e como pretendemos crescer SUSTENTAVELMENTE, é que é a chave de tudo. Como aliar tudo isso? Desenvolvimento x Meio Ambiente? Portanto, perceber as mudanças é o primeiro passo; o segundo passo é fazer a sua parte e, o terceiro passo é cobrar dos governantes ações para a melhoria da qualidade de vida da população, a preservação de sua cultura e patrimônio histórico e o meio ambiente. Mas, isso só será possível se houver consciência plena da realidade. O Planeta PEDE SOCORRO. Acreditem!!!! É preservar o que precisa ser preservado, com medidas de intervenção, quando necessárias e, a população, por outro lado, não deve se intimidar diante de ações que são prejudiciais para si. Isso é o que chamamos de exercer a cidadania.

Riscos: Conhecê-los é

fundamental para Preveni-los

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Dicas de Segurança para evitar

acidentes em casa:

Mantenha remédios e produtos de limpeza longe do alcance das crianças; Instale o botijão de gás em área ventilada; inspecione-o periodicamente para saber se não há vazamentos;

Rápidas

Assista aos documentários que irão aumentar os seus conhecimentos sobre os temas abordados nessa edição.

1 – Quem Somos Nós – Seres Humanos - 2 – A Corporação 3 - A História das Coisas. Acesse http://www.sununga.com.br/HDC/index.php?topico=display E não esqueça: Só Depende de Nós!

Aconteceu! Você fica sabendo...

Teatro Municipal de

São Sebastião * No dia 16 de agosto de 2010 foi lançado o 1º Atlas Ambiental

de São Sebastião. O atlas traz temas como clima, meio ambiente, cultura, economia e desenvolvimento, dentre outros, de São Sebastião.

Essa foi uma iniciativa da Prefeitura de São Sebastião, por meio das Secretarias de Meio Ambiente e Educação.

Esse atlas será utilizado na rede de ensino do município.

“Quando a última árvore tiver caído; quando o último rio tiver secado; quando o último peixe for pescado; a Humanidade vai entender que dinheiro não se come”

Greenpeace.

Faça a sua parte! Não deixe que as falas do Greenpeace se tornem uma Verdade. Confira na próxima edição:

Conheça o PINO – Planejamento Ambiental Estratégico da Baixada Santista e do Litoral

Norte.

“Como transformar as sobras do óleo de cozinha em sabão, e ainda gerar

renda”

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Ações Sustentáveis: Horta

Caseira x Horta Comunitária

Ecossistemas de Ilhabela e São Sebastião

Parque Estadual da Serra do

Mar – PESM

Energias alternativas

Conheça um pouco mais de Ubatuba e Caraguatatuba

Cadeia Alimentar

E muito mais!