1ª conferência das cidades 2013, em guajará-amazonas

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Prof. José Augusto Rocha, Secretario Municipal de Meio Ambiente em Guajará & Adm. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento, UNOPAR. SIG no Planejamento Participativo de Guajará-Amazonas JUSTIFICATIVA Em cada órgão municipal o sistema de gestão deve estar integrado as necessidades e adequado ao planejamento anual, como forma de desenvolver com qualidade de vida os processos no uso e ocupação do solo. Ferramentas como Plano Diretor, Código de Postura, LDO, LOAS devem ser cumpridas com base em indicativos de políticas publicas vigentes no país. Nem sempre os resultados são adequados por falta de recursos financeiros, mas também por desconhecimento dos impactos que uma ação interrompida pode causar. O uso do SIG pode aprimorar esta visão estratégica (ver o exemplo da orla), e até mesmo criara cenários para um futuro gestor. Com o cruzamento das ações do Zoneamento Ecológico Econômico, dados estatísticos, Visão de Futuro a longo prazo (30 anos), Agenda 21 Local. E um Conselho participativo em suas ações é possível mudar a realidade de um desafio momentâneo. OBJETIVO GERAL Apresentar 3 materiais didáticos de uso lúdico, na identificação de espécies nativas arbóreas, não nobre de ocorrência em Guajará-AM. INTRODUÇÃO Na Amazônia o uso de Sistema de Informação Geográfica nas prefeituras é um tanto diminuto apesar das necessidades de planejamento e gestão integrada ser um requisito básico afim de melhorar e entender as reais necessidades do território. Em um exercício buscamos aplicar ao município uma estrutura simples aplicando o ESTATUTUO DAS CIDADES em requerimento aos temas para a 5ª Conferência Das Cidades, na etapa municipal. METODOLOGIA SEMAT apresentou a primeira versão da compilação de dados com base no calendário de gestão financeira (ao lago), onde cada órgão tem suas metas trimestrais definidas, sendo assim haver uma transparência no funcionamento da gestão de recursos disponíveis. Com base nos fundamentos do Estatuto da Cidade, temas como Segurança, Mobilidade, Inclusão de áreas de risco na matriz de investimentos não estavam claras no cenário anual de gestão. A etapa seguinte foi envolver atores locais para ajudar na redefinição de metas e ordenamento. Nesta fase a população teve papel vital na gestão, pois permitiu a visão real das necessidade, principalmente nas comunidades rurais mais isoladas do Rio Campinas, Boa Fé e ramais próximo a BR 307 como também o baixo rio Juruá. Como situação de risco imediato a prioridade ficou com a construção da Orla do Juruá em projeção para 2014. RESULTADOS Em 2012 a Prefeitura regulamentou os bairros, para adequação dos setores junto ao IBGE, desta forma foi possível indicar novos logradouros urbanos, como a entrada da cidade com o Parque Agropecuário, Colégio de Ensino Médio, Creche e espaços para equipamentos de lazer. A visão integrada dos espaços é a forma mais clara da aplicação do SIG, mesmo que para isso as ações sejam simples, como neste caso de Guajará. A manutenção do sistema é fundamental para seu funcionamento. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA AMAZONAS, Governo do Estado, Programa de Zona Franca Verde. SDS, Manaus-AM, 2005. BRASIL, Ministério das Cidades; Estatuto das Cidades, Brasília-DF, 2012. GUAJARÁ, Lei Municipal n.º 0123/2010 – Gabinete do Pode Executivo/Assessoria de Planejamento, Guajará-AM, 2012 21p. IDAM, Plano Operativo Anual – Unidade Guajará, Manaus – Ama, 2010. 63p SEBRAE AMAZONAS, POLO INDUSTRIAL DE MANAUS, Secretaria de Estado Industria e Comércio do Amazonas, Manaus-AM, 2010. Folder do Polo Industrial. Ministério Das Cidades Longitude -72° 35´ 02,40” Latitude -7° 32´ 45,60” Onde Estamos localizados CONCLUSÕES Em um período de 11 meses foi possível a estruturação de uma visão integrada e mais clara do potencial municipal na região. Agora o próximo passo seria a formulação de pautas para o Conselho da Cidade definir como a cidade pode estar em um período de 30 anos, com metas anuais e o PIB acompanhando as necessidades pré definidas. Essa situação é possível desde que os atores locais participem ativamente junto aos órgãos públicos de Guajará. A rotina do território baseia-se em dois momentos o INVERNO, com cheias dos rios e VERÃO com longos períodos de estiagem, onde as comunidades dos ramais são atendidas regularmente. A construção da Orla é uma necessidade e uma oportunidade para mudar o urbanismo da cidade, com áreas de infra-estrutura e de lazer integradas. Atracadouro com espaços para alimentação e alfandega. Ao longo da Orla, os espaços de degustação e artesanato podem se tornar atrativos e gerar postos de trabalho. Primeiro passo, foi reunir informações sobre o município, já publicadas oficialmente Segundo passo, foi escolher o SIG de trabalho – no caso Spring do INPA que é livre e compatível com as plataformas públicas no país Terceiro passo, capacitar servidores na leitura e integração de dados. A base de analise em áreas como saúde, educação e meio ambiente... Quarto passo, manter o sistema alimentado e rodar em ambiente com versatilidade e transparência na gestão de recursos existente. Exemplo de encostas para a Orla do rio Juruá, integrando praia, e vias públicas da SEAM até a Estrada da Floresta.

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Page 1: 1ª Conferência das Cidades 2013, em Guajará-amazonas

Prof. José Augusto Rocha, Secretario Municipal de Meio Ambiente em Guajará &

Adm. Maria Francisca Rodrigues do Nascimento, UNOPAR.

SIG no Planejamento Participativo de Guajará-Amazonas

JUSTIFICATIVAEm cada órgão municipal o sistema de gestão deve estar integrado as necessidades e adequado ao planejamento anual, como forma de desenvolver com qualidade de vida os processos no uso e ocupação do solo. Ferramentas como Plano Diretor, Código de Postura, LDO, LOAS devem ser cumpridas com base em indicativos de políticas publicas vigentes no país. Nem sempre os resultados são adequados por falta de recursos financeiros, mas também por desconhecimento dos impactos que uma ação interrompida pode causar.O uso do SIG pode aprimorar esta visão estratégica (ver o exemplo da orla), e até mesmo criara cenários para um futuro gestor. Com o cruzamento das ações do Zoneamento Ecológico Econômico, dados estatísticos, Visão de Futuro a longo prazo (30 anos), Agenda 21 Local. E um Conselho participativo em suas ações é possível mudar a realidade de um desafio momentâneo.

OBJETIVO GERALApresentar 3 materiais didáticos de uso lúdico, na identificação de espécies nativas arbóreas, não nobre de ocorrência em Guajará-AM.

INTRODUÇÃONa Amazônia o uso de Sistema de Informação Geográfica nas prefeituras é um tanto diminuto apesar das necessidades de planejamento e gestão integrada ser um requisito básico afim de melhorar e entender as reais necessidades do território. Em um exercício buscamos aplicar ao município uma estrutura simples aplicando o ESTATUTUO DAS CIDADES em requerimento aos temas para a 5ª Conferência Das Cidades, na etapa municipal.

METODOLOGIASEMAT apresentou a primeira versão da compilação de dados com base no calendário de gestão financeira (ao lago), onde cada órgão tem suas metas trimestrais definidas, sendo assim haver uma transparência no funcionamento da gestão de recursos disponíveis. Com base nos fundamentos do Estatuto da Cidade, temas como Segurança, Mobilidade, Inclusão de áreas de risco na matriz de investimentos não estavam claras no cenário anual de gestão. A etapa seguinte foi envolver atores locais para ajudar na redefinição de metas e ordenamento. Nesta fase a população teve papel vital na gestão, pois permitiu a visão real das necessidade, principalmente nas comunidades rurais mais isoladas do Rio Campinas, Boa Fé e ramais próximo a BR 307 como também o baixo rio Juruá. Como situação de risco imediato a prioridade ficou com a construção da Orla do Juruá em projeção para 2014.

RESULTADOS Em 2012 a Prefeitura regulamentou os bairros, para adequação dos setores junto ao IBGE, desta forma foi possível indicar novos logradouros urbanos, como a entrada da cidade com o Parque Agropecuário, Colégio de Ensino Médio, Creche e espaços para equipamentos de lazer. A visão integrada dos espaços é a forma mais clara da aplicação do SIG, mesmo que para isso as ações sejam simples, como neste caso de Guajará. A manutenção do sistema é fundamental para seu funcionamento.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAAMAZONAS, Governo do Estado, Programa de Zona Franca Verde. SDS, Manaus-AM, 2005. BRASIL, Ministério das Cidades; Estatuto das Cidades, Brasília-DF, 2012.GUAJARÁ, Lei Municipal n.º 0123/2010 – Gabinete do Pode Executivo/Assessoria de

Planejamento, Guajará-AM, 2012 21p.IDAM, Plano Operativo Anual – Unidade Guajará, Manaus – Ama, 2010. 63pSEBRAE AMAZONAS, POLO INDUSTRIAL DE MANAUS, Secretaria de Estado Industria e

Comércio do Amazonas, Manaus-AM, 2010. Folder do Polo Industrial.

Ministério

Das Cidades

Longitude

-72° 35´ 02,40”

Latitude

-7° 32´ 45,60”

Onde Estamos localizados

CONCLUSÕESEm um período de 11 meses foi possível a estruturação de uma visão integrada e mais clara do potencial municipal na região. Agora o próximo passo seria a formulação de pautas para o Conselho da Cidade definir como a cidade pode estar em um período de 30 anos, com metas anuais e o PIB acompanhando as necessidades pré definidas. Essa situação é possível desde que os atores locais participem ativamente junto aos órgãos públicos de Guajará.

A rotina do território baseia-se em dois momentos o INVERNO, com cheias dos rios e VERÃO com longos períodos de estiagem, onde as comunidades dos ramais são atendidas regularmente.

A construção da Orla é uma necessidade e uma oportunidade para mudar o urbanismo da cidade, com áreas de infra-estrutura e de lazer integradas.

Atracadouro com espaços para alimentação e alfandega.

Ao longo da Orla, os espaços de degustação e artesanato podem se tornar atrativos e gerar postos de trabalho.

Primeiro passo, foi reunir informações sobre o município, já publicadas oficialmente

Segundo passo, foi escolher o SIG de trabalho – no caso Spring do INPA que é livre e compatível com as plataformas públicas no país

Terceiro passo, capacitar servidores na leitura e integração de dados. A base de analise em áreas como saúde, educação e meio ambiente...

Quarto passo, manter o sistema alimentado e rodar em ambiente com versatilidade e transparência na gestão de recursos existente.

Exemplo de encostas para a Orla do rio Juruá, integrando praia, e vias públicas da SEAM até a Estrada da Floresta.