1ª aula bioquímica clínica i

Upload: catarina-diogo

Post on 03-Apr-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    1/43

    1

    Bioqumica Clnica I

    Escola Superior de Sade - IPBAntnio Jos Nogueira2009/2010

    [email protected]

    Antnio Nogueira

    Bioqumica Clnica I

    Distribuio das componentes lectivasda disciplina

    Antnio Nogueira

    Terico/Prticas 30h, em blocos de 2h

    Prticas 30h, em blocos de 2h por turma

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    2/43

    2

    Antnio Nogueira

    Avaliao terica 70%

    Avaliao da disciplina

    Avaliao prtica 30%

    A avaliao da componente terica ser efectuada por frequncia(a realizar na semana anterior ao trmino do perodo lectivo) oupor exame (a realizar na poca normal de exames).

    A avaliao da componente prtica ser efectuada tendo em contaos seguintes parmetros: desempenho (30% da nota prtica),relatrios dos trabalhos prticos realizados (70% da nota prtica).

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Objectivos:

    Conhecer os princpios bsicos de segurana e modo de aconum laboratrio.

    Identificar as caractersticas gerais do material de apoio num

    laboratrio de anlises clnicas. Avaliar os erros na determinao experimental. Conhecer os cuidados da amostragem com materiais biolgicos. Conhecer e aplicar os fundamentos das tcnicas utilizadas em

    bioqumica clnica. Adquirir os princpios bsicos de controlo de qualidade no

    laboratrio de anlises.

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    3/43

    3

    Antnio Nogueira

    Contedos Programticos:

    Introduo qumica clnica. Fundamentos de Anlise Instrumental.

    Tcnicas e instrumentao de anlise.

    Anlise Volumtrica.

    Meios internos (Electrlitos, Gases e pH no sangue). Propriedades da gua.

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Cuidados gerais num laboratrio:

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    4/43

    4

    Antnio Nogueira

    Cuidados gerais num laboratrio:

    Uso de substncias txicas, corrosivas, inflamveis,explosivas

    Manuseamento de material de vidro

    Trabalho a presso e temperatura elevadas

    Uso de fontes de aquecimento

    Uso de electricidade

    Riscos mais frequentes no laboratrio de qumica clnica

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Cuidados gerais num laboratrio:

    Limpeza e arrumao do Laboratrio (bancas de trabalho,pessoal, )

    Limpeza do material

    Rigor na preparao e conservao de reagentes (prazosde validade, temperatura, proteco da luz, )

    Preciso nas medies e pesagens

    Ateno em todos os clculos efectuados:

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    5/43

    5

    Antnio Nogueira

    Cuidados gerais num laboratrio:

    Erro de 1g em 20g 5%

    Erro de 0,1g em 1g 10%

    Erros inevitveis num Laboratrio minimizao de alguns

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Material e equipamento de um laboratriode qumica clnica:

    Vidro de relgioSuporte para tubos de ensaio

    Tubos de ensaioGobel Almofariz

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    6/43

    6

    Antnio Nogueira

    Erlenmeyer ou Matraz

    Balo volumtrico

    Proveta

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Pipetavolumtrica

    Pipetas graduadas

    Bureta

    Pipetas de pasteur

    Suportepipetas

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    7/43

    7

    Antnio Nogueira

    Pipetadores Tetinas deborracha

    Micropipetas

    Pontas de micropipeta

    Funil de lquidos Esguicho

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Suporte universal Noz

    ArgolaPina para buretas

    Haste

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    8/43

    8

    Antnio Nogueira

    Balanas electrnicas

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Ler o manual de intruses antes da utilizar a balana

    As pesagens devem ser realizadas por um s operador,evitando movimentaes na rea circundante balana (impedira circulao de ar e utilizar mesas sem vibraes)

    UTILIZAO DE BALANAS

    No colocar o material a pesar directamente no prato dabalana

    Papel de filtro Vidro de relgio Gobel Recipiente apropriado no caso da pesagem desubstncias corrosivas

    Os recipientes devem estar temperatura ambiente e secos

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    9/43

    9

    Antnio Nogueira

    Os recipientes no devem ter uma massa superior capacidadeda balana

    No deixar cair nada sobre o prato da balana, caso issoacontea deve-se proceder limpeza da balana o mais rpidopossvel

    No caso da balana ser analtica, fechar todas as portas antesde registar a massa pesada

    No final da pesagem, deve-se levar a balana a zero, deix-la

    limpa e pronta a ser usada novamente

    As balanas devem ser periodicamente calibradase sujeitas a um processo de manuteno/controlo

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Espectrofotometros

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    10/43

    10

    Antnio Nogueira

    MEDIO DE VOLUMES

    Material de medida exacta

    PipetasBuretas

    Bales volumtricos

    Material de medida aproximada

    ProvetasGobels

    Pipetas de pasteur

    Este tipo de material deve ser utilizadode acordo com o rigor pretendido

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Volume nominal em ml

    Marca e pas fabricante

    Tolerncia limite mximo de erro

    Temperatura de calibrao Tipo de calibrao

    Classe (AS, A e B) e tempo de escoamento

    Smbolo de conformidade ou certificao (quando se aplica)

    Escala volumtrica pipetas graduadas, buretas e provetas

    ou Trao do limite de volume pipetas e bales volumtricos

    INFORMAO EXPOSTA NO MATERIAL DE MEDIO

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    11/43

    11

    Antnio Nogueira

    Calibrao do Material

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Classe Equipamento Marcao Material

    A/AS(Menor

    TolernciaMaior

    Exactido)

    Bales volumtricosBuretasPipetas graduadasPipetas volumtricasProvetas

    Marcao larga 180

    Vidro

    B

    Bales volumtricosBuretasPipetas graduadasPipetas volumtricasProvetas

    Marcao curta

    Vidro eplstico

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    12/43

    12

    Antnio Nogueira

    Leitura correcta do nvel do lquido

    CNCAVOLquidos que molham asparedes do material de

    vidro ex: gua

    CONVEXOLquidos que no molhamas paredes do material

    vidro ex: mercrio

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Introduzir a pipeta no lquido e aspirar lentamente com aajuda de uma pompete ou de um pipetador, at que o lquidoultrapasse a marca do volume pretendido

    UTILIZAO CORRECTA DE PIPETAS

    Desprezar o lquido at ao volume pretendido (caso sejauma pipeta de escoamento total esperar alguns segundos)

    Nunca soprar com o intuito de esvaziar por completo apipeta

    Manter a pipeta na vertical e numa altura em que o trao demarcao do volume fique ao nvel dos olhos, e acertar ovolume

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    13/43

    13

    Antnio Nogueira

    UTILIZAO CORRECTA DE BURETAS

    Verificar se a torneira da bureta est em boas condies

    Passar toda a superfcie interna da bureta com o lquido ousoluo que se vai utilizar, inclinando e rodando a bureta,desprezar depois esse lquido

    Colocar a bureta no suporte de forma segura e, com o ajudade um funil, encher a bureta com a soluo a utilizar

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Utilizar a mo direita para segurar e agitar a soluo que seencontra no erlenmayer, e a mo esquerda para abrir atorneira da bureta

    Registar o volume gasto, pela diferena entre o volume iniciale o volume final

    Abrir a torneira da bureta para eliminar possveis bolhas de arna parte inferior da torneira e, acertar o lquido at que o seunvel se situe dentro da escala e fazer o registo dessa posio

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    14/43

    14

    Antnio Nogueira

    FILTRAO - UTILIZAO DE FILTROS

    Filtro lisoQuando se

    pretende separarresduos slidos

    Filtro de pregas Permite maior superfcie e velocidade

    de filtrao

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    FILTRAO POR GRAVIDADE

    O nvel do lquido a filtardever ficar at 1 cm daextremidade do papel

    Para se obter mximavelocidade de filtrao aextremidade do funil deve serencostada parede interior dogobel

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    15/43

    15

    Antnio Nogueira

    REAGENTES

    Contm impurezasem > ou < grau

    Reaces laterais Resduos de reagentes Produtos de degradao Contaminao

    Em muitos casos, as impurezas

    podem ser eliminadas por meiode diversos processos depurificao, que levam a

    diferentes graus de pureza, deacordo com a utilizao futura

    do reagente

    PROCESSOS DE PURIFICAO

    Destilao Extraco Cristalizao Cromatografia Sublimao

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Classificao dosReagentes Utilizao

    Tcnicos Destinados a fins industriais correntes, comgrau de pureza no muito elevado

    PurosDestinados a preparaes laboratoriais

    correntes que no envolvam tcnicas

    rigorosas de anliseCromatograficamente puro

    Destinados a processos analticos altamentesensveis, como a cromatografia. Indicam

    teores mximos de impurezas

    Espectrofotometricamente puroDestinados a anlise espectroscpica, sendo

    o grau de pureza ainda superior aosanteriores

    Para anlise Destinados a anlises mais exigentes.Indicam teores mximos de impurezas

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    16/43

    16

    Antnio Nogueira

    Nunca retirar mais reagente do que o precisamente necessrio

    O reagente no utilizado no pode ser reintroduzido nofrasco, pois pode provocar contaminaes e inutilizar atotalidade do reagente

    Transferncia de reagentes

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Slidos Lquidos

    Se a amostra atransferir for emgrande quantidade,

    roda-se o frasco nosdois sentidos

    deixando-se cair o

    reagente (1-directamente norecipiente; 2-

    utilizando um funil

    Se a amostra deslido a transferirfor pequena usa-seuma esptula limpa

    e seca pararealizar essa

    operao

    A transferncia delquidos faz-se, em quase

    todas as situaes,directamente de um

    recipiente para outro.Para evitar que o rtulo

    seja manchado comalguma gota de lquidodurante a transferncia,

    deve manusear-se ofrasco com o rtulo para

    cima

    Se o recipientereceptor for de boca

    larga, a operaorealiza-se como est

    representado na figuraSe o recipiente

    receptor for de bocaestreita, usa-se umfunil ou um conta-

    gotas, paraquantidades pequenas

    Transferncia de reagentes

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    17/43

    17

    Antnio Nogueira

    Classificao da MatriaMatria tudo o que ocupa espao e possui massa

    guaTerra

    rvoresAr

    a essncia materialdo universo

    A matria pode ser dividida em categorias: substncias,misturas, elementos, compostos, tomos e molculas

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Substncias e Misturas

    Substncia uma forma de matria com composiodefinida e propriedades prprias

    As substncias diferem umas das outras em composio

    e podem ser distinguidas pelo seu aspecto, cheiro,paladar e outras caractersticas (existem actualmente maisde 8 milhes de substncias)

    Exemplos:

    guaAmonacoAcar

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    18/43

    18

    Antnio Nogueira

    Substncias e MisturasMistura uma combinao de duas ou mais substncias

    em que estas mantm a sua identidade prpria

    As misturas podem ser HOMOGNEAS ou HETEROGNEAS

    Mistura homognea: a composio da mistura a mesmaem todos os pontos (Ex.: acar dissolvido em gua)

    Mistura heterognea: a composio da mistura no uniforme (Ex.: mistura de areia com limalhas de ferro; atmosferacomposta por vrios gases)

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Exemplo: podemos recuperar o acar de uma soluo aquosase fizermos evaporar a gua e retirar as limalhas de ferro damistura com areia com um man.

    Qualquer mistura, quer seja homognea ou heterognea,pode ser obtida ou desfeita por meios puramentefsicos. Os constituintes mantm a identidade inicial.

    Substncias e Misturas

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    19/43

    19

    Antnio Nogueira

    A maioria dos elementos pode combinar-se compostos

    As substncias podem ser elementos ou compostos

    Elemento substncia que, por meios qumicos, no pode serdecomposta em substncias mais simples (so conhecidos 109elementos, s 83 so naturais)

    Elementos e Compostos

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Figura 1. Alguns elementos e respectivos smbolos (Chang, 5Ed)

    Alguns elementos comuns

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    20/43

    20

    Antnio Nogueira

    Classificao da matria

    Separao pormtodos fsicos

    Matria

    Misturas Substnciaspuras

    ElementosCompostosMisturas

    heterogneasMisturas

    homogneas Separao pormtodos qumicos

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Perodos sequncia horizontaisGrupos ou famlias sequncias verticais (semelhana de propriedades qumicas)

    Tabela Peridica dos Elementos

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    21/43

    21

    Antnio Nogueira

    Metal um bom condutor de calor e de electricidadeTodos os metais so slidos T.A., com excepo do mercrio (lquido)

    No-Metal um mau condutor de calor e de electricidade.

    Tm uma menor uniformidade nas propriedades do que os metais

    Metalide tem propriedades intermdias das de um metale das de um no-metal

    Metais No Metais Metalides

    Tabela Peridica dos Elementos

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Grupo 1A - Metais Alcalinos

    Li, Na, K, Rb, Cs, Fr

    Grupo 2A Metais Alcalinos Terrosos

    Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra

    Grupo 7A Halogneos F, Cl, Br, I, At

    Grupo 8A Gases Nobres (Gases Raros) He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn

    Tabela Peridica dos Elementos

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    22/43

    22

    Antnio Nogueira

    Os no metais figuram na extrema direita ( excepo do hidrognio)Os elementos so posicionados de acordo com o seu nmero atmico, indicado

    por cima do smbolo respectivo.

    Tabela Peridica dos Elementos

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Os Trs Estados da MatriaTodas as substncias podem existir em trs diferentes estados:

    Os gases distinguem-se dos dois outros estados pela grandedistncia intermolecular

    A distncia entre as molculas aumenta e a densidade dasubstncia vai diminuindo desde o estado slido at ao gasoso

    Esta ordem relativa, caso da gua, cujo estado lquido mais denso do que o estado slido

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    23/43

    23

    Antnio Nogueira

    Os trs estados da matria so interconvertveis Um slido, se aquecido, funde para dar um lquido (a temperatura a

    que esta mudana de estado se d o chamadoponto de fuso)

    Um aquecimento suplementar do lquido leva vaporizao domesmo para dar o correspondente gs (esta mudana de estado d-se temperatura de ebulio)

    Por outro lado, o arrefecimento do gs levar sua condensaonum lquido, e um arrefecimento adicional do lquido levar suasolidificao para dar o slido

    Ex.: Caso da gua

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Preparao de solues

    SOLUO mistura homognea de duas ou mais substncias (oucomponentes)

    slidas

    lquidas

    gasosas

    COLIDE ou SOLUO COLOIDAL neste caso as partculasso de grandes dimenses 1 m 1 mm

    Ex.: sangue, leite, gelatina, nevoeiro, fumo, ect

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    24/43

    24

    Antnio Nogueira

    Propriedades Fsicas Das Solues Propriedades das solues aquosas

    NaCl (cloreto de sdio) dissolvido em H2O (gua)

    A substncia presente em menor quantidade denominada soluto

    A substncia presente em maior quantidade denominada solvente

    O soluto uma soluo lquidaou slida e o solvente a gua

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Solubilidade: a quantidade mxima de soluto que pode serdissolvida numa certa quantidade de solvente a umadada temperatura

    Hidratao: processo no qual um io rodeado por molculas degua

    Reaces de precipitao: so caracterizadas pela formao deum composto insolvel, ou precipitado

    Precipitado: um slido insolvel que se separa da soluo

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    25/43

    25

    Antnio Nogueira

    TIPOS DE SOLUES:Seis tipos de solues, dependem dos estados iniciaisdos componentes da soluo (slido, lquido ou gasoso)

    Componente 1 Componente 1Estado da

    soluoresultante

    Exemplos

    Gs Gs Gs Ar

    Gs Lquido Lquido gua gaseificada

    Gs Slido Slido H2 dissolvido empaldio

    Lquido Lquido Lquido Etanol dissolvidoem gua

    Slido Lquido Lquido NaCl dissolvidoem gua

    Slido Slido Slido Solda, Bronze

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    As solues caracterizam-se tambm pelasua capacidade para dissolver um soluto

    Uma soluo que contenha a mximaquantidade de soluto num dado solvente, auma dada temperatura, chama-se uma

    soluo saturada

    Antes de se atingir o ponto de saturao, a soluo diz-seinsaturada, e contm menos soluto do que capaz de dissolver

    Solues sobressaturadas, contm maior quantidadede soluto do que a existente numa soluo saturada

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    26/43

    26

    Antnio Nogueira

    PERSPECTIVA MOLECULAR DO PROCESSO DE DISSOLUO

    Nos lquidos e nos slidos as molculas mantm-se juntasdevido s atraces intermoleculares

    Estas foras tambm desempenham um papel fundamental naformao de solues

    Quando uma substncia (o soluto) se dissolve noutra (o solvente),as partculas do soluto dispersam-se no seio do solvente

    As partculas do soluto ocupam posies que estonormalmente ocupadas por molculas do solvente

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    SOLUES DE LQUIDOS EM LQUIDOS

    Quando dois lquidos se dissolvem completamente em todas aspropores, dizem-se miscveis, (a fora de atraco existenteentre as molculas dos dois lquidos da mesma ordem degrandeza) Ex.: etanol e a gua

    Numa soluo de etanol e gua a interaco soluto-solventefaz-se atravs de ligaes hidrognio cuja intensidade comparvel s ligaes de hidrognio existente entre asmolculas de gua e entre as molculas de etanol

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    27/43

    27

    Antnio Nogueira

    Quando as foras atractivas (dipolo-dipolo induzido e de

    disperso) entre as molculas de dois lquidos so fracas,estes no se misturam

    imiscveis:

    Normalmente dois lquidos apolares so miscveis assim comodois lquidos polares, mas, em geral, um lquido apolar dissolve-

    se apenas ligeiramente num solvente polar

    igual dissolve igual, tem de ser aplicado com cuidado

    Ex.: o cido actico totalmente miscvel com gua, pois asmolculas de gua podem formar ligaes de hidrognio com ocido actico

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Solvatao o processo pelo qual um io ou uma molcula ficarodeado por molculas de solvente dispostas de uma determinadamaneira, (quando o solvente a gua, o processo chama-sehidratao)

    Os compostos inicos tm normalmente uma solubilidadeextremamente baixa em solventes apolares

    A solubilidade dos compostos inicos em solventes apolares(benzeno) pode ser aumentada drasticamente usando umaclasse de compostos chamados teres-coroa (O2+CH2), eficiente para se ligar a ies de metais alcalinos como o K+

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    28/43

    28

    Antnio Nogueira

    Na preparao de solues, dever-se- ter sempre em atenoque, a escolha da balana e do material a utilizar, depende do

    rigor pretendido para a concentrao da soluo

    Ou seja, o material utilizado na preparao desolues padro tem de ter rigor elevado, emcomparao com o material utilizado na preparaode solues no padro

    SOLUO PADRO - Soluo cuja concentrao rigorosamenteconhecida

    SOLUO NO PADRO - Soluo de concentrao aproximada

    Preparao de solues

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Reagente com grau de pureza adequado ao fim aque se destina a soluo

    Balana analtica calibrada periodicamente

    Pipetas volumtricas ou graduadas e buretas calibradas

    Bales volumtricos calibrados

    SOLUES COM CONCENTRAO RIGOROSA

    Preparao de soluesBioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    29/43

    29

    Antnio Nogueira

    As solues padro podem ser preparadas

    Solues que foram tituladas com uma substnciaprimria ou com uma soluo padro

    Substncia primria: Massa rigorosa, dissolvida num solventeapropriado e diluda num balovolumtrico, at capacidade pretendida

    Padres comerciais: Solues de concentrao rigorosamentedefinida e existentes no mercado, prontasa usar ou em ampolas hermeticamentefechadas que se diluem num balovolumtrico

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Substncia Primria?

    De fcil obteno, purificao e conservao

    Obtidas num estado quimicamente puro, ou seja, com um graude impurezas inferior a 0,05%. As impurezas presentes devemser facilmente identificveis pelo recurso a ensaios

    qualitativos de sensibilidade conhecida

    Estveis em soluo e no estado slido no hidroflicas, novolteis e que no reajam com substncias existentes no ar

    Fcil de secar para eliminar alguma humidade

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    30/43

    30

    Antnio Nogueira

    Determinao de uma forma directa

    De acordo com duas operaes essenciais:

    Determinao de massas com exactido

    Medio de volumes com exactido

    Quando o soluto uma substncia primria, a soluopadro preparada de forma directa a partir de umaquantidade exactamente conhecida dessa substncia

    Estas solues designam-se por solues padro primrias

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Determinao de uma forma indirecta

    Recorre-se, assim, preparao inicial de uma soluo deconcentrao aproximada desejada e, depois, avalia-se aconcentrao exacta da soluo mediante a determinao dasua capacidade de reaco com um padro primrio adequado

    Quando o soluto no uma substncia primria, temde se recorrer a uma tcnica de preparao indirecta

    Estas solues designam-se por solues padro secundrias

    Atravs da titulao de uma quantidade conhecida da soluocom o padro primrio preparado pela tcnica directa

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    31/43

    31

    Antnio Nogueira

    4) Solues alcalinas devem ser armazenadas em frascos depolietileno ou outro material referenciado

    Manuteno das Solues

    Conservao de solues padro e no padro

    1) Aps preparadas, as solues devem ser transferidas para umrecipiente limpo e seco, onde ficam armazenadas

    2) Caso o frasco no se encontre limpo, em ltimo recurso, deve

    lavar-se trs vezes sucessivas com a prpria soluo3) Devem utilizar-se recipientes de vidro, quimicamente resistentes,

    e com rolha esmerilada

    Devem manter inalterada a suanatureza e concentrao

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    9) Agitar bem a soluo antes de cada utilizao

    5) Para solues sensveis ao efeito da luz devem usar-se frascosde mbar ou opacos

    6) Par solues facilmente oxidveis pelo oxignio do ar devemconservar-se em dispositivos apropriados, sob atmosfera inerte

    7) Guardar os reagentes em locais prprios e isentos de luz

    8) No reintroduzir no frasco parte da soluo retirada e que nofoi utilizada

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    32/43

    32

    Antnio Nogueira

    Diluio de Solues

    Uma diluio implica diminuio da concentrao j que umadeterminada quantidade de soluto passa a existir num maiorvolume de soluo

    Diluio 1/2

    Diluio 1/3

    Diluio 1/10

    Diluio 1/100

    Volume Total

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Diluio de Solues

    V2 = 1500 mlV1 = 500 ml

    C1 = 5 g/l C2 = 1,67 g/l

    C1 x V1 = C2 x V2

    5 x 500 = 1,67 x 1500

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    33/43

    33

    Antnio Nogueira

    Identificao das Solues

    REGRAS PARA IDENTIFICAR SOLUES

    Todas as designaes devem ser escritas de formalegvel, no recorrendo a abreviaturas

    Natureza e concentrao da soluo Data de preparao Nome do preparador

    Outras indicaes teis

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    UNIDADES DE CONCENTRAO

    O estudo quantitativo de uma soluo implica oconhecimento da sua concentrao, isto , a quantidadede soluto presente numa dada quantidade de soluo

    Os qumicos usam vrias unidades de concentrao,

    cada qual com vantagens e limitaes

    Unidades de concentrao mais Usadas:

    Percentagem de massa

    Massa de soluto por volume de soluo

    Fraco molar

    Molaridade

    Molalidade

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    34/43

    34

    Antnio Nogueira

    Percentagem em massaA percentagem em massa, (tambm chamada percentagemem peso ou percentagem ponderal) definida:

    massa de soluto

    m de soluto + m de solvente

    percentagem emmassa de soluto = x 100 %

    massa de soluto

    massa da soluox 100 %=

    NOTA: A percentagem em massa no tem unidades, porque umarazo entre duas grandezas da mesma espcie

    Massa de soluto por volume de soluog/l = mg/ml = ug/ul ou g/dl = g%

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Exerccio: Dissolve-se uma amostra de 0,892 g de cloreto de potssio(KCl) em 54,6 g de gua. Qual a percentagem em massa dasoluo de KCl?

    Resposta:massa de soluto

    massa da soluo

    x 100 %percentagem emmassa de KCl =

    0,892 g

    0,892 g + 54,6 gx 100 %= = 1,61 %

    Exerccio: Uma amostra de 6,44g de naftaleno dissolvida em 80,1 g debenzeno. Calcule a percentagem em massa de naftaleno destasoluo?

    Resposta: 7,44 %

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    35/43

    35

    Antnio Nogueira

    Fraco MolarA fraco molar de um componente de uma soluo,por exemplo o componente A, escreve-se xA e definida:

    moles de A

    soma das moles de todos oscomponentes

    fraco molar docomponente A = xA =

    NOTA: A faco molar no tem unidades, uma vez que tambm uma razo entre grandezas da mesma espcie

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Exerccio: Um qumico preparou uma soluo adicionando 200,4 g deetanol puro (C2H5OH) a 143,9 g de gua. Calcule as fracesmolares destes dois componentes:

    M (C) = 12,011 ; M (H) = 1,008; M(O) = 16

    Resposta: n. de moles de etanol n = m/M = 200,4 g/46,02 = 4,355 mol

    n. de moles de gua n = m/M = 143,9 g/18,02 = 7,986 mol

    4,355 mol

    (4,355 + 7,986) molfraces molares = xC2H5OH = = 0,3529

    7,986 mol

    (4,355 + 7,986) molxH2O = = 0,6471

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    36/43

    36

    Antnio Nogueira

    Exerccio: Prepara-se uma soluo misturando 76,3 g de metanol(CH3OH) com 94,5 g de propanol (C3H7OH). Calcule asfraces molares destes dois componentes:

    M (C) = 12,011 ; M (H) = 1,008; M(O) = 16

    Resposta: n. de moles de metanol n = m/M = 76,3 g/32,043 = 2,38 moln. de moles de propanol n = m/M = 94,5 g/60,097 = 1,57 mol

    Por definio, a soma das fraces molares de todos oscomponentes de uma soluo deve ser igual a 1 xC2H5OH + xH2O ==0,3529 + 0,6471 = 1,000

    A faco molar do metanol: 0,603; propanol: 0,397

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Molaridade (M)

    A unidade molaridade foi definida como o nmero demoles de soluto num litro de soluo:

    moles de soluto

    litros de soluomolaridade = = mol/l

    Molalidade (m)

    o nmero de moles se soluto dissolvidos num kg de solvente:

    moles de soluto

    massa de solvente (kg)molalidade = = molal ou m

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    37/43

    37

    Antnio Nogueira

    Exerccio: Calcule a molalidade de uma soluo de cido sulfricocontendo 24,4 g de cido sulfrico em 198 g de gua:

    M (cido sulfrico) = 98,08

    Resposta: n. de moles de H2SO4 n = m/M = 24,4 g/98,08 = 0,25 mol

    molalidade = moles de soluto/massa de solvente

    = (0,25 mol / 198 g) x 1000 g = 1,26 m

    Exerccio: Calcule a molalidade de uma soluo contendo 7,78 g de ureia[(NH2)2CO] em 203 g de gua:

    M (ureia) = 60,06

    Resposta: 0,64 m

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Exerccio: A densidade de uma soluo aquosa de metanol (CH3OH) 2,45M 0,976 g/ml. Qual a molalidade da soluo? A massa molardo metanol 32,04:

    Resposta: Calcular a massa total da soluo:

    = 1000 ml x 0,976 = 976 g de soluo

    Uma vez que esta soluo contm 2,45 moles de metanol, aquantidade de gua na soluo :

    976 g (2,45 x 32,04) = 898 g de gua

    molalidade = moles de soluto/massa de solvente

    = (2,45 mol / 898 g) x 1000 g

    = 2,73 m

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    38/43

    38

    Partes por milho (ppm)Partes por bilio (ppb)

    1 ppm = 1 mg/L

    Estas relaes usam-se sobretudo para exprimir concentraes desolues muito diludas

    1 ppb = 1 g/L

    Antnio Nogueira

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Normalidade (N)

    Relao entre o nmero de equivalente-grama de soluto eo volume de soluo (dm3)

    )(dmsoluodeV

    grama-esequivalentdenN

    3=

    Equivalente-grama: massa de uma determinada substncia (g)que corresponde a:

    uma mole de H+ (ou OH-) numa reaco cido-base

    uma mole de catio monovalente (ou anio) numareaco de precipitao ou de complexao

    uma mole de electres numa reaco de oxidao

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    39/43

    39

    Antnio Nogueira

    Portanto, a definio de equivalente-gramade um soluto varivel segundo o tipo de

    processo unitrio em que intervm

    Exemplo: Qual a concentrao de uma soluo de cido sulfrico0,1 mol/l, expressa em normalidade.

    Resposta: 0,2 N

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Medies

    Unidades SI

    Durante muitos anos o sistema de unidades utilizado foi oSistema Mtrico, as unidades relacionavam-se por potncias de 10

    Em 1960, a Conferncia Geral de Pesos e Medidas, props umnovo sistema mtrico, revisto e modernizado:

    Sistema SI, Sistema Internacional de Unidades

    Tal como no antigo sistema mtrico, as unidades SIadmitem mltiplos e submltiplos decimais

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    40/43

    40

    Antnio Nogueira

    Tera T 1012

    Giga G 109

    Mega M 106

    Kilo K 103MLTIPLOS

    deci d 10-1

    centi c 10-2

    mili m 10-3

    micro 10-6

    nano n 10-9

    angstrom 10-10

    pico p 10-12

    femto f 10-15

    atto a 10-18

    metro grama

    SUB-MLTIPLOS

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Grandezas e unidadesde base SI

    NOTA: Em qumica, so muito usadas as grandezastempo, massa, volume, densidade e temperatura

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    41/43

    41

    Antnio Nogueira

    Massa e Peso

    A massa uma medida da quantidade de matria quecompe um objecto

    os termos massa e peso usam-se muitas vezesindistintamente, embora em rigor se refiram a

    grandezas distintas

    o peso a fora devida atraco gravtica

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Exemplo: Um objecto que cai em queda livre f-lo porque atradopela terra, a sua massa constante e no em funo da posio,ao contrrio do peso

    Na superfcie da Lua o peso de um objecto apenas um sexto doseu peso na Terra, pois a massa da Lua um sexto da massa daTerra

    curioso que ao procedimento de determinao da massa de umobjecto numa balana, tenha o nome de pesagem

    Unidade de massa SI Kg, mas em qumica mais comum o uso da g

    1 Kg = 1000 g = 1 x 103 g

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    42/43

    42

    Antnio Nogueira

    Volume O volume tem dimenses de comprimento ao cubo, pelo que asua unidade SI o metro cbico (m3)

    Os qumicos lidam com volumes menores: cm3 ou dm3

    Outra unidade de volume comum o litro (l ou L).

    1 L = 1 dm3

    1 L = 1000 mililitros (ml)

    Provetas e gobls

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Densidade A densidade ( ou massa Volmica) de um objecto define-se

    como o quociente da sua massa pelo seu volume

    densidade =massa

    volume

    ou seja,

    =m

    V

    Note-se que a densidade uma propriedade intensiva uma vezque o volume aumenta da mesma forma que a massa, pelo que oquociente se mantm constante.

    Bioqumica Clnica I

  • 7/29/2019 1 aula Bioqumica Clnica I

    43/43

    Antnio Nogueira

    Unidade SI de densidade o quilograma por metro cbico (kg/m3)

    Esta unidade pouco adequada, pois demasiado pequena para a maioriadas situaes de interesse qumico

    Para indicar densidades de slidos e lquidos, so maisusadas as unidades:

    g/cm3 ou g/ml

    Para indicar densidades de gases, cujas densidades somuito baixas, usa-se mais frequentemente:

    g/L

    Bioqumica Clnica I

    Antnio Nogueira

    Escalas de Temperatura

    So usadas actualmente trs escalas de temperatura:

    As suas unidades so: Kelvin (k)

    grau Celsius (C)

    e o grau Fahrenheit (F)

    A escala Fahrenheit muito usada nos Estados Unidos, excepto nasaplicaes cientficas: Ponto de fuso da gua 32 F

    Ponto de ebulio da gua 212 F

    Na escala Celsius: Ponto de fuso da gua 0 CPonto de ebulio da gua 100 C

    Bioqumica Clnica I