8/18/2019 18 de Brumário e a Conjuntura Política brasileira

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 A conjuntura Política Brasileira e 18 de Brumário

1850, França. Luís Bonaparte se torna o Imperador da França por orça de um !olpe de"stado em 18 de Brumário. #$ser%ando &ue a monar&uia rancesa já 'a%ia sidoliteralmente decapitada do poder na (e%oluç)o Francesa, a *nica per!unta possí%el +

-omo isso pode ter acontecido/Il est un idiot. "ra a eplicaç)o mais ra2oá%el do escritor li$eral ranc3s 4itor u!o so$re ai!ura de Luís Bonaparte. Para ele, a alta de 2elo da sociedade rancesa para com asidiotices reali2adas por Luís Bonaparte oi a ra2)o do !olpe. 4ictor u!o retratou o processore%olucionário &ue colocou, &uase &ue por acidente, a coroa de Imperador da França emsua pr6pria ca$eça. "m u!o, Bonaparte + caracteri2ado como um %etor dos interesses epráticas remanescentes do passado a$solutista 7 do jesuitismo e do corporati%ismo militar7&ue aplicou o !olpe em outro setores da $ur!uesia." esta !ostou do retrocesso &ue o "stado Imperial impun'a rança. A França já sentia o!osto repu$licano a pelo menos 90 anos. :apole)o, o Pe&ueno oi escrito ainda lu2

desses atos.:o mesmo conteto, ;ar %ai em sua análise dos atos so$re o !olpe $em al+m da %is)ode 4ictor u!o. "m seu 18 de Brumário, ;ar esclarece a &uest)o a partir da noç)o doconlito entre as classes. Luís Bonaparte retirou a $ur!uesia do poder mesmo ap6s 90 anosde democracia li$eral. Para ;ar, s6 + possí%el entender a m+trica dos atos a partir danoç)o do %en'a a ser o "stado. A $ur!uesia n)o + um $loco 'omo!3neo, apesar de interesses etremamentecon%er!entes. A &uest)o da concorr3ncia onde a $ur!uesia se insere pode ser apontadacomo o condicionante das suas di%er!3ncias internas.

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BA&ueles &ue deendem o modelo lulopetista de /deesa dos po$res $aseado emenri&uecimento do setor pri%ado por a&uecimento do consumo e epur!o dos direitos dostra$al'adores.- A&ueles &ue sempre a%isaram &ue o pacto com a $ur!uesia era mentira maniesta.

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#s tra$al'adores de%em se unir para apresentar uma resposta en+r!ica a todo esseim$r6!lio $ur!u3s. # P@ e seu ra$o preso com as elites n)o merece nen'uma deesa, mas+ necessário lem$rar &ue na sociedade de classes os interesse dos tra$al'adores di%er!emdiametralmente e s)o I:-#:-ILIM4"I?= "nt)o, o P@ n)o merece a deesa da&ueles &ueele traiu. ;erece cair aos p+s da $ur!uesia , &ue l'e cuspirá na cara a derrota e a traiç)o

&ue sempre oi uma &uest)o de tempo.

# espaço de disputa política para a classe tra$al'adora :N# está na ni%ersidade classistae racista, com seus pseudointelectuais pe&ueno $ur!ueses &ue discutem o seo dos anjosem seus am$ientes est+reis, sem ader3ncia al!uma com o o$jeto das suas ri%olidades.:)o está na política $ur!uesa, pois o 18 de Brumário já nos mostrou &ue n)o + oadministrador do "stado, e sim # "?@AG# $ur!u3s. Para o proletariado, o "stado + paraser tomado e transormado em meio da sua pr6pria destruiç)o.

# espaço de epress)o da classe tra$al'adora se reali2a na disputa da 'e!emonia das

ruas. As ruas n)o s)o de %el'os pirados saudosos da ditadura, ou de caipiras &ueetic'i2am o modo de %ida americano, ou da&ueles ineptos &ue ener!am no%idade emteorias econEmicas do s+culo O4III &ue le%aram a 'umanidade crises como a de 1 eao na2ismo. :em dos alienados &ue !ritam pala%ras %a2ias contra a corrupç)o,se&uestrando as %irtudes para o !uarda7c'u%as da direita.

Por mais &ue 'ajam interesses con%er!entes na es&uerda, :)o podemos nos juntar coma&ueles &ue 'istericamente !ritam por no%as eleiç>es $ur!uesas, apostando sa$e7se lá no&ue.:)o $ateremos panelas.

;as n)o somos in!3nuos de deender um re!ime $ur!u3s por medo de outro re!ime$ur!u3s.Lem$ramos aos !o%ernistas &ue lutam pela democracia7$ur!uesa &ue a lei A:@I@"((#(I?;# criminali2a protestos oi promul!ada dentro de um !o%erno democrático e&ue se di2 dos tra$al'adores..:)o nos sedu2imos por %a!as de Prouni &ue mercantili2am o ensino e enri&uecem o capitalinternacional.