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Revista de Imprensa14-10-2014

1. (PT) - Diário do Minho, 14/10/2014, Unidades de Saúde Familiar do Minho e Tadim abriram ontem «comtoda a normalidade»

1

2. (PT) - i, 14/10/2014, Ébola, DGS prepara plano de comunicação para população 3

3. (PT) - Público, 14/10/2014, DGS lamenta quebra dos protocolos e lança plano de comunicação 6

4. (PT) - Jornal de Notícias, 14/10/2014, Figura do dia 8

5. (PT) - Jornal de Notícias, 14/10/2014, Falha com primeiro caso suspeito obriga a rever protocolos 9

6. (PT) - Correio do Minho, 14/10/2014, Centro Hospitalar do Alto Ave activou plano de contenção 11

7. (PT) - Correio da Manhã, 14/10/2014, Ébola - Falha na triagem de doentes 12

8. (PT) - Destak, 14/10/2014, Porto sem equipamento 15

9. (PT) - Diário de Notícias, 14/10/2014, Campanha vai ensinar doentes com suspeita de ébola a não ir àurgência

16

10. (PT) - i, 14/10/2014, Governo estuda hipótese de dar vales para consultas atrasadas 18

11. (PT) - Destak, 14/10/2014, «Vamos fazer coligações da diabetes com as autarquias» - Entrevista a JoséManuel Boavida

19

12. (PT) - Destak - Destak Porto, 14/10/2014, Prémio para investigadores da FMUP 21

13. (PT) - Correio do Minho, 14/10/2014, Cancro da Mama hereditário - Uma herança para a vida? 22

14. (PT) - Diário do Minho, 14/10/2014, Despoluir o ar no interior das casas e dos carros em Braga 23

15. (PT) - i, 14/10/2014, A médica que inspirou House. "Os casos difíceis são resolvidos por pessoasnormais" - Entrevista a Lisa Sanders

24

16. (PT) - Jornal de Notícias, 14/10/2014, Doente com objeto estranho no peito mandada para casa 27

17. (PT) - Metro Portugal, 14/10/2014, Alimentação anticancro: somos o que comemos 28

18. (PT) - Público, 14/10/2014, Editorial - Uma promessa eleitoral a crédito 30

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Unidades de Saúde Familiar do Minho e Tadimabriram ontem «com toda a normalidade»

RITA CUNHA

Foi «com toda a norma-lidade» que ontem abri-ram ao público as Unida-des de Saúde Familiar do Minho (no 2.º piso do cen-tro de saúde do Carandá) e de Tadim, informou José Cardoso, diretor executivo do Agrupamento de Cen-tros de Saúde (ACES) de Braga, lembrando a melho-ria significativa que estas aberturas representam na prestação de cuidados de saúde a mais 7.600 uten-tes do concelho.

«Tudo está a decorrer conforme o previsto nes-tas novas unidades de saú-

de, algo pelo qual esperá-vamos há algum tempo e que representa uma mais--valia para todos, já que vai ao encontro do que pre-tendíamos no sentido de garantir uma maior aces-sibilidade e qualidade na prestação de cuidados de saúde, atribuindo um mé-dico de família a cada uten-te», explicou o responsá-vel, que ontem visitou os novos espaços.

Recorde-se que, nes-te momento, aproxima-damente cinco mil uten-tes do concelho de bra-ga ainda não dispõem de um médico de família, algo que José Cardoso preten-

de ver resolvido o quanto antes, de preferência «até ao fim do ano».

Durante a visita do dire-tor do ACES Braga, Mar-garida Lima, coordenado-ra da USF Minho, adian-tou que esta abertura é uma «mais-valia» porque «permite dar cobertura a muitos mais utentes».

«Neste momento, das três listas de que dispo-mos, duas estão cheias e, provavelmente em novem-bro, virá um novo médi-co, o que permitirá inscre-ver mais dois mil utentes. Como a maioria não tinha médico de família, agora, para além do médico, têm

enfermagem de família e acesso aos cuidados de saúde primários», escla-receu a coordenadora ao Diário do Minho. Após a entrada destes uten-tes, a USF Minho passa-rá a contabilizar cerca de 11.400. Cada uma das no-vas USF’s – Minho e Ta-dim – vai abranger 3.800 utentes, tendo havido um reforço de quatro médicos (dois para cada uma das unidades).

Nestes espaços estão incluídos os serviços da carteira básica preconiza-da atualmente e adequada às características e neces-sidades da população. São

eles a vigilância, promo-ção da saúde e prevenção da doença nas diversas fa-ses da vida numa perspe-tiva de “gestor de saúde” do cidadão: medicina ge-ral, saúde da mulher, saú-de do recém-nascido/crian-ça/adolescente, saúde do adulto e do idoso, cuida-dos em situação de doen-ça aguda, acompanhamen-to clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla, cuidados no do-micílio e integração e cola-boração em rede com ou-tros serviços, setores e ní-veis de diferenciação.

Para a próxima segun-da-feira, dia 20 de outu-

bro, está prevista a aber-tura de mais duas Unida-des de Saúde Familiar, designadamente a Braga Norte e das Sete Fontes, que funcionarão no edifí-cio de Infias.

No que se refere às USF’s de Ruães e Braga Oeste (Sequeira/Cabreiros), ain-da não há data prevista para a sua abertura.

«Estamos ainda a aguar-dar que se resolva uma questão democrática», re-feriu José Cardoso, salien-tando que estas unidades permitirão cobrir perto de 1600 utentes sem médico de família (1400 dos quais em Ruães).

Diretor do ACES Braga visitou USF do Minho, no Carandá

AVELINO LIMADM

USF de Tadim também abriu ontem e abrange 3.800 utentes

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BRAGA PÁGINA 9

Duas Unidades de Saúde Familiarmelhoramatendimento em Braga

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RUI FARINHA / NFACTOS

DGS lamenta quebra dos protocolos e lança plano de comunicação

O caso da doente que no domingo

foi para o Hospital de S. João (Porto)

pelos seus próprios meios por sus-

peita de infecção pelo vírus do ébola,

depois de passar primeiro por uma

unidade de saúde privada, demons-

trou que os protocolos defi nidos pela

Direcção-Geral da Saúde (DGS) para

evitar ao máximo uma eventual dis-

seminação da doença foram comple-

tamente ignorados. Este foi o quinto

caso suspeito em Portugal.

O Conselho Nacional de Saúde Pú-

blica foi convocado para uma reu-

nião de emergência agendada para

amanhã na qual, segundo a DGS, será

anunciado o “plano nacional de co-

municação”. O objectivo é garantir

toda a informação disponível à popu-

lação, para que os cidadãos possam

tomar “opções correctas”.

O director-geral da Saúde lamen-

tou que os protocolos e as medidas

de precaução estabelecidas não ti-

vessem sido cumpridos “nem pela

unidade de saúde privada, nem pela

doente”, e sublinhou que, em caso

de suspeita, os cidadãos têm de ter

consciência de que não se devem

deslocar para o hospital nas suas via-

turas e muito menos em transportes

públicos.

Depois de se ter concluído que a

doente afi nal não tinha ébola, Fran-

cisco George desdobrou-se em decla-

rações aos órgãos de comunicação

social e pediu às pessoas para cola-

borarem, ligando primeiro para a Li-

nha Saúde 24 (808 242 424), sempre

que tenham alguma suspeita, em vez

de irem directamente para as unida-

des de saúde, como aconteceu neste

caso, até porque o transporte nestas

situações deve ser feito por uma das

três ambulâncias do INEM especifi ca-

mente preparadas para o efeito.

A mulher, com cerca de 40 anos e

que passara por um dos países afri-

canos de risco, foi internada no Hos-

pital de S. João às primeiras horas da

noite de domingo. Em comunicado,

o hospital admitiu, então, que tinha

um paciente suspeito internado e es-

pecifi cou que estava “clinicamente

estável”. Mas logo ao início da manhã

de ontem percebeu-se que tudo não

passara de um alarme falso, quan-

do as análises às amostras enviadas

perverso, podendo, “no futuro, levar

ao desinteresse, descuido e não-pre-

paração para uma situação de facto”.

Por isso, recomenda o médico e in-

vestigador, as unidades de saúde de-

vem estar, por sistema, “num silên-

cio o mais monástico possível e não

entrar no ruído”. Sobre o plano de

contingência defi nido pela DGS para

evitar a disseminação e casos de ébo-

la em Portugal, Henrique Barros faz

questão de acentuar que este “não

se pode fi car pelos hospitais”, como

tem sucedido até à data. “Tem que se

centrar nas pessoas e nas estruturas

de saúde em geral, porque a tendên-

cia natural dos doentes é recorrerem

à proximidade”, lembra.

Privados só têm um cartazEm resposta às críticas de Francisco

George, Artur Osório, presidente da

Associação Portuguesa de Hospitali-

zação Privada (APHP), diz que estas

unidades de saúde “só receberam a

informação genérica que está no site

da DGS e um cartaz com sintomas

para afi xar”. “Nós é que já tomamos

algumas medidas”, diz Artur Osório,

que garante que os profi ssionais de

saúde sabem que, em caso de sus-

peita, devem isolar imediatamen-

te o doente e pedir ao INEM o seu

transporte.

Assegurando que a doente inter-

nada no S. João não passou por ne-

nhum dos maiores hospitais privados

do Grande Porto, mas poderá ter ido

“a uma pequena clínica”, Artur Osó-

rio espera que amanhã, na reunião

do Conselho Nacional de Saúde Pú-

blica — que integra membros dos sec-

tores público, privado e social, bem

como especialistas, e tem funções

consultivas do Governo no âmbito

da prevenção e controlo de doenças

transmissíveis — sejam também avan-

çadas “directrizes sobre a forma de

treinar os profi ssionais de saúde” .

Por enquanto, assegura, as unidades

de saúde (e só associadas da APHP

são uma centena) estão a seguir as

normas da DGS.

São considerados casos suspeitos

doentes que tenham estado nos últi-

mos 21 dias num país de risco, onde

há surtos de ébola (Guiné-Conacri,

Serra Leoa, Libéria e Nigéria), ou

quem esteve em contacto com pes-

soas infectadas e tenha um apare-

cimento súbito de febre superior a

38 graus.

DGS lembra que, em caso de suspeita, os cidadãos devem contactar a Linha Saúde 24 (808 242 424)

Conselho Nacional de Saúde Pública reúne-se amanhã de emergência para anunciar um “plano nacional de comunicação”. O objectivo é transmitir mais informação aos cidadãos para que tomem “opções correctas”

ÉbolaAlexandra Campos

EUA repensam medidas contra o ébola

O caso da enfermeira de Dallas que ficou infectada com o vírus do ébola – depois de ter tratado um

doente liberiano que entrou nos EUA sem sintomas e que morreu na semana passada – está a desencadear várias reacções a nível interno. Como foi possível ter-se contaminado, apesar de ter usado equipamento de protecção? O caso da enfermeira levou o Presidente dos EUA, Barack Obama, a reunir-se ontem, ao início da noite, em Lisboa, com responsáveis da saúde, para alargar os esforços do país contra o vírus. Revelado no domingo, o caso levou ontem o director dos Centros para o Controlo e Prevenção das Doenças (CDC) dos EUA a dizer que o país vai ter de mudar a forma como lida com o vírus. “Temos de repensar a maneira como devemos controlar a infecção por ébola, porque uma

só contaminação é inaceitável”, disse Frieden, acrescentando que os CDC vão “reforçar” a formação sobre o ébola por todo o sistema de saúde do país. Por exemplo, os EUA não criaram hospitais de referência para doentes de ébola e ponderam agora esta medida. No dia anterior, Frieden tinha admitido a existência de falhas: “Nalgum momento, houve uma falha no protocolo de segurança e essa falha resultou nesta infecção.” As autoridades de saúde dos EUA continuam a tentar perceber como é que a enfermeira, que ontem estava em estado estável – chama-se Nina Pham e tem 26 anos, revelou a família –, ficou infectada quando tratou do liberiano Thomas Duncan. É o segundo caso de ébola fora de África por contaminação através de um doente: o outro é o da auxiliar de enfermagem espanhola Teresa Romero, ontem em estado muito grave.

para o Instituto Nacional de Saúde

Ricardo Jorge (Insa), em Lisboa, se

revelaram negativas.

Este foi já o quinto caso suspeito

de ébola que fez soar campainhas de

alarme em Portugal. O Insa já tinha

despistado o vírus em três doentes

que, em Agosto, Setembro e no início

deste mês, passaram pelo Hospital

Curry Cabral (em Lisboa) e num ou-

tro caso que não chegou a necessitar

de tratamento hospitalar. Todos de-

ram negativo (três tinham malária e

um sofria de febre tifóide). Além do

S. João e do Curry Cabral, o D. Estefâ-

nia (em Lisboa) está destacado para

eventuais internamentos pediátricos

na capital.

A diferença, desta vez, é que o hos-

pital do Porto admitiu, em comunica-

do, que tinha um caso suspeito inter-

nado antes de saber os resultados das

análises. Fará sentido divulgar este

tipo de informação, antes de se ter

a confi rmação da doença que está a

assustar o mundo? O presidente do

Instituto de Saúde Pública da Univer-

sidade do Porto, Henrique Barros,

entende que o S. João tenha procedi-

do desta forma porque “havia infor-

mação a circular nas redes sociais”,

mas lembra que “a amplifi cação de

sinais de alerta” pode ter um efeito

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Falso caso de ébola expôs quebra de protocolos em hospital privado p12

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GUIMARÃES| Redacção|

O Centro Hospitalar do Alto Ave já acti-vou o seu plano de contenção cujo objec-tivo é identificar o mais precocementepossíveis casos suspeitos de doença porÉbola.

A deteção começa à entrada da Urgêncianos administrativos que estão preparadospara efectuar um conjunto de questões e,em caso de suspeita, encaminhar o pa-ciente para uma área reservada, criada es-pecificamente para este efeito e onde seconfirma (ou não) os critérios de suspeitaque, em caso positivo, são comunicados àDGS que, por sua vez, em caso de valida-ção positiva, activa o INEM para trans-porte do paciente para o Centro de Refe-rência (Hospital S. João).

Recorde-se que existe um plano nacio-

nal coordenado pela DGS que define assituações em que é possível estar na pre-sença de um caso suspeito desta doença.São pacientes que viajaram e estiveramnos últimos 21 dias (três semanas) empaíses em que existem casos declaradosde doentes infectados ou que estiveramem contacto com pessoas desses países eque desenvolvem sintomas sugestivos(febre, diarreia ou outros segundo as in-formações distribuídas pela DGS).

Para que os cidadãos que se encontremnas condições mencionadas disponhamrapidamente de atendimento, sem perdertempo em unidades que não podem fazero diagnóstico ou prestar os cuidados dife-renciados necessários em caso de infec-ção confirmada, devem ligar directamen-te a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ecomunicar que estão doentes e viajarampara países afectados pela doença.

DOENÇA POR VÍRUS ÉBOLA

Centro Hospitalar do Alto Ave activou plano de contenção

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Corte: 1 de 1ID: 56152489 14-10-2014HOSPITAIS PRIVADOS

Porto semequipamentoOshospitais privados doPortonão têmmaterial apropriadopara o ébola, nemderam forma-ção específica aos seus funcio-nários. Agarantia é dada aoObservadorpela AssociaçãoPortuguesa deHospitalizaçãoPrivada.

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JOSÉ MANUEL BOAVIDA

«Vamos fazercoligações da diabetes

com as autarquias»

Éuma batalha difícil. Nalutacontraadiabetes,queJosé Manuel Boavida,coordenadordoPlanoNa-cional contra a doença,

tãobemconhece,todasasarmassãopoucas.Numpaísondeaprevalênciachegaaos12,9% (cercade ummilhãodepessoas),aprevençãoadquireumanovaurgência.AoDestak,oespecia-lista conta quais os próximos passosnesta guerra que está longe do fime que tem uma grande ambição:umPortugal semdiabetes.

Recentemente,umrelatóriointernacional referiaosavançosna lutacontraadiabetes.Estamosnobomcaminho?Não tenho qualquerdúvidaque Por-tugal está no caminho certo e queseguimos cáde umaformamais ge-neralizada algumas das experiên-cias locais que vão surgindo pelomundo inteiro. Mas o País tem pro-

blemas relacionados com a suaprópria estrutura: uma sociedadeenvelhecida, com uma literacia ex-tremamente baixae zonas desfavo-recidas, em que a prevalência dadiabetes é muitíssimo elevada. Daítersido cáumdesafio provavelmen-te maiordo que noutros países. Masacapacidade de respostado ServiçoNacional de Saúde conseguiu que,neste momento, tenhamos quase60% dapopulação portuguesacomdiabetes muito bemcontrolada. Fal-ta-nos umaterceiravertente, que éa da prevenção primária. Ou seja,chamar à luta contra a diabetes se-tores que até hoje não perceberamaimportânciaque adiabetes vai terna sociedade.

E que setores são esses?As autarquias, em primeiro lugar,porque a luta tem que se fazer a ní-vel local e tem que haver uma cola-boração estreitaentre os centros desaúde e as autarquias para junta-rem esforços no sentido da melho-riadaqualidade de vida, daalimen-tação. E destaparceriapodemos ternúmeros melhores.

CARLA MARINA [email protected]

ESTIMULAM-SEAS CRIANÇAS ATOMAR PEQUENOS--ALMOÇOS SEMNADA DE NATURAL

Comose justificaapoucaintervençãodasautarquias?Os autarcas não têmcompetências di-retasdopontodevistadoscuidadosdesaúde. Mas asuaintervenção naorga-nizaçãodascidades,dasvilas,dostrans-portespúblicos,daalimentaçãonases-colas influencia a saúde. Mesmo semessaaçãodireta,têmumimpacto.Masas autarquias têm estado nas mãos deuma teia de interesses e andaram aconstruir salas de congressos, rotun-das, estátuas, quando os inquéritos àspopulações revelam que o problemaprincipal é a saúde. O apelo que faze-mos é: vamos colaborar, fazer aquiloquechamamosascoligaçõesdadiabe-

tes,entreasautarquias,oMinistériodaSaúde,asassociaçõesdedoentes,aso-ciedadecivil,ONG,asescolaseatéem-presas.

Temosvivido temposdeausteridade,comcortesnaáreadasaúde.Nãohouveaquiumimpactonadiabetes?Não,porquenuncahouveumapolíticade prevenção. A saúde tem o seuquinhão e vive à volta dele, que são oscuidadosdesaúde.Éprecisoqueospo-líticos e planificadores tenham a visãoglobaldequetemosqueapostarnapre-venção.Depois,apromoçãodealimen-tos menos saudáveis tem uma forçaenorme.Háumcompromissodadimi-nuiçãodapublicidadedosmausalimen-tos para as crianças. O que é que sepassa? Não é cumprido. Continua-seaestimularascriançasatomarpeque-nos-almoços que não têm nada de na-tural. E não são mais baratos.

VAMOS CHAMARÀ LUTA SETORES QUENÃO PERCEBERAMA IMPORTÂNCIA QUEA DIABETES VAI TER

JOAO FERRÃO

Quais os próximos passos?Queremoscriar, nasautarquias, res-ponsáveis pelas campanhas de dia-betes, que se coordenemcomas uni-dades de saúde, os chamados ges-tores. Vão começar a ser feitos oscursos de gestores daprevenção dadiabetes no fim de outubro. Vai sero primeiro ensaio, do primeiro cur-so, para responsabilizar as pessoaspela prevenção. Estamos a encon-trar aqui um caminho, que é abso-lutamente inovador.

E qual tem sido a respostadas autarquias?Cerca de 80 já aderiram e pensa-mos que iremos chegar a mais dedois terços durante o ano de 2015.E vamos criar, a nível local, as coli-gações da diabetes, juntar forças,pôr as coisas a mexer para perce-bermos que isto tem aver com o fu-turo das populações.

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 10,97 x 8,54 cm²

Corte: 2 de 2ID: 56152183 14-10-2014

ENTREVISTA • 02

Autarquiasno combateà diabetesCoordenadornacional diz que é crucial

integrar as câmaras na luta à doençaque afeta ummilhão de portugueses.

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Destak Porto Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

Cores: Cor

Área: 4,54 x 5,46 cm²

Corte: 1 de 1ID: 56152560 14-10-2014SAÚDE

Prémio parainvestigadoresda FMUPOPrémioGrünenthalDor,atribuí-dopelafundaçãocomomesmonome,vaiserentregueestasexta--feiraadoisgruposde investiga-doresdaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPorto(FMUP).OPrémiodeInvestigaçãoBásicaestáavaliadoem7.500euros.

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A22

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 28

Cores: Preto e Branco

Área: 11,55 x 32,01 cm²

Corte: 1 de 1ID: 56154233 14-10-2014

O cancro da mama é a principal causa de morte por cancro nosexo feminino nos países industrializados. Na Europa, dispomosde programas de rastreio, através de mamografia, em idadeschave, que permitem diminuir a taxa de mortalidade por estaneoplasia.

Nos últimos tempos, têm surgido notícias relacionadas com estadoença em celebridades e com procedimentos polémicos ou ati-tudes, por vezes controversas, que deixam a dúvida sobre quandose deve rastrear esta doença ou como evitá-la.

Observamos personalidades conhecidas dos media a recorrerema mastectomias radicais como forma de prevenirem o apareci-mento deste tipo de tumores. Neste contexto surge a questão, atéque ponto o cancro da mama é hereditário? Os estudos científi-cos têm mostrado que a grande maioria (95%) têm uma naturezaesporádica, o que significa que a maioria das situações de cancroda mama surge inesperadamente, sem história familiar prévia.Porém, numa pequena percentagem (5-10%), o cancro da mamatem origem numa predisposição genética.

São já conhecidas algumas mutações relacionadas com os ge-nes BRCA 1 e 2, que determinam a probabilidade de vir a desen-volver cancro da mama e/ou ovário numa incidência de 70-80%.A evicção de fatores de risco nas portadoras das mutações BRCAnão é exequível.

A maioria das mulheres com a mutação não têm ou não conhe-cem história familiar. No entanto alguns fatores de risco têm sidoapontados quer na história pessoal, quer nos antecedentes famili-ares, os quais devem levar à procura de aconselhamento médico.Por exemplo, no caso de possuir fatores de risco individuais co-mo ter tido um cancro relacionado com o gene BRCA no ovário,trompas de falópio, pâncreas ou pertencer a uma população demaior risco, como judeus ashkenazi, islandeses, holandeses,suecos ou polacos.

No caso da história familiar, alguns fatores de risco apontadossão a presença de parentes com mutação BRCA1/2 conhecida,ter múltiplos parentes de 1.º, 2.º e 3.º grau com cancros rela-cionados como ovário, trompas de Falópio ou pâncreas, ou pa-rentes próximos com cancro da mama de idade inferior a 50anos.

Não existem critérios consensuais para recomendar a avaliaçãogenética do risco, contudo estes fatores de risco devem ser tidosem consideração. Embora existam softwares estatísticos desen-volvidos neste contexto com calculadoras de risco disponíveis,elas são apenas indicadas para os profissionais de saúde.

No caso de ansiedade ou dúvida, pode e deve sempre consultaro seu Médico, o qual irá avaliar a sua situação pessoal e fatoresde risco para cancro da mama hereditário.

Não pode nunca é deixar que a dúvida ou receio atrase ou im-peça de procurar respostas para as suas questões. Outro aspectomuito importante é que respeite as orientações e os rastreiosdisponíveis, bem como esteja atento aos alertas ou sinais que oseu corpo dá. Não se esqueça, cuide de si e da sua Saúde!

* Interna de Medicina Geral e Familiar da USF O Minho - Braga

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)

CANCRO DA MAMAHEREDITÁRIO - UMA HERANÇA PARA A VIDA?

VOZ À SAÚDE | CRISTINA DIAS*

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A23

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 10

Cores: Preto e Branco

Área: 26,00 x 24,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 56153615 14-10-2014

A exposição das crian-ças ao Fumo Ambiental de Tabaco (FAT) está associa-da a diversos problemas de saúde, tais como tosse, pieira, dispneia, maior ris-co de bronquiolite e pneu-monia, infeções respira-tórias de repetição, bem como indução e exacer-bação de asma. Além das graves consequências des-te tipo de exposição para a saúde, existe uma eleva-da prevalência de crianças expostas ao FAT.

A 1 de janeiro de 2008, entrou em vigor, em Por-tugal, a lei de controlo do tabagismo n.º 37/2007 de 14 de agosto, que tem como principal finalidade a pre-venção do tabagismo e a proteção da exposição in-voluntária ao fumo de ta-baco. Alguns estudos mos-traram que atualmente é proibido fumar (com ele-vadas taxas de cumprimen-to) na maioria dos espa-ços públicos em Portugal. Perante o relativo sucesso da aplicação da lei na pro-teção dos não fumadores, torna-se pertinente perce-ber se a lei terá tido um efeito positivo na altera-ção do comportamento de fumar em locais privados, nomeadamente, nos domi-cílios e no carro.

Um grupo de investiga-dores num projeto coorde-

Pontos de Vista

Despoluir o ar no interior das casas e dos carros em Braga

nado pelo Instituto de Edu-cação, da Universidade do Minho, recolheu dados so-bre a prevalência da expo-sição ao FAT em casa de alunos do 4.º ano de es-colaridade, em escolas de Braga, antes e após a apli-cação da lei. Realizaram-se três estudos observacio-nais, transversais e analí-ticos, utilizando a mesma metodologia, em momen-tos diferentes: o primeiro foi realizado em 2007 (an-tes da entrada em vigor da lei), o segundo em 2010 e o terceiro em 2011 (ambos após a entrada em vigor da lei). Em 2007, participa-ram no estudo 793 alunos do 4.º ano e, no segundo e

terceiro estudos, participa-ram, respetivamente, 513 e 509 alunos, que preenche-ram questionários, aplica-dos na sala de aula.

Os principais resultados mostraram que a prevalên-cia de crianças expostas diária ou ocasionalmen-te ao Fumo Ambiental de Tabaco, pelo facto de pelo menos um dos conviventes fumar em casa, desceu, de 43,2% em 2007 para 19,9% em 2011. Verificou-se que, de 2007 (antes da entrada em vigor da lei) para 2010 (após entrada em vigor da lei), a prevalência de crian-ças expostas ao FAT, pelo facto de um dos convi-ventes fumar, diminuiu 16

pontos percentuais e, entre 2010 e 2011, essa diminui-ção foi de 7,3% . Verificou--se uma diminuição do con-sumo de tabaco em casa, pela mães e pelos pais fu-madores, de 2007 para 2010 e de 2010 para 2011.

Considerando os da-dos deste estudo, pode-mos inferir que a entrada em vigor da lei portugue-sa de controlo do tabagis-mo poderá estar associada a uma diminuição do con-sumo de tabaco no domi-cílio por parte dos convi-ventes mais próximos das crianças (pai, mãe, irmão ou outro). Este facto pode sugerir uma maior preocu-pação, por parte dos pais,

em evitar fumar dentro de casa.

A diminuição do consu-mo de tabaco em casa, no concelho de Braga, acon-tece também no resto do país e na Europa, de acor-do com os dados do rela-tório Eurobarómetro: em 2006, 78% dos europeus permitia que se fumasse em casa, tendo esse valor descido para 39% em 2009; em Portugal, 71% dos portu-gueses participantes no es-tudo afirmava que era per-mitido fumar em casa, ten-do esse valor descido para os 34% em 2009. Tem havi-do uma tendência de des-cida do consumo de taba-co em casa, em geral, e fu-ma-se menos em casa, em Portugal, do que na média dos países europeus, pro-vavelmente devido à me-nor prevalência de fuma-dores registada e, quem sabe, devido ao efeito da lei de controlo do tabagis-mo na maior consciencia-lização dos malefícios da exposição ao FAT.

No entanto, algumas limi-tações neste estudo impe-dem a generalização dos re-sultados a todo o país, no-meadamente a dificuldade em controlar variáveis de confundimento, como por exemplo o aumento do pre-ço do tabaco e as dificul-dades económicas crescen-

DRtes, entre outras, que pode-rão ter levado, por si só, a um menor consumo desta substância.

A implementação de me-didas preventivas e de Edu-cação para a Saúde é fun-damental nesta área. Em Braga já foi aplicado em três anos o Programa “Do-micílios Sem Fumo”, com resultados promissores. É necessário continuar a sua aplicação e está a ser pre-parado um protocolo com a Câmara de Braga, para a sua adoção, implementa-ção e continuidade nas es-colas de Braga. O objetivo é criar casas e carros livres de fumo em Braga e expor-tar o exemplo para todo o país. O Doutor Manuel Ma-cedo, médico e pneumo-logista, pioneiro na luta contra o tabaco, idealiza uma cidade livre de fumo e ironiza, dizendo que “se um dia virmos alguém a fumar em Braga, esse só pode ser turista!” Já este ano, e no âmbito do pro-jeto “Domicílios e Carros 100% Livres de Fumo”, se-ria importante ver as casas totalmente livres de fumo e com um dístico a dizer, que é “proibido fumar em casa”, tal qual está nos ca-fés, por exemplo.

José Precioso, Catarina Samo-rinha, Carolina Araújo, Cláudia

Correia e Isabel Sousa

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A24

Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 22,60 x 31,50 cm²

Corte: 1 de 3ID: 56152324 14-10-2014

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 22,60 x 31,50 cm²

Corte: 2 de 3ID: 56152324 14-10-2014

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,12 x 2,99 cm²

Corte: 3 de 3ID: 56152324 14-10-2014

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Tiragem: 82492

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 17,81 x 11,09 cm²

Corte: 1 de 1ID: 56152070 14-10-2014

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A28

Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 21,00 x 28,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 56151565 14-10-2014

Alimentação anticancro:somos o que comemosSaúde. Um terço das mortes por cancro é atribuído a hábitos alimentares errados e à inatividade

física. A conclusão é da International Agency for Research on Cancer. “A Dieta Anticancro”

é o primeiro livro escrito em Portugal direcionado exclusivamente para esta temática.

O cuidado com a alimentação é uma

mais-valia no que toca à prevenção

do cancro. Em “A Dieta Anticancro”,

a nutricionista Magda Roma vem de-

bruçar-se sobre este tema, com o obje-

tivo de ensinar como adotar e manter

um estilo de vida saudável e também

como proceder em caso de doença on-

cológica. O livro inclui ainda 40 recei-

tas para o dia a dia, assim como teste-

munhos de quem se deparou com um

determinado tipo de cancro e, através

de uma mudança radical na sua

alimentação, conseguiu resultados

surpreendentes. O metro falou com

a autora em vésperas do Dia Mundial

da Alimentação, que se celebra na

próxima quinta-feira, 16 de outubro.

Como nasce a ideia deste livro?

Somos indivíduos que não questio-namos e acreditamos em tudo oque nos dizem. Assumimos que aúnica solução para o tratamentodas enfermidades é a opinião médi-ca. Não descredibilizo a mesma,mas o doente tem uma granderesponsabilidade no seu estadode saúde e pode fazer muito por si.A alimentação indicada para cadaestado de saúde é um grande passo

“Bróculos cozidos a vapor com

molho de avelã”, pela cozinheira

vegetariana Michel Oliveira

Ingredientes

• 200g de bróculos• 50g de avelãs• azeite• sal marinho• pimenta preta

Preparação

Cozinhe os bróculos em vapor du-rante 3 minutos. A seguir, prepareo molho de avelãs, colocando-asnum copo misturador com umfio de azeite e uma pitada de sale pimenta. Triture tudo até formarum milho. Aplique o molho sobreos bróculos e envolva.

Observação nutricional

Bróculos com molho de avelã é umprato quente indicado para os diasfrios. Contudo, poderá também en-volver os bróculos depois de estesarrefecerem e servir como pratofrio. Trata-se de um prato calóricomuito saboroso e rico em ómegase cálcio.

Fonte: “A Dieta Anticancro”,da autoria da nutricionista Magda Rosa

Receita

Saiba mais

para a sua recuperação. Já trateimuitas doenças só com a alteraçãode hábitos, pois na minha consultade nutrição trato a causa, a origem,e não apenas os sintomas.São vários os fatores que podemprovocar o cancro, mas os compor-tamentos do indivíduo são os quetêm maior peso neste processo.

Como se interessou por esta área?

Este é um tema muito especialpara mim, pois o meu pai tevecancro em 2009 e eu, como profis-sional de saúde, não tinha na alturaconhecimentos nesta área parao poder ajudar. Foi assim quecomecei a pesquisar e a instruir-meem oncologia. Hoje ajudo váriaspessoas que me procuram nomeu consultório ou online.

Acha que as pessoas já têm alguma

perceção de que a alimentação pode

influenciar o surgimento do cancro?

Não existe qualquer perceção.Aliás, acredito que a falta de estímu-lo também existente nos médicosque acompanham o doente façacom que as pessoas não saibame não procurem saber. Ao meu pai

e a todos os doentes com cancroque acompanho pergunto semprequal foi a reação do médico no mo-mento que informaram que iam aum nutricionista, ou que alterarama alimentação, e, de uma forma ge-ral, a opinião dos ditos e de outrosprofissionais de saúde é: “Coma oque quiser e o que lhe der prazer,não se preocupe com dietas.”

Porque é que as pessoas

devem ler este livro?

O livro inclui alimentos cientifica-mente provados que previneme tratam o cancro, inclui 40 receitasfáceis e económicas elaboradascom esses alimentos comprovadose inclui um plano alimentarsemanal e uma lista de compraspara que não falte nada nesta mu-dança. No fundo, é um guia e ajudao leitor a encarar uma vida maissaudável. A alimentação é de factofundamental, por isso aconselhoque eliminem os produtos deorigem animal, bebam líquidos,de preferência água, mas alcalina,e comam mais alimentos vegetais,como frutas e legumes crus (podeingerir em sumos ou batidos).

A nutricionista especializada em

alimentação anticancro, Magda

Roma, lançou este mês “A Dieta

Anticancro” em que desmistifica

os principais mitos associados

às doenças oncológicas.

Saiba mais através do email [email protected] ou da páginawww.facebook.com/dietaanticancro

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Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,87 x 2,43 cm²

Corte: 2 de 2ID: 56151565 14-10-2014

Focus

Sabia que há uma

dieta anticancro?pág. 08

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A30

Tiragem: 36230

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 44

Cores: Cor

Área: 25,70 x 14,25 cm²

Corte: 1 de 1ID: 56151463 14-10-2014

EDITORIAL

Uma promessa eleitoral a crédito

Alarmismo do ébola é mau para a saúde

Quando os centristas defenderam

que o Governo deveria aproveitar o

Orçamento do Estado para “dar um

sinal” aos portugueses, ninguém

pensou que a solução encontrada

pelo CDS-PP e PSD para reduzir os impostos

seria literalmente um sinal. A solução

gizada pelo Governo para a sobretaxa não

entra na categoria da descida de impostos,

mas também não pode ser catalogada de

promessa eleitoral. É uma medida híbrida,

que fi ca a meio caminho entre a demagogia,

a engenharia fi nanceira e a inteligência

política.

A solução, ao que parece, é fazer depender

a descida da sobretaxa de 3,5% do IRS do

aumento das receitas fi scais conseguido

em 2015, quer através do crescimento

da economia quer através do combate à

O Governo vai fazer uma complexa engenharia financeira para resolver um problema político

fraude fi scal. Numa coisa Paulo Portas e

Passos Coelho terão chegado a acordo:

não há dinheiro para descer os impostos.

Caso contrário, teriam acordado baixar a

sobretaxa já em 2015.

Quem não tem dinheiro vive de crédito.

E o que o Governo se propõe a fazer é um

crédito fi scal, em que passa aos portugueses

um cheque, cuja cobertura só será possível

aferir em 2016. Há quem diga que a medida

não é eleitoralista, “uma vez que os refl exos

em sede de IRS apenas se vão obter em

2016”. E há quem pense precisamente o

contrário: a medida é eleitoralista, “uma vez

que os refl exos em sede de IRS apenas se vão

obter em 2016” — ou seja, será o próximo

Governo a pagar a promessa deste Governo.

E num ano em que o Governo, qualquer

que ele seja, estará obrigado pelo Tribunal

Constitucional a repor a totalidade dos cortes

salariais na função pública.

A engenharia fi nanceira também permite a

Passos Coelho manter a coligação a funcionar

até à próxima minicrise. Paulo Portas cumpre

a sua promessa de moderação fi scal (mesmo

que seja a crédito) e Passos mantém as contas

públicas em ordem para chegar aos 2,5% de

défi ce (mesmo que a isso não seja obrigado).

O vírus do ébola é perigosíssimo e

tem de ser levado a sério em todos

os países. Mas chegou o momento

de combater também o alarmismo

à volta do ébola. Não há qualquer

vantagem em pôr um país inteiro em

suspenso à espera do resultado da análise a

um doente suspeito de ter ébola. A análise

demora horas, não dias, o mundo pode

esperar. Não se trata de esconder a verdade.

A questão é que a notícia é irrelevante e a

ansiedade colectiva tem efeitos negativos

no próprio combate à doença. Um dos mais

óbvios é o de nos anestesiar colectivamente

em relação aos perigos do vírus, fazendo

com que, à medida que se acumulem casos

públicos de alarmes falsos, se diminua o

rigor do cumprimento dos protocolos de

segurança para evitar o contágio. Depois

de mil alarmes falsos, quem vai cumprir a

sério os cuidados necessários a ter perante

um doente que nos chega com suspeita de

ébola? Isto é valido para as equipas médicas

e para a população.

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