13.manipulação da fertilidade

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UN.1 Reprodução e UN.1 Reprodução e manipulação da fertilidade Capítulo 2.1. – Contracepção e métodos contraceptivos Capítulo 2.2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida Prof. Leonor Martins Outubro 2009

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Biologia 12. Unidade 1 - Sistema reprodutor humano. Capitulo 2. Manipulação da fertilidade

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Page 1: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

UN.1 – Reprodução e UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade

Capítulo 2.1. – Contracepção e métodos contraceptivosCapítulo 2.2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

Prof. Leonor MartinsOutubro 2009

Page 2: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade

De que modo os processos reprodutivos interferem na qualidade de vida dos seres humanos?

Situação Problemática

Como é

constituído o

sistema

reprodutor

humano e como

funciona?

Em que difere a morfofisiologia dos

sistemas reprodutores masculino e feminino?

Que mecanismos regulam o seu

Quais as modificações que o organismo

feminino sofre após a

Quais são as condições essenciais para que ocorra a fecundação? Capítulo 1.

Fecundação, desenvolvimento embrionário e

Capítulo 1.

Anatomia, gametogénese e funciona?regulam o seu

funcionamento?feminino sofre após a

fecundação?

Como controlar

a fertilidade

humana?

Como diminuir a fertilidade humana?

Como aumentar a fertilidade humana?

Essencial para compreender

Capítulo 2.

Contracepçãoe métodos

contraceptivos

embrionário e gestação

Capítulo 2.

Técnicas de reprodução medicamente assistida

gametogénese e controlo hormonal

Page 3: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

Qual é a importância de possuirmos técnicas de controlo da fertilidade?Qual é a importância de possuirmos técnicas de controlo da fertilidade?Qual é a importância de possuirmos técnicas de controlo da fertilidade?Qual é a importância de possuirmos técnicas de controlo da fertilidade?

Actualmente possuímos conhecimentos e técnicas capazes de controlar a fertilidade, de modo a:

Diminuir a fertilidade humana

Aumentar a fertilidade humana

Técnicas de controlo de fertilidade

Contracepção e métodos

contraceptivos

Técnicas de reprodução

medicamente assistida

Page 4: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

Contracepção e métodos contraceptivos

Qual é a importância de dispormos de métodos contraceptivos?Qual é a importância de dispormos de métodos contraceptivos?Qual é a importância de dispormos de métodos contraceptivos?Qual é a importância de dispormos de métodos contraceptivos?

Os contraceptivos, enquadrados numa

política de planeamento familiar, são indispensáveis

na diminuição do crescimento da população

humana.

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

humana.

Os métodos contraceptivos podem ser:• naturais;

• tecnológicos.Não existem métodos 100% eficazes (com excepção da abstinência).

A combinação de dois ou mais métodos aumenta a eficácia na prevenção de uma gravidez.

Page 5: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

Contracepção e métodos contraceptivos

Quais os locais da concepção onde podemos intervir?Quais os locais da concepção onde podemos intervir?Quais os locais da concepção onde podemos intervir?Quais os locais da concepção onde podemos intervir?

A contracepção

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

contracepção pode ser

realizada de três formas:

Page 6: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

Abstinência Periódica

Métodos conceptivos naturaisMétodos conceptivos naturaisMétodos conceptivos naturaisMétodos conceptivos naturais

Método do CalendárioMétodo do CalendárioMétodo do CalendárioMétodo do Calendário

Determinar o dia

Método do muco cervicalMétodo do muco cervicalMétodo do muco cervicalMétodo do muco cervicalMétodo das temperaturas basaisMétodo das temperaturas basaisMétodo das temperaturas basaisMétodo das temperaturas basais Método SintotérmicoMétodo SintotérmicoMétodo SintotérmicoMétodo Sintotérmico

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

Estes factores podem variar entre mulheres, apresentando variações ao longo do tempo, pelo que podem falhar, no entanto

podem utilizar-se no sentido de favorecer a gravidez.

A medição diária da temperatura à mesma hora, permite identificar

o período fértil.

ou de BillingsO muco é mais elástico no período fértil para

facilitar a movimentação dos espermatozóides.

Resulta da observação conjunta de todos os

métodos anteriores que têm em conta o período de vida dos gâmetas

(período fértil feminino), procurando impedir a

fecundação.

Determinar o dia provável da ovulação a partir da observação do calendário menstrual.

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Consiste em anotar durante mais ou menos um ano a duração dos ciclos menstruais da mulher.

A contagem inicia-se no primeiro dia da menstruação até ao primeiro dia da menstruação seguinte.

Uma vez feita esta contagem, subtraisubtraisubtraisubtrai----se ao ciclo se ao ciclo se ao ciclo se ao ciclo

Método do calendário ou de Ogino-Knauss

Uma vez feita esta contagem, subtraisubtraisubtraisubtrai----se ao ciclo se ao ciclo se ao ciclo se ao ciclo mais curto uma constante de 18 dias mais curto uma constante de 18 dias mais curto uma constante de 18 dias mais curto uma constante de 18 dias e ao ciclo ciclo ciclo ciclo mais longo uma constante de 11 diasmais longo uma constante de 11 diasmais longo uma constante de 11 diasmais longo uma constante de 11 dias.

A partir do momento em que estes resultados estão encontrados, o intervalo entre ambos (do menos para o maior) indica o espaço de tempo no qual a mulher se encontra no período mais fértil.

Se a mulher não deseja engravidar não deverá ter relações durante esse período.

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

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Método do calendário ou de Ogino-Knauss

Exemplos:

Ciclos regulares de 28 dias.

28 – 18 = 10

28 – 11 = 17

Ciclo mais curto de 25

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

Ciclo mais curto de 25 dias e o mais longo de 30.

25 – 18 = 7

30 – 11 = 19

Entre o sétimo e o Entre o sétimo e o Entre o sétimo e o Entre o sétimo e o décimo nono dia do décimo nono dia do décimo nono dia do décimo nono dia do seu cicloseu cicloseu cicloseu ciclo, a mulher não deve ter relações sexuais.

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Métodos anticoncepcionais irreversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos cirúrgicosmétodos cirúrgicosmétodos cirúrgicosmétodos cirúrgicos

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

É removida uma pequena secção do canal deferente, impedindo a libertação de espermatozóides – vasectomiavasectomiavasectomiavasectomia.

A maioria dos homens desenvolve anticorpos contra os próprios

espermatozóides, pelo que na maioria dos casos corresponde a uma esterilização

irreversível.

Na laqueaçãolaqueaçãolaqueaçãolaqueação, ocorre um corte nas trompas de Falópio que impedem a deslocação dos

óvulos e dos espermatozóides.

Esta cirurgia não afecta a produção de gâmetas femininos, nem a resposta sexual.

Pode ser feita de várias maneiras mas todas elas exigem internamento e

anestesia geral

Page 10: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

Métodos anticoncepcionais reversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos métodos métodos métodos BarreiraBarreiraBarreiraBarreira

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

Todos estes métodos visam impedir o encontro

dos gâmetas, e designam-se por

métodos barreira. No caso dos preservativos masculino e feminino

ainda permitem proteger das DST´s.

Page 11: 13.ManipulaçãO Da Fertilidade

Métodos anticoncepcionais reversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos métodos métodos métodos barreirabarreirabarreirabarreira

O DIU é uma pequena peça de plástico coberta com cobre que é colocado dentro do útero. É tão eficiente quanto a

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

É tão eficiente quanto a pílula e é uma boa escolha para mulheres que já tem filhos e que querem voltar a engravidar num espaço de dois ou mais anos.

Os DIU’s actualmente usados são à base de fios de cobre que destroem os espermatozóides dentro do útero não permitindo a fecundação.

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Métodos anticoncepcionais reversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos métodos métodos métodos QuímicosQuímicosQuímicosQuímicos

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

Antes da ovulação ocorre um aumento significativo da concentração das duas hormonas, estimulando o desenvolvimento do folículo e, consequentemente, a

ovulação.

A administração de contraceptivos orais inibe a síntese de hormonas pela hipófise, impedindo o

desenvolvimento de folículos com células sexuais, num mecanismo de retroacção

negativo.

Novos contraceptivos orais

estão a ser desenvolvidos, com maior eficácia e

menores falhas na administração.

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Métodos anticoncepcionais reversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos métodos métodos métodos QuímicosQuímicosQuímicosQuímicos

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

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Métodos anticoncepcionais reversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos métodos métodos métodos QuímicosQuímicosQuímicosQuímicos

Contracepção HormonalInjectável e Implantes

Consiste na toma de uma injecção ou inserção de um implante que vai actuar com um efeito semelhante ao da pílula inibindo a ovulação.

É uma mais valia para mulheres com problemas de absorção de comprimidos

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

É uma mais valia para mulheres com problemas de absorção de comprimidos ou com dificuldade de cumprir o horário das tomas.

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Métodos anticoncepcionais reversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos métodos métodos métodos QuímicosQuímicosQuímicosQuímicos

Espermicidas

São produtos químicos em forma de cremes, espumas, esponjas, cones e comprimidos vaginais que se colocam na vagina.

Eles inactivam, a acção dos espermatozóides, impedindo a sua entrada no colo do útero.

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

colo do útero.

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Métodos anticoncepcionais reversíveis

Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos Métodos contraceptivos tecnológicos –––– métodos métodos métodos métodos QuímicosQuímicosQuímicosQuímicos

Contracepção de Emergência“Pílula do dia seguinte”Esta pílula inibe a implantação da mórula.É considerada uma pílula abortiva visto que actua depois da fecundação.Não deve ser usada como método contraceptivo mas sim como um recurso

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

Não deve ser usada como método contraceptivo mas sim como um recurso especial no caso de se verificar um acidente de contracepção ou em caso de violação.

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Taxa de eficácia

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 1. – Contracepção e métodos contraceptivos

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Infertilidade humana e reprodução medicamente assistida

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

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Infertilidade

Qual é a importância de dispormos de técnicas de reprodução medicamente assistida?Qual é a importância de dispormos de técnicas de reprodução medicamente assistida?Qual é a importância de dispormos de técnicas de reprodução medicamente assistida?Qual é a importância de dispormos de técnicas de reprodução medicamente assistida?

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

A infertilidade pode dever-se a causas

associadas ao homem e à mulher. Algumas são desconhecidas,

pelo que necessitam de estudo.

Para os vários factores de infertilidade masculina existem tratamentos específicos que visam

essencialmente a produção de espermatozóides.

A infertilidade feminina deve-se essencialmente a disfunções ováricas e a problemas ao nível da prossecução de uma

gravidez.

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Infertilidade masculina

Quais são as principais causas da infertilidade masculina?Quais são as principais causas da infertilidade masculina?Quais são as principais causas da infertilidade masculina?Quais são as principais causas da infertilidade masculina?

O número de espermatozóides tem diminuído

significativamente ao longo das

últimas décadas, com impactos na

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

com impactos na fertilidade.O sucesso de uma gravidez depende da existência de

um elevado número de espermatozóides no esperma.

O desenvolvimento de formas anómalas de

espermatozóides é uma das causas de

infertilidade masculina.

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Infertilidade masculina

Quais são as principais causas da infertilidade masculina?Quais são as principais causas da infertilidade masculina?Quais são as principais causas da infertilidade masculina?Quais são as principais causas da infertilidade masculina?

Para identificar as possíveis causas de infertilidade masculina e implementar tratamentos adequados, têm de ser realizados diversos testes clínicos.

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

diversos testes clínicos.

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Infertilidade feminina

Quais são as principais causas da infertilidade femiQuais são as principais causas da infertilidade femiQuais são as principais causas da infertilidade femiQuais são as principais causas da infertilidade feminnnnina?ina?ina?ina?

A idade da mulher é um dos principais factores de

infertilidade.

Afecta a produção e transporte de gâmetas, e a maioria das mulheres opta

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

maioria das mulheres opta por constituir família

tardiamente.

A endometriose é uma dasdoenças mais comuns e caracteriza-se pelo desenvolvimento de endométrio fora do útero, que permite a nidação do zigoto fora do útero, ou introdução de alterações anatómicas e fisiológicas.

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Infertilidade feminina

Quais são as principais causas da infertilidade feminina?Quais são as principais causas da infertilidade feminina?Quais são as principais causas da infertilidade feminina?Quais são as principais causas da infertilidade feminina?

Para identificar as possíveis causas de infertilidade feminina e implementar tratamentos adequados, têm que ser realizados

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

ser realizados diversos testes clínicos.

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Qual é a importância das técnicas de reprodução medicamente assistida?Qual é a importância das técnicas de reprodução medicamente assistida?Qual é a importância das técnicas de reprodução medicamente assistida?Qual é a importância das técnicas de reprodução medicamente assistida?

Estas técnicas visam ultrapassar os problemas de infertilidade do casal, aplicando-se em função da história clínica dos pacientes e dos problemas que apresentam.

Injecção Injecção Injecção Injecção intracitoplasmáticaintracitoplasmáticaintracitoplasmáticaintracitoplasmáticaInseminação artificialInseminação artificialInseminação artificialInseminação artificial -

deposição de Fecundação Fecundação Fecundação Fecundação in vitroin vitroin vitroin vitro –o encontro entre os

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

Injecção Injecção Injecção Injecção intracitoplasmáticaintracitoplasmáticaintracitoplasmáticaintracitoplasmáticade espermatozóidesde espermatozóidesde espermatozóidesde espermatozóides –

associada à FIV, em que o núcleo do espermatozóide é injectado directamente no

óvulo.

deposição de espermatozóides na

cavidade uterina, não se expondo às condições

adversas do muco cervical e auxiliando o seu transporte.

o encontro entre os gâmetas ocorre fora do organismo feminino, sendo o embrião posteriormente transferido.

Estas técnicas são frequentemente associadas à indução da indução da indução da indução da ovulaçãoovulaçãoovulaçãoovulação.Com tratamentos hormonais, estimula-se a produção de oócitos, que podem ser

recuperados e utilizados nas diferentes técnicas.

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Inseminação artificialInseminação artificialInseminação artificialInseminação artificial

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

Número reduzido de espermatozóides, que também podem ser incompatíveis com o muco cervical, ou mesmo impotência, obrigam à

deposição do esperma directamente na cavidade uterina.

Se esta técnica for complementada com a indução da ovulação podem originar o aparecimento de gravidezes múltiplas.

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Biopsia e aspiração testicularBiopsia e aspiração testicularBiopsia e aspiração testicularBiopsia e aspiração testicular

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Fertilização Fertilização Fertilização Fertilização in vitro in vitro in vitro in vitro -------- FIVFIVFIVFIV

Esta técnica aplica-se na maioria das situações de

infertilidade (masculina e feminina).

Após a aspiração dos folículos maduros, estes são avaliados

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

Os blastocistos que se formam são analisados e

aproximadamente seis são transferidos para o útero.

maduros, estes são avaliados ao microscópio.

Os gâmetas são colocados num meio de cultura próprio, onde ocorrerá a fecundação.

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Transferência Transferência Transferência Transferência intratubáriaintratubáriaintratubáriaintratubária de gâmetas de gâmetas de gâmetas de gâmetas ---- GIFTGIFTGIFTGIFT

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

-

Este processo de fertilização acontece no interior das trompas.Os óvulos são aspirados e colocados na trompa com os espermatozóides, depois o processo segue o seu caminho natural, é apenas necessário que

uma das trompas seja saudável.

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Transferência Transferência Transferência Transferência intratubáriaintratubáriaintratubáriaintratubária de zigotos de zigotos de zigotos de zigotos ---- ZIFTZIFTZIFTZIFT

Os óvulos e espermatozóides

passam pelo mesmo processo de incubação

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

em estufa que ocorre na FIV. Como o óvulo é

fertilizado e transferido para o útero através de

uma injecção no abdómen é necessário

a utilização de uma anestesia geral.

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Diagnóstico préDiagnóstico préDiagnóstico préDiagnóstico pré----implantatório, implantatório, implantatório, implantatório, biópsiabiópsiabiópsiabiópsia de embriões ou de embriões ou de embriões ou de embriões ou PgdPgdPgdPgd

A PGD consiste na extracção de um único blastómero de um embrião com 6 ou 8 células e na sua caracterização cromossómica, antes de o transferir para o útero. Este processo demora apenas 4 a 5 horas.

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

-

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

Injecção Injecção Injecção Injecção intracitoplasmáticaintracitoplasmáticaintracitoplasmáticaintracitoplasmática de espermatozóides de espermatozóides de espermatozóides de espermatozóides ---- ICSIICSIICSIICSI

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

Perfuração do oócito com uma pipeta, contendo um

espermatozóide seleccionado.

Remoção da pipeta do óvulo, ocorrendo

entretanto a fecundação, com a união dos gâmetas.

Deposição do espermatozóide no interior do oócito II, que finaliza a divisão

da meiótica.

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Fecundação

CrioconservaçãoCrioconservaçãoCrioconservaçãoCrioconservação dos gâmetas e embriõesdos gâmetas e embriõesdos gâmetas e embriõesdos gâmetas e embriões

A conservação de espermatozóides e de

embriões excedentários por congelação a

elevadas temperaturas

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

elevadas temperaturas tem como objectivo

principal aumentar as probabilidades de se dar a gravidez num

único ciclo de estimulação ovarina.

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Técnicas de reprodução medicamente assistida

LaparoscopiaLaparoscopiaLaparoscopiaLaparoscopia

UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida

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UN.1 – Reprodução e manipulação da fertilidade Cap.2. 2. – Técnicas de reprodução medicamente assistida