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7/21/2019 Apostila Fertilidade Solo[1] http://slidepdf.com/reader/full/apostila-fertilidade-solo1 1/26 FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS PROF. DR. LUIZ ANTONIO DE MENDONÇA COSTA CASCAVEL – PR MAR 2007

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APOSTILA FERTILIDADE DE SOLOS

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FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

PROF. DR. LUIZ ANTONIO DE MENDONÇA COSTA

CASCAVEL – PR 

MAR 2007

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1. CONCEITOS IMPORTANTES

1.1 Formaço !o "o#o

O solo originou-se de diferentes tipos de materiais e em várias condições climáticas. Através dediversos processos, físicos, químicos e biológicos. A combinaço de alguns desses processos sob variadas

condições ambientais, originaram solos com diferentes características químicas e físicas.

!m regiões tropicais e subtropicais, os solos so geralmente muito intemperi"ados, sendo a li#iviaço dossais sol$veis o principal processo pedogenético. !sses solos so em geral ácidos e deficientes em nutrientes.

1.2 A#$%&" a"'()*o" +m'or*a&*("

%ntemperismo & degradaço por agentes físicos, químicos e biológicos de minerais e#istentes no soloou roc'a, transformando os nutrientes em formas sol$veis.

(recipitaço ou %nsolubili"aço & reações químicas que resultam em produtos de bai#a solubilidade.

!#. (-)a * (-+e * (-Al

%mobili"aço & ocorre quando um microrganismo absorve um nutriente e incorpora esse nutriente aoseu citoplasma tornando-o temporariamente indisponível. !#. nitrognio / na decomposiço aeróbia derestos vegetais pal'as/ ou de esterco.

0uantidade total de nutrientes & so todas as formas químicas e#istentes no solo disponível ou no.

0uantidade disponível & parte da quantidade total de nutrientes que se encontra na soluço do solo ouem condições de passar rapidamente para a soluço dentro de um período de tempo do ciclo da cultura.

1., Co&)(+*o !( -(r*+#+!a!( !o "o#o

1olo fértil & é aquele que tem a capacidade de suprir 2s plantas nutrientes essenciais , (, 3, 1, O,4,.../ nas quantidades e proporções adequadas para seu desenvolvimento, visando obter altas

 produtividades/ ou produço estável.

(rodutividade fclima, planta, fatores de solo, etc/

COMENTRIO

(ara o entendimento dos mecanismos que influenciam a fertilidade do solo so necessárioscon'ecimentos básicos de 0uímica, +ísica, 5ineralogia e 6iologia. A fertilidade do solo e a eficincia dosadubos minerais e org7nicos so influenciados por reações de equilíbrio inorg7nicas e por processosmetabólicos de microrganismos do solo. (ara o mane8o adequado da fertilidade do solo so tambémnecessárias noções de fisiologia vegetal e fitotecnia. )om esses con'ecimentos é possível con'ecer-se asnecessidades nutricionais das plantas, possibilitando a identificaço e a quantificaço dos nutrientesessenciais, bem como a determinaço das épocas, quantidades e formas mais adequadas para o suprimentodesses nutrientes para as plantas.

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2. CRIT/RIOS DE ESSENCIALIDADE

2.1 D+r(*o

O elemento é essencial quando constitui algum composto ou participa de alguma reaço essencial ao ciclovital da planta. !#. & constituinte de proteínas* +e & presente nos citocromos.

9.9 %ndireto

a/ na ausncia ou escasse" do elemento a planta no completa seu ciclo vital*

 b/ a falta do elemento é específica e só pode ser evitada ou corrigida pela adiço do referidonutriente, no podendo ser substituído por nen'um outros*

c/ o elemento deve estar diretamente relacionado com a nutriço da planta, no podendo ser seu

efeito conseq:ncia de alterações eventuais de propriedades do solo ou meio da cultura.

2., Co&"*+*%+&*(" ($(*a+" ma+" a%&!a&*("

Os elementos ), 4 e O constituem ;< a ;=> do tecido vegetal seco 51/. )omo esses elementos soobtidos do ar e da água no se dispõe de meios práticos para controlar-se seu suprimento.

2. Ma)ro&%*r+(&*(" ( m+)ro&%*r+(&*("

5acronutrientes , (, 3, )a, 5g e 1/ so aqueles e#igidos pelos vegetais em grandes quantidades, pode-se demonstrar sua essencialidade em soluço nutritiva, onde o elemento este8a em falta. Além desseselementos citados acima, so considerados macronutrientes os elementos ), 4 e O.

5icronutrientes +e, 6, 5n, )u, ?n, 5o e )l/ so também elementos essenciais, somente que so

requeridos pelos vegetais em menores quantidades, suas concentrações so e#pressas em mg.'a-@miligrama por 'ectare/.

2.3 E#(m(&*o" &o (""(&)+a+"

1o elementos que no foi ainda possível comprovar sua essencialidade para a concluso do ciclovital de todos os vegetais, podendo ser necessário para alguns organismos. !#.

)o & fa" parte da vitamina 6@9, é necessário para organismos que fi#am nitrognio do ar bactérias e algas/

 a & essencial para o crescimento de algas marin'as* pode substituir parte do 3.

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1i & beneficia o crescimento de algumas plantas embora estas possam frutificar sem o seu suprimento, comono caso do arro".

2.4. L(+ !o m5&+mo

)onceito introdu"ido por iebig @=<B & @=CB/

O desenvolvimento das plantas é limitado pelo nutriente que se encontra em mínimo menor quantidade/,em relaço as suas necessidades, na presença de quantidades adequadas de dos outros nutrientes.

RENDIMENTO

POTENCIAL 6 FATORES

8EN/TICOS 6 AM9IENTAIS

,. FATORES AM9IENTAIS :UE E;ERCEM INFLU<NCIA SO9RE O CRESCIMENTO DOSVE8ETAIS SUPERIORES

a= C#+m>*+)o" & temperatura, lu", composiço da atmosfera, umidade do ar, quantidade e distribuiço dasc'uvas, etc.

= E!a-o#?$+)o" & umidade do solo, suprimento de O9, suprimento de nutrientes, to#ide" de elementos,acide" ou alcalinidade, etc.

)= 9+?*+)o" & pragas, doenças, inços, associaço ou sucesso de culturas, etc.

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Com(&*>r+o

 a maioria dos solos brasileiros a acide" e a bai#a disponibilidade de fósforo so fatores limitantes para aobtenço do má#imo rendimento para muitas culturas. A correço desses fatores inicialmente requer altosinvestimentos, porém sua manutenço é menos dispendiosa.

. SISTEMAS DE CULTIVO

O cultivo do solo é prática indispensável para a produço agrícola.

.1 O )%#*+o a!(@%a!o !o "o#o !(( r("'(+*ar

a/ as condições locais

 b/ necessidades das culturas

c/ ter seu ob8etivo claramente estabelecido

.2 O" 'r+&)+'a+" )om'o&(&*(" !( %m "+"*(ma !( )%#*+o "o

a/ preparo do solo

 b/ plantio

!#istem diversos tipos de preparo do solo, tais comoD

a= Pr('aro )o&(&)+o&a# & uma araço ou gradagem pesada, uma ou duas gradagem niveladora solo pulveri"ado/

= Pr('aro m5&+mo & uso de 'erbicida, sulcamento preparo conservacionista/

)= P#a&*+o !+r(*o & plantio na pal'a, sem muita movimentaço de solo preparo conservacionista/

Eodos os tipos de preparo de solo tm como principais ob8etivosD

a/ )riaço de condições que favoreçam o desenvolvimento da cultura

 b/ !liminaço da comunidade infestante inços/

c/ %ncorporaço e mistura de adubos, calcário e produtos químicos ao solo

d/ %ncorporaço de restos vegetais

e/ )onservaço do solo

f/ 1istemati"aço do terreno.

Com(&*>r+o

)ultivo inadequado do solo pode provocar degradaço física, química e biológica do solo, além de e#pF-lo aeroso.

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3. AS FASES DO SOLO

A líquida constituída de água

O solo possui trs fases distintas, gasosa, líquida e sólida.

A gasosa constituída por O9G, )O9H, )4I, 49OJ//

O ar do solo se locali"a nos poros, macro e microporos, sendo dessa forma, uma fase descontinua e decomposiço diferente mesmo em locais pró#imos. A variaço da composiço do ar do solo ocorre

 principalmente devido 2s in$meras reações químicas que ocorrem, bem como, da atividade dos organismosdo solo.

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A fase líquida ou soluço do solo tem composiço variável, e pode variar de acordo com a umidadedo terreno. K desta fase que as plantas retiram a água necessária ao seu desenvolvimento. 0uando o teor deágua do solo atinge certo limite mínimo, a água é retida pelo solo com muita força, c'egando a competir com as plantas, até que estas c'eguem a murc'arem e morrem, mesmo 'avendo no solo uma porcentagemde água, muitas ve"es no despre"ível. !sse ponto é denominado de ponto de murc'a e corresponde a água

retida a uma tenso de @L atm.

0uando se satura o solo com água enc'arcamento/, dei#ando-se posteriormente que o e#cesso de águaescoe, a essa água c'amamos água gravitacional, o liquido restante estará retido com uma tenso de @MB deatm. essa situaço o solo estará em sua capacidade de campo.

A água disponível 2s plantas que o solo pode reter é dada pela diferença entre as porcentagens retidas nacapacidade de campo menos a porcentagem no ponto de murc'a permanente.

3.1 So#%ço !o "o#o

Os íons esto retidos na fase coloidal, ou se8a so ions trocáveis podendo estabelecer um equilíbrio din7micocom a soluço do solo.

  6 CaB2 2PO M$B2 B B

 

6

3.2 Ca'a)+!a!( !( Tro)a !( C>*+o&" CTC o% T=

)E) ou E de um solo, de uma argila ou do '$mus é a quantidade total de cátions retidos 2 superfície dessesmateriais em estado permutável.

A )E) ou E é e#pressa em centimol de carga por decímetro c$bico de solo cmolc.dm-B/

O termo cmolc.dm-B equivale 2 antiga unidade meq.@<<dm-B. Alguns laboratórios e#presso seus valoresem milimol de carga por decímetro c$bico mmol. dm-B/, que equivale a @< N cmolc.dm-B. 1omente para

Ca Mg KSO4 HH2PO4

Ca K MgH

GONS ADSORVIDOS SOLUÇÃO DO SOLO

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 poderem-se ter termos de comparaço, a argila tipo @D@/ predominante em solos brasileiros é a caulinitaAlO4/B, tendo uma atividade equivalente a B a @L cmolc.dm-B, ao passo que a montmorilonita argila tipo9D@/ possui uma atividade de @<< cmolc.dm-B, enquanto a matéria org7nica '$mus/ tem atividade de 9<< aI<< cmolc.dm-B.

3., Soma !( a"(" S9=

1oma de bases de um solo, argila ou '$mus é a soma dos teores de cátions trocáveis, e#ceto 4 e AlB, queso elementos que causadores de acide" do solo.

3. Por)(&*a$(m !( "a*%raço !( a"(" VH=

Soma !a" a"(" *ro)>(+" ('r(""a (m 'or)(&*a$(m !a CTC

Os valores de S9J T e VH so de $ra&!( +m'or*K&)+a para a -(r*+#+!a!( !o "o#o ao emprego de a!%o" ()orr(*+o".

Pm solo com S9 a+a é solo pobre em nutrientes como CaJ M$J ... etc.

Va#or a+o !( T indica que o solo tem '(@%(&a )a'a)+!a!( !( r(*(r )>*+o&" em forma trocávelD nestecaso, no se deve reali"ar adubaço e calagem em grandes quantidades de uma só ve", elas devem ser 

 parceladas, para evitarem-se grandes perdas por li#iviaço.

Pm VH a+o significa que 'á '(@%(&a" @%a&*+!a!("  de cátions como, CaB2

J  B

( M$B2

  saturando ascargas negativas dos colóides e que a maioria delas esta sendo &(%*ra#+a!a 'or B ( A#B,. O solo neste casocertamente será ácido, podendo até conter AlB a nível tó#ico 2s plantas.

100 .SBV% =

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!#.

  Ca 2N  N  Q CaB2  B M$B2 

M$ 2N 

O  O 

B 2PO  Q B O

  O  2PO 

O4 O4

4. P DO SOLO OU ACIDEZ ATIVA

4.1 A)+!( a*+a

Refere-se aos 5o&"   presentes &a "o#%ço !o "o#o. 5uito embora a determinaço do p4 no se refira propriamente 2 soluço do solo, está estreitamente ligada 2 acide" ativa, podendo ser referidas )omo"+&&+mo". Eambém podem ser denominadas de a)+!( +&+)a o% a)+!( a*%a#. !ssa acide" pode ser corrigida facilmente &(%*ra#+a!a/, com @%a&*+!a!(" m%+*o r(!%+!a" !( CaCO,, um dos componentesdo calcário, da ordem de 2 a , $ a1. Sessa forma pode-se concluir que o ' *(m %ma +m'or*K&)+a ma+"@%a#+*a*+a @%( @%a&*+*a*+a.

4.2 A)+!( *ro)>(#

!sse termo refere-se aos íons 4 e AlB adsorvidos e de forma trocável 2s cargas negativas doscolóides. !#istem quantidades to pequenas de íons 4 presentes na forma trocável que a acide" trocável

 pode ser sinFnimo de AlB. !sse tipo de acide" é pre8udicial 2s plantas cultivadas de uma maneira geral,sendo sua eliminaço um dos principais motivos para se fa"er a calagem do solo.

4., A)+!( 'o*(&)+a#

Refere-se a acide" trocável somada aos íons 4 no trocáveis, presos por ligações covalentes, sendoretirados apenas pela neutrali"aço. A determinaço da acide" potencial é feita pelo método do do Acetato de)álcio a p4 C ou pelo método indireto do índice 15(. K utili"ada para o cálculo da )E) total e, portanto, naJ> e recomendações de calagem.

MICELA

 TROCA DEÍONS

MICELA

MICELA

MICELA

SOL

O

SOLUÇÃ

O DOSOLO

SOL

OSOLUÇÃODO SOLO

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4. Pro)(!+m(&*o" 'ara !(*(rm+&aço !o '

Eoma-se uma porço de E+1A Eerra +ina 1eca ao Ar/ de @< cmB, mistura-se com 9L cmB de águadeioni"ada ou soluço de )a)l9 <,<@ molM relaço soloDsoluço de @D9,L/ e, depois de rápida agitaçoseguida por decantaço, é determinado o p4 do sobrenadante através de um aparel'o denominado

 p4agametro. os !stados do Rio Trande do 1ul e 1anta )atarina o p4 é determinado em água, na proporço de @D@ @< cmB de E+1A @< cmB de água/. O p4 é admensional, no tem unidade/.

4.3 I&*(r'r(*aço !o '

O p4 é um índice que fornece o grau de acide" ou alcalinidade de um e#trato aquaso de solo. Erata-se de um índice, ou se8a, indica alguma coisa, no caso de solos sendo utili"ado como indicativo dascondições gerais de fertilidade de solo. O p4 nos fornecerá indicios das condições químicas gerais do solo.

!m soluço nutritiva as plantas suportam p4 que variam de B,< a ;,< sem pre8ui"o nodesenvolvimento se os nutrientes nesta soluço forem mantidos disponíveis por artifícios químicos.!ntretanto, no solo, valores de p4 abai#o de I,L ou acima de C,L 8á restringe bastante o crescimento, poisestes valores indicam a e#istncia de várias condições desfavoráveis 2s plantas, como pobre"a de )a e 5g,altos teores de alumínio, alta fi#aço de fósforo.

C#a""+-+)aço !a" #(+*%ra" !( ' (m >$%a 12J3 ( 11= ( (m CaC#2 0J01 mo#L 12J3/

C#a""+-+)aço

' (m >$%a 12J3=

C#a""+-+)aço ' (m >$%a 11=C#a""+-+)aço ' (m CaC#212J3=

Acide" elevada U L,< 5uito bai#o U L,< Acide" muito alta U I,B

Acide" média L,< a L,; 6ai#o L,< a L,L Acide" alta I,I a L,<

Acide" fraca V,< a V,; 5édio L,V a V,< Acide" média L,@ a L,L

 eutro C,< Alto W V,< Acide" bai#a L,V a V,<

Alcalinidade fraca C,@ a C,= Acide" muito bai#a V,< a C,<

 eutro C,<

Alcalino W C,<

4.4. ' (m >$%a ; ' (m CaC#2 0J01M

)omo um índice das condições gerais de fertilidade do solo, o p4 em água ou em )a)l 9  tem omesmo valor qualitativo-finalidade/, pois em valores numéricos o p4 em água pode apresentar valoressuperiores aos obtidos com )a)l9. !m solos ácidos essa diferença pode c'egar a @ unidade, em solos

 pró#imos a neutralidade podem ter valores iguais.

A*%a#m(&*( o ' (m CaC#2  Q o ma+" %*+#+a!o '(#o" #aora*?r+o"J 'or a'r("(&*ar )(r*a"a&*a$(&"D

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@. A decantaço após a agitaço é mais rápida devido ao poder floculante do cálcio, gan'ando-se tempono laboratório.

9. Redu" ou evita variaço sa"onal na época mais seca, um mesmo solo pode apresentar p4 em águamais bai#o que na época c'uvosa/

B. Redu" efeito das aplicações de fertili"antes fortemente salinos nas leituras de p4.

I. Redu" alterações devidas 2 diluiço. %sso facilita o trabal'o no laboratório , pois no é necessáriomedir o volume de soluço com alta preciso.

L. Apresenta uma mel'or correlaço entre p4 e J>. 0uanto maior o p4 maior a saturaço por bases nosolo e a esta correlaço é mais e#ata com p4 em )a)l 9  do que com p4 em água, devido 2 menor variabilidade das leituras.

Sessa forma ele torna-se mais preciso e seguro para quem utili"a e fa" as análises, uma ve" que fica muito

mais fácil comparar os resultados e detectar possíveis erros de análise entre p4 e teores de )a, 5g e 16.

O @%( "( 'o!( )o&)#%+r a 'ar*+r !o 5&!+)( !( '

!m solos com p4 em )a)l9 U I,L ou p4 em água U L,< pode-se preverD

Seficincia de fósforo e alta fi#aço do fósforo aplicado os íons fosfato se combinam com +e e Al,formando compostos de bai#a solubilidade, portanto indisponível para 2s plantas.

6ai#os terores de )a, 5g e 3. 5uito embora para o potássio possa 'aver e#ceções, como no caso decafe"ais adubados com potássio ou no caso de pastagens onde as gramíneas so ávidas por 3, permitindo adisponibili"aço desse nutriente através da reciclagem.

Eo#ide" por Al.

6oas disponibilidade de micronutrientes, +e, )u, 5n e ?n. A e#ceço é o 5o que redu" sua disponibilidadecom a reduço do p4.

Eo#ide" de +e e 5n. A disponibilidade aumenta ao ponto de causar to#ide" 2s plantas.

6ai#a E efetiva, alta li#iviaço de cátions6ai#o J>.

(ode ocorrer Al trocável e E efetiva. Seve-se esperar alta saturaço por Al.

!m condições de e#trema acide" valores de p4 muito bai#os e altos teores de Al trocável/, pode ocorrer limitaço da decomposiço da matéria org7nica e o solo, a longo pra"o acumula matéria org7nica. K o queocorre em atossolos 4$micos.

D( a)or!o )om a "a*%raçao 'or a"(" ( "a*%ra A#J 'o!("( )#a""+-+)ar o" "o#o" (m

1olos EUTRFICOS férteis/D J> W L<>

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1olos DISTRFICOS pouco férteis/D J> U L<>

Alguns solos distróficos podem ser muito pobres em )a9, 5g9 e 3 e apresentar teor de Al trocávelmuito elevado, c'egando a apresentar saturaço em Al superior a L<>. esse caso so classificados comoD

1olos Xlicos muito pobres/D Al trocável W <,B cmolcMdmB e m> W L<>

(ara se avaliar corretamente a to#ide" por aluminio deve-se calcular também a saturaço por Al m>/

  )mo#)A#=!m,  mH ; 100  )mo#) CTC E-(*+a!m,=

 )E) !fetiva Y 16 Al

)E) Eotal Y 16 4 Al/

I&*(r'r(*aço !o" a#or(" !( mH

MH C#a""+-+)aço

0J13

14– ,3

,3 – 30

30H

9a+o &o 'r(W%!+)+a#=

MQ!+o #((m(&*( 'r(W%!+)+a#=

A#*o 'r(W%!+)+a#=

M%+*o A#*o m%+*o 'r(W%!+)+a#=X

XO" "o#o" )om mH ma+or @%( 30H ( ma+" !( 0J, )mo#)!m, "o )ama!o" !( #+)o"

7. Ma*Qr+a Or$K&+)a

A matéria org7nica e#erce m$ltiplos efeitos sobre as propriedades físicas, químicas e biológicas dosolo, mel'orando o nível de fertilidade e consequentemente a produtividade das culturas. Suas fraçõesdistintas constituem a materia org7nica do soloD uma constituída de restos de animais, vegetais em diferentesestádios de decomposiço, a outra constiui-se do '$mus que é o produto final da decomposiço biológicados restos animais e vegetais. O '$mus apresenta-se numa forma relativamente resistente a ataquesmicrobianos, sendo uma fraço ativa do solo no que di" respeito a fertilidade. A fraço '$mica do solo é dedifícil determinaço, e#istindo 'o8e várias metodologias para sua determinaço.

!mbora de fundamental import7ncia para os solos tropicais, em solos minerais representa pequena fraço do peso total dos solos cerca de @>, ou menos nos solos arenosos . !m solos org7nicos, o teor de matériaorg7nica pode c'egar a valores médios de 9< a B< >, variando essas porcentagens de acordo com o teor deargila do solo.

(ara termos uma idéia da import7ncia da matéria org7nica 5O/, citaremos uma definiço simplista do pedologista (A5A para diferenciar uma roc'a de um solo.

Uma ro)a 'o!( "(r )o&"+!(ra!a "o#o "(m'r( @%( o)orr(r a 'r("(&ça !( MO.

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Ou se8a, quando o reino animal e vegetal se instalam no reino mineral, este dei#a de ser roc'a para tornar-seSOLO.

 os solos tropicais, onde a insolaço e os índices de precipitaço so elevados, as perdas de 5O sotambém muito aceleradas, dependendo de alguns outros fatores, tais comoD

Seclividade do solo.

!#posiço norte ou sul/

(redomin7ncia de ventos

Kpoca do ano estações/

5ane8o do solo cobertura ou n$/

!tc.

O solo se constitui de colóides mineral e org7nico/, sendo os colóides minerais constituido pelas argilas e osorg7nicos constituido pelo '$mus do solo. Ambos pode se unir formando o comple#o coloidal argilo-'$mico.

A 5O sob o ponto de vista químico, é toda a subst7ncia que apresenta carbono tetravalente, ou se8a, carbonoque apresenta quatro ligantes, com possibilidades de ligar-se aos mais variados elementos químicos, sendoalguns deles importantes para a nutriço de plantas, podendo outros serem e#tremamente pre8udiciais.

!#perimentos tm demonstrado que o uso de plantas de cobertura como proteço do solo, mel'oria dafertilidade e contribuem com aumentos da 5O, é uma prática salutar em termos de solo. (orém deve-seobservar o seguinteD qual o tipo de planta que se esta

FI8URA 1. )iclo da 5O na nature"a

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utili"ando e qual a finalidade dessa planta. 0uando utili"a-se leguminosas, tem-se a vantagem dedecomposiço rápida bai#a relaço )D/ e disponibilidade de nutrientes principalmente /, devido aminerali"aço dessas plantas, porém, a contribuiço dessas plantas para a 5O1 é muito bai#a.

1e utili"a-se plantas de difícil decomposiço muita lignina e celulose gramíneas/, tem-se uma minerali"açomuito lenta, consequentemente, bai#o fornecimento de nutrientes a cultura subsequnte, mas em contra

 posiço, teremos um enriquecimento da 5O1.

7.1. T(or !( Ma*Qr+a Or$K&+)a

A 5O1 pode ser determinada por processos diretos e indiretos.

Os processos diretos so aqueles em que a 5O é destruída por aquecimento a IL< & LL<o), sendo adotadoatualmente a temperatura de L<<o). !sse método é con'ecido como 5étodo da %gniço. )omo toda

metodologia tem suas limitações, neste caso a utili"aço de temperaturas elevadas é limitada por ser umaanálise muito dispendiosa, devido ao alto requerimento de energia e perigosa pelas altas temperaturasempregadas. A temperatura elevada causa perda de água dos minerais de argila, uma perda de peso que seráindevidamente considerada como 5O.

Outro processo direto é o da água o#igenada 49O9/ . A o#idaço com água o#igenada no é completa evaria de intensidade de solo para solo.

(elas limitações acima apresentadas, utili"a-se o método indireto da o#idaço do carbono org7nico por via $mida método Zal[le\ ] 6lac[/. !sse método parte de um pré suposto de que a 5O 'umificada

e#istente nos solos contém, em média L=> de carbono )/, assim con'ecendo-se a quantidade de )e#istente na amostra, estima-se a quantidade de 5O.

  100$ !( MO 3Y$ !( C

  ;$ !( MO 1$ !( C

  ; 1J72

ogo para cada @g de ) e#istente na amostra, 'averá @,C9g de 5O

Sessa forma temos queD

MO C ; 1J72

!sse método embora muito utili"ado também tem suas limitações, ou se8a, pode-se determinar formas de )no org7nicos e#istente no solo, como carvo, além de restos vegetais no 'umificado. (orém forneceinformações com preciso suficiente para conclusões sobre algumas características do solo e seu mane8o.

(ode-se determinar também o conte$do de 5O a partir do >, determinando o pelo con'ecido método de38elda'l macro ou micro/ e multiplicando-se por 9< o resultado obtido.

MOH NH ; 20

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15

O valor 9< deve-se ao fato de se considerar que o teor médio de no '$mus 5O/ é de L>.

7.2. Pro!%*o" S+m'#(" !a D()om'o"+ço !a MO

A medida que a 5O se decompoem, ocorre a minerali"aço dos elementos que compoem,especialmente )O9 liberado em grande volume, outros se formam após a fase de intensa decomposiço e on$mero de microrganismos ten'a diminuido.

Os produtos simples resultantes dessa decomposiço so apresentados abai#oD

C ^ )O9, )OB-9, 4)OB

-, )4I e ) elementar 

N ^ 4I, O9-, OB

- e 9

S ^ 491, 1OB-9, 1OI-9 e )19

Outros elementos comoD O9, 49, 49O, 3 , 5g9, )a9, (OI-B, 4, O4-, etc.

7.,. A" M(#or+a" &a" Pro'r+(!a!(" !o So#o +m'o"*a" '(#a MO

7.,.1. Pro'r+(!a!(" -5"+)a"

E"*r%*%raço ( a(raço  A 5O torna os solos argilosos mais friáveis, mais fácil de serem

trabal'ados, isso graças a formaço de gr7nulos, que permitem uma mel'or estruturaço dos solos. Aformaço dessa estrutura no solo, permite que 'a8a maior porosidade, permitindo dessa forma uma maior aeraço, ou se8a facilita as trocas gasosas do solo, isso facilita o desenvolvimento radicular, bem como

 permite uma mel'or infiltraço de água, permitindo uma mel'or distribuiço dos nutrientes a maiores profundidades. A maior quantidade de 5O nos solos, citada por alguns autores, promove uma reduço daeroso eólica. A 5O por arma"enar grande quantidades de água, se e#pande quando absorve água e secontrai quando perde, isso a8uda na estruturaço dos solos.

R(!% a !(&"+!a!( a'ar(&*(  (ela sua bai#a densidade, em relaço aos minerais do solo, por favorecer a formaço de gr7nulos a 5O redu" a densidade aparente do solo. Se maneira geral pode-se

afirmar que quanto maior a densidade aparente maior será o grau de compactaço do solo. Assim sendo,maiores sero as restrições ao desenvolvimento radicular. A densidade interpreta-se como uma medida da

 porosidade do solo, pois para mesma classe te#tural, quanto maior a densidade aparente, menor o n$mero deespaços va"ios. O espaço poroso de um solo é ocupado por ar e água, sendo um inversamente proporcionalao outro.

R(*(&ço !( >$%a  A 5O eleva a capacidade de retenço de água de duas maneirasD

a/ Absorvendo ela mesmo, grande quantidade de água, I ou L ve"es seu próprio peso.

 b/ (romovendo a granulaço das partículas mineral. os solos argilosos os espaços porosos muitasve"es so pequenos demais, insuficientes para o arma"enamento de água. 0uando recebem água c'uva ouirrigaço/, formam-se massas de dificil penetraço pela água. Retida na superficie a tendncia natural dessaágua é escorrer superficialmente causando eroso.

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Cor !o "o#o  A cor do solo depende em grande parte, da nature"a e da quantidade de 5O que possui, tendendo esta a emprestar uma tonalidade mais escura ao solo.

P#a"*+)+!a!(, )o("o ( a!(r[&)+a  ^ os solos argilosos, a 5O por promover uma mel'or estruturaço do solo, redu" também a aderncia. !sses efeitos permite uma maior facilidade em trabal'ar esses solo plantio convenciona ou 1(S/.

CTC  A 5O possui elevada )E), isso permite a ela interferir nas trocas de cátions no solo, emsolos argilosos na fai#a de B< a I<> e em solos arenosos de L< a V<>.

Po!(r *am'o ^ A elevada )E) da 5O e a bai#a dissociaço dos íons 4 dos ácidos org7nicos efenóis conferem a 5O1 uma alta capacidade de tamponamento. Sessa forma quanto maior o teor de 5O1,maior será a resistncia a mudanças de p4. %sso redu" os danos de uma adubaço inadequada comfertili"antes ácidos ou alcalinos. o caso de calagem, altos teores de 5O e#igem maiores quantidades decalcário.

So#%+#+aço ( !+"'o&++#+!a!( !( &%*r+(&*("  ^ A decomosiço da 5O produ" diversoscompostos ácidos minerais e org7nicos/ tais comoD 2SOJ NO,J 2CO,J RCOOJ (*). !sses ácidosagem como solubili"adores de minerais do solo, pondo a disposiço das plantas nutrientes que antesencontravam-se indisponíveis. !N.

CaA#S+2OY B 2 RCOO 2A#S+2OY B RCOO=2Ca

, A#S+, B 2CO,  2A#S+,O12 B  2COB B 4 S+O2

CaCO, B 2CO,  CaCO,=2

A 5O pode afetar a disponibilidade de nutrientes quando, devido a sua presença, a atividademicrobiana se intensifica e redu" a concentraço de O9 no solo. !nto elementos como +e e 5n que emsolos bem are8ados ocorrem em formas o#idadas, +eB  e 5nB, no disponíveis 2s plantas, podero ser redu"idos a +e9 e 5n9 que so formas assimiláveis pelas plantas, podendo causar to#ide". Outro maneirade a 5O disponibili"ar nutrientes 2s plantas é na forma de quelados, que ocorre com o F(J P  e 9J  essesquelados so liberados lentamente, o que impede também suas perdas por percolaço. Ressalte-se que a 5O

 pela sua alta )E), retém em forma trocável, todos os cátions essenciais 2s plantas

+altando bactérias decompositoras, como ocorre em solos nativos de pastagem e florestais, especialmenteem clima temperado, ento pode ocorrer ac$mulo de 5O em grande escala, dando origem aos solos

con'ecidos como )'erno"em do sul da e# R$ssia.

!m solos agrícolas de clima tropical e subtropical, onde predominam bactérias aeróbias com sua atividadeintensa, a formaço de '$mus, é quase impossível. esses solos, o '$mus acumulado oscila, segundo ate#tura do solo e o clima local, entre B a V>. !m @ a B anos este '$mus seria gasto pelo cultivo, ou mel'or,

 pelas condições que reinam num solo cultivado. 1ignificando isso perda de fertilidade.

Y. R()om(&!aç\(" !( Ca#a$(m

Sevido a influncia da calagem sobre a eficácia dos fertili"antes, mel'orando o ambiente do solo para um mel'or desenvolvimento radicular e permitindo a absorço de nutrientes. A necessidade ou no dacalagem deve ser tratado prioritariamente quando se interpreta uma análise de solo.

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 o 6rasil pelas suas dimensões e diversidade de clima e solo, trs métodos de recomendaço,aplicados conforme a regio. !sses métodos soD 5étodo do _ndice 15(, 5étodo do Alumínio Erocável e5étodo da 1aturaço po 6ases. J>/.

Y.1 MQ*o!o !o G&!+)( SMP

Ptili"ado pelos !stados do Rio Trande do 1ul e 1anta )atarina. 6aseia-se na correlaço e#istenteentre o índice 15( e a acide" potencial do solo 4 Al/. 0uanto mais bai#o o índice 15(, maior aquantidade de 4 Al do solo e, portanto, maior a quantidade de calcário a ser aplicada para atingir um p4adequado L,L, V,< ou V,L de acordo com a cultura/. Os valores so tabelados, mostrando as quantidades decalcário a ser aplicada de acordo com o p4 que se dese8a atingir.

0uadro de Recomendaço de calagem calcário com (RE @<<>/ com base no índice 15(, para acorreço da acide" dos solos do Rio Trande do 1ul e 1anta )atarina.

!m algumas situações a )omisso de +ertlidade do 1olo R1 e1)/ alertam que o índice 15( pode no

indicar adequadamente a quantidade de corretivo necessária. esta situaço usa-se outros critérioscomplementares.

1. So#o" 'o%)o *am'o&a!o" 'r+&)+'a#m(&*( ar(&o"o"J o índice 15( pode no indicar necesside decalagem, embora o p4 do solo este8a em nível inferior ao dese8ado. esse caso indica-se a quantidade decalcário baseado nos teores de Al trocável e 5O1, através das seguintes equaçõesD

Para ' 3J3 ^ .) Y - <,VLB <,I=< N 5O/ @,;BC N Al/

Para ' 4J0 ^ .) Y - <,L@V <,=<L N 5O/ 9,IBL N Al/

Para ' 4J3 ^ .) Y- <,@99 @,@;B N 5O/ 9,C@B N Al/

Onde .) ^ necessidade de calagem tM'a de calcário (RE @<<>/* 5O ^ matéria org7nica do solo* Al^ teor de Al trocável do solo cmolcM dmB/.

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:%a!ro Recomendações de calagem calcário com (RE @<<>/ com base no índice15(, para a correço da acide" dos solos do Rio Trande do 1ul e de 1anta )atarina.

 `````````````````````````````````````````````````````````````````````` ' (m >$%a 11= a a*+&$+rX

G&!+)( SMP 3J3 4J0 4J3 ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]] 

^ J 13J0 21J0 2_J0  J3 12J3 17J, 2J0  J4 10J_ 13J1 20J0  J7 _J4 1,J, 17J3  JY YJ3 11J_ 13J7  J_ 7J7 10J7 1J2  3J0 4J4 _J_ 1,J,  3J1 4J0 _J1 12J,  3J2 3J, YJ, 11J,  3J, JY 7J3 10J

  3J J2 4JY _J3  3J3 ,J7 4J1 YJ4  3J4 ,J2 3J 7JY  3J7 2JY JY 7J0  3JY 2J, J2 4J,  3J_ 2J0 ,J7 3J4  4J0 1J4 ,J2 J_  4J1 1J, 2J7 J,  4J2 1J0 2J2 ,J7  4J, 0JY 1JY ,J1  4J 0J4 1J 2J4

  4J3 0J 1J1 2J1  4J4 0J2 0JY 1J4  4J7 0J0 0J3 1J2  4JY 0J0 0J, 0JY  4J_ 0J0 0J2 0J3  7J0 0J0 0J0 0J2

• XCo&"%#*ar *a(#a )om ' +&!+)a!o 'ara )a!a )%#*%ra.

2. So#o" W> )orr+$+!o" ^ se a análise indicar ausncia de Al trocável e valores de J> superiores aC<>, a aplicaço de corretivo nas doses indicadas pelo índice 15( pode no representar aumentos norendimento das culturas, neste caso a deciso fica a critério do profissional de aplicar ou no.

Y.2. MQ*o!o !o A#%m5&+o Tro)>(#

!ste método é utili"ado nos !stados de 5inas Terais, Toiás, 5ato Trosso do 1ul e 5ato Trossocerrado/. As doses de calcário so calculadas visando neutrali"ar o teor de Al trocável eMou fornecer cálcio emagnésio, quando os teores desses nutientes estiverem abai#o de 9 cmolc )a 5g/M dmB.

+órmula para o cálculo para 5inas Terais é a seguinte.

N.C ` ; A# B ; – Ca B M$=b

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OndeD

N.C ^ necessidade de calagem tM'a com (RE @<<>/

`. ^ 1 para solos arenosos, com menos de @L<gM[g ou @L> de argila

 2 para solos de te#tura média, entre @L< e BL<gM[g ou @L a BL> de argila

 , para solos argilosos, com mais de BL<gM[g ou BL> de argila

  ; ^ 2 para a maioria das culturas

 1 para eucalipto

 , para cafeeiro

(ara os )errados, a fórmula é a seguinte. (ara solos com mais de 9<<gM[g 9<>/ de argila.

N.C 2 ; A# B 2 – Ca B M$=b

(ara solos com menos de 9<<gM[g 9<>/ de argila

N.C 2 ; A# o% N.C 2Ca B M$=b

Ptili"a-se a que recomendar a maior dose.

 as fórmulas acima se o teor de )a 5g do solo estiver acima de 9,< cmol cM dmB, considera-se a e#pressoentre colc'etes igual a "ero, como também se a e#pesso fornecer valores negativos.

As doses recomendadas pelo método do Al trocável so quase sempre menores que pelos métodos do índice15( e J>. O p4 é elevado até pró#imo a L,L e o J> em torno de L< a V<>.

Y.,. MQ*o!o !a Sa*%raço 'or 9a"(" VH=

!sse método é utili"ado nos !stados do (araná, 1o (aulo e, em alguns casos, na regio dos)errados. 6aseia-se na estreita relaço que e#iste entre o p4 e o J>, ou se8a, quanto maior o p4 maior o J> do solo. Ao se fa"er a correço para elevar-se o J> a níveis adequados 2s culturas, esta-se elevandotambém o p4, com conseq:nte eliminaço do e#cesso de Al tó#ico/, além de elevar-se também o )a e o5g.

+órmula para correço de solos que apresentem J> abai#o do dese8ável.

V2 – V1= ; TN.C ]]]]]]]]]]]]] 

100N.C ^ necessidade de calagemV2 ^ saturaço de bases dese8adaV1 ^ saturaço de bases atual

T ^ )E) do solo cmolcM dmB/A calagem é recomendada quando o J> do solo encontra-se mais de @<> abai#o do recomendável para asculturas. )aso contrário no se aplica pois as doses sero muito bai#as, o que dificulta uma distibuiço'omegnea.

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Y.. C%+!a!o" &a" r()om(&!aç\(" !( )a#a$(m

1= Eodos os métodos de recomendaço de calagem fornecem resultados para calcário com (RE de@<<>. )aso o calcário ten'a um (RE diferente de @<<>, 'á necessidade de fa"er-se a correço da dose aser aplicada. (ara isso multiplica-se a dose recomendada por um fator de correço f/.

100- ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]] 

PRNT )om

- ^ fator de correço da dose recomendada

PRNT )om  ^ poder relativo de neutrali"aço total do calcário comercial

2/ Eodos os métodos se baseiam em uma profundidade de incorporaço de 9<cm. 1e dese8a-seincorporar a uma maior ou menor profundidade, deve-se fa"er correço proporcional da dose.

I&)or'oraço a 10)m, multiplica-se a dose por 0J3

%ncorporaço a B<cm, multiplica-se a dose por 1J3

I&)or'oraço a 0)m, multiplica-se a dose por 2J0

,= (ode-se recomendar calcário dolomítico maior teor de magnésio/. )aso o solo apresente *(or("a!(@%a!o" !( M$, 0JY )mmo#). !m,=J pode-se recomendar calcário )a#)5*+)o ou $(""o Ca SO=.

/ A distribuiço do calcário deve ser uniforme sobre a superfície do solo, posteriormente incorpora-lo a profundidade dese8ada. Soses maiores que Lt.'a-@ devem ser parceladas em duas ve"es, metadaaplicada antes da araço ou gradagem pesada e a outra metade antes da gradagem de nivelamento. Asreações do calcário no solo levam tempo e demandam umidade. Seve-se por isso aplicar o calcário pelo

menos ;< dias antes do plantio. !m regiões com estaço seca, esse pra"o deverá ser ainda maior. 1e no for  possível observar esses pra"os, deve-se atentar para o tipo de calcário que deverá ter (RE W @<<> e agranulometria a mais fina possível.

3= Teralmente os calcários com (RE W @<<> so mais caros. 5as o principal componente do custofinal da calagem é o frete. 5uito embora com custo mais elevado, a dose a ser aplicada será menor, é que irá

 baratear o frete. A seguir será apresentada uma fórmula criada pro 1ou"a et al. @;;B/, para se calcular ocusto efetivo da calagem

.

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Va#or !o )a#)>r+o &o mo+&o ; 100 B CTPr(ço (-(*+o 'o"*o &a -a(&!a= ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]] 

PRNT

CT ^ )usto do transporte

4= Os efeitos benéficos da calagem perduram por vários anos, acima de L anos. (ortanto, trata-se deum investimento inicial elevado, mas sua economicidade deve ser avaliada considerando-se várias safras.

7= )om a adoço pelos produtores do 1(S os procedimentos acima para a incorporaço do calcárioso reali"ados somente uma ve", tendo vista que após efetuadas a calagem e demais correções necessárias, osolo no será mais revolvido. As distribuições para correço do p4 e fornecimento de )a e 5g para o

suprimento das necessidades da cultura sero reali"adas sobre a cobertura de pal'a. (ara tanto asrecomendações so de distribuições regulares de calcário com as finalidades de correço e adubaço.

_. U&+!a!(" %*+#+a!a" (m C+[&)+a !o So#o

A avaliaço da fertilidade do solo é necessária para que se possa caracteri"ar sua capacidade de fornecer nutrientes para as plantas, verificar a presença de acide" e de lelementos tó#icos, recomendar as quantidadesde calcário e de fertili"antes a serem aplicadas ao solo, e escol'er as variedades mais adequadas ao cultivoem determinada área.

As análises de solo so ferramentas indispensáveis para recomendações seguras de calagem e

adubações, porém, nem sempre a sua interpretaço é uma tarefa fácil. Os resultados apresentados peloslaboratórios, no so e#pressos nas mesmas unidades, necessitando que se8am feitas transformações, paraque se consiga comparar resultados e proceder-se as devidas recomendações.

_.1 R(#aç\(" +m'or*a&*("

Eodos sabem que quando refere-se a medida de um 'ectare de solo @ 'a/, esta-se referindo a umagleba com as dimensões de @<< m N@<< m, o que perfa" uma área de @<.<<< m9. 1abe-se também que a

 profundidade média de trabal'o so os <,9< m, logo tem-se 9.<<< mB de solo.

1abe-se que @ dmB de solo com densidade um d Y @/ apresenta @.<<< g @ [g/ ou @.<<<.<<< mg desolo.

Ou se8a @ mg Y <,<<<<<@ [g ou @<-V [g

)om essas informações pode-se concluir queD solo com ! 1= . 1abe-se que o 1m, de solo pesa 1.000 $logo 2.000 m, pesam 2.000.000 $

1 $ !( "o#o Y 1 !m, !( "o#o

Em 1 a *(m"( 2.000.000 $ !( So#o

@ [ ^ @.<<< ^ @.<<<.<<< m

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_.1. R(#aç\(" +m'or*a&*("

@ mmolc )a Y 9<,<I mg ou apro#imadamente 9< mg. O peso atFmico do Ca 0. ogo I< M9M@.<<< Y 9< mg@ mmolc 4 Y @,<<= mg ou apro#imadamente @ mg, ou se8a @M@M@.<<<@ mmolc 3 Y B;,@<9 mg ou apro#imadamente B;, ou se8a B;M@M@.<<<@ mmolc 5g Y @9,@LV mg ou apro#imadamente @9, ou se8a 9IM9M@.<<<

@ mmolc Al Y =,;;I mg ou apro#imadamente ;, ou se8a 9CMBM@.<<<

 as análises de solo algumas unidades em alguns casos so aceitasD

H 'or)(&*a$(m/Ee#tura de solo H ar(+aJ "+#*(J ar$+#a/1aturaço por bases VH/1aturaço por Al mH=)omposiço de fertili"antes. !#D C# ^ tem 40H !(  2OJ %rQ+a 3H N

H !( N+órmula ^ I & @I & =/ 1H !( P2O3

YH !(  2O5atéria Org7nica ^ ,H ^ , !a$$ ^ ,0 $$ ,0 $!m,

((5 ^ (arte (or 5il'oAmostra é pesada em m$$, $m,J c$)m,

Amostra em volume ^ m$!m,J $m,J c$)m,

5aterial vegetal5acronutrientes >/ ^ !a$$ o% 10 $$5icronutrientes ppm/ ^ m$$ J c$$

!rrado di"er-seD B mg de (MdmB

)orreto di"er-se B mgMdmB

 de (

)apacidade de trocam(@100 )m, o% m(@100$ )mo#)!m,

ou mmolcMdmB* mmolM[g

Ta(#a !a" %&+!a!(" a&*+$a" ( a" %&+!a!(" a*%a#m(&*( r()om(&!a!a"

Retirada de notas de aulas da prof. 5aria do )armo ana 6raccini (rof ad8unta do ))A-P%O!1E! 5al )7ndido Rondon-(R 

5e'lic' ^ 491OI <,<9L molM/ 4) <,<L molM/

E(m'#o"

@./ Análise de solo apresenta teor de )a trocável de 9 cmolMdmB. !#pressar esse resultado em mgMdmB de)a e [gM'a de )a.

@ mmol )a Y I< mg ^ @< mmol )a Y I<< mg ^ @ cmol )a Y I<<M9 ^ 9<< mg

@ cmolc )a Y 9<< mgogo 9 cmolc )a Y I<< mgMdmB

U&+!a!( A&*+$a U&+!a!( R()om(&!a!aB> de ou 5O B dagM[g* B<gM[g@< ppm de ?n @< mgM[g* @<mgMdmB* @< mgM* @< gMm4)l <,L 5 <,L molM

)a)4B)OO/9 @ <,L molM491OI <,<9L <,<@9L molM

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23

)omo @'a Y 9.<<<.<<< [g ^ dmB logo I<<mg ^ @ dmB

  N ^ 9.<<<.<<< dmB

; Y00 $a

9./ <,@L cmolc 3 tranformar em mgMdmB

 ,_ 10=

@ cmolc 3 ^ B;<mg<,@L ^ N

; 3YJ3 m$!m,

_.2. Co&(r"o !( r("%#*a!o" !( a&>#+"(" @%5m+)a"

Antiga Y > para ppmAtuais Y dagM[g para mgM[g

a./ <,B dagM[g de

dag # @<.<<< Y mg<,B mg ^ @<< mgB mg <,B #@</ ^ @.<<< mgB.<<< mg B # @.<<</ ^ @.<<< g .ogo teremos ,.000 m$$ !( N

 b./ @9L mgM[g de 1 para dagM[g

@9L mg ^ @.<<< g@9L mg ^ @<.<<< mg  N ^ @dag

N Y <,<@9L dagM[g

c./ I<< mgM[g )a para cmolcMdmB

@ cmolc )a ^ 9<< mg  N ^ I<< mg

N Y 9 cmolcMdmB de )a

PE PAa#[&)+a 02=

d./ @ cmolcM dmB de 3 para dagM[g

@cmol de 3 ^ B;< mgM[g

B;< mgM@.<<< g<,B; gM @< dag

0J0,_ !a$$ !(  

mg/kgcmolc/kg =___________

 

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)onverter as fórmulas químicas

a./ <,B para OB

  ^ OB@I ^ V9<,B ^ N

; 1J,,H !( NO,

 b./ 9<> de (9OL para (

(9OL  ^ 9(@I9 ^ V99< ^ N

; YJ7,H P

c./ BL> )a)OB para )aO

)a)OB  ^ )aO@<< ^ LVBL ^ N

; 1_J4H CaO

d./ I< mgM[g 3 para 3  9O

39O ^ 93 ;I ^.... C=N ^ I<

; YJ21 m$$  2O

e./ <,; cmolM dmB Al para Al9OB

AlB ^ Al9OB

9C ^ @<9<,; ^ N

; 1J70 )mo#) !m,

 A#2O,

;.B. )onverso de formas químicas e unidades ao mesmo tempo

a./ IL mgM[g de 3 para 3 9O [gM'a

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25

3 ^ [gIL mg ^ @N ^ 9.<<<.<<< dmB

; _0 $a !(  3 9O ^ 93 

;I ^ C=N ^ ;<

; 10YJ4 $a  2O b./ 3)l com V<> de 3 9O

@<< [g 3)l ^ V< [g de 3 9O  N ^ @<=,IV [g de 3 9O

; 1Y0J77 $ C#

c./ @<< mgMdmB

)a)OB para cmolcM dmB

 de )ao

@ cmolc )a)OB  ^ L<< mg  N ^ @<< mg

; 0J2 )mo#) !m, CaCO,

d./ Adicionar B<< mgM[g de ( como 1uperfosfato Eriplo 1+E/, com IL> de (9OL.

B<<mg ^ [g  N ^ 9.<<<.<<< dmB

; 400 $a

(9OL  ^ 9( @I9 ^ B@ #9 Y V9/  N ^ V<< [g

; 1,7 $a.@<< [g 1+E ^ IL [g (9OL

  N ^ @BCI [g (9OL

; ,.03,J7 $a SFTe./.0uantos [gM'a de 3 9O e 3)l sero necessários para acrescentar <,9 cmolcM dmB de 3.

@ cmolcMdmB 3 ^ B;<mg<,9 cmolc 3 ^ N

; 7Y m$ !m, !( 39O ^ 93 ;I ^ C= N ^ @LV

; 1YY $a  2O@<< [g 3)l ^ V< [g 3 9O  N ^........@== [g

; ,1,J, $a C#

0uantos [gM'a de (9OL deve-se acrescentar ao solo para elevar a concentraço de ( em B mgM dmB.)alcular essa quantidade para 1+E 9<> (9OL/.

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7/21/2019 Apostila Fertilidade Solo[1]

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Bmg ^ dmB

  N ^ 9.<<<.<<< dmB

; 4 $a P(9OL  ^ 9(@I9 ^ V9

  N ^ V [gM'a; 1,J7 $a P2O3

@<< [g ^ 9< [g (9OL

  N ^ @B,CI [g (9OL

; 4YJ7 $a SFT