(13) apresentação aula 13 a imagem e semelhança de deus

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Gn 1.27 O homem, a imagem e semelhança de Deus

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Gn 1.27O homem, a imagem e semelhança de Deus

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A Doutrina do Homem

Edições

Page 3: (13) apresentação aula 13 a imagem e semelhança de deus

Por que Deus criou o homem?

Para a glória de Deus. Jo 17.5, 24; Is 43.7;

Ef 1.11-12; 1Co 10.31

Qual o propósito da

existência humana?

Cumprir com o objetivo de nossa criação.

Jo 10.10; Sl 16.11; Rm 5.2-3; Fp 4.4; 1Ts 5.16-18; Tg 1.2; 1Pe 1.6, 8

Perguntas Normativas

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Page 4: (13) apresentação aula 13 a imagem e semelhança de deus

O que significa ser a imagem e semelhança de

Deus?

Significa que o homem tem traços do criador e o representa. Gn 1.26

O que ocorreu na queda do

homem?

Vários elementos de sua semelhança com Deus se

perderam. Ec 7.29

Perguntas Normativas Edições

Page 5: (13) apresentação aula 13 a imagem e semelhança de deus

Qual o plano de Deus para nós, em

Cristo?

Nossa gradual recuperação da semelhança com Deus.Cl 3.10; 2Co 3.18; Rm 8.29

Quando isso se dará

completamente?

Na volta de nosso Senhor, Jesus Cristo.

1Co 15.49; Cl 1.15; Rm 8.29; 1Jo 3.2

Perguntas Normativas

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As Semelhanças do Homem em Relação a Deus

Moralidade Espiritualidade

Inteligência Sensibilidade

Capacidade de RelacionamentoCapacidade de Relacionamento

Edições

Page 7: (13) apresentação aula 13 a imagem e semelhança de deus

1. O significado de “imagem de Deus”. De todas as criaturas que Deus fez, só de uma delas, o homem, diz-se ter sido

feita “à imagem de Deus”.  O que isso significa? Podemos usar a seguinte definição: o fato de ser o homem à imagem de Deus significa que ele é semelhante a Deus e o representa.

2. A queda: a imagem de Deus se distorce, mas não se perde. Podemos nos perguntar se é possível conceber que o homem, mesmo depois de pecar,

ainda é como Deus. Essa pergunta é respondida ainda no início de Gênesis, onde Deus dá a Noé a autoridade de estabelecer a pena de morte para o homicídio logo depois da enchente; Deus diz: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem” (Gn 9.6). Mesmo sendo os homens pecadores, ainda resta neles bastante semelhança a Deus, tanto que assassinar outra pessoa (“derramar o sangue” é uma expressão do Antigo Testamento que significa tirar a vida humana) é atacar a parte da criação que mais se parece com Deus, e revela uma tentativa ou desejo (se isso fosse possível ao homem) de atacar o próprio Deus. 

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3. A redenção em Cristo: a recuperação gradual da imagem de Deus. No entanto, é animador abrir o Novo Testamento e ver que nossa redenção em

Cristo significa que podemos, mesmo nesta vida, gradualmente crescer cada vez mais na semelhança de Deus. Por exemplo, Paulo diz que como cristãos temos uma nova natureza, que “se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10). À medida que vamos crescendo no verdadeiro conhecimento de Deus, da sua Palavra e do seu mundo, começamos a pensar cada vez mais os pensamentos que o próprio Deus tem.

4. Na volta de Cristo: a completa restauração da imagem de Deus. A admirável promessa do Novo Testamento é que, assim como somos hoje como

Adão (sujeitos à morte e ao pecado), também seremos como Cristo no futuro (moralmente puros, jamais sujeitos à morte de novo): “Assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial” (1Co 15.49). A plena medida da nossa criação à imagem de Deus não se vê na vida de Adão, que pecou, nem na nossa própria vida hoje, pois somos imperfeitos.

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5. Aspectos específicos da nossa semelhança a Deus. Embora tenhamos argumentado acima que seria difícil definir todos os aspectos em

que somos semelhantes a Deus, podemos assim mesmo mencionar vários aspectos que nos revelam mais parecidos com Deus do que todo o restante da criação.

ASPECTOS MORAISa.Somos criaturas moralmente responsáveis pelos nossos atos perante Deus. Correspondente a essa responsabilidade, temos b.um senso íntimo de certo e errado que nos separa dos animais (que têm pouco ou nenhum senso inato de moralidade ou justiça, mas simplesmente reagem ao medo do castigo ou à esperança da recompensa). Quando agimos segundo os parâmetros morais divinos, nossa semelhança a Deus se espelha numa c.conduta santa e justa perante ele, mas, por outro lado, nossa dessemelhança a Deus se revela sempre que pecamos.

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ASPECTOS ESPIRITUAIS(4) Não temos somente corpos físicos, mas também espíritos imateriais, e podemos

portanto agir de modos significativos no plano de existência imaterial, espiritual. Isso significa que temos

(5) uma vida espiritual que possibilita que nos relacionemos pessoalmente com Deus, que oremos a ele e o louvemos, e ouçamos as palavras que ele nos diz. Animal nenhum jamais passou uma hora absorto em oração intercessória pela salvação de um parente ou de um amigo! Vinculado a essa vida espiritual está o fato de possuirmos

(6) imortalidade; não cessaremos de existir, mas viveremos para sempre.

ASPECTOS MENTAIS. (7) Temos a capacidade de raciocinar e pensar logicamente e de conhecer o que nos

distingue do mundo animal. Os animais às vezes exibem conduta admirável na solução de complicações e problemas no mundo físico, mas certamente não se ocupam do raciocínio abstrato — não há algo como a “história da filosofia canina”, por exemplo, nem nenhum animal desde a criação evoluiu na compreensão de problemas éticos ou no uso de conceitos filosóficos, etc.

(8) O uso que fazemos da linguagem complexa, abstrata, nos distingue dos animais. Pude pedir ao meu filho de quatro anos de idade que fosse pegar a chave de fenda grande e vermelha lá na caixa de ferramentas no porão. Mesmo que jamais a tivesse visto antes, poderia facilmente executar a tarefa, pois já conhecia os significados de “ir”, “pegar”, “grande”, “vermelha”, “chave de fenda”, “caixa de ferramentas” e “porão”.

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(9) Outra diferença intelectual entre seres humanos e animais é que temos uma noção de futuro distante, até um senso íntimo de que sobreviveremos à nossa morte física, senso que a muitos proporciona o desejo de tentar mostrar-se retos diante de Deus antes de morrer (Deus “pôs a eternidade no coração do homem”, Ec 3.11).

(10) Nossa semelhança a Deus também se percebe na criatividade humana em áreas como a arte, a música e a literatura, e na engenhosidade científica e tecnológica. Não devemos pensar que essa criatividade se restringe aos músicos ou artistas mundialmente famosos; também se reflete de maneira muito bela nas peças ou brincadeiras inventadas pelas crianças, na destreza que há no preparo de uma refeição, na decoração de um lar ou no cultivo de um jardim, e na criatividade exibida por todo ser humano que conserta algo que simplesmente não funcionava bem.

(11) No aspecto das emoções, nossa semelhança a Deus se percebe numa grande diferença de grau e complexidade. É claro que os animais também exibem algumas emoções (qualquer pessoa que já tenha tido um cachorro certamente se lembra de evidentes expressões de alegria, tristeza, medo de castigo diante do erro, raiva se outro animal invade seu “território”, contentamento e afeto, por exemplo). Mas na complexidade das emoções que vivenciamos, novamente somos bem diferentes do resto da criação.

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ASPECTOS RELACIONAISAlém da capacidade única de nos relacionarmos com Deus, há outros aspectos

relacionais ligados à imagem de Deus. (12) Embora os animais sem sombra de dúvida tenham alguma noção de

comunidade, a profundeza de harmonia interpessoal que se vivencia no casamento humano, numa família humana que funcione segundo os princípios divinos, e numa igreja em que a comunidade de crentes ande em comunhão com o Senhor e uns com os outros, é muito maior do que a harmonia interpessoal vivenciada pelos animais. Na nossas relações familiares e na igreja também somos superiores aos anjos, que não se casam nem geram filhos nem vivem na companhia dos filhos e filhas remidos de Deus.

(13) No próprio casamento, espelhamos a natureza de Deus no fato de os homens e as mulheres gozarem de igualdade de importância mas diversidade de papéis, desde que Deus nos criou.

(14) O homem é como Deus no seu relacionamento com o restante da criação. Especificamente, o homem recebeu o direito de reger a criação, e quando Cristo voltar receberá até autoridade para julgar os anjos (1Co 6.3; Gn 1.26, 28; Sl 8.6-8).