1206970363 seguranca no trabalho

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Curso TÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO Formador: João Pedro Marques Segurança no trabalho MÓDULO

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Page 1: 1206970363 Seguranca No Trabalho

CursoTÉCNICO DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

Formador: João Pedro Marques

Segurança no trabalho

MÓDULO

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Temáticas a abordar

• Princípios e domínios da segurança do Trabalho;

• Causas e consequências dos acidentes de trabalho;

• Índices de Sinistralidade;

• Transporte mecânico de cargas: riscos, medidas preventivas e de protecção e legislação aplicável.

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Segurança no trabalho

• A segurança no trabalho

– Objectivo: prevenir acidentes de trabalho:

• eliminando as condições inseguras do ambiente;

• educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas.

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Conceito

• Segurança no trabalho – conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes. O objectivo é a identificação e controlo (eliminar/minimizar) dos riscos associados ao local de trabalho e ao processo produtivo.

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Segurança no Trabalho

Acidentes de trabalho

Movimentação manual

Movimentação mecânica

Máquinas Incêndios

EPI

Riscos eléctricos

Sinalização de segurança

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Acidente de trabalho

• É acidente de trabalho o sinistro, entendido como acontecimento súbito e imprevisto, sofrido pelo trabalhador que se verifique no local e no tempo de trabalho.

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Acidente de trabalho (continuação)

• A expressão "durante o tempo de trabalho " é entendida como no "decorrer da actividade profissional ou durante o período em serviço”. Incluem-se, portanto:– acidentes de viagem, de transporte ou de circulação

durante uma deslocação em serviço;– acidentes de viação durante o tempo de trabalho;– intoxicação aguda;– actos voluntários de terceiros;– agressões ou quedas num local público ou em

qualquer meio;– de transporte durante uma deslocação em serviço.

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Acidente de trabalho (continuação)

• a) Local de trabalho todo o lugar em que o trabalhador se encontra ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja, directa ou indirectamente, sujeito ao controlo do empregador;

• b) Tempo de trabalho além do período normal de trabalho, o que precede o seu início, em actos de preparação ou com ele relacionados, e o que se lhe segue, em actos também com ele relacionados, e ainda as interrupções normais ou forçosas de trabalho.

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Acidente de trabalho (continuação)

• Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:

– a) No trajecto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste;

– b) Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico para a entidade empregadora;

– c) No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de representante dos trabalhadores;

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Acidente de trabalho (continuação)

• d) No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa da entidade empregadora para tal frequência;

• e) Em actividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;

• f) Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pela entidade empregadora ou por esta consentidos.

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Dano

• Considera-se dano a lesão corporal, perturbação funcional ou doença que determine redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte do trabalhador resultante directa ou indirectamente de acidente de trabalho.

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Dano (continuação)

• Se a lesão corporal, perturbação ou doença for reconhecida a seguir a um acidente, presume-se consequência deste.

• Se a lesão corporal, perturbação ou doença não for reconhecida a seguir a um acidente, compete ao sinistrado ou aos beneficiários legais provar que foi consequência dele.

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Reparação

• a) Em espécie: prestações de natureza médica, cirúrgica, farmacêutica, hospitalar e quaisquer outras, seja qual for a sua forma, desde que necessárias e adequadas ao restabelecimento do estado de saúde e da capacidade de trabalho ou de ganho do sinistrado e à sua recuperação para a vida activa;

• b) Em dinheiro: indemnização por incapacidade temporária absoluta ou parcial para o trabalho; indemnização em capital ou pensão vitalícia correspondente à redução na capacidade de trabalho ou de ganho, em caso de incapacidade permanente; pensões aos familiares do sinistrado; subsídio por situações de elevada incapacidade permanente; subsídio para readaptação de habitação, e subsídio por morte e despesas de funeral.

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Prestações por Incapacidade

Incapacidade

Permanente

Absolutaa) Para todo e qualquer trabalho: pensão anual e vitalícia de 80% até à totalidade da retribuição e subsídio por situações de elevada incapacidade permanente.b) Para o trabalho habitual: pensão anual vitalícia compreendida entre 50 e 70% da retribuição.

Parciala) Igual ou superior a 30%: pensão anual e vitalícia de 70% da redução sofrida na capacidade geral de ganho e subsídio por situações de elevada incapacidade permanente, em caso de IPP igual ou superior a 70%.b) Inferior a 30%: pensão anual e vitalícia correspondente a 70% da redução sofrida na capacidade geral de ganho.

Temporária

AbsolutaIndemnização diária igual a 70% da retribuição.

ParcialIndemnização diária igual a 70% da redução sofrida na capacidade geral de ganho.

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Descaracterização do acidente (sem direito a reparação)

• a) Que for dolosamente (intencional e deliberadamente) provocado pelo sinistrado ou provier de seu acto ou omissão, que importe violação, sem causa justificativa, das condições de segurança estabelecidas pela entidade empregadora ou previstas na lei;

• b) Que provier exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado;

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Descaracterização do acidente (continuação)

• c) Que resultar da privação permanente ou acidental do uso da razão do sinistrado, nos termos da lei civil, salvo se tal privação derivar da própria prestação do trabalho, for independente da vontade do sinistrado ou se a entidade empregadora ou o seu representante, conhecendo o estado do sinistrado, consentir na prestação; – Exemplo: acidente provocado por embriaguez.

• d) Que provier de caso de força maior.

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Acidentes de trabalho não indemnizáveis

• Todavia, há certas espécies de acidentes que se podem considerar como de trabalho mas que não conferem direito à protecção conferida pela Lei:

– Os acidentes ocorridos na prestação de serviços eventuais ou ocasionais, de curta duração, a pessoas singulares sem actividades que não tenham por objecto exploração lucrativa;

– Os acidentes ocorridos na execução de trabalhos de curta duração, se a entidade a quem for prestado o serviço trabalhar habitualmente só, ou com membros da família, e chamar para a auxiliar, acidentalmente, um ou mais trabalhadores.

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Obrigatoriedade do seguro de acidentes de trabalho

• As entidades empregadoras são obrigadas a transferir a responsabilidade pela reparação dos acidentes de trabalho para entidades legalmente autorizadas a realizar este seguro.

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CUSTOS DE ACIDENTES

• Prémio do seguro– salários pagos– assistência médica e

medicamentos– Indemnizações

• Socorro das vítimas• Quebra produtividade• Custos administrativos• Reparação de equipamentos e

colocação de protecções adequadas• Perda de competitividade

– atraso de encomendas– redução de capacidade de resposta

• Aquisição produtos a outras empresas

• Degradação da imagem da empresa• Despesas com substitutos ou

trabalho extra

Peritagem, advogados

Reintegração do acidentado

Sofrimento da família

Sofrimento do acidentado

Aumento prémio do seguro

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Acidentes de trabalho mortais

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Comunicação de acidentes graves e mortais

• O empregador deve comunicar à Inspecção-Geral do Trabalho, nas 24 horas seguintes à ocorrência, os casos de acidentes mortais ou que evidenciem uma situação particularmente grave (Art.º 257 da Lei 35/2004).

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Participação do acidente por parte da entidade empregadora

• Participar os acidentes à companhia de seguros, nos termos estabelecidos na apólice.

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Participação do acidente pelo sinistrado

• Deve participar o acidente à entidade empregadora ou ao seu representante nas 48 horas seguintes à ocorrência verbalmente ou por escrito.

• Em caso de impedimento comprovado, o prazo será contado a partir da data de cessação do impedimento.

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Participação do acidente pelo sinistrado (continuação)

• Se a lesão se revelar ou for reconhecida em data posterior à do acidente, o prazo será contado a partir da data da revelação ou do reconhecimento.

• Se o sinistrado não participar o acidente nos prazos e condições antes referidas, e se dessa falta vierem a resultar incapacidades pelo facto de a empresa não poder atempadamente prestar-lhe a assistência necessária, poderá não ter direito às prestações estabelecidas na lei.

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Utilidade da participação para o trabalhador

• Facilidade no reconhecimento dos direitos de reparação, para si e para os seus beneficiários.

• Não descaracterização do acidente.

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Utilidade da participação para o empregador

• Identificação clara das causas que determinaram os acidentes de trabalho.

• Análise rigorosa dos riscos. • Adopção de medidas preventivas eficazes. • Análise estatística rigorosa. • Estudos de sinistralidade. • Definição de uma política de segurança,

enquadrada numa óptica global de qualidade, visando reduzir os acidentes e, consequentemente, os custos directos e indirectos.

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• De Frequência

• De Gravidade

• De Incidência

• Duração média das baixas

Principais índices estatísticos

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Índices de sinistralidade – índice de frequência

• quantidade de acidentes ocorridos na empresa, independentemente da sua gravidade;

• exclui acidentes “in-itenere”;• São incluídas horas reais de exposição ao risco, sendo excluídas as férias;

N.º de acidentes com baixa x 106

N.º total de horas trabalhadas Índice de frequência =

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Índices de sinistralidade – índice de frequência

• Um operário, em termos gerais trabalha cerca de 2000 horas por ano. Um milhão de horas/homem representa o trabalho de um ano para cerca de 500 trabalhadores. Um índice de 20,0 pode ser interpretado como 20 lesões incapacitantes no ano, por cada grupo de 500 trabalhadores, o que também representa uma lesão incapacitante por cada grupo de 25 trabalhadores.

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Índice de frequência (continuação)

Bom Médio Mau Muito mau

< 20 20 - 40 40 - 60 > 60

Pode avaliar-se o valor do índice de frequência pela seguinte tabela:

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Índices de sinistralidade - Índice de gravidade

• Gravidade dos acidentes ocorridos; indica-nos a proporção entre o número de dias perdidos por mil horas de trabalho.

• Os casos de morte ou incapacidade permanente total, devem ser contados como tendo causado uma perda de 7500 dias de trabalho.

• Também pode ser utilizado 10 elevado a 6.

N.º de dias úteis perdidos x 103

N.º total de horas trabalhadas Índice de gravidade =

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Índices de sinistralidade - Índice de gravidade

• Para se avaliar o valor do índice de gravidade, podemos atender aos intervalos apresentados na tabela seguinte:

Bom Médio Mau Muito mau

< 0,5 0,5 - 1 1 - 2 > 2

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Índice de duração média das baixas

• caracteriza o tipo de acidentes ocorridos em termos de gravidade média.

N.º de dias úteis perdidos

N.º de acidentes com baixa Duração média das baixas =

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Índice de incidência

Índice de incidência =

N.º de acidentes com baixa

N.º de trabalhadores

X 103

Este índice representa o número de acidentes com baixa, que em média ocorrem numa população de 1000 trabalhadores.

Page 36: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Índice de avaliação da gravidade

Índice de avaliação da gravidade =

Índice de gravidade

Índice de frequência

X 103

Com este índice pode-se estabelecer prioridades quanto às acções de controlo através dos seus valores decrescentes, calculados para cada departamento ou secção.

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• Pm = Nº de trabalhadores expostos ao risco

• Hd = Horas trabalhadas por dia

• Dl = Dias de trabalho ou dias trabalhados

Nº total de h-h trabalhadas = Pm x Hd x Dl

Horas trabalhadas

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Sinistralidade na indústria cerâmica

Ano acidentesdias de baixa

acidentes sem baixa

acidentes in-itenere

dias baixa in-itenere

total horas trabalhadas

Índice frequência

Índice gravidade

1998 404 5857 90 33 925 6016434 46,71 0,821999 451 6197 190 34 734 6442299 35,24 0,852000 442 5681 184 23 480 6868864 34,21 0,76

TOTAL 1297 17735 464 90 2139 19327597 38,44 0,81

Sector Cerâmico

Sector Cerâmico

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

1998 1999 2000Ano

0,70

0,72

0,74

0,76

0,78

0,80

0,82

0,84

0,86

Índice frequência

Índice gravidade

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Sinistralidade – cerâmica estrutural

Ano acidentesdias de baixa

acidentes sem baixa

acidentes in-itenere

dias baixa in-itenere

total horas trabalhadas

Índice frequência

Índice gravidade

1998 156 3236 46 7 279 1444655 71,30 2,051999 177 3788 80 6 267 1667419 54,58 2,112000 150 2165 69 8 235 1680826 43,43 1,15

TOTAL 483 9189 195 21 781 4792900 55,71 1,75

Cerâmica Estrutural

Cerâmica Estrutural

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

1998 1999 2000Ano

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

Índice frequência

Índice gravidade

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Sinistralidade – louça utilitária e decorativa

Ano acidentesdias de baixa

acidentes sem baixa

acidentes in-itenere

dias baixa in-itenere

total horas trabalhadas

Índice frequência

Índice gravidade

1998 127 1508 32 17 574 3377714 23,09 0,281999 181 1554 56 22 384 3589222 28,70 0,332000 145 2119 34 12 228 3761942 26,32 0,50

TOTAL 453 5181 122 51 1186 10728878 26,10 0,37

Louça Utilitária e Decorativa

Louça Utilitária e Decorativa

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

1998 1999 2000Ano

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

Índice frequência

Índice gravidade

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Sinistralidade – pavimento e revestimento

Ano acidentesdias de baixa

acidentes sem baixa

acidentes in-itenere

dias baixa in-itenere

total horas trabalhadas

Índice frequência

Índice gravidade

1998 121 1113 12 9 72 1194065 83,75 0,871999 93 855 54 6 83 1185658 27,83 0,652000 147 1397 81 3 17 1426096 44,18 0,97

TOTAL 361 3365 147 18 172 3805819 51,50 0,84

Pavimentos e Revestimentos

Pavimentos e Revestimentos

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

1998 1999 2000Ano

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Índice frequência

Índice gravidade

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Sinistralidade - comparação55,71

51,50

26,10

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Índice frequência

Índ

ice

de

freq

uên

cia

Cerâmica Estrutural

Pavimentos eRevestimentos

Louça Utilitária eDecorativa

1,75

0,84

0,37

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

2,00

Índice gravidade

Índ

ice

de

gra

vid

ade

Cerâmica Estrutural

Pavimentos eRevestimentos

Louça Utilitária eDecorativa

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Custos e investimentos I

SubsectorFacturação x 1000 Esc.

Nª de trabalhador

esSeguro SOSHST EPI EPC Formação Avaliações Outros Total

Estrutural 9889987 877 41047 13715 4212 8855 296 619 400 69144

Louça utilitária e decorativa 7494472 1579 25679 14437 2525 24788 3884 465 361 72139

Pavimento e revestimento 10728906 814 23204 32695 860 1680 1779 140 0 60358

TOTAL 28113365 3270 89930 60847 7597 35323 5959 1224 761 201641

Custos (milhares de escudos)

Custos em SHST

44%

30%

4%

18%

3%

1%

Seguro SOSHST EPI EPC Formação Avaliações Outros

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Custos e investimentos II

SubsectorSeguro/

trabalhador (1000 Esc.)

SOSHST/ trabalhador (1000 Esc.)

Custos/ facturação

(%)

Prevenção/ facturação

(%)

Estrutural 46,80 15,64 0,70 0,28

Louça utilitária e decorativa 16,26 9,14 0,96 0,62

Pavimento e revestimento 28,51 40,17 0,56 0,35

TOTAL 27,50 18,61 0,72 0,40

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Caracterização global da sinistralidade laboral

• Os acidentes de trabalho devem ser classificados de acordo com os seguintes critérios de classificação, definidos na 10.ª Conferência Internacional do Trabalho:

– Segundo as respectivas consequências– Segundo a forma do acidente– Segundo o agente material– Segundo a natureza da lesão– Segundo a localização da lesão

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De acordo com as respectivas consequências

• Morte• Acidente com incapacidade permanente• Acidente com incapacidade permanente, In-

itinere• Acidente com incapacidade temporária

absoluta• Acidente com incapacidade temporária

absoluta, In-itinere• Acidente sem incapacidade• Acidente sem incapacidade, In-itinere

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Segundo a forma do acidente

• Queda de pessoas ao mesmo nível• Queda de pessoas a níveis diferentes-queda em altura• Queda de objectos no decurso de manutenção manual,

movimentação manual e mecânica• Desmoronamento (de edifícios, muros, andaimes,

escadas, mercadorias empilhadas)• Desabamento (queda de massas de terra, rochedos,

pedras, neve)• Pancada por objectos móveis (incluindo fragmentos

volantes e partículas), com excepção de queda de objectos

• Choque contra objectos móveis• Choque contra objectos imóveis, com exclusão de

choques devidos a queda anterior• Marcha sobre objectos

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Forma do acidente (continuação)

• Entaladela entre dois objectos móveis (c/exclusão de objectos volantes ou cadentes)

• Entaladela entre um objecto imóvel e outro móvel• Entaladela num objecto• Esforços físicos excessivos • Movimentos em falso• Contacto com substâncias ou objectos muito frios• Contacto com substâncias ou objectos ignescentes• Exposição ao frio (da atmosfera ou do ambiente de trabalho)• Exposição ao calor (da atmosfera ou do ambiente de trabalho)• Exposição a, ou contacto com a corrente eléctrica• Exposição a radiações ionizantes• Exposição a radiações não ionizantes• Contacto por inalação, ingestão ou absorção, com substâncias nocivas• Outras formas de acidentes não classificadas noutra parte• Acidentes não classificados por falta de dados suficientes

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Segundo o agente material

• Meios de transporte• Tapetes de transporte• Empilhadores• Ascensores e monta-cargas• Transportadores Aéreos• Fornos• Estufas• Recipientes sob pressão• Outros materiais - andaimes• Outros materiais - escadas móveis, rampas móveis• Radiações• Fragmentos volantes• Poeiras/gases/líquidos e produtos químicos, com eclosão de

explosivos

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Agente material (continuação)

• Materiais Movimentados• Ambiente interno (iluminação, ventilação, temperatura,

ruído)• Ambiente interno (aberturas nos pavimentos e paredes)• Ambiente interno (Escadas)• Ambiente interno (Espaços confinados)• Ambiente interno (Pavimentos)• Ambiente interno (Outras superfícies de trabalho e

circulação)• Ambiente interno (Outros)• Ambiente externo (superfícies de trabalho e circulação)• Ambiente externo (condições atmosféricas)• Outros agentes não classificados noutra parte• Agentes não classificados por falta de dados suficientes

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Segundo a natureza da lesão

• Amputações• Asfixias• Comoções e outros traumatismos internos• Contusões e esmagamentos• Efeitos das intempéries e de outros factores exteriores• Efeitos nocivos da electricidade• Efeitos nocivos das radiações• Entorses e distensões• Envenenamentos e intoxicações agudas• Fracturas• Lesões múltiplas de naturezas diferentes• Luxações• Outras feridas• Outros traumatismos ou traumatismos mal definidos• Queimaduras• Traumatismos superficiais

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Segundo a localização da lesão

• Cabeça (excepto olhos)• Olhos• Pescoço• Membros superiores• Mãos• Tronco• Membros inferiores• Pés• Localizações múltiplas• Lesões gerais

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Principais causas da sinistralidade laboral

• Desconhecimento das normas de segurança; • Não cumprimento das instruções e normas de segurança; • Não utilização dos equipamentos de protecção; • Utilização incorrecta dos equipamentos de protecção; • Mau estado de conservação de instalações e equipamentos; • Defeitos das instalações e equipamentos; • Protecção defeituosa das instalações e equipamentos; • Contacto com produtos ou substâncias tóxicas; • Estar sujeito a radiações, ruídos e trepidações; • Ritmos de trabalho impostos e acelerados; • Condições de risco inerentes ao exercício da tarefa; • Não seguir o método de trabalho indicado.

Page 54: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Legislação a consultar

• Decreto – Lei n.º 362/93 de 15 de Outubro - estabelece as regras relativas à informação estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais.

• Portaria nº 137/94, de 8 de Março - aprova o modelo de participação de acidente de trabalho e o mapa de encerramento de processo de acidente de trabalho.

• Decreto - Lei n.º 143/99 de 30 de Abril – reparação dos danos emergentes dos acidentes de trabalho.

Page 55: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Movimentação mecânica de cargas

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Máquinas - definição

• a) Um conjunto de peças ou de órgãos ligados entre si, em que pelo menos um deles é móvel e, se for caso disso, de accionadores, de circuitos de comando e de potência ou de outros dispositivos reunidos de forma solidária com vista a uma aplicação definida, nomeadamente para a transformação, o tratamento, a deslocação e o acondicionamento de um material;

Page 57: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Explicação (alínea a)

• Uma das partes é móvel em resultado de energia obtida de uma fonte externa (electricidade, combustível,...) ou armazenada (mola, peso). A Directiva aplica-se por isso a certos equipamentos de elevação accionados manualmente, mas estão excluídos equipamentos accionados directamente por acção manual, como ferramentas e carrinhos movidos manualmente.

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Máquinas - definição

• b) Um conjunto de máquinas que, para a obtenção de um mesmo resultado, estão dispostas e são comandadas de modo a funcionarem solidariamente;

– É o caso de células robotizadas e linhas de produção automatizadas.

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Máquinas - definição

• c) Um equipamento intermutável que altera a função de uma máquina, que é colocado no mercado com o intuito de ser montado pelo próprio operador, quer numa máquina ou numa série de máquinas diferentes ou ainda num tractor, desde que o referido equipamento não constitua uma peça sobressalente nem uma ferramenta.

• É o caso de certos acessórios a aplicar a equipamentos móveis e de elevação, que modificam a sua função, como por exemplo escavadoras, pás, cestos de elevação de pessoas.

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Riscos mecânicos

• Esmagamento• Cortes• Prisão em equipamento• Pancadas• Perfuração• Projecções de partículas• Choques eléctricos• Riscos térmicos (chamas, explosões, radiações, etc)• Ruído e vibrações• Perigo de contacto ou inalação de fluidos, gases,

fumos, substâncias tóxicas, nocivas, etc.)

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Definições

• 1 – Zona perigosa: qualquer zona dentro e/ou em torno de uma máquina na qual a presença de uma pessoa exposta a submeta a um risco para a sua segurança ou saúde.

• 2 – Pessoa exposta: qualquer pessoa que se encontre totalmente ou em parte numa zona perigosa.

• 3 – Operador: a(s) pessoa(s) encarregada(s) de instalar, fazer funcionar, regular, fazer manutenção, limpar, reparar ou transportar uma máquina.

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Princípios de integração da segurança

• As máquinas devem, de origem, estar aptas a cumprir a função a que se destinam e não devem expor a riscos as pessoas que com elas trabalham quando se efectua regulação ou manutenção.

• O fabricante deve aplicar os seguintes princípios pela ordem indicada:– Eliminar ou reduzir os riscos, na medida do possível na fase

de concepção.– Tomar as medidas de protecção relativamente aos riscos

que não possam ser eliminados.– Informar os utilizadores de riscos residuais; indicar se é

necessário formação específica e se é necessário a utilização de EPI.

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Protecções utilizadas

• Recorre-se à adopção de medidas de segurança utilizando protectores e/ou dispositivos de protecção em relação aos riscos que não foram razoavelmente eliminados ou evitados com as técnicas de prevenção intrínseca.

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Protectores

• Protector é o elemento de uma máquina utilizado especificamente para garantir uma protecção por meio de uma barreira material.

• Os protectores podem ser de vários tipos:

– Fixo – Móvel– Regulável– Com dispositivo de encravamento– Dispositivo de bloqueio– Com comando de arranque

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Protectores fixos

• Quando é mantido no seu lugar (fechado), quer de uma maneira permanente (soldadura, rebitagem) quer por meio de fixação (parafusos, porcas), de modo a que só possa ser aberto por meio de uma ferramenta.

• Podem-se apresentar sob 3 formas:– Em protecção local muito próximo do risco– Isolando uma zona de risco– Em protecção perimétrica global ou por sector

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Protectores móveis

• Geralmente é ligado à estrutura da máquina por meio de dobradiças e pode ser aberto sem a utilização de qualquer ferramenta.

• Utilizados quando o risco correspondente se encontra em local onde a frequência de acesso é elevada.

• Geralmente a abertura do protector móvel está associada:– Dispositivo de encravamento– Dispositivo de bloqueio

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Dispositivos sensores

• Dispositivo que provoca a paragem de uma máquina ou dos elementos de uma máquina quando uma pessoa ou uma parte do seu corpo ultrapassa um limite de segurança:

– Barreiras fotoeléctricas – emitem uma cortina fotoeléctrica de feixes infravermelho inofensivos para a saúde, na parte frontal da zona perigosa. Sempre que a cortina é interrompida, a zona perigosa cessa o movimento.

– Tapetes sensores – são utilizados para proteger as zonas circundantes da máquina. Actuam sobre pressão, desligando a máquina.

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Protectores reguláveis

• São protectores fixos ou móveis que são reguláveis no seu conjunto ou que são compostos por partes reguláveis. A sua protecção deve permanecer fixa durante o trabalho.

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Medidas para o pessoal

• Informar as condições de utilização das máquinas

• Informar a conduta a seguir quer em situação normal, quer face aos incidentes previsíveis

• Informar sobre as conclusões retiradas da experiência, permitindo assim evitar certos riscos

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Procedimento para avaliação da conformidade

• Para a certificação da máquina, o fabricante deverá:

– Verificar se esta cumpre os requisitos essenciais de segurança e saúde aplicáveis

– Constituição do dossier técnico de fabrico

– Emissão da Declaração CE de conformidade

– Marcação CE Auto-certificação

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Procedimento para avaliação da conformidade

• Se a máquina pertencer ao Anexo IV da Directiva deverá ainda ser objecto de um exame CE de tipo a realizar por um organismo notificado.

• Findo o exame e na posse do certificado, o fabricante poderá colocar a sua máquina no circuito comercial.

• Emissão da declaração CE de conformidade

• Marcação CE

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Declaração CE de Conformidade

• Declaração de conformidade CE – é um documento que comprova que o equipamento está abrangido pela Directiva Máquinas e que cumpre as normas de segurança. Essa declaração deverá ser obrigatoriamente emitida aquando da venda, pelo fabricante ou seu mandatário.

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Declaração de conformidade

• Processo de auto-certificação– Nome e endereço do fabricante e/ou mandatário

estabelecido na Comunidade.– Identificação da máquina: tipo, modelo, n.º de série.– Legislação à qual a máquina obedece: directivas

comunitárias, normalização, especificações técnicas.– Documento datado e assinado

• Caso haja um processo de Exame CE de Tipo - aos elementos anteriores devem ser adicionados os seguintes elementos:– Identificação do Organismo Notificado que efectuou o

exame CE de Tipo.– N.º do certificado CE de Tipo

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Marcação CE

• Marcação CE – as iniciais CE deverão ser visíveis no equipamento, com grafismo próprio para atestar a conformidade, garantindo um nível de segurança adequado.

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Dossier técnico de fabrico

• Conjunto de informações que atestam a conformidade da máquina com os requisitos estabelecidos na Directiva.– Descrição da máquina– Desenhos de conjunto/subconjunto– Circuitos de comando e potência– Riscos apresentados e descrição das soluções adoptadas– Relatórios técnicos– Certificados– Lista de especificações técnicas– Notas de cálculo– Manual de instruções

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Manual de instruções

• Informações gerais• Descrição da máquina• Características gerais• Instruções específicas

– Transporte, movimentação e armazenamento– Para colocação da máquina em serviço– Relativas à própria máquina– Utilização da máquina– Manutenção– Colocação fora de serviço

Deve ser redigido em português

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Não conformidades mais comuns

• Funcionamento com dispositivos de protecção neutralizados.

• Meios de isolamento das fontes de energia.• Não referência ao ruído produzido pelo

equipamento.• Avisos sobre riscos residuais.• Manual de instruções não fornecido em

Português.

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Directiva máquinas

• A Directiva 89/392/CEE vulgarmente denominada Directiva Máquinas, estabelece as exigências essenciais de segurança e saúde aplicáveis às máquinas e que essas mesmas considerações sejam ponderadas na fase de concepção e fabrico dos equipamentos.

– Transposta para o Direito Interno através do D.L. 378/93 de 5/11 e Portaria 145/94 de 12/03.

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Transposição de Directivas

Directivas comunitárias

Legislação Nacional

Directiva 98/37/CE

D.L. 320/2001

89/392/CEE de 29/06

D. L. 378/93 de 5/11Portaria n.º 145/94 de 12/03

91/368/CEE de 22/07

D. L. 139/95 de 14/06 – apenas o art.º 4 é revogado.

93/44/CEE de 14/06

Portaria n.º 280/96 de 22/07

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Directiva Máquinas

• Data de entrada em vigor: 1 de Janeiro de 1993

• Período de transição: até 31 de Dezembro de 1994, durante o qual coexistiu com a legislação nacional em vigor no país.

• Data de aplicação obrigatória: 1 de Janeiro de 1995.

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Âmbito de aplicação

• Máquinas novas produzidas dentro ou fora da Comunidade,

• Máquinas recondicionadas,

• Máquinas provenientes de fora da Comunidade

• Máquinas colocadas em serviço a partir da entrada em vigor da Directiva.

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Directiva “Equipamentos de trabalho”

• O D.L. 82/99, de 16 de Março, transpôs para a ordem jurídica interna esta Directiva (95/63/CEE), fundamentalmente dirigida às máquinas em utilização (máquinas antigas sem marcação CE de conformidade), de modo a reduzir os riscos mais graves.

• Recentemente foi revogado pelo D.L. n.º 50/2005 de 25 de Fevereiro.

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Considerações gerais

• Definição de equipamento de trabalho

– Qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizado no trabalho.

• Obrigações

– Verificação obrigatória dos equipamentos no início da sua utilização, em intervalos regulares e quando ocorrem factos excepcionais susceptíveis de alterar a sua segurança.

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Requisitos mínimos de segurança

• O empregador deverá assegurar-se que os equipamentos respeitam os requisitos de segurança no que se refere a:– sistemas de comando– sistemas de arranque e paragem do equipamento– estabilidade e rotura– projecções e emanações– riscos de contacto mecânico– iluminação e temperatura– dispositivos de alerta– manutenção do equipamento– riscos de contacto eléctrico– sinalização de segurança

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Sistema de comando

Sistema de comando fora da zona perigosa (Art.º 11)

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Sistemas de arranque e paragem do equipamento – Art.º 12 e 13.

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Estabilidade e rotura – Art.º 14       

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Projecções e emanações – Art.º 15

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Riscos de contacto mecânico – Art.º 16

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Iluminação e temperatura – Art.º 17

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Dispositivos de alerta – Art.º 18

Dispositivo de alerta

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Manutenção do equipamento – Art.º 19

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Riscos de contacto eléctrico, incêndio e explosão – Art.º 20

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Sinalização de segurança – Art.º 22Sinalização de segurança

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Máquinas usadas - definições

• Máquina usada: máquina que já tenha sido objecto de uma primeira colocação em serviço;

• Cedente: proprietário da máquina usada, antes de ser posta à disposição de um novo utilizador;

• Utilizador: novo utilizador da máquina;• Recondicionamento: renovação e

modernização da máquina, sem alteração do comportamento funcional inicial (Portaria n.º 145/94 de 12 de Março).

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Máquinas usadas

• DL 214/95, 18/08 – Portaria n.º 172/2000, 23/03• Aquisição de uma máquina usada:

– As máquinas de especial perigosidade devem possuir certificado emitido por Organismo Notificado atestando cumprimento dos requisitos mínimos de segurança (Portaria 172/2000 de 23 de Março – lista de máquinas usadas).

– Declaração de cedência, contendo o seu nome, endereço e identificação profissional e o nome e endereço do organismo certificador;

– Manuais de utilização (em Português) elaborado pelo fabricante ou cedente.

– As máquinas devem ostentar, de modo legível e indelével, o nome e o endereço do fabricante, a marca, o modelo ou o número de série e o ano de fabrico.

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Manual de instruções

• Descrição da máquina, incluindo a indicação da marca, modelo, número de série e ano de fabrico, e as instruções para se efectuarem sem risco, designadamente, as seguintes operações:– a) Colocação em serviço;– b) Utilização;– c) Deslocação;– d) Instalação;– e) Montagem e desmontagem;– f) Regulação;– g) Manutenção (conservação e reparação).

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Movimentação mecânica de cargas

• A procura incessante do aumento da produtividade e da diminuição dos custos de produção tem originado uma crescente utilização de meios de movimentação mecânica e/ou automática.

• Praticamente, em quase todos os processos produtivos, existem operações que determinam a movimentação de cargas:– Deslocação de matérias primas– Deslocação de subprodutos durante o processo– Aprovisionamento– Preparação e embalagem– Armazenagem

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Caso prático (verdadeiro ou falso)

• As pás carregadoras são obrigadas a possuir um extintor portátil.

• Só os trabalhadores devidamente habilitados é que podem manobrar equipamentos móveis automotores.

• É permitido o transporte de pessoas nas retroescavadoras, desde que estejam no interior da cabine.

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Caso prático (verdadeiro ou falso)

• Em recintos fechados devem-se utilizar empilhadores eléctricos.

• É permitida a presença de trabalhadores sob cargas suspensas.

• Excepcionalmente podem-se utilizar meios de elevação de cargas para elevar trabalhadores.

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Caso prático (verdadeiro ou falso)

• Deve existir uma adequada organização do trabalho para a elevação de cargas, nomeadamente com observadores para vigiar e dar os sinais necessários à manobra.

• Devem ser tomadas medidas que evitem que alguém estacione ou circule onde possa ser atingido pela carga ou equipamento.

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Caso prático (verdadeiro ou falso)

• Deve existir sinalização de segurança adequada e específica para a utilização dos equipamentos elevatórios.

• O gancho para içar ou arrear materiais deve ter dispositivo (patilha de segurança) que evite o desprendimento da carga.

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Caso prático (verdadeiro ou falso)

• Deve estar afixada e visível a carga máxima admissível, nos diferentes alcances da lança.

• A máquina deve ter dispositivos de iluminação, quando as circunstâncias em que é utilizada o exijam.

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Empilhadores ou carros automotores

• Designam-se por empilhadores, todas as máquinas que se deslocam no solo, possuindo tracção motorizada e que são capazes de levantar, baixar, transportar e empurrar cargas.

• Normalmente os empilhadores podem ser eléctricos ou com motor de combustão interna – a gás ou gasolina/diesel.

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Movimentação mecânica de cargas - empilhador

1. Sistema elevador2. Tejadilho protector3 Assento do condutor4. Capot5. Contrapeso6. Eixo de direcção7. Eixo de tracção8. Porta garfos9. Garfos10. Estrutura de apoio (tablier)11. Cilindro de elevação

Deve estar equipado com os seguintes elementos de segurança:

•Sinalização rotativa de presença.

•Sinalização de marcha-atrás

•Cinto de segurança no assento

•Botão de paragem de emergência

•Placas indicadoras de :

Identificação e dados do fabricante

Diagrama de cargas

Dados técnicos do equipamento

Pressão hidráulica

Pressão de ar dos pneus

•Freio de imobilização

•Dispositivo de encravamento por chave

•Extintor

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Empilhador

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Movimentação de cargas - Mecânica• Queda de materiais• Queda do condutor• Tombo do empilhador• Colisões:

– com estruturas– com outros

veículos– peões

• Contactos com órgãos móveis do empilhador

• Exposição ao ruído• Vibrações do

empilhador• Incêndios e explosões• Poluição atmosférica

do ambiente de trabalho

RISCOSRISCOS

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Riscos e medidas preventivas

• Queda de objectos ou cargas (queda de materiais)– Organizar e empilhar devidamente os materiais– Evitar o transporte de cargas descentradas e além dos

limites dimensionais do empilhador– Evitar choques contra obstáculos no decurso do trajecto– Boa visibilidade e iluminação– O empilhador deve estar equipado com um pórtico de

protecção– Materiais correctamente armazenados

• Queda do condutor– Deve utilizar sempre o cinto de segurança– Piso da cabina deve ser anti derrapante

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Riscos e medidas preventivas

• Deve ser formalmente proibido o transporte de outros trabalhadores.

• Proibir totalmente o transporte de pessoas sobre os garfos do empilhador.

• Para subir a plataformas superiores devem-se utilizar plataformas elevatórias.

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Riscos e medidas preventivas

• Tombo do empilhador– Cumprimento das normas de segurança por parte do

manobrador– Os locais devem estar devidamente delimitados e

sinalizados– Piso deve ser sólido, liso e se possível horizontal– Manutenção periódica do equipamento– Respeitar escrupulosamente as indicações do

diagrama de cargas

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Riscos e medidas preventivas

• Colisões ou choques com obstáculos, veículos, pessoas– Conduzir com prudência– Boa iluminação– Circuitos de circulação isentos de obstáculos– Obstáculos fixos devem estar sinalizados– Pisos limpos, isentos de derrames ou gorduras– Circuitos de circulação sinalizados– Sinalização adequada– Travões afinados

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Circuitos de circulação• A largura das vias de

circulação não deve ser inferior à largura do veículo ou à da carga, acrescida em 1 metro, quando a circulação ocorrer em sentido único.

• A largura das vias de circulação, para o caso de haver circulação nos 2 sentidos de forma permanente não deve ser inferior a duas vezes a largura dos veículos ou cargas, acrescidas em cerca de 1,40 m.

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Riscos e medidas preventivas

• Contactos com órgãos móveis do empilhador – Todos os órgãos mecânicos em movimento devem

estar protegidos– Reparações e inspecções devem ser efectuadas com

o motor parado

• Vibrações do empilhador– Pisos lisos e regulares– Assento do empilhador deve ser ergonómico– Deve-se utilizar rodas pneumáticas

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Riscos e medidas preventivas

• Incêndios – Os empilhadores devem estar equipados com um

extintor– Em locais de risco de incêndio devem ser utilizados

empilhadores eléctricos– Nos empilhadores a gasolina e diesel, o

abastecimento de combustível deve ser feito ao ar livre ou em locais bem ventilados.

– Deve existir a proibição de fumar por parte dos manobradores.

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Riscos e medidas preventivas

• Poluição atmosférica dos ambientes de trabalho

– Nos motores de combustão interna deverá recorrer-se à ventilação natural, forçada ou até à purificação do ar.

– Em locais mal ventilados devem ser utilizados, preferencialmente, empilhadores eléctricos.

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Normas de segurança para a condução de empilhadores

• Formação e autorização para a condução de empilhadores– Desempenha um papel fundamental– Deverá ser devidamente preparado através de

formação no plano técnico-operacional, mas principalmente, no plano de segurança

– Deve estar apto em termos físicos (boa visão, audição) e psico-fisiológicos (reflexos). Portanto deve ser cuidadosamente avaliado pelo médico do trabalho.

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Boas práticas

• Inspecção antes do uso do empilhador

• Participação das ocorrências

• Evitar a sobrecarga do empilhador

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Boas práticas

• Não se deve circular com os garfos levantados, porque a estabilidade da carga diminui. Devem-se manter a uma pequena distância do solo.

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Boas práticas - continuação

• Não carregar cargas muito pesadas nem muito largas porque o empilhador perde estabilidade.

• Se existir uma carga muito pesada para transportar o melhor é formar vários lotes transportá-la separadamente.

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Boas práticas - continuação

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Boas práticas - continuação

• Ao circular atrás de outro empilhador, deve-se manter uma distância de segurança de 3 vezes o tamanho do empilhador.

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Boas práticas - continuação

• Os garfos do empilhador devem estar colocados correctamente nas paletes: centrados na carga.

• O material a movimentar deve estar em estrados e paletes.

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Boas práticas - continuação

• Todas as actividades de movimentação de cargas devem estar devidamente sinalizadas com o sinal de perigo que lhes corresponde.

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Boas práticas - continuação

• Deve-se evitar circular em pisos muito irregulares e rampas demasiado inclinadas.

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Movimentação mecânica de cargas

CERTO ou ERRADO?CERTO ou ERRADO?

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Gruas Definição

• Aparelhos pesados de elevação e movimentação de cargas. Podem ser fixas ou móveis.

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Gruas - torre

• Estão classificadas como aparelhos pesados de elevação e movimentação.

– Muito utilizadas na construção civil

– Portos

– Instalações de armazenagem

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Principais riscos

• Durante a utilização da grua

• Trabalhos de montagem, desmontagem e manutenção da grua.

Page 129: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Principais riscos durante a utilização da grua

• Queda da carga devido a ruptura do cabo.

– O sistema de elevação deve possuir limitadores de carga.

– Prever um programa de conservação e de manutenção periódica do cabo.

– Cabos deformados ou estrangulados devem ser substituídos.

Page 130: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Principais riscos durante a utilização da grua

• Suspensão incorrecta das cargas

• Uso de ganchos sem patilhas de segurança

Page 131: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Principais riscos durante a utilização da grua

• Risco de queda da estrutura

– A grua-torre deve estar perfeitamente nivelada

– Fazer um estudo prévio do terreno

– As manobras de movimentação não devem permitir movimentos bruscos.

Page 132: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Principais riscos durante a utilização da grua

• Condições associadas ao terreno

• Condições atmosféricas

– Desequilíbrio ou queda devido à velocidade do vento

• Velocidade do vento igual ou superior a 60 km/h – a grua não deve ser utilizada

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Principais riscos durante a utilização da grua

• Desequilíbrio ou queda devido a deficiente estabilização do equipamento.

• Desequilíbrio ou queda devido a carga excessiva.

– Diagrama de cargas com indicação da capacidade máxima de carga, assim como placas indicativas, a cada 10 m de lança, da carga máxima admitida nesse alcance.

– Sistemas de segurança/bloqueio

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Principais riscos durante a utilização da grua

• Desequilíbrio ou queda devido a embate com obstáculos ou com outras gruas.

• Desequilíbrio ou queda devido a utilização inadequada.

– Apenas deverão ser manobradas por trabalhadores com formação adequada.

Page 135: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Principais riscos durante a utilização da grua

• Contacto eléctrico indirecto:

– Deverá existir uma boa ligação à terra associada a dispositivos de protecção diferenciais.

Page 136: 1206970363 Seguranca No Trabalho

Principais riscos durante a utilização da grua

• Contacto eléctrico directo – algumas medidas

– Colocar a linha eléctrica fora de serviço– Retirar a linha ou convertê-la em linha subterrânea – Instalar dispositivos de segurança limitadores de

movimento dos equipamentos com o objectivo de reduzir o alcance.

– Instalar protecções envolvendo a linha– Sinalização e balizamento– Informar os trabalhadores

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Trabalhos de montagem, desmontagem e manutenção - riscos

• Queda de pessoas em altura durante a deslocação e trabalhos na torre.

– As torres devem possuir uma escada fixa vertical em toda a sua altura, apetrechada com guarda costas (a partir de 2,5 m de altura) e degraus com piso anti-derrapante. Além disso, devem possuir plataformas de descanso por cada 9 metros ou fracção.

– Recomenda-se ainda a utilização de calçado anti-derrapante.

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Trabalhos de montagem, desmontagem e manutenção - riscos

• Queda de pessoas em altura durante a deslocação e trabalhos pela lança e contra-lança.– Em qualquer trabalho realizado na lança e contra-

lança, os trabalhadores devem utilizar arnês.

• Queda de pessoas dos passadiços e plataformas de serviço.– Os passadiços e plataformas de serviço devem ter

piso anti-derrapante e estar providos de corrimão de protecção e rodapés.

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Trabalhos de montagem, desmontagem e manutenção - riscos

• Esmagamento ou arrastamento provocado pelas polias, tambores ou engrenagens dos sistemas de movimentação e de elevação.– Trabalhos de reparação, conservação ou

manutenção só devem ser efectuados quando os sistemas de movimentação ou de elevação estiverem parados.

– Polias, tambores e engrenagens devem possuir protecções fixas.

– O vestuário de trabalho deve ser ajustado ao corpo.

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Gruas – normas de segurança

• Constatar se as condições atmosféricas são aceitáveis e seguras para a execução do trabalho (vento, chuva, trovoadas etc.…)

• Verificar se o solo garante as condições de estabilidade pretendidas

• Elevar as cargas sempre na posição vertical

• Não arrancar cargas fixas ao solo

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Gruas – normas de segurança

• Respeitar o ábaco de cargas da grua

• Garantir o correcto estivamento das cargas

• Aquando da falta de visibilidade, solicitar auxílio para a manobra

• Não elevar pessoas

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Gruas – normas de segurança

• No inicio da jornada:

– Testar a comunicação via-rádio– Operacionalidade botão de emergência– Verificar em vazio e a velocidade lenta todos o

movimentos da grua:

• Movimento de translação do carro distribuidor• Movimento vertical dos cabos que sustentam o gancho• Movimento de rotação da grua

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Gruas – normas de segurança

• No final da jornada:

– Suspender um gancho junto à lança– Aproximar o carro distribuidor da torre da grua– Não deixar cargas suspensas no gancho– Colocar a grua em cata-vento, ou seja, a favor do

vento dominante– Fixar a grua aos carris através das garras– Desligar a energia eléctrica no seccionador geral do

quadro eléctrico e bloquear com um aloquete

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Manobras proibidas

• Pela sua perigosidade consideram-se manobras proibidas:– Transportar pessoas com o auxílio da grua;– Tentar arrancar objectos fixos com auxílio da grua;– Elevar ou arrastar cargas com o cabo de elevação

inclinado;– Ultrapassar os limites de carga estipulados para o

equipamento que está a ser conduzido;

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Cabine do gruísta

• No interior da cabine do gruísta deverá existir um extintor de pó químico ABC.

• Deve ter boas condições ergonómicas.

• Se o comando da grua for feito por botoneira (combinador) fora da cabine da grua, definir o lugar onde se deve colocar o gruísta. Este local deve ter boa visibilidade sobre a obra, ser seguro e garantir protecção contra as intempéries.

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Formação do manobrador - gruísta

• Este trabalhador tem uma grande responsabilidade na manutenção das condições de segurança deste equipamento, devendo por isso, receber formação adequada.

• O condutor-manobrador da grua deverá estar habilitado para a função e possuir as características físicas e psicológicas exigidas para o trabalho que desempenha.

• O gruísta deverá ser submetido a exames médicos e psico-motores regulares que fundamentalmente avaliem as capacidades requeridas para a função.

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Explicação dos sinais manuais

1 – Subir a lança

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Explicação dos sinais manuais

2 – Descer a lança

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Explicação dos sinais manuais

3 – Levantar a carga devagar

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Explicação dos sinais manuais

4 – Descer a carga devagar

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Explicação dos sinais manuais

5 – Subir a lança devagar

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Explicação dos sinais manuais

6 – Descer a lança devagar

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Explicação dos sinais manuais

7 – Subir a lança e segurar a carga

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Explicação dos sinais manuais

8 – Descer a lança e segurar a carga

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Explicação dos sinais manuais

9 – Estender a lança

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Explicação dos sinais manuais

10 – Retrair a lança

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Explicação dos sinais manuais

11 – Subir a lança e descer a carga

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Explicação dos sinais manuais

12 – Descer a lança e levantar a carga

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Explicação dos sinais manuais

13 – Levantar a carga

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Explicação dos sinais manuais

14 – Descer a carga

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Explicação dos sinais manuais

15 – Virar a carga nesta direcção

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Explicação dos sinais manuais

16 – Pousar tudo

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Explicação dos sinais manuais

17 – STOP!

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Pontes rolantes

• Ponte rolante:10 toneladas de capacidade de elevação nominal e um vão entre eixos de carris de 20,20m.

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Pontes rolantes

• Objectivo principal – é o deslocamento quer vertical quer horizontal em direcção e translação de cargas inferiores à sua capacidade de elevação, segundo as velocidades de trabalho.

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Pontes rolantes

• Constituição da ponte rolante:

– carro onde vai alojado o diferencial e o mecanismo da direcção;

– A viga principal onde vão alojados os carris para o deslocamento do carro;

– O armário eléctrico e as linhas de alimentação do carro e a botoneira;

– As duas cabeceiras sobre os quais repousam a(s) viga(s) principal(ais), nas quais vão alojados os mecanismos de translação.

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Utilização correcta

• Deve ser operada e mantida por pessoal capacitado e instruído.

• Deverá:– Possuir os conhecimentos mínimos a fim de desenvolver

satisfatoriamente o seu trabalho;– Estar adequadamente formado e instruído na utilização e

funcionamento: • Da máquina;• Das medidas de segurança.

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Utilização correcta

• Não ultrapassar a capacidade da máquina;

• Revisar e manter a máquina conforme o manual;

• Trabalhar com os sistemas de segurança da máquina.

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Instruções de Segurança

• Manutenção da Ponte:

– O encarregado responsável deve ter conhecimento de electropneumática, mecânica, electricidade e hidráulica, além de estar instruído acerca dos perigos que apresenta a máquina e na utilização correcta e segura.

– Essa manutenção deve ser registada em livro próprio.

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Acções a ter em conta

• Estabelecer uma periodicidade para a inspecção e manutenção, com especial atenção para o gancho, cabo, freios, fins de curso, registando esses dados;

• Inspeccionar o funcionamento dos freios, principalmente nos diferenciais que trabalhem durante muitas horas;

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Acções a ter em conta

• Inspeccionar os fins de curso;

• Inspeccionar se o gancho e cabo sofreram quaisquer danos;

• Manter o cabo limpo e lubrificado.

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Instruções de utilização e condução

Durante o serviço:

• Antes de qualquer movimento a ponte deverá emitir sinal de alarme;

• Caso existam pessoas na área da elevação, o operador deverá parar a ponte e só retomar a operação quando esta estiver desimpedida;

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Instruções de utilização e condução

Durante o serviço:

– Sempre que exista uma carga suspensa, o operador deve manter os comandos de controlo ao alcance das mãos;

– No caso de perturbações durante o movimento de cargas, o operador deve accionar imediatamente o botão de paragem de emergência.

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Instruções de utilização e condução

Durante o serviço:

• As manobras devem ser suaves e progressivas, sendo proibidas qualquer manobra brusca de marcha, paragem e elevação de cargas;

• Qualquer anomalia verificada, comunicar ao Superior da Empresa.

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Instruções de utilização e condução

No final do serviço:

• O operador deve enrolar quase por inteiro os cabos nos seus respectivos tambores;

• Todos os comandos devem ser fixados na posição neutra;

• A ponte deve ser parada no seu extremo;

• Desligar o interruptor principal da ponte.

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Instruções de utilização e condução

Verificações gerais da ponte antes da entrada em serviço diária:

• A ponte e o caminho de rolamento devem estar livres de pessoas;

• Não deve existir nenhum elemento solto sobre a ponte;

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Instruções de utilização e condução

Verificações gerais da ponte antes da entrada em serviço diária:

• Todos os dispositivos de comando e manobra devem ficar na posição neutra;

• Verificar o funcionamento dos dispositivos de sinalização e alarme;

• O enrolamento do cabo deve ser correcto.

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Instruções de Segurança

• Operário deverá ser instruído sobre:

– O manuseio seguro e correcto da ponte;– O funcionamento dos elementos da ponte;– Os riscos associados à máquina;– Os sistemas de segurança;– Os métodos correctos de operar;– As acções que devem ser efectuadas e aquelas que

são proibidos.

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Instruções de Segurança

• Acções que nunca se devem realizar:

– Nunca se deve pegar numa carga superior á indicada na ponte;

– Nunca eleve ou transporte pessoas com o gancho, ou na carga;

– Nunca utilizar a ponte se não estiver em boas condições de funcionamento;

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Instruções de Segurança

• Acções que nunca se devem realizar:

– Não modificar nenhuma parte da ponte ou seus componentes;

– Não utilizar a ponte, se não possuir qualificação para tal;

– Nunca eleve ou transporte nenhuma carga enquanto a zona a atravessar com a carga estiver completamente livre de pessoas;

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Instruções de Segurança

• Acções que nunca se devem realizar:

– Não distraia atenção do operador, enquanto a Ponte estiver em funcionamento;

– Nunca deixe nenhuma carga suspensa sem a ter sob controlo;

– Acções que nunca se deve realizar:• Não premir a botoneira do diferencial sem que seja necessário;• Não passe, nem permaneça debaixo da carga;

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Prevenção de acidentes

• É proibido usar a ponte rolante para arrancar cargas ou arrastá-las;

• Não transportar cargas com cintas/lingas em mau estado de conservação;

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Prevenção de acidentes

• Não transportar cargas quando o cabo apresentar alguma anomalia;

Não deve iniciar as manobras com cargas por indicação de pessoas não autorizadas;

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Prevenção de acidentes

• Não deve modificar os ajustes das protecções;

• Não deve realizar operações quando tenha dúvidas sobre o peso da carga;

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Prevenção de acidentes

• As garrafas de gases comprimidos, tambores de óleo e material em avulso, deverá ser transportado em dispositivos especiais ou plataformas devidamente suspensas;

• É proibido guardar elementos inflamáveis sobre a ponte.

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Acções a ter em consideração

• Antes do diferencial entrar em funcionamento, certifique-se de que o cabo não está enrolado incorrectamente, não está dobrado ou não apresenta qualquer defeito;

• Certificar de que quando eleva ou desloca cargas, estas não colidem com quaisquer obstáculos;

• Evite oscilações, tanto do gancho como da carga, quando deslocar o diferencial;

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Acções a ter em consideração

• Equilibre a carga antes de desloca-la e certifique-se de que as cintas, cabos, etc., seguram a carga e estão ao mesmo tempo bem assentes na base do gancho;

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Acções a ter em consideração

• Certificar que a carga não exceda o peso máximo suportado pelas cintas;

• Certifique-se de que o arranque da elevação é suave.

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Procedimento

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Objectivo

• Inicialmente deve-se estabelecer qual é o objectivo do procedimento.

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Âmbito

• Âmbito de aplicação, ou seja, onde é que se aplica o procedimento.

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Definições

• Definições de conceitos importantes para interpretar o procedimento.

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Responsabilidades

• Definir claramente as responsabilidades de cada trabalhador envolvido.

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Procedimento

• Explicar objectivamente o procedimento.