12 empreendedorias digitais dão dicas fundamentais para o seu negócio

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Small Business & Entrepreneurship


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12 empreendedoras digitais dão dicas fundamentais para o seu negócio online

Antes de tudo, gostaria de agradecer imensamente à nossa revisora, Ana Lúcia Sesso, que, além de ter trocado muitos e-mails comigo, a fim de deixar os textos perfeitos, foi de extrema gentileza em todo o processo. E, por falar em processo, outra parte fundamental para este e-book ter chegado até você com um layout lindo deve-se ao trabalho caprichoso da nossa designer Bibiana Silveira, da Bergamota Design.

Não posso deixar de agradecer a todas as empreendedoras que dedicaram alguns minutos dos seus dias para transferir experiências e/ou sua visão de negócios, realidade e vida nos textos aqui publicados.

Muito obrigada, mesmo, de coração – em nome de toda a equipe!

Gostaria de falar rapidamente sobre esse projeto. O intuito foi reunir textos de mulheres empreendedoras, mas não só isso! Não é uma simples compilação de textos e pronto.

Com essa publicação, queremos que qualquer pessoa possa ter acesso gratuito a diferentes tipos de conhecimento. Portanto, aqui você encontrará desde textos sobre lifestyle até chegar ao negócio (on-line ou não) em si. O conteúdo não é extenso nem complex; portanto, caso queria mais informações, recomendo entrar em contato com cada uma de nossas participantes nas redes sociais / projetos on-line.

Esperamos que este e-book dê, no mínimo, um insight para seu projeto.

Boa leitura!

Apresentaçãopor Maira Reis

12 empreendedoras digitais dão dicas fundamentais para o seu negócio online

Assessoria de imprensa na era digitalpor Ana Claudia Proença

Jornalista e diretora da Agência Om, especializada em comunicação e consultoria estratégica para PMEs.

agenciaom.com.br

Empreendedorismo revisadopor Ana Lúcia Sesso

Revisora de textos há mais de 30 anos. Pilota a Ana Sesso Revisão Ltda. há quase 10 anos. Trabalhou com profissionais de várias áreas e ama o que faz.

anasessorevisao.com.br

Você está vendendo seu trabalho assim? Espero que não!por Clarissa De Bem

Fundadora do projeto Fim do Mimimi Para Negócios Criativos. A ideia é reunir pessoas criativas para um bate papo sem frescura e sem rodeios sobre como ganhar a vida com suas criações.

clarissadebem.com.br

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Economia criativa: como sobreviver às mudanças do mundoPor Germana Uchoa

Criadora da Plataforma Espaço Garimpo

espacogarimpo.com

Dicas para transformar uma boa ideia em um ótimo textopor Jeniffer Elaina

Redatora e revisora freelancer há mais de cinco anos, tendo formação em Marketing com pós em Administração.

jenifferelaina.com

Como Gerar mais Cre-dibilidade e Ganhar a Confiança do seu Públi-co no seu Congressopor Lilian Jordão

Consultora de Imagem & Estilo pessoal. Idealizadora do CONASTYLE e do canal “Construa seu estilo”, no YouTube.

lilianjordao.com.br

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Maternidade, Empreendedorismo e Comportamentopor Luciana Cairo

Paulista, mãe de 3 filhos, co-fundadora do grupo A Vida que Você quer, coach e terapeuta comportamental, fundadora do site Pais Filhos e Escola, escritora do site familia.com.br

Por que tomar leite em um churrasco tem tudo a ver com a produção de conteúdo onlinepor Maira Reis

Jornalista, redatora online, publisher do Reversa Magazine e do conteudoa

10 perguntas para planejar o seu negóciopor Maria Cristina Bernardo

Fundadora da Mães Empreendedoras – A rede de apoio e capacitação para mães que empreendem

redemaesempreendedoras.wordpress.com

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Resenha do livro Trabalhe 4 horas por semana e as vantagens de ser Nômade Digitalpor Maristela Moura

Profissional de marketing, inteligência de mercado e produtora de conteúdo.

websolution.digital

Planejamento – Como Tirar as Ideias do Papelpor Patricia Sirvarolli

Consultora de resultados digitais.

Mulheres Empreendedoras: quatro passos para substituir crenças limitantes por crenças fortalecedoras.por Taís Bonilha

Coach

oficinamulherempreendedora.com.br

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Desde o século 18, quando surgiu o trabalho de assessoria de imprensa, até hoje, o objetivo é o mesmo: consolidar a imagem de uma empresa ou pessoa e fortalecer os laços com a imprensa. Assim, é possível ser visto com bons olhos pelas pessoas e, ao mesmo tempo, evitar danos à imagem.

Assessoria de imprensana era digital

por Ana Claudia Proença

Porém, ao longo do tempo, esse trabalho precisou se adaptar à realidade de cada época. Hoje, a imagem de um assessor escrevendo releases sobre lançamentos e ações institucionais não corresponde à era digital.

O assessor de imprensa é muito mais do que um simples “divulgador” ou então alguém bem relacionado com os jornalistas. É preciso conhecer a fundo a empresa, entender quais são os objetivos de negócios e de marketing, ferramentas e abordagens utilizadas pela área comercial e, principalmente, como agem os concorrentes.

Hoje a assessoria é mais um importante braço das áreas comerciais e de marketing, pois consegue, com estratégia e conhecimento profundo

sobre a fonte, entrar nesse círculo de negócios e amplificar os resultados.

O importante não é mais a matéria publicada na imprensa, mas como as pessoas vão conhecer a empresa. E é por isso que hoje, nas assessorias, é muito comum a criação e execução de estratégias de marketing de conteúdo, por causa da força que a internet ganhou nos últimos anos e da necessidade de aparecer nos mecanismos de buscas existentes hoje. Além, é claro, de ter um vínculo mais direto com o público-alvo.

O objetivo é agregar todo aquele briefing levantado por várias áreas e alinhar ao plano de negócios do cliente, para, então, criar conteúdos para várias ferramentas: desde o release, que será enviado à imprensa, até textos para

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blogs corporativos, vídeos, storytelling e conteúdo para redes sociais.

Claro que a função principal do assessor é divulgar o que o cliente faz; no caso das PMEs, a agência tem papel fundamental. Isso porque, na maior parte dos casos, não existe uma verba específica, muito menos área de marketing constituída. Mas há a vontade de aparecer para o público-alvo de forma estratégica e inteligente. E isso já basta.

Construí, ao longo dos anos, cases de empreendedores que não tinham nada no começo, a não ser o sonho de fazer seus negócios crescerem. Com o uso correto do relacionamento com a imprensa, essas pessoas conseguiram ter exposição na mídia e, paulatinamente, puderam ser vistas como referências em seus segmentos.

Claro que não é um trabalho que tem resultados imediatos, pois, se fosse assim, os valores dos honorários cobrados seriam muito maiores. Trata-se de uma parceria entre fonte e assessoria, que, juntas, irão criar mecanismos inteligentes para ocupar espaços cada vez melhores.

Por isso, sempre reforço que não adianta nada criar fórmulas de atendimento na área de assessoria de imprensa. O que é fundamental é que a agência penetre no cerne do cliente e o conheça tão bem que anteveja seus pensamentos comerciais.

Obviamente que assessoria de imprensa não vende produtos ou serviços, mas é responsável pela exposição do que as empresas fazem junto aos veículos de comunicação. Achar que basta contratar uma agência para um trabalho integrado de assessoria e marketing de conteúdo para que as vendas aumentem vertiginosamente é um erro.

É preciso que as empresas, principalmente criadas por empreendedoras, consigam entender isso e invistam corretamente em ações de comunicação corporativa. Esse seria o melhor dos mundos, é claro.

Se o empreendedorismo está latente em você, reflita sobre isso e comece a pensar em como a comunicação é importante para a imagem de sua empresa ou marca. A Coca-Cola, por exemplo, nunca deixou de investir em comunicação; quem relega esse trabalho a último plano, não é visto com bons olhos. E quem acredita que o trabalho pode ser feito na informalidade, apenas com dicas e ideias encontradas na internet, pode ter um resultado catastrófico.

E na era digital, com tanta rapidez e uma quantidade enorme de informação, só sobrevive quem se diferencia e valoriza a imagem mais do que tudo.

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Longe de mim apresentar sugestões para você rever seu perfil, seu caráter de empreendedor. O que pretendo neste texto é apresentar um pouco do meu trabalho, falar de mim, para que, quem sabe, você se identifique e resolva romper com tudo o que impediu que tomasse uma iniciativa.

Empreendedorismorevisado

por Ana Lúcia Sesso

Há mais de três décadas tenho me dedicado a revisar, revisar, revisar... mas aí você se pergunta: “revisar o quê?”. Meu trabalho consiste basicamente em revisar textos. Mas não só isso.

Revisar é mais do que apenas corrigir palavras escritas errado; corrigir erros gramaticais; rever o parágrafo que começa no singular e acaba no plural... aquelas questões que os advérbios e os adjuntos e as flexões e conjunções e todo aquele palavreado dos professores de Língua Portuguesa sempre incomodou. Não me diga que não incomodava. Mesmo quem gosta ou gostava muito das aulas de Português ou do professor (ah, seus olhos brilhavam quando aquele professor entrava na sala!) enfrentava dúvidas mortais na hora da prova. Vestibulinho ou vestibular (somos de uma época em

que não existia Enem) era a hora da morte. Quando nosso conhecimento era posto na parede. E a redação... bom, isso é assunto para outro texto.

Retomando: o que é revisar? Revisar textos é ser o leitor que vai apertar a tecla “sap” entre o que o autor quis dizer e o que ele efetivamente escreveu. Sim. Não vá pensando que porque o cara é um best seller ele é o maior bambambam na escrita. São dois sistemas distintos. Um é a imaginação, a criatividade que impulsiona uma pessoa a ser um gênio. Na arquitetura, nos inventos, na ciência, na química, na física... não importa. A imaginação é o que possibilita que alguém encontre uma saída para um problema visto como impossível pela humanidade em geral. E para a imaginação não há limites.

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Aí você pergunta: e quais são os limites para escrever, então? Para muitas pessoas é a gramática, a técnica, as regras que bloqueiam que a criatividade seja registrada num texto. E como superar isso? Simples assim: eu não tenho suas ideias, não tenho sua criatividade nem a imaginação para fazer o personagem superar um desafio, enfrentar leões, dragões, escorpiões para conquistar reinos, palácios, empresas ou princesas. Não importa. A função do revisor de textos é justamente essa: fazer sua criatividade ficar registrada para a posteridade na melhor gramática possível.

Ah, então quer dizer que a revisão é só pegar o texto e ver se no Word está sublinhado com verdinho ou vermelhinho? Não! Não é isso. Absolutamente. Não é nada disso. Muitos autores pensam dessa forma. E autores aqui são desde pessoas que escrevem e-mails diariamente até quem esteja fazendo uma megapesquisa MBA patrocinada pela empresa XYZ.

Todo mundo escreve, todos os dias. Ainda que seja uma simples anotação, o registro de uma ideia para desenvolver depois. E aí é que mora o perigo.

Se não souber desenvolver a ideia, quem poderá ajudar? Não. Não podemos contar nem com o Chapolim Colorado... Confere?

Aposto que este livro trouxe várias ideias para você abrir seu próprio negócio, ajudou a identificar seu perfil de empreendedora, motivou ou vai motivar a concretizar um sonho antigo. Nem que seja transformar sua cozinha numa fábrica de beijinhos, docinhos, alegrias em forma de açúcar. Ou sal. Não

importa. Então, aproveite e coloque tudo no papel. Não se incomode com a ordem das ideias, as palavras que escolheu para dizer, como é mesmo que se diz?, “eu quero tanto ser...”.

O foco tem que ser o seu negócio. O seu texto. Suas ideias. Sua criatividade. Não deixe isso fugir. De jeito nenhum. E para transformar seu rascunho numa obra de arte, matéria-prima de pesquisas, sucesso editorial, recorde de vendas na livraria essa, aquela, aqueloutra... conte com uma revisora de textos.

A revisora de textos é a pessoa capacitada para deglutir seu texto e fazer com que o próximo leitor, quem vai ler seu livro depois de impresso, encadernado, distribuído e vendido em livrarias, entenda exatamente o que você quis dizer.

Pensa que isso é fácil de fazer? Não, não é. Requer muita prática e método de trabalho que cerca os erros que dificilemnte alguém veria. Mas que, se passarem despercebidos, serão identificados pelo leitor mais atento. Reveja a linha acima. Viu como um erro de digitação, uma simples inversão de letras pode deixar seu material sujo? Ah, você nem percebeu que a palavra dificilmente está escrita errado. Olha só o revisor trabalhando aí.

Revisor não se faz, se nasce. E nasce infectado pelo vírus da revisão. Não que isso seja uma doença. Quer ver como? Você é o tipo de pessoa que se incomoda com uma seção de autógrafos, ou com a habitual excessão? Tem horas que o trabalho faz com que a revisora de textos viva uma verdadeira angústia em busca da palavra, do vernáculo que traduza exatamente o querer do autor.

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E é isso que faz com que o dia a dia seja uma constante renovação. Por mais que os assuntos se repitam.

E aí você se pergunta: o que o título deste texto tem a ver com revisão textual?

Num momento de crise, e tudo o que o brasileiro sabe fazer é sair de uma crise para superar a próxima, é fundamental rever suas ideias, conceitos, projetos, planos... revisar sua postura empreendedora para enfrentar a concorrência, inadimplência generalizada, dificuldades de terceiros que comprometem seu desempenho. O mundo lá fora não pode comprometer seu futuro. Porque você quer ir adiante. Todas nós temos uma síndrome de Superman, “para o alto e avante”. E quando encontramos um prédio no caminho, uma rota de helicóptero que foi alterada para aliviar o trânsito aéreo, uma tempestade ou nuvem carregada, como fazer?

Não deixe nada nem ninguém impedir que o fluxo do seu negócio seja interrompido. Não existe menopausa financeira. Não pode existir. Não aceite planos econômicos como barreiras para o seu negócio.

E quando o lado positivo sobrepujar as dificuldades; quando suas ideias voltarem a fluir, naturalmente; quando as situações difíceis passarem a ser vistas como oportunidades; quando tudo parecer favorável ao seu momento, considere a contratação de uma profissional capacitada, habilitada em textos para fazer suas mensagens (por menores que sejam) resultarem em novos clientes. Mesmo que seja aquela vizinha comprando panos de prato pintados ou bordados.

Visite nosso site. Conheça um pouco mais do nosso trabalho. Veja a imagem abaixo. Ela fala mais que mil palavras.

Um abraço.

Ana Lúcia Sesso

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Outro dia assisti ao vídeo de uma coaching australiana, Denise Duffield-Thomas, falando sobre a diferença do comportamento de homens e mulheres na hora de vender seus produtos.

Você está vendendo seu trabalho assim?

Espero que não!por Clarissa de Bem

Os homens são simples: “Eu tenho ISTO e custa TANTO”. O cliente dá o dinheiro, o vendedor entrega o produto, tchau e bênção.

Mulheres criativas que desenvolvem, produzem e vendem suas criações são conhecedoras de diversos tipos de arte, mas geralmente (não podemos generalizar) não desenvolveram a arte de vender. Sempre que precisam, oferecem seu produto de forma meio desajeitada, envergonhada, quase afugentando o cliente.

Você está vendendo seu trabalho assim? Ou nem vende?

Eu me diverti muito com o vídeo e me identifiquei em vários dos exemplos que ela deu. As mulheres sofrem até de

pensar em oferecer o seu trabalho. São coisas do tipo:

“Eu faço isso tão fácil, me dá tanto prazer. Tenho até vergonha de pedir dinheiro por isso. Vou cobrar bem baratinho”.

“E se o cliente odiar? Ele vai pedir o dinheiro de volta e eu vou ficar péssima!”

“Só posso vender quando meu produto estiver perfeito! Se eu mudar de cor pela bagagésima vez aí vai ficar joia e eu vou poder vender.”

“E se eu der um desconto ou um brinde junto com o meu produto? Acho que as clientes vão amar!”

“Depois que emagrecer uns 5kg eu vou estar pronta para fazer a sessão de fotos

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e aí sim eu posso colocar o meu lindo site no ar.”

Eu já passei por tudo isso e vez ou outra esses fantasmas da autossabotagem e procrastinação rondam à minha volta. É normal.

E sabe por quê?

Porque é natural do ser humano querer que todo mundo goste dele! E pessoas inseguras têm a mania de achar que o que elas têm a oferecer não é o suficiente, e acabam se autossabotando.

Muitas mulheres, sem perceberem, sofrem essa insegurança crônica e, além de se desvalorizarem, desmerecem seu trabalho, inventam um milhão de desculpas, deixando o importante pra depois, e voltam a se enfiar no seu mundo encantado das criações. E é tão bom, né? Só que não! Pra sair do lugar é preciso mudar de atitude.

Se você está lendo este e-book é porque tem ou quer ter um negócio bem-sucedido, e para isso você precisa se livrar da maldita da insegurança e começar a vender. Porque um negócio que não fatura não é um negócio, é hobbie.

Veja as seis coisas que mudaram meu entendimento sobre vendas e como montar meu preço:

1. Se você sabe que pode resolver o problema de alguém com o seu produto ou serviço, faça de tudo para alcançar essa pessoa. Não seja egoísta guardando essa solução só para você. Muita gente pode estar procurando justamente o que você tem.

2. Vender não é feio! Muito menos receber dinheiro pelo seu trabalho. As pessoas que precisam do que você tem vão se sentir felizes e satisfeitas em pagar por isso. Afinal de contas, você está resolvendo o problema delas, seja esse um problema real, seja o simples desejo de alguém ter algo bonito pra sua casa.

Se você acha que o seu produto não resolve nenhum problema, saiba que está enganada. Ele resolve, sim, por mais banal que pareça.

3. Só porque para você é fácil fazer o que você faz, isso não quer dizer que para as outras pessoas seja simples também. A maioria daqueles que gostam do seu trabalho não sabe ou não tem tempo para fazer o que você faz, e por isso paga o que for para ter o que gosta. Quantas vezes você já passou por uma vitrine, viu um colar lindo e pensou: “Noooooossa, que caro! Isso é fácil de fazer, eu mesma faço em casa de graça!”. Por essa razão você tem a mania de achar que as outras pessoas também vão pensar o mesmo do seu trabalho. E assim surgiu aquele precinho bem pequetitinho que você “escolheu” para o seu produto, né? Eu sei, já fiz isso também.

4. Não é só material e o seu tempo que está por trás do preço do seu produto. Tem o seu conhecimento, suas experimentações, os cursos que você fez e ainda quer fazer, o material que gastou fazendo os testes até chegar ao produto final etc. Sem falar nos telefonemas que você deu, na gasolina que gastou para comprar o material ou para fazer as reuniões, a luz, a água, a internet. “Ah, mas eu trabalho em casa, não gasto com essas coisas.” Gasta sim!

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Se você não estivesse trabalhando em casa provavelmente a sua luz teria uma conta bem mais baixa, não é?

5. Se você acha que seu preço está muito baixo, é porque provavelmente está mesmo. Aumente agora! Tem medo de perder os clientes que você já tem? Talvez perca alguns, mas certamente vai ganhar outros. Sabia que tem gente que não compra produtos quando acha barato demais? Eu sempre fico desconfiada com preço muito baixo, você não? Confie em mim, que dá certo; pode aumentar aí.

6. E esta pra mim foi a melhor! Se você é das que dizem: “Eu sou péssima pra vender minhas coisas! Até consigo vender coisas dos outros, mas tenho horror de falar sobre mim mesma!”, escuta só o que tenho para dizer: quem disse que você tem que falar sobre você para vender os seus produtos?

Pronto, falei!

No final das contas tudo é uma questão de atitude e de confiança. E se ninguém quiser comprar o que você tem, talvez esteja oferecendo para as pessoas erradas ou realmente precise fazer alguns ajustes no seu produto ou preço. Mas você só vai saber se o botar na rua, não tem jeito. Mostre às pessoas e esteja aberta às sugestões e opiniões.

Reveja seus conceitos, pare de choramingar e simplesmente venda. Venda como homem! Rsrsrsrs...

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As palavras que geram ações, como: colaborar, criar, desapegar, transformar, experimentar e muitas outras que a gente lê todo dia em tudo que é lugar, simbolizam um movimento que começou bem silencioso, mas que hoje vem tomando uma proporção gigante, graças aos milhões de pessoas que decidiram que vão mudar o mundo com suas ideias, seus negócios e principalmente com o que sabem e amam fazer. E o melhor, compartilhando tudo que aprendem! Você já sabe do que estou falando? Se sim, que maravilha. Se não, deixa eu te contar.

Economia criativa: como sobreviver

às mudanças do mundopor Germana Uchoa

A economia criativa é formada por atividades das quais resultam indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos. Esse conceito foi publicado em 2001, por John Howkins, no livro The creative economy, e, de lá pra cá, o mundo vem mudando, se transformando e confirmando a necessidade de se usar cada vez mais a nossa criatividade para gerar soluções sustentáveis e experiências múltiplas.

No Brasil, em 2008, foi gerado um relatório no qual a UNCTAD

(Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento) define a economia criativa como um conceito emergente que trata da interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo dominado por imagens, sons, textos e símbolos. Eles definem indústrias criativas como os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam a criatividade e o capital intelectual como principais insumos.

“Embora esse conceito venha sendo amplamente discutido, defini-lo é um processo em elaboração, pois envolve contextos culturais, econômicos e sociais diferentes”, explica a especialista no tema Ana Carla Fonseca Reis, no e-book Economia criativa como

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estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento.

Mas qual a principal diferença da economia criativa e da tradicional? Troca, multiplicação e abundância, ao invés de escassez, crise e mercados fechados e falidos. Isso mesmo, existe e é possível sobreviver, e muito bem, se a gente conseguir entender como isso funciona!

Criando Futuros

Lala Deheinzelin, outra especialista no assunto, autora do livro Desejável mundo novo, sobre criar futuros sustentáveis, diz no seu último TED

“Temos recursos e pessoas pra fazer qualquer coisa, tudo mesmo, só não temos a escolha. As pessoas não começam porque acham que não é possível, mas é. Como? Mudando o olhar, a cultura, senão a gente só vê a escassez, não vê abundância”.

Ela defende que precisamos parar de investir no que é tangível e entender como usar o intangível para multiplicar ao invés de diminuir. Mas o que é isso?

Tangível - escassez – vai acabar: uma maçã, um carro, papel, roupa, objetos, coisas.

Intangível – abundância – não tem fim, se multiplica: ideias, conhecimento, processos, moeda social, crédito, tempo, valores, experiências, design, experiência.

Promover o coletivo, deixar de ser eu pra sermos nós: é aí onde as coisas acontecem e se multiplicam. Isso é que é a economia, o conjunto de patrimônios culturais, sociais, políticos, criativos.

Presentes admiráveis

O que anda acontecendo no mundo digital com o empreendedorismo é um exemplo dessa economia, que multiplica e transforma a vida das pessoas através do intangível. É nessa velocidade exponencial, tudo ao mesmo tempo, global, que a coisa pode desandar ou engrenar de vez. Só é preciso saber como usar tudo isso.

Como começar a pensar mais em soluções, como usar a criatividade como ferramenta para resolver problemas, como sair da zona de conforto e participar dessa transformação no mundo? Aí vão as minhas DICAS.

A criatividade é sobre resolver problemas através da entrega de valores, não da entrega de produtos. Pense nisso!

Seja curioso com tudo, até pelo que não te interessa. É fora da zona de conforto que a gente mais aprende e tem insights para ajudar as pessoas.

Esqueça o que aprendeu na escola, o mundo é a sua sala de aula. Aproveite! Mais da metade das coisas que sabemos hoje, não aprendemos na escola, não é mesmo?

Ande com pessoas com quem você se identifica, explore o mundo para encontrar suas referências e a sua turma. Você é a média das cinco pessoas com quem convive, sabia disso?

Faça o que ama e nunca mais vai trabalhar na vida. É isso mesmo, você pode e deve viver fazendo o que ama e sendo muito bem remunerado por isso. O mundo precisa de algo que só

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você tem para dar. Acredite e encontre o seu propósito!

As pessoas querem experimentar antes de comprar. Entregue valor, ganhe a confiança e a credibilidade, e nunca mais vai precisar vender NADA.

Envolva o seu cliente desde antes de criar algo, cocrie, pergunte, encontre as necessidades, problemas e dores de quem você quer ajudar.

Seja criativo nos processos. O importante é o seu por que e como você faz, muito mais do que faz.

Inovação não é só inventar algo que não existe, mas criar soluções diferentes para os problemas novos. Inove!!!

A experiência é mais importante do que qualquer produto ou serviço, é tudo sobre vivenciar algo.

Faça algo que melhore o mundo e as pessoas. Ajude, faça a diferença.

Pergunte-se sempre! Perguntas poderosas podem gerar mudanças incríveis. Encontre as perguntas certas e vai colher os frutos.

Para finalizar, gostaria de parafrasear um mestre da educação que desde há muito tempo dizia coisas que até hoje são realidade. Paulo Freire dizia que a educação não muda o mundo, a educação muda as pessoas; as pessoas é que mudam o mundo.

Eu digo que ele estava certíssimo!!! E digo ainda que isso também se refere ao empreendedorismo. Acho que o empreendedorismo não muda o mundo, o empreendedorismo muda as pessoas; as pessoas é que mudam o mundo! O que você está fazendo para contribuir?

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Com mais de cinco anos de experiência na área de redação e revisão, é possível ver que muitos empreendedores têm dificuldade na hora de colocar uma ideia no papel.

Dicas para transformar uma boa ideia

em um ótimo textopor Jeniffer Elaina

Isso acaba dificultando muito o começo de um projeto, já que ele não consegue nem ao menos explicar a um investidor (quando preciso) qual o potencial do negócio.

Há diversas situações em que é importante saber escrever um bom texto, já que hoje o conteúdo é rei em todos os negócios. Seja para escrever um simples texto para o seu blog, seja para divulgar sua empresa ou fazer um e-book, não tem como fugir desse processo de escolher bem as palavras.

Mas para quem não tem tanta afinidade assim com a área de escrita, nem sempre (ou quase nunca) é simples transformar essa boa ideia em ótimo conteúdo.

Não se desespere! Isso não acontece somente com você ou algum conhecido.

Para quem não tem prática, os primeiros conteúdos serão realmente mais difíceis, pois as ideias podem ficar desorganizadas.

Pensando nisso, reuni algumas dicas para dar uma ajudinha extra quando for elaborar seus textos:

1. Anote tudo que quiser escrever

Às vezes você tem uma ideia do texto que quer fazer, mas chega na hora e não se lembra de nada. Para isso, anote os itens que quer abordar primeiro. Você pode fazer isso com um mapa mental ou apenas usando uma planilha, Word, bloco de notas etc.

Depois que souber tudo que seu texto deve dizer, fica mais simples organizar as palavras.

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2. Esteja atenta às suas ideias

Pode ser que a qualquer momento você tenha uma ideia que deixará seu texto ainda melhor. Pode ser um truque a mais, uma dica extra, uma ideia de capítulo novo para o e-book. Sendo assim, anote no bloco de notas do celular, em algum papel que carregue na bolsa ou até mesmo grave um áudio.

Não importa o que fará para não se esquecer dessa ideia nem se realmente irá utilizá-la depois, mas não deixe que essa ideia passe despercebida, pois pode ser o que faltava para o seu conteúdo virar um sucesso.

3. Escreva como se estivesse falando (com exceções, lógico)

Para transmitir uma ideia, escolha as palavras que utilizaria se estivesse falando com uma pessoa face a face, pelo telefone ou até em uma palestra.

Lógico que você não manterá no texto alguns dos seus vícios de linguagem que aparecem quando está conversando, mas busque escrever da melhor maneira e deixe para retirar os excessos dos vícios na hora da revisão.

Se você tem dificuldade de contar sua ideia para alguém, grave um áudio no celular e depois escute. Conforme for

ouvindo as ideias, vá transferindo-as para o texto, pausando a cada parágrafo. Veja quanta coisa tem para contar.

4. Use subtítulos e tópicos sempre que possível

Distribuir o texto em subtítulos e tópicos ajuda que as pessoas encontrem exatamente o assunto que querem saber e faz com que suas ideias possam ser bem apresentadas.

Assim, sempre que possível, use um subtítulo para separar cada parte da ideia, separando-a em tópicos e marcadores, pois facilita a leitura.

5. Faça uma revisão do seu texto

Mesmo que a ideia seja boa, se o texto não for bem escrito, não atingirá as pessoas. Se você não tiver muita habilidade com a escrita, pior ainda.

Sendo assim, leia pausadamente o que escreveu, para ver se conseguiu transmitir o que queria e se sua ideia foi registrada da melhor forma possível. Coloque-se no lugar de alguém que não conhece o assunto e veja se está satisfeita com a ideia apresentada.

12 empreendedoras digitais dão dicas fundamentais para o seu negócio online

Você tem credibilidade do seu público? E tem a confiança dele? Ele pode confiar 100% em você? Esses são os principais obstáculos que separam a venda do seu congresso do seu público.

Como Gerar mais Credibilidade e Ganhar a Confiança do seu

Público no seu Congressopor Lilian Jordão

Olá, eu sou a Lilian Jordão, idealizadora do Congresso Nacional de Estilo, o CONASTYLE, e quero aqui conversar com você sobre como consegui ganhar a confiança e ter credibilidade com meu público; vou te ensinar os caminhos e estratégias que usei e deram certo para alcançar o sucesso no meu congresso. Se você as aplicar no seu congresso suas chances de ter um resultado surpreendente irão dobrar.

Bom, como eu disse sou idealizadora do CONASTYLE, que já está na sua segunda edição. Antes de colocar a primeira edição no ar eu acompanhava vários congressos para poder absorver e me familiarizar com o dia a dia de um congresso 100% online.

A maioria dos congressos que acompanhei tinha um conteúdo de muita qualidade, com palestrantes de primeira linha e palestras com temas excepcionais. Mas dois pontos me chamaram a atenção.

Primeiro: Muitos desses congressos não tinham um tema da palestra que ligasse a outra; e Segundo: A assistência e suporte para o público era muito, muito falho. E no final isso influencia nas vendas do congresso.

Foi aí que percebi. Como alguém vai comprar um produto se não tem um suporte para sanar suas dúvidas e o conteúdo é disperso? A partir daí resolvi intensificar minhas forças nesses dois pontos que eram falhos

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em outros congressos e mantive o que havia dado certo.

Comecei a busca e convite para o corpo de palestrantes e com muito cuidado sugeria o tema de cada palestra para cada um, é claro, sem fugir de sua especialidade, e tive o cuidado e minucioso trabalho de escolher palestrantes e temas que se interligavam uns com os outros. Até na montagem da programação final coloquei uma palestra que ligava na seguinte e assim por diante, ou seja, toda a programação ficou gostosa e pareciam capítulos de novela, tudo em uma sequência.

Com o corpo de palestrantes e palestras resolvidos, começamos as divulgações muitos dias antes do início do congresso; com isso, muitas dúvidas e perguntas começaram a chegar, seja por e-mail, seja por facebook. Eram centenas de perguntas diárias. Foi aí que surgiu o meu outro diferencial. Éramos uma equipe de três pessoas e dividimos as funções do suporte. Uma ficou responsável por tudo o que chegasse por e-mail, a outra por tudo no facebook, e eu auxiliando por trás, tanto por e-mail quanto por facebook.

Nosso feedback para qualquer tipo de dúvida era praticamente imediato; no máximo em 5 minutos as perguntas

obtinham uma resposta. Fizemos um multirão de suporte até o final do congresso; foram horas diárias, atendendo ao público e deixando a parte técnica do congresso em ordem.

Demos conta do recado e recebemos praticamente 100% de elogios e críticas construtivas, tudo isso devido à entrega e atenção da equipe com o público do congresso e a escolha minuciosa dos temas das palestras.

Assim, ganhei a confiança e credibilidade do meu público, pois participei junto com ele do CONASTYLE em tudo, do começo ao fim. Sabia e acompanhava tudo o que acontecia diariamente e não deixava ninguém na mão, ou seja, me coloquei como telespectadora também.

Faça o mesmo. Pegue seu público pela mão e coloque-o no seu “colo”, tire todas as suas dúvidas o mais rápido que puder e escolha um conteúdo onde tudo faça sentido e tenha uma ligação. Aí, sim, te garanto que você terá a sua credibilidade e ganhará a confiança do seu público, fazendo do seu congresso um sucesso total.

12 empreendedoras digitais dão dicas fundamentais para o seu negócio online

Três palavras que mudaram minha vida: maternidade, empreendedorismo e comportamento. Essa tríade fez e faz diferença no meu viver e no viver de muitas mulheres que se identificam com minha história, a qual vou contar para você agora. Se você é mãe e quer empreender, este texto é para você!

Maternidade, Empreendedorismo e Comportamento

por Luciana Cairo

Tenho três filhos, sou casada há 21 anos. Sou pedagoga e estava realizando um trabalho que eu adorava, mas que desequilibrava minha vida familiar. Fazia viagens mensais de uma semana e havia recebido a notícia de que no ano seguinte a duração das viagens levaria o dobro de tempo, quinze dias fora de casa.

Para pegar os voos, saía bem cedo de casa, sem fazer nenhum barulho para não acordar ninguém; porém, certo dia, minha caçula, com três anos na época, acordou, viu minha mala, agarrou-me o pescoço e chorou profundamente.

Meu marido tirou-a do meu colo e eu entrei no táxi inundada em lágrimas e soluços, enquanto minha filha, vermelha de tanto chorar, estendia sua mãozinha pedindo para que eu voltasse. 

Soluços à parte, a semana de trabalho duro se passou e eu estava de volta! Quando cheguei, minha pequena dormia no sofá, ardendo em febre: era mais uma crise de bronquite, a quarta daquele semestre. Ouvi um sussurro dentro de mim... “É essa vida que você quer?” 

Eu ganhava muito bem, tinha ótimos benefícios, tinha um carro novinho, estávamos fazendo duas viagens internacionais por ano, tinha um lindo guarda-roupas, jantava nos melhores restaurantes, ajudava as pessoas e tinha muito respeito e reconhecimento no meu trabalho, mas, em troca, pagava o preço árduo de minha ausência na vida familiar.

E a próxima viagem chegou. Daquela vez, ninguém acordou. Toquei em

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frente, segui minha viagem. Segunda-feira, conversei com todos por telefone e Skype, como de costume. Terça-feira, a mesma coisa. Quarta-feira, pela primeira vez, minha filha caçula se rejeitou a falar comigo e não houve acordo. Quinta e sexta-feira a mesma coisa… ela não queria nem olhar para mim num ato de autoproteção. E o sussurro… “É essa vida que você quer?”

Foi naquele momento difícil que busquei os meus mais remotos valores, aqueles que nossos pais colocam na gente sem perceber, os princípios espirituais, o caráter, a responsabilidade e, então, resolvi responder à pergunta:  “É essa vida que você quer?”. Definitivamente, NÃO! Mas, então, qual era a vida que eu queria?

Pedi o desligamento da empresa. Senti medo, naturalmente, mas acreditei em mim, no meu potencial, nos meus princípios e na minha missão de vida.  Mudei meu comportamento e comecei a empreender.

Foram cinco passos decisivos para conciliar a maternidade e o empreendedorismo, e é isso que eu quero te ensinar agora!

O primeiro passo: Decisão.

Tomar uma decisão é algo tão fácil! #SQN! Nem todas as pessoas têm facilidade para decidir, para ponderar o que é bom e ruim ou de descobrir qual é o melhor caminho.

Quando resolvi responder a pergunta que me atormentava sobre a vida que estava vivendo, precisei tomar uma decisão, era sim ou não! Se fosse não, arcaria com a consequência da ausência na minha família; se sim, teria que ser muito corajosa para tomar as

decisões que viriam posteriormente. E como tomar decisões? Como saber o que é melhor? A dica fabulosa que te dou é: tome decisões diariamente. Exercite a capacidade de fazer escolhas. Comece por pequenas decisões, como comprar ou não, escolher um sabor de pizza, fazer ou não fazer um passeio, casar ou comprar uma bicicleta (rs)... Quanto mais decisões você fizer por si só, mais apto estará seu cérebro para distinguir o que é melhor para você naquele momento e qual é a melhor decisão a ser tomada.

Se você é mãe e algo está perturbando seu sono, seja nos cuidados com seus filhos, seja no seu trabalho, seja em seus relacionamentos, tome agora a decisão de resolvê-lo! Esse é o momento de mudar! Não há meio termo, ou é sim ou não!

O segundo passo: O que você quer?

Depois que tomei a decisão de que não dava mais para viver trabalhando tanto e ficando tanto tempo longe de minha família, a segunda pergunta que tive que responder foi: O que eu quero?

Menina!!! Pensa que foi fácil? Nadinha! Outro perrengue! Depois que me casei (e já te falei que estou casada há 21 anos?), naturalmente, minha vida foi se transformando em pura doação a minha família; tudo o que eu fazia, comprava ou planejava era em benefício dos meus filhos e marido. Eu estava certa? Para aquela época, sim. E como falei, aconteceu naturalmente.

Se isso não acontece com você, ótimo! Você nem vai se preocupar com esse passo, porque com certeza sabe bem o que quer para sua vida. Mas se você, leitora mãe, que, como eu, se dedicou integralmente à família e se sentiu, também como eu, com seus melhores

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sonhos engavetados e não consegue responder à pergunta “o que de fato você quer”, aí vai o próximo passo que foi decisivo para encontrar a resposta.

O terceiro passo: Valores x Objetivos.

Para descobrir o que realmente eu queria para a minha nova vida, um exercício de coaching muito simples me ajudou.

O exercício consiste em fazer duas listas, uma com todos os valores que você tem, que você preza, e a outra lista, dos objetivos que tem para a sua vida. Feita a sua lista de valores, escolha dez que sejam muito importantes para você. Para facilitar a escolha dos valores mais importantes, atribua notas a sua lista: para cada valor dê uma nota de 1 a 5, sendo 1, “menos importante” e 5, “mais importante”. Depois que seus valores tiverem nota, separe aqueles de nota 5 e você terá os valores mais preciosos da sua vida neste momento.

Faça agora a lista dos seus objetivos e proceda da mesma forma, dando notas para cada objetivo. Pegue as duas e compare. Há semelhanças? Há pontos de convergência? Ou de divergência? Vou dar dois exemplos bem simples. Se você adora levar seus filhos à escola, se esse é um valor importante, e se seu objetivo de vida for ser aeromoça internacional, há um ponto de divergência. Se você considera importante passar muitas horas de seu tempo com seus filhos e seu objetivo de vida é empreender a partir de casa, isso é um ponto de convergência.

Percebe? Seus valores precisam estar alinhados aos seus objetivos para que você possa definir que vida quer viver.

O quarto passo: Transição.

Muito bem! Você já alinhou seus valores aos seus objetivos e já conseguiu responder o que realmente quer. Agora é a hora da transição da vida anterior para essa nova vida que você quer viver. E esse passo é muito importante. Te garanto!

Maternar e empreender são desafios diários. Quando se é mãe e seu comportamento converge para o empreendedorismo, você precisa pensar como será a transição.

No meu caso, precisei me desvencilhar do trabalho anterior. E digo a você, com toda a sinceridade, que ninguém está preparado para deixar um bom emprego e começar algo do zero. E mais, sua família também não está. E não falo apenas da parte financeira. Você sentirá falta dos colegas, do ambiente, do próprio trabalho que realizava. Sua família, num primeiro momento, estranhará sua presença em casa por longo tempo e, se você não estiver atenta, será engolida pelas atividades que a maternidade nos impõe e não trabalhará para seu sonho. Isso é real. Aconteceu comigo.

O quinto passo: Faça um plano.

O planejamento da minha nova vida foi essencial para realizar as atividades que realizo hoje.

Planejar a transição, planejar as reservas financeiras – que sempre recomendo que se tenha –, planejar o novo trabalho, planejar as atividades maternas... Simplesmente adoro fazer planejamento e ajudar outras pessoas

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a fazerem os seus! Quando uma meta é atingida sinto enorme alegria! E é isso que você deve fazer também.

No meu site há dicas de como realizar planos bem eficazes. Aproveite e se cadastre para receber gratuitamente as newsletters do site e, também, meu e-book e curso “A Vida Que Você Quer”, que vão ajudar você a mudar sua vida!

A maternidade e o empreendedorismo são possíveis! Basta que mudemos nosso comportamento, basta que façamos a ESCOLHA para isso!!!

Abraços, Luciana Cairo

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Uma vez, em Minas Gerais, eu e meus amigos estávamos fazendo churrasco. Era domingo à tarde e, quando menos esperávamos, acabou a cerveja. Resolvemos ligar para o único armazém local, que ficava aberto até umas 3 da tarde e fazia entregas em domicílio.

Por que tomar leite em um churrasco tem tudo a ver com

a produção de conteúdo onlinepor Maira Reis

Falei para o atendente que estávamos fazendo uma reunião na minha casa, que eu precisava de um fardinho de cerveja e um litro de leite. Resultado: o estabelecimento entregou só as bebidas alcoólicas. Mas... e o leite?

Liguei para o atendente, que respondeu: “Pra que você quer um litro de leite?”.

Oras, como eu disse, estava com amigos em casa e um deles, que tem uma filha pequena, precisava alimentá-la. Simples assim!

O fato é que o rapaz do estabelecimento imaginou que o pedido estava errado por incluir um litro de leite entre as cervejas e, por isso, não fez a entrega com o pedido completo. Afinal, conforme ele pensou, quem vai beber leite em um churrasco?

Essa história verídica ilustra como é importante entender o que nossos clientes e/ou seguidores nas redes sociais querem para que possamos entregar EXATAMENTE aquilo que a pessoa deseja e, se possível, até um pouco mais, surpreendendo-a de maneira positiva.

E o processo de levantamento das dores e desejos do seu avatar é um deles. Outro é o monitoramento do comportamento online das pessoas, busca de informações em grupos, fóruns e outras redes sociais nas quais o seu público-alvo está. São vários espaços online onde você pode encontrar a informação correta para o desenvolvimento de um conteúdo online pra lá de perfeito.

A partir desse ponto, o segundo passo será se dedicar a qual o tema

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e/ou “dor do seu avatar” que irá usar para a produção de cada headline (geralmente, gosto de usar vários tipos de textos com objetivos diferentes, já que dentro do mesmo avatar poderá ter subnichos de interesses).

Além disso, usar algumas palavrinhas-chave pode dar mais poder e impacto aos seus conteúdos online, como, por exemplo: venda, gratuito, especial, profissional, limitado, poderoso, grande, exclusivo, reduzido, fundamental, lançamento, abaixo do preço, melhor, enorme, fortuna, liberado, agora, já, autêntico, introduzido, interessante, absoluto, foco, desejo, esperto, desafio, a verdade sobre, competitivo, inovador, bonito, imagine, promessa, urgente, maravilhoso, sensacional, excelente, obsessão, único, destino, genuíno, informativo, mainstream e completo. A lista é imensa, mas teste usar alguns desses adjetivos que apresento aqui para desenvolver a sua headline.

Outro fator importante é o objetivo do seu conteúdo. Por exemplo, no Twitter, você consegue descrever uma cena se ela for cortada em microconteúdos com até 140 caracteres. No Instagram, Facebook e Tumblr, você pode ser mais descritivo em suas postagens online; porém, elas têm qual intuito: passar uma informação rápida ou descrever uma cena? O Youtube é uma rede social para a construção de uma marca, que, em parceria com o Vine, se torna uma ferramenta poderosa para impactar no seu público-alvo mais rapidamente.

Por isso, antes de publicar um conteúdo online (mesmo que seja uma simples mensagem em seu Twitter), leve em consideração o seguinte:

• essa informação faz parte da imagem que quero construir perante meu público-alvo?

• esse conteúdo está de acordo com o tom de voz da minha marca?

• o que será publicado vai impactar e/ou mexer com os sentimentos das pessoas que estão me seguindo e/ou eu quero atingir?

• as informações publicadas são um novo teste de conteúdo e/ou são aqueles que eu publico e dão o mesmo retorno?

• o que eu posso compartilhar para dar uma nova visão sobre aquela informação para a minha base de seguidores?

• onde posso colocar um pouco de criatividade para oferecer ao meu público-alvo um pouquinho da minha personalidade?

São várias as perguntas que você pode fazer, para obter diferentes informações, que depois deverão ser agregadas ao seu trabalho online. E diante disso tudo comece, aos poucos, a implantar diferentes ações a partir das respostas que levantou.

Não esqueça que você é uma pessoa e está compartilhando histórias online da sua marca com outras pessoas. Ou seja, tudo que elas querem é que você não invente a roda, mas simplesmente mostre como a roda pode ser colorida e divertida, além de oferecer o que elas necessitam... e muito mais!

Boa sorte em sua jornada online!

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Planejar o negócio faz toda a diferença na hora de empreender. Sabe por quê? Porque muitas vezes trabalhamos tanto que não temos tempo de pensar no que deveria ser óbvio: o que estamos fazendo, o que queremos e para onde estamos indo. E por isso não conseguimos dar o passo à frente que tanto buscamos. Aqui quero te mostrar dez perguntas-chave para te ajudar a planejar o seu negócio. Não deixe para depois e mãos à obra!

Dez perguntas para planejar o seu negócio

por Maria Cristina Bernardo

1. Como você descreve o seu negócio?

É sempre bom ter definida a descrição básica do seu negócio, o que ele é. Pense que, se você tivesse apenas 30 segundos para explicá-lo, qual seria a definição que o caracterizaria. Seu objetivo deve ser apresentar uma solução para seu cliente.

2. Qual é o principal diferencial do seu negócio?

Saber seu diferencial, sua principal vantagem competitiva nesse momento é muito importante. Por que você e não a concorrência será escolhida por seu cliente? O que você faz de um jeito inovador para seu público? É bom lembrar que inovar não quer dizer apenas criar novos produtos. Você pode inovar em comunicação, em processos.

3. Quais são os pontos fracos do negócio?

Tem algum ponto que toda vez acaba te enrolando ou criando problemas na hora de atender o cliente? Pode ser a capacidade de investimento, de comunicação, a logística. Foque em encontrar alternativas para resolver ou pelo menos minimizar esse ponto fraco quanto antes.

4. Quais são as coisas que você mais gosta no seu negócio?

Descubra o que mais te dá prazer no dia a dia do seu negócio Quando empreendemos sozinhas, não podemos abdicar de nenhuma das áreas, mas, por outro lado, dedicar-se mais ao que gosta é um estímulo adicional para você desenvolver todo seu potencial.

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5. Quais são os objetivos que pretende alcançar a cada período (mês, semestre, ano)?

Estabelecer os objetivos por períodos considerando curto, médio e longo prazo. Você consegue pensar em etapas, nos degraus para chegar aonde quer no prazo maior. Assim, pode comemorar as pequenas vitórias e corrigir os erros de percurso.

6. Como você pretende medir o progresso do seu negócio e de seus objetivos?

Criar ferramentas, índices e metas é essencial. Muita gente fica com medo ou mesmo acha muito chato mexer com números. Principalmente quando gostamos mais de outras áreas, como a comunicação, que é o meu caso. Mas essas métricas farão com que você possa acompanhar e registrar de modo mais claro e real a evolução, o ritmo do seu negócio.

7. Quais ajustes você tem de fazer na sua rotina para alcançar esses objetivos?

Mulher é mil e uma utilidades! Eu, como mãe empreendedora, tenho que organizar o tempo e me dividir com as atividades pessoais, a maternidade, a casa e o negócio. E sem dúvida são necessários ajustes para isso. Evite se cobrar a perfeição; isso vai ser impossível alcançar e vai te frustrar. Mas procure se organizar de modo que possa se sentir satisfeita e realizar o que deseja.

8. Com quais pessoas você pode contar para alavancar seus projetos?

Como disse, para desempenharmos nossos muitos papéis, precisamos de organização, mas também de apoio. E para isso é preciso saber quem são as pessoas que nos apoiam nessa correria. Um familiar, um profissional que você contrata ou até um amigo. Saiba com quem pode contar, mostre a ela quanto é importante. Afinal, todo mundo gosta de ser valorizado.

9. Que informações você precisa ter para seguir em frente?

Levante suas principais dúvidas. O que quer saber mais, o que acha que contribuiria para um melhor desenvolvimento seu e do negócio, e corra atrás desse conhecimento. Busque informações em fontes confiáveis, leia livros, pergunte a outras pessas, troque ideias. Isso ajuda e motiva a seguir em frente.

10. Qual é seu propósito pessoal?

E para ter motivação para seguir em frente, ter um propósito faz toda a diferença. Quando você tem um negócio e consegue com ele se sentir engajado em uma causa ou algo que te movimente, um sonho, isso faz com que você se sinta mais forte para enfrentar os desafios de empreender.

Parece muito? Na verdade é. Mas, uma vez respondidas essas dez perguntas, você vai se sentir confiante, determinada e preparada a desenvolver o que quer. Bom trabalho e conte comigo para o que precisar!

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Natal de 2014. Casa cheia, família, celebrações, amigos chegando, verão e a expectativa de mais um ano. No meio disso tudo, meu filho chega para passar o final do ano e encontra, sobre uma mesa cheia de revistas e jornais, o livro Trabalhe 4 Horas por Semana. Dali em diante, Tim Ferriss foi sua companhia pela madrugada adentro. Engraçado, mas eu podia notar nele a mesma atitude que tive quando o li pela primeira vez, completamente absorvida pela história!

Resenha do livro Trabalhe 4 horas por semana e as vantagens de ser Nômade Digital

por Maristela Moura

Com talento raro, o autor nos transporta para um território repleto de experiências vividas, sem aquelas velhas teorias requentadas. Só relatos de vida! Daí a riqueza do livro. (Daí a dificuldade de se separar dele!)

Assim é o Trabalhe 4 Horas por Semana. Ele conta a passagem de uma vida quase escravizada, em função de sua primeira experiência empreendedora, para uma vida com liberdade geográfica, de tempo e de dinheiro. Essas são as três liberdades que ele acaba se dando conta de que queria para sua vida. Essas também são as liberdades que passamos a planejar para nossa vida.

E foi justamente a possibilidade de alcançá-las que magnetizou, a mim e ao meu filho. Claro, esse é um objetivo, que

não necessariamente será alcançado da mesma forma. Cada um vai descobrir seu jeito, mas só o fato de colocar em prática algumas ideias simples sugeridas pelo livro, já torna a vida muito mais interessante.

A primeira lição do livro é: Delegue! Não importa qual seja sua área de atuação, encontre – e treine – pessoas que serão pagas para te liberar. Meu primeiro contato com o livro foi através de um post no site “Nômades Digitais”. Minha alma, que já é cigana, sentiu-se perfeitamente em casa quando encontrou um site com histórias de nômades.

Imagina só. Então é possível trabalhar e viajar ao mesmo tempo? Sim! Não só é como já tem várias pessoas fazendo isso e muito felizes!

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Ele desmonta todas as crenças como deve ser uma vida adulta, que nos incutiram ao longo de nossa trajetória – escolar e familiar – desde criancinhas. Qual crença? Trabalho todos os dias da semana e descanso remunerado nos finais de semana e nas férias. Um modelo que se reproduz de forma doentia num círculo vicioso. Muito próximo daquela outra crença: “Ganharás teu pão com o suor do teu rosto”. Numa sociedade agrária, isso poderia até ser verdadeiro, mas para os urbanos do século 21 que mal veem o sol...

Só pelo relato de que outra vida é possível, o livro já vale o investimento! Ao invés de levar a vida no piloto automático, ele sacode todas as nossas zonas de conforto e nos projeta num novo cenário de possibilidades.

Bem, e o que significa empreender para você? Para mim, é atuar com toda minha capacidade criativa, traçando novos caminhos, contribuindo com o que tenho de melhor e mais inovador para o mundo. É também agir em rede, utilizando o poder das parcerias e a força da economia colaborativa e criativa. Faz tempo que o mundo já não é apenas movido por engrenagens, ele também se move por ideias, conexões e visões de mundo.

Empreender, para mim, também é acordar cada dia sabendo que minhas decisões vão fazer uma diferença na vida das outras pessoas, para melhor. Clientes, fornecedores, prestadores de serviço e que, ao final do dia, vai bater aquele sentimento de que “valeu a pena”!

Penso que ainda estamos no paleolítico da web. Não realizamos nem uma pequena parte de todo o potencial libertador e criativo dessa ferramenta. Muita coisa boa ainda está por vir e nós estamos ajudando a construir esse novo mundo.

Me encanta o fato de que tudo o que eu preciso para trabalhar, ter resultados crescentes, que me trazem autonomia estão ao alcance do meu notebook. Como nômade, eu trabalho onde houver uma conexão de banda larga e um notebook. Aí é meu escritório. Gosto de saber que posso ter parceiros na Índia, África do Sul, Nova Zelândia, Irlanda, Fortaleza, Porto Alegre e que não existe limite para minha atuação.

Os primeiros livros do Harry Potter, de J. K. Rowling, foram escritos num café em Lisboa. Mark Zuckerberg criou o Facebook em seu quarto no alojamento estudantil em Harvard. Steve Jobs começou literalmente na garagem da casa dos pais na Califórnia. E eu também posso trabalhar olhando para a paisagem que escolher. Quem vai dizer que não? Cada vez mais sobram exemplos que provam que empreender é uma atitude, um estado de espírito livre, e não segue nenhuma regra.

Por fim, dei outro livro para o filho; afinal, cada um tem que rabiscar e fazer anotações nas partes que nos tocam mais profundamente. Nada mais individual que isso. Ele tem seguido várias dicas para aumentar a produtividade e o foco, deixando as notícias de lado, por exemplo, pois para Tim Ferriss elas roubam um espaço poderoso de nossa mente e nos desviam do nosso foco!

Pensando bem e folheando novamente o livro, revendo as marcações que fiz há um ano, talvez seja a hora de pegar uma xícara de café, colocar os pés sobre aquela mesa, ainda cheia de outras revistas e jornais, e voltar a relê-lo! Quem sabe eu não encontre mais dicas para recalcular – e acelerar – os planos que vão me levar à liberdade geográfica, de tempo e econômica?

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O que realmente motiva um empreendedor é a sua paixão, a possibilidade de ver seus sonhos se concretizando através do trabalho árduo. Se toda essa paixão é o principal fator motivador, a falta de conhecimento adequeado ou de dinheiro podem ser fatores desmotivadores.

Planejamento Como Tirar as Ideias do Papel

por Patrícia Sirvarolli

Mas vamos analisar bem: se você chegou até aqui, está dando o primeiro passo para adquirir conhecimento e posteriormente começar a trabalhar no seu projeto. De fato, parece um bicho de sete cabeças para quem está começando, mas com muita criatividade e comprometimento você será capaz de tiras as ideias do papel!

Como tirar suas ideias do papel?

Agora vamos aprender um pouco sobre uma técnica muito conhecida no mundo empresarial: brainstorm. Ao pé da letra, significa tempestade de ideias. Aqui é proibido censurar, toda e qualquer ideia pode ser testada e validada posteriormente. Para que você se sinta mais à vontade com o tema, seguem algumas dicas:

1. Delimite a Duração

O tempo do brainstorm vai depender das necessidades e do tamanho do projeto. Quando estamos em um grupo grande de pessoas, as ideias começam a fluir e é necessário determinar um tempo médio de duração para que os envolvidos não se distraiam nem percam o foco no assunto.

2. Sem Censuras

Teve uma ideia legal, mas está com medo de apresentar aos colegas? A dica é colocar no papel tudo que vem à cabeça, por mais que pareça surreal a princípio. O processo criativo precisa fluir naturalmente e a interação com os demais participantes é uma experiência muito interessante. Use a imaginação!

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3. Documente as Ideias

Após essa tempestade de ideias, podemos deixar passar algumas coisas importantes e até mesmo decisivas nesse processo de criação. A recomendação é estar com papel e caneta sempre próximos, anotar tudo aquilo que se pensou e discutir com os demais participantes. Fique à vontade para gravar e ouvir novamente todas as ideias apresentadas!

4. Organize-se

As ideias fluíram e o papel ficou todo rabiscado? Você realmente pegou o espírito do brainstorm! Agora é a hora de selecionar aquilo que realmente poderá virar seu projeto. Faça uma análise do seu objetivo e da sua capacidade financeira antes de prosseguir, filtrando e adaptando as ideias.

E como faço para ter boas ideias?

As boas ideias são aquelas capazes de solucionar um problema e fornecer uma solução que atenda às necessidades dos clientes. Nem sempre é algo fácil de fazer porém, com determinação e foco, você chega lá. A inovação pode estar presente em serviços, produtos, processos, enfim, em qualquer lugar onde se note uma lacuna a ser preenchida.

Solte a imaginação e pense em algo que pode solucionar não só o seu problema, mas quem sabe gerar uma necessidade nos seus clientes!

“O que me fez seguir em frente na minha jornada foi que eu amava o que eu fazia.

Você tem que encontrar o que você ama! Se ainda não encontrou, continue

procurando e não pare. Continue procurando e não pare!”

Steve Jobs

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O universo do empreendedorismo feminino é permeado por particularidades. A mulher empreendedora não enfrenta os mesmos desafios do homem empreendedor. Contudo, algo que é inerente ao empreendedorismo, seja ele relacionado a qualquer gênero, é o modelo mental.

Mulheres Empreendedoras: quatro passos para substituir crenças

limitantes por crenças fortalecedoras

por Taís Bonilha

Na minha atuação como coach de mulheres empreendedoras e nos meus estudos sobre psicologia, comportamento humano e o que faz de uma pessoa um empreendedor de sucesso, percebi que a forma com que cada um pensa reflete diretamente em suas emoções, o que, por sua vez, reflete diretamente em suas ações e que por fim determinará o seu destino.

Sendo assim, poderíamos considerar que, se eu almejo chegar a determinado lugar, é fato que preciso ter pensamentos que sejam condizentes com o objetivo. Essa é uma constatação um tanto quanto óbvia; contudo, na prática as coisas nem sempre acontecem assim.

É muito comum termos pensamentos completamente incoerentes com o

lugar a que desejamos chegar, e esse é o grande motivo por que passamos uma vida inteira correndo atrás de sonhos que nunca se realizam. Esses pensamentos são o reflexo de nossas crenças, não no sentido religioso, mas quanto a verdades que vamos absorvendo ao longo da vida e que acabam por reger nossas escolhas e ações.

Essas crenças podem ser de duas espécies: limitantes (têm a função de nos manter numa zona de conforto onde, ainda que não tenhamos tudo o que almejamos, ao menos não corremos riscos e evito possíveis frustrações) ou fortalecedoras (têm a função de nos impulsionar para a ação, nos instigam ao movimento, ao aprendizado, ao inesperado, fazem-nos assumir a responsabilidade).

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Empreendedores de sucesso costumam ter um modelo mental voltado para a segunda categoria. São pessoas que na maior parte do tempo escolhem manter os pensamentos que refletem crenças fortalecedoras: sobre si mesmos, sobre a vida, sobre os outros e sobre seus negócios. E de fato reside aí o grande diferencial entre o empreendedor que dá certo e o que não dá.

No processo de coaching trabalhamos as crenças limitantes para proporcionar a alta performance e atingir resultados consistentes. Não é algo que se altera da noite para o dia, mas com determinação é possível minimizar seus efeitos e a longo prazo conquistar uma mudança efetiva de modelo mental.

Há alguns passos que devem ser seguidos para trabalhar as crenças limitantes

Identificar

Esse é o primeiro ponto. Você precisa avaliar seu padrão de pensamento para poder identificar se reflete crenças limitantes ou fortalecedoras. Para isso responda a seguinte pergunta:

• Por que você ainda não realizou o seu sonho de vida?

• Por que você ainda não atingiu o patamar que deseja com o seu negócio?

A resposta a essas perguntas, certamente, revelará algumas crenças limitantes.

Enfraquecer

Uma vez identificadas as crenças limitantes, você precisará enfraquecê-las. Isso quer dizer submetê-las ao crivo da realidade. Para isso, você deve responder:

• O que você tem ganho por pensar dessa forma?

• E se todo mundo pensasse como você, como seria?

Substituir

Agora chegou o momento de substituir a crença limitante por outra fortalecedora. Essa etapa requer constância e paciência. Você deve responder:

• Qual seria uma forma melhor, mais positiva, de pensar a respeito?

Validar

Não mudamos crenças somente alterando pensamentos; lembre que os pensamentos são apenas reflexos. Então, você precisará validar os novos pensamentos para que eles atinjam a raiz de suas crenças, e você fará isso colocando-se em ação. Responda:

• O que você pode fazer, dentro de uma semana, para tornar esse novo pensamento verdade no mundo real?

• Colocar-se em ação é a melhor maneira de desconstruir crenças limitantes, substituindo-as por crenças fortalecedoras. O efeito desse exercício é transformador e muito impactante.

Com um modelo mental que reflete um padrão de crenças fortalecedoras, você poderá realizar qualquer coisa que desejar, enfrentará qualquer obstáculo e conseguirá reverter situações potencialmente negativas para excelentes oportunidades.

Organizado por

Maira Reis

Revisado por

Ana Lucia Sesso

Desenhado por

Bergamota Design

Feito entre

2015 e 2016