11º Diálogos da MEI

A Agenda da MEI de

Propriedade Industrial

1 Pedro Wongtschowki – Grupo Ultra

0

2

4

6

8

10

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A demora na análise e concessão de patentes

compromete a inovação tecnológica no Brasil

Fontes e Nota :

IP5 Statistic Report, 2011 e 2012 para os dados da Europa, Japão, EUA, Coreia do Sul e China.

Dados estatísticos do INPI, 2014 para os dados do Brasil.

2010 2011 2012 2013

An

os

2

Fonte: WIPO

Poucas patentes concedidas no País

3.251 3.439 2.830 2.972 2.749

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

2010 2011 2012 2013 2014

EUA Japão Coreia Europa Brasil

3

Fonte: INPI * Incluindo 14 servidores do INPI cedidos para outros órgãos.

4

DEZEMBRO/2015

1.820 CARGOS DA CARREIRA

952* OCUPADOS (52%)

Apenas metade dos cargos de carreira

de PI estão ocupados

58%

67%

65%

69%

68%

67%

64% 55%

54% 52%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Cargos ocupados (%)

Fonte: INPI 5

Evolução do backlog de patentes

110.854

126.034

154.501 164.658

184.224

211.478

50.000

100.000

150.000

200.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

De

pó

sito

s d

e p

ate

nte

s

822 1.015

1.222

Dez/2013Backlog: 184.224

Examinadores: 224

Dez/2014Backlog: 194.949

Examinadores: 192

Dez/2015Backlog: 211.478

Examinadores: 173

Fonte: INPI 6

Evolução do backlog no País

Patentes / Examinador

Patentes depositadas no

Brasil em 2015

Países IP5:

EUA + Japão + EU + Coreia do Sul + China

Países ProSur: Argentina + Chile + Colômbia + Equador

+ Paraguai + Peru + Uruguai − Suriname*

[*só colabora no ProSur para exame de marcas]

73,56%

0,25%

22,23%

3,97%

Países IP5 [24.305 patentes ]

ProSur [81 patentes]

Brasil [7.344 patentes]

Outros 65 países [1.313

patentes]

Fonte: INPI

7

Fonte: WIPO

Pedidos de patente por

região em 2014

1%

60% 23%

2% 13%

1%

África

Ásia

América do Norte

América Latina e Caribe

Europa

Oceania

8

9

PPH (Patent Prosecution Highway) como harmonizador e facilitador

INICIATIVAS PLURILATERAIS DE COLABORAÇÃO ENTRE AUTORIDADES NACIONAIS

1. Criação de escritório consorciado como o escritório europeu de patentes (EPO), a Oficina Euro-asiática de Patentes, o ASEAN (que congrega 10 países asiáticos) e o PROSUR

2. Harmonização de procedimentos e conceitos de maneira a facultar o uso por um conjunto de autoridades, do resultado de exame empreendido por uma delas

OBSERVAÇÕES COM RELAÇÃO A SUA UTILIZAÇÃO

1. Ferramenta bilateral: se organiza em uma rede complexa de colaborações dois a dois, tornando-se eficiente apenas quando o pedido vai para dois países

2. Parte da iniciativa do usuário: que nem sempre quer o exame rápido e não da conveniência dos escritórios ou demais usuários

INSTRUMENTO DE BAIXO IMPACTO

Estratégia mundial para reduzir o backlog de patentes, por meio de acordos de cooperação entre nações

Países somam forças para examinar e conceder patentes, sem replicar esforços

A colaboração entre os escritórios tem impacto direto na produtividade sobre o exame de patentes

A mais eficiente é a colaboração plurilateral entre os países, seja por meio da criação de um escritório consorciado, seja pela via da harmonização dos procedimentos e do reconhecimento recíproco dos exames

O INPI poderia se associar aos demais escritórios sul-americanos, instituindo o PROSUR como escritório regional ou se associar a algum escritório de grande porte, como o EPO

PI e a colaboração internacional

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Revisar Instrução Normativa nº 16/2013 – dispõe sobre a normalização para a averbação e o

registro de contratos de uso ou de cessão de patentes e marcas, explicitando que o INPI não

interferirá em cláusulas negociais

Possibilitar a contratação de terceiros e estabelecer a cooperação técnica entre o INPI e

universidades, com o objetivo de reduzir o backlog de patentes

Adequar o número de examinadores e otimizar processos internos de gestão do INPI

Permitir a proteção de inventos relacionados a organismos vivos e geneticamente

modificados (OGMs)

Promover a associação a algum escritório regional como forma de cooperação plurilateral

Propostas da MEI para

propriedade industrial

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Ampliar o uso do Acordo de PPH (compartilhamento de exame de patentes entre escritórios)

e do Prosur, com os principais escritórios internacionais para acelerar a análise de patentes

Aderir ao Protocolo de Madri, tratado que facilita o pedido de depósito de marcas nos

escritórios de PI dos países signatários simultaneamente

Aderir ao Acordo de Haia, tratado para facilitar o depósito de desenho industrial nos

escritórios de PI dos países signatários simultaneamente

Desenvolver uma estratégia de longo prazo de propriedade intelectual que considere as

vantagens comparativas do país, como recursos naturais, mão de obra qualificada, setores

prioritários industriais e rotas tecnológicas

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Propostas da MEI para

propriedade industrial

A CNI DEFENDE

Adequação do

número de

examinadores e

treinamento

+ + Colaboração

internacional com

os principais

escritórios de

PI do mundo

Que o aumento da efetividade do INPI requer o cumprimento de

três condições básicas e simultâneas envolvendo: recursos

humanos, colaboração internacional, processos e sistemas

Otimização

e automação

dos processos

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