redacao de patentes - fortec

20
Fórum de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia Regional Nordeste Maceió, Alagoas Março de 2012 Redação de Patentes Instruções Básicas

Upload: cleverton-rodrigues-fernandes

Post on 16-Dec-2015

18 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Dicas sobre patentes.

TRANSCRIPT

  • Frum de Gestores de Inovao e Transferncia de Tecnologia

    Regional Nordeste

    Macei, AlagoasMaro de 2012

    Redao de PatentesInstrues Bsicas

  • VII REUNIO PLENRIA DO FORTEC-NE26 a 30/03/2012

    Macei, AlagoasMaro de 2012

    Redao de PatentesInstrues Bsicas

  • APRESENTAO O Frum Nacional de Gestores de Inovao e Transferncia de

    Tecnologia FORTEC, criado em 1 de maio de 2006 - uma Associao Civil de Direito Privado, um organizao de representao dos responsveis nas universidades e institutos de pesquisa e instituies gestoras de inovao e pessoas fsicas, pelo gerenciamento das polticas de inovao e das atividades relacionadas propriedade intelectual e transferncia de tecnologia, incluindo-se, neste conceito, os ncleos, agncias, escritrios e congneres.

    Nesta VII Plenria do Fortec da Regio Nordeste, a Coordenao do Fortec-NE, atravs do Departamento de Apoio a Projetos de Inovao e Gesto de Servios Tecnolgicos, DAPI/PPPG, da Universidade Federal do Maranho, organizou essa Cartilha sobre Redao de Patentes, considerando que as informaes aqui contidas so cruciais para a realizao do trabalho dentro dos Ncleos de Inovao Tecnolgica NIT.

    As informaes vo desde as mais genricas, como o conceito de Patente, suas modalidades, procedimentos que envolvem a sua obteno e requisitos necessrios para depsito, at outras mais especficas, como a estrutura em si do pedido de Patente e as instrues de como redigir tal pedido, seguindo as normatizaes e as especificaes do INPI para cada requisio.

    Esperamos que esta publicao seja til a todos os colaboradores de NIT e aos iniciantes nos trabalhos envolvendo Propriedade Intelectual.

    Gilvanda NunesCoordenadora Fortec-NE

    Gesto 2010-2012

    Frum de Gestores de Inovao e Transferncia de Tecnologia da regio

    Nordeste Fortec-NE

  • SUMRIO

    APRESENTAO......................................................... 1

    1 INFORMAES GERAIS................................................ 3

    1.1 O que Patente?............................................................. 3

    1.2 Tipos de Patentes .......................................................... 3

    1.3 Por que Patentear?.......................................................... 3

    1.4 Requisitos para Obteno da Patente ............................. 3

    1.5 Procedimentos para Depsito do Pedido de Patente....... 4

    2 REDAO DE PEDIDO DE PATENTE........................... 4

    2.1 Estrutura do Documento para Pedido de uma Patente.... 4

    2.1.1 Relatrio descritivo.......................................................... 4

    2.1.2 Reivindicaes............................................................... 6

    2.1.3 Resumo........................................................................... 9

    2.1.4 Desenhos................................................................... 10

    3 NORMATIZAO E ORIENTAES ESPECFICAS..... 12

    Referncias Bibliogrficas................................................ 14

  • 1. INFORMAES GERAIS1.1 O que Patente? Consiste em titulo de propriedade

    sobre uma inveno, concedido pelo Estado, aos inventores, ou autores, ou outras pessoas fsicas ou jurdicas responsveis e, por conseguinte, detentoras de direitos exclusivos de explorao sobre a criao.

    1.2 Tipos de Patentes Patente de Inveno (PI): Refere-se a produtos ou processos

    absolutamente novos e originais, que no decorram da melhoria em processos ou produtos j existentes. Enquadra-se nesse tipo as composies qumicas, processos industriais, misturas alimentcias, equipamentos (novos), etc.Sua validade de vinte anos contados do deposito.

    Modelo de utilidade (MU): Este tipo de patente refere-se s melhorias em produtos ou processos pr-existentes, que melhorem sua utilizao ou facilitem seu processo produtivo. So aperfeioamentos em mveis, utenslios, ferramentas, etc. Sua validade de 15 anos contados a partir do depsito.

    1.3 Por que Patentear?Para conferir proteo as invenes e incentivo ao desenvolvimento

    econmico e tecnolgico dos novos produtos. Ao patentear sua criao, o inventor adquire o direito temporrio de impedir que sua descoberta seja copiada, usada, distribuda ou vendida, enfim comercializada, por outras pessoas e/ou empresas sem que haja expressa anuncia do titular da patente.

    1.4 Requisitos para Obteno da PatenteDepsito do pedido de PatenteNovidadeUtilizao ou aplicao IndustrialAtividade InventivaSuficincia Descritiva 3

  • 1.5 Procedimentos para Depsito do Pedido de PatenteBusca Prvia de AnterioridadeDepsito e contedo do pedido de PatenteSigilo do pedido depositadoExame do PedidoCarta-PatenteRecursos/NulidadesCustos Bsicos

    2. REDAO DE PEDIDO DE PATENTEO pedido de patente um documento legal que deve ser redigido

    de forma clara, precisa e em um formato particular.

    2.1 Estrutura do Documento para Pedido de uma PatenteUm pedido de patente completo consiste em uma petio contendo

    dados do titular/inventor, relatrio descritivo, resumo, reivindicaes e guia de recolhimento. Se aplicvel, desenhos e uma listagem de seqncias devem ser tambm includos.

    2.1.1 Relatrio descritivoO relatrio descritivo constitui-se a parte mais importante do

    pedido de patente, este deve ser suficiente, o que quer dizer que deve conter todos os detalhes que sejam necessrios para permitir a um tcnico da rea reproduzir o objeto.

    Este dever: a) Ser iniciado pelo ttulo, o qual dever ser curto, preciso e

    especfico.Exemplos de ttulos:Massa de Biscoito preparada com farinha de trigo e pedaos de

    banana passaRepelente de artrpodes base de fumo.b) Referir-se a uma nica inveno, ou a um grupo de invenes

    inter-relacionadas de maneira que constituam um s conceito inventivo.Exemplos de invenes: Massa de BiscoitoRepelente.c) Precisar o setor tcnico a que se refere inveno, ou seja, o

    campo tcnico relacionado com a inveno.Exemplos de setores tcnicos: Indstrias de panificaoIndstrias de insumos agrcolas, especificamente de agrotxicos4

  • d) Descrever o estado da tcnica que possa ser considerado til compreenso, busca e ao exame da inveno, citando, sempre que possvel, os documentos que o reflitam, destacando os problemas tcnicos existentes.

    Exemplos de estado da tcnica: Situao 1- Massa de biscoitoAs massas de biscoito j existem no mercado... durante o uso

    o consumidor deve usar uma colher ou faca e conformar o biscoito na forma tubular, antes de cozinh-lo, que requer manipulao da massa...

    Situao 2 RepelenteSabe-se que determinados derivados de piperidina podem ser

    aplicados como agentes para repelir insetos e caros. Uma desvantagem considervel do repelente conhecido seu efeito duradouro que, em parte, persiste relativamente pouco.

    e) Definir os objetivos da inveno e descrever, de forma clara, concisa e precisa, a soluo proposta para o problema existente, bem como as vantagens da inveno em relao ao estado da tcnica.

    Exemplos de objetivos: Massa de biscoitoO objetivo desta presente inveno proporcionar ao consumidor

    uma massa de biscoito pronta pra uso, que no requer qualquer manipulao durante o uso e que no deixa qualquer parte de massa a ser reciclada.

    f) ressaltar, nitidamente, a novidade e evidenciar o efeito tcnico alcanado;

    g) relacionar as figuras apresentadas nos desenhos, especificando suas representaes grficas (vistas, cortes, esquemas de circuitos, diagramas em bloco, fluxogramas, grficos, etc.).

    h) especificar, nos casos em que houver incluso de reproduo de fotografias (tais como estruturas metalogrficas), as caractersticas peculiares a esse tipo de representao grfica, como, por exemplo, ampliao, condies e natureza do material fotografado, etc.

    i) descrever a inveno de forma consistente, precisa, clara e suficiente, de maneira que um tcnico no assunto possa realiz-la, fazendo remisso aos sinais de referncia constantes dos desenhos, se houver, e, se necessrio, utilizar exemplos e/ou quadros comparativos, relacionando-os com o estado da tcnica.

    Exemplos de descrio da inveno:Massa de biscoitoA inveno refere-se a uma massa de biscoito pronta pra uso,

    que pode ser conservada na geladeira e que preparada de farinha acar, fermento em p e gordura, na qual o teor de fermento em p est entre 0,3 e 1,5% e que proporcionada em uma forma pr-cortada 5

  • ou em uma forma contendo sulcos. j) ressaltar, quando a natureza da inveno for tal que englobe

    mais de uma forma de execuo, a melhor delas, conhecida pelo depositante, na data do depsito.

    k) indicar, explicitamente, a utilizao industrial quando essa no for evidente a partir da descrio da inveno.

    l) ser apresentado de maneira a seguir a ordem indicada nos itens acima, a menos que, em razo do objeto da inveno, outra maneira ou ordem diferente permita a sua melhor compreenso e apresentao mais concisa.

    2.1.2 Reivindicaes Quantidade, numerao e

    categorias a) a quantidade de

    reivindicaes independentes e dependentes deve ser suficiente para definir corretamente o objeto do pedido.

    b) as reivindicaes devem ser numeradas consecutivamente, em algarismos arbicos.

    Exemplo:Situao 1- Massa de biscoito1. Massa de biscoito pronta pra uso que pode ser conservada

    na geladeira e que 4 preparada de farinha, acar, fermento em p e gordura, caracterizada pelo fato que contm entre 0,3 e 1,5% de fermento em p e que proporcionada em uma forma pr-cortada ou em uma forma tendo sulcos.

    2. Massa de acordo com a reivindicao 1, caracterizada pelo fato de que proporcionada na forma de um bloco em paraleleppedo, cilndrico ou prismtico.

    c) as reivindicaes podem ser de uma ou vrias categorias (tais como produto e processo, processo e aparelho, produto, processo e aparelho, etc.), desde que ligadas por um mesmo conceito inventivo, sendo arranjadas da maneira mais prtica possvel.

    Formulao das reivindicaes a) as reivindicaes devem, preferencialmente, ser iniciadas pelo

    ttulo ou parte do ttulo correspondente sua respectiva categoria e conter uma nica expresso caracterizado por.

    Exemplo:Massa de biscoito6

  • 1. Massa de biscoito pronta pra uso que pode ser conservada na geladeira e que preparada de farinha, acar, fermento em p e gordura, caracterizada pelo fato que contm entre 0,3 e 1,5% de fermento em p e que proporcionada em uma forma pr-cortada ou em uma forma tendo sulcos.

    b) cada reivindicao deve definir, clara e precisamente, e de forma positiva, as caractersticas tcnicas a serem protegidas pela mesma, evitando-se expresses que acarretem indefinio na reivindicao.

    Exemplo:Massa de biscoito1. Massa de biscoito pronta pra uso

    que pode ser conservada na geladeira e que preparada de farinha, acar, fermento em p e gordura, caracterizada pelo fato que contm entre 0,3 e 1,5% de fermento em p e que proporcionada em uma forma pr-cortada ou em uma forma tendo sulcos.

    4. Massa de biscoito de acordo com qualquer uma das reivindicaes de 1 a 3, caracterizada pelo fato de que contm 10 e 30% de chocolate na forma de pedaos.

    c) as reivindicaes devem estar totalmente fundamentadas no relatrio descritivo.

    d) exceto quando absolutamente necessrio, as reivindicaes no podem conter, no que diz respeito s caractersticas da inveno, referncias ao relatrio descritivo ou aos desenhos, do tipo como descrito na parte... do relatrio descritivo ou bem como representado pelos desenhos.

    e) quando o pedido contiver desenhos, as caractersticas tcnicas definidas nas reivindicaes devem vir acompanhadas, entre parnteses, pelos respectivos sinais de referncia constantes dos desenhos se for considerado necessrio compreenso do mesmo, entendendo-se que tais sinais de referncia no so limitativos das reivindicaes.

    f) cada reivindicao deve ser redigida sem interrupo por pontos. k) no sero aceitas em reivindicaes trechos explicativos com

    relao ao funcionamento, vantagens, e simples uso do objeto. (ISSO IMPORTANTE!!)

    Reivindicaes independentes a) So aquelas que, mantida a unidade de inveno, visam

    a proteo de caractersticas tcnicas essenciais e especficas da inveno em seu conceito integral, cabendo a cada categoria de reivindicao pelo menos uma reivindicao independente.

    b) Cada reivindicao independente deve corresponder a um 7

  • determinado conjunto de caractersticas essenciais realizao da inveno, sendo que somente ser admitida mais de uma reivindicao independente da mesma categoria se tais reivindicaes definirem diferentes conjuntos de caractersticas alternativas e essenciais realizao da inveno, ligadas pelo mesmo conceito inventivo.

    c) as reivindicaes independentes de categorias diferentes, em que uma das categorias seja especialmente adaptada outra, sero, de preferncia, formuladas de modo a evidenciar sua interligao, empregando-se, na parte inicial da reivindicao, expresses, como por exemplo:

    Aparelho para realizao do processo definido na reivindicao..., Processo para a obteno do produto definido na reivindicao...

    d) as reivindicaes independentes devem, quando necessrio, conter, entre a sua parte inicial e a expresso caracterizado por, um prembulo explicitando as caractersticas essenciais definio da matria reivindicada e j compreendidas pelo estado da tcnica.

    e) aps a expresso caracterizado por devem ser definidas as caractersticas tcnicas essenciais e particulares que, em combinao com os aspectos explicitados no prembulo, se deseja proteger.

    f) as reivindicaes independentes podem servir de base a uma ou mais reivindicaes dependentes, devendo, preferencialmente, ser agrupadas na ordem correspondente ao ttulo do pedido.

    Reivindicaes dependentes a) so aquelas que, mantida a unidade de inveno, incluem

    caractersticas de outra(s) reivindicao(es) anterior(es) e definem detalhamentos dessas caractersticas e/ou caractersticas adicionais, contendo uma indicao de dependncia a essa(s) reivindicao(es) e, se necessrio, a expresso caracterizado por.

    b) as reivindicaes dependentes no devem exceder as limitaes das caractersticas compreendidas na(s) reivindicao(es) a que se referem;

    c) nas reivindicaes dependentes devem ser definidas, precisa e compreensivelmente, as suas relaes de dependncia, no sendo admitidas formulaes do tipo de acordo com uma ou mais das reivindicaes..., de acordo com as reivindicaes precedentes... , ou similares.

    d) qualquer reivindicao dependente que se referir a mais de uma reivindicao (reivindicao de dependncia mltipla) deve se reportar a essas reivindicaes na forma alternativa ou na forma cumulativa (formuladas aditivamente), sendo permitida somente uma das formulaes, ou alternativa ou cumulativa, para todas as reivindicaes de dependncia mltipla. 8

  • e) as reivindicaes de dependncia mltipla na forma alternativa podem servir de base a qualquer outra reivindicao de dependncia mltipla, desde que as relaes de dependncia das reivindicaes estejam estruturadas de maneira que permitam o imediato entendimento das possveis combinaes resultantes dessas dependncias.

    2.1.3 Resumo Quando ao contedo, o resumo

    dever: a) ser um sumrio do que foi exposto

    no relatrio descritivo, nas reivindicaes e nos desenhos;

    b) indicar o setor tcnico ao qual pertence a inveno.

    c) ser redigido de forma a permitir uma compreenso clara do problema tcnico, da essncia da soluo desse problema por meio da inveno e do uso principal ou dos usos principais da inveno.

    d) ser redigido de forma a poder servir de instrumento eficaz de pr-seleo para fins de pesquisa em determinado setor tcnico, especialmente ajudando o usurio a formular uma opinio quanto convenincia ou no de consultar o documento na ntegra.

    e) sendo o caso, conter as frmulas qumicas e/ou equaes matemticas que, entre todas as constantes do pedido, melhor caracterizem a inveno.

    Exemplo:RESUMOPatente de Inveno: Repelente de artrpodesA presente inveno refere-se a agentes para repelir artrpodes

    base de derivados de piperidina da frmula (I), na qual R representa alquita ou alcxi com cidos graxos e/ou derivados de cidos graxos como sinergistas.

    Quanto forma, o resumo deve: a) ser sempre iniciado pelo ttulo. b) ser to conciso quanto a exposio permitir (de preferncia de

    50 a 200 palavras), preferivelmente no excedendo 20 linhas de texto. c) conter sinais de referncia, entre parnteses, correspondentes

    a cada uma das principais caractersticas tcnicas, quando ilustradas por desenho constante do pedido.

    d) no fazer meno ao mrito ou ao valor da inveno requerida.

    9

  • Exemplo: RESUMOPatente de Inveno: Massa de Biscoito Ttulo

    A inveno refere-se a uma massa de biscoito pronta para uso, que pode ser conservada na geladeira e que preparada de farinha, acar, fermento em p e gordura, contendo entre 0,3 a 1,5% de fermento em p e proporcionada em uma forma pr-cortada ou em uma forma com sulcos.

    2.1.4 DesenhosOs desenhos, fluxogramas, diagramas, esquemas grficos devero: a) ter as folhas numeradas consecutivamente, acima e ao centro

    das pginas, em algarismos arbicos, indicando o nmero da pgina e, preferencialmente, o nmero total de pginas (de desenhos) separados por uma barra oblqua (p. ex. 1/3 , 2/3, 3/3).

    b) ser executados com traos indelveis firmes, uniformes e sem cores, preferivelmente com auxlio de instrumentos de desenho tcnico, de forma a permitir sua reproduo.

    c) ser isentos de textos, rubricas ou timbres, podendo conter apenas termos indicativos (tais como gua, vapor dgua, aberto, fechado, corte AA, etc), e palavras-chave, no caso de circuitos eltricos, diagramas em bloco, fluxogramas e grficos.

    d) ter os termos indicativos, se houver, dispostos de maneira a no cobrir qualquer linha das figuras.

    e) ter cortes indicados por hachuras oblquas que permitam a fcil leitura dos sinais de referncia e das linhas diretrizes.

    f) ser executados com clareza e em escala que possibilite reduo com definio de detalhes, podendo conter, em uma s folha, diversas figuras, cada uma nitidamente separada da outra, numeradas consecutivamente e agrupadas, preferivelmente, seguindo a ordem do relatrio descritivo.

    g) manter a mesma escala para todos os elementos de uma mesma figura, salvo quando proporo diferente for indispensvel sua compreenso.

    h) conter, sempre que forem utilizadas figuras parciais para compor uma figura completa, sinais de referncia que permitam a clara visualizao da continuidade das mesmas.

    i) ter as figuras, sempre que possvel dispostas na folha de maneira vertical e, quando na posio horizontal, com a parte superior voltada para o lado esquerdo.

    j) conter todos os sinais de referncia constantes do relatrio descritivo, observando o uso dos mesmos sinais de referncia para identificar determinada caracterstica em todos os desenhos, sempre 10

  • que essa aparea.

    A apresentao de reproduo de fotografias em substituio s figuras ser aceita apenas nos casos em que essa for a nica maneira possvel de representar graficamente o objeto do pedido, tais como estruturas metalogrficas, e desde que tais reprodues apresentem nitidez tal que permitam a visualizao de todos os detalhes do objeto.

    As fotografias devem manter sua qualidade durante, pelo menos, o prazo de vigncia da patente.

    Os nmeros e letras nos desenhos devem ter altura mnima de 3,2 mm.

    Todos os sinais de referncia (tais como algarismos, letras ou alfanumricos), e linhas diretrizes que figurem nos desenhos devem ser simples e claros, sendo que os sinais de referncia no podem conter parnteses, crculos ou aspas.

    Os desenhos no podem ser emoldurados ou delimitados por linhas, ficando dispostos no papel com as seguintes margens mnimas:

    superior 2,5 cm - preferencialmente 4 cm esquerda 2,5 cm - preferencialmente 3 cm direita 1,5 cm inferior 1 cm

    Exemplos:

    11

  • 3. NORMATIZAO E ORIENTAES ESPECFICAS Ttulo: O ttulo dever ser conciso, claro e preciso, identificando

    o objeto do pedido, sem expresses ou palavras irrelevantes ou desnecessrias (tais como novo, melhor, original e semelhantes), ou quaisquer denominaes de fantasia, e ser o mesmo para o requerimento, o relatrio descritivo e o resumo.

    Terminologia e smbolos:As unidades de pesos e medidas devem ser expressas pelo

    sistema internacional de unidades, seus mltiplos e submltiplos.Em relao s indicaes geomtricas, mecnicas, eltricas,

    magnticas, trmicas, ticas e de radioatividade, deve ser observado o disposto no vigente Quadro Geral de Unidades de Medidas estabelecido pelo rgo nacional competente.

    As frmulas qumicas e/ou equaes matemticas, bem como smbolos, pesos atmicos, nomenclatura e unidades especficas, no previstas no Quadro Geral de Unidades de Medida, devem obedecer prtica consagrada no setor.

    A terminologia e os smbolos devem ser uniformes em todo o pedido.

    Especificaes Gerais:O relatrio descritivo, as reivindicaes, os desenhos (se houver)

    e o resumo devem ser apresentados em 3 (trs) vias, para uso do INPI, sendo facultada a apresentao de mais duas vias, no mximo, para restituio ao depositante.

    O relatrio descritivo, as reivindicaes e o resumo devem ser datilografados ou impressos com caracteres de, no mnimo, 2,1 mm de altura e, no mnimo, espao 1 , sem entrelinhas, em tinta preta, indelvel, sendo permitido, quando necessrio, que as frmulas qumicas e/ou equaes matemticas sejam manuscritas ou desenhadas.

    O relatrio descritivo, as reivindicaes, os desenhos (se houver) e o resumo no podem conter rasuras ou emendas, timbres, logotipos, letreiros, assinaturas ou rubricas, sinais ou indicaes de qualquer natureza estranhos ao pedido, devendo ser apresentados em papel formato A4 (210 mm x 297 mm), flexvel, resistente, branco, liso, no brilhante, no transparente, utilizado somente em uma face, sem estar amassado, rasgado ou dobrado.

    Todos os documentos bsicos do pedido, a saber relatrio descritivo, as reivindicaes, os desenhos (se houver) e o resumo devem ser apresentados de maneira que possibilite sua reproduo.

    O relatrio descritivo, as reivindicaes e o resumo no devem conter quaisquer representaes grficas.12

  • O relatrio descritivo e o resumo podem conter tabelas, sendo permitida, quando imprescindvel, a sua incluso nas reivindicaes.

    Cada um dos documentos bsicos que integram o pedido deve ser iniciado em nova folha com numerao independente.

    As frmulas qumicas e/ou equaes matemticas, bem como tabelas, quando inseridas no texto, devem ser identificadas.

    Os desenhos devem, preferivelmente, seguir o estabelecido nas normas brasileiras para desenho tcnico.

    10. As folhas relativas ao relatrio descritivo, s reivindicaes e ao resumo devero:

    a) conter o texto dentro das seguintes margens:

    Margens MNIMO: MXIMO:Superior: 2 cm 4 cm - preferencialmente 4 cmDa esquerda: 2,5 cm 4 cm - preferencialmente 3 cmDa direita 2 cm 3 cmInferior: 2 cm 3 cm

    b) ser numeradas consecutivamente, com algarismos arbicos, no centro da parte superior,entre 1 e 2 cm do limite da folha, preferencialmente indicando o nmero da pgina e o nmero total de pginas (de cada uma destas partes), separados por uma barra oblqua (por exemplo,caso o relatrio descritivo tivesse 31 pginas, as folhas 2, 12 e 31 seriam: 2/31 , ...,12/31,...,31/31).

    c) Excepcionalmente, nos caso onde uma modificao no relatrio descritivo seja necessria, e tal alterao implicar em substancial rearranjo das demais folhas que o compem, podero ser aceitas folhas de substituio com numerao hbrida, isto , formada por algarismos arbicos e letras, devidamente vinculadas com a folha precedente e com a posterior, devendo haver clara indicao da seqncia, em todas as folhas com numerao hbrida e na imediatamente anterior, por meio de uma nota no rodap destas folhas, nos seguintes termos: (na folha 4) -segue-se folha 4a, (na folha 4a) - segue-se folha 4b, (na folha 4b) - segue-se folha 5.

    d) ter na margem esquerda, junto ao texto, as linhas numeradas, a partir da quinta, de cinco em cinco (5, 10, 15, etc...), numerao essa que deve ser reiniciada a cada folha e se referir somente s linhas de texto, no se considerando o espao ocupado por tabelas, frmulas qumicas, fsicas ou matemticas inseridas no texto, de maneira que a numerao das linhas no sofra soluo de continuidade.

    13

  • Referncias Bibliogrficas

    ASPEBY, Magnus. Como escrever um pedido de patente. INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARAN, 24 mar. 2005. Disponvel em:

    http://www.tecpar.br/appi/News/Como%20escrever%20um%20pedido%20de%20patente.pdf Acesso em: 16 mar. 2012.

    BRASIL. Ministrio da Indstria do Comrcio e do Turismo. Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Ato normativo n 127. Braslia: INPI, 1993.30 p.

    FERRARO, Rodrigo B. Patentes: Curso Bsico. Diviso de Biotecnologia DIRPA. 2010.

  • Coordenao da Regional NordesteDo Frum de Gestores de Inovao

    e Transferncia de Tecnologia- FORTEC NE

    BINIO 2010-2012

    Coordenadora Regional: Profa. Gilvanda Silva Nunes (UFMA) Vice- Coordenadora: Profa. Silvia Beatriz Beger Uchoa (UFAL)

    Secretria- Executiva: Profa. Nelma Miriam Chagas de Arajo (IFPB)

    REALIZAO APOIO

    DAPI/PPPG