10terapia em sementes de feijoeiro...

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ENSAIOS DE HIDROTE~\10TERAPIA EM SEMENTES DE FEIJOEIRO MACASSAR (Vigna un q u i cu la t-a L. Walp) VISAl\'DOO CONTROLE DE Xa n t h om ona e e Pseud om ona s. Dissertação apresentada ao Curso de A-- gron orn ia da Univer sidade Federa 1 da Pa raíba como parte dos requisitos para a obtençâo do Grau de Engenheiro Agr6no- mo. Autor: A1deri Emídio de Ara~jo Orientador: Prof. Jos~ Farias da Mata Co-orientadora: Profa. Maria Arlene de Araújo Farias Areia PB Setembro de 1987 ".

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ENSAIOS DE HIDROTE~\10TERAPIA EM SEMENTES DE FEIJOEIRO MACASSAR(Vigna un q u ic u la t-a L. Walp) VISAl\'DOO CONTROLE DE Xa n t h om ona e

e Pseud om ona s.

Dissertação apresentada ao Curso de A--gr onorn ia da Uni ver sidad e Federa 1 da Paraíba como parte dos requisitos para aobtençâo do Grau de Engenheiro Agr6no-mo.

Autor: A1deri Emídio de Ara~joOrientador: Prof. Jos~ Farias da MataCo-orientadora: Profa. Maria Arlene

de Araújo Farias

Areia PBSetembro de 1987

".

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1

ENSAIOS DE l-iIDROTERJ\10TERAPIAEM SEMENTES DE FEIJOEIRO MACASSAR(Figna unguicu lata l. Walp) VISANDO O CONTROLE DE Ka n t.h cm ona e

e Pseudomonas.

ALDER! EJ>11DIODE ARAÚJO

Dissertaç~o aprovada em 28/09/87

PROF. JOSE FARIAS DA MATAOrientador

PROF. LUIS ARISTIDES C. GUEVARAExaminador

PROF. NATHANAEL LOPES DE AMORIMExaminador

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11

Estas pessoas representam papel importante em minha vidacontribuindo significativamente para a concretização dos meusobjetivos.

Maria Barbosa, minha mãe e sua infinita bondade;-Alenir, mana e mae;

Aldemir, Alice e Alêdir, meus manos, pela confiança queem mlm, sempre depositaram;Sales e Anaíse Kõbrega, onde no coraçao cabe malS que

-uma cançao de amor;À memória do meu pai, Francisco Emídio, pelo que lutouna vida;

, , -Paulo Serra, pela 1nsp1raçao;

Márcia enosso filho,com um beijo.

"A Todos dedico o meu esforço.

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A realização deste trabalho tornou-se possível graças -a co-laboração inestim~vel de pessoas e Instituiç6es que tornaram menospenosas as tarefas desempenhadas.

- Centro de Ciências Agr~rias da Universidade Federal da Pa-raíba, In stituição pela -qu a1 ap T' endi a lutar

- Comissão Estadual de Planejamento Agrícola - CEPA - Rorai-ma, na pessoa de sua Coordenadora, Economista Dilza de A -

guiar Galvão por me proporcionar a oportunidade de conclu-ir esta obra;

- Prof. Jose Farias da Mata, pelo esforço e dedicação comque me orientou em todas as fases de execução do trabalho;

- Profa. Maria Arlene de Ara~jo Farias pelos ensinamentos eexperlenclas que certamente me serão bastante ~teis;

- Prof. Kle)~er J~lio Freire Coelho, Coordenador do Curso deAgronomia, pela compreensão e o incentivo que sempre esti-veram presentes;

- Prof. Edmundo Marinho do Monte, Pelas horas de . trabalhoque me dedicou durante o processamento dos dados estatís ,-ticos;

- Prof. Francisco Antonio Moraes de Sousa, pela dedicada o -rientação concedida na condução das an~lises estatísticasque muito contribuiu para enriquecer meus conhecimentos;

- Angelo Giuseppe Chaves Alves, pela amizade, acolhimentoexperiências e sugest6es oferecidas;

- Jose Ram6n Barros Cantalice, com quem conVIVI nestes anosde luta;Marcílio de Souza Cavalcante, pelas horas de humor e des -contração nos momentos de d~reza.

A todos, meus sinceros a~radecimentos e a cerTeza de quepoderão conLar comIgo, sempre.

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SUMÁRIO

- -p a g i n a s

1. - INTRODUÇAO.............................................. 1

2. REVI SAo DE LITERATURA.................................... 3

2.1. Doenças bacterianas do feijoeiro 32.2. Bactérias parasitando sementes 7

2.3. Controle das doenças bacterianas 113. MATERIAL E MJ:TODOS 133.1. Tratamento térmico das sementes 133.2. Efeito da hidrotermoterapia sobre a germinação das se -

mentes 153.3. Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dos se-

ed1ings 163.4. Presença de bactérias associadas às sementes tratadas

p or h idroterm oterap i a. ................................. 17

4. RESULTADOS 194.1. -Efeito da hi drotermoterap ia sobre as percen tag ens de

germinação das sementes de feijoeiro procedentes dosdiversos municipios do estado da Paraiba 19

4.2. Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dos se-d1ings de feijoeiro ~os diversos municipios do estado

~da Paraíba 30

4.~. Ocorrênci2 de bactérias associadas às sementes de feij~eiro pYoce~entes dos diveTsc~ municípios do esrado daPa r a ib a 41

,'-

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v

- .p a.g i n a s

5. DISCUSSÃO............................................... 52

5.1 ~ercentagem de Germinação 525.2 Comprimento dos SeedJings 545 . 3 Pr e s en ç a de ba c t ér i a s as s oc i adas ã s sem en te S.•-.. • • I • • • • • •• 56

6. CONCLUSOES............... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 59

7. LITERATURA.CITADA....................................... 60

I',

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VJ

lNDICE DE QUADROS

QUADROS pagInas

1 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de João Pessoa 19

2 Efeito da hidrbtermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de Sapé............................ 21

3 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de Guarabira 22

4 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de Areia......................... 23

5 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de Araruna 24

6 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de Esperança :'.. . .. 25

./

7 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de Campina Grande 26

8 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro proceden-tes do município de Soledade....................... 27

9 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiro pToceden- ~tes do município de Patos 28

10 Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagensde germinação das sementes de feijoeiTo proceden7tes do município de Cajazeiras 29

F-

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QUADROS

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18

19

20

11 Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seed1ings de feijoeiro procedente do muni -•.. , J - PClplO ae oao essoa .

12 Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seed1ings de feijoeiro procedente do muni. -cípio de Sapé .

Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seed1ings de feijoeiro procedente do muni -cípio de Guarabira .

Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seed1ings de feijoeiro procedente do muni -

~. , A .ClplO ae . rela .

Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seedlings de feijoeiro procedente do muni -

~. dClplO e Araruna .

Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seedlings de feijoeiro procedente do muni -cípio de Esperança .

Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento"dos seedlings de feijoeiro procedente do muni -cípio de Campina Grande .Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seedlings de feijoeiro procedente do mun i i >

cípio de Soledade .

Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimenLodos seedlings de feijoeiro procedente do muni -

~. dClplO e Patos .

Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimentodos seedlings de feijoeiro procedente do muni -cípio de Caj azeiras .

Vll

- .paglnas

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v i i i '

QUADROS p ag i n a s

21 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de João Pes -soa e tratadas por hidrotermoterapia , 41

22 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Sapé e tratadas por hidrotermoterapia 43

23 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Guarabirae tratadas por hidrotermoterapia 44

24 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Areia etratadas por hidrotermoterapia 45

25 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Araruna etratadas por hidrotermoterapia...................... 46

26 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Esperançae tratadas por hidrotermoterapia 47

27 Presença de bactérias associadas às sementes d~feijoeiro procedentes do município de:, Campi-na Grande e tratadas por hidrotermoterapia 48

1

28 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Soleda-de e tratadas por hidrotermoterapia 49

29 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Patos etratadas por hidrotermoterapia 50

30 Presença de bactérias associadas às sementes defeijoeiro procedentes do município de Cajazeirase tratadas por hidrotermo~era~ia ' SI

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RESUMO

O.bjetivando detectar a presença de bactérias associadas às

sementes de feijão .(Vigna unguicu lata L. Walp) no estado da Para

íba bem como testar o método da hidrotermoterapiá como tratamen-

to alternativo das bacterioses, foram coletadas sementes em 10

municípios do estado: João Pessoa, Sapé, Guarabira, Areia, Ara -

runa, Esperança, Campina Grande, Soledade, Patos e Cajazeiras.

As sementes foram tratadas a 40, 50, 60 e 700C, em inter -

valos de tempo de 10 em 10 minutos até 60 minutos, afora um lote

que não recebeu tratamento, constituindo-se de testemunha abso -luta.

Os resultados permitiram concluir que as sementes utiliza-

das pelós produtores do estado apresentam elevado nível de infec

ção por bactérias e que o tratamento por hidrotermoterapia nao

se mostrou eficiente no controle das bacterioses.

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RESUMO

o.bjetivando detectar a presença de bactérias associadas às

sementes de feijão .(Vigna unguicu lata L. Walp) no estado da Para

íba bem como testar o método da hidrotermoterapiá como tratamen-

to alternativo das bacterioses, foram coletadas sementes em 10

municípios do estado: João Pessoa, Sapé, Guarabira, Areia, Ara -

runa, Esperança, Campina Grande, Soledade, Patos e Cajazeiras.

As sementes foram tratadas a 40, 50, 60 e 700C, em inter -

valos de tempo de 10 em 10 minutos até 60 minutos, afora um lote

que não recebeu tratamento, constituindo-se de testemunha abso -luta.

Os resultados permitiram concluir que as sementes utiliza-

das pelós produtores do estado apresentam elevado nível de infec

ção por bactérias e que o tratamento por hidrotermoterapia nao

se mostrou eficiente no controle das bacterioses.

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x

ABSTRACT

This study was conducted in order to verify the presence

of becteria affeting Cowp ea (Vigna uriq u ic u La caÓi: , Walp) seeds,

and also to evaluate the efficinecy of hyd~otermal treatments,

in controlling seed-borne bacteria. Seeds were taken from ten

municipalities wh h are representative of most of the impor

tant Cowpea produl~ion and consumption regions of Paraíba State

- Brazil.o o o o .Temperatures used were 40 , 50 , 60 and 70 , durlng 10,

20, 30, 40, 50 and 60 minutes, excepting the control plot, ln

which no method was tested.

Results showed bacterial infection of farmer's Cowpea se

eds for alI the regions studied. Treatment jwith'hot water

was not effective in controlling bacteria associated with Cow-

pea seeds.

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1 - INTRODUÇÃO

O feijao macassar é urna cultura bastante difundida no Bra-sil e principalmente no Nordeste, sendo consumido por todas as ca-madas sociais representando sobretudo alimento importante para apopulaçao de baixa renda.

O cultivo do jeijoeiro no Nordeste é feito principalmente por pequenos produtores, constituindo uma das principais cul-turas de subsistência.

As técnicas empregadas sao bastante rudimentares e os •..nlveis de produtividade sao baixíssimos. Acrescente-se a lSSO, ogrande número de pragas e doenças que incide sobre as culturas,contribuindo significativamente para/reduzir a produçao. Em setratando das doenças bacterianas, estas constituem fator de gra~:de importancia para o desenvolvimento da cultura do feijoeiro, ocasionando perdas significativas a produção.

A m~ior parte da~ sementes utiliiadas pelos produ t ores }JTOv~m de seus pr6pTios·cultivos que aTmazenadas paTa consumo partedelas é utilizada na instalação do' cultivti s~guinte ou sao .a~dquiridas nas feiTas livres.

As 'condi~6es précarias-de armazenamento desses graos e ossistemas de transporte, 8S -expoe ao ataque de micTorganismos pa

:'>

togênicos Teduzindo a quantidade e qualidade além de lnCTe-roentaT a dj.sseminaç~o do~ pat6genos pTopagando as doenças.

O objetivo de presente trabalho, foj detectar a pTesença de

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bactérias em sementes de feijão macassar (Vigna unguiculata L. Wal

p) em 10 municípios representando as micro-regiões ecológicas do

estado da Paraíba, bem como testar a hidrotermoterapia como méto -

do de controle alternativo das infecções bacterianas.

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2 - REVISAO DE LITERATURA

2.1 - Doenças bacterianas do feijoeiro

Dentre as doenças do feijoeiro, aquelas causadas por bacté -rias ocupam lugar de destaque pela sua importância na redução daprodutividade. As malS comuns e importantes sao o cres~amento dohalo causada por Pseudomonas phaseolic o la , o crestamento comum causada por Xanthomonas phaseoli e c crestamento fosco causada porXanthomonas phaseoli forma [u ec a n e , O grau de incidência dessas doenças bem corno as vârias formas de transmissão , sobretudo atra -vés das sementes têm sido relatados por diversos autores, entretag

./

to observa-se que as pesqulsas conduzidas comfeijoeiro têm vlsado principalmente a ocorrenCla de fungos.

No que se refere às bactérias, NAKAMURA & KIMATI (':1967),utilizando material proveniente do município de Cravinhos em São Pau-10, isolaram urna bactéria que de acordo com os estudos de suas ca-racterísticas foi identificada corno sendo Xanthomonas phaseoli varfuscans. Segundo os mesmos autores, esta foi a primeira constata -ção da bactéria no Brasil.

KIMATI & MP.SCARENHAS (1967) realizando estudos sobre a dis -tribuição geogrâfica e os danos causados por doenças fúngic~s eh3cterianas no estado de São Paulo, situaram o cres~amenLo~bacte -r i a.no cau saco pOT Xa n t.h amonas p ha e e o i i em primeiro lugar sob rnu -mera~ varied~des de feijoeiro. Ainda nas condições do estado de

..

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Sào Paulo, a di stri bu i ç á o de Xa nth om ona s pha se o li v ar . fusca ns feltas por PARADELLA FILHO, CARVALHO & POMPEU (1967), circunscreviaas localidades de Mococa, Botucatu, Pindorama, Itapeva, Itararé,Taquarituba, Campinas e Ataliba Leonel.

Realizando investigaç6es sobre moléstias do feijoeiro noBrasil, COSTA (1971) destacou o crestamer.to bacteriano comum, causado por Xanthomonas phaseoli corno urna das moléstias de maior rm-portancia para a cultura considerada. No Rio Grande do Sul, SCHULK,& GOMES (1972), verificando a incidência de doenças fúngicas ebacterianas em variedades de feijao, destacaram com maior frequên-cia a ocorrência de ferrugem, antracnose e as bacterioses na formade crestamento comum e aureolado. Ainda no Rio Grande do Sul, GC-MES (1975), estudando a incidência de moléstias do feijoeiro, tes-tou 48 linhagens da cultura e constatou que apesar de não ter sidDobservado um ataque generalizado e uniforme, houve incidência debacterioses em diversas linhagens.

Examinando as características culturais, morfolõgicas e bio-químicas em vários isolados de Xa n t h om ona s , SCHUSTER & COYNE (1977)

./

afirmaram que as diferenças entre Xanthomonas p ha s e o l i , Xanthomo-

nas phaseoli varo fuscans e Xanthomonas phaseoli f. vignicola fo -ram tão grandes quanto aquelas entre as espécies. Geralmente X.

pha e e o l.i f. vignic o la foi virulenta para Phaseolus vu Lqa r-i e eVigna un q uic u la ta , Isolados de X. phaseoli varo fuscans e X. pha -

seoli exibiram moderado grau de virulência. Segundo os mesmos auto. -res, a bactéria Cor i neba c t.e r i um flacc umfaciens e suas duas varie -dades a ura n t i ac um e u i o lac e um respectivamente e X. p ha e e o l i. varosojense foram patogênicas tanto para P. vulgaY'is corno para Vigna

unguiculata mas as pústulas iniciais puderam ser diferenciadas da-queLa s causadas por Xanth omonas.

RUSSEL (l9 77), ana1isan do duas ceDas de P seu d an ona s p ha e e o -

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l.i c o la (raças 1 e 2) e ci n co linhagens de Pha e e o Lue u u l.qa r i e concluiu que a formação do halo não é unicamente urna função do crescimento bacteriano in vivo mas cOmpreende urna reação muito malS íntima entre o parasita e a ~ospedeira. O autor afirma que h~ doisaspectos de resistência a Pe eu d om ona e p ha e e o l.i c o la estreitamenterelacionados: resistência ao crescimento do patógeno e produção detoxinas.

Em Porto Rico, VAKILI (1977). estudando a patogenicidade deXanthomonas sp. em.legurninosas, constatou que todos os isolamentosrecolhidos em campo foram patogênicos tanto em feijão macassar qua~to em Phaseolus vulgaris. O autor ainda acrescenta que foi encon -trada urna gama de patogenicidade vari~vel entre os isolamentos depústulas em feijão P. c oc c i ne ue , P. i.una t ue e soja.

ROEBUCK, SEXTON & MANSFIELD (1978). testando a patogenicida-de de Pseudomonas p h a e e o l.i c o Ia em Pna s e o l.u s vu lqa r i e varo Re d Me -xican, observaram que as folhas exibiram uma reação hipersensitiva

rJ -confluente com zonas inoculadas com 10 celulas/ml da raça 1 da da

/ mencionada bactéria.Estudando a taxonomi~ de especles bacterianas patogênicas a

raizes, tubérculos, leguminosas e grãos, BRADBURY (1978) ãfirmaque 50 espécies bacterianas são causadoras de enfermidades emtais culturas. Somente 15 delas, segundo o autor, são relativamen-te importantes e outras 10 de escassa importância. Os 15 patógenosimportantes incluem espécies pertencentes a cinco gêneros c\arame~te distintos. Agr obo.c t e r i um , Corynebac i e r i um, Emo-i n ia , Pe e u d om ona e

e Xa n t h om ona s •

A influência da fertilidade do solo na patogenicidade deErwinia carotovora em feijão, foi pesquisada por TEJERINA, SERRA &

CASTRESANA (1978). Os autoTes consideTé1JT!que-a patogenicidade dabactéria pode variar de acordo COE a nutrição da hospedeira. A

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presença de Ca ou K em concentrações elevadas protege a planta co~tra a enfermidade enquanto que o Nitrogênio aumenta a sensibilida-de à bactéria, concluem.

WIMALAJEEWA & NANCARROW (1978), estudando as doenças bacte -rianas do feijoeiro na Austrália, regiões de East-Gipsland e Bairndale-Lindeno~ observaram que o crestamento comum e do halo foramseveros somente de fins de janeiro a março e apresentaram-se prln-cipalmente nos cultivos maduros. O crestamento comum foi a enfer -midade mais severa na região de Bairndale-Lindenow. A mancha par -da foi registrada em ambas as regiões durante toda a estação e emcultivos de todas as idades, apresentando maior severidade na re-glao de Bairndale-Lindenow.

A transmissibilidade das doenças bacterianas do feijoeiro a-través dos insetos foi estudada por KAISER & VAKILI (197R). Os au-tores observaram que as lesões causadas pelo crestamento bacteria-no nos feijões Phaseoíus e Vigna relacionam-se frequentemente comos danos causados pelos insetos ao alimentarem-se. Foram isoladastrês Xanthomonas patogênicas (Xanthomonas p ha s e o l-i , X.

./

p h a e e o l.i:

varo fuscans e Xanthomonas phaseoli f. vignicola) do lavado de c i nco espécies de insetos que se alimentam das folhas. Ce~otoma ~ufi-

c u r n i s , Cha Zc ode rmu e ob en i riu e , Iri a p r ep e e abb r ev i a ta , Emp ca ec a sp.

e N e z a ra v i r i du la recolhidos de cultivos de feijão infectados como cre~tamento em Isabela, Porto Rico. Os autores ainda constatarama presença de bactérias do crestamento do feijão nas fezes de C.~uficornis e D. abb~evia~a que haviam se alimentado de folhas ln-fectadas de feijão.

De quatro variedades de feijão Rico 23, Rio Tibagi, Cariocae Rosinha G 2 procedentes da EMBRAPA-CNPAF em Goiânia GO, VIEIRA &SARTORATO (1980) detectaram a presença de b~ct~rias em todas as fases de desenvolvimento da cultura.

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SCHUSTER, GARNET & SCHUSTER (1980), descreveram urna nova es-pécie de Pseudcmonas, isolada de palha de feijão (Phaseolus vulga-

ris). Os isolados foram descritos corno urna nova espécie denominadaPe eu d om ona e b Ia tc h f or da e , Este organismo produz, segundo os auto -res, um crescimento pigmentado branco cremoso e em certos melOSforma partículas pretas e estruturas amareladas e verdes em formade cristal. Os sintomas produzidos em folhas de feijão são semelhantes àqueles da queima comum.

As tendências. populacionais de Corynebacterium flaccumfaci -

ens em feijoeiro foram analisadas por SCHUSTER, SMITH SMITH(1981). Os autores examinaram superfícies foliares de quatro genó-tipos diferentes de Pnaseolus e constataram que a população bacte-rlana aumentou nas cultivares susceptíveis mas decresceu nas cul -tivares tolerantes e resistentes, 3 e/ou 7 dias após a inoculação.O efeito inibitório das cultivares tolerantes/resistentes tornou -se evidente 3 ou 7 dias após a inoculação dependendo da variedade.

Em Nepal, MANANDHAR & SINCLAIR (1982), destacaram a presen -"ça de Xanthomonas campestris var.phaseoli em altos níveis parasi -

tando a cultura da soja.'Testando o efeito do fotoperiodismo na reaçao de genótipos

de Phaseolus ao crestamento bacteriano, SCHUSTER, SMITH & SALAC(l98S), utilizaram duas linhagens de feijoeiro adaptadas às zonas temperadas e quatro desenvolvidas para os trópicos constatandoque as linhagens temperadas mostraram-se mais susceptíveis à do -ença em condições de dias mais curtos, enquanto houve um decrésci-mo na susceptibilidade para as linhagens tropicais.

2.2 - Bactérias parasitando sementes

V~riGs autores têm constatado a transmissibilidade das doen-

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ças bacterianas através das sementes o que as torna veículo impor-tante de disseminação e fator de preocupação por parte do produtorquanto ~ escolha do material. propagativo.

DESLANDES & TANAKA (1978) realizaram testes da qualidade sanitária de sementes de feijoeiro procedentes de diversas regiõesde Minas Gerais e compreendendo diversas variedades. As observaçõ-es permitiram aos autores detectar diversos microrganismos para-sitando as sementes, destacando-se entre estes 'Xanthomonas p ha -

se o li.

KH1AT I (1980). afirma que Ps eu d om ona s p ha se o Li.c o Ia , Xa n t h 0-

monas p ha e e o l.i. e Xanthomonas p ha e e o I.i: forma fuscans são transmitidas pelas sementes principalmente a longas distãncias. Afirma a-inda que mesmo um potencial de inóculo da ordem de apenas 30 sementes contaminadas é capaz de contaminar um hectare e no caso docrestamento fosco 0,5 % de sementes contaminadas é o bastanLe paraprovocar surtos epid~micos. A sobreviv€ncia das bactérias, segundoo autor, além das sementes é verificada também em restos de cultu-ra.

./

CAFATI & SAETTLER (1980), estudando a transmissão de Xantho~

monas phaseoli- ~~ sementes de várias cultivares de feijão (Pha

seolus vulgaris) encontraram diferenças no comportamento quanto -aresist~ncia e susceptibilidade. Os autores fizeram inoculações porranhuras na sutura dorsal nas vagens das variedades Grande Nortede Nebraska, G.N. Valley, G.N. Jules, urna linha melhorada MSU 1319,

Tuscola e Seafarer, concluindo que as quatro prlmelras cultivaresforam moderadamente resistentes e as últimas susceptíveis.

Testando resist~ncia e susceptibilidade de algumas cultiva -res de feij oeiro, KATHERMAl\',WILKINSON & BEER (1980), concluírarr que Califórnia Light e Red Kidney apresentavam infecção inter-na e inte staçã o superfici aI de Ps e u d om ona S tina s A o Li.co Ia nas semerr-

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tes; a variedade Redkloud mostrava apenas i~festaç~o superficialao passo que a variedade Redkate mostrou-se resistente ao patógeno.

Estudando a qualidade sanitária de sementes de feij~o CPha -

seoZus vuZgaris L.) no estado do Paraná, MENEZES, MOHAN, BIANCHINI& SOUZA (1981), analisaram 434 amostras de 43 variedad~s proceden-tes de 124 municipios. Os autores constataram que 20 % das semen -tes mostraram problemas na germinaç~o e 13 % encontravam-se infec-tadas por fungos ou bactérias. SCHUSTER, SCHUSTER & NULAND (1981),isolaram em sement~s de feijoeiro procedentes de Nebraska, USA, u-ma bactéria, que diferenciada de outras especles por patogenicida-de, morfologia e testes bioquímicos foi caracterizada como Erwi

n i a nuZandii.

Na Uni~o Soviética, SCHELKO, PROSTAKOVA & NIKITINA (1982) l-dentificaram 34 taxas de fungos e 9 de bactérias nocivas à culturada soja, destacando a disseminação de Bacillus mesentericus vuZga-

ris e Pseudomonas syringae.var. glycinea ocasionando queima nasfolhas e retardamento da germinação enquanto que Corynebecterium

fZaccumfaciens varo fZaccumfaciens e Pseudomonas e o la nac ea r um p r c -./

vocavam murchas em raz~o da obstrução vascular.VARVARD (1983), registrou a presença de Pseudomonas syringae

pv.gZycinea na soja causando a mancha bacteriana. O autor a f.irmaque as sementes contaminadas eram responsáveis pela transmissão dadoenç~. Também a respeito da soja, GARCIA & ZAK (1983) afirma -ram que a germinação e emergência no sul de Tamaulipar no Méxi

~.

co onde são cultivados 50.000 ha. da leguminosa eram _severamen'te impedidas pela bactéria BaciZZus subtiZis que atacava o tecido parenquimático. Os autores detectaram também a presença de Er -

winia c a r ot ou ora pv. atroseptica.

Realizando levantamento de bactericse~ e~ palha de-

j á o , SCHUSTER & SMITH (1983) de t ect ararn a presença de Corynebacte-

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r t.um fZaccumfaciens e suas variedades a u ra n t i.a c um e v i o Ia c e un ten-do esta última evoluido aparentemente em período recente. Os auto-res afirmam que aplicada externamente nas sementes, a bact~ria nãofoi transmitida para os s~edlings.

WEBSTER, ATKIN & CROSS (1983) afirmam que o aumento em impo~tância do crestamento do halo (Pseudomonas syringae pv., phaseoli

c o Ia i , ma ncha bacteriana (Pseu d omona s s y r i n ga e pv. s y r i n ga e ) e ocrestamento comum (Xanthomonas campestris pv.phaseoZi), têm estreita relação com ~ upiformidade gen~tica das cultivares db: feijão(Phaseolus vu~aris) e os m~todos de produção de sementes do Oes-te dos Estados Unidos.

SCHUSTER, SMITH, ZIEGELBEIN & SACAL (1985), testaram a varI-abilidade na virulência de cinco isolados de Xanthomonas p ha e e o

li procedentes da República Dominicana e um de Nebraska, USA, avaliada em folhas, vagens e sementes de 13 linhagens de feijoei -ro (Phaseolus vu~aris L.). Os autores encontraram diferenças si -gnificativas nas relações das folhas e das vagens entre as linha -gens de feijoeiro, bem como na virulência entre as raças de Xan

t.h omona s pha e e o l i , Linhag,ens de feijoeiro que- apresentaram resi s -tência nas folhas, não necessáriamente o foram nas reações nas va-gens, observando-se o oposto em alguns casos. Ainda segundo os au-tores, as linhagens de feijoeiro mais susceptíveis e mais resiste~tes para reaçao nas vagens estavam associadas respectivamente commaIor ou menor grau de infecção das sementes.

TANII & BABA (1979), descreveram urna nova doença de Phaseo -

l.u e radiata varo a u r ea no Japão. Os autores concluíram tratar:-sede Pseudomonas que lembrava Pseudomonas g Zycinea em alguns aspec -tos mas não era patogênica à soja. A bact~ria foi classificada co-rno Fe e u d omona e a d.z uk.i.co la , TAKII G BABA (n.···sp.).

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2.3 - Controle das doenças bacterianas

o controle das doenças bacterianas ainda na semente tem si -do objeto de estudo de inúmeros pesquisadores, entretanto tais pe~quisas t~m.o interesse voltado sobretudo ~ aplicação de m~todos decontrole químico. Observa-se por~m que o custo dessa prática, porvezes inacessível ao pequeno produtor, bem como os danos que po-de causar ao meio ambiente, tem conduzido o interesse de diver-sos autores ~ busca de m~todos alternativos, de fácil acesso aoprodutor, de menor custo e que ofereça pouca ou nenhuma probabili-dade de contaminação do ambiente natural.

GAUR, AHMED & KATARIA (1984), trataram sementes de Vigna ra-

dia ta - oem agua quente a 52 C por 20 minutos objetivando o contro1e de Xa n t h omona s p ha s e o Ii. O tratam entos ó obteve ~x ito, as soci -ado a 100 a 200 ppm de Agimycin e 1000 ppm de Carbendazin.

A incidência de Pseudomonas (syringae) phaseolie o la em Pha -

seoZus vu~aris foi controlada com o tratamento em água a tempe -ratura de 580C por 20 minutos a 30 minutos, 550C por 30 'minutos ~ea 500C por 60 minutos por T~\1IETTE (1982). Embora a bactéria tenhasido eliminada, a germinação das sementes sofreu reduções de 85 a98 %

Visando o controle do fungo Ce rc oe p or a kikuehii(Matsumoto &

Tomoyasu) Gardner, ECHEVERRY; ROJAS & ZARATE (1983), trataram se-mentes de soja com água quente a 490C por 5 minutos. Os autores 0-

.1-bservaram que apesar do fungo ter sido inativado a germinaçao e e-mergencla das plântulas foram severamente reduzidas.

As temperaturas elevadas, têm efeito significativo no lmpe -dimento ~ realização de determinados processos fisiológicos das bactérias, reduzindo assim sua atividade. A esse respeito MITCHEL(19 78), af irma q lie Pse u a omona s p ha se o li (' oLa ; eu 1tiv ada a um a tem -

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peratura superlor a 180C em melO de cultivo teve reduzida progressivamente a atividade t6xica e o conteGdo de faseolotoxina.

BAKAEVA (1979) expôs sementes de soja provenientes da regi -ao de Alma-ata na União Soviética, a tratamento solar por 60 minu-tos observando uma redução na incidência da mancha angular causadapor Pseudamonas , em 30 a 40 %. O autor afirma ainda que houve umaumento no rendimento e nGmero de plantas da cultura.

Ko deva :(1981), citado por FARIAS (1986), sugere o tratamen -to de sementes de cereais como trigo, milho, sorgo, cevada, centeio e aveia susceptíveis a Pseudomonas syringae na Bu1gária, atraves da utilização de água quente a 530C por 30 minutos.

FARIAS (1986), tratando sementes de hortaliças em -agua quen-te erradicou Pe eu d omona s s o la na c ea r um, Pe eu d omona e margina l i e , Xa n

t.h an ona e carc(;ae~ Pseudomonas c i c h or i i , Xa n t h omona e c a mp e e t r i e , X.

c i t i.a n e , X. b e t ic o la , X. vesicatoria e Corynebacterium michiganer..-

se a 40°C. A autora observou que a partir de 40°C por 20 minutosnão houve incidência de bactérias em nenhuma das espécies hortíco-Ias estudas quais seJam tomate, cenoura, beterraba, alface e repolh?

'".

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3 - MATERIAL E MtTODOS

o presente trabalho foi realizado no Centro de Ciências A -- .grarIas da Universidade Federal da Paraíba, Areia-PB, no perío

do de setembro de 1986 a setembro de 1987. O materiaJ constou ba-

sicamente de sementes de feijão eVigna u..ngtÚc.u..fa;ta L. Walp ) e

diversos compostos 'químicos utilizados na preparação dos meios decultivo necessários ã -identificação dos generos bacterianos envolvidos.

O que aquI convenClonou-se chamar de sementes, constituia-se tão somente graos, utilizados costumeiramente pelos pequenosprodutores do estado da Paraíba como material propagativo. Os me~

./

mos foram adquiridos nas feiras livres dos diversos munICIpIOS, ~bjetos do presente estudo, correspondendo cadá um a uma mICTo-re-

glao ecológica do estado a saber:Micro-região do LitoralMicro-região da Caatinga LitorâneaMicro-região da Caa tinga Úmida

Micro-região do BrejoMicro-região do CurimataúMicro-região do Agreste

João PessoaSapéGuarabira

AreiaArarunaEsperança e CampinaGrande

Micro-região do Cariri SoledadeMicr0-regjãc do Sertão Patos e,Cajazeiras

3.} - Tratamento térmico das sementes

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o tratamento térmico das sementes constituiu-se parte essen-cial do trabalho, sendo considerado como objetivo fundamental doestudo, a partir do qual foram realizados diversos ensaIOS com afinalidade de observar a resposta das sementes aos vários trat~mcntos.

As sementes procedentes dos diversos municipios do estado daParaíba, eram separadas em lotes de 30 gramas a partir da amostrainicial de 1 Kg, s~ndo constituídos para cada município 25 lotes.

Afora um lote que não foi submetido a nenhum tratamento, se~vindo este como testemunha absoluta, os demais lotes'foram.subdividid6s em grupos de seis a fim de serem submetidos aos tratamentos aT t de 400C~empera uras , intervaIas de tempo de lP, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos.

Assim sendo, cada grupo de seis lotes era transferido parasaquinhos de pano, amarrados na parte superior por um barbante, detal forma que cada saquinho recebia um lote, após o que os mesmoseram imersos em água em equipamento de banho-maria na temperatu

/

ra ~orrespondente ao tratamento a que seriam submetidos. De 10 em10 minutos era retirado um saquinho até o último ser retirado aocabo de 60 minutos.

Após ser retirado do equipamento de banho-maria, cada sa-quinho era aberto e as sementes eram dispostas sobre a mesa do la-boratório, espalhadas em papel absorvente com o objetivo de enxu -

Uma vez tratadas e enxutas, cada lote recebeu uma denomina -ção correspondente a um tratamento, incluindo-se um lote que -naofoi submetido a nenhum tratamento, sendo constituídos portanto, 25tratamentos a saber: r-

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0000 Sementes de feijão - sofreram tratamento- que nao

4010 - Tratamento a temperatura de 40°C por 10 minutos

4020 - Tratamento a temperatura de 40°C por 20 minutos

4030 Tratamento a temperatura de 40°C por 30 minutos

4040 - Tratamento a temperatura de 40°C por 40 minutos

4050 - Tratamento a temperatura de 40°C por 50 minutos

4060 - Tratamento a temperatura de 40°C por 50 minutos

5010 - Tratamento a temperatura de 50°C por,lO minutos

5020 - Tratamento a temperatura de 50°C por 20 minutos

5030 - Tratamento a temperatura de 50°C por 30 minutos

5040 - Tratamento a'temperatura de 50°C por 40 minutos

5050 - Tratamento a temperatura de 50°C por 50 minutos

5060 - Tratamento a temperatura de 50°C por 60 minutos

6010 - Tratamento a temperatura de 60°C por 10 minutos

6020 - Tratamento a temperatura de 60°C por 20 minutos

6030 - Tratamento a temperatura de 60°C por 30 minutos

6040 - Tratamento a temperatura de 600e por 40 minutos

6050 - Tra tamento a temperatura de 60°C por 50 minutos

6060 - Tratamento a temperatura de 600e por '6 O minutos

7010 - Tr a t am e n t o a temperatura de 70°C por 10 minutos

7020 - Tratamento a temperatura de 70°C por 20 minutos

7030 - Tratamento a temperatura de 70°C por 30 minutos

7040 - Tratamento a temperatura de 70°C por 40 minutos

7050 - Tratamento a temperatura de 70°C por 50 minutos

7060 - Trat.amento a temperatura de 70°C por 60 minutos

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3.2 - Efeito da hidrotermoterapia sobre a germinação das se-

mentes.r-

Com ° obj et i TO de avaLiar os ef ei tos dos t ratamentos em hi -

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drotermoterapia sobre a germinação das sementes, eram retiradas100 sementes de cada lote tratado, sendo as mesmas plantadas emsolo previamente esterilizado ao autoclave, colocado em 'càpinhosdescartáveis de 300 ml possuindo furos na base para promover adrenagem. Os copinhos eram dispostos sobre o solo numa área pr2xi-ma ao Laboratório de Fitopatologia do CCA/UFPB onde procedia-se osemelo sendo obedecido o crit~rio de cinco repetiç6es para cadatratamento e feita a irrigação diária de cada copinho com 50 ml de-agua.

-Decorridos sete dias apos o semeio eram procedidas as leituras da germinação das sementes, sendo estas tomadas em percentagens. Para os cálculos estatisticos tais percentagens fo -ram transformadas em arco seno raiz quadrada das percentagens se -gundo SENEDECOR & ÇOCHRAN (1979) e analisados estatisticamente co-mo delineamentos inteiramente casualisados em razão da uniformida-de das condiç6es em que foram lançados.

3.3 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseedlings.

A fim de observar o efeito da hidrotermoterapia sobre o de -senvolvimento das plântulas, decorridos tr~s dias da leitura dagerminação das sementes, era procedida a leitura do teste de Vl-

gor segundo FARIAS (1986), preferindo este m~todo àquele prdposto por POPINIGIS (1977) em razão do primeiro reproduzir de. for -ma mais fiel a realidade do produtor. Os dados assim obtidos~ fo ~ram analisados estatisticamente como delineamentos inteiramente casuaJisados.

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3.4 - Presença de bactérias associadas às sementes tratadas por hidrotermoterapia

Com a finalidade de detectar a presença de bactérias associadas às sementes de feijão, de cada tratamento descrito anteri -ormente eram retiradas quatro sementes que após serem divididas aomeio, com o uso de um estilete eram transferidas para uma bate -rla de desinfestação constituída de álcool, hipoclorito de -sodio e água estéril: respectivamente e depois semeadas em melO decultivo BDA (Batatinha 150 g, Dextrose 10 g, Agar 20 g e água des-tilada q.s.p. 1000 ml).

Após o desenvolvimento das co16nias bacterianas, eram reali-zados estudos dos caracteres morfológicos das mesmas, efetuando-seposteriormente repicagem para os meios específicos descritos porROMEIRO (1976) a saber:

MB 26 -meio básico para o gênero Xanthomonas

a) Ce Lo b i o s e .

b) K2HP04 (anidro) .c) NaH2P04 .........•.....••••...••.•.•....••.

d ) NH4Cl .e) MgS047H20 ..........•......................

f) Agar .g) Água destilada q.s.p.

MB 27 - melO básico para o gênero Pseudomonas

O',

a) Peu t ona .

b) G1icerina .

10,000 g

3,000 g

1,000 g

1,000 g0,300 g

15,000 ab ..

l.000,000 g

20,000 g10,000 g

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c) K2HP04 ••......•....•••.••.••..•.•.........

d) MgS047H20 ..•..............................

e) Agar .f) Água destilada q.s.p .

1,500 g..1,500 g15,000 g

1.000,000 g

Eram feitas observações sobre o crescimento de co1õnias bac-terianas nos meios específicos, depois de 48 horas da replcagemsendo estas enquadradas nos gêneros correspondentes aos meIOSem que se desenvolveram .

./

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4 - RESULTADOS

4.1 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes dos di-versos municípios do estado da Paraíba

Os quadros de 1 a 10 apresentam as respostas da gennina-ção das sementes de feijoeiro tratadas por hidrotermoterapia a diferentes temperatu~as e intervalos de tempo.

QUADRO 1 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de João Pessoa

TRAT. REPETIÇOES MEDIAS

0000 71,56 63,44 53,73 67,21 60,00 63,19 e4010 67,21 60,00 77,08 50,77 63,44 63,70 e4020 60,00 77,08 56,79 63,44 67,21 64,90 e4030 60,00 67,21 77 ,08 56,79 53,73 62,,96 e4040- 50,77 53,73 63,44 50,77 56,79 55,10 de4050 53,73 50,77 45,00 5O, 77 47,87 49,63 cd4060 47,87 39,23 47,87 50,77 36,27 44,40 cd

5010 53,73 45,00 45,00 47,87 50,77 48,47 cd5020 . 47,87 47,87 45,00 39,23 39,23 43,84 cd5030 39,23 45,00 47,87 42,13 39,23 42,69 c5040 33,21 26,56 30,00 36,27 30,00 31,2} b

5050 22,79 18,44 12,92 12,92 18,44 17,10 a5060 12,92 12,92 12,92 22,79 12,92 14~89 a

6010 22,79 12,92 12,92 0,00 26,56 15,04 a6020 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f6030 0,00 0,00 0.00 0,00 O"'OO 0,00 .Ç

.L

60LlO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -I

6050 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f

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20

6060 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f

7010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f7020 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f7030 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f7040 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f7050 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 f7060 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 c.l

O valor de F foi 148,19 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidacIe. O càeficiente de - foi 19,37 o As -varlaçao 1J • medias indicadas letras iguais - diferem significativamenpor naote quanto ao teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

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QUADRO 2 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de Sapé

TRAT. MEDIASREPETIÇOES

000040104020

·4030404040504060

63,4456,7963,4463,4445,0047,8747,87

501050205030504050505060

50,7745,0042,1333,2118,4412,92

601060206030604060506060

18,440,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

60,0063,4463,4471,5656,7945,0047,87

45,0045,0039,2326,5618,4412,92

26,560,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

67,2160,0071,5656,7967,2147,8742,13

5O, 7739,2347,8736,2722,7926,56

12,920,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00 \

63,4463,4467,2156,7953,7350,7753,73

60,0047,8726,5630,0012,9218,44

18,440,00

./

0,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

77,0867,2160,0063,4450,7750,7747,87

66,23 f

62,18 ef65,13 f

62,40 ef54,70 de48,46 cd47,89 cd

50,7736,2733,2139,2322,7912,92

51,46 cd42,6í bc37,80 b

33,05 b

19,08 a

16,75 a

18,440,000,000,000,000,00

18,96 a0,00 g

0,00 g0,00 g

0,00 g

0,00 g

0,000,000,000,000,000,00

0,00 g0,00 g

0,00 g0,00 g0,00 g

0,00 g

O valor de F foi 199,23 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varlaç~o foi 16,47 % As me-dja~ indicadas por )etr3s iguais não diferem significativamente quanto ao teste de Tukey ao nível de 5 ~ de probabilidade.

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22

QUADRO 3 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de Guarabira

TRAT. ' REPETIÇOES MEDIAS

0000401040204030404040504060

67,2153,7367,2171,5663,4463,44 .56,79

501050205030504050505060

60,0050,7756,7947,8733,2118,44

601060206030604 ° o

60506060

26,560,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

67,2147,8750,7767,2153,7356,7960,00

67,2147 ,8742,1336,2742,1322,79

30,000,000,00O,OÓ0,000,00

0,000,000,000,000,000,00

77,0867,2160,0060,0063,4453,7350,77

56,7947,8742,1339,2330,0018,44

30,000,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

60,0067,2160,0063,4460,0056,795 O, 77

56,7939,2330,0026,5622,7922,79

18,440,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

63,4460,0060,0063,4460,0067,2163,44

66,99 f

59,20 f

59,60 f

65,13 f

60,12 f

59,59 f

56,35 ef

50,7745,0036,2733,2122,7912,92

58,31 f

46,15 ce41,46 bc36,63 bc30,18 ab19,08 a

18,440,000,000,000,000,00

24,69 a

0,00 d

0,00 d0,00 d0,00 d

0,00 d

0,000,000,000,000,000,00

0,00 d0,00 d0,00 d

O,~O d0,00 d0,00 d

9 valor de F foi 162,11 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varlação foi 17,56 %. As médias indicadas por letras iguais não diferem significativamen-te quanto ao teste de Tukev ao nJvel de ~ % de proba~ilidade.

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23

QUADRO 4 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de Areia

TRAT. MEDIASREPETIÇOES

00004010

60,0053,7363,4463,4447,875 O, 7745,00

40204030404040504060

501050205030504050505060

5 O, 7745,0047,8730,0012,9218,44

601060206030604 O

60506060

26,560,000,000,000,000,00

701070207030704 O70507060

0,000,000,000,000,000,00

56,7967,2171,5667,2160,0047,8742,13

50,7742,1333,2126,5612,9218,44

0,000,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

67,2171,5671,5663,4453,7347,8756,79

33,2133,2139,2322,7918,4418,44

18,440,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

60,0067,2160,0060,0067,215 O, 7756,79

53,7347,8730,0036,2712,9212,92

12,920,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

63,4456,7960,0060,0050,7753,7342,13

61,49 fg63,30 g

65,31 g

62,82 g

55,92 efg50,20 def48,57 cde

63,4445,0036,2733,2130,0012,92

50,38 def42,64 cd37,31 bc29,77 b

17,44 a16,23 a

26,560,000,000,000,000,00

16,89 a

0,00 h/0,00 h

0,00 h0,00 h0,00 h

0,000,000,000,000,000,00

0,00 h

0,00 h0,00 h

O,~O h0,00 h0,00 h

O valor de F foi 129,03 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varIação foi 20,68 %. As m~dias indicadas por letras IGuaIS não diferem significativamente quanto ao teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

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· ;. 24

QUADRO 5 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de Araruna

TRAT. REPETIÇüES MbDIAS

0000401040204030404040504060

63,4453,7371,5667,2163,4471,5645,00

501050205030504050505060

63,4460,0067,2147,8739,2326,56

601060206030604060506060

33,210,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

60,0077,0850,7767,2163,44.47,8767,21

47,8760,0056,7942,1350,7726,56

33,21O , 0.00,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

71,5663,4467,2156,7967,2167,2160;00

67,2153,7345,0047,8733,2133,21

30,000,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

71,5660,0053,7363,4453,7367,2163,44

67,2145,0047,8745,0042,1322,79

26,560,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

71,5667,2160,0063,4456,7960,0063,44

67,62 d64,29 c

60,65 c

63,61 c60,92 c

-61,32 c

59,82 c

50,7745,0047,8742,1347,8739,23

59,30 c52,75 b

52,95 b

45,00 b

42,64 a

30,26 a

30,000,000,0,00,000,000,00

29,94 a

0,00 e0,00 e0,00 e

0,00 e

0,00 e

0,000,000,000,000,000,00

0,00 e

0,00 e

0,00 e-0,00 e

0,00 e0,00 e

O valor de F foi 141,60 sendo altamente significativo ao nível dé1 % de probabilidade. O coeficiente de varlação foi 17,94 %. As medias indicadas Dor letras Jguals não diferem signifi~ativarnente quanto ao teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

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25

QUADRO 6 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de Esperança

TRAT. REPETIÇOES MEDIAS

000040,1°40204030404040504060

77,0871,5663,4453,7347,8750,7763,44

501050205030504050505060

53,7345,0036,2722,7918,4412,92

601060206030604060506060

18,440,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

77,0867,2163,4467,2163,4467,2163,44

63,4450,7726,5633,2112,9212,92

12,920,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

67,2167,2156,7971,5656,7960,0053,73

56,7945,0045,0026,5626,5618,44

12,920,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

71,5660,0067,2156,7967,2153,7353,73

45,0047,8742,1322,7926,5618,44

18,440.,.•000,000,000,000,00.0,000,000,000,000,000,00

60,0063,4460,0071,5660,0045,0050,77

70,59 g

65,88 fg62,18 efg64,17 efg59,06 ef55,34 def57,02 ef

47,87 53,37 de45,57 cd35,99 bc25,63 ab21,45 a

16,23 a

39,2330,0022,7922,7918,44

18,440,000,000,000,000,00

16,23 a0,00 h0,00 h

(',00 h

0,00 h

0,00 h

0,000,000,000,000,000,00

0,00 h

0,00 h

0,00 h

O,ÔO h0,00 h0,00 h

o valor de F foi 179,60 sendo altamente significativo ao nível de1 % de f'robabilidade. O coeficiente de variação foi 17,68 %. As mé

-dias indicadas po: letTas igU2is nao diferem signific8tivamente quanto ao te~t~ de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

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26

QUADRO 7 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de Campina Grande

TRAT. MEDIASREPETIÇOES

00004 ~1 O40204030404040504060

77,0871,5663,4471,5663,4467,2171,56

501050205030504050505060

63,4450,7747,8730,0036,2712,92

60106020.6030604060506060

30,000,000,000,000,000,00

701070207030704 O

70507060

0,000,000,000,000,000,00

77,0877,0871,5660,00.60,0067,2163,44

67,2153,7339,2342,1333,2122,79

42,130,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

71,5660,0047,8771,5677,0867,2167,21

67,2153,7350,7736,2739,23

0,00

36,270,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

71,5671,5660,0077,0867,2177,0863,44

63,4460,0056,7942,1336,2730,00

42,130,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

90,0071,5660,0071,5663,4467,2167,21

77,45 g70,35 fg60,57 ef70,35 fg66,23 efg69,18 fg66,57 efg

67,2156,79

65,70 efg55,00 de46,19 cd36,27

26,5622,7918,44

35,42 bc33,55 b16,83 a

45,000,000,000,000,000,00

22,79 bc0,00 h

0,00 h

0,00 h0,00 h0,00 h

0,000,000,000,000,000,00

0,00 h0,00 h

0,00 h

O, ~O h

0.,00 h0,00 h

O valor de F foi 173,91 sendo altamente significativo ao nível de1 ~ de probabilidade. O coeficiente de varlaçao foi 17,07 %. As medias indjcadas por letras 19U31S não diferem significativamen-te quanto ao teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

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QUADRO 8 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nlclplo de Soledade

TRAT. M~DIASREPETIÇOES

00004010,40204030404040504060

67,2160,0050,7767,2163,4447,8750,77

501050205030504050505060

67,2147,8756,7939,2339,2326,56

601060206030604060506060

22,790,00

/

0,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

77,0877,0867,2156,7947,8753,7347,87

60,0045,0036,2745,0022,7933,21

33,210,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

63,4453,7347,8763,4467,2163,4439,23

47,8753,7347,8742,1342,1312,92

26,560,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

71,5660,0053,7360,0056,7950,7763,44

56,7953,7350,7756,7947,8712,92

12,920,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

60,0056,7960,0053,7363,4456,7956,79

67,86 e

61,52 de55,92 cde60,23 cde59,75 cde54,52 cde51,62 bcd

42,1345,0047,87

54,80 cde49,07 bcd47,91 bcd46,78 bc39,98 b24,37 a

50,7747,8736,27

18,440,000,000,00'0,000,00

22,78 a

0,00 f

0,00 f

0,00 f

0,00 f

0,00 f

0,000,000,000,000,000,00

0,00 f

0,00 f

0,00 f

0,1)0 f

0,00 f

0,00 f

o valor de F foi 100,88 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de variação foi 21,57 %. As m~dias indjcadas Dor letras iguais não difere~ significativamen-te qn an t o ao teste de Tu k ev ao nível de 5 ';,de p r ob ab i Li d ade .

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28

QUADRO 9 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do mu-nicípio de Patos

TRA.T. MfDIASREPETIÇOES

0000401040204030·404040504060

71,5663,4450,7760,0039,2353,7360,00

5010502050305040505 O5060

47,8739,2326,5626,56

0,000,00

601060206030604060506060

0,000,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

90,0056,7960,0063,4456,7950,7767,21

56,7936,2730,0022,7930,0012,92

0,000,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

60,0063,4460,0063,4453,7363,4467,21

56,7945,0039,2318,4422,7918,44

18,440,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

63,4456,7963,4453,-7353,7356,7967,21

60,0042,1336,2722,7918,4426,56

12,920,000,000,000,000,00

0.,000,000,000,000,000,00

63,4471,5639,2371,5653,7360,0067,21

69,69 f

62,40 e f

54,69 de62,43 ef51,44 de56,94 def65,77 ef

56,79 55,65 def43,27 cd30,10 bc24,12 ab19,56 ab11,58 a

53,7318,4430,0026,56

0,00

18,440,000,000,000,000,00

9,96 a0,00 g

./

0,00 g0,00 g0,00 g

0,00 g

0,000,000,000,000,000,00

0,00 g

0,00 g0,00 g

.-0,00 g0,00 g0,00 g

O valor de F foi 100,04 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varlação foi 24,55 %. As m~dias indicadas por letras iguais n~o diferem significativamente quanto ao teste de Tukev ao niTel de 5 t de probabilidade.

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29

QUADRO 10 - Efeito da hidrotermoterapia sobre as percentagens degerminação das sementes de feijoeiro procedentes do município de Cajazeiras

TRAT. MEDIASREPETIÇOES

o valor de F foi 225,44 sendo altamente significativo ao nível de1 ~ de probabilidade. O coeficiente de varlaç~o foi 13,67 %. As m~

000040~0402040304040,40504060

71,5667,2142,1356,7956,7947,8747,87

501050205030504050505060

63,4363,4356,7956,7956,7947,87

601060206030604060506060

42,130,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

63,4356,7956,7947,87

.6 O, OO53,7360,00

60,0053,7356,7956,7945,0042,13

45,000,00,0,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

60,0063,4353,7351,7751,7753,7356,7'9

56,7960,0060,0056,7956,7942,13

39,230,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

63,4367,2147,8756,7953,7351,7756,79

53,7342,1353,7347,8745,0042,13

42,130,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

67,21 65,13 e

61,28 de48,53 abc54,00 bcd55,82 cde51,77 bed55,65 cde

51,7742,1356,79.56,7951,7756,79

51,7763,4377,0847,8753,7347,87

57,14 cde56,64 cde60,88 de53,22 bcd51,46 bcd44,43 ab

39,230,000,000,000,000,00

4~, 54 a0,00 f

0,00 f

0,00 f

0,00 f

0,00 f

0,000,000,000,000,000,00

0,00 f

0,00 f

O,OO~f0,00 f

0,00 f

0,00 f

dia5 indjca~2s por letras iguais n~o diferem slgnificativamen-te quanto ao teste de T'ukey ao n ive i de 5 % de probabilidade.

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DO

4.2 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dos

seed1ings de feijoeiro dos diversos municípios do es -

tado da Paraíba.

Os quadros de 11 a 20 apresentam a resposta do creSClmen -

to das plântulas de feijão provenientes de sementes tratadas por

h~drotermoterapia a diferentes temperaturas e intervalos de tem-

po , os quais estão expressos em centímetros.

QUADRO 11 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dos

seed1ings de feijoeiro procedente do município de João

Pessoa

TRAT. REFETIÇOES MEDIAS: . I

0000 22,04 21,28 21,33 20,78 24,15 21,91 c401O 17,11 19,89 23,14 22,20 21,17 20,70 bc4020 22,44 21,01 20,88 19,73 19,12 20,63 bc4030 21,16 20,13 21,85 20,19 20,00 '2 0,66 bc4040 20,93 19,01 20,66 20,28 20,21 20,21 bc :

4050 20,14 20,16 20,12 21,97 18,62 20,4 ° bc4060 19,06 20,37 20,30 21,02 19,44 20,0:5 ab

5010 21,13 22,11 20,18 20,20 21,77 21,07 bc5020 19,30 20,04 21,26 18,93 19,17 19,74 abc5030 20,09 20,00 26,01 20,50 21,04 21,52 bc5040 20,14 20,69 18,72 18,12 17,89 19,11 ab5050 22,36 18,88 17,79 19,19 18,41 19,3'2 abc5060 17,37 18,42 18,20 22,02 21,04 19,41 ac

6010 15,33 20,01 16,73 16,23 18,78 17,42 a6020 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d6030 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d6040 O,GO 0,00 0,00 o,or O, 'O O 0,00 d

605(: o.no 0,(1(1 n.O(, o,ne 0.00 0,00 d

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31

6060 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d

7010 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d7020 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d7030 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d7040 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d7050 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d•..7060 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 d

O valor de F foi 397,98 sendo altamente significativo ao nível de1 o de probabilidaae. O coeficiente de varlaçao foi 10,17 '! As meó o •

dias indicadas letras . . - diferem significativamenpor 19uals nao -

te quanto ao teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

,'.

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32

QUADRO 12 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseed1igs de feijoei!oprocedente do município de Sapé

TRAT. MEDIASREPETIÇüES

000040104Q204030404040504060

20,4220,3319,1919,7719,3819,9819,62

501050205030504050505060

22,1421,2420,4217,8318,4418,93

601060206030604060506060

17,130,000,00

./

0,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

20,6421,0218,7519,1318,6119,1118,47

18,1220,1821,1718,9818,6120,40

18,810,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

18,5121,1218,1821,7319,5219,4518,81

19,4617,4320,5318,1919,2219,67

18,620,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

17,2218,41 .18,4322,4821,4718,6318,54

19,2318,1617,2319,7919,4319,14

17,890,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

17,6218,1917,8618,6921,8218,4018,92

18,88 a19,81 a18,48 a20,36 a20,16 a19,11 a18,87 a

17,3118,2718,1019,8817 ,2618,21

19,25 a19,06 a19,49 a18,93 a18,59 a19,27 a

18,330,000,000,000,000,00

18,26 a0,00 b0,00 b0,00 b0,00 b

0,00 b

0,000,000,000,000,000,00

0,00 b0,00 b0,00 b0,00 b

"0,00 b0,00 b

O valor de F foi 544,48 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varlaçao foi 8,68 %. As me-dias indicadas por letras iguais nâo diferem signjficativamen-te Quanto ao teste de Tuk ey 2C nível de S ~.de probabilidade.

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33 '

QUADRO 13 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseedlings de feijoeiro procedente~do municipio de Gua-rabira

TRAT. MEDIASREPETIÇOES

0000401040'2°4030404 °40504060

22,3121,0217,7620,4621,0220,3417,67

501050205030504 °50505060

22,1319,2322,2221,4423,1420,44

601060206030604060506060

21,630,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

20,4418,4419,2121,3220,56

. 22,6321,22

21,4819,7520,7120,3720,9621,36

20,860,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,5322,1319,8819,7822,3319,8520,44

20,6921,2520,2420,8920,1919,77

22,130,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

21,1620,1620,4219,8118,8620,4321,17

19,1221,1419,8220,1821,3018,55

20,470,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,6321,5420,3717,1318,4318,2618,33

20,57 a

20,59 a19,52 a

19,70 a

20,24 a

20,30 a19,76 a

20,0520,3219,8921,4019,3218,49

20,69 a

20,33 a

20,57 a

20,85 a20,98 a

19,72 a

21,150,000,000,000,000,00

21,24 a0,00 b

./

0,00 b

0,00 b

0,00 b

0,00 b

0,000,000,000,000,000,00

0,00 b

0,00 b

0,00 b

o,oct b

0,00 b0,00 b

O valor de F foi 594,84 sendo altamente significativo ao nivel1 % de Dyobabilidade. O coeficiente de varlaçâo foi 8,30 %. Asdias indicadas pOY letras IguaIS nâo diferem significativamente quanto ao teste de Tukey ao Dlvel de ~ ~ de probabilidade.

de-me-

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34

QUADRO 14 - Efeito da hjdrotermot~rapia sobre o comprimento dosseedlings de feijoeiro procedente do município de Are-

TRAT. M~DIASREPETIÇOES

00004010

"40204030404040504060

21,0322,6218,5121 ,0218,5220,2918,62

501050205030504050505060 16,30

20,4718,5820,4620,5722,64

601060206030604060506060

15,670,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

18,6317,1117,6319,8720,0018,7520,31

19,8820,1819,9920,7217,7418,89

20,480,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,2719,7818,0822,3421,0619,7520,42·

19,0622,3221,4817,8119,9823,22

17,920,000,00"0,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

17,6020,0419,4120,1420,8722,2020,99

18,4917,4419,6117,8918,5121,20

15,810,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

18,4317,6119,0121,1219,4120,9618,13

18,99 ab19,43 ab18,52 ab20,89 b19,97 ab20,39 ab19,69 ab

19,4720,1019,0816,7718,0421,61

19,47 ab19,72 ab20,12 ab18,75 ab19,38 ab20,24 ab

19,300,000,000,000,000,00

17,83 a

0,00 c0,00 c

0,00 c

0,00 c0,00 c

0,000,000,000,000,000,00

0,00 c0,00 c0,00 cO,Oe c

0,00 c0,00 c

o valor de F foi 340,65 sendo altamente significativo ao nível de1 , de probabilidade. C coeficiente de varlacao foi 10,98 %. As m~- ~dias indic~das Dor letras iyuajs nao diferem significativamente quanto ao teste de Tukev ao nfvel de 5 ~ de probaBilidade.

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35

QUADRO 15 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseed1ings de feijoeiro procedente do município de Ara-runa

TRAT. MEDIASREPETIÇOES

000040~040204030404040504060

18,4717,2117,2318,4119,2721,3316,42

501050205030504050505060

20,1719,1119,5420,1622,1415,10

601060206030604060506060

21,060,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

21,0319,8818,4618,7719,8518,7117,21

21,8618,5617,4318,3320,0119,73

20,130,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,9118,9018,3519,7218,9917,2918,66

20,4318,1918,2119,1317,2519,42

20,190,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

17,7321,1419,0418,9317,4818,4418,41

19,8717 ,6420,1017,1517,2116,27

17,380,00

./

0,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

18,2217,8217,2319,3618,6717,1317,12

19,07 ab18,99 ab18,07 ab19,03 ab18,85 ab18,58 ab17,56 a

19,3118,3119,0817,5418,3018,58

20,32 b18,36 ab18,87 ab18,46 ab18,98 ab17,82 a

19,140,000,000,000,000,00

19,58 ab0,00 c0,00 c0,00 c0,00 c0,00 c

0,000,000,000,000,000,00

0,00 c0,00 c0,00 c0,0'0 C

0\00 C

0,00 C

O valor de F foi 470,33 sendo alLamente significativo ao nível de1 % de probabi1id~de. O coeficiente de varlaç~o foi 9,34 %. As me-

F'

dias indicadas por Jetras iguais n~o difeiem significativamen-te quanto ao teste de Tu key ao nível de 5 % de proba-bilidade.

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36

QUADRO 16 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseedlings de feijoeiro procedente do munlclplo de Es -perança

TRAT. REPETIÇOES Ivl~DIASI. i :

00004010,402040304040-40504060

19,8119,9119,5320,2320,3321,1922, 02

501050205030504 O

50505060

20,3622,1121,2618,5615,2111,26

601060206030604060506060

21,010,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

20,3221,0220,4121,3220,17

'22,5822,82

21,2219,7418,7217,2015,0314,01

20,200,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,7319,0019,3121,0222,1220,3720,63

21,5620,0723,5915,3516,6018,79

19,980,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

20,1420,3220,9219,7322,3521,432O, 74

20,3722,4920,8317,1414,1815,26

20,190,000,000,000,000,00

0,000,00

_ O, O O

0,000,000,00

20,0119,1718,8919,1621,5721,3821,40

19,80 c

19,88 c20,01 c

.20,29 c21,30 c

21,39 c

21,52 c

21,2523,4119,7119,0216,1216,67

20,95 c21,56 c

20,82 c

17,45 b

15,43 ab15,20 a

21,220,000,000,000,000,00

20,52 bc0,00 d0,00 d0,00 d

0,00 d0,00 d

0,000,000,000,000,000,00

0,00 d0,00 d0,00 dO,(}O d

0,00 d

0,00 d

O valor de F foi 582,12 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabiJidade. O coeficiente de varlaçao foi 8,49 %. As mé-dias rnd i caô as pcr letras rgu ai s nao d i f erent significativamentequanto ao teste de Tukey ao nível de ~ ~ de probabi~jdade.

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37

QUADRO 17 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseed1ings de feijoeiro procedente do município de Cam-pina Grande

TRAT. REPETIÇOES MEDIAS

00004Q1040204030404040504060

21,8020,8720,472 O, 7723,3022,5422,94

501050205030504050505060

21,7923,1021,3519,6416,2912,30

601060206030604060506060

22,600,900,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

20,6221,5720,6021,8422,1923,1323,73

22,5220,9321,4416,4014,6715,50

21,660,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

20,1419,0418,9021,5121,5721,5921,74

22,7221,1224,6718,4317,0621,80

23,030,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,9119,5621,3320,3723,8222,1021,84

21,4924,5721,1419,3115,2716,81

21,170,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

20,7118,3920,5320,3222,9921,7422,33

20,63 cde19,88 cd20,36 cde20,96 cde22,77 e22,22 de22,51 de

22,4424,4816,6821,5417,4816,37

22,19 de22,84 e21,09 cde19,06 bc16,15 a16,55 ab

19,800,000,000,00:0,000,00

21,65 cde0,00 f

0,00 f0,00 f0,00 f0,00 f

0,000,000,000,000,000,00.

0,00 f0,00 f0,00 f0,00 f

0,00 f

0,00 f

O valor de F foi 402,63 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varlação foi 10,19 %. As medias indicadas por letras ig~ais n~o diferem significativamen-te Quanto ao teste de Tukey ao nivel de 5 ~ de probabilidade.

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38

QUADRO 18 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseedlings de feijoeiro procedente do município de Soledade

TRAT. MÉDIASREPETIÇOES

00004010,4020403 O.404 O

40504060

18,8618,2717,5616,9317,0218,8717,12

501050205030504050505060

19,4320,4519,7717,1417,6818,24

601060206030604060506060

19,230,000,000,000,000,00

701070207030704 O70507060

0,000,000,000,000,000,00

17,4918,0819,0119,2518,2118,1516,28

21,0617,7218,4217,8118,6217,11

18,090,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,7618,1018,:)218,1418,5719,2619,34

20,1718,2118,8319,2918,8816,57

18,440,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

18,1119,9318,2119,2719,2218,09'18,85

18,8918,1418,0719,5819,4118,16

17,290,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

18,9719,4717,7818,1619,1516,1218,23

18,63 ab18,77 ab18,17 a18,:)5 ab18,43 ab18,09 a

17,96 a

18,7418,2519,0318,6318,5418,13

19,65 b

18,55 ab18,82 ab18,49 b

18,62 ab17,64 a

18,890,000,000,000,000,00

18,38 ab0,00 c./

0,00 C

0,00 C

0,00 C0,00 C

0,000,000,000,000,000,00

0,00 c

0,00 c0,00 c

•0,00 c0,00 c

0,00 c

O valor de F foi 955,47 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varlaçâo foi 6,55 %. As m~-

dias indicadas Dor letras iguais nâo diferem significativamen-te quanto ao teste de Tukey ao nível de 5 ~ de probabilidade.

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39

QUADRO 19 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseedlings de feijoeiro procedente do município de Pa-tos

TRAT. MEDIASREPETIÇOES

17,8100004 O~ O

40204030404040504060

17,7518,7017,8618,0118,5418,02

501050205030504050505060

20,1522,3018,2123,0819,7719,32

60106020603060406050606 O

19,200,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,000,00

17,7316,8919,3518,99

,19,36,,

16,2819,59

21,5920,1722,0421,5823,1219,34

27,50O,QO

0,00O O O',

0,000,00

0,000,000,000,000,000,00

19,9119,6121,2920,3020,3218,4521;58

19,4318,0821,4520,9028,1730,00

21,380,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

20,0219,8118,4319,7121,9218,9520,20

19,3816,9119,7528,9721,4023,32

18,200,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

18,8119,0518,0918, Sp17,1118,6119,75

18,87 a

18,62 a19,17 ab19,17 ab19,34 ab18,17 a

19,83 ab

21,2918,6617,9224,0321,6212,30

20,37 ab19,22 ab19,87 ab23,71 b

22,82 ab20,05 a

20,380,000,000,000,000,00

?.1,33 ab0,00 c

0,00 c0,00 c

0,00 c0,00 c

0,000,000,000,000,000,00

0,00 c0,00 c

0,00 c

0,00 c0,00 c

0,00 c

o valor de F foi 136,49 sendo altamente significativo ao nível de1 ~o de probabilidade. O coeficiente de varlaç,ao foi 17,43 %. As mealas indicada5 pOI letras 19ua~s n~o diferem significativamente quanto ~o teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade.

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40

QUADRO 20 - Efeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dosseed1ings de feijoeiro.·procedente do municipio de Ca -jazeiras

TRAT. REPETIÇOES

00004010I

40204030404040504060

15,1620,9018,5520,7021,4721,6220,62

501050205030504050505060

17,0518,7020,9520,0516,5517 ,87

601060206030604 O

60506060

19,050,000,000,000,000,00

701070207030704070507060

0,000,000,000,000,00,0,00

17,3119,3018,0318,4220,6221,0620,57

21,0520,6920,9720,3021,5119,02

17,900,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

18,4819,8620,5821,7022,3220,1618,52

18,0819,2218,9420,0019,3318,62

19,520,000,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

16,9417,8820,8817,8220,9616,8018,09

17,9321,1316,7016,6020,1617,42

17,16 a19,81 de18,94 bcd19,04 bcd21,10 e19,41 cd19,09 bcd17,66

16,88._19,7620,02 17,6018,74 20,1419,40 17,8419,86 17,0018,39 15,69

18,56 abcd19,24 bcd19,94 de19,51 cd18,84 bcd17,91 ab

17,720,00

.,-0,000,000,000,00

0,000,000,000,000,000,00

17,700,000,000,000,000,00

18,37 abc,;

0,00 f0,00 f0,00 f0,00 fp,OO f

0,000,000,000,000,000,00

0,00 f

0,00 f0,00 fO, cfo f

0,00 f0,00 f

O valor de F foi 369,74 sendo altamente significativo ao nível de1 % de probabilidade. O coeficiente de varlacão foi 10,55 %. As m~- ~d i a.5 :indi cadas por Ie r y aS igu ais não di feré.m si gn i f icat:ivam en -te Quanto ao teste de Tu kev ao nível de 5 % de p rob âbi Lidade ., .

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41

4.3 - Ocorrência de bactérias associadas às sementes de fei-

joeiro procedentes dos diversos municípios do .

do da Paraíba.

esta-

Os quadros de 21 a 30 êpresentam a distribuição das bactéri-

as nos municípios envolvidos pelo presente trabalho bem corno a rés

p~sta destas ao tratamento por hidrotermoterapia.

QUADRO 21 - Presença de bactérias associadas às sementes de feijo-eiro procedentes do município de João Pessoa e trata -das por hidrotermoterapia

TRATAMENTOS BACTfRIAS PRESENTESPs eud om ona s Xa n t.h om ona s

0000 +

4010 +

4020 +

4030 +

4040 +

4050 +

4060 +

5010 +

5020 +

5030 +

5040 +

5050 +

5060 + ~

6010 +

6020 +

6030 +

604 O +

6050 + ~.

ó06C +

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42

7010 +

7020 +

7030 +

7040 +

7050 +

7060 +

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43

QUADRO 22 - Presença de bactérias associadas as sementes de feijo-eiro procedentes do municipio de Sapé e tratadas porhidrotermoterapia

TRATAJ\1ENTOS BACTERLAS PRESENTES~

Ps e u d om ona s Xa n t h em ona s

,I 0000 +

4010 +

4020 +

4030 +

4040 + +

4050 +

4060 +

5010 +

5020 + ...

5030 + +

5040 +

5050 +

5060 + +

6010 + /

6020 +

6030 + +

6040 +

6050 +

6060 +

7010 +

7020 +

7030 +

7040 +

7050 +

7060 +

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44

QUADRO 23 - Presença de bactérias associadaseiro procedentes do município depor hidrotermoterapia

-as sementes de feijo-Guarabira e tratadas

TRATAMENTOS BACTERIAS PRESENTESPseud om om s Xa n i h om ona s

•.4010 +

,J

4020 +

4030 +

4040 +

4050 +

4060 +

5010 +

5020 +

5030 + +

5040 + +

5050 + +

5060 +

6010 +

6020 +

6030 +

6040 +

6050 +

6060 +

7010 +

7020 +

7030 +

7040 +

7050 +

7060 +

1'-

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45

QUADRO 24 - Presença de bactérias associadaseiro procedentes do município dehidroterrnoterapia

-as sementes de feijo-Areia e tratadas por

TRATk~1ENTOS BACTERIAS PRESENTESPs eu d emcna s Xa n th 0ITi ona s

0000 +

4010 +

4020 +

4030 +

4040 +

4050 +

4060 + +

5010 + +5020 +

5030 +

5040 +

5050 + +

5060 + +

6010 + +

6020 +

6030 + +

6040 + +

6050 +

6060 +

7010 +

7020 +~7030 +

7040 +

7050 +

7060 +

r-

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46

QUADRO 25 - Presença de bactérias associadaseiro procedentes do município depor hidrotermoterapia

-as sementes de feijo-Araruna e ' tratadas

TRATAMENTOS BACTERIAS PRESEI\TESPseudom ona e Xa n t h om ona s

0000 +,I

4010 +

4020 + +

4030 +

404 O +

.4050 +

4060 +

5010 + +

5020 + +

5030 +

5040 +

5050 +

5060 +

6010 +

6020 +

6030 +

6040 +

6050 + +

6060 +

7010 +

7020 +~7030 +

7040 +

7050 +

7060 +

,',

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47

QUADRO 26 - Presença de bact~rias associadas as sementes de feijo-eiro procedentes do município de Esperança e tratadaspor hidrotermoterapia

TRATAMENTOS . BACTÉRIAS PRESENTESPseud omona s Xa ri.i: h om ona s

0000 + +

4010 +

4020 +

4030 +

4040 +

4050 + +

4060 +

5010 + +

5020 + +

5030 +

5040 +

5050 + +

5060 + +

.;

6010 + +

6020 + +I':'

6030 + +

6040 +

6050 +

6060 + +

7010 + +

7020 +:'7030 +

7040 +

7050 +

7060 +

r-

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48

QUADRO 27 - Presença de bact~rias associadaseiro procedentes do município detadas por hidroterffioterapia

-as sementes de feijo-Campina Grande e tra-

TRATAMENTOS BACTfRIAS PRESENTESPs eud om ona e Xa n t h om ona e.

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QUADRO 28 - Presença de bactérias associadaseiro procedentes do município depor hidrotermoterapia

-as sementes de feijo-Soledade e tratadas

TRA T.AJI·1ENTOS BACTBRIAS PRESENTESPs eu d om ona s Xa n th om ona e

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QUADRO 29 - Presença de bactérias associadas às sementes de feijo-eira procedentes do município de Patos e tratadas porhidrotermoterapia

TRA TAl\1ENTOS BACT:tRIAS PRESENTESPs eu d om ona s X a n t h om ona s

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QUADRO 30 - Presença de bactérias associadas às sementes de feijo-eiro procedentes do município de Cajazeiras e tratadaspor hidrotermoterapia

TRATAI\1ENTOS BACT~RIAS PRESENTESP seu d om ona s Xa n i h om ona s

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5 - DISCUSSÃO

5.1 - Percentagem de Germinação

Quando sao analisados os resultados das respostas das semen-tes procedentes dos diversos municípios ao tratamento por hidrote~moterapia, observa-~e lli~ comportamento bastante semelhante paratodos ~s casos, corno era de se esperar, dadas as . característicaspouco disLintas das sementes estudadas.

As baixas taxas de germinação exibidas pelas testemunhasdemonstram claramente o grau de degeneração fisiológica das semen-tes em regra utilizadas pelos produtores de feijão do estado. Fi -cam constatadas assim, as péssimas condições ciomaterial propaga -tivo utilizado costumeiramente para a cultura dp feijoeiro, semconsiderar que a nível de campo, a germinação poderia ainda mos -trar-se bastante reduzida em virtude dos vários fatores adversosdo meio. Apenas em dois municípios, Esperança e C. Grande foramverificadas percentagens de germinação acima de 70 ~. Nos demaisos valores permaneceram sempre na casa dos 60 %

Os valores elevados de F indicam alto nível de significância~céntuado sobretudo pela presença de varlas médias com valores l-guals a zero, nos tratamentos em que não foi registrada germinaçãodas sementes.

~o qUE se refere especificamente aos efeitos da hidrotermo -terapia sobre a germinação das sementes, observa-se urna redu -

r-

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-çao das percentagens de sementes germinadas, de forma progresslvaà medida em que se eleva a temperatura da água e o tempo de imer --sao.

De uma manelra geral, verificou-se um declínio significati -vo das percentagens de germinação a partir de 500C por 30 minutoso que se aproxima dos resultados obtidos por TAMIETTE (1982). Osresultados dos municípios de Esperança e Campina Grande ~lustram muito bem esta tendência pois embora as sementes proceden-tes destes municípi9S tenham exibido as maiores percentagens degerminação, a redução a partir de SOoC por 30 minutos foi notável, sendo observadas perdas no poder germinativo variando entre~O e 60 % na maioria dos casos. Apenas o município de Cajazeiras ~presentou perdas de 10 %. No entanto este valor é explicado pelascaracterísticas do material procedente daquele município, uma vezque o mesmo continha sementes de diversas variedades .mostrando-seum lote bastante heterogêneo. Nos resultados referentes ao municí-pio de Cajazeiras também foram verificadas as maiores reações deresistência das sementes à hidrotermoterapia, fato demonstrado pe-los ialores elevados de algumas médias de tratamentos acima de

o50 C por 30 minutos, que não apresentam inclusive, diferença slgn~fi cativa em relação à testemunha, o que contraria as tendências observadas para os demais municípios.

Para os tratamentos de SOoC por 60 minutos e 600C por 10 ml-nutos foram verificadas perdas no poder germinativo de até 90 %confirmando mais uma vez os trabalhos de TA~IETTE (1982).

Os resultados dos diversos municípios permitem que seja ln -odicada a temperatura de 50 C por 10 minutos como um ponto em que

as perdas no poder germinativo poderiam ser toleráveis, emboratenha-se notado em algun~ casos uma reduçãc ·na percentagem de ger-minação à t~mperatura de 400C por 60 minl1tos. Ressaiva-se entretan

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to que para ser submetida a tal tratamento, a semente utilizada deverá ser de boa qualidade, com elevado poder germinativo para per-manecer com índices razoáveis de germinação após as perdas que certamente se verificariam.

Considera-se, por outro lado que a hidrotermoterapia no controle de bacterias associadas às sementes de (Vigna unguicuwta)

nã~ se mostrou eficiente em nenhum dos tratamentos podendo no en -tanto ser testada com outros metodos, a exemplo do que fizeramGAUR, AHMED & KATARIA (1984).

S.2 - Comprimento dos Seedlings

Ao contrário do que se verificou em relação ã germinação, oefeito da hidrotermoterapia sobre o comprimento dos seedlings mos-trou um comportamento diferente.

Foi óbservada para todos os munlclploS uma tendência a re -sultados bastante homogêneos o que constata não ter havido perdasno vlgor das sementes submetidas a tratamento em água quente nasdiversas temperaturas.

o fato de terem surgido medias elevadas entre as demais me -dias não indica uma perda no vigor das sementes. Os próprios valo-res das medias subsequentes já se encarregam de afastar esta hipó-tese. O que pode explicar tal comportamento é a própria característica do material coletado nos diversos municípios que apresentava via de regra, determinadas características que se fossem anali-sadas minunciosamente, o que foge ao objetivo deste trabalho, se -ria considerado possivelmente como lote heterogêneo. Essas carac -teristicas vão desde o tamanho das sementes até a presença de di -versas variedades num mesmo lote de sementes. Buscan~o uma aprOXl-

-maç~o sempre major com a realidade da pequena produção no estado

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da Paraíba, o presente trabalho não levou em conta tais variantes.Outro fator importante a ressaltar é o nível de infecção a

que poderia encontrar-se determinadas sementes, podendo_ isto con -tribuir para a ausência de plãntulas vigorosas em determinados tratamentos.

Verificam-se nos resultados de todos os municIpIoS, váloresbastante elevados de F o que pode denotar um comportamento bastan-te anômalo. No entanto, ao serem observadas as médias dos diversos tratamentos, vê-se valores bem distantes de zero, bastante ho-mogêneos sofrendo urna queda brusca a partir do tratamento de 600 Cpor 20 minutos quando as médias atingem valores iguais a zero urnavez que não foi registrada germinação a partir do tratamento emquestão.

- oPercebe-se portanto, que ate o tratamento de 60 C por 10 mI-nutos, embora tenham sido registradas perdas significativas no po-der germinativo, o mesmo não foi constatado em relação ao vIgor.

- -A literatura no que se refere ao assunto e omIssa, nao tendo sidoencontrados trabalhos que dissertassem sobre o eféito da hidroter-

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moterapia no vigor de sementes de feijão.Há que se observar também, a exemplo do que foi feito com as

percentagens de germinação, os resultados referentes ao . ..,. .munIclp10de Cajazeiras. Aqui também foi verificado um comportamento bem di-ferente do que apresentaram os demais municípios, sendo encontra -das médias com valores diferentes entre médias com valores i~uais:A exemplo disso, a média da testemunha mostrou-se igual a do últi-mo tratamento em que ocorreu germinação, qual seja 600C por 10 mi-nutos porém as duas médias foram entremeadas por outras exibindodiferenças. Esse comportamento encontra-se associado à heterogeneldade da amostra coleTada naquele município n~ qual se encontravam sementes de diversas varied~des de ~~g~~.

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Depreende-se portanto que enquanto as sementes germlnaram embora com perdas significativas, •. -o vlgor permaneceu a nlvels cons -tantes não sendo verificada.redução significativa no comprimentodos seedlings.

5.3 - Presença de Bactérias associadas às sementes

A presença de Xa n t h om ona e e Pseudomonas associadas às semen-tes de feijão em quase todos os municípios estudados, revela não apenas as suas transmissibilidades através deste melO, confirmando os trabalhos de KIMATI (1980), como também demonstra a sua dis-tribuição em todas as micro-regiões ecológicas do estado da Paraí-ba.

Observa-se, por outro lado, uma predominãncia da infecção dePseuaomonas em material de todos os municípios, o que pode carac -terizar uma malor facilidade desta bactéria de ser transmitida pormeio das sementes ou de resistir a condições adversas do melO am -biente.

No que se refere à hidrotermoterapia, ve-se que em relação aPseudomor~s não houve controle da infecção em nenhum dos tratamen-tos, constatando-se a sobreviv~ncia da bactéria até a 700C por 60minutos o que contraria os trabalhos de TAMIETTE (1982) embora oautor tenha trabalhado com sementes de PhaseoZus vuZgaris. Fatoresrelacionados à raça da bactéria podem ter interferido na sua sobreviv~ncia a temperatura elevada.

Constata-se nos munlclploS estudados, a presença - constantede Pseudomor~s em todos os tratamentos, caracterizando um ,elevadonível de infecção e uma grande resistência à hidrotermoterapia.

COlT. relação a Xa n t h om cna s , obs erva+s e't que a sua distribuição envol,reu praticamente todos os municípios com exceção de João

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Pessoa, embora a ausência da bactéria nas sementes provindas daquele município possa ter sido mero acaso, influenciado pelo nívelde infecção que mostrou-se de certa maneira discreto em relação aPseudomonas. A ausência de Xanthomonas em diversos tratamentos nãopode ser creditada a uma resposta positiva da bactéria a hidroter-moterapia, m~s tão somente ao nível de infecção. Contudo observa -se que a partir do tratamento de 700e por 20 minutos não foi cons-tatada a presença da bactéria em nenhum caso podendo-se acreditarque houve controle. No entanto a partir de tal temperatura os nl -vels de germinação atingiram a zero o que não teria utilidade pra-tica para o produtor o controle a partir do referido tratamento.

A 1iteratura me n ciona em re1ação a Xa n t h om ona s, o trabalhode GAUR, AHMED & KATARIA (1984) que testaram o tratamento de se -mentes de Vigna radiata a 520C por 20 minutos em agua quente. Osresultados aqui obtidos confirmam o trabalho dos mencionados au-tores uma vez que o tratamento por eles testado só obteve êxito associado a antibióticos em diversas concentraç6es~

Torna-se evidente portanto, a ineficacia da hidrotermotera -/ .

pla utilizada isoladamente corno tratamento alternativo das bacter i oses em sementes de feijoeiro (Vigna unguicuZata) entretantonão se deve descartar a possibilidade de uso de tal procedimento associado a outras praticas de controle visando uma ação inte -gradà de combate as moléstias que ofereça. redução de custos e aomesmo tempo não traga malores riscos à saúde dos produtores e dosconsumidores

.Por outro lado, fica constatado malS uma vez o grande poten-cial disseminador de doenças bacterianas que representam as semen-tes de feijão, especialmente em se tratando de grãos, armazenadcs inadequadamente, expostos à aç~o das intemp~ries. facilitandO o AtAque de microrganismos, sendo cltilizados posteriormente co

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mo material propagativo. t inquestionável que o transporte de grã-os de feijão através das longínquas micro-regiões do estado e suautilização corno sementes, seja fator responsável pela disseminaçãoe incidência constante de doenças bacterianas nesta cultura causando sérios prejuízos a esta modalidade de exploração agrícola.

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6 - CONCLUSOES

Os resultados obtidos, após análise e discussão, permitemque se tire as seguintes conclusões:

a) Os grãos, utilizados como sementes pelos produtores de feij ã o (Vig na uVlguic.ufa..ta L. Walp ) do estado da ParaíbaTIlostraram elevado grau de infecção por bactérias, sendoresponsáveis pela propagação de doenças bacterianas na cultura em todas as micro-regiões ecoJógicas do estado;

b) Foi constatada uma infecção mais significativa de P~~udo

mOVlM em Te 1ação a Xa.Vl:thomoVlM em todas as . .mlcro-regl -ões ecológicas do estado;

c) O tratamento por hidrotermoterapia nao se mostrou eficien-te no controle de o P.6e.ÜdomoVlM e Xan:thomOVlal,

d) Houve uma perda significativa no poder geTminativo das se-mentes a partir de SOoC por 30 minutos;

oe) A partir do tratamento de 60 C por 20 minutos, as sementes perderam completamente o poder germinativo;

f) O tratamento por hidrotermoterapia não afetou o vlgGr dassementes.

r-

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