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ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

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Page 1: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

ADRIANA CAMPOS

ANDRÉA AGUIRRE

FERNANDA FEIJOEIRO

TALITA RODRIGUES

Page 2: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

O HIV é um retrovírus,

É um vírus com genoma de RNA, que infecta as células

Produz uma cópia do seu genoma em DNA e incorpora o

seu próprio genoma no genoma humano, localizado no

núcleo da célula infectada.

HIV é derivado do vírus da imunodeficiência símia.

Há dois vírus HIV

HIV que causa a SIDA/AIDS típica, presente em todo o mundo

HIV-2, que causa uma doença em tudo semelhante, mais frequente na

África Ocidental

Page 3: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

O HIV acopla nessas células por receptores e entra

nelas fundindo a sua membrana com a da célula.

O HIV causa danos nos linfócitos, provocando a sua

lise, ou morte celular, devido à enorme quantidade de

novos virions produzidos no seu interior, usando a sua

maquinaria de síntese de proteínas e de DNA

Outros linfócitos produzem proteínas do vírus que

expressam nas suas membranas e são destruídos pelo

próprio sistema imunitário.

Page 4: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

PROGRESSÃO DA DOENÇA

A manifestação da doença por HIV é semelhante a uma

gripe e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção;

Pode estar associado a febre, mal-estar, linfadenopatia

(gânglios linfáticos inchados), eritemas (vermelhidão

cutânea), e/ou meningite viral;

Esses sintomas quando tratados como gripe, podem

desaparecer sem algum tratamento se quer;

Se não for bem tratado, o portador é altamente infeccioso;

Page 5: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

NA SEGUNDA FASE :É quase que ausente o vírus;

Se encontra apenas nos gânglios linfáticos;

Pode durar anos;

O portador é soropositivo, porem não desenvolveu ainda a AIDS;

Não possui sintomas, porem o portador transmite o vírus;

NA TERCEIRA FASE: Se encontra quando a uma queda de linfocitos (abaixo de 200 mcl);

Começam a surgir cansaço, tosse, perda de peso, diarréia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores noturnos;

No fim de alguns meses, pode evoluir para óbito.

Page 6: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

EPIDEMIOLOGIA A AIDS foi identificada pela primeira vez em 1981 em Los Angeles;

Com a descrição causada por Pneumocystis carinii;

Representa um dos maiores casos de pandemia no Brasil

ultimamente;

Legislação - Desde 1986, a notificação de casos de aids é

obrigatória a médicos e outros profissionais de saúde no exercício da

profissão, bem como aos responsáveis por organizações e

estabelecimentos públicos e particulares de saúde em conformidade

com a lei e recomendações do Ministério da Saúde (Lei 6259 de

30/10/1975 e Portaria nº 05 de 21/02/2006 e publicada no D.O.U. de

22/02/2006, Seção 1 página 34).

Page 7: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

INCIDÊNCIA De 1980 a junho de 2007 foram notificados 474.273 casos de AIDS no País;

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem uma epidemia concentrada, com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população de 15 a 49 anos;

Nos últimos anos, tem-se verificado aumento percentual de casos na população acima de 50 anos, em ambos os sexos;

Em 2005 foram registrados 700 casos de AIDS em menores de 5 anos;

De 1980 à 2006 foram identificados um total de 192.709 óbitos por AIDS;

Page 8: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS INFECÇÃO AGUDA POR HIV;

LINDADENOPATIA GENERALIZADA PERSISTENTE;

EVOLUÇÃO PARA A AIDS ;

INFECÇÕES OPORTUNISTAS

Pulmões; Sistema nervoso central; Trato Gastrintestinal; Pele;

ALTERAÇÕES ORTOPÉDICAS;

MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS À AIDS;

CÂNCERES ASSOCIADOS À AIDS

Page 9: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

INFECÇÃO AGUDA POR HIV:Duas a três semanas após a exposição do vírus HIV;

Apresentam dores agudas;

Ocorre sintomas neurológicos como:

• Encefalites

• Neuropatia

Ocorre soroconversao após 10 semanas do inicio dos sintomas

LINDADENOPATIAGENERALIZADA PERSISTENTE: Linfodema palpável em dois ou mais locais extra-ingnais;

Persiste por cerca de 3 meses em portadores de HIV;

Mais comuns em linfonodos axiliares, inguinais e cervicais posteriores;

Page 10: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

Indivíduos infectados por HIV possuem antígenos virais e anticorpos por 6 meses após infecção;

Permanecem assintomáticos até que o número de linfócitos fique abaixo de 500 /l;

Podem aparecer sintomas inespecíficos;

Também associado a infecções oportunistas;

EVOLUÇÃO PARA A AIDS:

Page 11: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

INFECÇÕES OPORTUNISTAS

PULMÕES:

• Comum a infecção por citomegalovirus e por Mycobacterium avium-intracellulare ;

• Tuberculose e infecções por Legionella.

• A pneumonia por Pneumocystis jiroveci,

• O pneumotorax agrega morbidade, pelo comprometimento pleural

SISTEMA NERVOSO CENTRAL:

• Meningite criptocócia está presente em 5 % a 8 % de infecções, sendo na maioria dos casos fatais;

• Toxoplasmose lesões cerebrais;

• Pode ser complicada por encefalite herpética.

Page 13: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

ALTERAÇÕES ORTOPÉDICAS:

Diminuição da mineralização óssea em grande percentagem;

Constantemente remodelado pelo sincronismo entre sua formação e reabsorção;

Alterações osteoarticulares mais frequentemente são:

•Osteopenia/ osteoporose,

•Osteonecrose

•Síndrome do túnel

do carpo

Page 14: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

CÂNCER ASSOCIADOS À AIDS

Sarcoma de Kaposi (SK );

Neoplasia maligna, multicêntrica e rara nas demais circunstancias;

Nódulos cutâneos vicerais;

Associação de alguns casos de SK e tratamento com corticosteróides e tarapia com axatioprina para transplante renal e doenças auto-imunes;

Page 16: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

Transplante de órgãos

Transmissão vertical

Uso de equipamentos odontológicos não esterilizados

Page 17: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

DIAGNÓSTICOFeito por meio de testes, realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue;

Pode ser realizados nos laboratórios de saúde pública;

O teste anti-HIV pode ser feito de forma anônima e gratuita ;

Janela imunológica: termo que designa o intervalo entre a infecção pelo vírus da AIDS e a detecção de anticorpos anti-HIV no sangue.

•Dura cerca de duas a oito semanas, mas em alguns casos pode ser mais prolongado;

•Resultado falso-negativo;

•Importante não passar por nenhuma situação de risco, no tempo da janela imunologica, pois pode estar com o vírus e não ser detectado no exame.

Page 18: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

TESTES E EXAMES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HIVTESTES ELISA:

• Utilizada como teste inicial para detecção de anticorpos contra o HIV no sangue do paciente;

• Utiliza-se uma placa de plástico contendo amostra de soro ou plasma;• • Resultado fornecido pela maquina de leitura eletrônica chamada Elisa.

TESTE DE IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA PARA O HIV:

•Permite a detecção de anticorpos contra o HIV;

• Somente é utilizado quando resultado positivo no teste Elisa;

•Esses testes são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz/Ministério da Saúde e são distribuídos gratuitamente para os laboratórios da rede pública

Page 19: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

TESTE WESTERN BLOT:

• Teste confirmatório;

• Utiliza-se uma tira de nitrocelulose que contém algumas proteínas do HIV fixadas;

• Resultado é fornecido por meio de leitura visual.

. TESTES RÁPIDOS ANTI-HIV:

• Teste rápidopois permite a detecção de anticorpos contra o HIV ;

• Podem ser realizados no momento da consulta;

• Permite que, em um mesmo momento - o da consulta -, o paciente faça o teste, tenha conhecimento do resultado e receba o aconselhamento pré e pós-teste.

Page 21: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

Dores musculares

Manchas na pele

Gânglios inflamados no braço, pescoço e virilha

Page 22: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

SINTOMAS EM CRIANÇAS

Dificuldade em ganhar pesoDificuldade na curva de crescimento

Dificuldade em andar

Atraso no desenvolvimento

cerebral

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TRATAMENTO CLÍNICO

Tratamento com anti-retrovirais inibem o crescimento e

multiplicação do vírus;

Tem como objetivo reduzir o HIV na corrente sanguínea;

Tem efeitos positivos na melhora da qualidade de vida dos

pacientes.

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TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

Respiratório O sistema respiratório comprometido por alterações restritivas

Seqüelas de tuberculose, pneumocistose, pneumotorax, imobilismo no leito;

Por alterações obstrutivas (DPOC e broncoquietasias).

Os objetivos terapêuticos são:

Manobras de higiene brônquica;

Manobras de expansão pulmonar;

Abordagem cinesiológica;

Alongamento e fortalecimento muscular visando a melhora da mecânica respiratória.

Page 25: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

Motora Alterações musculares resultantes da síndrome comsuptiva;

Lesões no sistema nervoso central;

Parâmetros encontram-se alternados no pacientes com HIV como:

Capacidade aeróbica,

Força muscular ;

Resistência muscular.

A terapia tem como objetivos principais: Recuperar a força muscular;

Funcionalidade

Minimizar as perdas e prevenir deformidades decorrentes

da restrição funcional

Page 26: ADRIANA CAMPOS ANDRÉA AGUIRRE FERNANDA FEIJOEIRO TALITA RODRIGUES

PREVENÇÃOUso da camisinha Pré-natal

Uso de agulhas e seringas descartáveis

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OBRIGADA!!

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RERERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Programa Nacional de DST e AIDS do Ministério da Saúde.

RUBIM, E.; FARBER,J.L.; Patologia. 3 º ed, Ed. Guanabara Koogan. São Paulo, 2002

SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória em pediatria e neonatologia. 1 º ed. Ed. Manole. São`Paulo. 2007