10ª edição do carmo à lupa

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10ª Edição Carmo à Carmo à Preço: 1 lupa Os clubes marcam presença nesta edição com propostas e activida- des. Clube de Inglês Aos alunos do Carmo não lhes falta inspiração. Esta edição serve para o comprovar... Escola do Carmo Festeja Carnaval Suplemento Nesta Edição O clube de francês publica Jornal São Valentim é pretexto para celebrar o amor

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10ª edição do Carmo à Lupa

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Page 1: 10ª Edição do Carmo à Lupa

10ª Edição

Carmo àCarmo à

Preço: 1 lupa

Os clubes marcam presença nesta

edição com propostas e activida-

des.

Clube de Inglês

Aos alunos do Carmo não lhes

falta inspiração. Esta edição

serve para o comprovar...

Escola do Carmo Festeja Carnaval

Suplemento Nesta Edição O clube de francês

publica Jornal

São Valentim é pretexto para

celebrar o amor

Page 2: 10ª Edição do Carmo à Lupa

2º Período Ficha Técnica

Propriedade: Escola Básica e Secundária do Carmo

Impressão: Escola Básica e Secundária do Carmo

Coordenadores: Ana Brito, José Pão, e San-dra Oliveira.

Colaboradores desta Edição:

Alunos

Professores

Funcionários

Nesta edição

Pág.

Opinião 3

Actualidade 4

Criatividade 5

Tertúlia Poética 6

Dia São Valentim 8

Clube de Inglês 10

Baú de Leitura 11

Clubes 12

Notícias 17

Entrevista 30

Alunos 32

Desafios de Matemática 35

Edição Anterior 36

Editorial

Pág ina 2

2010 chegou e com este novo ano o segundo

período começou. Depois das festas e das prendas os

ânimos renovaram-se e ganharam-se forças para

mais três meses de trabalho.

Foi no mês de Janeiro que a primeira edição

do Carmo à Lupa, deste ano lectivo, saiu. Depois de

muito trabalho e empenho desta Equipa esperáva-

mos ansiosos por ver o resultado do nosso trabalho,

primeiro o orgulho quando imprimimos e depois a

decepção quando passou a fotocópia, faltaram cores

e houve alteração de textos, enfim dificuldades de

quem começa!

Nesta edição procurámos dar cobertura a

muitas das actividades que decorreram na nossa

escola e claro que destacamos o Carnaval sem

esquecer que o amor teve o dia marcado.

O mês de Fevereiro, infelizmente, de má

memória devido ao temporal que assolou a Ilha da

Madeira levou a gestos de solidariedade que importa

assinalar e que aqui damos conta.

Ao longo do 2º período o Clube e disciplina

de Francês, conjuntamente com os alunos, criaram

um Jornal que agora faz parte desta edição como

suplemento. Estamos a crescer e esperamos que esta

novidade agrade aos nossos leitores!

Mais uma vez esta edição só foi possível

graças à colaboração de todos, alunos, professores,

funcionários e a todos agradecemos.

Até à próxima Edição!

Carmo à Lupa

Page 3: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Opiniâo

Quando lecciono a cultura árabe e a sua presença na Península Ibérica, em His-

tória e Geografia de Portugal, aos alunos do quinto ano, lembro-me sempre de uma

pequena anedota que estes, aos dez anos, não compreendem. Desde a primeira e única

vez que a contei, há uns anos, não repeti a façanha. Sem quaisquer vestígios ou inter-

pretações racistas, apenas a piada: três irmãos africanos encontram uma lâmpada mágica, o génio concede

três desejos, um a cada irmão, o primeiro deseja ser branco e assim acontece, o segundo idem, o terceiro

pede que os irmãos voltem ao que eram… Ficou tudo na mesma e perderam-se oportunidades.

Ficamos muitas vezes com a mesma impressão de que, no ensino, fica tudo na mesma, ou pior. Per-

demos, também, oportunidades preciosas, difíceis ou impossíveis de recuperar, quando não distinguimos o

essencial do acessório. Na realidade estamos a falar de pessoas que só terão dez, onze, doze, treze, cator-

ze... anos uma única vez em toda a sua existência. Poderão nem sequer encontrar lâmpada alguma…

As mudanças são inevitáveis. É recorrente assumir que uma actual escola televisiva, onde a televi-

são e as novas tecnologias audiovisuais e de comunicação detêm um papel muito mais preponderante na

formação dos indivíduos do que a tradicional família e os convencionais valores (de uma outra época, afi-

nal), bate, de longe, a escola clássica, a qual não suscita interesse algum à maioria dos alunos. Deste modo

é imprescindível a escola mudar e adaptar-se aos novos gostos e às novas realidades.

Mas cuidado, a mudança é dolorosa. Pode ser linear ou fracturante. Encontrará resistências, aco-

modados, Velhos do Restelo. Não deve, portanto, ser feita de ânimo leve ou a qualquer custo. No início do

século XIX, aquando da Revolução Liberal de 1820, tivemos tudo isto e ainda mais: uma guerra civil. Mas

iniciado o processo de mudança com o Liberalismo, nem a reacção absolutista, nem o êxodo dos liberais

para a França e a Inglaterra, nem a própria guerra civil puderam mudar o rumo que a História tomaria.

A Natureza é outro grande exemplo de mudança. Violenta, infelizmente, como no passado dia vin-

te de Fevereiro; linear, previsível e espectável, como o passar das estações, neste caso a tão esperada

mudança para uma Primavera que faça esquecer este pesado Inverno.

Não desperdicemos oportunidades quando elas se proporcionam, visto que o génio da lâmpada

não espera indefinidamente pelas escolhas e decisões do feliz contemplado.

Com a Primavera vem a Páscoa e a respectiva pausa escolar!

Boas Férias!

O docente

Simão Perdigão

Pág ina 3 2º Período

Page 4: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Actualidade 2º Período Pág ina 4

Alunos do Carmo Solidários

Em consequência da calamidade que atingiu a Ilha da Madeira no passado mês um

pequeno grupo de alunos da Escola do Carmo decidiu apoiar as famílias desalojadas efec-

tuando recolha de bens.

Ser voluntário é doar o seu tempo, trabalho e talento para causas de interesse social e comu-

nitário e com isso melhorar a qualidade de vida da comunidade.

Perante o temporal, no passado

dia 20 de Fevereiro, a nossa ilha ficou

irreconhecível. Este temporal causou

inúmeras consequências, tais como,

mortos, desalojados e feridos. Várias

foram as populações que necessitaram

de uma ajuda por parte de quem não foi

afectado directamente pela intempérie.

Perante tragédia um pequeno

grupo, estudantes da Escola do Carmo não conseguiu ficar parado, ou seja, indiferente. Após uma

conversa sobre este desastre, decidiu que dar apoio as vítimas do temporal. Poderiam não ter nada

para dar a estas pessoas, mas deparando-se com a realidade e vendo espelhado o sofrimento no ros-

to de crianças e adultos, concluiu que bastava um abraço e um simples gesto de carinho para fazer

com que os mesmos se sentissem mais apoiados e acarinhados.

Após o contacto com os desalojados decidiu fazer uma recolha de bens alimentares e outros

bens essenciais para entregar às instituições que se dignaram a acolher estas pessoas, no RG3 e à

Caritas Diocesana.

Esta entrega foi feita no dia 22 de Março no RG3 tendo os voluntários deste estabelecimen-

to feito a distribuição entre os que se encontravam ali e à Caritas Diocesana.

Para este grupo de jovens esta foi uma experiência que lhes mostrou que a vida não é só receber

mas é também dar.

Joana Oliveira; Nuno Camacho; Rui Campos—11º2

Page 5: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Página 5 Produção Literária 2ºPeríodo

Criatividade

No dia da ficha de avaliação de Língua Portuguesa a inspiração não faltou e agora

publicamos o resultado de um momento de criação literária.

“O Filho (não) Perfeito”

Todos nós temos sonhos e todos nós desejamos poder realizá

-los. O que necessitamos é vontade própria. O meu sonho é não ser

aquilo que toda a gente quer que eu seja. Ambiciono ser diferente e

irreverente.

Se reflectirmos, os nossos pais querem que sejamos: bons alunos; que

ajudemos em casa; que sejamos solidários, prudentes, simpáticos…

Querem que sejamos isto e aquilo… O Filho Perfeito.

Eu desafio-me e aos meus pais, pois não quero nem gosto de ser um ―robot‖ da socieda-

de, um protótipo chato e de nariz empinado. Os pais ao quererem isto e aquilo para os filhos só

estão a pressioná-los, e na minha opinião ninguém quer ser forçado a ser algo que não!

Para realizar o meu sonho, não preciso de me esforçar muito, apenas preciso de desobede-

cer um pouco. Este desobedecer não significa que chegue a casa com três furos na cara e uma

tatuagem na testa. Tudo tem o seu limite…

Acho que ser diferente de todos é o que torna a vida interessante. Imaginem que de repen-

te éramos todos ruivos, de olhos castanhos com as mesmas calças vermelhas e camisas azuis e

brancas, e pensávamos da mesma forma, etc. Não seria, no mínimo, aborrecido ouvir imensas

pessoas a dizerem sempre o mesmo e a concordarem sempre connosco?

Este é o meu sonho. A diferença.

Janete Henriques nº.11 9º2

Que este texto seja uma inspiração para outros. Parabéns! Carmo à Lupa

Page 6: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Tertúlia Poética 2º Perío-Pág ina 6

Amanhecer

Acorda, acorda

Corta a corda que te sufoca

Inala o orvalho da noite invernal

Envolve-te no perfume da natureza

Inspira o prana.

Os olhos acenderam como tochas

E pude ver o outro lado do amanhecer

Amanhecer é crescer

Viver os momentos

Ultrapassar obstáculos

Deixando para trás o que já não faz sentido

Morrer e renascer

Toma consciência

Descobre quem és

Segue as pisadas segredadas pelo teu íntimo

Não deixes que te atropelem

Grita se achares necessário

Mas não pares…

A vida é movimento.

Elaborado pelos participantes na ―tertúlia poé-

tica‖ de 07 de Dezembro de 2009

Gilberta Faria, Carla Pires e alunos do CEF/

PTC

Coordenação: Gilberta Faria

Pintar

Pintei os reflexos dourados do poente

No teu rosto inexpressivo

Esbati a solidão com luz

É a arte que nos liberta a mente

E que nos livra por momentos, horas

Dos males do mundo

É mergulhar fundo na essência

E deixar que o pincel trace até o infinito

Os dias tenham a magia das cores

Que discorrem telas imaginárias

Pintar é amor

São sentimentos extravasados

Fugas

Emoções

Intimidade

Exaladas na tela do viver

Por representações da natureza

Ou figuras enigmáticas.

Pintar é viver a poesia da vida!

Elaborado pelos participantes na “tertúlia poética

de 23 de Outubro de 2009

Gilberta Faria, Ana Dantas e alunos do 6º4

Coordenação: Gilberta Faria

Page 7: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Página 7 Tertúlia Poética 2ºPeríodo

Som da natureza

O som uma das energias primárias da criação!

Todos os meus sensores estavam abertos

O murmúrio das águas lembrava o embalar

Ondas a baterem na areia

Dançavam e figuravam sereias

A brisa serena preenchia o meu coração

E tocava o meu íntimo

Ouço o vento a bater

Beijando carinhosamente o meu rosto

E uma nuvem escura sobrevoa-me

Gotas de chuva começam a cair

Eu relaxo profundamente

E interiorizo como é profundo e misterioso o som da natureza

Eu tomava mais consciência do mundo tridimensional

Numa nova perspectiva

Escuta a natureza…ela é repleta de sentimentos

Compreende-a e compreendíeis-te!

Elaborado pelos participantes na “tertúlia poética” de 20 de Novembro de 2009

Gilberta Faria, Fátima Gonçalves e alunos do 9º 1

Coordenação: Gilberta Faria

Page 8: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Dia de São Valentim 2º Período Pág ina 8

Escola do Carmo Assinala Dia de São Valentim

Para comemorar o dia dos namorados

Escola organiza exposição com traba-

lhos elaborados pelos alunos.

A 14 de Fevereiro comemora-se o

dia de S. Valentim, Dia dos Namorados,

uma tradição vinda de outros países mas que

os comerciantes têm estimulado e que começa a fazer parte dos nossos hábitos, afinal é mais um

pretexto para namorar e agradar à nossa cara metade.

Este dia é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja

Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não

são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo

menos dois Valentim, santos martirizados, directamente

relacionados com o dia 14 de Fevereiro.

As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à

Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada

à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa

lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o

nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normal-

mente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496

d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a celebra-

ção cristã absorvesse o paganismo da data.

A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se

refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as

ordens do imperador romano Cláudio II. A lenda diz que o imperador

proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e

sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado

as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o

procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia

14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

Page 9: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Página 9 Dia de São Valentim 2ºPeríodo

Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Cláudio

II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visi-

tava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu Valentim» (em inglês,

«from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III.

Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a

paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua

recusa em rejeitar a sua religião.

Assim, independentemente de lendas e origens para assinalar esta data, porque o que

importa é celebrar o amor, o Departamento de Línguas da Escola do Carmo montou uma exposi-

ção com trabalhos realizados pelos alunos.

Page 10: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Clube de I nglês 2º Período Pág ina 10

Since a very long time ago, people have searched for the meaning of love. But even the great

philosophers, with their profound definitions, could not fully touch its true essence. Our students

were asked to share their views on love. But what do teenagers know about it?

Love for some people is a bad thing when they are hurt by it.But for others it’s the best thing in the

world when they find the “One” By: Vitor Marques 11º 4

You can’t do anything but love can do everything. By: Nuno and Vitor Claúdio 11º4

Sometimes love can be dangerous but it can be sweet too. Love means taking care and respecting

the other. By: Mariana 11º4

Sometimes love can be dangerous but it can be sweet too. Love means taking care and respecting

the other. By: Mariana 11º4

Sometimes love can be dangerous but it can be sweet too. Love means taking care and respecting

the other. By: Mariana 11º4

Love is a feeling of tenderly caring for another person. By: Jéssica 11º4

Sometimes love is something deep. However, when there is no truth in a relationship love can be

hard. But that’s life. For me love is power. By: Catarina 11º4

Without love there is no happy ending. It’s the way we feel. By: Vitor jesus and Deise

11º4

Some people are addicted to love because if you are in love you are happy. You think you can do

whatever you want. Love is something you can’t see but you can feel it and demonstrate it to your

partner. By: Bruno 11º4

Love is a feeling that has no explanation. But sometimes it’s the worst thing that can happen to any-

one. By: Luís 11º4

Love makes us stronger, makes us feel better with the world, even in dark times. If we care about

someone, if we are in love we always find happiness. Love does wonders, but it can also “kill” us.

So love, but be cautious. By: Roberto 11º4

Page 11: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Página 11 Clube de I nglês 2ºPeríodo

Love is the best feeling in the world. Love makes us happy, it opens doors for me and it makes me

believe in happiness. Love brings me hope of a brighter future. It gives me the feeling that I’m in the

right place. It´s fantastic. But it’s a pity that many people haven’t found it yet. By: Duarte 11º4

Love is an inexplicable feeling but we can’t live without it. Love may mean pain but most of the time

it is happiness. By: Luísa 11º4

Love is a feeling that we can´t explain. When we are in love, we are blind to all things, we only see

the person we love. Sometimes love can destroy our lives and we feel depressed. By: Ricardo 11º4

→ Love is adventure.

→ Love makes us believe.

→ Love makes the world more beautiful.

→ Love is the most interesting feeling.

→ Love is the most dangerous feeling because it can break your heart.

By: André, Carlos and David 11º1

Love is...

→ like a clown to children;

→ like football to men;

→ like shopping to women;

→ like chocolate to fat people;

→ like vegetables to vegetarians;

→ like dead people to serial killers;

→ like honey to bees;

→ like red riding hood without the bad wolf;

→ like nerds without books;

→ like addicted people without their addiction;

→ like a fish without water;

→ like Mickey without Minnie;

→ like the superman without the vilains;

→ like a cook without food.

To sum up love is when life doesn’t make any sense without our beloved one.

By: Ana, Clara and Reinaldo 11º1

Page 12: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Baú de Leitura 2º Período Pág ina 12

Animação I tinerante

Nos dias vinte e dois e vinte e cinco de Janeiro, a

nossa escola recebeu a carrinha Itinerante do Pro-

jecto Baú de Leitura. Esta carrinha percorre todos

os estabelecimentos de ensino que desenvolvem o

Projecto Baú de Leitura e está recheada com mil

livros de edições recentes. Uma vez que um dos

objectivos é, também, aliar o livro à multimédia,

a carrinha está, também, equipada com dois computadores portáteis. É mais uma forma de alargar,

diversificar e desenvolver o leque de conhecimentos de quem a visita. Os objectivos específicos

desta actividade são: convidar organismos extra-escolares a assistir/participar nas actividades de

animação da leitura desenvolvidas pelas escolas

integradas no projecto; fomentar o intercâmbio

entre as escolas do Projecto Baú de Leitura;

permitir o fácil acesso a recursos de cariz cultu-

ral, por parte de toda a comunidade em geral,

entre outros.

Uma turma de terceiro ano da Escola

Básica da Ribeira da Alforra, escola esta que

não está integrada no Projecto Baú de Leitura,

teve, também, a oportunidade para conhecer a

carrinha. Os alunos participaram em algumas

actividades lúdicas (leitura e reconto, lengalen-

gas, palavras cruzadas, sopa de letras) e assistir,

juntamente com a turma sete do quinto ano da nossa escola a uma pequena dramatização, baseada

no livro Um Pirata na escola, de Christine Palluy e Yves Calarnou, promovida pelos membros do

Clube Baú de Leitura e preparada especialmente para este dia. Estes últimos e a turma dois do

sétimo ano também divertiram-se com o livro Trava-línguas de Luísa Gomes e Jorge Nesbitt, pois,

para além de aperfeiçoar a leitura oral e a pronúncia, competiram e divertiram-se.

A Coordenadora do Baú

Page 13: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Página 13 Clubes 2ºPeríodo

Triatlo Literário – 1ª eliminatória

O Triatlo Literário é um concurso que visa esti-

mular o gosto pela leitura de livros infanto-juvenis;

promover a obra e o conhecimento de escritores portu-

gueses; desenvolver a escrita recreativa como pratica

pedagógica e adquirir competências no âmbito da Lín-

gua Portuguesa. A actividade é composta por três eli-

minatórias. A primeira desenrola-se na escola, a segun-

da a nível do grupo de escolas e a terceira, e última,

apura o vencedor do concurso a nível regional. O Pro-

jecto Baú de Leitura conta com o patrocínio da FNAC

Madeira na atribuição do prémio final: um computador

portátil.

No passado dia sete de Janeiro decorreu a

primeira eliminatória na nossa escola.

Após a leitura da obra A Ana passou-se!,

de Maria Teresa Maia Gonzalez e perante

o júri, os concorrentes mostraram o que

valiam nas três modalidades da prova: lei-

tura, escrita e cultura. Todos tiveram um

bom desempenho. Contudo, o regulamento

estabelece que apenas um aluno, o que

obteve maior pontuação no total das três

provas, passa à segunda eliminatória. O

melhor classificado foi a Fátima Sousa do 7º2, que representará a nossa escola na segunda elimi-

natória, na Escola da Ponta do Sol no dia 14 de Abril.

A Coordenadora do Baú

Page 14: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Clube Eco-Escolas trabalha em prol da reciclagem

O Clube Eco-escolas continua o seu trabalho com vista a incentivar a recicla-

gem e as boas práticas ambientais promovendo uma campanha de recolha.

Ao longo do Segundo Período o Clube dinamizado pelos professores Sónia Andrade e José

Filipe Esteves realizou diversas actividades no sentido de promover a

recolha de materiais que depois serão sujeitos a reciclagem e posterior

reutilização. Cumprindo assim os objectivos do Clube , promover o

melhor desempenho ambiental das escolas, gestão do espaço escolar e

sensibilização da Comunidade.

Com vista a promover a recolha selectiva, desde o inicio do

ano lectivo, o Clube Eco-escolas tem dinamizado a recolha de tampas

de plástico, rolhas de cortiça, pilhas e baterias. Para o efeito existem recipientes realizados pelos Eco-

alunos, que estão colocados no bar dos alunos, bar dos professores, Pbx, biblioteca, reprografia, e

papelaria.

A escola, através do clube, aderiu ao Projecto Escola Elec-

trão que decorre entre os dias 4 e 24 de Março. Este projecto con-

siste na Recolha de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos em fim

de vida. Para o efeito existem vários pontos de recolha espalhados

pela escola, nomeadamente, 3 Mini-pontos electrão de cartão para

equipamentos de pequena dimensão no hall da escola, 1 Contentor

Metálico junto ao portão principal para equipamentos de média

dimensão e o Ponto de Reunião de REES para equipamentos de

grande porte.

Com vista à promoção de um

melhor desempenho ambiental, no

mês de Janeiro, houve na escola uma

Palestra sobre Compostagem, promovida pela Direcção Regional do

Ambiente. A mesma foi dirigida a uma turma de 2º ciclo - 5º3.

O clube eco-escolas continua a apelar a toda a comunidade educativa na colaboração destes

projectos.

Clubes 2º Período Pág ina 14

Page 15: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Prevenção Rodoviária

Acção de Sensibilização _ ―Primeiros Socorros a Vítimas de

Acidentes de Viação”

Decorreu no passado dia 08 de Março de 2010, na sala

de sessões da Escola, mais uma acção de sensibilização promovida pelo Clube de Prevenção Rodoviá-

ria da nossa Escola. Desta vez, subordinada ao tema “Primeiros Socorros a Vítimas de Acidentes de

Viação”.

A acção contou com a presença de aproximadamente 50 alunos acompanhados por quatro pro-

fessores! No cômputo geral, a acção foi bastante positiva e útil a todos os presentes. Além de ficarem

com uma ideia de como funciona uma acção de socorro, ficaram, também, com o conhecimento de

noções básicas sobre as primeiras atitudes a tomar quando perante uma situação de acidente e suportes

de ajuda aos acidentados!

O Clube deixa desde já um agradecimento especial ao centro de saúde de Câmara de Lobos,

nomeadamente à senhora Enfermeira Fátima Neves. Aproveitamos também para agradecer às colegas

Fabiana Figueira e Rita Costa pela colaboração.

O Clube de Prevenção Rodoviária

Página 15 Clubes 2ºPeríodo

Page 16: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Clubes 2º Período Pág ina 16

Prevenção Rodoviária divulga actividades a realizar com vista a sensibi-

lizar a comunidade escolar para uma participação activa por parte de todos!

Listando e calendarizando as mesmas e que aqui deixamos ao vosso conheci-

mento.

1 – Prova “Taça Escolar” _ Esta prova terá lugar no próximo dia 24 de Março, e tem início agendado

para as 9:30 da manhã. Será composta por uma prova teórica seguida de uma outra prática a realizar

em circuito sinalizado que será concebido para o efeito no campo de jogos da escola. A prova tem

como prémio – Representação da Escola Básica e Secundária do Carmo na Prova Regional ―Taça

Escolar‖.

2 – Prova de “Orientação Rodoviária” _ Contando que finalmente chegue a hora desta prova ir para a

“estrada”, o Clube promove-a no próximo dia 25 de Março de 2010 pelas 15:00 horas cujo o prémio

é a representação da Escola Básica e Secundária do Carmo na Prova Regional de ―Orientação

Rodoviária‖.

3 – Procurando fomentar o espírito de equipa/grupo e a capacidade criativa dos alunos da escola, o

CLUBE DE PREVENÇÃO RODOVIÁRIA lançou 2 concursos à comunidade escolar:

Concurso de Banda Desenhada direccionada aos alunos do 2º ciclo. Este concurso tem como

objectivo pôr à prova a capacidade criativa dos alunos deste ciclo. Prazo de entrega _ 24 de

Março de 2010.

Concurso de elaboração de um Spot Publicitário alusivo ao tema da Prevenção Rodoviária. Pra-

zo de entrega _ 24 de Março de 2010. Uma vez que é uma actividade de carácter facultativo a

nível regional, lamentamos a ausência de inscrições mas fica lançado o desafio.

4 – O Clube de Prevenção Rodoviária da Escola do Carmo, lamenta ainda a tragédia que se esbateu

sobre a ilha uma vez que também veio afectar a concretização de algumas actividades. Tratava-se de

acções a concretizar em conjunto com várias entidades públicas, como o caso dos Bombeiros e da

Câmara Municipal . Mas apenas foram adiamentos, brevemente tudo voltará ao normal e as actividades

serão concretizadas em momento oportuno. As actividades a apresentar seriam as de desencarceramento

de uma vítima de acidente de viação e busca e salvamento de queda num penhasco!

5 – Relembramos ainda que todas as informações ou dúvidas sobre as provas e outras actividades pode-

rão ser consultadas na vitrina do Clube ou directamente com os professores responsáveis pelo mesmo.

Professor Sérgio Costa e Professor Orlando Fernandes.

Sérgio Costa e Orlando Fernandes

E NUNCA ESQUEÇAM, VIDA HÁ SÓ UMA!

Page 17: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Página 17 Notícias 2ºPeríodo

Proj ecto CAPER visita Escola Básica e Secundária

do Carmo

Alunos da Escola do Carmo conhecem Sistema CAPER— Capacitar a Aprendizagem Pro-

movendo Estratégias na Utilização da Robótica.

Os alunos das turmas 4 e 6 do 5º ano vibraram com visita dos robôs. Pela primeira vez partilha-

ram a sala de aula com os robôs como aqueles que vêem nos filmes.

O projecto CAPER apresenta– se como uma proposta tecnológica de apoio de práticas pedagó-

gicas. O desenvolvimento do projecto consiste na implementação do estudo tecnológico e científico,

moldado no processo criativo, utilizando a robótica como ferramenta lúdica e evidenciando o factor

motivacional como base de aquisição do conhecimento.

PLEO

LEGO MINDSTORMS ROAMER

Aparentando ser brinquedos, permitem o desenvolvimento de conhecimentos e competências no

campo educacional motivando para o desenvolvimento científico e tecnológico.

Lisete Escórcio

Page 18: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Actividades do Curso de Assistente familiar de

Apoio à Comunidade

O Curso de Assistente Familiar de Apoio à Comunidade desenvolveu ao longo do 2º

Período diversas actividades junto das instituições nas quais estes formandos poderão vir a

desenvolver a sua actividade profissional .

Nos dias 15 de Dezembro e 6 de Janeiro,

foram convidados os jardins-de-infância e centros

de dia dos Centros Sociais e Paroquiais de Santa

Cecília e do Carmo a visitarem a nossa escola. As

alunas dinamizaram as seguintes actividades: visi-

ta guiada ao presépio e instalações da escola onde

as crianças cantaram músicas alusivas ao Natal e

ao dia de Reis.

Seguiu– se uma lanche convívio na cantina da escola com bolo confeccionado pelas discentes

na disciplina de Nutrição e Confecção de Refeições e, finalmente, realizaram– se alguns jogos tradi-

cionais com as crianças das referidas instituições e alunas do curso. Estas actividades desenvolveram-

se no âmbito das disciplinas da componente tecnológica e Psicologia com a colaboração das docentes

Rosa Ferreira e Indalina Vieira.

CEF 2º Período Pág ina 18

Page 19: 10ª Edição do Carmo à Lupa

A segunda actividade, no segundo Período, foi desenvolvida nos Centros Sociais e Paroquiais

do Carmo e de Santa Cecília no dia 12 de Fevereiro. As alunas participaram nos respectivos desfiles de

Carnaval e actividades de animação. Esta actividade foi desenvolvida à sexta-feira nas aulas práticas

nos Centros Sociais e Paroquiais do Carmo e de Santa Cecília com o apoio das docentes das disciplinas

da componente tecnológica e Psicologia Indalina Vieira e Rosa Ferreira.

Finalmente, as alunas desenvolveram uma pequena peça de teatro no Centro Social e Paroquial

do Carmo, com a ajuda da professora Rosa Ferreira e a colaboração entusiasta das idosas do respecti-

vo centro. A peça foi à cena no dia 11 de Fevereiro. Todo o trabalho foi elaborado nas visitas quinze-

nais ao Centro Social e Paroquial do Carmo no âmbito da disciplina de Gestão do Comportamento.

Continuam a decorrer as aulas práticas na cantina e bar dos alunos e professores, quinzenalmen-

te, no âmbito da disciplina de Nutrição e Confecção de Refeições.

Directora do Curso

Indalina Vieira

Página 19 CEF 2ºPeríodo

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Notícias 2º Período Pág ina 20

Festa de Carnaval

Foliões saíram à ―rua‖ na Escola do Carmo, os mais atrevidos deram largas à imaginação e

às perucas para se transformarem.

A festa do Carnaval tem as suas origens no

período marcado pelo "adeus à carne" ou "carne

vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante

o período do Carnaval havia uma grande concen-

tração de festejos populares. Cada cidade brincava

a seu modo, de acordo com seus costumes. O Car-

naval moderno, feito de desfiles e fantasias, é pro-

duto da sociedade vitoriana do século XIX. A cida-

de de Paris foi o principal modelo exportador da

festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleães, Toronto e Rio de Janeiro se

inspirariam no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.

Sem a dimensão nem a popularidade de outros Carnavais, Câmara de Lobos e a Escola do

Carmo procuraram assinalar esta data realizando desfiles, festas e incentivando ao disfarce todos

aqueles que a isso estavam dispostos.

A Comunidade Escolar trajou a rigor na sexta-

feira, dia 12 de Fevereiro, entre perucas e óculos houve

quem se esmerasse e fizesse sair do seu guarda-fatos a

melhor farpela para assinalar a data.

O samba fez-se ouvir pelos corredores, a dança

tomou conta de alunos, professores e funcionários, que

não perderam a oportunidade para dar um pé de dança

onde todos os dias as tarefas diárias os absorvem e can-

sam.

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Notícias 2º Período Pág ina 21

Para assinalar a data e angariar fundos para a viagem de final

de curso, a turma 1 do 12º ano realizou uma festa onde o futuro foi

previsto e a loucura carnavalesca andou à solta.

O s festejos de Carnaval são, também, um momento em que a popula-

ção de Câmara de Lobos sai à rua para se divertir.

A animar um dos cartazes turísticos da Ilha da Madeira está a

Turma do Funil que representa a cidade de Câmara de Lobos no

Cortejo Alegórico, este ano com o tema o Oceano em Folia. Nes-

ta escola de samba participam muitos alunos, professores e fun-

cionários da Escola do Carmo.

Entre as diversas alas apresentadas por esta escola desta-

camos a rainha da bateria que

conjuntamente com os seus

foliões homenagearam o peixe

espada preto e o barco típico da

nossa cidade o “xavelha” . Deste modo comemorou-se o Carna-

val na escola e na comunidade escolar pois esta é a festa onde a

“loucura” se torna normalidade e a oportunidade para extravasar a

imaginação é por todos aproveitada.

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Notícias 2º Período Pág ina 22

Clube Amigos do Basquete da Madeira visita 5º6

A turma 6 do 5º ano recebeu, no dia 25 de

Janeiro, a visita de dois jogadores de basquetebol

profissional do Clube Amigos do Basquete da

Madeira., no âmbito do tema de Área de Projecto

“ As profissões desportivas”.

Durante os noventa minutos de aula, a tur-

ma com entrevista previamente preparada, colo-

cou as suas questões. Foram abordados vários

temas, tais como: a modalidade basquetebol, a

importância dos estudos numa carreira desportiva e, ainda, curiosidades acerca dos jogadores

(alturas, tempo dispensado para treinos, etc.…).

Foi uma aula diferente e entusiasmante. A turma vibrou e os jogadores conheceram um

pouco da realidade da nossa escola.

Os jogadores foram recebidos com muita alegria e no final foi-lhes oferecido um marca-

dor de livros alusivo à modalidade que praticam com ilustrações várias.

A turma despediu– se com a promessa de melhorar nos estudos e no comportamento. Isso

estaremos cá para ver!

Um muito obrigada aos jogadores: Francisco Fernandes e Mário Fernandes. Bem hajam!

Os professores: Nuno Amorim e Sandra Oliveira

Page 23: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Notícias 2º Período Pág ina 23

No dia 20 de Janeiro, a turma do 6º2, no

âmbito da disciplina de Área de Projecto, fez

uma visita de estudo ao Centro de Vulcanismo de

S.Vicente.

Às 9:30 saímos da escola no autocarro da

Câmara. Quando chegámos às Grutas apesar do

frio sentimo-nos ansiosos e entusiasmados para

começar a visita. A nossa guia, após se ter apre-

sentado, levou-nos a uma exposição sobre vul-

cões. Nessa sala vimos a localização dos vulcões existentes no planeta Terra e também onde ocorre-

ram algumas erupções. Antes visualizarmos um filme sobre a origem vulcânica da Madeira passa-

mos por um corredor com luz ultra-violeta. Foi divertido vermos as cores das roupas, do calçado,

dos acessórios e até dos dentes e unhas ficarem a brilhar.

Depois assistimos a uma simulação de uma erupção e descemos num elevador que imitava a

descida ao interior da terra. Quando saímos deram-nos uns óculos especiais para vermos um filme

sobre o sistema solar e o crescimento gradual do Planeta Terra a três dimensões.

Começamos, finalmente a visita às grutas. A nossa guia foi-nos explicando como se forma-

ram alguns canais e chamou-nos à atenção para alguns pormenores interessantes.

Antes de regressarmos à escola, aproveitamos o jardim do Centro de Vulcanismo para lan-

char e realizar alguns jogos tradicionais.

Foi uma manhã diferente na qual aliamos a diversão a novas aprendizagens.

6º2, em Área de Projecto

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Notícias 2º Período Pág ina 24

Feira das 0portunidades

Com o objectivo de orientar os alunos do nono ano, e não só, a Escola do Carmo

organizou uma mostra de cursos profissionais.

Por iniciativa dos Coordenadores das Actividades

de Enriquecimento Curricular com o apoio na organização

das turmas da Coordenação do 3º Ciclo, realizou-se, no dia

11 de Março no ginásio da Escola, uma mostra com diver-

sos representantes das Escolas Profissionais e do Exército

Português.

No ginásio distribuam-se por diversas bancadas a

escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira,

Direcção Regional de Qualificação Profissional, Escola

de Línguas, Escola Profissional Atlântico e a Escola Pro-

fissional Cristóvão Colombo.

O Exército esteve presente apresentando as con-

dições de recrutamento e as saídas profissionais que este

proporciona.

Como estamos numa Escola Secundária os alunos

deste nível de ensino não foram esquecidos estando pre-

sente o Instituto Superior de Administração e Línguas

dando a conhecer as licenciaturas que ali são ministra-

das.

Os alunos mostraram-se entusiasmados e mui-

tos começaram a pensar que está a chegar a hora de

tomar decisões quanto ao seu futuro. Prosseguir estu-

dos com vista a uma licenciatura ou um curso profis-

sional?

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Notícias 2º Período Pág ina 25

Comemoração do Dia Mundial dos Direitos do

Consumidor

Há 38 anos, no dia 15 de Março, o Presidente dos Estados Unidos, John Kennedy,

enunciou os quatro direitos fundamentais do

consumidor numa declaração ao Congresso

norte-americano. Actualmente o dia 15 de

Março é comemorado como o Dia Mundial dos

Direitos do Consumidor.

Visando assinalar a data decorreu na

Escola do Carmo uma palestra dinamizada

pela turma 4 do 10º ano.

No passado dia 12 de Março, a turma 4 do 10.º ano organizou na sala de sessões, uma

palestra subordinada ao tema Os Direitos e Deveres do Consumidor, para assinalar o Dia Mun-

dial dos Direitos do Consumidor, que se comemora no dia 15 de Março. O evento teve como ora-

dora a Dr.ª Vanessa Luís – Técnica do Serviço de Defesa do Consumidor e visou os alunos do

ensino secundário.

A oradora dinamizou a palestra tentando cons-

ciencializar os alunos para os seus direitos e deveres

enquanto consumidores, recorrendo a exemplos práti-

cos do quotidiano.

Foram ainda distribuídos prospectos contendo

informação acerca da temática.

A Professora responsável,

Susana Corriça

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Notícias 2º Período Pág ina 26

Acantonamento de alguns alunos da turma 1 do

10.º ano

Nos dias 12 e 13 de Março alguns alunos do 10º ano tiveram um fim -de -semana em

contacto com a natureza pernoitando na casa florestal do Pico das Pedras

A proposta de acantonamento no Pico das Pedras partiu do nosso Director de Turma, pro-

fessor Marco Andrade. No discernimento do docente, seria uma óptima ideia a diversos níveis:

para que cada participante fomentasse novas aptidões num ambiente semi-isolado, um fortaleci-

mento dos elos aluno-aluno e aluno-professor, permi-

tindo aumentar a capacidade de trabalho em grupo e

distribuição de tarefas, aquisição de novos conheci-

mentos estando em sintonia com a área científica da

disciplina, premiar os alunos com empenho na avalia-

ção intercalar e, por fim, o desfrutar de uma esplêndi-

da paisagem da nossa bela e viva ilha.

O mesmo teve uma duração de dois dias e

duas noites, iniciando-se na sexta à tarde com a parti-

da do recinto escolar às 15:15.

Logo na tarde desse dia, tivemos um pequeno

contratempo devido ao esquecimento de duas mochilas na escola que continham os restantes ali-

mentos e produtos necessários à limpeza do local. Enquanto aguardávamos pela resolução do mes-

mo, alguns alunos aproveitaram este pequeno tempo livre para fazer uma rápida adaptação à habi-

tação, com a inevitável escolha dos quartos, conhecer melhor as áreas circundantes e desfrutar do

parque infantil. Após uma rápida resolução do problema, as tarefas começaram a ser executadas

como tinham sido estipuladas, uns limpavam as divisões, outros arrumavam os alimentos na cozi-

nha e outros carregavam lenha, Para descontrair das tarefas, foram realizados alguns jogos lúdi-

cos. Quando o estômago começou a exigir alimento, alguns alunos iniciaram a preparação do jan-

tar, outros ponham a mesa com decoração a preceito e criação de um ambiente sonoro agradável.

Depois do jantar, de umas aulas de dança e da visualização de um filme, veio a ceia e o descanso

merecido.

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Notícias 2º Período Pág ina 27

No seguinte dia, Sábado, houve um cedo alvorar ao som de tachos e tampas de panelas com

vista a preparar todo o necessário para a caminhada à Achada do Teixeira. Houve algumas paragens

para consumir alguns ali-

mentos rápidos e muitas

fotos à mistura. Como os

caminheiros ainda tinham

muita energia, fizemos o

percurso até ao Pico Rui-

vo, que nos foi presentea-

do com muita energia

solar, e vislumbramos uma

paisagem fenomenal. Em

casa, depois de um bom

jantar, algumas conversas

e jogos, fomos dormir o

sono dos justos.

No último dia de

acantonamento, Domingo,

o despertar foi mais tarde e

contamos com uma partida

realizada por “espíritos

amigos” que resolveram

retirar um par de sapatos a

cada participante e colocar na escada. Como não podia deixar de existir, houve uma pequena “guerra”

de almofadas contra os espíritos amigos e algumas partidas pelo meio. Posteriormente, e após o almo-

ço, começamos as arrumações e as limpezas à casa.

Cerca das 16:00, saímos do Pico das Pedras e chegamos à escola por volta das 17:00, dando

oficialmente por terminado este acantonamento.

Turma 1 do 10ºano

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Notícias 2º Período Pág ina 28

SERVI ÇO DE PSI COLOGI A E ORI ENTAÇÃO

O serviço de psicologia e orientação dinamizou no

período passado algumas acções de formação e algumas acti-

vidades, nomeadamente: acções de formação para os Encarre-

gados de Educação, para o Pessoal Docente e Não Docente.

Os temas abordados foram no âmbito da educação e da indis-

ciplina em contexto escolar.

Elaborou ainda, um Plano de Acção para os Pais/

Encarregados de Educação do 2º Ciclo e para os respectivos

alunos, este projecto iniciou-se no período passado e continua

ao longo deste ano lectivo.

Em relação aos alunos o Plano de Acção foi, também, implementado no primeiro período

com algumas turmas e contínua ao longo deste período com outras turmas. Este plano de acção visa

principalmente trabalhar áreas mais fragilizadas, tais como: a Comunicação, a Gestão de Conflitos, a

Resolução de Problemas a Assertividade e a Orientação Vocacional.

Em relação aos pais/encarregados de educação a psicóloga da escola, trabalhou alguns temas,

tais como: Competências Parentais; Orientação Escolar e Profissional; a Indisciplina e as Relações

Interpessoais.

Em relação às turmas de 9º ano de escolaridade, foi implementado no período transacto, a

Orientação Escolar e Profissional, foi ainda convidado o Centro de Recrutamento do Exército do

Funchal, para sensibilizar os alunos para uma oportunidade de ingressar na carreira militar e os prin-

cipais incentivos.

No âmbito da Orientação Escolar e Profissional, todas as turmas de 9º ano estão a trabalhar

temas relacionados com esta temática, na disciplina de Área Projecto, e vão apresentar os seus traba-

lhos à Comunidade Educativa, no final do 2º período.

O SPO tem também a seu cargo os Cursos de Educação e Formação existentes neste estabelecimento

de ensino. Ao longo deste 2º período, a psicóloga vai estar semanalmente com os alunos das turmas,

do CEF de Técnico Comercial para desenvolver o Plano de Transição para a Vida Activa.

Page 29: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Noticias 2º Período Pág ina 29

Ainda este 2º período, o SPO vai ainda, dinamizar mais duas acções de formação para o pes-

soal não docente, na área das Relações Interpessoais e a outra na área das Perturbações Mentais.

Para além do apoio psicológico aos alunos, do atendimento aos encarregados de educação, e

do apoio à comunidade educativa, estas são algumas das actividades que a psicóloga, Dra. Anabela

Medina dinamiza na nossa escola, com muita dedicação e carinho.

Sejam felizes! Anabela Medina

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Entrevista 1º Pág ina 30

Em entrevista com… Sandra Agrela Santos foi a professora entrevistada nesta edição. A professora, do grupo

de Geografia, encontra-se a leccionar nesta escola há seis anos. Este ano a leccionar Geografia

A e Geografia C e é, também, Coordenadora do Clube Europeu para além de uma cidadã civi-

camente empenhada.

Jornal - Quando iniciou a sua actividade como

professora?

Prof. Sandra – Iniciei a minha actividade profis-

sional no ano lectivo de 1994/1995.

Jornal - O que a levou a ser professora?

Prof. Sandra – Uma vez que a minha licenciatu-

ra é em Geografia e Planeamento Regional, e

apesar de procurar emprego nesta área não con-

segui, acabei por candidatar-me para dar aulas.

Inicialmente com habilitação própria e como gostei da experiência fiz a profissionalização em servi-

ço e agora aqui estou!

Jornal - Há quantos anos lecciona na escola do Carmo?

Prof. Sandra – Aqui, foi no ano lectivo de 2002/2003 que fiquei colocada no quadro desta escola, ou

seja há seis anos.

Jornal – O que mais lhe agrada/ desagrada nesta escola?

Prof. Sandra – O que mais me agrada é a camaradagem entre colegas. O que desagrada é a hipocrisia

de algumas pessoas.

Jornal – É Coordenadora do Clube Europeu. Das actividades que desenvolve de qual é que mais gos-

ta?

Prof. Sandra – Dinamizar projectos para concursos cujos prémios são viagens ao Parlamento Euro-

peu.

Jornal – Porquê?

Prof. Sandra – Tendo em consideração o tipo de alunos da escola será uma forma de alguns terem a

experiência de sair da ilha, viajar, conhecer uma cidade europeia.

Jornal – Como está o Clube a preparar o dia da Europa?

Page 31: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Entrevista 2ºº Período Pág ina 31

Prof. Sandra – Muito trabalho! No dia 10 de Maio haverá uma palestra com o eurodeputado Nuno

Teixeira (a aguardar confirmação). No dia 11, no Casino da Madeira, num espectáculo promovido

pela Direcção Regional dos Assuntos Europeus, a escola estará a representar o país Estónia. Para

além do espectáculo haverá um concurso no qual os alunos participarão com um cartaz de promo-

ção deste evento e terão que realizar um trabalho sobre a biodiversidade da Madeira. O resultado

desta participação poderá ter como prémio, uma viagem ao Parlamento Europeu. A 12 de Maio,

para encerrar a actividades, realizar-se-á o Parlamento Jovem Regional no qual os alunos terão a

experiência de serem deputados por um dia.

Jornal – O que pensa da Europa?

Prof. Sandra – A União Europeia foi uma forma de permitir o desenvolvimento

de Portugal, em particular a RAM ao nível das infra-estruturas. Seria pertinente

que os governantes passassem a dirigir o investimento para a vertente humana, ou

seja, o desenvolvimento social aumentando os níveis culturais e o bem-estar da população.

Jornal - Para além de professora é também uma cidadã politicamente activa. Como?

Prof. Sandra – Sou Deputada Municipal da Câmara Municipal do Porto Moniz.

Jornal – Porquê este envolvimento na política?

Prof. Sandra – A minha formação científica permite-me estar ligada a uma autarquia e, se calhar,

esta é uma oportunidade de exercer, de alguma forma, a minha actividade. Depois fui convidada e

aceitei logo. E além, de tudo, acho que é um dever cívico prestar apoio à população de forma a

melhorar o bem -estar da comunidade.

Jornal – Sabemos que escreveu um pequeno livro sobre a sua experiência enquanto doente cancero-

sa. Com que objectivo?

Prof. Sandra – Dar o meu testemunho e incentivo, principalmente às mulheres que, infelizmente,

possam vir a ser atingidas por esta doença. Que a minha história seja um exemplo para acreditar que

é possível ultrapassar/ contrariar a doença.

Jornal - Já foi publicado?

Prof. Sandra – Não, está a aguardar que uma editora o faça. Com este objectivo o Núcleo Regional

da Liga Portuguesa Contra o Cancro está a fazer os contactos necessários.

Jornal – Uma mensagem final.

Prof. Sandra – Aproveitem o dia porque a vida é curta e nunca deixem de lutar pelos vossos objecti-

vos.

Jornal – Muito Obrigada.

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Alunos 2º Período Pág ina 32

Alunos em destaque Diariamente, passamos por dezenas de pessoas, por diferentes espaços e nem sempre

temos tempo para os observar com atenção. E se descrevêssemos o que se vê da janela de lá

de casa…

Eis alguns relatos dos nossos ―repórteres‖ dos 6.º Anos um e três que dedicaram algum do

seu tempo a OBSERVAR, ―pintando com palavras‖ aquilo que os seus olhares fotográficos

captaram.

De tarde, cansada do dia exaustivo de muita concentração nas aulas, abro a minha janela para

que entre o lindo e dourado sol das quatro da tarde. Avisto os apartamentos altos cor-de-rosa e

com bom aspecto. Um pouco mais perto vejo, uns apartamentos amarelos com bolhas de água na

parede das grandes chuvadas do frio Inverno.

Mais longe, observo o imenso e sereno mar azul, que me faz lembrar o calorento Verão.

Logo, ouço a ribeira que atravessa pertinho da minha casa, com água acastanhada das longas e

terríveis chuvadas, pelas madrugadas invernais. Repouso o meu olhar no céu único e azul sem

nenhuma nuvem. Avisto os lindos pássaros a cantar o seu belo chilrear. Minutos mais tarde, para-

lisada com tanta beleza, vou à mochila e encaro a realidade dos TPC a fazer para o dia seguinte.

Catarina Oliveira, n.º 4 – 6.º 1

… Uma paisagem maravilhosa me prendeu a atenção. Ao longe, podia-se admirar a beleza e a

imensidão do mar que, nesse dia, se encontrava calmo e sereno.

Em redor, podia observar imensas montanhas, umas maiores do que outras, mas todas elas

majestosas […] Reparei num grupo de pessoas, que trabalhava a terra. Conseguia ouvir o som das

enxadas, a mexer e a remexer a terra, o som das tesouras a cortar as folhas secas […] um trabalha-

dor […] parecia ter uns sessenta anos, tinha os ombros largos e robustos, tinha a cara rugosa, um

olhar forte e cansado. Achei-o simpático e sorri-lhe. Ele agradeceu. Continuei a admirar a veloci-

dade com que eles trabalhavam a terra. Regressei ao meu quarto e prometi a mim mesmo repetir

estes momentos.

Tiago Ferreira, n.º 26 – 6.º 1

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Alunos 2º Período Pág ina 33

De manhã, abro a minha ruidosa e antiga janela da frente, observo a imensidão do azul ainda

escuro do céu, as luzes da estrada ainda ligadas, os carros a passar lentamente, como se não quisessem

chegar ao trabalho. Eu, ainda cheia de sono, debruço-me e vejo as plantas ainda cansadas da noite, sinto

o ar puro e leve e às vezes o cheiro do apetitoso pequeno-almoço: o cheirinho do café e das torradas…

Consigo observar a imensidão de fazendas todas verdinhas, a relva e as plantas a balouçar ao sabor

do vento suave da manhã. E da janela da minha vizinha do lado, oiço-a a sussurrar para os filhos, para

não acordar ninguém do belo sono, antes de entrar na aborrecida, exaustiva e chata rotina diária.

Vejo o mar, o imenso e azul mar, que ainda mal se mexe e ao sabor do maravilhoso assobio dos

pássaros, vai começando a trazer aquela macia e meiga espuma, e aqueles barcos com luzinhas cintilan-

tes como estrelas, vão piscando no mar, que entretanto já acordou. No Inverno, parece que ele quer

comer e engolir tudo, como uma pessoa de manhã com fome. Fica nervoso, enfurecido, como se estives-

se num maravilhoso sono tranquilo, e que acordou ao som do irritante e antipático despertador. Na

estrada, vejo as pessoas a correr com pressa, para não perderem o autocarro e … a minha mãe chama-

me para ir comer, fecho a janela e vou-me embora daquela rica paisagem que é inesquecível, pois a vejo

e observo todos os dias, mas não me canso, pois se a vejo, é que estou bem e viva!

Carolina Sousa, n.º 2 – 6.º 1

Numa tarde de Inverno, chuvosa e feia, avistava da varanda da minha tia, o mar revolto de Inverno,

a bater nas pedras cinzas, esverdeadas, com um toque de lima, musgo e algas…

Inês Teles, n.º 19 – 6.º 1

Abro a janela, vejo a Caldeira, uma escola cheia de meninos que correm como os passarinhos a ir

buscar alimento para as crias. Vejo a alta e íngreme montanha do Cabo Girão. À minha volta aparecem

as casas como se estivessem em fila à espera da sua vez para desfilar…

Ricardo Sousa, n.º 23 – 6.º 3

Ao longe, terrenos verdejantes, grandes e pequenos edifícios, casas de cores fascinantes e os carros

a passar. No alto, o céu parece rasgado por nuvens que choram sem parar…

Joana Rodrigues, n.º 14 – 6.º3

Abro a janela do meu quarto e ao longe vejo as nuvens a caminho do céu, nuvens carregadas de água,

com sede e prontas para aí descarregar toda a sua raiva.

Pedro Silva, n.º 22 – 6.º 3

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Alunos 2º Período Pág ina 34

Alunos em destaque No âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal foram realizados traba-

lhos sobre a formação de Portugal e os melhores foram seleccionados para publicação .

A Formação de Portugal

No século XII, sabem quem nasceu? Foi Portugal!

E quem ajudou a criá-lo, foram os cruzados. D. Afonso VI deu a D. Henrique a sua filha D. Teresa e estes

criaram um filho que foi D. Afonso Henriques e também receberam o Condado Portucalense.

Quando D. Afonso Henriques era pequeno o seu pai morreu. Então quem ficou a governar o Condado foi a

sua mãe D. Teresa, que como gostava de estar acompanhada, apaixonou-se por homem da Galiza, D. Fernão. Os

portugueses não gostaram disso e então ajudaram D. Afonso Henriques a lutar pelo governo do Condado.

Em 1128, o exército de D. Teresa foi derrotado na Batalha de S. Mamede, perto de Guimarães.

Após derrotar D. Teresa, D. Afonso Henriques passou a governar o Condado Portuca-

lense.

Em 1143, tornou-se independente, o que era o sonho do seu pai, D. Henrique.

Laura Soares Nº13 Turma 5º5

A Formação de Portugal

Naquele tempo a Península Ibérica estava a ser dominada pelos mouros e os

cristãos estavam refugiados num pequeno território chamado Astúrias. Mas com o

passar dos anos os cristãos foram reconquistando algumas terras e formaram reinos:

o Reino de Leão, o de Castela, o de Navarra, o da Catalunha e o Condado da Catalunha. No Reino de Leão quem

governava era D. Afonso VI que mandou vir de França cruzados para ajudar a combater os mouros nessas batalhas.

Houve dois cruzados que se destacaram, chamados D. Henrique de Borgonha e D. Raimundo. Como agradecimento

D. Afonso VI deu a cada um uma recompensa: a D. Raimundo deu a sua filha Urraca e a Galiza e a D. Henrique deu

a sua filha Teresa e o Condado Portucalense.

D. Henrique e D. Teresa tiveram um filho chamado D. Afonso Henriques. Quando este tinha 3 anos o seu

pai morreu e quem governou foi D. Teresa. Quando D. Afonso Henriques era mais crescido, queria governar o con-

dado e a sua mãe não o deixava. Por isso houve uma grande batalha chamada “Batalha de S. Mamede” na qual D.

Afonso Henriques saiu vitorioso e começou a governar. Embora continuasse a ser dependente do rei de Leão, as

batalhas continuaram para se tornar independente. Depois de muitas batalhas, o rei de Leão e Castela (D. Áfono VII)

no Tratado de Zamora reconheceu a independência do Condado que passou a ser um Reino, o Reino de Portugal,

com o seu 1º Rei, D. Afonso Henriques.

E foi assim que Portugal se formou.

Magda Isabel Pita Coelho Nº 16 Turma 5º5

Trabalhos realizados com o apoio da professora Lúcia Freitas

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Desafios de Matemática 2º Período Pág ina 35

Travessia de barco

Uma mulher tem de atravessar um rio com um lobo,

uma cabra e uma cesta de verduras.

A mulher tem um barco em que só pode ir ela e um dos

seus haveres (ou o lobo ou a cabra ou a cesta de verduras).

Se a mulher vai com as verduras, o lobo come a cabra.

Se a mulher vai com o lobo, a cabra come as verduras.

Como poderá levar tudo para a outra margem do rio?

lnverter o triângulo

Colocam-se 10 moedas em forma de triângulo, como mostra a figura. Pode-se trocar de

lugar só três moedas para que fique um triângulo de igual forma,

mas com vértice virado para baixo.

Como fazer?

Nove pontos

Unir os nove pontos do desenho, por meio de quatro segmentos, sem levantar o lápis. É

melhor copiar os nove pontos para um papel e praticar lá as

sucessivas tentativas.

A pá e o lixo

Este problema é uma clássica adivinha com as melhores qualidades

de um bom dilema: uma explicação simples e uma solução elegante.

Tira o lixo da pá, mudando só dois fósforos de posição.

Page 36: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Edição anterior 2º Período Pág ina 36

Soluç

ões da ed

ição anterior

Soluç

ões da ed

ição anterior

Devido a lapsos na impressão o texto sobre o Natal da autoria da aluna Isaura Silva da turma 2

do nono ano não ficou na sua totalidade pelo que voltamos a publicá-lo. Pelo facto pedimos desculpa.

“Choveu o dia todo o que automaticamente significa que estou encharcado dos pés à cabeça. Sinto-me como se estivesse todo nu no meio do Pólo Norte e juro que a minha mente de velho louco acreditaria nisso não fosse o cheirinho que paira delicio-so no ar. O meu estômago resmunga mal olho para a janela da casa, ao lado do sítio que escolhi para passar a noite de natal, e que sítio! É frio, decorado com umas quan-tas poças de água e uma bela vista para os enfeites e luzes de Natal da vila. Músicas natalícias fazem eco nos meus ouvidos e subitamente lembro-me do peru com que sonhei a noite anterior. Mando calar novamente o idiota do meu estômago. Qual foi mesmo a última vez que comi? Não interessa, está a começar a chuviscar. Tralha, vamos procurar um novo lugar. “ Manuel, 63 anos.

Por Isaura Silva do 9º 2

Page 37: 10ª Edição do Carmo à Lupa

Edição anterior 2º Período Pág ina 37