10/08/2013 - saúde & beleza - edição 2950

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 10 de agosto de 2013 REPRODUÇÃO Especialista ensina maneiras de se motivar Página 3 Motivação Aprenda a emagrecer com saúde Páginas 4 Emagrecer x perder peso

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10/08/2013 - Saúde & Beleza - Edição 2950 - Bento Gonçalves/RS

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 10 de agosto de 2013

REPROD

UÇÃO

Especialista ensina maneiras de se motivar Página 3

Motivação

Aprenda a emagrecer com saúdePáginas 4

Emagrecer x perder peso

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2 Sábado | 10 de agosto de 2013

Entenda o que éa coqueluche

A vacina contra coqueluche só protege da doença depois da terceira aplicação

REPRODUÇÃO

A doença atinge o sis-tema respiratório e é causada pela bactéria

bordetella pertussis. Os prin-cipais sintomas nos recém--nascidos são tosse agressiva - que pode fazer a criança perder o ar - e vômitos.

Segundo o Ministério da Saú-de, crianças com menos de um ano são as principais vítimas da doença no Brasil. Em 2012, foram registrados quase 3.000 casos e 74 mortes.

De acordo com o pediatra Renato Kfouri, presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), os principais transmissores são os adultos mais próximos do bebê, como pais, irmãos, avós e principal-mente as mães.

As pessoas mais próximas podem, sem saber, passar a bactéria para o bebê, pois no organismo adulto ela causa le-ves reações, que podem passar despercebidas. Mães, pais, avós e outras pessoas que tenham contato repetitivo com o re-cém-nascido devem se vacinar.

Por ser muito próxima aos sintomas de um resfriado, a coqueluche ainda é pouco diag-nosticada. Além disso, a mani-festação da doença em jovens e adultos é bem diferente do que em bebês.

Quando há uma tosse prolon-gada por mais de três semanas, pode ser coqueluche, porém ela é confundida com um resfriado mal curado, o que acarreta no não diagnóstico.

Sinais de atençãoAlém de vômitos e dificul- Fonte: noticias.r7.com

dades para respirar, a coque-luche pode causar febre, avisa o pediatra.

Embora rara, a febre pode ocorrer. No entanto, o que deve chamar a atenção da mãe é o tipo de tosse do bebê.

Para o pediatra, a fragilida-de do bebê é um dos fatores que provoca a coqueluche, já que a vacina só protege da do-ença depois da terceira apli-cação, que ocorre no sexto mês de vida.

A imunidade do bebê é mui-to baixa nos primeiros meses e suas vias áreas ainda estão es-treitas, o que torna a doença muito mais grave do que em jovens e adultos, podendo o levar à morte.

VacinaA vacina DTP (Vacina Trípli-

ce Bacteriana Acelular) contra difteria, tétano e coqueluche é dada aos bebês no segundo, quarto e sexto mês. Essas são as doses essenciais. Depois é preciso fazer dois outros refor-ços, sendo o primeiro aos 15 meses e o segundo entre qua-tro e seis anos.

Após os dez anos, é aconse-lhável outro reforço com a DTPA (Vacina Tríplice Bacteriana Ace-lular do Tipo Adulto) que imu-niza contra difteria, tétano e coqueluche. Neste caso, ela não é fornecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Para Kfouri, o número de ca-sos aumenta por conta da falta do reforço da vacina.

Muitas crianças foram imuni-zadas na década de 70 e 80 com as vacinações em massa, o que diminui o número de casos, po-rém elas não tomaram o reforço depois dos dez anos e isso faz com que os números cresçam.

O Ministério da Saúde estuda a inclusão da vacina para ges-tantes nas unidades de saúde pública no segundo semestre deste ano, o que, na opinião do pediatra é aconselhável.

Ela protege a mãe e tam-bém passa anticorpos para o feto, por isso é aconselhável que a grávida tome a DTPA no final da gravidez, período que ela mais transmite imunidade para o bebê.

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3Sábado | 10 de agosto de 2013

Precisamos fornecer o melhor para a nutrição dos ‘soldados’ do nosso sistema imunológico

IMAGENS REPRODUÇÃO

Certamente, você é uma pessoa que tem muitos sonhos. E agora chegou

o momento para uma reflexão bem sincera: o que está fazen-do para que os seus desejos se realizem? Você conseguiria afirmar que fez tudo o que es-tava ao seu alcance para con-quistar o que queria?

Se esses questionamentos lhe trouxeram a impressão de que a sua determinação está insuficiente, não se culpe. Tal-vez o que esteja faltando não seja vontade, mas, sim, um pouco mais de comprometi-mento. “Motivação é o modo como eu faço algo para cum-prir um objetivo estabeleci-do a despeito do cansaço, do sono, da fome...”, define o Dr. Jô Furlan, autor do livro Inteli-gência do sucesso.

Qualquer coisa pode se tor-nar uma razão na sua busca pe-las metas: um filho, um curso, uma música ou até mesmo o medo. “Às vezes, a preocupa-ção de não entregar um proje-to dentro do prazo e levar uma bronca do chefe podem me dar energia para concluí-lo”, exemplifica o especialista.

Ter garra é ser responsávelPara o médico, o que torna

uma pessoa motivada ou não são as escolhas que ela faz na vida. Por exemplo, quando você pensa em seus proble-mas, sente-se paralisado ou desafiado a resolvê-los?

“Dependendo da minha resposta, os meus neurotrans-missores liberarão substân-

cias distintas no corpo, o que determinará todas as minhas reações às coisas que aconte-cem”, explica o Dr. Jô.

Outro grande inimigo da pessoa determinada é “ligar o piloto automático” e deixar as coisas acontecerem. É extre-mamente prejudicial, porque, ao agir dessa forma, você não se responsabiliza pelo próprio futuro. “Quem tem menos tur-bulências tem poucos resulta-dos”, alerta o médico.

Tudo é questão de treinoSe você está se sentin-

do desanimado com as suas ações, o jeito é reverter a situação. Porém, não há fór-mula mágica: será necessário traçar metas e se comprome-ter com elas. “A motivação é o combustível: se eu não tiver um objetivo, não sairei do lu-gar”, completa o Dr. Jô.

É claro que não precisa sair por aí inventando mil planos

para os próximos 30 anos. Se estiver difícil, comece com coisas simples que você curti-ria fazer. “Nem que seja com-prar flores e ter que acordar cedo todos os dias para regá--las”, brinca o médico.

Mas, penas a motivação garante que os seus sonhos sejam alcançados? Infeliz-mente, não! Pode ser que, por mais que você lute, não consiga chegar aonde queria. Então, a solução é fazer uma retrospectiva para detectar os seus erros, mudar de estra-tégia e tentar de novo.

Afinal, você quer vencer?Começamos a matéria per-

guntando como está a sua mo-tivação. Se você ainda não con-seguiu chegar a uma conclusão, aproveite o teste a seguir para ter uma ideia sobre as suas rea-ções diante dos seus sonhos.

Segundo Furlan, motivação é o modo de fazer algo para cumprir um objetivo estabelecido

Dicas para melhorar sua motivação

Fonte: portalvital.com

Já reparou que, às vezes, todas as pessoas ao seu re-dor estão resfriadas, mas você se mantém ilesa? Em outras épocas, no entanto, não pode ver alguém espir-rando a quilômetros de dis-tância que, pronto... a do-ença te pegou.

Saiba que essas desventu-ras do nosso corpo não são uma questão de sorte ou azar, mas, sim, de defesa! “O siste-ma imunológico está constan-temente em combate contra ameaças internas e exter-nas”, define Danielle Santos

Especialistas ensinam os alguns passos que você deve seguir em busca de uma saú-de de ferro. Confira!

Alimente-se bem“Precisamos fornecer o

melhor para a nutrição dos ‘soldados’ do nosso sistema imunológico: os anticorpos”, adverte a nutricionista.

Vitamina A: é importante na manutenção da integrida-de das membranas mucosas, as primeiras a serem pre-judicadas em gripes e res-friados. Esse nutriente está presente em alimentos como cenoura, abóbora, fígado, batata-doce, damasco seco, brócolis e melão.

Vitamina C: componen-te de frutas cítricas, caju, tomates, vegetais folhosos crus, repolho e pimentão verde, é antioxidante e me-lhora a resistência do corpo às infecções.

Vitamina E: gérmen de tri-go, óleos, amêndoas, nozes, Fonte: saude.ig.com

castanha-do-pará, gema de ovo, vegetais folhosos e le-gumes possuem essa vitami-na, que protege o organismo contra substâncias tóxicas, radiação e radicais livres.

Ácido fólico: estimula a formação dos leucócitos, que são as células de defe-sa do corpo. O nutriente é adquirido quando você come fígado, feijão, brócolis, cou-ve e espinafre.

Zinco: auxilia na reparação dos tecidos e cicatrização de ferimentos. Por isso, mante-nha uma alimentação rica em carnes, peixes, ostras, crus-táceos, aves, leite, cereais integrais, feijão e nozes.

Selênio: castanha-do-pará, frutos do mar, fígado, carne e aves são fontes desse nu-triente, que possui grande capacidade antioxidante.

Hidrate-seBeber água e sucos natu-

rais é essencial para manter o metabolismo funcionando a todo vapor. Além disso, mu-cosas ressecadas são a prin-cipal porta de entrada para os vírus causadores de gripes e resfriados.

Mantenha um estilo de vida saudável

“É importante não fumar e, se beber, que seja moderada-mente. Durma de sete a oito horas por dia e controle o estresse”, aconselha o oftal-mologista Francisco de Paula Leite Ferreira Neto.

Veja alguns segredospara não ficar doente

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4 Sábado | 10 de agosto de 2013

Saiba a diferença entre emagrecer e perder peso

Artigo | Estética

Emagrecer significa única e exclusivamente perder gordura e ganhar saúde!

Ou seja, estou dizendo que é diferente de perder peso, pois neste caso pode sim acontecer de perder peso e ficar com a saúde debilitada.

Quando o assunto é emagre-cimento você irá se deparar com uma série de informações que aparentam contrarieda-de, pois dizem que: - “basta fechar a boca” para emagre-cer; - quanto mais exercí-cios, mais fácil de emagrecer; - dieta com poucas calorias emagrece; - pessoa obesa é “relaxada”, pois come demais e não faz exercícios, enfim, “N” justificativas para culpar o obeso pelo seu problema, de forma errada, pois isso é como dizer: “você está doente e a culpa é sua”.

Obesidade é um problema onde interage uma série de alte-rações e nunca uma única cau-sa, logo, obesidade requer uma visão do doente como um todo e não simplesmente ver a obe-sidade, com isso entenda que se pensares em “fechar a boca e fazer exercícios” você poderá

comprometer a sua saúde.

Legenda xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Vamos analisar algumas causas:Peso: número da balança re-

ferente ao pesos da água, ossos, músculos, órgãos, gordura, etc, ou seja peso é número referen-te a soma do peso de todas as suas estruturas corporais, en-tão como acreditar que a única variação do peso, para mais ou para menos é de gordura? Saiba que cada 1000 ml de água pesa 1Kg, seu corpo é feito basica-mente de água, logo a principal variação do peso, especialmen-te em curtos espaços de tempo, é no conteúdo de água corporal e não de gordura.

Fazer dieta e exercícios ema-grece, porque você não emagre-ce, e ainda fica com mais fome, quando faz isso? Fazer abdomi-nal reduz a barriga, por que a sua barriga não reduz? Se deter-minados exercícios na academia reduzem a celulite, por que a sua celulite não reduz? Respos-ta é que todas estas alterações acontecem por múltiplas cau-sas, como você está abordando apenas parte delas, seu proble-

ma pode melhorar muito pouco.Sabendo que a principal fonte

de variação do peso corporal em curtos períodos de tempo é a água, dietas simplesmente hipo-calóricas e exercícios lhe fazem reduzir inicialmente o peso, porém se isso acontecer por desidratação celular, sua saúde estará se debilitando. Caso você perca massa muscular, principal fonte do consumo energético corporal, seu metabolismo basal se reduz e passará a dificultar a sua perda de gordura, logo seu peso está menor, mas com mais gordura. Como a perda de água tem limite, você passará a ter dificuldade de perder peso e com mais facilidade em engor-dar (efeito sanfona).

Quando o assunto é apenas gordura localizada, saiba que a alteração também é localiza-da, não resolvendo perder peso para isso. Alterações localizadas de volume corporal referem-se sempre, esteja onde estiver, a alteração na pele, gordura e músculo no local, ou seja, o tratamento deve envolver to-das as estruturas se possível. “Gordura localizada” pode ser tratada com lipoaspiração (com cirurgia) e também pode ser tra-tada sem cortes, sem cicatrizes, sem anestesia e sem lhe afastar do trabalho, usando para isso tecnologias liberadas pela AN-VISA para esta finalidade. Nos tratamento sem cortes, o tra-tamento deve envolver sempre a pele, gordura e músculo de forma associada.

Assim, tratar a obesidade requer uma mudança de para-digma pessoal, onde a alimen-tação, e não simplesmente cál-culos de calorias, é importante, assim como exercícios realiza-dos de maneira não excessiva. Entretanto, como sabemos que a autoestima pode melhorar sua qualidade de vida, reduzir a liberação de hormônios rela-cionados ao estresse e melhorar sua saúde, podemos pensar que o uso de tecnologia, no caso os tratamentos sem cortes para gordura, podem ser úteis e de-cisivos no sucesso de seu trata-mento para a obesidade. Para mais informações busque um profissional da saúde, que pode ser médico, nutricio-nista, biomédico, fisiotera-

peuta, etc, alguém capaz de melhorar sua saúde.

Médico

Dr. Cezar

de Moura

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5Sábado | 10 de agosto de 2013

A escolha ideal de alimen-tos para deixar sua die-ta muito mais nutritiva

e saudável.Por que não beliscar uma

azeitona verde, em vez da pre-ta, se houver as duas opções na sua frente? E por que não comer um pimentão vermelho, em vez do verde, e temperar a salada com uma cebola bem roxa, no lugar da branca? O que reunimos é uma série de escolhas que, por um motivo ou outro, apresentam alguma vantagem ao consumidor, sem apontar alimentos proibidos. Mesmo assim, por favor, não deixe nada de fora do cardá-pio. Fazer boas escolhas no dia a dia é o que abre a possibili-dade para se permitir devorar itens, digamos, mais pesados nesse ou naquele componente.

Mamão formosa x papaiaMamão formosa - por que

maneirar?A cor desbotada do mamão

formosa denuncia uma de suas defi ciências: a falta de lico-peno. Esse pigmento, da fa-mília dos carotenoides, tinge os vegetais de laranja-forte ou vermelho. Uma pena essa ausência, já que a substância protege a próstata.

Mamão papaia - por que aproveitar?

Entre os mamões, ele é cam-peão em fibras. Para quem precisa dar um empurrão ao trânsito intestinal, vale co-meçar o dia com 1/2 unidade da fruta, que oferece 2,5 g da substância. Sem contar as boas doses de vitamina C, o nutrien-te que blinda o sistema imune.

Fonte: saude.abril.com.br

Fonte: xxxxxxxxxx

Trocas e combinações inteligentes para sua saúde

Leite integral x DesnatadoLeite integral - veja por que

maneirar?A resposta está no teor gor-

duroso. Embora a gordura seja essencial ao organismo, exa-gerar na quantidade serve de estopim para o acúmulo de tecido adiposo, ou seja, para o ganho de quilos extras. E a obesidade está por trás de do-enças como a hipertensão e o diabete.

Lembre: quanto mais engor-durado, mais calórico. Afinal, para cada grama de gordura do alimento, somam-se 9 cal.

Leite desnatado - por que aproveitar?

Primeiro, porque ele está livre de gordura saturada e as artérias não vão correr perigo. Segundo, porque ainda assim o leite continua supernutriti-vo. Para começar, seus teores de proteína são idênticos ao tipo integral, ou seja, 6 g em 1 copo. Já em relação ao cál-cio, existem algumas bebidas desnatadas que até superam as versões engorduradas. Observe os rótulos e faça sua escolha. E saiba: ao garantir sua dose diária de cálcio, não é só o esqueleto que ganha. Estudos mostram que o mineral ajuda a controlar a pressão e afasta a obesidade. Com 1 copo de 200 ml de leite desnatado, você al-cança 250 mg de cálcio, o que equivale a 25% da recomenda-ção diária para o mineral dos ossos

Pão francês - por que ma-neirar no consumo?

O que depõe contra o tra-dicional pãozinho é o índice

glicêmico (IG). Esse indicador, que tem sido muito badalado e já aparece em rótulos de produtos em países como a Austrália, é uma classifi cação para ali-mentos cheios de carboidrato e está rela-cionado com a velocidade da digestão e com a entra-da do açúcar nas células.

Existem dois

grupos de comida nessa histó-ria: aqueles de baixo IG (< 55) e os de alto (> 75), do qual o pão branco faz parte. Aconte-ce que a turma mais elevada é capaz de provocar o rápido au-mento da glicemia, o que faz com que a fome venha ligeira, favorecendo a subida no pon-teiro da balança.

Pão integral com linhaça - por que aproveitar?

Este tipo de pão é preparado com a farinha de trigo integral. Além de contribuir com as fi bras, o que aumenta a sacieda-de, o ingrediente oferece vita-minas do complexo B e por isso dá mais pique e colabora para melhorar o humor.

Uma única fatia de pão in-tegral de linhaça pode conter até 2 g de fibras, que atuam no combate à obesidade

Manteiga x MargarinaManteiga - por que maneirar?O problema atende pelo

nome de saturada. Esse tipo de gordura tem uma textura mais consistente do que as outras, na cozinha, por exem-plo, é a última a ficar mole, já que precisa de temperatu-ras altas para liquefazer. E no nosso organismo se comporta de maneira parecida, daí es-tar associada ao entupimento de artérias. Justamente pela fama, a recomendação dos especialistas é de não ultra-passar 7% do total de calorias diárias, ou seja, são cerca de 15,5 g de saturadas, para uma dieta de 2 000. O pior é que em apenas 1 colher de sopa de manteiga é possível encontrar mais da metade desse valor.

1 colher de sopa de mantei-ga soma 8 g de gordura satu-rada e essa substância pode contribuir para a elevação do colesterol ruim, o LDL.

Margarina - veja por que aproveitar?

Aqui é o arranjo de gor-duras que faz a diferença. Boas margarinas costumam oferecer um mix de mono e poli-insaturadas, e essa dupla tem grande afinidade com assuntos do coração. Basta lembrar que, do grupo das poli, faz parte o ômega 3, um aliado na redução do colesterol ruim.

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6 Sábado | 10 de agosto de 2013

Esclareça dúvidas sobre o câncer de estômago

Fonte: drauziovarella.com.br

O câncer de estômago acomete duas vezes mais os homens do que as mulheres

O câncer de estômago, ou câncer gástrico, acomete duas vezes

mais os homens do que as mu-lheres. Sua incidência é mais alta entre os 50 e 70 anos e rara antes dos 40 anos. Em geral, neste último caso, a doença está associada a fato-res genéticos predisponentes.

Chile, Colômbia, Costa Rica e Japão concentram o maior número de tumores malignos no estômago. Dados apontam que, felizmente, a incidência vem caindo, fato atribuído em parte às melhores condições atuais de preparo e estocagem dos alimentos.

Os tumores de estômago podem ser de três tipos di-ferentes. O mais comum é o adenocarcinoma (95% dos casos), seguido dos linfomas (3%) e do leiomiossarcoma.

Fatores de riscoPredisposição genética,

histórico familiar e idade mais avançada;

Dieta baseada no consumo de alimentos embutidos, de-fumados, conservados em sal, com altas doses de substân-cias cancerígenas (nitritos, ni-tratos e nitrosaminas) e pobre em produtos naturais e fres-cos, como frutas e verduras, carnes e peixes;

Infecção por Helicobacter pylori – essa bactéria que se alo-ja no estômago pode estar asso-ciada a quadros de gastrite crô-nica e úlceras gastroduodenais, assim como ao risco maior de desenvolver lesões pré-malignas e linfomas gástricos nos indiví-duos geneticamente predispos-tos. Estudos mostram, porém, que menos de 1% das pessoas infectadas por essa bactéria irá desenvolver lesões malignas;

Pólipos gástricos adenomato-sos, maiores do que 2 cm, ori-ginalmente benignos, mas com potencial de malignidade;

Anemia perniciosa (carência ou dificuldade de absorção da vitamina B12) e gastrite atrófica (doença autoimune);

Fumo: o risco de os fuman-tes desenvolverem a doença é duas vezes maior do que o dos não fumantes.

Consumo excessivo de bebi-das alcoólicas.

SintomasNas fases iniciais, a doença

pode ser assintomática ou apre-sentar sintomas semelhantes

REPRODUÇÃO

aos da gastrite ou de outros dis-túrbios estomacais, o que pode retardar o diagnóstico. Quando esses sinais aparecem, os sin-tomas mais frequentes são dor abdominal, queimação ou azia, náusea, vômitos, sensação de estômago sempre cheio, porque o tumor ocupa parte do espaço destinado aos alimentos, perda de peso e de apetite, cansaço, sangramento digestivo.

A presença de massa palpável na parte superior do abdômen, de nódulos no pescoço e umbili-cais e de sangramento são sinais de doença avançada.

DiagnósticoO diagnóstico do câncer de

estômago leva em conta os sintomas e os possíveis fatores de risco. Alguns exames, como o hemograma, o de sangue oculto nas fezes, a ressonân-cia magnética, a tomografia computadorizada e a ultrasso-nografia endoscópica também podem ser úteis. No entanto, a endoscopia digestiva alta é o exame que faz diferença para o diagnóstico precoce da doen-ça, haja vista que permite não só observar as lesões, como co-lher material e realizar a bióp-sia imediatamente.

Desde que diagnosticado pre-cocemente, o câncer de estô-mago tem bom prognóstico e muitos são os casos de cura.

TratamentoÉ preciso determinar o tama-

nho e a localização do tumor, se está ou não circunscrito no es-tômago e se há focos da doença em órgãos, como linfonodos, fí-gado, peritônio e pulmões.

O tratamento é sempre cirúr-

gico. Dependendo do estágio da doença, pode ser necessário retirar parte do estômago ou o órgão inteiro (gastrectomia radical) e remover um número maior ou menor de linfonodos. Aplicações de quimioterapia e radioterapia podem representar estratégias terapêuticas impor-tantes no tratamento.

RecomendaçõesLembre que o corpo quase

sempre dá sinais de que algo não vai bem com ele. Por isso, procure um médico se apre-sentar distúrbios estomacais, como dor logo após as refeições e sensação de estômago cheio, mesmo que eles melhorem com o uso de remédios simples para controlar a má digestão; muitas vezes, a pessoa só descobre um tumor no estômago, quando os primeiros sintomas aparecem;

Siga a orientação de nutricio-nistas para compor uma dieta saudável e equilibrada, espe-cialmente se passou por cirur-gia para remoção total ou par-cial do estômago;

Inclua frutas e verduras frescas no cardápio de todos os dias;

Consuma com parcimônia embutidos e alimentos muito salgados;

Faça refeições menores a cada três horas aproximadamente;

Mastigue bem os alimentos, pois o processo de digestão co-meça na boca;

Não fume;Prefira sucos naturais ao con-

sumo de bebidas alcoólicas;Pratique exercícios físicos

sempre que possível.

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7Sábado | 10 de agosto de 2013

Ter o carro e não usá--lo. Ou então nem che-gar perto de comprar

um, mesmo tendo condições financeiras para tal. Isso, claro, pode ser uma opção (privilegiar o transporte pú-blico realmente é uma ótima ideia) ou então a doce sensa-ção do status ao afirmar que “só anda de táxi” (e é uma pena que eles não sejam amarelos e charmosos como em Nova York). Mas se você sente certo temor, percebe um suor brotando na palma das mãos, um frio na espi-nha ou aquelas tremedeiras nas pernas, você, no íntimo, sabe: é fobia de dirigir.

Isso só acontece com pesso-as que sofreram um acidente e desenvolveram um estresse pós-traumático, certo? Er-radíssimo. Em praticamente 97% dos casos de fobia de di-rigir, as pessoas nem sequer passaram perto de algo pe-rigoso. No máximo, uma ras-padela do carro no portão ao sair da garagem.

“A grande maioria das pes-soas que atendemos, e que possuem fobia de dirigir, ou nunca tentou dirigir ou de-sistiu após algumas tenta-tivas”, afirma Cláudia Bal-lestero, psicóloga clínica, presidente da Associação dos Portadores de Transtor-no de Ansiedade (Aporta) e que também coordena e su-pervisiona uma clínica espe-cializada em fobias para di-rigir. “Claro que temos casos daqueles que passaram por algum episódio traumático, mas eles são exceção, ao contrário do que as pessoas

Saiba mais sobre a fobia de dirigir

Fonte: oqueeutenho.com.br

REPRODUÇÃO

Em praticamente 97% dos casos de fobia de dirigir, as pessoas não sofreram acidentes, nem sequer passaram perto de algo perigoso

normalmente acreditam.”A especialista lembra que

a principal diferença entre medo e fobia de dirigir é a sensação paralisante enfren-tada pelos fóbicos. “Quem tem medo pode ficar ner-voso. Já a fobia é impediti-va, deixa a pessoa em uma situação de paralisia, con-gelada. Quem tem fobia de dirigir tem problemas até mesmo para entrar no car-ro”, explica Cláudia.

Perfeccionistas são as grandes vítimas

A principal característica observada nessas pessoas que não chegam nem perto do carro, por uma questão fóbica, é o perfeccionismo. “O que mais ouvimos das pessoas com medo de dirigir é a afirmação: ‘se é pra fa-zer malfeito, eu não faço’”,

diz Cláudia.Para a psicóloga, o ato de

dirigir é um aprendizado calcado no erro e que expõe demais as pessoas. Algumas, como aquelas com o perfil perfeccionista, não conse-guem lidar com a crítica, de nenhuma forma. Isso contri-bui para a paralisia do ato de dirigir.

A fuga de uma situação que é social – dirigir envolve rela-cionar-se com pessoas, mes-mo que através da lógica do trânsito –, em que é preciso errar e na qual a flexibiliza-ção da personalidade é im-prescindível para lidar com as situações, como aquelas mais constrangedoras, quan-do o carro “morre” após o se-máforo abrir, o que poderia ser resolvido com um movi-mento de ombros e um sorri-

so amarelo se transforma em um drama, em um palco onde o perfeccionista acredita ser a estrela principal.

Outra coisa, explica Cláu-dia, é o excesso de planeja-mento que os perfeccionistas se infringem. “A fantasia do controle completo dos afaze-res diários é o calcanhar de aquiles dos perfeccionistas: se algo dá errado, eles têm grandes problemas para con-tornar o acontecido. Imagine no trânsito, em uma cidade minimamente movimentada, não dá para ter controle”, diz a especialista.

Para Cláudia, quando se fala em trânsito, não é pos-sível falar de caminho, mas de percurso, e é preciso jogo de cintura e adaptações de momento para vencer cer-tos obstáculos indesejáveis.

“E isso é inexplicável para alguém perfeccionista e an-sioso, para quem o planeja-mento antecipatório é hábi-to corrente.”

Terapia de enfrentamento“Nessa fobia específica,

não há como fugir: a terapia pode começar no consultó-rio, mas é no enfrentamento que ela vai produzir resulta-dos”, afirma Cláudia, expli-cando que entrar no carro e sair dirigindo faz parte do tratamento. Enfrentar o ba-talhão de “críticos” e apren-der a lidar com os outros dentro de um contexto so-cial chamado trânsito é um passo importantíssimo para esses pacientes.

Também, é preciso com-preender que dirigir é real-mente difícil. A pessoa pre-cisa se convencer de que o ato de dirigir é uma supe-ração diária. Para quem já adquiriu o hábito, pode pa-recer algo fluido, mas não é: dirigir se baseia em uma série de movimentos frag-mentados, sequenciais e rit-mados do corpo.

Os pacientes que passam para a fase de enfrentamento dentro do carro, claro, con-tam com apoio psicológico e mesmo técnico, de instruto-res, também especializados.

De todo modo, o tratamen-to no consultório para tratar a ansiedade e outros trans-tornos relacionados com o problema é imprescindível, e o ambiente do automóvel é o passo final para acabar de vez com a fobia de dirigir.

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8 Sábado | 10 de agosto de 2013

IMAGENS REPRODUÇÃO

Meninos entre 2 e 5 anos precisam fazer, pelo menos, 70 minutos de exercícios diariamente

Um estudo com 3 mil crianças feito por pes-quisadores europeus

descobriu que 15% delas ti-nham níveis de pressão ar-terial, colesterol e dobras cutâneas que indicavam ris-co futuro de doenças cardio-vasculares.

Diretrizes do Serviço Nacio-nal de Saúde Americano atu-almente recomendam que, para manter uma vida saudá-vel, as crianças se exercitem por cerca de 60 minutos por dia. Eles calcularam que os meninos com idades entre 2 e 5 anos precisavam fazer pelo menos 70 minutos de exercícios diariamente, e as crianças entre seis e nove anos deveriam realizar 80 minutos de atividades físi-cas. Os pesquisadores ainda ressaltam que, dentro desse tempo, 20 minutos devem ser de exercício vigoroso.

Meninas em ambos os grupos etários podem se manter saudá-veis com 60 minutos de ativida-de por dia, como recomendado pelas diretrizes atuais, mas isso também deve incluir 20 minu-tos de exercício vigoroso. Fonte: hypescience.com.br

Fonte: gnt.globo.com

Quanto exercício as crianças precisam fazer

O estudo demonstra que al-gumas crianças podem estar em risco de desenvolver “fa-tores de risco” para doenças cardiovasculares, apesar de realizarem a quantidade in-dicada de exercício, disseram os pesquisadores.

Em um estudo separado, pesquisadores norte-america-nos desenvolveram um modelo matemático que pode distin-guir as crianças com alguma gordura de pessoas em risco futuro de obesidade.

O modelo, com base na di-ferença entre o montante que

uma criança come e a energia que utiliza no dia-a-dia, expli-ca que algumas crianças podem “superar” o ganho de peso na infância, mas outros devem co-mer menos para evitar tornar--se obesos. Ele prevê, por exemplo, que uma menina de dez anos que está 10 kg acima do peso, mas que até os cinco anos tinha um peso normal, está comendo cerca de 400 calorias a mais por dia do que o recomendado para uma vida saudável.

Exame de sangue para detectar pressão alta

A pressão alta afeta cerca de 35% dos adultos brasilei-ros, mas a necessidade de tomar remédios para con-trolar o problema durante toda a vida pode estar com os dias contados. De acordo com estudo da Universidade de Cambridge, um exame de sangue simples e barato pode detectar a forma mais perigosa da doença e pre-venir o desenvolvimento de complicações que podem ser fatais, como derrames e pro-blemas cardíacos.

O exame de sangue é ca-paz de verificar a presença de pequenos tumores benig-nos na glândula suprarrenal, órgão localizado no rim res-ponsável pela produção de hormônios. Pacientes que apresentam estes tumores são cinco vezes mais propen-sos a ter um ataque cardíaco quando comparados a pesso-as que apresentam elevação da pressão causada por ou-tros fatores, como estresse ou fumo. Os pesquisadores estimam que um em cada dez casos de hipertensão seja causado por tumores adrenais. Entre os motivos que podem elevar a pressão arterial, os tumores da glân-

Um exame simples e barato pode detectar a forma mais perigosa da doença e previnir

dula suprarrenal são consi-derados os mais graves, mas também estão entre os mais fáceis de resolver.

A boa notícia é que, quan-do detectado precocemen-te através de um exame de sangue simples e barato, os tumores podem ser retira-dos com uma cirurgia pou-co invasiva, o que elimina a necessidade de tomar medi-camentos para controle da pressão ao longo de toda a vida. Ataques cardíacos, derrames e outras doenças potencialmente fatais tam-bém deixam de ser um risco, já que estão associadas ao aumento da pressão arterial.

Para os cientistas, o exa-me de sangue deve ser fei-to sempre que uma consulta médica de rotina detectar a elevação da alta, especial-mente em pacientes com idade entre 30 e 40 anos. Eles recomendam que o exame seja repetido a cada cinco anos, já que a pressão alta é uma doença silencio-sa, que só apresenta sinto-mas quando em estágio gra-ve, como na ocorrência de derrames e infartos.