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10-04-2012

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Revista de Imprensa

10-04-2012

1. (PT) - i, 10/04/2012, Hospitais do Norte conseguiram desconto de 50% em cinco medicamentos 1

2. (PT) - Público, 10/04/2012, Presidente de junta proposto para gerir o agrupamento de centros de saúde

de Guimarães

4

3. (PT) - Notícias de Vizela, 04/04/2012, "USF Physis" funciona apenas à semana das 08H00 às 20H00 5

4. (PT) - Voz de Trás-os-Montes, 05/04/2012, Governo comparticipa funcionamento do Hospital de Valpaços 7

5. (PT) - Notícias de Vizela, 04/04/2012, Editorial - Comício "engole" protesto justo 8

6. (PT) - Mensageiro de Bragança, 05/04/2012, Futuro dos laboratórios de análises clínicas preocupa JS 9

7. (PT) - Primeiro de Janeiro, 10/04/2012, Primeira Cátedra da Dor criada no Porto 10

8. (PT) - Correio da Manhã, 10/04/2012, Funcionários da ARS recebiam de clínicas 11

9. (PT) - Correio do Minho, 10/04/2012, Aprovado por unanimidade 12

10. (PT) - Público - Público - Porto, 10/04/2012, PCP quer saber se há projectos 13

11. (PT) - Metro Portugal - Metro Porto, 10/04/2012, Rastreio a problemas na voz 14

12. (PT) - Jornal de Negócios, 10/04/2012, Casos de vida ou morte têm tolerância de 48h na lei dos

compromissos

15

13. (PT) - Jornal de Notícias, 10/04/2012, Cerco à venda do tabaco fará disparar contrabando 18

14. (PT) - Jornal de Notícias, 10/04/2012, Escolhas políticas na Saúde criticadas 19

15. (PT) - Correio da Manhã, 10/04/2012, Rótulo suspende vacina 20

16. (PT) - Diário de Notícias, 10/04/2012, Portugueses descobrem molécula contra artroses 21

17. (PT) - Público, 10/04/2012, Agente inflamatório pode evitar forma mais grave da doença 22

18. (PT) - Público, 10/04/2012, O desafio de uma sociedade envelhecida 23

19. (PT) - Público, 10/04/2012, Cientistas identificaram genes associados ao risco de obesidade infantil 24

20. (PT) - Destak, 10/04/2012, Redução de donativos põe em risco sobrevivência 25

21. (PT) - Notícias Magazine, 08/04/2012, Doentes em risco - Entrevista a Vítor Veloso 27

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22. (PT) - Diário de Notícias, 10/04/2012, Quatro mil no Estado sem pensão antecipada 29

23. (PT) - Diário Económico, 10/04/2012, Anúncio público da suspensão das reformas antecipadas custaria

150 milhões

33

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A1

Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 24,22 x 32,74 cm²

Corte: 1 de 3ID: 41189951 10-04-2012

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Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

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Área: 24,61 x 30,75 cm²

Corte: 2 de 3ID: 41189951 10-04-2012

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Tiragem: 27259

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 12,36 x 6,45 cm²

Corte: 3 de 3ID: 41189951 10-04-2012

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A4

Tiragem: 46977

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 21,05 x 13,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41189588 10-04-2012

Bruno Fernandes, presidente da

Junta de Freguesia de S. Torcato

(Guimarães) e actual chefe de ga-

binete de apoio à presidência da

Câmara da Póvoa de Lanhoso, te-

rá sido proposto para presidir ao

Agrupamento de Centros de Saúde

(Aces) Guimarães/Vizela, que, por

sua vez, virá agregar também o Aces

Terras de Basto. A fusão destes dois

Aces resulta da reestruturação que

o Ministério da Saúde está a fazer a

nível destes agrupamentos, que vão

Presidente de junta proposto para gerir o agrupamento de centros de saúde de Guimarães

passar de 64 para 46.

O futuro director executivo daque-

le que será o maior agrupamento de

centros de saúde da Região Norte

tem 34 anos, é licenciado em Ad-

ministração de Empresas, mas tem

como único currículo profi ssional

cargos secundários de nomeação

política: aquele que actualmente

ocupa na Câmara da Póvoa de La-

nhoso — o cargo de chefe de gabine-

te do presidente, tendo já desempe-

nhado funções idênticas no Governo

Civil de Braga entre 2003 e 2005 — e

o de presidente da Junta de Fregue-

sia de S. Torcato. No seu currículo,

Bruno Fernandes indica que foi pre-

sidente da JSD de Guimarães e que

actualmente é vice-presidente da

concelhia de Guimarães do PSD.

Nas últimas semanas, Bruno Fer-

nandes chegou a ser dado como

certo na nova equipa para a admi-

nistração do Hospital de Guimarães,

NomeaçãoMargarida Gomes

Bruno Fernandes, chefe de gabinete da Câmara da Póvoa de Lanhoso, é vice-presidente da concelhia do PSD de Guimarães

mas, ao que o PÚBLICO sabe, a sua

indigitação não chegou a concreti-

zar-se porque terá sido vetado pelo

indigitado presidente do conselho

de administração daquela unidade

hospitalar, Delfi m Ferreira, ex-direc-

tor-geral dos hospital no tempo da

ministra Leonor Beleza.

Contactado pelo PÚBLICO, Bruno

Fernandes declarou apenas: “Não

posso confi rmar qualquer convi-

te”.

Há um mês, o Conselho Directivo

da Administração Regional de Saú-

de do Norte solicitou aos directores

executivos dos Aces que enviassem

com toda a urgência um currículo

actualizado, no qual se realçassem

as funções enquanto directores exe-

cutivos, com o argumento de que

era necessário avaliar e preparar a

nomeação dos directores executivos

dos Aces da ARS-Norte a ser apre-

sentada ao ministro da Saúde.

Prémio Saúde 2011

O Prémio Nacional de Saúde 2011, o médico Alexandre Linhares Furtado, criticou ontem

a ingerência do poder político na selecção das direcções dos serviços de acção médica. Após ter recebido o galardão, o cirurgião — autor do primeiro transplante de rim realizado em Portugal, em 1969 — criticou, ao discursar no anfiteatro do Infarmed em Lisboa, a “ingerência burocrática administrativa” que, na sua opinião, “estendeu longe de mais ‘o poder do poder’, sobre o primado do conhecimento e as definições da competência”. M.G.

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A5

Tiragem: 2500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 2

Cores: Preto e Branco

Área: 21,16 x 14,52 cm²

Corte: 1 de 2ID: 41113005 04-04-2012

Desde o passado domingo, dia01 de Abril, o horário defuncionamento da Unidade deSaúde Familiar (USF) Physis, afuncionar no Centro de Saúde deVizela (CSV), é de “segunda asexta-feira das 08h00 às 20h00,estando encerrada aos sábados,domingos e feriados”. O anúncioé feito por José Baleiras Fernan-

�USF PHYSIS� FUNCIONA APENASÀ SEMANA DAS 08H00 ÀS 20H00

des, Coordenador da USF Physis,em Comunicado aos utentes, comdata de 30 de Março.

“Como é do conhecimentopúblico, a ARS Norte, a fim de di-minuir os custos com o pagamentode horas extraordinárias àsunidades de saúde, estabeleceucomo critério para a prorrogaçãodo alargamento de horário das 27USF que o praticavam o terematingido ou não a percentagem de40% de consultas programadas noperíodo de alargamento de horá-rio”, explica José Baleiras Fernan-des. Ora, como “a USF Physis,assim como outras 17 USF’s, nãoatingiu esta percentagem, (…) sópoderia manter o alargamento dehorário das 20h00 às 22h00 semremuneração, podendo, eventual-mente, manter um alargamento dehorário remunerado de quatro

horas ao sábado ou ao domingo,se assim o pretendesse”. A pro-posta da ARS Norte foi rejeitadapela USF Physis, uma vez que,entende José Baleiras Fernandes,“não permite honrar o compro-misso de atendimento aos seusutentes no próprio dia”.

Assim sendo, “a USF Physislamenta esta decisão, que contrariaas orientações da ‘troika’ (as quaisrecomendam o incentivo das USFe a diminuição do recurso àsurgências hospitalares), que ébaseada num critério cujo único fimé tentar atribuir às USF a res-ponsabilidade pelo encerramentodo alargamento de horário, e quepenaliza injustamente os utentesde uma USF que está envolvidanum processo de acreditação dequalidade e que foi a segundamelhor do país em relação aos

objetivos de 2010", lê-se ainda noComunicado. E remata: “A USFagradece a preferência dos seusutentes e continuará a tentar servi-los com a qualidade que lhe éreconhecida”.

USF “Novos Rumos” com horário diferente

No caso da USF “Novos

Rumos”, a outra unidade a operarno CSV, não há alterações nohorário à semana, mantendo-seaberto até às 22h00, uma vez tersido uma das USF que atingiu apercentagem de 40% de consultasprogramadas no período dealargamento de horário. Por suavez, ao fim-de-semana, apenas daráconsultas ao sábado, entre as09h00 e as 13h00.

SR

Novo horário comunicado aos utentes

José Baleiras Fernandes,Coordenador da USF Physis,

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Tiragem: 2500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 1

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Corte: 2 de 2ID: 41113005 04-04-2012

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Desde o dia 01 de AbrilHORÁRIO DE CONSULTASDIFERENTE NAS DUASUNIDADES DE SAÚDEFAMILIAR DE VIZELA

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A7

Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 19,03 x 17,16 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41158619 05-04-2012

AlmeidA CArdoso

Num encontro tri-partido manti-do recentemente

em Lisboa, entre o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, o presidente da Câ-mara Municipal de Valpaços e o provedor da Santa Casa da Misericórdia, Altamiro Claro, veio a lume o referido protocolo que pode fazer com que as portas da unidade hos-pitalar voltem abrir à comu-

nidade. Foi o próprio Fran-cisco Tavares que adiantou este novo dado ao Nosso Jor-nal. “A Câmara, em nome do interesse da população, tem todo o interesse no funciona-mento do hospital. Tive uma reunião com o senhor secretá-rio de Estado da Saúde junta-mente com provedor da Santa Casa da Misericórdia, em que o membro do governo nos as-segurou que não coloca obje-ções à sua reabertura. Foi até mais longe ao referir que há um protocolo assinado en-

tre o Ministério da Saúde e a União da Misericórdias onde consta a comparticipação do funcionamento do hospital de Valpaços. Esperamos ago-ra que a União das Misericór-dias seja sensível a isto e dis-ponibilize para a Misericórdia de Valpaços os recursos finan-ceiros para que a instituição de saúde funcione”.

Recorde-se que, a unida-de de saúde, propriedade da Santa Casa, encerrou a 11 de janeiro de 2011, por falta de acordo com a ARS Norte,

uma vez que “carecia de mui-tas obras”. No relatório da úl-tima inspeção, a 20 de maio do ano passado, a ARS Norte concluía que “o edifício hos-pitalar não reunia as condi-ções de segurança, funcionais e técnicas, necessárias para o seu funcionamento”. Com esta situação, cerca de 40 tra-balhadores ficaram sem em-prego e na “incerteza” quanto ao seu futuro na instituição.

Processo pode ser desbloqueado

Governo comparticipa funcionamento do Hospital de Valpaços

O presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Francisco Tavares, adiantou

ao Nosso Jornal que o governo vai comparticipar o funcionamento do

hospital. O protocolo assinado entre a União das Misericórdias e o Ministério

da Saúde contemplava essa mesma comparticipação e esta revelação pode abrir portas a uma solução do impasse.

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A8

Tiragem: 2500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 26,67 x 12,14 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41113307 04-04-2012

EDITORIALSUSANA RIBEIRO Directora

COMÍCIO �ENGOLE� PROTESTO JUSTO1 – Manifestação/comício. A Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Vizela

foi criada para defender os interesses dos utentes, na sequência do anúncio da ARSNorte de cortar no horário das consultas das Unidades de Saúde Familiar “NovosRumos” e “Physis”. Porém, com o passar dos dias, a Comissão de Utentes do Centroparece estar a transformar-se num “braço” do PCP para fazer política. Isso mesmo,para mim, ficou demonstrado na última manifestação promovida pela Comissão deUtentes, na passada sexta-feira, dia 30 de Março.

Se a intervenção do porta-voz António Monteiro não tem o que se lhe apontar,sobre o discurso de outro elemento da Comissão de Utentes não posso afirmar omesmo. Manuel Sousa teve um discurso cem por cento político-partidário, lembrando-se apenas no final do móbil da manifestação. No entanto, confesso que “desliguei” doque estava a dizer.

Todavia, não foi o único a tentar tirar dividendos políticos daquela manifestação.Também o edil Dinis Costa - convidado a intervir por António Monteiro - aproveitou o“palanque” para criticar o Governo. Ou seja, a manifestação rapidamente passou acomício, para desagrado de várias das pessoas presentes. Depois não se queixem quea população não aparece! Para ouvir comícios vai quem quer, sabendo ao que vai!

2 – A festa de aniversário. Esta semana volto neste espaço a falar do aniversário

do nosso jornal - completou 65 anos no passado domingo, dia 01 de Abril - paraagradecer aos colaboradores, assinantes, leitores, anunciantes e amigos em geral do“Notícias de Vizela” a noite memorável que nos proporcionaram no sábado passado. Atodos, e a cada um em especial, um sentido obrigada. A vossa presença e as vossaspalavras dão-nos alento para prosseguir com este projecto editorial, começado porArmindo Costa e continuado depois por Abel Pinto. Reitero o que disse na semanapassada: somos poucos mas bons! Por isso, conseguimos marcar a diferença naComunicação Social local.

Quero ainda agradecer todas as mensagens de felicitações que recebemos nanossa página do Facebook (http://facebook.com/noticias.devizela). Obrigada pelocarinho!

3 – Páscoa. A Páscoa é a época mais importante do mundo cristão; mas, porvezes, é vista (e sentida) apenas como mais uma oportunidade para comer doces echocolates, e fazer férias intercalares; por isso, é tão importante reflectir sobre a suaorigem e significado. E a verdade é que, ao contrário daquilo a que se assiste nestemundo tão artificial e consumista, a Páscoa é um momento de reflexão espiritual e dejejum. Parafraseando um slogan dos momentos de reflexão na RFM, “já agora, valia apena pensar nisto…”

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A9

Tiragem: 5000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 14

Cores: Preto e Branco

Área: 11,97 x 11,39 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41179507 05-04-2012

Futuro dos laboratórios de análises clínicas preocupa JS

Bragança

A Federação Distrital da Juven-tude Socialista (JB) de Bragança está preocupada com a situação dos Laboratórios que tinham convenções com a Administra-ção Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), e que estão em ris-co devido à internalização do ser-viço de análises clínicas na Uni-dade Local de Saúde do Nordeste (ULS).

A JS fez saber que defende “a manutenção e o reforço do ser-viço público”, bem como a con-tinuação das colheitas e análises clínicas em laboratórios conven-

cionados certificados. “A decisão de internalizar todos os proce-dimentos parece ser uma deci-são meramente economicista, que colocará em causa postos de trabalho de jovens qualificados que escolheram o interior para se fixarem”, referem. A qualida-de assistencial também preocu-pa os jovens socialistas “porque poderá ser posta em risco”, acres-centam.

A JS enviou um documento à administração da ULS onde pe-dem esclarecimentos sobre este assunto.

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A10

Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

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Área: 5,48 x 16,85 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41190488 10-04-2012

FACuldAde de MediCiNA

primeira Cátedra da dor criada no portoA Faculdade de Medicina da Universidade do Porto criou a primeira Cátedra da Dor em Portugal, destinada a apoiar a investigação e a formação nesta área do conhecimento médico onde existem “gran-des lacunas”. “Durante este ano de 2012 vamos fazer uma séria de atividades em várias vertentes” disse o titu-lar da Cátedra, Castro Lopes, salientando que a dor crónica afeta cerca de 30 por cento da população adulta, devendo por isso, ser considerado um problema de saúde pública que urge combater com todos os meios ao alcance.

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A11

Tiragem: 158883

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

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Área: 5,39 x 10,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41189961 10-04-2012

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A12

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 11

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Área: 26,55 x 14,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41194941 10-04-2012

MINHO BARCELOSRELATÓRIO E CONTAS DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA

> redacção

O Relatório de Actividades eContas de Gerência de 2011 daSanta Casa da Misericórdia deBarcelos foram aprovados, porunanimidade, na AssembleiaGeral Ordinária, que decorreuno Salão Nobre, na presença dealgumas dezenas de irmãos.

A cantina social foi um dosgrandes temas apresentados peloprovedor, que salientou que ainstituição se propõe ajudar as

famílias carenciadas do conce-lho, avançando com esta respos-ta social, que funcionará comoserviço de take away. “Fomosagradavelmente surpreendidospor uma medida do Governo, in-tegrada no PES (Programa deEmergência Social) que prevêapoiar 78 espaços deste tiponeste distrito, sendo que já fo-ram seleccionadas e indicadas aLisboa, pelo Centro Distrital deBraga da Segurança Social, 27instituições, na qual se inclui a

Santa Casa da MisericórdiaBarcelos. O corpo de voluntaria-do Elos, desta Misericórdia, pro-põe-se ir para a rua angariarmecenas. Será com o apoio destecorpo que vamos pôr de pé estacantina, com a qual pretendemosservir mais de sessenta refei-

ções”, referiu António Pedras. Sobre a área da saúde, o prove-

dor deu conta do ponto de situa-ção relativo à Unidade de Cuida-dos Continuados Integrados, queaguarda, neste momento, confir-mação da ARS Norte do cumpri-mento do contrato de co-finan-

ciamento da obra, conforme oprograma Modelar 2 e, depois daobra executada, da contratuali-zação do financiamento das res-pectivas camas. Esclareceu, ain-da, os presentes quanto à ques-tão da devolução do Hospital.Para que a entrega dos hospitaisàs Misericórdias seja feita damelhor forma, a União das Mi-sericórdias Portuguesas criouuma comissão, que negociarácom uma comissão congénerenomeada pelo Governo as con-dições de entrega. A comissãoaguarda agora uma convocatóriado Governo.

O secretário apresentou, depoisas contas, sendo que o resultadolíquido do exercício em 2011,foi positivo, em 260.797,79 eu-ros.

Quanto aos restantes pontos daordem de trabalhos, a revalida-ção das deliberações tomadaspela AG, no mandato cessante,mas ainda não executadas, rela-tivamente à alienação de patri-mónio imobiliário, foi aprovadapor unanimidade.

Aprovado porunanimidadeExercício positivo superior a 260 mil euros e contas aprovadas. A cantina social foi umdos grandes temas apresentados.

DR

António Pedras, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

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A13

Público - Porto Tiragem: 46977

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 5,17 x 13,40 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41189652 10-04-2012

Maria Pia

PCP quer saber se há projectos

O PCP Porto vai questionar a Câmara do Porto sobre se há registo de entrada de projectos imobiliários para

os terrenos do Hospital Maria Pia e do Centro de Genética Médica, equipamentos estatais em fase de desmantelamento. Jaime Toga, dirigente da Organização Regional do Porto do PCP, considera que “há especulação imobiliária” e que “há interesse de privados” nestas instalações. Em Fevereiro, a Entidade Reguladora de Saúde decidiu encerrar, gradualmente, o Hospital Maria Pia, a mais de um ano da abertura prevista do Centro Materno-Infantil. Os laboratórios de rastreio neonatal do Centro de Genética Médica Dr. Jacinto Magalhães do Porto estão também, por seu lado, a ser transferidos para o Centro de Saúde Pública Gonçalves Ferreira (Porto).

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Metro Porto Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 3

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Área: 18,71 x 6,19 cm²

Corte: 1 de 1ID: 41190227 10-04-2012

O hospitalcuf porto pro-move no próximo sába-do, entre as 10h30 e as17h30, um rastreio clíni-co, gratuito e aberto atoda a população, paradeteção e informação so-bre os problemas da voz.Esta iniciativa, que assi-

nala as comemorações doDia Mundial da Voz, pre-tende informar a popula-ção sobre os fatores derisco das doenças da voz,a importância de umdiagnóstico precoce e doaconselhamento médicoface à persistência de sin-

tomas. A ação marca tam-bém a abertura da Unida-de de Voz (LabVoz) do hos-pitalcuf porto, “uma uni-dade de intervenção mul-tidisciplinar inovadora nodomínio dos problemasrelacionados com a voz”,informa o hospital. R.M.

Rastreio a problemas na voz 16de abril assinala-se

o Dia Mundial da Voz.

Mais informações

para os rastreios

deste sábado no

hospitalcuf porto

através do número de

telefone 220 039 000

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A15

Tiragem: 16420

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Tiragem: 16420

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 27

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Tiragem: 106295

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

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País: Portugal

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A22

Tiragem: 46977

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Pág: 22

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Degenerescência macular

Agente inflamatório pode evitar forma mais grave da doençaUma equipa do Trinity College, em Dublin, descobriu que um agente inflamatório pode evitar a evolução da degenerescência macular da idade para a forma mais grave. Nesta doença, que afecta a visão central, surgem depósitos amarelos na retina, na região da mácula. Na forma grave, crescem ainda vasos sanguíneos. A equipa descobriu que os depósitos podem levar à produção de agentes inflamatórios, e que um deles (o IL-18) é candidato a uma nova terapia, se se aumentarem os seus níveis na retina.

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A23

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Pág: 47

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O desafio de uma sociedade envelhecida

A saúde é um bem essencial e o

direito à saúde é um dos mais

importantes factores de coesão

social. O sistema de Saúde

português assente no Serviço

Nacional de Saúde universal e

geral, ao garantir a igualdade

de acesso e a equidade de

cuidados, desempenha um

papel ímpar como elemento

determinante do bem-estar social.

Apesar das virtudes que todos lhe

reconhecem, o Serviço Nacional de Saúde

(SNS) vê todos os dias a sua sustentabilidade

ameaçada. Cabe-nos a nós, como cidadãos,

identifi car as ameaças e procurar encontrar

uma fórmula que permita respeitar a

sua integridade num momento em que

a contenção orçamental e a redução dos

gastos em Saúde são imperiosas.

São vários os desafi os que o SNS

enfrenta. Alguns relacionam-se com a

organização interna e as lideranças, outros

decorrem dos avanços tecnológicos, e os

de maior fôlego resultam da alteração dos

estilos de vida e do envelhecimento das

populações, pela consequente mudança

dos padrões de morbilidade e mortalidade

em que o “desgaste” causado pelas

doenças crónicas se faz sentir.

O aumento da esperança de vida

associado a uma taxa de natalidade

relativamente baixa fi zeram da Europa não

só um velho continente mas sobretudo um

continente envelhecido. Portugal segue

a tendência europeia, acentuando-a,

e os dados demográfi cos mostram um

envelhecimento progressivo da população.

Em 1960 os indivíduos com mais de 65

anos constituíam 8% da população, em

2007 esta percentagem subiu para 17%,

e as projecções para 2050 prevêem um

aumento para 32%. Estima-se que a

faixa etária acima dos 65 anos consuma

quatro vezes mais cuidados de saúde do

que as restantes faixas etárias. Esta faixa

de indivíduos mais idosos apresenta

uma maior susceptibilidade para o

desenvolvimento de doenças crónicas e

de incapacidade. Igualmente relevante

é o facto de um terço dos nossos idosos

com mais de 75 anos passar mais de 8

horas por dia sem companhia e um quinto

viver só. Nesta faixa etária o número de

anos de escolaridade (5 anos em média) é

baixo e a prevalência de iliteracia é alta,

particularmente entre as mulheres mais

idosas (21,1% versus 4,9% nos homens

na mesma faixa etária). O isolamento a

que os idosos estão sujeitos, bem como

a sua elevada iliteracia são factores de

agravamento de doença na medida em

que atrasam o diagnóstico e difi cultam a

intervenção terapêutica.

Esta alteração demográfi ca do país tem

um “peso” marcado no desenvolvimento

e na sustentabilidade do nosso sistema

de Saúde, prevendo-se que venha a

estar associada a um aumento dos

gastos públicos de cerca de 2% do PIB

nos próximos anos. Se as doenças

cardiovasculares e cerebrovasculares,

juntamente com as doenças oncológicas,

são importantes causas de morte no adulto,

as doenças neurodegenerativas, para as

quais a idade é o principal factor de risco,

estão entre as mais incapacitantes.

Na Europa, estima-se que as doenças

do cérebro são responsáveis por 35% do

“desgaste” na Saúde, o que traduz, por um

lado, a sua natureza

incapacitante, e,

por outro, o facto

de as pessoas

viverem com elas

durante vários

anos, já que falamos

de doenças crónicas

e lentamente

progressivas. É

assim cada vez

mais provável que,

à medida que a

idade avança, se

assista ao aumento

da prevalência das

doenças crónicas,

tais como doenças

cardiovasculares,

a diabetes e

as doenças

neurodegenerativas, como a demência,

particularmente a doença de Alzheimer,

sendo ainda frequente a associação

entre elas. Salienta-se que são doenças

com impacto não só na Saúde como na

qualidade de vida, na capacidade de

trabalho e nas relações sociais. Envolvem

assim, para além dos custos directos

essenciais à sua prevenção e tratamento,

os custos indirectos e custos intangíveis

imputáveis aos cuidados informais e,

raramente contabilizada, repercussão na

família e nos cuidadores. Estas doenças

crónicas estão intimamente relacionadas

com o envelhecimento, e também com

o estilo de vida, o que não pode ser

desvalorizado ou esquecido quando se

defi nem estratégias de prevenção e de

suporte para um envelhecimento activo.

Quando se discutem as alterações ao

modelo de fi nanciamento ou ao modelo

de gestão do Serviço Nacional de Saúde,

as necessidades crescentes e a aposta na

saúde de uma população que envelhece não

poderão ser ignoradas, sob pena de, por

pura inércia, corrermos o risco da incerteza

da sua sustentabilidade.

A aposta na saúde de uma população que envelhece não poderá ser ignorada

Professora catedrática e presidente do conselho científico da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Debate Sistema de saúdeCatarina Resende de Oliveira

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Corte: 1 de 1ID: 41189746 10-04-2012 DANIEL ROCHA

Crianças com excesso de peso já não são uma excepção

Não é novidade: há cada vez mais

crianças com excesso de gordura

corporal — “pneus” na cintura e

rosto, braços e pernas demasiado

acolchoados. Embora o estilo de vi-

da sedentário e os maus hábitos ali-

mentares, que começam cada vez

mais cedo, contribuam para esta

epidemia, pensa-se que, tal como

no adulto, também aqui existe uma

forte componente hereditária. Mas

quais são os factores genéticos que

predispõem uma criança, à partida

saudável, a tornar-se obesa ainda na

infância?

Tirando os casos de obesidade in-

fantil devida a doenças raras, a gené-

tica da esmagadora maioria dos ca-

sos — ditos de obesidade infantil “co-

mum” — ainda está por desvendar.

Struan Grant, do Hospital Pediátrico

de Filadélfi a, e colegas do consórcio

internacional EGG (Early Growth Ge-

netics) descobriram agora dois genes

e publicaram ontem os resultados na

revista Nature Genetics.

Diga-se, antes de mais, que as ba-

Cientistas identificaram genes associados ao risco de obesidade infantil

ses genéticas da obesidade do adulto

também têm sido esquivas. Estima-

se que, no adulto, entre 40% e 70%

da variabilidade do IMC (índice de

massa corporal) depende de factores

genéticos. Mas, até agora, apesar de

ter sido identifi cada uma série de va-

riantes genéticas associadas ao IMC

nos adultos obesos, isso não chega

sequer para explicar 2% da variabi-

lidade do IMC. Ainda tem de haver

uma multidão de factores genéticos

desconhecidos.

Voltando à genética da obesidade

infantil, até aqui, diz Grant num co-

municado do seu hospital, “os estu-

dos centravam-se nas formas mais

extremas de obesidade, sobretudo

associadas a síndromes raras”. Mas,

com base no novo estudo, “o maior

de sempre ao nível de todo o genoma

(...), conseguimos identifi car clara-

mente e caracterizar uma predis-

posição genética para a obesidade

infantil comum”.

Os cientistas reuniram 14 estudos

anteriores — totalizando 5530 casos

de obesidade infantil e 8300 crianças

não obesas, todos de origem euro-

peia. “Para termos dados sufi cientes,

que fornecessem a potência estatís-

tica necessária para revelar novos si-

nais genéticos”, explica ainda Grant,

“foi preciso (...) combinar os resulta-

dos de estudos semelhantes vindos

do mundo inteiro”.

Conseguiram assim identifi car du-

as variantes genéticas claramente as-

sociadas à obesidade infantil: uma

situada na proximidade de um gene

chamado OLFM4, no cromossoma

13, e outra num gene chamado HO-

XB5, no cromossoma 17. E também

duas outras, embora menos clara-

mente associadas.

O papel que estes genes desem-

penham no organismo poderá dar

novas pistas para a compreensão

da doença. “O que sabemos da bio-

logia de três dos genes sugere que

o intestino poderá estar envolvido

[na genética da doença]”, salienta

Grant, “embora ainda se desconheça

o papel funcional preciso desses ge-

nes na obesidade”. Para ele, “ainda

é preciso muito trabalho, mas estes

resultados poderão um dia ajudar

a desenvolver futuras intervenções

preventivas e tratamentos para as

crianças com base no seu genoma

individual”.

Para Pedro Teixeira, da Faculdade

de Motricidade Humana, perto de

Lisboa, “um longo caminho ainda

resta percorrer até podermos aplicar

este conhecimento ao diagnóstico de

risco em indivíduos”. “Estou certo

que esse dia fi cará cada vez mais pró-

ximo e há muitas linhas promissoras,

nomeadamente na interacção entre

genes, ambiente e estilo de vida”, diz

ao PÚBLICO. Contudo, “a prudência

nesta matéria deve ser a norma nes-

te momento”, acrescenta. “Não na

investigação, mas nas expectativas

que podem ser criadas.”

GenéticaAna Gerschenfeld

Um consórcio internacional descobriu pelo menos dois genes (e talvez quatro) que predispõem as crianças à obesidade

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Saúde Vive, há 13 anos, para ajudar os doentes com cancro, graças a donativos e ao trabalho dos voluntários. E embora tema pelo futuro, a União Humanitária dos Doentes com Cancro não baixa os braços e acaba de lançar mais um apoio.

melhança de todos os restan-tes disponibilizados pela União, é também gratuito. Em média, são dadas quatro consultas por dia, 88 por mês, 968 por ano. Até hoje, contas feitas, são cer-ca de nove mil.

E com resultados que fazem o orgulho da associação. «Há casos de muitos doentes que nos primeiros dias não falavam e apresentavam um semblan-te cabisbaixo e triste, e poucas semanas depois de receberem apoio psicológico já nos cum-primentam naturalmente, olham nos olhos e esboçam um sorriso, possivelmente porque aprenderam a aceitar a sua doença e a valorizar a vida.»

A este apoio juntam-se ou-tros, como a Linha Contra o Cancro, a primeira linha telefó-nica no País de apoio a doentes com cancro, que todos os dias recebe, em média, oito chama-das, «o que totaliza um apoio a cerca de 176 doentes por mês, 1936 doentes por ano». O apoio psicológico lidera os assuntos mais falados, seguindo-se o apoio médico, nomeadamente no que diz respeito aos trata-mentos de quimioterapia e ra-dioterapia e ainda os direitos dos doentes oncológicos.

São 14, no total, as valências prestadas, que vão desde o

Orgulha-se de sobreviver graças aos donativos e

trabalho dos voluntários. Tem sido assim há 13 anos, mas hoje a União Humanitária dos Doentes com Cancro enfrenta outro desafio, que dá pelo no-me de crise, e que coloca em risco a sua existência. «Desde 2009 que temos vindo a conta-bilizar uma drástica redução de donativos», confirma ao Destak Luís Filipe Soares, presidente da instituição. Em perigo estão «os serviços que gratuitamente disponibiliza a todas as pessoas com cancro e seus familiares».

Embora, refere, se tenha conseguido manter o frágil equilíbrio orçamental, graças a muita ginástica, é urgente «en-contrar outras formas de anga-riação de fundos, nomeadamen-te através de um contacto mais personalizado com a população e da receita de eventos e espec-táculos». Como os dois que já têm datas marcadas: o Dia Zen, a 6 de Maio, na Cordoaria Na-cional e a 4ª Corrida Vencer o Cancro, a 17 de Junho, no Parque das Nações.

Valências para todos Dias depois de ter comemora-do o seu 13º aniversário, a asso-ciação faz um balanço de uma actividade que inclui muitos números. A começar pelas con-sultas de apoio psicológico, criadas a 7 de Abril de 2002, fruto da necessidade de um acompanhamento que, na al-tura, faltava colmatar. «O can-cro é uma doença que pode ser muito traumatizante, explica Luís Filipe Soares. «Pelo que este apoio, para muitos doen-tes, é imprescindível, podendo significar a diferença entre olhar a doença de frente e que-rer tratamento, ou baixar os braços.» Um apoio que, à se-

FILIPE SOARES MARILINE ALVES/CM

São milhares os portugueses que, todos os anos, enfrentam o diagnóstico da doença, o que motiva o apoio

A Linha contra o Cancro apoia 176 doentes por mês. Em 13 anos, já deu apoio a quase dois mil.

Em média, todos os dias realizam-se quatro consultas de apoio psicológico

Redução de donativos põe em risco sobrevivência

CARLA MARINA MENDES [email protected]

A associação disponi-biliza 14 valências, todas com o mesmo objectivo: apoiar

Desde 2009 que se tem vindo a acentuar a redução dos donativos, fruto da crise

Os tempos são difíceis, mas nem por isso a União Huma-

nitária dos Doentes com Can-cro desiste de ajudar quem sofre da doença que mata milhares de portugueses todos os anos. Por isso, decidiu lançar um novo serviço, que visa apoiar e informar, através da transmissão da experiência pessoal de doentes, sobre o cancro, a quimioterapia e radioterapia. Disponível telefonicamente, das 08h00 às 22h00, é assegurado por uma voluntária da associação, que enfrentou a doença.

Linha de partilha na primeira pessoa

apoio domiciliário, passando pelo hospitalar, médico, multi-disciplinar especialmente diri-gidos a crianças, entre outros. Um trabalho que, segundo Luís Filipe Soares, é reconhe-cido pelos portugueses, embo-ra com a crise, «naturalmente as pessoas, por mais boa von-tade que tenham, não podem dar o que não têm». Apesar de tudo acredita na continuação do apoio, para que, por sua vez, a organização possa continuar a ajudar quem precisa.

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Crise põe em risco apoio aos doentes com cancroRedução dos donativos leva União Humanitária dos Doentes com Cancro a temer pelo futuro.

ACTUALIDADE PÁGINA 04

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Marta Moitinho Oliveirae Cristina Oliveira da [email protected]

O anúncio prévio da suspensãodas reformas antecipadas cus-taria entre 100 a 150 milhões deeuros aos cofres do Estado em2012 e 2013. Foi este efeito que oGoverno quis evitar, quandodecidiu aprovar o congelamentodas reformas antecipadas deforma sigilosa.

Na base deste cálculo foitida em consideração uma an-tecedência de três meses nadivulgação da medida e o con-sequente ‘efeito chamada’ queacontece sempre que um Go-verno anuncia previamenteuma alteração que ainda nãoentrou em vigor. Sendo maispenalizadora, neste caso, asuspensão das reformas ante-cipadas resultaria num au-mento dos pedidos dos traba-lhadores feitos à SegurançaSocial. Isto mesmo foi assumi-do ontem pelo primeiro-mi-nistro, Pedro Passos Coelho,quando afirmou que “se o Go-verno tivesse comunicadocom grande antecedência queia proceder nesse sentido, evi-dentemente que o objectivoque pretendia seria furadopelo recurso ainda mais inten-so a esse mecanismo”. Tam-bém ontem, o ministro da So-lidariedade e da SegurançaSocial, disse que “se o Gover-no tivesse feito um anúncioprévio iria verificar-se umacorrida às pensões antecipa-das, a despesa disparava e re-tirava-se o efeito útil a estamedida”. Passos Coelho eMota Soares vieram assim res-ponder ao coro de críticas quea medida recebeu por ter sidoaprovada no Conselho de Mi-nistros de 29 de Março e co-nhecida publicamente apenasna altura da sua publicação emDiário da República, a 5 deAbril, com entrada em vigorno dia seguinte.

Desde sexta-feira passada,as reformas antecipadas estão

suspensas até ao final do Pro-grama de Assistência Econó-mica e Financeira. A excepçãoa esta nova regra diz respeito ade-sempregados de longa du-ração.

Ontem, questionado sobreuma eventual quebra de con-fiança com o eleitorado e o Go-verno, o ministro Mota Soaressublinhou que a aproximaçãoentre a idade média da reformada idade legal (65 anos) já erauma intenção inscrita no Pro-grama do Governo. A medida“vai em linha com o que era aideia inicial do Governo que nósjá tínhamos comunicado aopovo português”.

Poupança não chega parapagar pensões dos bancáriosAo suspender o acesso a refor-mas antecipadas, o Governoespera poupar 450 milhões deeuros neste ano e no próximo,revelou o ministro Mota Soa-res. “Seria insuportável para aSegurança Social e para as fi-nanças do Estado”, continuou.Este valor não chega, porém,para pagar as pensões dosbancários - que foram inte-grados na Segurança Social,permitindo baixar o défice de2011 -, e que só este ano cus-tam aos cofres do Estado 520milhões de euros.

A decisão de suspender asreformas antecipadas foi to-mada pelo Executivo com oobjectivo de controlar o Or-çamento. “A decisão que oGoverno tomou teve apenas apreocupação de garantir queo efeito que o recurso a pen-sões antecipadas estavam ater sobre o orçamento da Se-gurança Social não pusesseem risco a execução do nossoOrçamento para este ano”,justificou o chefe do Governo.De acordo com as estimativasdivulgadas pelo ministério deMota Soares, este ano deve-riam pedir reforma antes decompletar os 65 anos de idade37.900 pessoas, mais 42% queno ano anterior. ■

Anúncio públicoda suspensão dasreformas antecipadascustaria 150 milhõesO Governo quis evitar que corrida às reformas antesdos 65 anos pesasse no orçamento da Segurança Social.

Défice só devia chegardepois de 2030

No final de 2011, o Governo previaque o primeiro défice do regimeprevidencial da Segurança Socialsó chegasse depois de 2030,conforme indica o relatório doOrçamento do Estado para 2012.Quando o documento foiapresentado, no final de 2011, eraentão de esperar a manutençãode saldos positivos “até ao inícioda década de 30” sendo, depois,necessário recorrer ao Fundode Estabilização Financeirada Segurança Social (FEFSS),que ainda permitiria o pagamentode pensões até 2040. Estasprevisões já eram maispessimistas do que asapresentadas no relatórioanterior, no Executivo deSócrates, e indicam que oprimeiro défice chegará maiscedo do que se previa antes.

MINISTRO DA SEGURANÇA SOCIAL CONTINUA A RECEBER OS

Segurança Social arriscaBdP prevê mais 53 mil pessoassem emprego que o Governo.

Margarida [email protected]

Mesmo depois do OrçamentoRectificativo, o Governo arrisca-se a ter uma nova surpresa nascontas da Segurança Social. VítorGaspar, ministro das Finanças,está a contar com menos 53 milpostos de trabalho destruídos doque o Banco de Portugal prevê queaconteça este ano, mostram as es-timativas mais recentes das duasequipas técnicas.

O Executivo está à espera que oemprego diminua 2,5% este ano efoi com base nesta previsão quetraçou as novas contas para a Se-gurança Social, no âmbito do Or-çamento Rectificativo. A julgarpela população empregada no fi-nal do ano passado, esta contrac-

ção significa destruir cerca de 121mil postos de trabalho ao longo de2012, engordando a lista dos de-sempregados.

Mas a comparar com as esti-mativas do Banco de Portugal,apresentadas no Boletim Econó-mico de Primavera, os números doGoverno são pouco cautelosos. OBanco de Portugal antecipa umadiminuição de 3,6% do desem-prego, o que implica uma destrui-ção de 174 mil postos de trabalho -mais 53 mil do que a equipa de Ví-tor Gaspar.

Se as expectativas do bancocentral português se confirmaremmais acertadas, o risco para ascontas da Segurança Social reapa-rece. Há que contar com uma re-ceita ainda mais baixa das contri-buições para a Segurança Social, euma despesa também mais eleva-da com prestações de desemprego- um impacto que virá fragilizar o

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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PARCEIROS SOCIAIS SOBRE REFORMA DAS PRESTAÇÕES SOCIAIS

O ministro da Solidariedadee da Segurança Social vaicontinuar a reunir-se comos parceiros sociais paradiscutir a reforma nasprestações. A CGTP e aConfederação do TurismoPortuguês já foram ouvidase as restantes confederaçõesserão recebidas nospróximos dias, apurouo Diário Económico.Amanhã é a vez da UGT,da Confederação doComércio e Serviços dePortugal (CCP) e da CIP -Confederação Empresarialde Portugal. Emcomunicado, a UGT dizque o encontro tem comoobjectivo discutir asuspensão das reformasantecipadas. A centraljá manifestou a sua firmeoposição à medidado Governo que impedeo acesso às reformasantecipadas duranteo Programa de AssistênciaEconómica e Financeira.A excepção são os casosde desempregados há maisde um ano, que podemtransitar entre o subsídioe a reforma. O secretário-geral da UGT, João Proença,já condenou o “secretismo”do Governo em tornoda iniciativa.

Paulo Alexandre Coelho

vir a apoiar mais 53 miljá débil saldo de apenas 63 mi-lhões de euros deste subsector.

Recorde-se que antes do Rec-tificativo o saldo previsto era de355 milhões de euros e a quebrado emprego estimada era de 1%.Parte da derrapagem identificadadeveu-se também à integraçãodos fundos de pensões da banca,que vão pesar mais 522 milhõesde euros nas despesas da Segu-rança Social só este ano, e cujosencargos se vão repetir nos pró-ximos anos.

Este é mais um risco que sesoma a uma conjuntura delicadapara a execução orçamental. Bastaque o cenário macroeconómico seagrave mais do que o previsto, ouque as poupanças em áreas como aSaúde não se revelem tão frutuo-sas como desejado, para que o Go-verno tenha de recorrer a medidasadicionais para cumprir a meta dodéfice orçamental. ■

PS entrega hojerequerimentoO grupo parlamentar do PS vaientregar hoje um requerimentoque pede a presença do ministroda Solidariedade e da SegurançaSocial no Parlamento.Com este pedido, o PS esperaque o ministro Mota Soaresesclareça a suspensãodas reformas antecipadas,publicada na quinta-feirano Diário da República.

RISCOS ORÇAMENTAIS

● A destruição de empregopode ser superior à prevista peloGoverno. O Banco de Portugalantecipa mais 53 mil postosde trabalho destruídosdo que o Executivo.

● As receitas de contribuiçõesarriscam ficar aquém doantecipado no Rectificativo, quejá conta com menos 153 milhõesde euros do que o OE inicial.

● As despesas com subsídiode desemprego podem ser aindamais elevadas. No Rectificativoo Governo já conta com mais 138milhões de euros para estesgastos.

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Passos assumiusegredo paraevitar corridaàs reformasantecipadasO Governo quis evitar que a corrida às reformas antesdos 65 anos pesasse no orçamento da Segurança Social.Um anúncio prévio desta medida poderia custar 100 a 150milhões de euros aos cofres do Estado. ➥ P8 E 9

Passos Coelho,primeiro--ministro

Paula Nunes

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