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Page 1: 1º SIMPÓSIO ECONOMIA CRIATIVA - experimentadesignexperimentadesign.pt/2011/-download/exd11-simposio-pt.pdf · 2011-10-13 · PROGRAMA QUINTA-FEIRA, 13 OUTUBRO 10:00 - 10:10 ABERTURA

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O termo Economia Criativa ainda é relativamente recente, mas seu significado e impacto nas empresas já é sentido e previsto para os próximos anos. Se antes a principal moeda de troca das empresas eram os seus produtos físicos, hoje as ideias ganharam espaço de destaque nas organizações.O valor económico da actividade empresarial está, cada vez mais, ligado ao conteúdo cultural e criativo, que age como um factor de diferenciação e de inovação.Ao transpormos a primeira década do século XXI, trans-parece a urgência de analisar as possibilidades e especifi-cidades da Economia Criativa, e pensar novas abordagens a problemas antigos e emergentes. O actual panorama de crise vem acentuar a necessidade de uma gestão cada vez mais criteriosa de recursos, da procura de caminhos alter-nativos e de uma maior agilidade na resposta a cenários em rápida transformação. Face a estes desafios, acreditamos que a resposta passa por ver neles a oportunidade para explorar o potencial do capital humano, da colaboração participativa e da mobili-zação trans-sectorial e da integração da cultura enquanto mais-valia insubstituível do desenvolvimento económico e social sustentável.

Assim, a experimentadesign inicia um ciclo de simpósios dedicados ao tema da Economia Criativa, com vista a im-pulsionar a capacidade de iniciativa e o empreendedorismo nacionais e a economia nacional no seu todo.A primeira edição realiza-se numa colaboração com a Embaixada do Reino Unido em Portugal e com o Trade & Investments UK, centrando-se no trabalho realizado em diferentes áreas no campo das indústria criativas, em 3 países: Brasil, Reino Unido e Portugal. Com a perspectiva da realização de 2 Simpósios de Eco-nomia Criativa por ano, está já agendado o segundo para o segundo trimestre de 2012. Cada edição estabelecerá ligações com outros contextos geográficos, como a Índia, a África e a China.Considerando a aposta na criatividade e no capital humano essencial no quadro de uma economia moderna e competi-tiva, através da realização destes Simpósios a experimenta-design pretende catalisar relações internacionais, troca de informação, ideias e experiências, gerando conhecimento técnico e prático e fomentando uma competência funda-mental para o século XXI.

1ºSIMPÓSIO ECONOMIA CRIATIVA

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PROGRAMAQUINTA-FEIRA, 13 OUTUBRO

10:00 - 10:10 ABERTURAGuta Moura Guedes Presidente da experimentadesign (PT)

10:10 - 10:55 CONFERÊNCIA E P&R Sessão 1 —A Era da CriatividadeImpacto da indústrias criativas na economia global —Sir John Sorrell Presidente da Sorrell Foundation e do London Design Festival (UK)

11:00 - 11:55 APRESENTAÇÃO E P&RSessão 2 —Casos de estudo do presente3 casos de estudo de projectos de economia criativa bem sucedidos, de diferentes sectores—David Pearson David Pearson Design (UK), Richard Tarvin The Ingredient (UK) e Simon Meyers Fig Tree (UK)

12:00 - 12:15 COFFEE-BREAK

12:20 - 13:30 APRESENTAÇÃO + DEBATE Sessão 3 —Medir o impacto da Economia Criativa—Renato Flores Professor na Escola de Pós-Graduação em Economia – EPGE/FGV, Rio de Janeiro (BR) e Jorge Braga de Macedo Professor de Economia na UNL, Presidente do IICT (PT)Moderador: Luís Mergulhão (PT)

15:00 - 16:30 APRESENTAÇÃO + DEBATESessão 4 —Cidades criativas, incubadoras e clustersO papel das cidades, clusters e incubadoras na promoção de uma estratégia mais eficiente de Economia Criativa.—Caio Luiz Carvalho Presidente do Instituto da Economia Criativa de São Paulo e Presidente do São Paulo Turismo(BR)—DEBATE:Paulo Soeiro Carvalho Director de Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa (PT), Luís Serpa Director da Induscria (PT) e Caio Luiz Carvalho (BR)Moderador: Vitor Belanciano (PT)

16:30 - 17:00 COFFEE-BREAK

17:00 - 18:00 DEBATESessão 5 —Barreiras e factores de sucesso na economia criativaQuais as maiores barreiras à economia criativa e na relação entre criatividade e indústria?Quais os desafios da internacionalização e do branding?—

Ana Teresa Lehmann CCDR-Norte (PT) e Nuno Artur Silva Director das Produções Fictícias (PT)Moderador: Camilo Lourenço (PT)

18:00 - 18:45 SESSÃO DE ENCERRAMENTO—Guta Moura Guedes (PT), Sir John Sorrell (UK)Carlos Oliveira Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação (PT)

—SEXTA-FEIRA, 14 OUTUBRO

10:00 - 10:10 ABERTURAGuta Moura Guedes (PT)

10:10 - 11:00 CONFERÊNCIA E P&RSessão 6 —Criatividade e EducaçãoConferência sobre a importância da criatividade na educação e no desenvolvimento de talento.—Sir John Sorrell (UK)

11:00 - 11:20 COFFEE-BREAK

11:00 - 11:55 DEBATESessão 7 —Inovação Social e outras utopias possíveisA importância da criatividade na inovação social e na criação de novos paradigmas—Maria Ana Botelho Neves (PT), João Meneses (PT) e Ângelo Campota (PT)Moderador: Vera Sacchetti (PT)

14:30 - 16:00 WORKSHOPS

Workshop 8 —Sofia Patrício Ogilvy (PT/UK)

Workshop 9 e 10 —Richard Tarvin Ingredient (UK)Simon Meyers Fig Tree (UK)

Workshop 11 —David Pearson David Pearson Design (UK)

16:00 - 16:30 COFFEE-BREAK

16:30 - 18:00 WORKSHOPS

Workshop 12 —André Rabanea Torke (BR/PT)

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WORKSHOPS

14 DE OUTUBRO14H30 – 16H00Money for old rope: repackaging the classicsFacilitador: David Pearson (David Pearson Design)—Uma apresentação sobre o exemplo da David Pearsons Design sobre como criar um novo mercado na área das publicações, seguido por uma sessão de perguntas e respostas. Participantes: limite da sala

14H30 – 16H00Strategies for a successful internationalization Ingredient - Designed for Global GrowthFacilitador: Richard Tarvin (Ingredient – UK)—Richard Tarvin, Director de gestão da Ingredient, examina a importância das pequenas empresas para a economia global e analisa alguns dos principais motores para o sucesso. Oferece também alguns conhecimentos sobre os perigos potenciais durante a expansão global. Richard também irá apresentar um estudo de caso do trabalho elaborado pela Ingrediente para um cliente internacional.

Creative business success: the ingredientsFacilitador: Simon Myers (CEO Fig Tree – UK) —Serão discutidos os ingredientes de sucesso necessários para desenvolver um negócio ou empresa criativa.Max participantes: 20

14H30 – 16H00 O poder da marcaFacilitador: Sofia Patrício – Directora executiva da Ogilvy Design—Abordagem à importância das marcas e ao seu potencial enquanto ferramenta para posicionar e reposicionar produtos e serviços. Apresentação de alguns projectos desenvolvidos pela OgilvyDesign que serão utilizados para exemplificar opções estratégicas e a forma como estas impactam o trabalho dos Designers. Max participantes: 20

16H30 – 18H00 Posicionamento, criatividade e empreendedorismo de guerrilhaFacilitador: André Rabanea—Não é um workshop out of the box...é um workshop bem longe da box. Dirige-se a pessoas que queiram ser mais criativas, exercitar mais o cérebro e pensar que no dia a dia cada coisa diferente que fizermos pode mudar o mundo.Max participantes: 20

Estes 2 workshops serão conduzidos em inglês sem tradução simultânea.

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BIOS

SIR JOHN SORRELL (GB)John Sorrell (n. 1945) estudou arte e design na Hornsey College of Art. A sua primeira experiência enquanto empreendedor foi aos 19 anos. Ao longo de mais 40 anos de carreira e em conjunto com a sua mulher Frances, fundou e dirigiu a Newell and Sorrell, uma das maiores e mais bem sucedidas empresas europeias de design. Foi presidente dos organismos públicos britânicos dedicados ao design - The Design Council e a Commission for Architecture and the Built Environment (CABE) - deu origem e desenvolveu o London Design Festival e, com Frances, fundou a Sorrell Foundation que trabalha com milhares de jovens, inspirando a sua criatividade e proporcionando-lhes competências profissionais e de vida. Em 1996 foi nomeado CBE (Comandante da Ordem do Império Britânico), tendo recebido a Royal Society of Arts Bicentenary Medal em 1998. Detém quatro Doutoramentos Honoris Causa em Design, um Honorary Design Fellowship, um Doutoramento Honoris Causa em Filosofia e foi eleito membro honorário do Royal Institute of British Architects em 2002. Foi armado cavaleiro na Lista de Honra do Ano Novo em 2008. Publicou Creative Island em 2002 e Creative Island II em 2009.

ANDRÉ RABANEA, TORKE (BR)André Rabanea trocou São Paulo por Lisboa quando tinha 21 anos. Logo que chegou lançou a primeira agência de marketing de guerrilha - a Torke! Em 6 anos lançou mais 6 empresas, sempre nas áreas criativas, disruptivas e uma de futebol. Hoje a Torke além de Lisboa, está em Istambul e São Paulo e conta já com 40 pessoas. André também é presidente do Billy The Group uma criadora e aceleradora de startups. Foi ainda Presidente do Júri no clube de criativos Portugal, Presidente digital do Júri para os Young Cannes Lions e Orador nas TED e em mais de 30 eventos em 2010.

ÂNGELO CAMPOTA (PT)Ângelo Campota (n. 1982, Porto) é licenciado em Psicologia pelo ISMAI (Instituto Superior da Maia) em 2005. Sempre seguiu a sua paixão pela Arte, especializando-se em Arte-terapia. A sua carreira levou-o ao Projecto reMix, uma iniciativa de intervenção comunitária, realizado no Bairro do Armador, em Lisboa.

ANA TERESA LEHMANN, CCDR NORTE (PT)É actualmente Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte CCDR–N. Tem Pós-Doutoramento em Multinacionais e Internacionalização, Desenvolvimento Económico e Investimento Directo Estrangeiro (IDE)-Políticas Públicas e Instituições, University of Strathclyde (2001-02); Ph.D in Economics (especialização Multinacionais e IDE,1997-2001); M. Sc. in International Business & Economic Integration (1996-97), Department of Economics, University of Reading e Licenciatura em Gestão, Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP-UP). As suas áreas de especialização e interesse de investigação/intervenção ao nível de políticas públicas são: Multinacionais, IDE, internacionalização e desenvolvimento regional, processos e estratégias de internacionalização, inovação. Entre 1995 e 2008 dedicou-se à consultoria e intervenção técnica especializada, sendo consultora regular de diversas instituições internacionais (OCDE, Nações Unidas-UNCTAD; Comissão Europeia-Report on Competitiveness of European Industry, Fundação Catalunha-Portugal, entre outras) e nacionais (API, CCDR-N, associações empresariais) nas áreas: IDE/multinacionais (atracção, avaliação do impacto, políticas públicas), internacionalização de empresas; desenvolvimento económico. Tem também experiência em diversos países europeus, africanos e americanos. Exerceu diversos cargos de administração universitária (2006-2008); funções académicas e de gestão na FEP-UP (1995-2008) e Actividades de investigação e gestão científica (FEP-UP; University of Glasgow; University of Reading, University of Strathclyde. É autora de dezenas de publicações em revistas científicas tais como: Regional Studies, International Business Review, International Joumal of the Economics of Business, Transnational Corporations, Journal of Industry, Competition and Trade, Economia Industrial, Managerial Finance, Joumal of Global Business, e em diversas colectâneas/livros de referência. Editora associada de revistas científicas internacionais de Economia e Gestão, nas áreas de Multinacionais, IDE, Estratégia, e Políticas Públicas. Autora/co-autora dos livros

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Multinationals, Clusters and Innovation: Does Public Policy Matter? (Palgrave Macmillan, 2006), Investimento Directo Estrangeiro, Capital Humano e Inovação (Vida Económica, 2007), e Multinational Subsidiary Evolution and Economic Integration (Edward Elgar). Membro do Board (Comissão Executiva) e Representante para Portugal da European International Business Academy (EIBA), e representa na Europa do Sul o Membership Committee da International Management Division da Academy of Management.

CAIO LUIZ DE CARVALHO (BR)Formado em Direito com especialização em Ciências Políticas e em Direito Administrativo pela Universidade São Paulo-USP, é Doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da mesma universidade. Considerado um dos maiores especialistas em actividade turística no Brasil, é Presidente da São Paulo Turismo S/A, órgão de promoção turística e eventos da cidade. É fundador e actual Presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro das Economias Criativas, voltado para o desenvolvimento institucional e dimensionamento económico e social deste sector. De 1992 a 2002, foi Secretário Nacional de Turismo e Serviços, Presidente da Embratur e Ministro do Esporte e Turismo. Presidiu o Conselho Executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), ligada à ONU. É professor da Fundação Getúlio Vargas e membro do Comité Consultivo da Universidade Anhembi Morumbi. Co-organizador do livro “EcoTurismo e Educação Ambiental-Diálogo e Prática Interdisciplinar”; autor de “Destino Brasil - Novos Caminhos para o Turismo”; organizador da publicação “Discussão e Propostas para o Turismo no Brasil”, do Observatório de Inovação do Turismo da Ebape/FGV. Colabora com artigos para publicações de grande circulação como O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Turismo em Números ou Gazeta Mercantil.

CARLOS NUNO OLIVEIRA (PT)Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Univ. do Minho, participou no Programa Avançado de Gestão em Telecomunicações e Tecnologias de informação da Universidade Católica Portuguesa. Em 2006, foi distinguido com a Ordem do Mérito pelo Presidente da República. É vice-presidente da Associação Industrial do Minho. Em 2000, juntamente com 3 sócios, fundou a MobiComp, empresa que viria a tornar-se famosa, sobretudo nos mercados asiáticos, graças às suas aplicações para smartphones e telemóveis. Em 2008 a bem-sucedida MobiComp viria a ser vendida à Microsoft. Carlos Nuno Oliveira passou a liderar o centro de Investigação e Desenvolvimento de Mobilidade da Microsoft, em Braga, cargo que abandonou em Dezembro de 2010. Actualmente exerce vários cargos: é sócio da Pathena (empresa de investimento em tecnologias de informação) e fundador e presidente do conselho de administração da Cardmobili (fornecedor de serviços móveis), bem como director do Centro de Excelência em Desmaterialização de Transacções (CEDT), que se define como uma rede de competências de empresas e entidades científicas e tecnológicas nesta matéria.

DAVID PEARSON (GB)David trabalhou na Penguin Books - como tipógrafo e posteriormente como designer de capas – de onde saiu para estabelecer o seu próprio estúdio em Agosto de 2007. Tem ganho inúmeros prémios de design de livros, integrando a lista dos Top 50 Designers da Grã-Bretanha pelo Guardian, além de ter sido nomeado para o Designer of the Year Award do Design Museum.

JOÃO WENGOROVIUS MENESESCoordena o Gabinete de Apoio ao Bairro de Intervenção Prioritária (GABIP) da Mouraria da Câmara Municipal de Lisboa e é professor convidado de Gestão de Organizações Sem Fins Lucrativos no ISCTE-IUL. Já foi presidente da TESE - Associação para o Desenvolvimento, Director Financeiro da associação Chapitô e técnico na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e na Roland Berger - Strategy Consultants. Escreveu crónicas no Diário Económico, sendo autor do livro “O Peixe Amarelo - Pistas para um Mundo Melhor”. Licenciado em Gestão pela UCP, tem um mestrado em Estudos do Desenvolvimento no ISCTE-IUL e frequentou cursos para executivos no INSEAD, Stanford University, Kellogg School of Management e Harvard Business School.

JORGE BRAGA DE MACEDO (PT)Professor e Director do Centro Globalização & Governação (CG&G) na Faculdade de Economia da Univ. Nova de Lisboa, Presidente do IICT – Tropical Knowledge e membro da Academia de Ciências de Lisboa. É Professor associado no Institut d’Etudes Politiques de Paris, investigador associado do National Bureau of Economic Research, nos EUA, e no Center for Economic Policy Research, no Reino Unido e membro do International Board of Governors do Center for International Governance Innovation (CIGI). Foi Director das Economias Nacionais (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia), em Bruxelas, Ministro das Finanças em Portugal (1991-93), Presidente do Comité Parlamentar para European Affairs e Presidente do OECD Development Center. As suas inúmeras publicações académicas estão listadas em: www.jbmacedo.com/research.html.

LUÍS SERPA (PT)É licenciado em Arquitectura pela ESBAL e em Design Industrial e Museologia pela Univ. Int. dell’Arte, com Especialização em Espaços Expositivos e Arquitectura de Museus. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (1979-1982) em Itália. Desenvolveu um modelo de Galeria de Arte (Galeria CÓMICOS_LUÍS SERPA Projectos) que é considerado um “case-study”, pelo facto de conjugar sistematicamente projectos interdisciplinares incluindo pintura, escultura, desenho, instalação, fotografia e vídeo, design e arquitectura. Através d’O MUSEU TEMPORÁRIO, um projecto de engenharia cultural, Luís Serpa assume-se como Gestor de Projectos Culturais (Programador), exercendo as funções de Curadoria, Relações Públicas e Planeamento Estratégico para Instituições e Empresas em programas de arte contemporânea, “corporate identity” e indústrias criativas. É, também, o fundador da INDUSCRIA_Plataforma Para as Indústrias Criativas (desde 2009).

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MARIA ANA BOTELHO NEVES, THE THINKING HOTEL (PT)Vive em Londres desde 2002, onde geriu empresas, fez um Mestrado em Design and Branding Strategy na Universidade Brunel em 2006-07, e é actualmente Professora Associada do Mestrado de Gestão de Inovação da Central St Martins University of the Arts, membro do Human Centred Design Institute, Fellow da RSA (Royal Society of the Arts), membro do Institute of Directors e da Packaging Society. Nos últimos 3 anos fundou a London YNOT, uma plataforma de projectos de business design, branding e inovação social; fundou o The Thinking Hotel ®, projecto de inovação social; co-criou e gere o Plan Zheroes, uma iniciativa de cidadania participativa, respondendo aos desafios do desperdício de alimentos, seleccionado como um dos 15 London Leaders de 2011 e eleito para financiamento pelo programa Catalyst da RSA. Entre outros projectos de investigação contam-se Happiness Bus, projecto de inovação social Transport for London, procurando soluções para a criação de experiências inclusivas em autocarros para utilizadores de mobilidade reduzida. A sua paixão por embalagens e eliminação de lixo (zero waste) levou-a a investigar respostas para a não produção de lixo e uma nova geração de embalagens sem lixo, assim como um sistema de criação de valor económico e retornos na “não-criação” de lixo: Negowaste. Em consequência, foi convidada para júri dos prémios Green-Award do Grocer, foi oradora principal em várias conferências sobre sustentabilidade e inovação, escreveu papers, e tornou-se membro da Metadesigners Open Network. Anteriormente, Maria Ana geriu o DesignPlus, uma plataforma de transferência de conhecimentos que visa ligar PME’s, Design e Conhecimento Académico; foi uma das 25 consultoras independentes que colaborou com o Design Council e Skills Alliance, na definição das competências e skills da profissão do Design no Reino Unido; criou e geriu a operação da Sorema SA no Reino Unido, empresa têxtil Portuguesa, na qual contribuiu para a mudança estratégica da empresa, nomeadamente na conquista de uma posição de liderança no sector de mercado na cadeias de retalho; trabalhou 3 anos na área da formação em Portugal; fundou e geriu uma empresa de materiais educativos em Portugal de 1999 a 2009, GC&C Lda; trabalhou 10 anos em publicidade, onde criou o conceito e personagem “Vitinho”, entre outras iniciativas, como campanhas nacionais de mudança de atitude e promoção de pessoas “especiais”, movimento de Ludotecas em Portugal, e outros projectos de inovação social. As suas grandes paixões são pessoas, mudança, inovação e design, e o seu sonho é participar na criação de organizações e sociedades de qualidade para todos, em que os 3 capitais essenciais (social, criativo e financeiro) estão equilibrados na construção colectiva de respostas de criação de valor. Para além do mestrado em Design, é também acreditada em Auditorias de Excelência (ExAudit) da Tom Peters, e em HBDI.

NUNO ARTUR SILVA (PT)Fundador e CEO da Produções Fictícias, agência e rede criativa. Foi Director Criativo de HermanZap, Herman Enciclopédia, Contra-Informação, Não És Homem Não És

Nada, O Programa da Maria, Paraíso Filmes, Manobras de Diversão, O Inimigo Público, Urgências, Voz, Isto Não É Um Recital de Poesia, É A Cultura Estúpido, A História Devida, Os Contemporâneos, entre outros. Foi Assessor Criativo da direcção de Programas da RTP, 1996/97. É apresentador e coordenador do programa O Eixo do Mal. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa e foi professor de Português.

PAULO SOEIRO DE CARVALHO (PT)Director Municipal de Economia e Inovação na Câmara Municipal de Lisboa, tem mais de 12 anos de experiência em projectos de Prospectiva de âmbito nacional, sectorial e territorial/regional em organizações públicas e privadas. Tem trabalhado em diversos projectos de consultoria empresarial, desenvolvendo ainda actividades de docência, formação e investigação nessas áreas. Nos últimos anos tem realizado um conjunto de actividades de docência e formação avançada nas áreas da Prospectiva (Planeamento por Cenários, Análise de Tendências e Horizon Scanning), Estratégia, Inovação e Competitividade, destacando-se a Concepção, Coordenação Científica e Docência na Pós Graduação em “Prospectiva, Estratégia e Inovação” no IDEFE/ISEG, a Formação Avançada em “Scenario Planning e Agilidade Estratégica” no IDEFE/ISEG, e a concepção e docência partilhada do Seminário de Formação Avançada “Tendências, Cenários e Estratégia (“Scanning, Simulating and Acting”) no INA – Instituto Nacional de Administração, e ainda do Módulo “Prospectiva” nos Cursos de Formação para Dirigentes da Administração Pública no mesmo Instituto. Doutorado em Ciências de Gestão na Université Jean Moulin Lyon 3, licenciado em Economia e Mestre em Economia e Gestão de Ciência e Tecnologia no ISEG/UTL, concluiu uma Pós-Graduação em Prospectiva e Estratégia das Organizações (IESF-Instituto Superior de Estudos Financeiros e Fiscais). Entre 2004 e 2008 foi Chefe de Divisão de Análise Prospectiva no DPP–Departamento de Prospectiva e Planeamento (MAOTDR) e entre 1999 e 2005 foi facilitador e consultor em Planeamento por Cenários em mais de duas dezenas de processos de construção de cenários sectoriais. Em 1997 e 1998 foi Coordenador Operacional da vertente Económica e de Prospectiva do projecto “Instituto para a Inovação na Formação” no INOFOR (Instituto para a Inovação na Formação).

RENATO FLORES (BR)Professor na Escola de Pós-Graduação em Economia EPGE/FGV no Rio de Janeiro; Presidente do Comité de Gestão do programa PEP (Poverty and Economic Policy), sedeado no Canadá; Presidente da secção brasileira da European Community Studies Association; Membro do Concelho de Chaire Mercosur, nas Sciences Po, em Paris, e Membro do Concelho Fiscal do CEBRI – Centro Brasileiro de Relações Internacionais. É Membro fundador do Permanent Group of Experts of the Committee on Subsidies and Countervailing Measures, WTO, em Geneva, onde também foi negociador do Fourth Protocol of the Agreement on Telecommunications, após o Uruguay Round. Tem uma longa carreira académica em universidades brasileiras e europeias, em ensino,

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pesquisa e consultoria. Os seus principais interesses são o desenvolvimento económico e comércio (teoria e política), Integração Europeia e Regional em geral e a relação entre Lei Internacional, Política e Economia, no contexto da globalização. Também se tem focado na economia cultural, sendo membro do grupo informal de especialistas da UNESCO, Paris, na medição e análise dos aspectos relacionados com Convention on Cultural Diversity. Antes de abraçar a carreira académica, assumiu importantes cargos no governo brasileiro: federal (Ministro do Planeamento) e de estado (Rio de Janeiro). Foi pioneiro ao proporcionar acesso público a informações oficiais, o que se tornou num instrumento chave para despoletar o debate das estratégias de desenvolvimento brasileiras sobre os aspectos sociais. Trabalhou com organizações internacionais (IDB, Banco Mundial, OECD Development Centre) e ministérios de negócios estrangeiros. Actualmente está envolvido no desenvolvimento de metodologias de avaliação do risco global em diferentes contextos. É doutorado em Economia, detém um M.B.A. em engenharia financeira, M. Sc. em teoria da probabilidade e Engenharia de Sistemas.

RICHARD TARVIN, INGREDIENT (GB)Richard integrou a ingredient™ como Director de Gestão em 2011, para gerir o rápido crescimento dos seus negócios internacionais onde, hoje, mais de 90% do rendimento é gerado. Anteriormente foi Director Executivo de uma empresa listada FTSE, durante 5 anos após a sua aquisição em 2006 da sua própria Empresa de Serviços Financeiros, que fundou em 1996. O sucesso empresarial de Richard e a sua comprovada capacidade de gestão e desenvolvimento de um negócio global, estão em perfeito alinhamento com a expansão de ingredient™ (uma das mais conceituadas empresas de produção criativa da Europa) num mundo emergente. Richard esteve mais de 10 anos na indústria da música, como engenheiro de som/produtor qualificado e músico de estúdio. Trabalhou em muitos dos melhores estúdios de gravação da Austrália e participou na produção de diversos anúncios de TV e rádio e produção de bandas sonoras. Também trabalhou por um breve período como operador de câmara e editor de filmes num estúdio no norte de Sydney. Richard estudou na Universidade de New South Wales, onde se licenciou, com distinção, em Neurofisiologia. Consequentemente, recebeu uma bolsa Commonwealth Post Graduate Doctoral em Neurofisiologia, o que o levou a trabalhar durante 3 anos em pesquisa médica, publicando numerosos artigos em jornais de medicina britânicos e americanos. Posteriormente, obteve um MBA pela Australian Graduate School of Management em 1992. É um representante registado da FSA e Julgado da Paz.

SIMON MYERS, FIG TREE (GB)É um dos principais consultores de branding do Reino Unido. É CEO da Figtree, consultora de branding de referência mundial, que co-fundou em 2004 e que é elemento fundamental no sucesso da marca de mais rápido crescimento da Ásia, a HTC. Depois de se formar na Universidade de Newcastle-Upon-Tyne, em 1992, Simon trabalhou para o BBC World Service durante um ano, de

onde saiu para ir para a China. Integrou o Swire Group em Hong Kong, mudando-se para Pequim onde integrou a operação Carlsberg no auge da “guerra das cervejas” da década de 1990. Por falar mandarim foi nomeado Director de Vendas e de Marketing de uma operação da Coca-Cola em Henan, província de 80 milhões de habitantes. Em 1999, Simon e 4 companheiros, tornaram-se as primeiras pessoas a conduzir uma moto chinesa de Pequim para Londres. Simon juntou-se à Interbrand, uma das maiores consultoras de marca do mundo, ajudando grandes empresas a adaptar, mudar e desenvolver as suas marcas. Trabalhou por toda a Europa antes de se ter apercebido que os clientes procuravam um tipo diferente de serviço de branding, criando em 2004 a Figtree com um ex-colega. Simon tem trabalhado com gestão de topo nos diferentes sectores: telecomunicações (Orange, BlackBerry, HTC), instituições de caridade (a Amnistia, Catch22), arquitectura (Arup, Fosters), gestão de fortunas (Charles Stanley), bem como na área dos vinhos, fabricantes de iates e carros eléctricos. Simon é um autor publicado (Adrift na China, Summersdale, 2002), fala mandarim e francês e actualmente vive em Londres. É comentador frequente de questões relacionadas com branding e de momento escreve um livro chamado The Generous Organisation, sobre o que torna uma organização bem sucedida, na actual ordem sócio-económica.

SOFIA PATRÍCIO, OGILVY (PT)Licenciou-se em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, com especialização em economia da empresa, em 1995. Iniciou a sua carreira profissional no marketing da multinacional holandesa OCÉ. A sua carreira na Ogilvy começou em 1997, na Ogilvy One – unidade de marketing relacional, onde entrou como Brand Manager, passando a Brand Supervisor e posteriormente a Brand Director. No início de 2003 aceitou novo desafio para o cargo de Direcção do Serviço a Clientes da Ogilvy Design onde, em final de 2010, assumiu o cargo de Executive Director.

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O Lounging Space é o verdadeiro coração da Bienal e principal interface de comunicação com os seus visitantes. Dando continuidade à tradição da EXD, o Lounging Space tem vindo a ocupar edifícios ou espaços pouco conhecidos do grande público mas de grande interesse patrimonial, arquitectónico ou histórico, em zonas emblemáticas da cidade. Nesta edição, a dinâmica do Lounging Space é reforçada atendendo às enormes potencialidades do edifício que o acolhe, o Antigo Tribunal da Boa-Hora. Originalmente um convento, fundado em 1633, o edifício funcionou 165 anos como tribunal, função que viria a abandonar em 2009.  Com uma localização privilegiada na zona da Baixa-Chiado e uma atmosfera propiciadora de experiências e intercâmbios enriquecedores, o Lounging Space é um espaço em constante movimento a redescobrir diariamente.Estes espaço-referência funciona como uma plataforma de interacção com conteúdos e indivíduos através de uma Programação específica que se mantém ao longo de 61 dias. Flexível e multidisciplinar, integra eventos de diferentes dimensões e áreas no espectro alargado da Bienal e envolvendo um conjunto crescente de interlocutores.Uma parte da Programação tem lugar nas salas multiusos, uma das quais totalmente equipada com sistema audiovisual, onde decorrem debates temáticos, workshops, encontros, apresentações, entre outros. Complementarmente a estas acções pontuais, a Programação integra iniciativas de carácter permanente.Fruto da sua visibilidade e vitalidade, o Lounging tem sido avidamente procurado como local de realização de Tangenciais, bem como de projectos especiais da responsabilidade de instituições parceiras da Bienal.

ANTIGO TRIBUNAL DA BOA-HORA

Originalmente um convento fundado em 1633 por D. Luís de Castro do Rio, o edifício albergou várias congregações e ordens religiosas durante as décadas seguintes. Seriamente danificado pelo terramoto de 1755, foi reconstruído pelo arquitecto Eugénio dos Santos, sob indicações de Manuel da Maia, autor da Baixa Pombalina. Com a extinção das Ordens Religiosas em 1834, o convento serviu de quartel ao 1o Batalhão dos Voluntários do Comércio e de sede da Guarda Nacional de Lisboa antes de ficar na dependência do Ministério da Justiça, transformando-se no Tribunal da Boa-Hora. Palco de julgamentos marcantes sobre as leis da liberdade de imprensa durante a Primeira República, aí viria a funcionar o Tribunal Plenário, instrumento de perseguição política durante o regime de Salazar, onde foram arguidos, entre outros, Álvaro Cunhal e Mário Soares. Com 165 anos de história, este espaço emblemático da justiça criminal portuguesa foi encerrado em 2009.

LOUNGINGSPACE

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COM O ALTO PATROCÍNIO DE SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICAPROF. DR. ANÍBAL CAVACO SILVA. ESTATUTO DE INTERESSE CULTURAL NO ÂMBITO DA LEI DE MECENATO.