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BENTO GONÇALVES

RELATÓRIO

EPIDEMIOLÓGICO

MORTALIDADE GERAL

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM

1990 a 2012

4ª Revisão

Rio Grande do Sul Bento Gonçalves

Secretaria Municipal da Saúde Serviço de Vigilância Epidemiológica

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

BENTO GONÇALVES

Secretaria Municipal de Saúde

Serviço de Vigilância Epidemiológica

Colaboradores José Antônio Rodrigues da Rosa (coordenador e organizador)

Letícia Biasus Fabiane Giacomello

Márcia Dal Pizzol Jakeline Galski Rosiak

Outubro de 2013

Rua Goiânia, nº 590, Bairro Botafogo, CEP 95700-000

e-mail: [email protected]

Os dados desta publicação são de domínio público e podem ser utilizados, desde que citadas as fontes.

Bento Gonçalves – Mortalidade Geral 1990 a 2012 SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica

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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foi implantado no Brasil em 1977. Ele consiste num conjunto de ações executadas pelos níveis municipal, estadual e federal que visam garantir que todas as instâncias envolvidas cumpram suas obrigações técnicas e legais no processo do óbito. Essa cadeia de ações inicia-se, antes mesmo, da ocorrência do óbito através da impressão e da distribuição dos formulários de declaração de óbito para os serviços e profissionais que têm a responsabilidade de atestar e declarar um óbito. A declaração de óbito (DO) compõe-se de um formulário de três vias (branca, rosa e amarela) no qual serão registradas as informações relativas ao óbito: nome do falecido, data de nascimento e óbito, endereço de residência do falecido e de ocorrência da morte, circunstâncias e/ou patologias que determinaram a morte, entre outros dados. Após corretamente preenchidas e assinadas pelo profissional que atestou o óbito, as vias branca e amarela são fornecidas para os familiares do falecido, a fim de que realizem o seu registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais (RCPN) do local de ocorrência do óbito. A via rosa permanece arquivada junto ao prontuário hospitalar do falecido ou no setor responsável pelos registros da instituição que atestou a morte. O RCPN realiza as ações de registro civil do óbito, retendo as duas vias da DO. Os familiares do falecido recebem, então, a Certidão de Óbito, documento que permitirá o sepultamento no cemitério. A via branca da DO é entregue à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a via amarela permanece no cartório. Em Bento Gonçalves, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da SMS, desde o ano 2000, é o responsável por garantir o correto funcionamento do SIM no município, de tal forma que cada óbito ocorrido no município cumpra as exigências do sistema e seja devidamente informado para a SMS. Desde que a atual equipe do SVE assumiu o SIM, foram corrigidos alguns problemas que estavam comprometendo a sua operacionalidade, como, por exemplo: sepultamento em cemitérios públicos sem o registro prévio do óbito no RCPN, liberação dos falecidos do hospital para o serviço funerário sem a respectiva DO, inexistência de um controle efetivo da emissão das DO e do seu posterior recebimento (não era feita a busca ativa das DO emitidas pela SMS, a fim de garantir o seu retorno). Para evitar a subnotificação de óbitos e melhorar a qualidade das informações prestadas, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da SMS começou a corrigir essas deficiências. Assim, a partir de 2000, foram implantadas as seguintes medidas: o estabelecimento de um rigoroso controle do fluxo das DO (todas as DO emitidas deveriam retornar a SMS); o esclarecimento e a atualização contínuos das normas operacionais do sistema junto as equipes das funerárias, cemitérios, Instituto Médico Legal (IML), hospital, cartórios e equipe médica do pronto atendimento da Secretaria Municipal de Saúde e, mais recentemente, do SAMU; o estabelecimento da obrigatoriedade do fornecimento da DO para todos os óbitos ocorridos ou atendidos no hospital (antes da liberação do corpo) e no Pronto Atendimento da SMS; a confecção de um prospecto informativo sobre a obrigatoriedade do registro da declaração de óbito em cartório, fornecido para os familiares junto com a DO; a proibição do sepultamento de cadáveres nos cemitérios públicos do município sem o registro prévio do óbito no cartório. Além disso, o SVE vem trabalhando consistentemente para qualificar as informações prestadas nas DO, de modo a diminuir problemas relacionados a informações duvidosas ou não prestadas. Para tanto, o SVE tem investigado os óbitos declarados como sendo de causa mal definida, como causa intermediária, como causa não especificada, de patologias que não podem ser codificadas como causa básica da morte, de mulheres em idade fértil, de crianças menores de 1 ano (óbito infantil), fetais, de mulheres grávidas ou puérperas (óbito materno), de doenças e agravos de notificação obrigatória, de causas externas que não descrevem o tipo e/ou a circunstância do acidente ou da violência. A investigação é feita através da busca de informações em diferentes fontes, tais como: médicos que declararam o óbito ou profissionais que prestaram assistência ao falecido antes da morte, prontuários médicos (seja no hospital ou nas Unidades de Saúde Pública), boletins de atendimento em serviços de urgência (pronto atendimento, corpo de bombeiros, SAMU), notícias de jornal (sites de notícias na internet), boletim de ocorrência policial e entrevista com os familiares do falecido. Complementarmente, o SVE, juntamente, com a Câmara de Vereadores, instituiu uma Lei Municipal que orienta sobre o sepultamento e o registro de óbitos. Após o cumprimento de todas as etapas, as informações da via branca da DO são digitalizadas em um programa do Ministério da Saúde, denominado Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Mensalmente, os dados deste sistema são enviados pelo SVE ao nível estadual e, deste, para o federal. Este banco de dados, alimentado com as informações das DO, servirá como ferramenta de acompanhamento e análise epidemiológica da mortalidade, tanto no município, estado e país. Todos estes cuidados com o SIM e com a qualidade de suas informações é que garantirão a fidedignidade dessas análises. Tanto que, dada a inexistência de outras fontes de informações, o sistema de mortalidade tornou-se uma das mais preciosas ferramentas para avaliar a situação de saúde da população brasileira.

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Em Bento Gonçalves, o SVE vem utilizando o SIM para caracterizar algumas das principais questões de Saúde Pública no município. O presente relatório representa a 4ª revisão e atualização de dados, desde a sua primeira edição publicada em 2009. Ele procura descrever o perfil de morbimortalidade geral de Bento Gonçalves, apresentando séries históricas das principais causas de mortalidade, entre os anos de 1990 a 2012. A análise da mortalidade por doenças (agrupadas de acordo com os capítulos do Código Internacional de Classificação de Doenças – CID 9 e 10) será apresentada em relatórios específicos para os principais grupos. Costuma-se utilizar diferentes tipos de indicadores para estudar o comportamento da mortalidade. Aquele que certamente oferece mais subsídios é o coeficiente de mortalidade específico por causa, sexo e idade (coeficiente por cem mil habitantes). Na ausência de informações que permitam o cálculo de coeficientes, o Serviço de Vigilância Epidemiológica utilizou o cálculo de taxas relativas (mortalidade proporcional), representadas sob a forma de percentuais. De modo geral, os dados informados neste relatório, em particular, os anteriores a 1999, têm como fonte o Ministério da Saúde (In: datasus.gov.br), a Secretaria Estadual da Saúde do RS (Núcleo de Informações em Saúde), a 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (Caxias do Sul) e o próprio Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Bento Gonçalves.

Bento Gonçalves – Mortalidade Geral 1990 a 2012 SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica

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MORTALIDADE GERAL O relatório sobre a mortalidade geral tem como base os dados do período de 1990 a 2012 e descreve as características de mortalidade segundo o sexo, a faixa etária e as principais causas de óbito (de acordo com o manual de Classificação Internacional de Doenças - CID) no município. 1. Perfil Socioeconômico e Populacional A economia de Bento Gonçalves está baseada na indústria moveleira e vitivinícola, com participação do setor metalúrgico-mecânico, alimentício, de couro (75% da economia), e do setor agrícola (15% da economia). Dados da Fundação de Economia e Estatística (2001) classificavam o município de Bento Gonçalves como a 9ª maior arrecadação do Estado. Bento Gonçalves é considerada a Capital Brasileira da Uva e do Vinho e o maior e mais expressivo pólo moveleiro do Estado. Destaca-se pela qualidade de vida, estando entre as primeiras em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio Grande do Sul e a 6ª do Brasil, conforme estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2003. O índice leva em consideração itens como longevidade, educação, saúde e renda. Bento Gonçalves ocupou o posto de maior produtor de vinho do RS em 2010, sendo responsável por 29,4% da produção estadual[12]. O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) tem apontado que o mercado de espumantes tem crescido de 10% a 15% ao ano e que as vinícolas de Bento Gonçalves aumentaram seu faturamento com a venda de vinhos em 13% e com a de espumantes em 20%[13]. Segundo a Fundação Estadual de Economia e Estatística (FEEE), Bento Gonçalves, apresentava o 9º melhor Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) do estado no ano 2000. Esse índice passou para o 11º em 2007 e para o 12º em 2009. No indicador “Saúde”, a pontuação que era de 0,897 em 2000 reduziu-se para 0,807 em 2007, fazendo o município sair da 44ª posição para a 385ª, neste período. Em 2009, o indicador Saúde aumentou para 0,850, fazendo o município passar para a 300ª posição[11]. Dados do IBGE (In: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/censo/cnv/rendars) apontam que a renda média domiciliar per capita do bentogonçalvense em 2010 era de R$ 1.183,82, a décima maior do RS. Neste ano, a renda domiciliar do RS era de R$ 940,28. As cidades gaúchas com a maior e a menor renda domiciliar foram Porto Alegre e Redentora, com R$ 1.722,37 e R$ 325,47, respectivamente. Em 1980, a população com 60 anos ou mais de Bento Gonçalves correspondia a 7,0% do total de habitantes. Em 1990, ela passou a representar 8,6%; passando para 9,3% em 2000 e 12,6% em 2012. No período de 1980 a 2012, houve um aumento de cerca de 227,7% na população da terceira idade do município. No Brasil e no RS, a população idosa, em 2012, correspondeu a 10,8% e 13,6% do total de habitantes, respectivamente. 2. Perfil Geral da Mortalidade O Brasil encontra-se em um período de transição do perfil epidemiológico de saúde, característico dos países em desenvolvimento. Há uma predominância das doenças da modernidade (doenças crônico-degenerativas) sem, contudo, ter-se libertado totalmente das doenças do subdesenvolvimento[4, 8]. Nas regiões, onde o índice de desenvolvimento humano e econômico é melhor, o perfil epidemiológico da mortalidade caracteriza-se pela maior prevalência das doenças crônico-degenerativas, normalmente, associada ao envelhecimento progressivo da população[7, 8]. O perfil histórico de mortalidade de Bento Gonçalves caracteriza-se pela predominância das doenças crônico-degenerativas, como as principais causas de óbito. Em 1990, as doenças crônicas não transmissíveis representavam 77,0% das causas de óbito, passando para 79,5% em 2010 e 80,7% em 2012, das quais 83,4% foram atribuídas a doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes. No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis responderam por 73,9% do total de mortes registradas em 2010[14]. A Tabela 1 demonstra a distribuição do número de óbitos no período de 1990 a 2012 por grupo de causas do CID 10. Em média, morrem 148 pessoas por ano devido a doenças do aparelho circulatório (capítulo IX do CID 10), 120 por neoplasias (câncer, capítulo II do CID 10), 57 por doenças do aparelho respiratório (capítulo X do CID 10) e 58 por causas externas (capítulo XX do CID 10). Estes quatro grupos têm representado as principais causas de morte em nosso município.

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O grupo das doenças do aparelho circulatório (capítulo IX) tem se destacado como a primeira causa de óbitos da população residente. No ano de 1995, a mortalidade deste grupo de doenças apresentou seu maior coeficiente: 217,6 óbitos por 100.000 habitantes (ver Gráfico 2). O coeficiente médio de mortalidade por doenças do aparelho circulatório no município, relativo ao período de 1990 a 2012, tem sido de 160,4 por 100.000 habitantes, inferior a média gaúcha (217,2/100.000) e superior a média nacional (159,8/100.000). As neoplasias (capítulo II) têm apresentado um coeficiente médio de 129,3 óbitos por 100.000 bentogonçalvenses. Em 2002, pela primeira vez, a mortalidade por neoplasias (146,0 óbitos por 100.000 habitantes) superou as doenças do aparelho circulatório. Em 2009, as neoplasias voltaram à primeira posição no ranking de mortalidade do município, atingindo o resultado de 129,9 óbitos por 100.000 habitantes. Entre os prováveis fatores que contribuíram para isso, foi que, em 2009, ocorreu a epidemia de influenza A H1N1, o que levou ao diagnóstico de um número maior de doenças respiratórias, em detrimento das doenças circulatórias. Somado a isso, houve um aumento inesperado de mortes atribuídas às doenças do aparelho geniturinário (principalmente, a insuficiência renal). As doenças do aparelho respiratório (capítulo X) têm mostrado um coeficiente médio de mortalidade de 61,6 óbitos por 100.000 bentogonçalvenses. Para as causas externas (capítulo XX), o município tem apresentado um coeficiente médio de 63,1 óbitos por 100.000 habitantes (variação de 45,4 óbitos por 100.000 habitantes em 2008 a 85,3 em 1996). Neste grupo, as principais causas de morte têm sido os acidentes de transporte, os homicídios e os suicídios. Vale destacar que, a partir de 2002, a equipe do SVE passou a investigar todos os óbitos declarados como causa indeterminada, sem assistência médica, ou classificados como mal definidos. Isso contribuiu para reduzir os coeficientes de mortalidade por causas mal definidas (capítulo XVIII) de 12,1 (em 2000) para zero em 2012 (ver Tabela 2) [9]. No RS, as doenças do aparelho circulatório, seguidas pelas neoplasias, também têm se caracterizado como as duas principais causas de morte da população. No Brasil, o principal grupo de causas de morte, em todas as regiões, também foram as doenças do aparelho circulatório[5, 6]. 2.1 - Coeficiente Geral de Mortalidade (CMG) O Coeficiente Geral de Mortalidade (CMG) de Bento Gonçalves tem se mantido relativamente estável ao longo dos 23 anos que compreendem o período de 1990 a 2012. O menor coeficiente ocorreu em 2001 (4,8 óbitos por 1.000 habitantes) e o maior em 1996 e 2011 (5,9/1.000) (ver Gráfico 1). O coeficiente médio de mortalidade do município tem sido de 5,3/1.000, contra 6,8 do estado e 5,7 do país. Em média, 495 pessoas residentes no município morrem a cada ano (variação mínima e máxima: 401 pessoas em 1993 e 640 pessoas em 2011) (ver Tabela 1). 2.3 - Ranking de Mortalidade por Grupo de Causas (Capítulos do CID 10) Utilizando os 21 capítulos do CID 10[2] e o coeficiente de mortalidade específico (óbitos por 100.000 habitantes), o SVE estabeleceu o ranking de mortalidade do município demonstrado na Tabela 2. Embora estejam representados apenas os anos de 1992, 2000 e 2012, a 1ª e a 2ª posições deste ranking têm sido tradicionalmente ocupadas pelas doenças do aparelho circulatório (capítulo IX) e pelas neoplasias (capítulo II). As doenças do aparelho respiratório (capítulo X) e as causas externas (capítulo XX) têm se revezado ao longo dos anos entre a 3ª e a 4ª posições no ranking de mortalidade. Os óbitos por doenças endócrinas e metabólicas (capítulo IV) aumentaram sua importância no ranking municipal de mortalidade, passando de 8ª posição em 1990 para a 5ª posição em 2012. Fato oposto tem ocorrido em relação às doenças infecciosas e parasitárias (capítulo I), cujo coeficiente de mortalidade sofreu uma redução, principalmente devido ao menor número de óbitos classificados como “septicemia”. Isso fez com que o grupo de doenças infecciosas passasse da 12ª posição em 1990, para a 6ª posição em 2000 e 9ª posição em 2012. Essa redução foi consequência da investigação dos óbitos inicialmente declarados como “septicemia” sem outras especificações que permitiu sua classificação em outros capítulos do CID 10. 2.4 - Ranking de Mortalidade por Doença/Agravo Específico (Classificação do CID 10 BR) O SVE também elaborou o ranking de mortalidade para cada patologia/agravo específicos, utilizando a classificação do CID 10 BR e o coeficiente de mortalidade por 100.000 habitantes. Foram elencadas as patologias/agravos que ocuparam as cinco primeiras posições no ranking de mortalidade do município (ver Quadro 1). No período de 23 anos compreendidos entre 1990 a 2012, as doenças cerebrovasculares – DCV

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(acidente vascular cerebral e suas seqüelas – capítulo IX, agrupamento I60-I69) apareceram como a primeira causa de morte dos bentogonçalvenses em 22 anos. No único ano em que não ocuparam a 1ª posição (1999), as DCV foram a segunda causa de morte da população. Durante 8 anos, a segunda posição no ranking de mortalidade foi ocupada pelo infarto agudo do miocárdio (IAM). E, num número menor de anos, a segunda posição também foi ocupada pela doença broncopulmonar obstrutiva crônica (DBPOC). Os acidentes de transporte apareceram entre as cinco principais causas de morte em 17 anos e a neoplasia dos pulmões em 15 anos (ver Tabela 3 e Quadro 1). O diabete mellito vem ganhando importância no ranking de mortalidade, passando a constar na lista das cinco causas de morte a partir de 2001, ocupando a segunda posição entre 2010 e 2012. Em 2012, as principais causas de morte no município foram as doenças cerebrovasculares, o diabete mellito, a neoplasia de pulmão, a pneumonia e os acidentes de trânsito. Da mesma maneira que no município, no Brasil e no RS, as DCV também corresponderam a principal causa de óbito da população em 2011 e 2012, respectivamente[6]. No país, entretanto, as mortes classificadas como “mal definidas” e “sem assistência médica” ainda têm ocupado importantes espaços no ranking de mortalidade do país. 3. Mortalidade – Distribuição por Sexo Em Bento Gonçalves, no período de 1990 a 2012, a distribuição do número de óbitos por sexo demonstra que os homens têm morrido em maior número do que as mulheres (ver Tabela 4). No total, morreram 6.540 homens e 4.837 mulheres. Considerando o triênio 2010 e 2012, o número médio anual de óbitos masculinos foi de 341 contra 276 femininos. O coeficiente médio deste triênio no grupo masculino foi 28,0% mais alto do que o do grupo feminino: 640,0 óbitos por 100.000 homens e 499,6 por 100.000 mulheres, respectivamente. Proporcionalmente, 55,2% do total de mortes têm ocorrido entre os homens. Os homens morreram mais do que as mulheres em todos os anos do período avaliado, com picos de ocorrência em 1995 (693,1 óbitos por 100.000 homens) e 1996 (714,0 óbitos por 100.000 homens) (ver Gráfico 3). Da mesma maneira que no município, no estado do Rio Grande do Sul e no Brasil, os homens também têm morrido mais do que as mulheres em todos os anos, entre 1990 a 2012. O coeficiente médio de óbitos masculino e feminino no estado tem sido de 775,4 e 577,6 óbitos por 100.000 habitantes, respectivamente. No país, esta média tem sido de 666,1 e 464,1 óbitos por 100.000 habitantes. 4. Mortalidade – Distribuição por Causa e Sexo O SVE avaliou os coeficientes de mortalidade do grupo masculino e feminino, a fim de determinar: (1) em quais dos 21 grupos de doenças do CID 10 as taxas masculinas (por 100.000 homens) eram superiores às femininas (por 100.000 mulheres); (2) e quais foram as patologias com as maiores taxas de mortalidade no grupo masculino e no grupo feminino, individualmente. Para esta análise, foi calculado o coeficiente médio de mortalidade (por 100.000 habitantes) por sexo e causa correspondente ao período de 1990 a 2012. 4.1 - Comparação Entre o Grupo Masculino e Feminino Quando os coeficientes de mortalidade são avaliados segundo a causa e o sexo, eles são maiores no grupo masculino em 12 dos 21 capítulos do CID 10. As doenças infecciosas e parasitárias (capítulo I), as neoplasias (capítulo II), os transtornos mentais e comportamentais (capítulo V), as doenças do ouvido e da apófise mastóide (capítulo VIII), as doenças do aparelho circulatório (capítulo IX), as doenças do aparelho respiratório (capítulo X) e do aparelho digestivo (capítulo XI), as doenças da pele e tecido subcutâneo (capítulo XII), as afecções perinatais (capítulo XVI), as malformações congênitas (capítulo XVII), as causas mal definidas (capítulo XVIII) e as causas externas (capítulo XX) apresentaram os maiores coeficientes de mortalidade no grupo masculino (ver Gráfico 4). Na comparação, as doenças do sangue e transtornos imunitários (capítulo III), as doenças endócrinas e metabólicas (capítulo IV), as doenças do sistema nervoso (capítulo VI), as doenças do sistema osteomuscular e conjuntivo (capítulo XIII) e as doenças do aparelho geniturinário (capítulo XIV) constituíram os grupos de doenças com os maiores coeficientes de mortalidade entre as mulheres.

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4.2 - Principais Causas de Óbito do Grupo Masculino Dentro do grupo masculino, as principais causas de morte, por ordem de importância, têm sido: as doenças do aparelho circulatório (160,5 óbitos por 100.000 homens), as neoplasias (149,6/100.000), as causas externas (105,3/100.000) e as doenças do aparelho respiratório (77,3/100.000) (ver Gráfico 4). 4.3 - Principais Causas de Óbito do Grupo Feminino No grupo feminino, destacam-se como causas de morte: as doenças do aparelho circulatório (160,3 óbitos por 100.000 mulheres), as neoplasias (109,5/100.000), as doenças do aparelho respiratório (46,3/100.000) e as doenças do aparelho digestivo (24,9/100.000) (ver Gráfico 4). 5. Mortalidade – Distribuição por Faixa Etária Historicamente, Bento Gonçalves vem apresentando uma elevada proporção de óbitos na faixa etária de 50 anos ou mais, em média 76,5%. O Gráfico 5 apresenta as curvas de mortalidade segundo faixa etária (Indicador de Nelson de Moraes), nos três decênios compreendidos no período de 1980 a 2009. Na década de 80 (1980-1989), a proporção de mortes na faixa etária de 50 anos ou mais foi de 69,9%, aumentando para 72,8% na década de 90 e 77,6% na primeira década dos anos 2000. Em 2010, a proporção de mortes na faixa etária de 50 anos ou mais foi de 80,3%, passando para 84,0% em 2012. Na faixa etária menor de 1 ano, houve uma redução das taxas de mortalidade, passando de 8,6% na década de 80 para 2,1% no ano 2010. Em 2012, esta taxa foi de apenas 1,3%. O Gráfico 6 permite comparar o indicador de Nelson de Moraes do RS (2012) e do Brasil (2011) com Bento Gonçalves (2012). Nas três esferas as taxas de mortalidade foram superiores a 70,0%, na população de 50 anos ou mais. O formato da curva de mortalidade em “J” significa que, em nosso município, a população apresenta uma qualidade de vida considerada boa[3]. Se for levada em conta apenas a faixa etária de 70 anos ou mais, as taxas de mortalidade do município são superiores a 40,0%, em todos os anos, de 1990 a 2012 (média 47,7%). A mortalidade proporcional na faixa etária de 50 anos ou mais, no estado do Rio Grande do Sul foi de 82,0% em 2012. No Brasil, em 2011 essa proporção foi de 75,0%[6]. 6. Mortalidade – Distribuição por Causa e Faixa Etária Para avaliar a distribuição da mortalidade conforme causa e faixa etária, o SVE calculou o coeficiente médio por 100.000 habitantes do período de 1990 a 2012. 6.1 - Faixa Etária e Causa Segundo CID 10 Considerando os 21 capítulos do CID 10, as principais causas de morte, em Bento Gonçalves, na faixa etária menor de 1 ano têm sido: as afecções perinatais - capítulo XVI (690,0/100.000 habitantes) e as malformações congênitas - capítulo XVII (278,0/100.000) (ver Tabela 5). Entre as crianças de 1 a 4 anos as três principais causas de morte têm sido: as doenças respiratórias - capítulo X, as malformações congênitas – capítulo XVII e as causas externas – capítulo XX. Na faixa etária de 5 a 39 anos, a causa de morte com maior coeficiente médio tem correspondido às causas externas, com destaque para a faixa etária de 20 a 29, com 85,1 óbitos por 100.000 habitantes. Entre 40 a 69 anos, as neoplasias - capítulo II, têm-se destacado como as principais causas de morte, especialmente, na faixa etária de 60 a 69 anos (560,9 óbitos por 100.000 habitantes). Na população com 70 a 79 anos, tem havido um predomínio das doenças cardiocirculatórias - capítulo IX, das neoplasias e das doenças respiratórias. As doenças do aparelho circulatório também foram a principal causa de óbitos na faixa etária de 80 anos e mais (5.071,4 óbitos por 100.000 habitantes). 6.2 - Faixa Etária e Causa Segundo CID 10 BR Utilizando a subclassificação do CID 10 BR e a estratificação etária da população, foi avaliado o coeficiente médio das principais patologias que mais causaram óbitos entre 1990 a 2012 (ver Tabela 6).

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Os acidentes de transporte de trânsito foram as principais causas de morte nas faixas etárias de 5 a 49 anos, especialmente entre 20 a 29 anos (36,8/100.000). Os homicídios apareceram como a segunda causa de morte nas pessoas de 20 a 29 (22,4/100.000) e a primeira nas de 30 a 39 anos (27,4/100.000) e 40 a 49 anos (25,0/100.000). O infarto agudo do miocárdio foi a patologia que se destacou como a principal causa de morte nas pessoas de 50 a 59 anos (55,1/100.000). Nas faixas etárias de 60 69, 70 a 79 e 80 anos e mais, destacaram-se as doenças cerebrovasculares (“derrames cerebrais”) com o maior coeficiente médio de mortalidade. 6.3 - Impacto do Envelhecimento da População sobre a Saúde O aumento da expectativa de vida da população reflete, em parte, a melhoria da qualidade de vida das pessoas, principalmente, ao que se refere à saúde humana. Com um contingente maior de idosos, os programas de saúde pública devem, agora, responder aos desafios criados pelo envelhecimento, incluindo o crescente aumento das doenças crônicas, traumas e incapacidades, bem como, o aumento dos custos dos cuidados de saúde[1]. Em 2000, a população mundial com idade superior a 65 anos era de aproximadamente 420 milhões, 9,5 milhões a mais que em 1999. Espera-se que a população mundial com idade superior a 65 anos aumente aproximadamente de 550 para 973 milhões, durante 2000 a 2030, aumentando de 6,9% para 12,0% da população mundial[1]. Os maiores aumentos nos números absolutos da população idosa ocorrerão nos países em desenvolvimento. Durante 2000 a 2030, estima-se que o número de pessoas com idade superior a 65 anos nos países em desenvolvimento seja quase o triplo, aumentando de 249 milhões em 2000 para 690 milhões em 2030, e a distribuição da população com idade superior a 65 anos nos países em desenvolvimento aumentará de 59,0% para 71,0%[1]. Em Bento Gonçalves, a expectativa média de vida da população passou de 75,4 anos em 2001, para 76,4 em 2002 (homens = 71,5 anos, mulheres = 81,9 anos)[10]. No RS, a expectativa média de vida passou de 73,4 anos e, 2001 para 75 anos em 2012. Na última década (2000 a 2010), a população ≥60 anos em nosso município aumentou em cerca de 58,6%, passando de 8.491 para 13.467 habitantes. Bento Gonçalves tem a 5ª melhor expectativa de vida do Estado (Garibaldi ficou com o melhor resultado, 77,3 anos). Entre os 10 municípios com a melhor expectativa de vida do RS, seis situam-se na Serra Gaúcha[10]. Essa transição epidemiológica, combinada com o número crescente da população idosa, representa um desafio para a saúde pública. Nos Estados Unidos, por exemplo, aproximadamente 80,0% de todas as pessoas com idade superior a 65 anos têm ao menos uma condição crônica, e 50,0% têm ao menos duas[1]. O diabete é uma das doenças de elevada morbidade e que causa um aumento nos custos de saúde. Ele afeta aproximadamente uma em cada cinco pessoas com idade superior a 65 anos (18,7%), e a medida em que a população envelhecer, o impacto do diabetes se intensificará. O maior aumento no número de diabéticos ocorrerá entre os adultos com idade superior a 75 anos: de 1,2 milhões de mulheres em 2000 para 4,4 milhões em 2050; e de 0,8 milhão de homens em 2000 para 4,2 milhões em 2050[1]. À medida que os adultos vivem por muito mais tempo, a prevalência da doença de Alzheimer, que dobra a cada 5 anos após a idade de 65 anos, também aumentará. Aproximadamente 10,0% dos adultos com idade superior a 65 anos e 47,0% dos adultos com idade superior a 85 anos sofrem desta doença degenerativa e debilitante[1]. O aumento no número de pessoas com idade superior a 65 anos elevará potencialmente os custos com cuidados de saúde. Nos Estados Unidos, e em outros países desenvolvidos, este custo é de três a cinco vezes maior do que o custo para as pessoas com idade inferior a 65 anos. O crescimento rápido da população idosa, acoplado com os contínuos avanços na tecnologia médica, criará uma crescente pressão nas despesas de saúde[1]. Em 1997, os Estados Unidos apresentaram uma das maiores despesas com cuidados de saúde para as pessoas com idade superior a 65 anos ($12.100). Outros países desenvolvidos também gastaram quantidades substanciais com essas pessoas, variando de $3.600 no Reino Unido a $6.800 no Canadá. Entretanto, a extensão das despesas em saúde também dependerá de outros fatores além do envelhecimento da população[1]. As demandas por cuidados prolongados de saúde podem ser o maior desafio para os recursos pessoais/familiares e para os recursos públicos. Nos Estados Unidos, os cuidados de enfermagem e as despesas de cuidados de saúde domiciliares dobraram durante 1990 a 2001, alcançando aproximadamente $132 bilhões. Deste total, os programas públicos de saúde (isto é, Medicaid e Medicare) pagaram 57,0% dos custos com saúde, enquanto os pacientes ou suas famílias pagaram 25,0% dos custos. Além disso, durante 2000 a 2020, o financiamento público dos cuidados prolongados de saúde aumentarão cerca de 20% a 21% no Reino Unido e nos Estados Unidos e cerca de 102% no Japão. Entretanto, estes aumentos serão menores se as ações de saúde pública conseguirem diminuir a incapacidade entre a população idosa, ajudando-a a viver com maior independência[1].

8

7. Conclusões do Relatório de Mortalidade As principais conclusões que podem ser retiradas das informações sobre a mortalidade em Bento Gonçalves são descritas a seguir. - O coeficiente médio de mortalidade do município tem sido de 5,3 óbitos/1.000, o que representa cerca de 495 mortes por ano. - Houve um aumento relativo de cerca de 58,6% na população bentogonçalvense da terceira idade (≥60 anos) entre 2000 a 2010. O envelhecimento da população pode estar resultando na alta incidência de óbitos por doenças crônico-degenerativas. - As principais causas de morte em nosso município, em ordem de importância, têm sido: doenças do aparelho circulatório (coeficiente médio de 160,4 óbitos por 100.000 habitantes), as neoplasias (129,3/100.000), doenças do aparelho respiratório (61,6/100.000) e as causas externas (63,1/100.000). - Historicamente, as doenças do aparelho circulatório são a primeira causa de óbito dos bento-gonçalvenses, dos gaúchos e dos brasileiros. - No período de 23 anos compreendidos entre 1990 a 2012, as doenças cerebrovasculares – DCV (acidente vascular cerebral e suas seqüelas – capítulo IX, agrupamento I60-I69) apareceram como a primeira causa de morte dos bentogonçalvenses em 22 anos. - As causas externas (com destaque para os acidentes de trânsito, homicídio e suicídios), tradicionalmente, são a quarta principal causa de morte no município, e a primeira entre os jovens. Os acidentes de trânsito constituem a principal causa externa de morte. - Os homens bentogonçalvenses têm morrido mais do que as mulheres, em todos os anos. O número total de óbitos masculinos foi 1,28 vezes maior do que os femininos. - Os coeficientes de mortalidade masculinos são maiores do que os femininos em 12 dos 21 grupos de doenças agrupadas de acordo com o CID 10. As doenças do aparelho circulatório são a primeira causa de morte tanto dos homens como das mulheres residentes no município. - A curva de mortalidade geral por faixa etária (Indicador de Nelson de Moraes) revela que a maior proporção de óbitos ocorre acima dos 50 anos (>70,0%), o que indica uma boa qualidade de vida da população. - As causas de morte entre as faixas etárias variam, destacando-se os acidentes e violências na população <40 anos, as neoplasias entre 40 a 69 anos, e as doenças cardiocirculatórias na população com 70 anos ou mais. - Enquanto no país ainda se observam características de transição no perfil de saúde, no município de Bento Gonçalves ele já se encontra melhor definido, caracterizado por uma clara prevalência das taxas de óbito por doenças crônico-degenerativas (doenças cardiocirculatórias e neoplasias). Em Bento Gonçalves, o Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde vem se empenhando, desde o ano 2000, para melhorar a qualidade de informações dos óbitos. Medidas educativas foram executadas junto às funerárias, hospital, administração dos cemitérios públicos, cartório e IML. Uma Lei Municipal (nº 3263, de 10 de dezembro de 2002) foi elaborada para reforçar a necessidade de cumprimento da legislação federal e estadual que trata sobre o preenchimento e fluxo das declarações e certidões de óbito, bem como, dos sepultamentos. Um rígido controle do fluxo de declarações de óbito foi estabelecido, a fim de coibir a realização de sepultamentos sem o devido registro da declaração de óbito no cartório. Em 2000, iniciou-se a investigação dos óbitos infantis e maternos. Em 2002, iniciou-se a investigação dos óbitos classificados como “causas mal definidas” ou “sem assistência médica”. Finalmente, o Serviço de Vigilância Epidemiológica tem feito sistematicamente a extensa revisão dos registros do seu Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), a fim de corrigir distorções, principalmente as relacionadas a problemas de codificação dos óbitos. No ano 2001, o Serviço de Vigilância Epidemiológica fez o lançamento da primeira publicação dos dados de saúde e das estatísticas vitais de Bento Gonçalves, como forma de oferecer subsídios para o planejamento das ações e das políticas públicas municipais. Em 2005, estes dados foram disponibilizados na Internet através do site oficial da Prefeitura de Bento Gonçalves.

Bento Gonçalves – Mortalidade Geral 1990 a 2012 SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica

Gráfico 1. Coeficientes de Mortalidade Geral Por Ano Por 1.000 Habitantes, Bento Gonçalves, RS e Brasil, 1990 a 2012.

Coeficientes de Mortalidade Geral (CMG) Por Ano Por 1.000 Habitantes,Bento Gonçalves, RS e Brasil, 1990 a 2012

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

7,0

7,5

Fontes: SMS - Vigilância Epidemiológica SES RS - NIS MS - Datasus

Por 1

.000

Hab

itant

es

Bento Gonçalves 5,0 5,0 5,6 5,2 5,4 5,8 5,9 5,0 5,6 5,8 5,4 4,8 5,3 5,1 5,3 5,1 5,2 5,4 5,0 5,1 5,4 5,9 5,7

RS 6,5 6,3 6,5 6,9 6,7 6,8 7,0 6,6 7,0 6,7 6,7 6,6 6,7 6,7 6,8 6,5 6,6 6,8 6,8 7,0 7,3 7,4 7,3

Brasil 5,7 5,5 5,6 5,8 5,8 5,7 5,8 5,7 5,7 5,7 5,6 5,6 5,6 5,7 5,7 5,5 5,5 5,5 5,6 5,7 6,0 6,1

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Gráfico 2. Coeficiente de Mortalidade Pelas Principais Causas Por 100.000 Habitantes, Bento Gonçalves, 1990 a 2012.

Coeficiente de Mortalidade Pelas Principais Causas Por 100.000 Habitantes Bento Gonçalves, 1990 a 2012

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

220,0

240,0

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Fonte: SMS - Vigilância Epidemiológica

Por 1

00.0

00 H

abita

ntes

Ap. Circulatório

Neoplasias

Ap. Respiratório

Causas Externas

Ap. Digestivo

Mal Definidas

9

Gráfico 3. Coeficiente de Mortalidade Por Sexo Por Todas as Causas por 100.000 Habitantes, Bento Gonçalves, 1990 a 2012.

Mortalidade por Sexo Todas as Causas por 100.000 Habitantes,Bento Gonçalves, 1990 a 2012

325,0

350,0

375,0

400,0

425,0

450,0

475,0

500,0

525,0

550,0

575,0

600,0

625,0

650,0

675,0

700,0

725,0

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Fonte: SMS - Vigilância Epidemiológica

Por

100

.000

Hab

itant

es

Masc

Fem

Gráfico 4. Coeficiente Médio de Mortalidade por Causa CID 10 BR e Sexo por 100.000 Habitantes, Bento Gonçalves, 1990 a 2012.

Coeficiente Médio de Mortalidade Por Causa CID 10 BR e Sexo Por 100.000 HabitantesBento Gonçalves, 1990 a 2012

149,6

7,9

7,9

0,0

0,1

77,3

41,2

0,6

6,3

10,6

0,0

105,3

160,3

16,7

1,81

17,1

160,5

1,5

8,8

0,0

10,1

10,1

109,5

2,04

26,6

1,4

9,9

0,0

0,0

46,3

24,9

0,4

4,2

9,2

1,0

9,8

5,1

6,4

0,0

21,9

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0

I. Infecciosas e Parasitárias

II. Neoplasias

III. Sangue e Transt. e Imunit.

IV. Endócrinas e Metabólicas

V. Transt. Mentais e Comport.

VI. Sistema Nervoso

VII. Olho e Anexos

VIII. Ouvido e Apófise Mastóide

IX. Aparelho Circulatório

X. Aparelho Respiratório

XI. Aparelho Digestivo

XII. Pele e Tecido Subcutâneo

XIII. Sist. Osteomusc. e Conjunt.

XIV. Aparelho Geniturinário

XV. Gravidez Parto e Puerpério

XVI. Afecções Perinatais

XVII. Malformações Congênitas

XVIII. Mal Definidas

XIX. Seqüelas de Causas Ext.

XX. Causas Externas

Por

100

.000

Hab

itant

es

Fonte: SMS - Vigilância Epidemiológica

Fem

Masc

10

Bento Gonçalves – Mortalidade Geral 1990 a 2012 SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica

Gráfico 5. Mortalidade Proporcional por Grupo Etário: Indicador de Nelson de Moraes, Bento Gonçalves – 1980-89, 1990-99, 2000-09 e 2010.

Mortalidade Proporcional por Grupo EtárioIndicador de Nelson de Moraes

Bento Gonçalves - 1980-89, 1990-99, 2000-09 e 2010

80,3

69,9

8,6

2,10,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

<1 1 a 4 5 a 19 20 a 49 50 e +

Fonte: SMS - Vigil. Epidemiológica

Prop

orci

onal

1980-1989

1990-1999

2000-2009

2010

Gráfico 6. Mortalidade Proporcional por Grupo Etário: Indicador de Nelson de Moraes, Bento Gonçalves, RS e Brasil.

Mortalidade Proporcional por Grupo EtárioIndicador de Nelson de MoraesBento Gonçalves, RS e Brasil

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

<1 1 a 4 5 a 19 20 a 49 50 e +

Fontes: SMS - Serv. de Vig. Epidemiológica MS - Datasus SES - NIS

Prop

orci

onal

Bento Gonçalves 2012

RS 2012

Brasil 2011

11

12

Tabela 1. Número de Óbitos Por Causas do CID* 10 e Ano, Ambos os Sexos, Bento Gonçalves, 1990 a 2012. CID 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 I. 3 12 6 8 8 9 13 11 17 16 II. 76 81 101 97 110 82 88 99 117 118 III. 0 1 2 1 1 0 0 1 2 2 IV. 10 6 9 9 7 8 15 15 9 10 V. 0 1 0 3 0 3 2 3 3 6 VI. 5 2 2 4 3 3 2 3 5 7 VII. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 VIII. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 IX. 129 107 131 124 144 172 172 122 164 148 X. 43 44 44 58 49 70 57 51 55 66 XI. 22 32 33 29 26 34 33 26 29 35 XII. 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 XIII. 2 2 2 0 1 1 1 1 4 2 XIV. 8 6 5 2 1 4 5 6 7 6 XV. 1 1 2 0 1 0 0 1 1 0 XVI. 12 12 14 8 8 7 15 14 4 13 XVII. 8 11 3 8 6 13 1 3 8 8 XVIII. 21 23 12 7 6 2 15 14 14 15 XIX. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 XX. 42 50 57 43 52 54 71 56 52 66 Total 382 392 423 401 423 462 491 426 491 519

*Capítulos do CID 10: I. Doenças Infecciosas e Parasitárias; II. Neoplasias (Câncer); III. Doenças do Sangue e Hematopoiéticas; IV. Doenças Endócrinas e Nutricionais; V. Transtornos Mentais e Comportamentais; VI. Doenças do Sistema Nervoso Central; VII. Doenças dos Olhos e Anexos; VIII. Doenças do Ouvido e Apófise Mastóide; IX. Doenças do Ap. Circulatório; X. Doenças do Ap. Respiratório; XI. Doenças do Ap. Digestivo; XII. Doenças da Pele e Tecido Subcutâneo; XIII. Doenças do Sistema Osteomuscular; XIV. Doenças do Ap. Geniturinário; XV. Doenças da Gravidez, Parto e Puerpério; XVI. Afecções Perinatais; XVII. Malformações Congênitas; XVIII. Causas Mal Definidas; XIX. Lesões, envenenamento e conseqüência de causas externas; XX. Causas Externas Tabela 1 (Continuação). Número de Óbitos Por Causas do CID* 10 e Ano, Ambos os Sexos, Bento Gonçalves, 1990 a 2012. CID 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 I. 15 24 13 12 7 15 15 9 14 20 II. 106 88 135 125 140 140 139 125 134 139 III. 1 3 2 2 5 2 3 3 1 3 IV. 11 17 27 22 20 32 29 40 32 26 V. 3 1 7 4 5 3 5 10 11 7 VI. 10 3 12 9 6 13 12 7 13 19 VII. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 VIII. 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 IX. 164 128 127 147 168 149 153 152 151 121 X. 65 63 70 71 63 46 63 53 50 60 XI. 30 29 27 24 28 25 32 38 35 33 XII. 3 1 1 1 0 0 0 0 0 1 XIII. 0 3 3 3 4 2 2 2 5 4 XIV. 4 1 5 9 11 7 8 15 15 25 XV. 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 XVI. 5 8 6 7 9 9 9 10 9 6 XVII. 2 3 4 1 6 5 5 6 4 6 XVIII. 11 10 5 3 1 3 3 4 2 3 XIX. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 XX. 60 53 49 57 50 74 63 68 48 69 Total 490 436 494 497 523 526 542 543 524 542

*Capítulos do CID 10: I. Doenças Infecciosas e Parasitárias; II. Neoplasias (Câncer); III. Doenças do Sangue e Hematopoiéticas; IV. Doenças Endócrinas e Nutricionais; V. Transtornos Mentais e Comportamentais; VI. Doenças do Sistema Nervoso Central; VII. Doenças dos Olhos e Anexos; VIII. Doenças do Ouvido e Apófise Mastóide; IX. Doenças do Ap. Circulatório; X. Doenças do Ap. Respiratório; XI. Doenças do Ap. Digestivo; XII. Doenças da Pele e Tecido Subcutâneo; XIII. Doenças do Sistema Osteomuscular; XIV. Doenças do Ap. Geniturinário; XV. Doenças da Gravidez, Parto e Puerpério; XVI. Afecções Perinatais; XVII. Malformações Congênitas; XVIII. Causas Mal Definidas; XIX. Lesões, envenenamento e conseqüência de causas externas; XX. Causas Externas

Bento Gonçalves – Mortalidade Geral 1990 a 2012 SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica

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Tabela 1 (Continuação). Número de Óbitos Por Causas do CID* 10 e Ano, Ambos os Sexos, Bento Gonçalves, 1990 a 2012. CID 2010 2011 2012 Total Nº Médio (%) I. 12 12 13 284 12,3 2,5 II. 157 183 169 2.749 119,5 24,2 III. 2 3 1 41 1,8 0,4 IV. 35 36 40 465 20,2 4,1 V. 11 9 1 98 4,3 0,9 VI. 16 13 21 190 8,3 1,7 VII. 0 0 0 0 0,0 0,0 VIII. 0 0 0 1 0,0 0,0 IX. 164 198 177 3.412 148,3 30,0 X. 53 48 68 1.310 57,0 11,5 XI. 27 34 39 700 30,4 6,2 XII. 0 0 0 10 0,4 0,1 XIII. 5 8 4 61 2,7 0,5 XIV. 15 12 14 191 8,3 1,7 XV. 0 0 0 11 0,5 0,1 XVI. 8 16 3 212 9,2 1,9 XVII. 4 2 4 121 5,3 1,1 XVIII. 3 3 0 180 7,8 1,6 XIX. 0 0 0 0 0,0 0,0 XX. 72 63 72 1.341 58,3 11,8 Total 584 640 626 11.377 494,7 100,0

*Capítulos do CID 10: I. Doenças Infecciosas e Parasitárias; II. Neoplasias (Câncer); III. Doenças do Sangue e Hematopoiéticas; IV. Doenças Endócrinas e Nutricionais; V. Transtornos Mentais e Comportamentais; VI. Doenças do Sistema Nervoso Central; VII. Doenças dos Olhos e Anexos; VIII. Doenças do Ouvido e Apófise Mastóide; IX. Doenças do Ap. Circulatório; X. Doenças do Ap. Respiratório; XI. Doenças do Ap. Digestivo; XII. Doenças da Pele e Tecido Subcutâneo; XIII. Doenças do Sistema Osteomuscular; XIV. Doenças do Ap. Geniturinário; XV. Doenças da Gravidez, Parto e Puerpério; XVI. Afecções Perinatais; XVII. Malformações Congênitas; XVIII. Causas Mal Definidas; XIX. Lesões, envenenamento e conseqüência de causas externas; XX. Causas Externas Tabela 2. Ranking de Mortalidade* Por Causas Segundo Capítulos do CID 10, Bento Gonçalves, 1990, 2000 e 2012. 1990 2000 2012 Capítulos do CID 10 CME Posição CME Posição CME PosiçãoI. Doenças Infecciosas e Parasitárias 3,9 12º 15,4 6º 11,9 9º II. Neoplasias (Câncer) 99,1 2º 116,3 2º 154,1 2º III. Doenças do Sangue e Hematopoiéticas 0,0 12º 1,1 13º 0,9 12º IV. Doenças Endócrinas e Nutricionais 13,0 8º 12,1 7º 36,5 5º V. Transtornos Mentais e Comportamentais 0,0 - 3,3 11º 0,9 12º VI. Doenças do Sistema Nervoso Central 6,5 11º 11,0 8º 19,2 7º VII. Doenças dos Olhos e Anexos 0,0 - 0,0 - 0,0 - VIII. Doenças do Ouvido e Apófise Mastóide 0,0 - 0,0 - 0,0 - IX. Doenças do Aparelho Circulatório 168,2 1º 179,9 1º 161,4 1º X. Doenças do Aparelho Respiratório 56,1 3º 72,4 3º 62,0 4º XI. Doenças do Aparelho Digestivo 28,7 5º 32,9 5º 35,6 6º XII. Doenças da Pele e Tecido Subcutâneo 0,0 - 3,3 11º 0,0 - XIII. Doenças do Sistema Osteomuscular 2,6 13º 0,0 - 3,6 10º XIV. Doenças do Aparelho Geniturinário 10,4 9º 4,4 10º 12,8 8º XV. Doenças da Gravidez, Parto e Puerpério 1,3 14º 0,0 - 0,0 - XVI. Afecções Perinatais 15,6 7º 7,7 9º 2,7 11º XVII. Malformações Congênitas 10,4 9º 2,2 12º 3,6 10º XVIII. Causas Mal Definidas 27,4 6º 12,1 7º 0,0 - XIX. Lesões, enven. e conseqüência de causas ext. 0,0 - 0,0 - 0,0 - XX. Causas Externas 54,8 4º 62,5 4º 65,7 3º XXI. Contatos com Serviços de Saúde 0,0 - 0,0 - 0,0 -

*Para o rankiamento, foi calculado e utilizado o Coeficiente de Mortalidade Específico (CME) por 100.000 habitantes de cada capítulo do CID 10. A linha hachurada marca o grupo de doenças com o maior CME.

Tabela 3. Ranking de Mortalidade* Por Patologias Selecionadas do CID 10 BR, Bento Gonçalves, RS e Brasil. Posição Bento Gonçalves RS Brasil 1990 2000 2012 2012 2011 Cinco Causas Mais Importantes

1º DCV DCV DCV DCV DCV 2º IAM IAM

DBPOC DM IAM IAM

3º MD NTBP ATR

NTBP ODC DM

4º DIC DIC ICC SUI

PNEU DBPOC ODC

5º DBPOC ATR

CIRALC ATR MD PNEU

Outras Causas Selecionadas Ac. Transporte 5º 3º 5º 12º 9º Homicídios 12º 9º 10º 10º 7º Suicídios 11º 5º 17º 18º 31º Neoplasia de Pulmão 7º 3º 3º 8º 14º Neoplasia de Mama 14º 11º 12º 20º 19º

*Para o rankiamento, foi calculado e utilizado o Coeficiente de Mortalidade Específico (CME) por 100.000 habitantes de cada patologia do CID 10 BR. ATR: Acidentes de transporte CIRALC: Cirrose hepática por álcool (etilismo) DCV: Doenças cerebrovasculares (I60-69) DBPOC: Doença pulmonar obstrutiva crônica (J44) DM: Diabete mellitus (E10-14) IAM: Infarto agudo do miocárdio (I21) ICC: Insuficiência cardíaca congestiva (I50) MD: Causas Mal Definidas ODC: Outras doenças cardíacas (insuficiência cardíaca; cardiomegalias, complicações cárdio-pulmonares (embolias), arritmias, valvulopatias) PNEU: Pneumonia RDAD: Restante das doenças do aparelho digestivo SUI: Suicídios *Coeficiente de Mortalidade Específico por 100.000 habitantes. Tabela 4. Mortalidade Por Causa do CID 10* e Sexo, Bento Gonçalves, 1990 a 2012.

*Capítulos do CID 10: I. Doenças Infecciosas e Parasitárias; II. Neoplasias (Câncer); III. Doenças do Sangue e Hematopoiéticas; IV. Doenças Endócrinas e Nutricionais; V. Transtornos Mentais e Comportamentais; VI. Doenças do Sistema Nervoso Central; VII. Doenças dos Olhos e Anexos; VIII. Doenças do Ouvido e Apófise Mastóide; IX. Doenças do Ap. Circulatório; X. Doenças do Ap. Respiratório; XI. Doenças do Ap. Digestivo; XII. Doenças da Pele e Tecido Subcutâneo; XIII. Doenças do Sistema Osteomuscular; XIV. Doenças do Ap. Geniturinário; XV. Doenças da Gravidez, Parto e Puerpério; XVI. Afecções Perinatais; XVII. Malformações Congênitas; XVIII. Causas Mal Definidas; XIX. Lesões, envenenamento e conseqüência de causas externas; XX. Causas Externas, XXI. Contato com serviços de saúde

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Bento Gonçalves – Mortalidade Geral 1990 a 2012 SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica

Tabela 4 (Continuação). Mortalidade Por Causa do CID 10 e Sexo, Bento Gonçalves, 1990 a 2012.

Tabela 4 (Continuação). Mortalidade Por Causa do CID 10 e Sexo, Bento Gonçalves, 1990 a 2012.

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Tabela 5. Coeficiente Médio de Mortalidade Por Causa do CID 10* e Faixa Etária Por 100.000 Habitantes, Ambos os Sexos, Bento Gonçalves, 1990 a 2012†.

*Capítulos do CID 10: I. Doenças Infecciosas e Parasitárias; II. Neoplasias (Câncer); III. Doenças do Sangue e Hematopoiéticas; IV. Doenças Endócrinas e Nutricionais; V. Transtornos Mentais e Comportamentais; VI. Doenças do Sistema Nervoso Central; VII. Doenças dos Olhos e Anexos; VIII. Doenças do Ouvido e Apófise Mastóide; IX. Doenças do Ap. Circulatório; X. Doenças do Ap. Respiratório; XI. Doenças do Ap. Digestivo; XII. Doenças da Pele e Tecido Subcutâneo; XIII. Doenças do Sistema Osteomuscular; XIV. Doenças do Ap. Geniturinário; XV. Doenças da Gravidez, Parto e Puerpério; XVI. Afecções Perinatais; XVII. Malformações Congênitas; XVIII. Causas Mal Definidas; XIX. Lesões, envenenamento e conseqüência de causas externas; XX. Causas Externas †As células hachuradas indicam os maiores coeficientes na faixa etária. Tabela 6. Coeficiente Médio de Mortalidade Pelas Principais Causas do CID 10 BR* e Faixa Etária Por 100.000 Habitantes, Ambos os Sexos, Bento Gonçalves, 1990 a 2012. < 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 e + Doenças isq. cardíacas 0,0 0,0 0,0 0,0 0,6 0,0 0,0 3,4 14,8 58,2 208,1 753,2 Infarto agudo do mioc. 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,3 4,1 21,3 55,1 127,4 249,8 524,5 Doenças cerebrovasc. 0,0 0,8 0,0 0,6 0,6 1,0 7,3 19,6 42,9 145,9 453,3 1.557,7 Neoplasia de estômago 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 3,3 5,4 16,9 38,8 101,8 177,5 Neoplasia de pulmões 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 1,4 13,2 37,8 126,5 195,8 201,1 Pneumonia 36,0 4,9 0,6 0,0 1,7 1,0 3,0 3,7 8,7 21,9 104,8 701,9 DBPOC 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 3,4 20,4 107,1 302,2 784,8 Diabete Mellito 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 1,4 4,4 18,9 61,6 197,4 469,3 Acidentes de trânsito 9,8 4,1 6,7 8,1 30,3 36,8 27,4 25,0 29,1 21,9 24,7 43,4 Agressões (homicídios) 6,5 0,0 0,0 2,3 10,1 22,4 20,9 15,9 10,2 7,6 9,3 7,9

*As células hachuradas indicam os maiores coeficientes na faixa etária.

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Bento Gonçalves – Mortalidade Geral 1990 a 2012 SMS – Serviço de Vigilância Epidemiológica

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Quadro 1. Ranking Municipal de Mortalidade* Pelas Patologias Mais Importantes, Bento Gonçalves, 1990 a 2012. Posição 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 1º DCV DCV DCV DCV DCV DCV DCV DCV DCV IAM

2º IAM IAM IAM IAM IAM IAM DBPOC ATR DBPOC DBPOC DCV

DBPOC

3º MD DBPOC DIC DBPOC DBPOC DIC DIC IAM ATR DIC ATR

4º DIC MD DBPOC ATR ATR DIC ATR DBPOC NTBP IAM DIC

5º DBPOC DIC NTBP RDAD

SUI

DIC NTBP NTBP PNEU PNEU DIC NTBP

EMBOP HOM

Quadro 1. (Continuação) Posição 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 1º DCV DCV DCV DCV DCV DCV DCV DCV DCV DCV

2º IAM DBPOC DBPOC DBPOC IAM

ATR IAM IAM ATR NTBP DM DM PNEU

3º NTBP ATR IAM DM DBPOC DBPOC NTBP DM

IAM ATR NTBP NTBP

4º DIC ICC ATR ATR ICC NTBP

DIC DM DIC NTBP DBPOC ATR

5º SUI DM DIC

NTBP IAM RDAR ATR DBPOC DBPOC IAM

DBPOC ICC IAM

Quadro 1. (Continuação) Posição 2010 2011 2012 1º DCV DCV DCV

2º DM NTBP DM DM

3º NTBP IAM NTBP

4º ATR NEOCOLON DOE HIP PNEU

5º IAM PNEU ATR *Para o rankiamento, foi calculado e utilizado o Coeficiente de Mortalidade Específico (CME) por 100.000 habitantes de cada patologia do CID 10. Capítulo II – Neoplasias: - NTBP: Neoplasia da traquéia, brônquios e pulmões (C34) - NEOCOLON: Neoplasia de cólon (C18) Capítulo IV – Doenças Endócrinas, Metabólicas e Nutricionais: - DM: Diabete mellitus (E10-14) Capítulo IX – Doenças do Aparelho Circulatório: - DCV: Doenças cerebrovasculares (I60-69) - DIC: Doenças isquêmicas do coração (excluído o infarto agudo do miocárdio [I21]) (I20-25) - DOE HIP: Doença hipertensiva (I10-15) - EMBOP: Embolia pulmonar (I26) - IAM: Infarto agudo do miocárdio (I21) - ICC: Insuficiência Cardíaca Congestiva (I500-509) Capítulo X – Doenças do Aparelho Respiratório: - DBPOC: Doença pulmonar obstrutiva crônica (J44) - PNEU: Pneumonias (J12-18) - RDAR: Restante das doenças do aparelho respiratório (insuficiência respiratória) Capítulo XI – Doenças do Aparelho Digestivo: - RDAD: Restante das doenças do aparelho digestivo Capítulo XX – Causas Externas: - ATR: Acidentes de transporte (V01-99) - HOM: Homicídios (X85-Y09) - SUI: Suicídios (X60-84)

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Referências Bibliográficas 1. CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Public Health and Aging. In: Morbidity and

Mortality Weekly Report. February 14, 2003 / Vol. 52 / No. 6. 2. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª Revisão (CID

10). Editora da Universidade de São Paulo, 1993. 3. LAURENTI, Ruy, et. all., Estatísticas de saúde. EPU, São Paulo. 4. LESSA, Inês. Doenças crônicas não-transmissíveis: bases epidemiológicas. In: Rouquayrol, Maria Zélia e

Filho, Naomar de Almeida. Epidemiologia e saúde. MEDSI, RJ, 5ª edição, 1999. 5. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2006 - Uma análise da desigualdade em saúde. Secretaria de

Vigilância em Saúde – Departamento de Análise de Situação em Saúde, Ministério da Saúde, DF, 2006. 6. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2007 - Uma análise da situação de saúde. Secretaria de

Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Mortalidade no Brasil e regiões. Brasília, 2008.

7. MONTEIRO, C. Augusto et all., Mudanças em padrões de morbimortalidade: conceitos e métodos. In: Monteiro, Augusto C., Velhos e novos males do Brasil. HUCITEC, São Paulo, 2000.

8 MONTEIRO, C. Augusto et all., A evolução do país e de suas doenças: sínteses, hipóteses e aplicações. In: Monteiro, Augusto C., Velhos e novos males do Brasil. HUCITEC, São Paulo, 2000.

9. ROSA, José A. Rodrigues. Redução das taxas de mortalidade por causas mal definidas em Bento Gonçalves (RS). In: 3ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças – Anais. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, 2004.

10. SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE, Estatísticas de saúde - mortalidade, Núcleo de Informação em Saúde, SES/RS, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998-1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006.

11. Fundação de Economia e Estatística. Secretaria do Planejamento e Gestão do RS. IDESE – Classificação por municípios, 2009. In: http://www.gabinetedosprefeitos.rs.gov.br/upload/1341945564_IDESE.pdf

12. SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Centro da Indústria, Comércio e Serviços. Bento Gonçalves: panorama socioeconômico, 2010. Bento Gonçalves, 2012.

13. ESPUMANTE É A arma das vinícolas na guerra contra os importados. In: http://economia.ig.com.br/empresas/ 2012-08-08/espumante-e-a-arma-das-vinicolas-na-guerra-contra-os-importados.html. 08 de agosto de 2012.

14. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2011 - Uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Secretaria de Vigilância em Saúde – Departamento de Análise de Situação em Saúde, Ministério da Saúde, DF, 2012.