1 portuguÊs -...

16
1 PORTUGUÊS QUESTÕES DE 01 a 20 INSTRUÇÕES: Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque a letra correspondente na Folha de Respostas. TEXTO A língua é mais do que um simples instrumento de comunicação. Ela é palco de conflitos sociais, de disputas políticas, de propaganda ideológica, de manipulação de consciências, entre muitas e muitas outras coisas. A manipulação social da língua nos leva a votar nessa ou naquela pessoa, a comprar tal ou qual produto, a admitir que determinado evento ocorreu de determinada maneira e não de outra, a aderir a uma ideia, a acreditar nessa ou naquela religião, e por aí vai, e vai longe... No mercado financeiro, por exemplo, tudo se faz por meio das palavras. Os títulos negociados na Bolsa de Valores não têm existência concreta, são mera abstração, dependem exclusivamente do que se diz ou do que se deixa de dizer: basta lançar um boato sobre uma empresa, dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca. O que alguns chamam de “invasão” (de terras, por exemplo) outros chamam de “ocupação” (de áreas improdutivas). Onde alguns falam de “terrorismo” outros preferem falar de “revolução”. Para os fieis de determinada religião, certos atos são “pecados”, enquanto para os de outra são perfeitamente justificados e bem-vindos. O que o governo americano chamou de “Guerra do Iraque” muitos analistas classificam simplesmente como “invasão”, já que os iraquianos não fizeram nada contra os Estados Unidos. (BAGNO, Marcos. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2011. p. 75) 01. O texto acima, transcrito da Gramática Pedagógica do Português Brasileiro, de Marcos Bagno, reforça: A) a tese de que a língua é um mero instrumento de transmissão de pensamentos, que se liga muito mais à dimensão subjetiva dos falantes que aos contextos de seu uso social; B) a hipótese de que os melhores usos da linguagem são localizados entre os falantes dos grupos sociais mais escolarizados e mais expostos aos produtos da alta cultura; C) a ideia de que a variação na língua decorre unicamente de fatores de ordem regional e contextual; D) a percepção das relações entre linguagem e sociedade, a partir de uma reflexão em torno do poder das palavras e das marcas ideológicas que elas carregam em determinados contextos; E) a homogeneidade da língua e a preponderância dos usos cultos sobre os usos populares nos contextos sociais mencionados. 02. Copyright © 2002 Mauricio de Sousa Produções Ltda. Todos os direitos reservados. 6638 Com base na leitura da tirinha acima e nos estudos feitos em sala em torno da questão da Diversidade Linguística do Português Brasileiro, é correto dizer que: A) a diferença etária entre as personagens da tirinha justifica as profundas diferenças entre seus usos de linguagem; B) a ocorrência das formas “oiando” e “tá” na fala das duas personagens confirma a tese de que os falantes rurais mais jovens têm capacidades intelectuais inferiores às dos falantes urbanos de mesma faixa etária; C) os pés descalços das personagens, suas calças curtas e os chapéus envelhecidos podem ser pistas para a percepção de sua semelhante condição social e justificativa para o reconhecimento de seus semelhantes usos de linguagem; D) do ponto de vista linguístico, as falas de Chico Bento e Zé Lelé depreciam o patrimônio linguístico do Brasil, uma vez que não seguem o padrão do idioma nacional; E) a pronúncia de “i” em lugar de “e” – nas palavras “qui” e “si”, por exemplo – é, dentre os fenômenos observadores na tira, aquele mais grave e raro.

Upload: dangliem

Post on 09-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

1

PORTUGUÊS

QUESTÕES DE 01 a 20

INSTRUÇÕES: Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque a letra correspondente na Folha de Respostas.

TEXTO

A língua é mais do que um simples instrumento de comunicação. Ela é palco de conflitos sociais, de disputas políticas, de propaganda ideológica, de manipulação de consciências, entre muitas e muitas outras coisas. A manipulação social da língua nos leva a votar nessa ou naquela pessoa, a comprar tal ou qual produto, a admitir que determinado evento ocorreu de determinada maneira e não de outra, a aderir a uma ideia, a acreditar nessa ou naquela religião, e por aí vai, e vai longe...

No mercado financeiro, por exemplo, tudo se faz por meio das palavras. Os títulos negociados na Bolsa de Valores não têm existência concreta, são mera abstração, dependem exclusivamente do que se diz ou do que se deixa de dizer: basta lançar um boato sobre uma empresa, dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca. O que alguns chamam de “invasão” (de terras, por exemplo) outros chamam de “ocupação” (de áreas improdutivas). Onde alguns falam de “terrorismo” outros

preferem falar de “revolução”. Para os fieis de determinada religião, certos atos são “pecados”, enquanto para os de outra são perfeitamente justificados e bem-vindos. O que o governo americano chamou de “Guerra do Iraque” muitos analistas classificam simplesmente como “invasão”, já que os iraquianos não fizeram nada contra os Estados Unidos.

(BAGNO, Marcos. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2011. p. 75)

01. O texto acima, transcrito da Gramática Pedagógica do Português Brasileiro, de Marcos Bagno, reforça:

A) a tese de que a língua é um mero instrumento de transmissão de pensamentos, que se liga muito mais à dimensão subjetiva dos falantes que aos contextos de seu uso social;

B) a hipótese de que os melhores usos da linguagem são localizados entre os falantes dos grupos sociais mais escolarizados e mais expostos aos produtos da alta cultura;

C) a ideia de que a variação na língua decorre unicamente de fatores de ordem regional e contextual;

D) a percepção das relações entre linguagem e sociedade, a partir de uma reflexão em torno do poder das palavras e das marcas ideológicas que elas carregam em determinados contextos;

E) a homogeneidade da língua e a preponderância dos usos cultos sobre os usos populares nos contextos sociais mencionados.

02.

Copyright © 2002 Mauricio de Sousa Produções Ltda. Todos os direitos reservados. 6638

Com base na leitura da tirinha acima e nos estudos feitos em sala em torno da questão da Diversidade Linguística do Português Brasileiro, é correto dizer que:

A) a diferença etária entre as personagens da tirinha justifica as profundas diferenças entre seus usos de linguagem; B) a ocorrência das formas “oiando” e “tá” na fala das duas personagens confirma a tese de que os falantes rurais mais

jovens têm capacidades intelectuais inferiores às dos falantes urbanos de mesma faixa etária; C) os pés descalços das personagens, suas calças curtas e os chapéus envelhecidos podem ser pistas para a percepção de

sua semelhante condição social e justificativa para o reconhecimento de seus semelhantes usos de linguagem; D) do ponto de vista linguístico, as falas de Chico Bento e Zé Lelé depreciam o patrimônio linguístico do Brasil, uma vez

que não seguem o padrão do idioma nacional; E) a pronúncia de “i” em lugar de “e” – nas palavras “qui” e “si”, por exemplo – é, dentre os fenômenos observadores na

tira, aquele mais grave e raro.

Page 2: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

2

03.

(MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 197)

O esquema acima, concebido pelo linguista Luiz Antônio Marcuschi, apresenta uma série de gêneros textuais em sua correlação com a fala e/ou com a escrita. A partir de sua leitura e análise, é correto afirmar que:

A) as “comunicações pessoais” (cartas pessoais, bilhetes, outdoors, inscrições em paredes, avisos) são inseridas no contexto dos textos escritos e se distanciam das características da fala;

B) as “conversações” (conversas públicas, conversa telefônica, conversa espontânea) inserem-se no campo da “fala”, mas são produzidas na lógica da “escrita”;

C) as “exposições acadêmicas” e os “textos acadêmicos”, mesmo quando no domínio da oralidade, tendem a se aproximar das concepções discursivas da escrita;

D) o meio de produção das “comunicações públicas” é o escrito, mas sua concepção é sempre de “fala”; E) dentre os gêneros jornalísticos, aqueles que mais se aproximam da fala são as “reportagens ao vivo” e os “noticiário

de TV”.

04. (ENEM, 2012)

TEXTO O LÉXICO E A CULTURA

Potencialmente, todas as línguas de todos os tempos podem candidatar-se a expressar qualquer conteúdo. A pesquisa linguística do século XX demonstrou que não há diferença qualitativa entre os idiomas do mundo – ou seja, não há idiomas gramaticalmente mais primitivos ou mais desenvolvidos.

Entretanto, para que possa ser efetivamente utilizada, essa igualdade potencial precisa realizar-se na prática histórica do idioma, o que nem sempre acontece. Teoricamente uma língua com pouca tradição escrita (como as línguas indígenas brasileiras) ou uma língua já extinta (como o latim ou grego clássico) podem ser empregadas para falar sobre qualquer assunto, como digamos, física quântica ou biologia molecular.

Na prática, contudo, não é possível , de uma hora para outra, expressar tais conteúdos em camaiurá ou latim, simplesmente porque não haveria vocabulário próprio para esses conteúdos. É perfeitamente possível desenvolver esse vocabulário específico, seja por meio de empréstimos de outras línguas, seja por meio de criação de novos termos na língua em questão , mas tal tarefa não se realizaria em pouco tempo nem com pouco esforço.

(BEARZOTI FILHO, P. Miniaurélio: o dicionário da língua portuguesa. Manual do professor. Curitiba: Positivo, 2004 (fragmento).)

Estudos contemporâneos mostram que cada língua possui sua própria complexidade e dinâmica de funcionamento. O texto ressalta essa dinâmica, na medida em que enfatiza:

A) a inexistência de conteúdo comum a todas as línguas, pois o léxico contempla visão de mundo particular específica de uma cultura;

B) a existência de língua limitadas por não permitirem ao falante nativo se comunicar perfeitamente a respeito de qualquer conteúdo;

C) a tendência a serem mais restritos o vocabulário e a gramática de línguas indígenas, se comparados com outras línguas de origem europeia;

D) a existência de diferenças vocabulares entre os idiomas, especificidades relacionadas à própria cultura dos falantes de uma comunidade;

E) a atribuição de maior importância sociocultural às línguas contemporâneas, pois permitem que sejam abordadas quaisquer temáticas, sem dificuldades.

Page 3: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

3

05. O poeta nordestino Zé da Luz (1904-1965) escreveu os versos que seguem:

Se um dia nois se gostasse Se um dia nois se queresse Se nois dois se empareasse Se juntim nois dois vivesse Se juntim nois dois morasse Se juntim nois dois drumisse Se juntim nois dois morresse Se pro céu nois assubisse Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice E se eu me arriminasse E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse E a minha faca puxasse E o bucho do céu furasse Tarvês que nois dois ficasse Tarvês que nois dois caísse E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse

A partir da análise da linguagem utilizada no poema, é correto afirmar que:

A) os desvios de linguagem do texto, que inviabilizam sua compreensão, indicam que a voz enunciadora teve pouca formação escolar;

B) a voz enunciadora, mesmo se afastando de alguns preceitos ensinados pela Gramática Normativa, produz um discurso lógico e coerente;

C) a ausência das marcas de concordância de número, generalizada entre todos os falantes do português, é o traço que mais evidentemente diferencia a modalidade oral da modalidade escrita do idioma;

D) as expressões “assubisse”, “bucho” e “arriasse”, próprias do registro formal da língua, ligam o texto ao contexto discursivo das vivências e experiências urbanas;

E) o texto em análise não deveria ser considerado uma poesia, visto que não foi escrito em conformidade com o modelo dos grandes escritores da tradição literária brasileira.

TEXTO Devido a sua grande extensão territorial e

influência de diversos povos, encontramos no Brasil os mesmos alimentos com nomes diferentes dependendo da região. Para você, que vai viajar nesse Carnaval, veja os vários nomes para cada alimento Brasil afora.

[...] Bergamota, tangerina ou mexerica?

Os três termos se referem à mesma fruta. Na Região Sul do país, principalmente Rio Grande do Sul e Santa Catarina é conhecida como bergamota. Já no Sudeste e Nordeste a encontramos como mexerica ou tangerina. Em Curitiba, ela já é encontrada com outro nome: mimosa. As variedades mais conhecidas são a ponkan, mexerica, cravo, mandarina e morgote. Encontrada principalmente entre os meses de abril e setembro, é fonte de vitaminas A, B e C e minerais como ferro, fósforo, cálcio, potássio e sódio. Cada 100 g desta fruta tem em média 43 kcal.

(Disponível em < http://vilamulher.terra.com.br/alimentos-iguais-nomes-diferentes-11-1-70-150.html>. Acesso em 24. Mar. 2013)

06. O texto anterior coloca em evidência:

A) as diferenças linguísticas decorrentes de fatores de ordem social, como grupo etário e rede social dos falantes;

B) as diferenças linguísticas decorrentes do grau de formalidade das situações de comunicação;

C) as diferenças linguísticas decorrentes de fatores geográficos e culturais;

D) as diferenças linguísticas decorrentes de diferenças em níveis de escolaridade;

E) as diferenças linguísticas decorrentes de fatores históricos e demográficos.

07.

Por que as pessoas abreviam a linguagem na web?

Para a professora Maria Teresa de Assunção Freitas, são dois os principais motivos da abreviação de palavras: o primeiro, a facilidade de se escrever de modo simplificado, e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez, está ligada a outras duas razões: a economia (mandar uma mensagem maior pelo celular pode custar mais) e o desejo de reproduzir virtualmente o ritmo de uma conversa oral. “É para acelerar o bate-papo, que na Internet, em chats e programas de mensagem instantânea, acontece em tempo real”, explica a especialista. “No celular, há o agravante do teclado, que é menor, e do preço, que é maior.” Uma terceira causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da comunidade de que quer fazer parte – com o uso dos termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.

(Disponível em < http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/linguagem-

internet-celular/idioma-escrita-abreviada-jovens-adolescentes.shtml>. Acesso em 24 mar. 2013)

A resposta da professora Maria Teresa de Assunção Freitas (UFJF) à pergunta feita pela “Veja.com”, em março de 2009, revela que:

A) os usuários de Internet estão produzindo uma nova norma para o português brasileiro;

B) a economia da linguagem na Internet está ligada apenas à facilidade de se escrever de modo simplificado naquele contexto enunciativo;

C) a pressa dos jovens, que motiva a produção de abreviaturas na Internet, é a responsável mais direta pelos erros de linguagem que são cometidos na Internet;

D) na Internet, a aproximação entre escrita e fala tem corrompido a linguagem dos jovens e as línguas oficiais de seus países;

E) na Internet, o uso de abreviaturas pode estar associado a uma necessidade de construção de identificação e pertencimento a um grupo social e discursivo.

Page 4: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

4

08. De como o coronel Juventino não entrou no céu

(fragmento )

“– Seu Manuel, o que o senhor tem hoje para eu comer? Era a voz roufenha do Chico Bernardo, morador de rua, válido e são, mas cobrava da caridade pública o seu sustento, ante sua desvontade de trabalhar e suprir a vida por conta própria.

– Só bolacha e rapadura, seu Chico. – Oh, seu Manuel, estou com o estômago azedo de

comer bolacha com rapadura... Eu queria uma comidinha de panela.

– Mas eu não uso fogão aqui na mercearia. E com a paciência já encurtada:

– Seu Chico, dona Venancinha está viúva há três dias. Quem sabe se ela não está precisando fazer uma caridade pela alma do coronel Juventino? Vá lá, e o senhor vai conseguir um bom prato de comida.”

(PIMPÃO, Paulo Monteiro. Crônicas de circunstâncias e outras escrivanças. Salvador: Edição do Autor, 2013.)

A partir da leitura do fragmento, é possível afirmar que:

A) o ritmo enfadonho e previsível da narrativa estabelece uma relação de compatibilidade com o estado de espírito ora vivido pelo protagonista;

B) a valorização da cultura popular e a reinvenção da linguagem contribuem para dar maior autenticidade à fala dos interlocutores;

C) o trecho revela nítida preferência pela erudição, expressa no gosto retórico que conduz o diálogo entre as personagens;

D) o componente dramático do episódio em nada difere da agressividade exposta nos romances de ótica naturalista;

E) a construção se marca pelo rebuscamento linguístico como forma de atender aos pressupostos adotados pelos autores contemporâneos.

09. REFAZENDA

“Abacateiro, acataremos teu ato Nós também somos do mato como o pato e o leão Aguardaremos brincaremos no regato Até que nos tragam frutos teu amor, teu coração

Abacateiro, teu recolhimento é justamente O significado da palavra temporão Enquanto o tempo não trouxer teu abacate Amanhecerá tomate e anoitecerá mamão

Abacateiro, sabes ao que estou me referindo Porque todo tamarindo tem o seu agosto azedo Cedo, antes que o janeiro doce manga venha ser também

Abacateiro, serás meu parceiro solitário Nesse itinerário da leveza pelo ar Abacateiro saiba que na refazenda Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar

Refazendo tudo Refazenda Refazenda toda Guariroba”

(GIL, Gilberto. Refazenda. Rio de Janeiro: Warner Music, 1976)

O título da canção nos traz a sugestão da:

A) exploração da natureza fora do contexto doméstico, mas a serviço da fruição – daí a ideia de pomar e das estações;

B) criação espontânea, intempestiva, que se traduz no estreito contato com a natureza e com o exercício do seu tempo;

C) rememoração do interior e da reiteração do diálogo com a natureza e com o aprendizado do seu ritmo;

D) busca de comunicação com o ambiente natural num momento de aflição e de rara consciência do homem;

E) idealização da vida natural em oposição à vida urbana na busca da satisfação pessoal e do equilíbrio interior.

10. Texto I

O CAPOEIRA

“– Qué apanhá sordado? – O quê? – Qué apanhá? Pernas e cabeças na calçada.” (ANDRADE, Oswald de . Pau-Brasil. 6ª. edição.

Globo. 1998. p. 87) Texto II

“O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás Nós fumos não encontremos ninguém Nós voltermos com uma baita de uma reiva Da outra vez nós num vai mais Nós não semos tatu!

No outro dia encontremo com o Arnesto Que pediu desculpas mais nós não aceitemos Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa Mas você devia ter ponhado um recado na porta”

(Link: http://www.vagalume.com.br/adoniran-barbosa/samba-do-arnesto.html#ixzz2OK98Cdsd)

Texto III

“Quando oiei a terra ardendo Co’a fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação

Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia Nem um pé de prantação Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão”

(Asa Branca – Luiz Gonzaga)

Os textos acima manifestam aspectos culturais de um povo, dentre os quais se inclui sua forma de falar, além de registrar um momento histórico. Depreende-se disso que a importância em preservar a produção cultural de uma nação consiste no fato de que essas produções evidenciam a (o):

A) renovação da realidade brasileira através de textos ficcionais;

B) incorporação de neologismos no âmbito da língua portuguesa;

Page 5: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

5

C) construção da identidade nacional por meio da tradição oral;

D) descuido no uso da língua portuguesa falada no Nordeste brasileiro;

E) normatização de palavras com variações regionais, mas de idênticos significados.

11. COMO UMA ONDA

“Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará, A vida vem em ondas como um mar Num indo e vindo infinito.”

(Link: http://www.vagalume.com.br/lulu-santos/como-uma-onda-no-mar.html#ixzz2ONmhbeZc)

A canção retoma um dos temas mais caros à estética barroca: a plena convicção da instabilidade das coisas do mundo. Essa consciência decorre de uma visão de mundo chamada:

A) epicurismo; B) hedonismo; C) intimismo; D) sentimentalismo; E) confessionalismo.

12. “Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal / Ainda vai tornar-se um imenso Portugal (...) Com avencas na caatinga, / Alecrins no canavial, / Licores na moringa, / Um vinho tropical, / E a linda mulata, / Com rendas do Alentejo / De quem numa bravata,/ Arrebato um beijo...”.

.O fragmento extraído da composição Fado tropical, de Chico Buarque de Holanda, destaca a relação entre Brasil e Portugal no período anterior à independência de 1822. De acordo com as informações sobre o assunto, é lícito dizer que, no período, ficou patente, sobretudo na poesia:

A) o interesse dos escritores brasileiros em salvaguardar a imagem de nossa literatura através do repúdio às influências portuguesas;

B) a presença do modelo camoniano que se impõe com suas sugestões a ponto de se tornar uma constante temática e formal;

C) uma efetiva integração do homem a terra, o que possibilitou uma visão profunda dos costumes brasileiros;

D) o desenvolvimento das nossas condições sócio-culturais, facilitando a estabilização do Classicismo brasileiro;

E) a criação de um processo literário próprio, resultado da expansão política e econômica do Brasil em relação a Portugal.

13. “A arte é um fazer. A arte é um conjunto de atos pelos quais se muda a forma, se transforma a matéria oferecida pela natureza e pela cultura. Nesse sentido, qualquer atividade humana, desde que conduzida regularmente a um fim, pode chamar-se artística. (...) A arte é uma produção; logo, supõe trabalho.”

(BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 2004.)

No fragmento, o crítico:

A) entende a arte com a sua finalidade em si mesma, desvinculada de qualquer interesse pragmático;

B) vê a arte sem fins utilitários, limitada a uma preocupação puramente técnica e formal;

C) revela o compromisso da arte em apresentar a realidade de uma forma rigidamente estética;

D) compreende a arte como um resultado do trabalho obtido por conta do preciosismo do artista;

E) enxerga o artista como um criador capaz de dar novo caráter às sensações e aos sentimentos.

14. TEXTO

PROCURA DA POESIA ( fragmentos ) Carlos Drummond de Andrade

“Penetra surdamente no reino das palavras Lá estão os poemas que esperam ser escritos Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície intacta. Ei-los sós e mudos em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.”

No texto, percebe-se:

A) a pedagogia do poema, expressa na serena penetração no mundo da linguagem e na especificação do objeto;

B) uma confissão íntima do eu-lírico, que busca a receita ideal para o processo de composição do texto literário;

C) uma reversão do conceito de poesia, alicerçada por uma estrutura metódica, convencional;

D) a utilização do verbo no modo imperativo para impor um modelo rígido de construção literária;

E) o nascimento da poesia com o objetivo de atender a um programa com fórmulas preestabelecidas.

15.

TEXTO IV

“Amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é cuidar que se ganha em se perder.”

(Luiz Vaz de Camões) TEXTO V

“Amor é fogo? Ou é cadente lágrima? Pois eu naufrago em mar de labaredas Que lambem o sangue e a flor da pele acendem Quando o rubor me vem à tona d’água.

E como arde, ai, como arde, Amor, Quando a ferida dói porque se sente, E o mover dos meus olhos sob a casca Vê muito bem o que devia não ver.”

(Ilka Brunhilde Laurito)

Page 6: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

6

Assinale a alternativa correta.

A) O texto IV, com sua regularidade formal, recupera do texto V o rígido padrão da estética clássica.

B) Os dois textos, ao negarem a concepção carnal do amor, enaltecem o platonismo amoroso.

C) Os dois textos são convergentes no que se refere à concepção do sentimento amoroso.

D) O texto V contesta o texto IV no que se refere ao ponto de vista sobre o amor.

E) Os dois textos convergem quanto à forma e à linguagem, mas divergem quanto ao conteúdo.

16.

TEXTO

O determinismo refere-se se à ideia de que nada pode acontecer que não tenha uma causa e à crença num sistema composto todo ele por relações causais. Assim, trata-se de uma atitude que crê que o observador pode ser onisciente e prever resultados a partir do conhecimento de dados preexistentes que assume como causas do que quer estudar.

Na Sociologia, a adoção de pontos de vista deterministas significaria aceitar que o conhecimento das estruturas sociais atuais permitiria prever com toda a exatidão os sistemas sociais do futuro.

(Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$determinismo-(sociologia)>.)

Considerando o fragmento acima, assinale a alternativa que contém um provérbio de teor determinista.

A) “Quando um não quer, dois não brigam.” B) “Devagar se vai longe.” C) “Nada como um dia após o outro.” D) “Filho de peixe, peixinho é.” E) “Quem ama o feio bonito lhe parece.”

17.

Sobre a tirinha acima e os recursos nela utilizados, é correto afirmar que:

A) se nota claramente a presença da metalinguagem, pois o código está voltado para o próprio código;

B) os dois personagens demonstram ter posturas convergentes sobre o assunto discutido entre eles;

C) a linguagem não-verbal presente na tirinha demonstra que os personagens possuem expressões que destoam dos seus respectivos sentimentos;

D) a parte verbal da tirinha poderia ser totalmente descartada, pois não transmite qualquer informação relevante;

E) o constante teste do canal da comunicação legitima a afirmação de que há predominante presença da função fática.

18. (ENEM 2009)

Sentimental

Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa fria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho.

Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome!

– Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!

Eu estava sonhando... E há em todas as consciências este cartaz amarelo: “Neste país é proibido sonhar.”

(ANDRADE, C. D. Seleta em Prosa e Verso. Rio de Janeiro: Record. 1995.)

Com base na leitura do poema, a respeito do uso e da predominância das funções de linguagem no texto de Drummond, pode-se afirmar que:

A) por meio dos versos “Ponho-me a escrever teu nome” (v. 1) e “esse romântico trabalho” (v. 5), o poeta faz referências ao seu próprio ofício: o gesto de escrever poemas líricos;

B) a linguagem essencialmente poética que constitui os versos “No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam” (v. 3 e 4) confere ao poema uma atmosfera irreal e impede o leitor de reconhecer no texto dados constitutivos de uma cena realista;

C) na primeira estrofe, o poeta constrói uma linguagem centrada na amada, receptora da mensagem, mas, na segunda, ele deixa de se dirigir a ela e passa a exprimir o que sente;

D) em “Eu estava sonhando...” (v. 10), o poeta demonstra que está mais preocupado em responder à pergunta feita anteriormente e, assim, dar continuidade ao diálogo com seus interlocutores do que em expressar algo sobre si mesmo;

E) no verso “Neste país é proibido sonhar.” (v. 12), o poeta abandona a linguagem poética para fazer uso da função referencial, informando sobre o conteúdo do “cartaz amarelo” (v. 11) presente no local.

1

4

7

10

Page 7: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

7

19. Pela luz dos olhos teus

Quando a luz dos olhos meus E a luz dos olhos teus Resolvem se encontrar Ai que bom que isso é meu Deus Que frio que me dá o encontro desse olhar Mas se a luz dos olhos teus Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar Meu amor, juro por Deus Que a luz dos olhos meus já não pode esperar Quero a luz dos olhos meus Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará Pela luz dos olhos teus Eu acho meu amor que só se pode achar Que a luz dos olhos meus precisa se casar.

(Vinícius de Moraes)

Uma leitura atenta do texto, permite-nos entrar em contato com o sentimento do “eu”, revelador de encanto e deslumbramento diante do ser amado. Isso caracteriza a função emotiva, predominante na composição. Há, entretanto, uma série de recursos que evidencia também a presença de uma outra função da linguagem. Aponte-a.

A) Referencial, pois há uma intenção explícita de informar sobre os sentimentos do eu-poético.

B) Fática, pois o canal da comunicação está em intenso teste.

C) Conativa, pois o receptor é alvo de ordens e julgamentos que o conduzem a um determinado comportamento.

D) Poética, pois a palavra está utilizada de modo conotativo e simbólico.

E) Metalinguística, pois o poema inspira-se no próprio fazer poético.

20. Leia atentamente os dois textos a seguir.

VI. O ciúme faz parte de qualquer ser humano, pois é um

sentimento ligado aos cuidados das pessoas que amam. Porém, quando esse “cuidar” da pessoa amada passa a ser uma obsessão, quando cresce a vontade de ter controle sobre a vida do parceiro e o relacionamento passa ser de crises e desconfiança é preciso buscar ajuda profissional. VII.

CIÚME

O que é isso? Que me faz ficar zangada Ficar toda atrapalhada Quando não estou contigo! Será que é o ciúme Que me faz ficar assim Por não ter você por perto E sempre longe de mim. O que é isso? É paixão descontrolada É ciúme exagerado Mais já parei pra pensar. Vou deixar você sozinho Vou segui o meu caminho.

Por que vou me libertar. O que é isso? Já não sei mais quem eu sou Vou libertar-me deste amor. Que me faz tanto sofrer. Este sentimento estranho Que me faz enlouquecer Percebi que é ciúme Que eu sinto de você A doença do amor É o medo de perder Vou curar esta doença Para não perder você.

(M. do Carmo de Assis)

Sobre os aspectos linguísticos, é certo dizer que:

A) o texto VI possui uma linguagem conotativa, mas, em algumas expressões, possui denotação, enquanto o texto VII é essencialmente denotativo;

B) o texto VI é explicitamente referencial enquanto o texto VII é poético, com a presença predominante de expressões conotativas;

C) o texto VI possui a função referencial e emotiva, enquanto o texto VII possui função emotiva e fática;

D) os dois textos referem-se ao mesmo tema, tratando-o de igual maneira, mas divergindo quanto à linguagem;

E) o texto VI é mais complexo que o texto VII, pois o VII traz aspectos científicos difíceis de compreender.

Page 8: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

8

INGLÊS

QUESTÕES DE 21 a 40 QUESTÕES 21 e 22 TEXT 01

As everybody knows, if you do not work out, your

muscles get flaccid. What most people don’t realize, however, is that your brain also stays in better shape when you exercise.

Surprised ? Although the idea of exercising cognitive machinery by performing mentally demanding activities –popularly termed the “use it or lose it” hypothesis – is better known, a review of dozens of studies shows that maintaining a mental edge requires more than that. Other things you do – including participating in activities that make you think, getting regular exercise, staying socially engaged and even having a positive attitude – have a meaningful influence on how effective your cognitive functioning will be in old age.

(Disponível em: www.scientificamerican.com/article. Acesso em 6 jul.2009.Adaptado)

Vocabulary: To work out – exercitar Shape –forma Edge –vantagem

21. O texto informa que:

A) exercícios físicos são benéficos para o corpo e para a saúde mental.

B) as pessoas não se dão conta da importância de músculos fortes.

C) o cérebro é muito pouco exercitado por pessoas que não trabalham.

D) todo mundo deveria exercitar-se diariamente. E) grande parte das pessoas preocupa-se apenas com

a aparência física.

22. Segundo o texto, o bom funcionamento de nosso cérebro na velhice depende, entre outros:

A) das perdas e ganhos que vivenciamos ao longo da vida.

B) da herança genética que trazemos conosco. C) das modalidades de exercícios físicos que

realizamos. D) da complexidade de exercícios intelectuais a que

somos expostos. E) de nosso engajamento em atividades intelectuais e

sociais.

QUESTÕES DE 23 a 26 TEXT 02

Brain Rays

For years cancer patients have had recourse to a noninvasive surgical technique in which doctors zap tumors with focused beams of radiation. The technology was first used on brain-cancer patients because doctors can easily clamp the head in place, keeping the tumor rock steady. More recently the machines have gotten better at compensating for the patient’s movement – from breathing, say – allowing doctors to treat tumors elsewhere in the body.

Now doctors at Korea’s St. Mary’s Hospital are using a device called Cyberknife, made by Accuray in Sunnyvale, California, to treat patients with severe depression and obsessive-compulsive disorder. Other doctors think the technique could be useful to treat Parkinson’s and epilepsy patients. Since the radiation creates permanent lesions in the brain, the method is controversial and may take years to win acceptance. Vocabulary: To clamp – apertar, tapar, travar Beam – facho, viga, raio Steady – firme Breathing – respiração Breath – respiração, hálito To breathe – respirar To zap – destruir

23. As técnicas cirúrgicas não invasivas a que o fragmento se refere foram inicialmente empregadas no tratamento de:

A) doença de Parkinson. B) convulsões epilépticas. C) câncer cerebral. D) distúrbios respiratórios. E) problema que causa a dor e a restrição física.

24. Quanto ao dispositivo Cyberknife, há médicos utilizando-o em pacientes que apresentam:

A) lesão cerebral. B) transtorno obsessivo-compulsivo. C) tumor bronco-pulmonar. D) dificuldade de locomoção. E) doenças mais letais.

25. Em relação ao uso do novo método, pode-se afirmar que:

A) há objeção na comunidade médica; B) impede que ocorram lesões permanentes; C) reduz os riscos de efeitos colaterais; D) é aplicado para tratar quatro patologias; E) teve origem na Grã-Bretanha.

Page 9: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

9

26.

“We took some x-rays of your brain, but,

frankly, things don’t look too good.”

Analizing the cartoon, we can say that...

A) the doctor wants to eliminate his patient’s muscle strain;

B) there is a strong relation between sports injuries and the lack of preventive actions;

C) the physician didn’t omit to mention what was the patient’s health situation;

D) the doctor refuses to watch some x-rays of his patient’s brain;

E) the physician is arguing about his patient’s addiction.

QUESTÕES DE 27 a 31 TEXT 03

(Information overload)

BRAIN STORMS

Telephones, fax, computer, modem, cellular and Internet. Do you use them at work? If so, welcome to the high-risk group of “information overload”, the new disease of this century.

The debilitating nature of this modern disease has been recorded in a worldwide survey of executives just published by Reuters and called “Dying For Information”. More than 40% of managers found their work “extremely stressful” and two-thirds expected it to get worse as they tried to absorb information to keep up with their colleagues and tried to understand the potential of the Internet.

They are supposed to be the lucky ones, the elite of the information age, positioned on the inside track in the race for knowledge at the start of a new era, driven by the worldwide application of the microchip to practically everything we do: a new industrial revolution comparable to the discovery of electricity in which human capital will replace physical capital as the driving force of successful world economies. In future, individuals and countries will be only as good as the marketable skills and knowledge they have accumulated within themselves.

Information overload is an English disease, or rather a disease in English. 60% of all radio broadcasts, 70% of addressed mail and 85% of all international phone calls (and 80% of data transfers) are in English. Telephone traffic is increasing at well over 10% a year. There has been more telephone traffic in the past seven years than in the whole of previous history. We have access to everything but control of nothing, unable to properly receive, examine and filter the avalanche of information flows down on us. It’s not information at all but a violent storm of data. Saul Wurman, the U.S. guru who created the phrase “information anxiety”, says it is produced by the “ever widening gap between what we understand and what we think we should understand. Information anxiety is the black hole between data and knowledge.”

He says that our proficiency at generating information through media like the Internet has exceeded our abilities to find, review and understand it. “The greatest crisis facing modern civilization”, he says, “is going to be how to transform information into structured knowledge. Society faces an over-abundance of data that needs to be evaluated and acted upon.”

(KEEGAN, Victor.The guardian. Speak Up, New York, ano 10, n.122, p.36-7. (adaptado))

Vocabulary: load – carga Brain – cérebro Storm – tempestade Disease – doença To record – ed-ed - registrar, gravar Survey – pesquisa To die – ed-ed – morrer To get worse – piorar To keep up – manter-se atualizado, manter algo Colleagues – colegas To be supposed to – para expressar previsão Track – faixa, trilha, pista Race – corrida Worldwide – mundial Or rather – ou melhor broadcast – transmissão to address – ed –ed –endereçar datum – dado, informação data – dados, informações over – acima to flow flew flown – fluir wide – largo gap – lacuna, vácuo anxiety – ansiedade

27. The new disease mentioned in the article is a consequence of:

A) too little information to satisfy people’s needs. B) the excess of e-mail people received nowadays. C) more information than people can process

effectively. D) a new virus that loads the computer with too

much information. E) our inability to download important information

from the Internet.

5

10

15

20

25

30

35

40

Page 10: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

10

28. The author compares this information age to a new industrial revolution in which:

A) foreign investments will be crucial to increase profits;

B) the money supply a country has will define its status in the world;

C) human minds will become redundant, as they will be replaced by “intelligent” computers;

D) the powerful countries will be the ones with the most material resources;

E) brilliant minds will be more valuable than material resources.

29. Considering the language usage in the text, it’s correct to say that the omission of the article “the” before “Telephones” (l. 1) is for:

A) preceding a noun; B) expressing a general idea of the noun; C) particularizing the noun; D) preceding a modifier; E) preceding a superlative.

30. The word from the text, on the left, is not suitably defined in alternative:

A) “worldwide” (l. 6) – global B) “keep up” (l. 10 ) – maintain C) “driven by”(l. 15) – boosted by D) “driving” (l. 19) – delivering E) “argues” (l. 38) – states

31. The word from the text which is not in plural form is:

A) ones (l. 13) B) crisis (l. 41) C) data (l. 43) D) colleagues (l. 11) E) countries (l. 20)

QUESTÕES DE 32 a 35

Fill in the parentheses with T (true) or F (false) and use the correct sequence, from top to bottom to answer the questions.

A) T – T – T – T B) F – T – T – F C) F – F – T – T D) T – F – F – T E) T – T – F – F

32. ( )

I. Two years are a long time to be without visiting your family.

II. The news isn’t as bad as she expected. III. Sometimes people think we’re sisters. IV. The police is well-paid.

33. ( )

I. How often do you go to the dentist? II. I’m sorry. I didn’t mean to do that. It was a

mistake. III. What is highest mountain in world? IV. The women live longer than the men.

34. ( )

I. Milan is in the north of Italy. II. Africa is much larger than Europe.

III. Last year I visited Mexico and the United States. IV. Next year we are going skiing in the Swiss Alps.

35. ( )

I. Those are nice jeans. II. The government wants to increase taxes.

III. Twenty thousand pounds were stolen in the robbery.

IV. Many people have given up smoking.

TEXT 04

One of these days, probably after some catastrophe kills hundreds of people, we will start to take global warming seriously.

Every few months we get a scary update on this phenomenon and there is a sense of “ Well, gee, we really should be doing something about this.” But the story quickly fades and we turn our attention back to “Who wants to be a Millionaire” or the second coming of “Survivor”, or whatever.

There is always something more pressing than global warming.

Last week’s update was the scariest so far. The latest climate assessment of the Intergovernmental Panel on Climate Change concludes not only that human activity is contributing substantially to the warming of the planet, but that the warming over the next century could turn out to be much worse than previously estimated.

Is anyone paying attention? This is not a disaster waiting to happen. It’s already under way. The decade of the 1990s was very likely the hottest of the last millennium. And 1998, which had temperatures spiked by a large El Niño phenomenon, appears to have been the hottest year ever recorded.

(International Herald Tribune, Oct. 31, 2000) Vocabulary Scary – que dá medo Update – atualizado Gee –arre! – (interjeição) To fade – desvanecer-se, apagar pressing – needing to be dealt with immediately To assess – avaliar, calcular Likely – provavelmente Spike –ponta, espinho To record – registrar

5

10

15

20

Page 11: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

11

36. In the text, pressing (l. 10) means:

A) predictable B) urgent C) challenging D) debatable E) deletable

37. Infere-se do texto que o autor:

A) não acredita nos prognósticos pessimistas sobre o aquecimento global;

B) acredita ser iminente uma catástrofe que vai matar centenas de pessoas;

C) não leva o aquecimento global a sério; D) acredita que tenham que ser tomadas medidas

urgentes para deter o aquecimento global; E) é porta-voz do Painel Intergovernamental das

Mudanças Climáticas.

38. Segundo o texto:

A) a atividade humana tem pouca influência sobre o aquecimento global;

B) o ano de 1998 só não foi o mais quente do milênio graças ao fenômeno El Niño;

C) os relatórios mensais sobre o aquecimento global já estão mais animadores;

D) é provável que a década de 90 tenha sido a mais quente do último milênio;

E) o aquecimento global do próximo século ficará aquém das expectativas.

39. In the text, “Well, gee, we really should be doing something about this.”, conveys:

A) a feeling of satisfaction. B) a need for involvement. C) a feeling of sympathy. D) a sense of regret E) lack of interest.

40. The pair of words which has “no correlation” in their meaning is:

A) “catastrophe“ (l. 1) – disaster B) “scary” (l. 4) – frightening C) “fades“ (l. 7) – growth D) “turn out” (l. 16) – prove to be E) “under way” (l. 19) – is to happen

Page 12: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

12

ESPANHOL

QUESTÕES DE 21 a 40

INSTRUÇÕES: Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque a letra correspondente na Folha de Respostas. TEXTO 01

En el mundo occidental, durante siglos, el amor ha sido fuente de inspiración, de los sentimientos más tiernos hasta los más apasionados y destructivos. Se ha intentado que los mitos y las leyendas expliquen la naturaleza y la complejidad del amor. Sin embargo, ha sido la ciencia la que ha intervenido para despejar dudas y volver pedestre lo mágico. Por primera vez, los científicos han logrado develar el lugar que el amor ocupa en el cerebro y las particularidades de sus componentes químicos que se relacionan con las partes del cerebro vinculadas con la recompensa y el placer. El amor produce actividad en el núcleo caudado, porque allí existe una densa proliferación de receptores para un neurotransmisor llamado dopamina. Por esta razón, cuando recién nos enamoramos, podemos desplegar inusitadas dosis de energía, audacia y vigor que nos colocan en situaciones de riesgo que unas veces superamos, y otras no. La obsesión amorosa produce una baja en los niveles de serotonína, el neurotransmisor estrella, igual al de los pacientes con trastornos obsesivo compulsivos. En consecuencia, el amor y las enfermedades mentales podrían tener un perfil químico similar, difícil de diferenciar.

(Luís Enrique Hilario)

21. É uma ideia presente no texto:

A) explicar o amor com a ciência; B) a complexidade física de mulheres e homens; C) as formas de entender a felicidade dos casais; D) a comprovação de que o amor é uma loucura

irremediável; E) a condição de vilão do sentimento amoroso no

imaginário coletivo.

22. Por suas características, o autor diz que o amor:

A) está sendo ignorado como resposta humana; B) deveria ser incluído entre as pandemias; C) pode ser induzido por um trauma; D) teria um perfil químico muito diferente das

doenças mentais; E) poderá ser controlado farmacologicamente.

23. O ato de se apaixonar estaria compreendido entre:

A) as inusitadas doses de tédio; B) os erros da natureza humana; C) as reações químicas do organismo; D) as doenças não tratadas medicamente; E) as fortalezas do romanticismo obsessivo.

TEXTO 02 Selección y desconfianza

Este comentario viene a colación de cómo las

propuestas políticas tienen una visión de la educación poco exigente en lo que se refiere a la amplitud de fines, matices del discurso y con pocas ambiciones. Sin embargo, se las ve muy preocupadas en demostrar la eficacia, controlando por medios técnicos el funcionamiento de los sistemas escolares, el diagnóstico y comparación de resultados. Da la impresión de que la educación como utopía está agotada. Y eso conduce a la desaparición de preguntas importantes que movilicen el pensamiento y la investigación.

En la evaluación de los procesos de enseñanza-aprendizaje, lo exigido al alumnado acaba concretando lo que nos importa más conseguir y, así, en las políticas educativas nos pasaría lo mismo: que acaban reduciendo la educación a lo que exigen en la evaluación del sistema. La evaluación se convierte de esa forma en la manera directa de intervenir en la mejora de la calidad y, de paso, hace de ella el instrumento para hacer política educativa. Las razones para evaluar parecen agotar lo que son las razones para educar. Esta es una de las explicaciones del auge de las evaluaciones externas: suplen a otras políticas de control del conocimiento (del currículo), de la innovación y de la formación del profesorado, al convertirse en toda una pedagogía.

(SACRISTÁN, José Gimeno. Fragmento. www.elpais.com. Acceso: 19 ago 2012.)

24. El autor se expresa:

A) crédulamente; B) críticamente; C) indiferentemente; D) realisticamente; E) ceticamente.

25. El autor del texto pretende:

A) argumentar sobre las propuestas políticas que valoran los resultados y no el proceso de enseñanza/aprendizaje;

B) entender las propuestas políticas educacionales para las evaluaciones externa e interna;

C) evaluar la política educacional española que privilegia los dados estadísticos sin llevar en cuenta los cambios pedagógicos;

D) responder a preguntas sobre la ineficiencia de la política educacional en el proceso de evaluaciones externas;

E) mostrar como se puede implementar tecnologia en la escuela de la actualidad.

26. Se puede afirmar que “(…) la desaparición de preguntas importantes que movilicen el pensamiento y la investigación” (primer párrafo) se debe, entre otras posibilidades:

A) a los procesos de enseñanza/aprendizaje y a las nuevas políticas educativas;

B) a la evaluación por resultados comparados y a la educación como utopía agotada;

8

Page 13: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

13

C) a la educación como utopía agotada y al tecnicismo de los sistemas de evaluación;

D) a las políticas educativas ultrapasadas y a la formación del profesorado;

E) a la utopía de professores de otra época y la tecnologia de la actualidad.

27. A partir del texto, se puede afirmar que la evaluación externa:

A) ayuda a entender el sistema educacional; B) agota las posibilidades de evaluación; C) está de moda en España; D) explica los cambios en el sistema educacional

español; E) nunca se hizo en España.

TEXTO 03

La vuelta al mundo entre platos y embajadas

Relato autobiográfico, viaje sentimental, recetario… Carmen y Gervasio Posadas fueron testigos de anécdotas impagables en Madrid, Moscú, Buenos Aires y Londres, ciudades en las que su padre fue embajador. La obra de Carmen ha sido traducida a veintiún idiomas y su hermano, Gervasio, escritor y publicista, también se dedica a actividades como la formación y la consultoría.

(Carmen y Gervasio Posadas)

Hoy Caviar, Mañana Sardinas

“Un diplomático suele trabajar con dos armas: la política y la cocina”. Por eso esta obra incluye, entre otras cosas, apuntes sociológicos y recetas de diferentes épocas y lugares. A partir de 1965, la familia Posadas transitó por Madrid en el último tramo del franquismo, el Moscú de la Guerra Fría o el Londres de los ochenta. No todo fueron cócteles y recepciones fastuosas: sus recuerdos que combinan ironía y ternura a partes iguales, desmitifican la imagen que suele asociarse a la vida de la embajada. Carmen y Gervasio rinden también un homenaje a su madre, sufrida esposa del embajador y autora de agudas reflexiones contenidas en estas páginas. Ministros, divas, vividores y marquesas – en una galería que abarca desde Franco a Lady Di – desfilan por un menú aderezado con escenas jugosas y consejos ingeniosos, como el pastel de langosta sin langosta. El resultado garantiza una lectura apasionante y muy apetitosa. Como dijo entonces el ministro Fraga: “¡Cuando le invitan a comer a uno en la embajada de Uruguay, no hay forma de mantener el régimen!”.

(Texto adaptado de Círculo de Lectores – Revista 4/2012 – no. 258)

28. De las informaciones que se dan sobre la familia Posadas, es cierto decir que:

A) el padre, como buen diplomático, entendía que la política es como la cocina;

B) era conocida por preparar los platos más caros en las recepciones de la embajada;

C) la madre era una mujer poco crítica, que sufría con la vida que llevaba su marido;

D) los hermanos Posada fueron traducidos para muchos idiomas;

E) han vivido en diferentes países de Europa y también en Argentina.

29. La obra "Hoy caviar, mañana sardinas" es considerada:

A) un relato ficcional sobre el día a día en una embajada;

B) un libro de memorias donde los hechos se mezclan con recetas de cocina;

C) un libro de recetas con los platos que se preparaban en la embajada;

D) una autobiografía sobre los momentos más graciosos vividos en la embajada;

E) un relato de viajes por las embajadas de Madrid, Moscú, Buenos Aires y Londres.

30. El título de la obra "Hoy caviar, mañana sardinas" puede ser ejemplificado con un pedazo del texto mostrado en las alternativas. Indica cuál es.

A) “la política y la cocina” B) “apuntes sociológicos y recetas de diferentes

épocas” C) “escenas jugosas y consejos ingeniosos” D) “No todo fueron cócteles y recepciones fastuosas” E) “lectura apasionante y muy apetitosa”

TEXTO 04

Tu desprecio será mi fuerza

Sé que me desprecias. Siempre lo he sabido. Me lo decían tu mirada y tus falsas promesas. Cuando decías que yo para ti era una prioridad y que mi trabajo te importaba, sabía que me estabas mintiendo. Ahora, ya es público tu desprecio.

Creo que en realidad me tienes miedo. Sabes que soy quien enseñará a leer a alguien para que pueda estudiar, quien ayudará a que otro aprenda un oficio y quien procurará que el padre y la madre de cualquiera se interesen por sus estudios para que no abandone el colegio sin acabar la Secundaria. Sabes que soy el ascensor y soy la puerta. Sabes que soy una amenaza para tu poder porque vengo cargado de ideas y de palabras y a ti te da miedo que se piense y que se hable.

También conozco tu estrategia: sé que intentarás enfrentarme con los padres y las madres de mis propios estudiantes. Usarás los lugares comunes para intentar que no me apoyen. Buscarás dividirnos, segmentarnos, fragmentarnos. Pero no lo conseguirás.

Tú quieres construir una sociedad de consumidores obedientes y pagadores devotos mientras que yo procuro una sociedad de ciudadanos libres. Tú buscas dominar a todos sometiéndome a mí; yo busco liberarlos a pesar de ti. Tú crees que estoy solo y, sin embargo, yo sé que somos miles.

Muy pronto saldrás a la calle a pedir mi voto. No te creeré, porque sé que me desprecias, pero sí te doy un consejo: cuando vayas por la calle, mira la cara de la gente. Podrás verme en cada rostro porque dentro de nosotros siempre vive la profesora o el profesor que nos hizo libres.

(TRUJILLO, Fernando. Tu desprecio será mi fuerza. Disponível em: <http://deestranjis.blogspot.com/2011/09/tu-desprecio-sera-mi-

fuerza.html>Acesso em: 7 jun.2012. Adaptado.)

5

10

15

20

25

30

9

Page 14: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

14

31. El texto dice que:

A) la libertad está dentro de las personas; B) el desdén de los malos políticos hacia los

profesores es inocultable; C) la sociedad quiere verse libre de los malos

políticos; D) la gente que tiene algún oficio es porque sabe leer

y escribir; E) muchos padres y madres tienen ganas de estudiar.

32. La lectura del cuarto párrafo del texto permite afirmar que el autor:

A) se considera un buen pagador; B) muestra claramente cuáles son los roles de los

malos políticos y de los profesores; C) se siente solo aunque esté rodeado de mucha

gente; D) espera que la sociedad consuma cada vez más; E) tiene dificultad para entender el comportamiento

de la sociedad contemporánea.

33. Según se desprende de la lectura del texto, los malos políticos:

A) merecen confianza plena; B) tienen el apoyo de los estudiantes; C) denuncian la falta de compromiso de los

profesores; D) buscan mejorar el sistema educativo vigente; E) temen que las personas aprendan a pensar.

34. La lectura del texto permite afirmar que su autor es um:

A) vocero de los profesores; B) periodista sensacionalista; C) crítico del sistema educativo; D) candidato a cargos públicos; E) estudiante que se siente perjudicado.

35. “porque dentro de nosotros siempre vive la profesora o el profesor que nos hizo libres.” (l. 29-31)

Del fragmento transcrito, se puede inferir que los profesores:

A) quieren ser libres; B) buscan el reconocimiento de todos; C) quieren salir del anonimato; D) libertan a la gente; E) tienen que transformar a las personas.

36. De la lectura del texto, se puede afirmar que:

A) los profesores votarán en los malos políticos; B) los profesores no creerán en los malos políticos a

la hora de votar; C) la gente no sabe votar, pues no tienen nivel

cultural; D) los padres no saben educar a sus hijos; E) los estudiantes prefieren no votar.

37. Se indica el antónimo correcto de la palabra transcrita en:

A) “Ahora” (l. 4) — Ya. B) “alguien” (l. 7) — nadie. C) “acabar” (l. 11) — ultimar. D) “comunes” (l. 17) — ordinarios. E) “dominar” (l. 22) — sobresalir.

TEXTO 05

38. De la lectura de la viñeta, se puede inferir que los padres de hace cuatro décadas:

A) eran menos exigentes con los hijos; B) solían humillar siempre a sus hijos; C) recibían total apoyo de las escuelas de sus hijos; D) sabían que las notas de sus hijos reflejaban cuánto

estos se dedicaban a los estudios; E) desconfiaban de la capacidad de los profesores.

39. De acuerdo con la viñeta (cuadro II), se puede concluir que los estudiantes de hoy:

A) saben que tienen que estudiar más; B) sufren humillaciones en el ambiente escolar; C) se sienten más presumidos porque saben más; D) tienen el apoyo y amparo de los padres para su

falta de compromiso con los estúdios; E) buscan un desempeño satisfactorio en los

estudios.

40. En relación a la actitud del alumno y de la profesora, en el cuadro II de la viñeta, es correcto afirmar que es, respectivamente:

A) hostil y crítica; B) irónica y reflexiva; C) confortable y temerosa; D) crítica y impaciente; E) impaciente y enfadada.

10

Page 15: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

15

RESOLUÇÃO COMENTADA

01. D Þ O fragmento evidencia a relação entre lingua(gem), poder e sociedade, a partir de situações do cotidiano relacionadas a voto, compras, estratégias de persuasão etc. Explora o poder das palavras no mercado financeiro, demonstrando casos em que as mesmas situações podem ser “lidas” de modos diferentes pela vida das palavras que – ideologicamente – são escolhidas para designá-las.

02. C Þ Chico Bento e Zé Lelé pertencem a um (mesmo) grupo social desfavorecido e estão situados dentro da mesma “isoglossa”. Isso pode justificar a aproximação de seus usos de linguagem.

03. C Þ Na leitura de Marcuschi, os trabalhos acadêmicos são aqueles em que mais se aproximam das concepções discursivas da escrita.

04. D Þ As práticas e as vivências culturais de uma comunidade afetam diretamente sua base lexical.

05. B Þ Ainda que não escreve como manda a escola e não siga as regras do português padrão, o poeta Zé da Luz produz um discurso bem articulado, coeso, coerente e produtor de sentidos.

06. C Þ Leia-se: “Devido a sua grande extensão territorial e influência de diversos povos, encontramos no Brasil os mesmos alimentos com nomes diferentes dependendo da região.”

07. E Þ Leia-se: “Uma terceira causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da comunidade de que quer fazer parte – com o uso dos termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.”

08. B Þ A utilização dos termos “desvontade” (neologismo) e “rapadura” dentre outros confirma a recriação da linguagem e a fixação do cenário regional da crônica.

09. C Þ O texto propõe o reencontro do homem com uma natureza ordenada, amansada, que proporcione um estado de harmonia, serenidade e equilíbrio.

10. C Þ A transcrição da linguagem coloquial e a desobediência às normas gramaticais confirmam a oralidade característica da cultura popular.

11. E Þ O termo traduz a certeza da fugacidade da vida terrena e a necessidade de aproveitar todos os momentos por ela oferecidos.

12. B Þ Na música “Fado tropical”, que faz parte da peça “Calabar”, também da autoria de Chico, o compositor registra a visão do Brasil como extensão de Portugal. Na poesia, o estilo camoniano era o modelo disponível na época, daí a farta influência exercida em nossas produções literárias.

13. E Þ A arte é entendida como uma produção que exige do seu criador requisitos como a criação e a imaginação. A arte é, também, expressão já que

provoca sensações, estados de tensão e de apreensão.

14. A Þ No metapoema, Drummond, através de um estilo professoral, sugere aos supostos interlocutores um misto de serenidade e equilíbrio no processo de criação literária.

15. D Þ Por meio de sucessivas metáforas, o texto V questiona o conceito de amor expresso no texto IV.

16. D Þ O provérbio “Filho de peixe, peixinho é” deixa clara a ideia de que a origem de uma pessoa determina a sua atitude, a sua forma de pensar e o seu comportamento, como se tudo isso já nascesse com a pessoa.

17. A Þ Como o assunto da tirinha apresentada é a própria tirinha, há aí metalinguagem.

18. A Þ Fica evidente que o poeta faz referência ao nem próprio ato de escrever quando utiliza as expressões “Ponho-me a escrever teu nome” e “esse romântico trabalho”.

19. D Þ fica evidente que, além da função emotiva, há a função poética, já que o eu-poético utiliza recursos como as figuras de linguagem e a conotação.

20. B Þ Percebe-se claramente que o texto VI tem a função de informar, com uma linguagem objetiva e clara; o VII tem a função de expressar o “eu”, com poeticidade.

21. A Þ Verifique no seguinte trecho do 1o parágrafo: “if you do not work out, your muscles get flaccid. What most people don’t realize, however, is that your brain also stays in better shape when you exercise.”

22. E Þ Observe no trecho em destaque: “Other things you do – including participating in activities that make you think, getting regular exercise, staying socially engaged and even having a positive attitude – …”

23. C Þ Veja nas linhas 3 e 4: “The technology was first used on brain-cancer patients because doctors…”

24. B Þ Verifique nas linhas de 10 a 13: “Now doctors at Korea’s St. Mary’s Hospital are using a device called Cyberknife, made by Accuray in Sunnyvale, California, to treat patients with severe depression and obsessive-compulsive disorder.”

25. A Þ Veja nas linhas 15 a 17: “Since the radiation creates permanent lesions in the brain, the method is controversial and may take years to win acceptance.”

26. C Þ Observe que o médico disse: “... but, frankly, things don’t look too good.”

27. C Þ Leia no 2o parágrafo quando fala da nova doença do século resultado da pesquisa denominada “Dying For Information” em que mais que 40% dos

Page 16: 1 PORTUGUÊS - interna.coceducacao.com.brinterna.coceducacao.com.br/Arquivos/Gabaritos/GabaritosGerais/2013/... · dizendo que ela está para falir, e o valor das ações despenca

16

gerentes acham o seu trabalho extremamente estressante e dois terços esperam que piore à medida que tentarem absorver informações para manter-se com seus colegas e compreender o potencial da Internet.

28. E Þ Verifique no 3o parágrafo: “a new industrial revolution comparable to the discovery of electricity in which human capital will replace physical capital as the driving force of successful world economies. In future, individuals and countries will be only as good as the marketable skills and knowledge they have accumulated within themselves.”

29. B Þ Omite-se o artigo definido quando se generaliza um substantivo.

30. D Þ “…driving force” pode ser traduzido como força motriz, logo “diminishing” que está funcionando como qualificativo expressa ideia “contrária.”

31. B Þ “crisis” – singular / crises – plural

32. B Þ II – news –substantivo singular III- people – substantivo plural

33. E Þ I –… to the dentist = his dentist II – “…a mistake” – o substantivo está indefinido.

34. A Þ I- Antes de cidade e país não se usa o artigo “The”. II- Antes de continente não se usa o artigo “The”. III- Antes de país não se usa artigo, mas quando o país se apresenta no plural usa-se. IV- Antecedendo a montanha no plural usa-se o artigo “The”.

35. D Þ I – “ jeans” – faz a concordância no plural.

IV – “people” – faz a concordância no plural.

36. B Þ “pressing” – significa urgente.

37. B Þ Observe o último parágrafo: “… This is not a disaster waiting to happen. It’s already under way.”

38. D Þ Verifique no ultimo parágrafo: “The decade of the 1990s was very likely the hottest of the last millennium.”

39. D Þ O uso do modal “should” na frase “should be doing” remete a ideia que deveria,seria aconselhável está fazendo algo, mas não se está, portanto expressa arrependimento.

40. C Þ Fades – expressa “desvanecer”

Growth – expressa “crescimento”.

21. A Þ No início do texto, o autor deixa claro que o amor já foi explicado de diversas maneiras, mas a intenção dele no texto é trazer uma explicação científica.

22. E Þ Ao comparar no final do texto com outra patologia conhecida da ciência (doenças mentais), o autor faz entender que o amor pode ser tratado.

23. C Þ O autor inclusive cita as substâncias e o local do cérebro onde ocorrem as reações.

24. B Þ O autor se mostra crítico ao mostrar que o objetivo do ensino está equivocado, baseado apenas na busca de resultados.

25. A Þ A crítica principal do autor do texto é a busca de resultados e não da aprendizagem dos alunos.

26. C Þ É o tema central do texto: a busca de resultados e não da verdadeira aprendizagem do alunado.

27. C Þ No final do texto, ele cita “el auge de la evaluaciones externas.”

28. E Þ No primeiro trecho, o autor cita os lugares onde eles viveram: “Madrid, Moscú, Buenos Aires y Londres”

29. B Þ Como é dito no início do texto, a diplomacia se faz com política e cozinha (almoços, jantares, coquetéis). A obra trata dos filhos de um embaixador que presenciaram tudo isso.

30. D Þ O título da obra indica que as vezes eles comiam coisas caras (caviar) e as vezes coisas banais (sardinhas), ou seja, nem sempre eram coquetéis e recepções.

31. B Þ O desdem dos políticos para com os professores não pode ser ocultado. No primeiro parágrafo, o autor deixa isso claro quando diz que o desprezo dos políticos agora é público.

32. B Þ Nesse parágrafo fica claro qual é o trabalho dos maus políticos e dos professores.

33. E Þ O temor dos maus políticos está em que as pessoas aprendam a pensar de maneira mais crítica.

34. A Þ O autor do texto representa a voz dos professores, falando por eles e em seus nomes.

35. D Þ Os professores através do ensino libertam as pessoas, pois as fazem pensar de modo crítico.

36. B Þ No último parágrafo, fica exposta a ideia de que, na hora da eleição, os professores não darão o seu voto a esses maus políticos citados no texto.

37. B Þ O sinônimo de alguém será “ninguém”.

38. D Þ De acordo com a tirinha, os pais sabiam que há 4 décadas as notas que os seus filhos obtinham eram o reflexo de sua dedicação.

39. D Þ Em casa os estudantes têm o apoio dos pais para sua falta de compromisso e é a escola que tem que responder pelo não desenvolvimento do estudante.

40. C Þ De acordo com a tirinha, o aluno tem uma situação “confortable” e a professora fica “temerosa”, com a cobrança dos pais.