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Balanço de Atividades e Relatório
e Contas do Exercício - 2017
Parte III – Pág. 11
5 - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A Escola de Novas Tecnologias dos Açores – Associação, (abreviadamente designada por
ENTA) é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo a Formação Profissional.
A ENTA rege-se pelo seu Estatuto e pelas normas reguladoras de uma associação sem fins
lucrativos.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos registos contabilísticos da
ENTA, de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) em vigor para o
exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2017 e baseadas na estrutura conceptual, normas
contabilísticas e de relato financeiro (NCRF) e normas interpretativas (NI) que fazem
parte integrante do SNC.
Sempre que o SNC não responda a aspetos particulares de transações ou situações, que
se coloquem em matéria de contabilização ou de relato financeiro, recorrer-se-á
supletivamente, em primeiro lugar, às normas internacionais de contabilidade (NIC),
adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 19 de Julho e, depois, às normas internacionais de contabilidade (IAS) e
normas internacionais de relato financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas
interpretações SIC-IFRIC.
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são descritas abaixo e foram consistentemente aplicadas a todos os
exercícios apresentados, salvo quando indicado.
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a) BASES DE MENSURAÇÃO E APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da
continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da ENTA,
mantidas de acordo com as NCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações
financeiras. As demonstrações financeiras e respetivas notas deste anexo são
apresentadas em euros, salvo indicação explícita em contrário. As transações em
moedas diferentes do euro são convertidas utilizando as taxas de câmbio à data das
transações. Os ganhos ou perdas cambiais efetivas e as resultantes da conversão pela
taxa de câmbio à data do relato são reconhecidos na demonstração dos resultados, na
rubrica de gastos e rendimentos operacionais, exceto se não estiverem relacionadas
com operações de financiamento.
b) ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os ativos fixos tangíveis, utilizados na prestação de serviços ou para uso
administrativo, encontram-se mensurados ao custo, deduzidas das depreciações e
eventuais perdas de imparidade acumuladas, quando aplicável. Este custo compreende
o custo estimado à data de transição para as NCRF, e os custos de aquisição para os
ativos adquiridos após essa data.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em
condições de ser utilizado, de acordo com o método de quotas constantes, em
conformidade com o período de vida útil estimado.
Os dispêndios subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que
façam aumentar a vida útil dos ativos são reconhecidos no custo do ativo, enquanto as
despesas com reparações e manutenção que não são suscetíveis de gerar benefícios
económicos futuros são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
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As taxas de depreciação correspondem às seguintes vidas úteis estimadas:
As vidas úteis e o método de depreciação dos ativos fixos tangíveis são periodicamente
revistos. O efeito de alguma alteração a essas estimativas contabilísticas é reconhecido
prospectivamente nas demonstrações financeiras.
Os ganhos ou perdas resultantes da alienação ou abate dos ativos fixos tangíveis são
determinados pela diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada do
ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados no período em que
ocorrem.
c) ATIVOS INTANGÍVEIS
Os ativos intangíveis adquiridos correspondentes a programas informáticos são
mensurados ao custo, deduzidos das depreciações e eventuais perdas de imparidade
acumuladas, quando aplicável. As depreciações são reconhecidas, por quotas
constantes, durante a vida útil estimada dos ativos intangíveis.
O efeito de alguma alteração a estas estimativas contabilísticas é reconhecido
prospectivamente na demonstração dos resultados.
d) IMPARIDADES DE ATIVOS FIOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
As quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis e intangíveis da ENTA são
periodicamente revistas para se determinar eventuais imparidades em relação a quantia
recuperável dos respetivos ativos e, sempre que for inferior é reconhecida uma perda
por imparidade registada de imediato na demonstração dos resultados. A reversão de
Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 5
Equipamento de transporte 4 – 6
Equipamento administrativo 3 – 16
Outros activos tangíveis 4 – 20
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perdas por imparidade determinadas em anos anteriores é registada na demonstração
dos resultados até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de
amortizações) caso a perda não tivesse sido registada.
e) ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
Os ativos e os passivos financeiros, que são reconhecidos nas demonstrações
financeiras quando a ENTA se torna parte das correspondentes disposições
contratuais, estão mensurados ao custo ou ao custo amortizado deduzido de eventuais
perdas de imparidade acumuladas, quando aplicável.
f) CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER
As rubricas de Clientes e outras contas a receber são reconhecidas inicialmente ao
justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de
qualquer perda de imparidade, quando existir evidência objetiva de que determinadas
transações não serão recuperáveis de acordo com as condições contratuais.
g) IMPARIDADE DE ATIVOS FINANCEIROS
As quantias escrituradas dos ativos financeiros são sujeitas anualmente a testes de
imparidade para determinar se existe evidência objetiva de que os seus fluxos de caixa
futuros estimados desses ativos serão, ou não, afetados.
As perdas por imparidade são registadas em resultados no período em que são
determinadas e subsequentemente serão também revertidas por resultados, caso essa
diminuição possa ser objetivamente relacionada com situações que tiveram lugar após
o seu reconhecimento.
h) SUBSÍDIOS
As comparticipações financeiras do PROGRAMA OPERACIONAL AÇORES 2020 e do
Governo Regional atribuídas a fundo perdido a projetos de Formação apresentados
pela ENTA, são reconhecidos pelo seu justo valor, quando existe uma garantia
suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a ENTA cumpre com todas
as condições contratualmente assumidas.
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Os subsídios não reembolsáveis obtidos pelo investimento em ativos fixos tangíveis e
intangíveis são registados inicialmente em capital próprio e subsequentemente
reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações dos
ativos assim financiados.
Os subsídios à exploração não reembolsáveis são reconhecidos na demonstração dos
resultados no mesmo período em que os gastos associados são incorridos.
i) PROVISÕES
As provisões são reconhecidas quando (i) existir uma obrigação presente, legal ou
construtiva resultante dum acontecimento passado, (ii) seja provável que a sua
liquidação da obrigação venha a ser exigida e (iii) for fiável estimar o montante da
obrigação. As provisões são periodicamente revistas e ajustadas para refletirem a
melhor estimativa.
Os ativos e passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações
financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade da sua existência seja
provável e não seja remota.
j) ESPECIALIZAÇÃO DE GASTOS E RENDIMENTOS
A ENTA regista os seus gastos e rendimentos de acordo com o princípio da
especialização do exercício. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as
correspondentes receitas e despesas geradas são registadas como ativos e passivos,
designadamente nas rubricas de Outras contas a receber e a pagar e diferimentos.
k) CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA
Correspondem aos valores em caixa, depósitos à ordem e a prazo e outras aplicações
de tesouraria a curto prazo (3 meses) que sejam prontamente convertíveis para
quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco não significativo de
alterações de valor.
l) PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS NA APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principias estimativas contabilísticas e julgamentos na aplicação das políticas
contabilísticas foram baseados no melhor conhecimento dos eventos e das transações
existente à data de aprovação das demonstrações financeira e tendo em consideração
que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adotado. As
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alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações
financeiras serão corrigidas de forma prospetiva.
m) ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES
Os acontecimentos que ocorram após a data do balanço que proporcionem prova de
condições que existiam nessa data dão lugar a ajustamentos nas demonstrações
financeiras e aqueles que sejam indicativos de condições que surgiram após essa data
não darão lugar a ajustamentos, mas serão divulgados nas demonstrações financeiras
se forem considerados materialmente significativos.
4. FLUXOS DE CAIXA
Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários à data de
31 de Dezembro de 2017
5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROS
As políticas contabilísticas utilizadas durante o ano de 2017 não sofreram quaisquer
alterações em relação às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao
exercício de 2016, apresentada para efeitos comparativos e, também, não foram registados
erros materiais relativos a exercícios anteriores.
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6. PARTES RELACIONADAS
O património associativo é de 100.000 euros distribuído como se indica:
7. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
O movimento ocorrido no ano resume-se como segue:
Contribuição %
INOVA - Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores 70.000,00 70,00%
Região Autónoma dos Açores 22.000,00 22,00%
Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada 1.000,00 1,00%
IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação 2.000,00 2,00%
Cimentaçor - Cimentos dos Açores, Ldª. 1.000,00 1,00%
Fábrica de Tabaco Micaelense, S.A. 2.000,00 2,00%
EDA - Electricidade dos Açores, S.A. 2.000,00 2,00%
TOTAL 100.000,00 100,00%
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8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS
O valor constante na rubrica Investimentos Financeiros, diz respeito ao Fundo de
Compensação do Trabalho.
9. CRÉDITOS A RECEBER
Em 31 de Dezembro de 2017, o saldo da rubrica de Créditos a receber deduzido das
Perdas por imparidades acumuladas resume-se como segue:
10. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2017 tinha a seguinte composição:
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11. OUTROS ATIVOS CORRENTES
A rubrica Outros Ativos Correntes inclui 2.102.443 euros proveniente de:
12. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
A rubrica Outros passivos correntes inclui 53.709 euros proveniente de:
13. FUNDOS PATRIMONIAIS
O resumo do movimento do ano:
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Em caso de dissolução da ENTA, caberá à Assembleia Geral decidir sobre o destino a dar
ao seu património líquido.
As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2016, bem como a
proposta de aplicação dos resultados apresentada pela Direção de manutenção em
resultados transitados do lucro de 1.073,59 € apurado nesse exercício, foram aprovadas em
Assembleia Geral realizada a 19 de Abril de 2017. A rubrica de Outras variações nos fundos
patrimoniais refere-se a Subsídios ao Investimento relacionado com o financiamento de
equipamentos e instalações.
14. FINANCIAMENTOS OBTIDOS
A 31 de Dezembro de 2017, a ENTA tinha uma conta corrente caucionada, autorizada até
ao limite de 300.000 euros, mas sem saldo utilizado. Havia também um empréstimo
bancário protocolado com o Governo Regional dos Açores, correspondente aos
adiantamentos do FSE.
15. DIFERIMENTOS
A rubrica de diferimentos pode ser assim resumida:
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16. SERVIÇOS PRESTADOS
A rubrica de Serviços prestados pode ser assim resumida:
17. SUBSÍDIOS, DOAÇÕES E LEGADOS À EXPLORAÇÃO
Os custos anuais com as atividades de formação foram registados em subsídios à
exploração no montante estimado de 1.048.720,93€ conforme se indica:
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18. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
Em 31 de Dezembro de 2017, os de Fornecimentos e serviços externos detalham-se
conforme se segue:
19. GASTOS COM O PESSOAL
Em 31 de Dezembro de 2017, a rubrica de Gastos com o pessoal detalha-se conforme se
segue:
O número de pessoas ao serviço da ENTA no exercício de 2017 foi de 11 trabalhadores.
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20. OUTROS RENDIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2017, a rubrica de Outros rendimentos resume-se como se segue:
21. OUTROS GASTOS
Em 31 de Dezembro de 2017, a rubrica de Outros gastos resume-se como se segue:
22. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
Os juros e gastos similares em 31 de Dezembro de 2017 têm a seguinte composição: