1 i encontro regional entre o fisco, notários e registradores montes claros novembro/2006

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1 I Encontro Regional I Encontro Regional entre o Fisco, entre o Fisco, Notários e Notários e Registradores Registradores Montes Claros Montes Claros Novembro/2006 Novembro/2006

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Page 1: 1 I Encontro Regional entre o Fisco, Notários e Registradores Montes Claros Novembro/2006

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I Encontro Regional entre I Encontro Regional entre o Fisco, Notários e o Fisco, Notários e

Registradores Registradores

Montes ClarosMontes ClarosNovembro/2006Novembro/2006

Page 2: 1 I Encontro Regional entre o Fisco, Notários e Registradores Montes Claros Novembro/2006

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Plano de TrabalhoPlano de Trabalho Abertura e ApresentaçãoAbertura e Apresentação Objetivos do EncontroObjetivos do Encontro CompetênciasCompetências

Do Fisco EstadualDo Fisco Estadual Da Corregedoria de JustiçaDa Corregedoria de Justiça

Verificação Fiscal nos CartóriosVerificação Fiscal nos Cartórios Fiscalização da TFJFiscalização da TFJ Fiscalização do ITCDFiscalização do ITCD

Considerações FinaisConsiderações Finais

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Objetivos do EncontroObjetivos do Encontro

Esclarecer dúvidas quanto a(s):Esclarecer dúvidas quanto a(s):competências do Fisco Estadual e da competências do Fisco Estadual e da

Corregedoria de Justiça;Corregedoria de Justiça;normas legais aplicáveis.normas legais aplicáveis.

Orientar quanto a(s):Orientar quanto a(s): irregularidades mais comuns encontradas nas irregularidades mais comuns encontradas nas

verificações fiscais por amostragem;verificações fiscais por amostragem;ao correto preenchimento da DAP/TFJ e do DAE; ao correto preenchimento da DAP/TFJ e do DAE; a denúncia espontânea.a denúncia espontânea.

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Competências do Fisco EstadualCompetências do Fisco Estadual

No CTN No CTN (Lei 5.172, de 25/10/1966):(Lei 5.172, de 25/10/1966):– Art. 142 - competência p/lançamento do crédito tributárioArt. 142 - competência p/lançamento do crédito tributário– Art. 197, I - requisição de informações pelo Fisco.Art. 197, I - requisição de informações pelo Fisco.

Na Legislação Estadual:Na Legislação Estadual:– Art. 201 da Lei 6.763, de 23/12/1975: Art. 201 da Lei 6.763, de 23/12/1975: a fiscalização a fiscalização

tributária compete à SEF e aos servidores fiscais e, tributária compete à SEF e aos servidores fiscais e, supletivamente, da autoridade judiciária nomeada em lei.supletivamente, da autoridade judiciária nomeada em lei.

– Arts. da Lei 15.424, de 30/12/2004:Arts. da Lei 15.424, de 30/12/2004: – Art. 23 - previsão de ato normativo conjunto disciplinando Art. 23 - previsão de ato normativo conjunto disciplinando

a fiscalização tributária e judiciária. a fiscalização tributária e judiciária. – Arts. 25 e 26 - da fiscalização tributária.Arts. 25 e 26 - da fiscalização tributária.

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Competências da Corregedoria Competências da Corregedoria de Justiçade Justiça

Na Lei 15.424, de 30/12/2004:Na Lei 15.424, de 30/12/2004: Art. 28 a 30 - da fiscalização judiciária.Art. 28 a 30 - da fiscalização judiciária.

Na Na Portaria Conjunta SEF/MG-TJMG n° 003/2005Portaria Conjunta SEF/MG-TJMG n° 003/2005: : - Disciplina o recolhimento da taxa de fiscalização - Disciplina o recolhimento da taxa de fiscalização judiciária, o controle e a fiscalização dos atos judiciária, o controle e a fiscalização dos atos praticados pelos serviços notariais e de registro, praticados pelos serviços notariais e de registro, infrações e penalidades. infrações e penalidades.

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Normas Legais AplicáveisNormas Legais Aplicáveis Lei 7.399, de 01/12/78Lei 7.399, de 01/12/78 - Cria o - Cria o Fundo Judiciário.Fundo Judiciário. Lei 12.727, de 30/12/97- Cria a Lei 12.727, de 30/12/97- Cria a Receita Adicional.Receita Adicional. Lei 13.438, de 30/12/99 (altera a Lei 12.727/97) - Cria Lei 13.438, de 30/12/99 (altera a Lei 12.727/97) - Cria

a a Taxa de Fiscalização JudiciáriaTaxa de Fiscalização Judiciária e institui o e institui o Selo de Selo de Fiscalização.Fiscalização.

Lei 15.424, de 30/12/2004 - Disciplina a cobrança e o Lei 15.424, de 30/12/2004 - Disciplina a cobrança e o pagamento de emolumentos, o recolhimento da TFJ e pagamento de emolumentos, o recolhimento da TFJ e a compensação dos atos sujeitos à gratuidade.a compensação dos atos sujeitos à gratuidade.

Portaria Conjunta 03 SEF/MG-TJMG, de 11/03/2005 - Portaria Conjunta 03 SEF/MG-TJMG, de 11/03/2005 - Disciplina o recolhimento da TFJ, o controle e a Disciplina o recolhimento da TFJ, o controle e a fiscalização dos atos praticados pelos serviços fiscalização dos atos praticados pelos serviços notariais e de registro.notariais e de registro.

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Principais alterações da LegislaçãoPrincipais alterações da Legislação

Lei 12.727/97 alterada Lei 12.727/97 alterada pela 13.438/99pela 13.438/99 Lei 15.424/2004Lei 15.424/2004

Usufruto – Art. 23, § 2ºUsufruto – Art. 23, § 2º

Nota VI – Tabela 4Nota VI – Tabela 4

Nota II - Tabela 1Nota II - Tabela 1

Nota V - Tabela 4 Nota V - Tabela 4

Obrigação Principal: Obrigação Principal: Prazo Prazo SemanalSemanal - Art. 3° da Lei - Art. 3° da Lei

PrazoPrazo: 3° dia útil: 3° dia útil após cada após cada período de apuração. Art. 2º da período de apuração. Art. 2º da Portaria Conjunta Portaria Conjunta SEF-MG/TJMG 03/2005 SEF-MG/TJMG 03/2005

Obrigações acessóriasObrigações acessórias Obrigações acessórias:Obrigações acessórias:-Fornecer informações – art. 26Fornecer informações – art. 26-Entrega da DAP/TFJ – art.26 § Entrega da DAP/TFJ – art.26 § únicoúnico

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Lei 12.727/97 alterada Lei 12.727/97 alterada pela 13.438/99pela 13.438/99 Lei 15.424/2004Lei 15.424/2004

Identificação nos recolhimentos Identificação nos recolhimentos pelo CPF ou CNPJpelo CPF ou CNPJ

Criação de um código para as Criação de um código para as Serventias, no formato Serventias, no formato 000.0XXXXX.XXXX000.0XXXXX.XXXX

Penalidades concernentes à Penalidades concernentes à Taxa Judiciária previstas na Lei Taxa Judiciária previstas na Lei 6.763 de 26/12/75 – art.1126.763 de 26/12/75 – art.112

Inc I §1° Multa em dobroInc I §1° Multa em dobro

Obrigação Principal - Art.24, II, Obrigação Principal - Art.24, II, inc. I §1° Multa em dobro inc. I §1° Multa em dobro

Obrigações acessórias –Obrigações acessórias –

Art. 27, I e II da Lei.Art. 27, I e II da Lei.

Recolhimento EspontâneoRecolhimento Espontâneo - - Art. 112, I da Lei 6.763/75Art. 112, I da Lei 6.763/75

Recolhimento EspontâneoRecolhimento Espontâneo

Art. 24, I Art. 24, I

Responsabilidade: Responsabilidade:

Art. 8º, § 3º da Lei c/c Art. 121, Art. 8º, § 3º da Lei c/c Art. 121, § único, II do CTN § único, II do CTN

Art. 5º da Lei c/c Art. 121, § Art. 5º da Lei c/c Art. 121, § único, II do CTN único, II do CTN

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Selo de Fiscalização JudiciáriaSelo de Fiscalização Judiciária

Instituído pela Lei 13.438/99 e regulamentado Instituído pela Lei 13.438/99 e regulamentado pelo Provimento Conjunto 01/2002 do TJMG/ pelo Provimento Conjunto 01/2002 do TJMG/ CGJ. CGJ.

Importância do Selo de Fiscalização Judiciária:Importância do Selo de Fiscalização Judiciária: Objetivo: proteger os interesses dos usuários e Objetivo: proteger os interesses dos usuários e

da Fazenda Pública;da Fazenda Pública; Avanço no controle e fiscalização dos atos não Avanço no controle e fiscalização dos atos não

escriturados;escriturados; A partir de 03/10/2004 – diferenciação do selo A partir de 03/10/2004 – diferenciação do selo

por ato praticado.por ato praticado.

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Fiscalização da TFJFiscalização da TFJ

Tabelionato de NotasTabelionato de NotasRegistro de ImóveisRegistro de ImóveisRegistro Civil das Pessoas NaturaisRegistro Civil das Pessoas NaturaisRegistro Civil das Pessoas JurídicasRegistro Civil das Pessoas JurídicasRegistro de Títulos e DocumentosRegistro de Títulos e DocumentosTabelionato de Protesto de TítulosTabelionato de Protesto de TítulosDistribuidor de ProtestoDistribuidor de Protesto

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Tabelionato de NotasTabelionato de Notas

Escrituras Públicas (Escrituras Públicas (comcom valor patrimonial): valor patrimonial): Compra e VendaCompra e Venda Doação SimplesDoação Simples Doação Com Reserva de UsufrutoDoação Com Reserva de Usufruto MútuoMútuo HipotecaHipoteca PermutaPermuta Dação em PagamentoDação em Pagamento Instituição de UsufrutoInstituição de Usufruto Cessão de DireitosCessão de Direitos

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1212

Tabelionato de NotasTabelionato de Notas

Irregularidades mais comuns nas escrituras de Irregularidades mais comuns nas escrituras de Compra e VendaCompra e Venda:: Simulação de compra e venda para não recolher o Simulação de compra e venda para não recolher o

ITCD;ITCD; Recolhimento a menor da TFJ em função da unidade Recolhimento a menor da TFJ em função da unidade

imobiliária;imobiliária; Não recolhimento da TFJ nos casos de compra e venda Não recolhimento da TFJ nos casos de compra e venda

c/instituição ou reserva de usufruto simultâneo;c/instituição ou reserva de usufruto simultâneo; Recolhimento a menor da TFJ no caso de haver mais Recolhimento a menor da TFJ no caso de haver mais

de um contrato ou estipulação na mesma escritura;de um contrato ou estipulação na mesma escritura; Imóveis localizados em municípios diferentes: não Imóveis localizados em municípios diferentes: não

observar legislação local quanto ao ITBI. observar legislação local quanto ao ITBI.

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Tabelionato de NotasTabelionato de Notas

Irregularidades mais comuns nas escrituras de Irregularidades mais comuns nas escrituras de DoaçãoDoação:: Não recolher a TFJ nos casos de instituição ou Não recolher a TFJ nos casos de instituição ou

reserva de usufruto simultâneo.reserva de usufruto simultâneo. Não exigir ou não fazer constar a avaliação ou a Não exigir ou não fazer constar a avaliação ou a

certidão do reconhecimento da isenção, ambas certidão do reconhecimento da isenção, ambas expedidas pela Fazenda Pública Estadual.expedidas pela Fazenda Pública Estadual.

Irregularidades mais comuns nas escrituras de Irregularidades mais comuns nas escrituras de PermutaPermuta: : Não considerar cada um dos bens permutados. Não considerar cada um dos bens permutados.

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Tabelionato de NotasTabelionato de Notas

Irregularidades mais comuns nas escrituras Irregularidades mais comuns nas escrituras de de HipotecaHipoteca:: Deixar de recolher a TFJ s/a hipoteca nos Deixar de recolher a TFJ s/a hipoteca nos

contratos de Compra e Venda c/pacto adjeto de contratos de Compra e Venda c/pacto adjeto de hipoteca.hipoteca.

Irregularidades mais comuns nas escrituras Irregularidades mais comuns nas escrituras de de Cessão de DireitosCessão de Direitos::Hereditários:Hereditários: não considerar o quinhão de não considerar o quinhão de

cada cedente;cada cedente;PossePosse:: deixar de atribuir valor patrimonial, tanto deixar de atribuir valor patrimonial, tanto

na cessão onerosa quanto na não onerosa.na cessão onerosa quanto na não onerosa.

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Tabelionato de NotasTabelionato de Notas

Escrituras Públicas (Escrituras Públicas (semsem valor patrimonial): valor patrimonial):DeclaratóriaDeclaratóriaEmancipaçãoEmancipação

TestamentoTestamentoPacto ante-nupcialPacto ante-nupcialAta NotarialAta NotarialRe-ratificação de escrituraRe-ratificação de escrituraReconhecimento de Firma e AutenticaçãoReconhecimento de Firma e Autenticação

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Tabelionato de NotasTabelionato de Notas

Verificação fiscal:Verificação fiscal: Escrituras sem valor patrimonialEscrituras sem valor patrimonial: por : por

possuírem valor fixo, a verificação é feita possuírem valor fixo, a verificação é feita mediante contagem dos atos e confronto com os mediante contagem dos atos e confronto com os DAE.DAE.

Reconhecimento de firma e autenticaçãoReconhecimento de firma e autenticação: pelo : pelo fato de não serem atos escriturados, o fato de não serem atos escriturados, o levantamento é feito pela contagem dos selos, levantamento é feito pela contagem dos selos, abatendo-se a quantidade de selos utilizados abatendo-se a quantidade de selos utilizados com os atos escriturados.com os atos escriturados.

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Tabelionato de Protesto de TítulosTabelionato de Protesto de Títulos

Irregularidades mais comunsIrregularidades mais comuns:: Não recolhimento da TFJ nos casos em que o credor Não recolhimento da TFJ nos casos em que o credor

retira o título do protesto.retira o título do protesto. Não recolhimento do acréscimo quando existir mais Não recolhimento do acréscimo quando existir mais

de um responsável pelo título protestado.de um responsável pelo título protestado. Observações:Observações:

A TFJ é devida e deve ser recolhida:A TFJ é devida e deve ser recolhida:em função do valor do título, independentemente em função do valor do título, independentemente

de ter sido liquidado, protestado ou retirado;de ter sido liquidado, protestado ou retirado;por assinatura, nas listagens contendo a relação por assinatura, nas listagens contendo a relação

de devedores protestados e protestos cancelados, de devedores protestados e protestos cancelados, fornecidos aos serviços de proteção ao crédito.fornecidos aos serviços de proteção ao crédito.

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Ofício de Registro de ImóveisOfício de Registro de Imóveis

Irregularidades mais comunsIrregularidades mais comuns:: Não recolhimento da TFJ, por unidade imobiliária, Não recolhimento da TFJ, por unidade imobiliária,

nos casos de imóveis contíguos pertencentes ao nos casos de imóveis contíguos pertencentes ao mesmo proprietário e registrado na mesma matrícula mesmo proprietário e registrado na mesma matrícula (Nota IX - Tabela 4).(Nota IX - Tabela 4).

Simulação de compra e venda entre pais e filhos. Simulação de compra e venda entre pais e filhos. ObservaçõesObservações::

No Formal de Partilha (Mandado Judicial), se nele No Formal de Partilha (Mandado Judicial), se nele não constar expressamente a isenção, deve-se não constar expressamente a isenção, deve-se cobrar a TFJ (Nota I – Tabela 4)cobrar a TFJ (Nota I – Tabela 4)

SFH: no caso das reduções previstas em lei federal, SFH: no caso das reduções previstas em lei federal, deve ser considerada apenas a parte referente ao deve ser considerada apenas a parte referente ao valor efetivamente financiado (Nota 3 – Tabela 4).valor efetivamente financiado (Nota 3 – Tabela 4).

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Ofício de Registro de ImóveisOfício de Registro de Imóveis

Cédula Rural Hipotecária:Cédula Rural Hipotecária:Até 31/12/2004: Até 31/12/2004: Não era devida a TFJNão era devida a TFJ

(Decreto-Lei 167, de 14/12/1967)(Decreto-Lei 167, de 14/12/1967)De 01/01/2005 a 05/11/2005 (partir de De 01/01/2005 a 05/11/2005 (partir de

31/03/2005 em função da EC 42/2003): 31/03/2005 em função da EC 42/2003): Recolhimento integral da TFJRecolhimento integral da TFJ (Lei (Lei 15.424/2004)15.424/2004)

A partir de 06/01/2005: A partir de 06/01/2005: suspensa a suspensa a cobrança em função do Mandado de cobrança em função do Mandado de Segurança da FAEMGSegurança da FAEMG..

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2020

Ofício de Registro CivilOfício de Registro Civil Arquivamento de atos no casamento:Arquivamento de atos no casamento:

Lei 12.727/97: cobrado por documento (média de 8 Lei 12.727/97: cobrado por documento (média de 8 a 10);a 10);

Lei 15.424/2004: cobrado por petição única Lei 15.424/2004: cobrado por petição única (vedada a cobrança por documento).(vedada a cobrança por documento).

Gratuidade das certidões de Nascimento e Gratuidade das certidões de Nascimento e ÓbitoÓbito:: Lei 7.844/89: para os reconhecidamente pobres.Lei 7.844/89: para os reconhecidamente pobres. Lei 9.534/97: estendida a todos os cidadãos, Lei 9.534/97: estendida a todos os cidadãos,

independente da situação econômicaindependente da situação econômica. .

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Ofício de Registro de Títulos e Ofício de Registro de Títulos e DocumentosDocumentos

Irregularidade mais comum:Irregularidade mais comum: Deixar de atribuir valor patrimonial aos contratos de Deixar de atribuir valor patrimonial aos contratos de

arrendamento e/ou parceria agrícola, quando o arrendamento e/ou parceria agrícola, quando o pagamento se der através do fruto da exploração do pagamento se der através do fruto da exploração do bem arrendado (Nota 2 – Tabela 5).bem arrendado (Nota 2 – Tabela 5).

ObservaçõesObservações:: Nos contratos de arrendamento, comodato, carta de Nos contratos de arrendamento, comodato, carta de

anuência e parceria agrícola, a TFJ será cobrada em anuência e parceria agrícola, a TFJ será cobrada em função do prazo de duração, sobre:função do prazo de duração, sobre:

Prazo determinado: R$ 2.880,00Prazo determinado: R$ 2.880,00 Prazo indeterminado: R$ 240,00 X n° de meses estipulado Prazo indeterminado: R$ 240,00 X n° de meses estipulado

no contrato.no contrato.

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2222

Fiscalização do ITCDFiscalização do ITCDPontos verificados pelo Fisco Estadual:Pontos verificados pelo Fisco Estadual:

Doação, Instituição ou Renúncia de Doação, Instituição ou Renúncia de Usufruto, Cessão Não Onerosa de Direitos Usufruto, Cessão Não Onerosa de Direitos Hereditários:Hereditários: ausência de avaliação dos bens ausência de avaliação dos bens pela Fazenda Pública Estadual (mesmo nos pela Fazenda Pública Estadual (mesmo nos casos em que constam como isentos);casos em que constam como isentos);

Compra e VendaCompra e Venda em que aparecem pessoas em que aparecem pessoas sem capacidade financeira (menores, sem capacidade financeira (menores, estudantes e outros) como adquirentes.estudantes e outros) como adquirentes.

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2323

Considerações FinaisConsiderações Finais No caso de recolhimento integral e espontâneo No caso de recolhimento integral e espontâneo

deverá ser emitido DAE utilizando-se os seguintes deverá ser emitido DAE utilizando-se os seguintes códigos:códigos:• 161-0 para a TFJ161-0 para a TFJ• 455-6 para a Multa de Mora.455-6 para a Multa de Mora.

Falta de entrega da DAP/TFJ:Falta de entrega da DAP/TFJ: implica em implica em penalidades ao notário ou registrador (art. 27, I e II da penalidades ao notário ou registrador (art. 27, I e II da Lei 15.424/2004).Lei 15.424/2004).

A DAP/TFJ deverá ser entregue tanto à SEF quanto A DAP/TFJ deverá ser entregue tanto à SEF quanto ao TJMG, observados os termos do art. 9º da ao TJMG, observados os termos do art. 9º da Portaria Conjunta SEF-MG/TJMG 03/2005.Portaria Conjunta SEF-MG/TJMG 03/2005.

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Considerações FinaisConsiderações Finais Denúncia espontânea:Denúncia espontânea: levantamento de levantamento de

todas as irregularidades relativas às situações todas as irregularidades relativas às situações pretéritas e recolhimento dos valores não pretéritas e recolhimento dos valores não recolhidos, devidamente atualizados, antes recolhidos, devidamente atualizados, antes do início da ação fiscal (art. 138 do CTN c/c do início da ação fiscal (art. 138 do CTN c/c art. 167 e segs. da CLTA/MG).art. 167 e segs. da CLTA/MG).

A denúncia espontânea deverá ser A denúncia espontânea deverá ser protocolizada junto a AF protocolizada junto a AF a que estiver a que estiver circunscrita a serventia.circunscrita a serventia.

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Considerações FinaisConsiderações Finais Recolhimento intempestivo: Recolhimento intempestivo: observar o disposto observar o disposto

no §1° do art. 112 da Lei 6.763/75 (na vigência da no §1° do art. 112 da Lei 6.763/75 (na vigência da Lei 12.727/97) e no §1° do art. da Lei 15.424/2004.Lei 12.727/97) e no §1° do art. da Lei 15.424/2004.

Responsabilidade do notário ou registrador, em Responsabilidade do notário ou registrador, em relação a(o)relação a(o)::• TFJTFJ: sujeito passivo (: sujeito passivo (Art. 8º, § 3º da Lei 13.438/99, Art. 8º, § 3º da Lei 13.438/99,

Art. 5º da Lei 15.424/2004 c/c Art. 121, § único, II do Art. 5º da Lei 15.424/2004 c/c Art. 121, § único, II do CTN.CTN.

• ITCDITCD: devedor solidário (art. 21,II da Lei 14.941/2003): devedor solidário (art. 21,II da Lei 14.941/2003)

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2626

Considerações FinaisConsiderações Finais

O Fisco deverá constar de relatório para O Fisco deverá constar de relatório para encaminhamento à Corregedoria:encaminhamento à Corregedoria:• descumprimento da obrigatoriedade legal de descumprimento da obrigatoriedade legal de

arquivamento dos documentos exigidos p/lavratura arquivamento dos documentos exigidos p/lavratura de escrituras nos cartórios de notas;de escrituras nos cartórios de notas;

• demais irregularidades de natureza não demais irregularidades de natureza não tributária encontradas durante o tributária encontradas durante o desenvolvimento do trabalho de fiscalização.desenvolvimento do trabalho de fiscalização.

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2727

Considerações FinaisConsiderações Finais

A aplicação das penalidades de natureza tributária A aplicação das penalidades de natureza tributária pelo Fisco não exime o notário ou registrador da pelo Fisco não exime o notário ou registrador da aplicação de sanções administrativas pela aplicação de sanções administrativas pela Corregedoria (e vice-versa).Corregedoria (e vice-versa).

No preenchimento da DAP/TFJ e no DAE deve-se No preenchimento da DAP/TFJ e no DAE deve-se observar o formato original do código da Serventia observar o formato original do código da Serventia (com os 13 dígitos (com os 13 dígitos 000.0000.0XXXXXXXX.XXXX).XX.XXXX).

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2828

Contatos:Contatos:Selma Dias M. AthaydeSelma Dias M. Athayde

[email protected]@fazenda.mg.gov.br

Antonio Jorge FreitasAntonio Jorge [email protected]@fazenda.mg.gov.br

GratosGratos