1 capitulo-comunicacao e linguagem- resumo

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Material para Pedagogia

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Comunicao e LinguagemSabe-se que comunicar-se bem no apenas transmitir com xito a informao. Para se efetivar a comunicao, necessrio que o interlocutor compreenda a mensagem. Comunicao a troca de entendimento, e ningum entende ningum sem considerar alm das palavras, as emoes e a situao em que fazemos a tentativa de tornar comum os conhecimentos, as ideias, as instrues, ou qualquer outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.A comunicao se constitui um aspecto fundamental em nossa vida. Ao comunicar expressamos nossas ideias, opinies, emoes, compartilhamos dvidas e certezas, solues, enfim, traduz nossa prpria histria. atravs dela que trocamos informaes e interagimos com as pessoas que nos rodeiam. Dessa forma, a comunicao parte fundamental das atividades humanas, pois interagindo com outras pessoas que nos desenvolvemos e crescemos enquanto ser humano.

http://artistascontemporaneos.com.br/?attachment_id=1451A habilidade de comunicao foi desenvolvida desde que o homem comeou a viver em sociedade e sentiu necessidade de trocar informaes e de se relacionar com os outros. Ao longo do tempo foi se modificando e ampliando sua importncia na sociedade. Apesar de sua infinita relevncia para ns, ainda h pessoas que por motivos diversos encontram dificuldades em se comunicar, apenas informam. Informar no o mesmo que comunicar. Comunicar implica, como j foi dito, tornar algo comum, partilhar, provocar o entendimento e a reao por parte da outra pessoa, enquanto que informar envolve unicamente a pessoa que possui a informao a ser dada.Nos primrdios, o homem desenhava nas paredes das cavernas para transmitir conhecimentos e se comunicar com seus semelhantes. A caverna de Lascaux localizada ao sudoeste da Frana famosa por suas pinturas rupestres. Desenhar nas paredes foi a maneira encontrada para disseminar informaes sobre o modo de vida e organizao social dos antepassados.

INCLUDEPICTURE "http://3.bp.blogspot.com/-DoOpOVx9qS4/T9ZhSjdvX9I/AAAAAAAAka4/w6YNhYMdKyI/s1600/Lascaux,+na+Fran%C3%A7a.jpg" \* MERGEFORMATINET http://aumagic.blogspot.com.br/2012/06/as-cavernas-mais-incriveis-do-mundo.htmlDe outra forma, no teramos como, hoje, saber sobre as formas de vida em sociedade dos que nos antecederam. Essas informaes foram e so importantes para compreender o avano histrico e social pelo qual passamos. Atravs da comunicao possvel reconstruir a histria, construir o presente e projetar o futuro. Segundo Chiavenato ( 2000, p.142), comunicao a troca de informaes entre indivduos, significando tornar comum uma mensagem ou informao. Essa troca atemporal, uma vez que ultrapassa os limites espaciais e temporais. Ainda sobre o assunto o referido autor diz a comunicao o ponto que liga os indivduos para que compartilhem sentimentos, ideias, prticas e conhecimento. Com o tempo, a comunicao foi se modificando e adquirindo formas mais claras e evoludas de transmisso. Engana-se quem acredita que s existe uma nica forma de se comunicar. Pode ser feita atravs de diversos canais: atravs do tato, do olhar, de expresses faciais, de movimentos corporais, atravs da voz, enfim, so infinitas as possibilidades de comunicao. Quando um beb chora est comunicando que tem fome ou uma dor. Ao sorrir mostra sua satisfao e alegria. Pelo olfato e o ouvido capaz de reconhecer seus pais e sentir segurana. Na frica, as pessoas utilizavam os tambores como meio de comunicao distncia atravs de cdigos, funcionavam como uma espcie de rdio da poca. A comunicao no uma caracterstica exclusiva do ser humano. H, como sabemos, comunicao entre uma pessoa e um animal ou entre animais, uma vez que um processo em que um emissor envia uma mensagem a um receptor que possui a habilidade de compreend-la. Diante disso, podemos afirmar que a comunicao realiza o intercmbio de informaes entre os seres.

Quando um cachorro abana a cauda para seu dono nem sempre est demonstrado felicidade. Os movimentos realizados de formas diferentes mostram manifestaes distintas. Por exemplo, Mauro Lantzman, veterinrio especialista em comportamento animal da Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo, revela que ao fazer movimentos amplos e agitar a cauda de forma rpida e efusiva, o bicho mostra que est satisfeito. J quando ela balana horizontalmente e num ritmo mais lento, ele pode estar desconfiado e, portanto, atacar a qualquer momento. preciso conhecer o cdigo, isto , os movimentos da cauda de seu animal de estimao, para compreender a mensagem que ele est transmitindo. Caso no haja esta compreenso, no ocorre a comunicao. Pode-se dizer com isso, caros alunos, que amputar a cauda dos ces o mesmo que eliminar uma das formas de comunicao canina. A palavra comunicao de origem latina communicare, significa partilhar algo, pr em comum. Constitui-se um fenmeno inerente relao que os seres vivos mantm quando vivem em sociedade. atravs da comunicao que as pessoas ou os animais tem acesso as notcias ou informaes sobre o seu entorno e partilham uns com os outros. Enquanto a comunicao o intercmbio de informaes entre os sujeitos, a linguagem o processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si. Quando duas pessoas interagem e na medida em que as informaes se tornam mais complexas e abstratas passamos a utilizar um cdigo simblico estabelecido, isto , um cdigo que ambos conheam sua simbologia para que a comunicao seja realmente eficaz. Esse cdigo simblico o que chamamos de linguagem.Para clarear e apreender a distino entre comunicao e linguagem, vejamos um exemplo: quando voc termina de comer e olha para a pessoa que preparou a comida e sorri ou faz um gesto de aprovao para ela, voc est se comunicando. Porm, quando voc diz : Otimo!, est utilizando um smbolo, neste caso, fontico, para mostrar sua satisfao pela refeio. J no primeiro caso voc se comunicou, todavia, no utilizou um cdigo simblico.A linguagem, portanto, um fenmeno tipicamente humano a que os animais no tm qualquer forma de acesso, j que s se pode falar de linguagem quando existe um sistema de signos. Assim, outros seres vivos tambm se comunicam, mas no em um nvel de complexidade e gradaes como o ser humano, nem preservam aquilo que comunicado ou simbolizam significados concretos em ideias abstratas. um sistema organizado de smbolos a servio das sociedades humanas.Os animais tm linguagens especficas, sistemas de comunicao com finalidades predefinidas. As abelhas, por exemplo, comunicam-se por meio de uma dana. As baleias tambm tm sua linguagem produzem, ao menos, dois tipos de sons: os que intervm em seu sistema de ecolocalizao, funciona como uma espcie de sonar biolgico, e as vocalizaes, as famosas canes das baleias que funcionam como um meio de comunicao entre membros da mesma espcie.

A linguagem animal possui caractersticas bem distintas da linguagem humana. Trata-se de uma forma de adaptao situao concreta, relacionada a uma forma fixa de resposta a determinado estmulo. Ao entrar no mundo do smbolo, o homem tem a capacidade de ultrapassar os limites da vida animal. Provoca a relao do homem com o mundo.

Existe linguagem constituda por gestos como, por exemplo, a linguagem de sinais utilizados pelos portadores de deficincia auditiva que por muito tempo ficaram excludos do processo de comunicao. A partir da Lei n 10436/2005, Lei n10098/2002 e Decreto Lei 5626/2005 a lngua de sinais, LIBRAS, passa a ser uma exigncia nos cursos de formao de nvel superior em magistrio, e, assim essa linguagem vai conquistando espaos na sociedade e possibilitando a interao.

Entretanto, a linguagem humana por excelncia a linguagem oral, ou seja, constituda por diversos smbolos que emitimos verbalmente, a linguagem falada, podendo ser representada fisicamente pela escrita.A linguagem utilizada para expressar sentimentos, como processo de interao e como instrumento de comunicao, mas a funo primordial da linguagem humana indiferentemente de adultos ou crianas a comunicao, o contato social. Nesta acepo, a linguagem extremamente diferente e muito mais complexa do sistema de comunicao das demais espcies, uma vez que baseado em um sistema de regras relacionadas a simbologia e seus significados que se multiplicam e renovam em cada contexto.

Segundo Dubois ( 1993), Linguagem a capacidade especifica espcie humana de comunicar por meio de um sistema de signos vocais ( ou lngua) que coloca em jogo uma tcnica corporal complexa e supe a existncia de uma funo simblica e de centro nervosos geneticamente especializados. Esse sistema de signos vocais utilizado por um grupo social (ou comunidade lingustica) determinado constitui uma lngua particular.( DUBOIS, 1993, p.387)

A lngua, desse ponto de vista, funciona como um cdigo lingustico que para ser decodificado deve ser dominado por seus interlocutores. O falante se utiliza dos conceitos estruturais e lingsticos que domina para expressar o pensamento e, para que haja comunicao, o ouvinte deve decodificar os sinais codificados e transform-los em uma nova mensagem.

Linguagem e lngua no devem ser confundidas. Linguagem diz respeito a capacidade de exercitar a comunicao, enquanto que lngua refere-se a um conjunto de palavras e expresses usadas por um povo com regras prprias, particulares ( sua gramtica). Vanoye ( 1998,p.21) afirma que as lngua so casos particulares de um fenmeno geral, isto , a linguagem o todo, todas as formas de comunicao, e comporta vrios cdigos, como cores, assobios, cdigo Morse, j as lnguas so um tipo especfico de linguagem.

Assim como a comunicao evoluiu e vem evoluindo para atender as necessidades do homem, a linguagem tambm acompanha essa evoluo a fim de servir a funes comunicativas especficas.

Dessa forma, a linguagem humana resulta de um processo de aprendizagem que se prolonga no tempo e pressupe a integrao com um grupo scio-cultural. o resultado de uma herana cultural, relaciona-se com padres de comportamentos, crenas, conhecimentos, realizaes, costumes que podem ser transmitidos de gerao a gerao. A linguagem carrega a identidade e a cultura de um povo.O processo de comunicaoPara Benveniste (1989, p.93), o homem um ser social, ele necessita estar em constante comunicao com seu semelhante, sendo uma caracterstica da linguagem humana a interao, uma vez que ela exige e pressupe o outro. O autor assegura ainda que a linguagem um sistema de signos socializados, remetendo-nos a sua funo de comunicao,e, como j vimos, para que exista comunicao as pessoas envolvidas no processo precisam fazer uso de um cdigo comum, quer dizer, precisam falar a mesma lngua, ou pelo menos compreend-la.

A comunicao ocorre por meio de um processo no qual esto sempre envolvidos alguns elementos, interagindo entre si:Emissor ou remetente: aquele que emite ou transmite a ideia o sentimento atravs de uma mensagem. Para Chiavenatto (2004, p.307) o emissor pode ser tambm chamado de comunicador ou fonte. Pode ser uma pessoa, um rgo, uma empresa, um canal de televiso, um site na internet.Receptor ou destintario: aquele que recebe a mensagem, interage com o emissor respondendo-a ou a transmite a outros. Para Chiavenatto ( 2004, p.307) o receptor o sujeito a quem a mensagem se dirige. o destino final da comunicao. Quando o receptor no conhece a codificao, tem dificuldade em interpret-la ou no sabe decodific-la a mensagem pode ser distorcida. Destinatrio e remetente so tambm chamados interlocutores, ou emissor e receptor, e esto relacionados diretamente a transmisso de mensagem. Hoff e Gabrielli, quanto ao assunto, os elementos da comunicao, explicam que os interlocutores so As pessoas envolvidas no processo de comunicao, independente da quantidade duas ou milhares (2004, p. 9). por meio do emissor (quem transmite a informao) e do receptor (quem a recebe), que ocorre a interao social.

Mensagem: o contedo das ideias ou sentimento das informaes transmitidas pelo emissor e que ser decodificada pelo receptor. Para Chiavenatto ( 2004, p.307), a mensagem pode ser chamada de produto fsico que codificado por quem emite ao receptor e tambm pode se dizer que a mensagem a fala, a escrita, a pintura, uma msica. Para Penteado ( 1997, p.5) o processo de comunicao exige, principalmente trs elementos que so o emissor, o receptor e a mensagem impossvel conceber-se a comunicao humana de transmissor a receptor sem mensagem, sem transmissor e receptor, isso significa que se faltar um desses elementos o processo de comunicao no se efetiva. Mas h outros elementos que complementam a comunicao. So eles:

Canal de comunicao: o meio pelo qual a mensagem ser transmitida, pode ser uma carta, palestra, cartaz, jornal televisivo, rdio, twitter, facebook, mmica etc. Para Vanoye ( 1998, p.8) o canal de comunicao a via de circulao das mensagens. Lima ( 1998, p.16) comunicao ato de transmisso de uma mensagem de qualquer ordem entre um emissor e um receptor, atravs de um canal. O canal de comunicao mais comum a linguagem Cdigo: o conjunto de signos e regras de combinao desses signos utilizados para elaborao da mensagem, o emissor codifica aquilo que o receptor ir decodificar. Contexto: constitui tudo que envolve a mensagem. o objeto ou situao a que a mensagem se refere. o ambiente lingstico onde acontece a comunicao. aquilo a que o texto faz referncia, o que pode ser entendido em sentido estrito, ou em termos mais amplos: a cultura, a cincia, a realidade.Rudo: so os obstculos ou interferncias que dificultam a compreenso da mensagem transmitida, podendo no ser possvel sua decodificao. Vanoye ( 1998, p.8) rudo tudo que afeta, em graus diversas, a transmisso da mensagem: voz muito baixa ou encoberta pela msica, falta de ateno do receptor, erros de codificao etc. Codificao: o mtodo que o emissor utiliza para transmitir sua informao. Pimenta (2004, p.23) afirma que o emissor ao transformar sua ideia em estmulos fsicos, utilizando os signos codificados, realiza o processo de decodificao.Decodificao: Para a comunicao ser eficaz, a decodificao deve corresponder codificao do transmissor. Chiavenatto ( 2004, p.307), decodificao um processo em que a mensagem traduzida na mente do receptor.

Feedback ou Retroao: Para Vanoye ( 1998, p.210) feedback indica o conjunto dos sinais perceptveis que permitem conhecer o resultado da emisso da mensagem: se foi recebida ou no, compreendida ou no. Pelo feedback, o emissor pode avaliar a maneira como a mensagem foi recebida, se foi ou no bem recebida. Para confirmar a comunicao, o destino ou destinatrio deve proporcionar retroao (retroinformao, informao de retorno,feedback).O esquema abaixo baseado em Chiavenatto ( 2004,p.306) representa o processo de comunicao:

CODIFICA DECODIFICAEMISSOR RECEPTOR FEEDBACK/RETROAODe acordo com o modelo acima, o emissor codifica uma mensagem, utilizando um cdigo ( linguagem) comum aos envolvidos no processo de comunicao, por meio de um canal de comunicao ( facebook, telefone, carta, MSN, rdio etc.) envia ao receptor que a decodifica e faz o feedback, podendo tanto interagir com o emissor como levar a mensagem recebida a outras pessoas. O rudo refere-se a possveis interferncias sonoras, visuais ou escrita (uma buzina, choro de criana, msica, chiado, letra ilegvel, etc.) que podem diferenciar a mensagem enviada da mensagem recebida. O rudo pode ser proveniente do canal, do emissor, do receptor, da mensagem ou do cdigo. O processo de comunicao para ser eficaz necessita de um contexto comum aos interlocutores.Dessa forma, a comunicao se d na medida em que o receptor reconhece os elementos enviados pelo emissor, ou seja, na medida em que julga que os elementos enviados pelo emissor so idnticos aos que possui em depsito na sua memria. O mau desempenho no reconhecimento dos elementos enviados introduz um fator de rudo na comunicao.

Vamos nos aprofundar um pouco mais no que chamamos de rudo.

Rudos: Barreiras ou interferncias comunicaoOs fatores ou fenmenos que agem de forma negativa sobre o processo comunicativo denominado rudo. Pasold (2002, p.73) define rudo como qualquer fator e/ou fenmeno fsico, qumico, biolgico, humano ou tecnolgico que esteja interferindo no processo comunicativo diminuindo sua qualidade.

A informao transmitida pode sofrer interferncias diversas dependendo da qualidade da transmisso, do tipo do canal ou qualquer outra interferncia a que est sujeito. Para Shannon, o rudo medido a partir da diferena entre a informao da partida e a da chegada, ou seja, de que maneira chegou ao receptor a informao enviada pelo emissor.Voc, na infncia, j se divertiu com a brincadeira do telefone sem fio?

Com certeza, sim. Vamos relembr-la!A brincadeira de criana chamada telefone sem fio consiste em contar uma histria ou falar uma frase no ouvido de um colega e este transmitir da maneira que ouviu ao prximo e assim sucessivamente. Ao trmino dos participantes, comparam-se as verses iniciais e finais para verificar as alteraes sofridas durante o percurso da informao. As alteraes podem ser provocadas por vrios fatores como: voz muito baixa, uma palavra ou expresso mal pronunciada, o no entendimento de uma ou outra palavra, risadas, gritos etc.

http://carolhipolito.wordpress.com/2010/05/26/brincadeira-telefone-sem-fio/

Os rudos so, portanto, barreiras que impedem que a mensagem chegue a seu destino com o mesmo contedo enviado. Alonso ( 2002, p.38) diz que as barreiras podem ser internas e externas:

As externas so as mais fceis de ser identificadas e derrubadas, como por exemplo: rudos, calor, frio, falta de luminosidade, etc; as internas so bastante complexas, pelo simples fato de no existirem dois indivduos iguais, ou seja, que tenham a mesma variedade de conceitos. Sendo assim, cada um desenvolve suas prprias barreiras comunicao: seus preconceitos, seus bloqueios (por falta de conhecimento da cultura ou do idioma, ou, ainda, por falta de vontade) suas miopiasetc.

preciso pensar em estratgias para corrigir a falhas provocadas pelos rudos e pelas barreiras que provocam a perda na comunicao entre as pessoas, causando dificuldades de interao. Conforme Hoff e Gabrielli os rudos Podem ser controlados e minimizados, porm no eliminados de uma mensagem. muito difcil encontrar mensagens sem algum tipo de rudo real ou virtual (HOFF; GABRIELLI 2004, p. 14)Entre outras estratgias, manter o canal sempre em boas condies e acentuar ou repetir as informaes mais importantes. Esta ltima est relacionada a redundncia. Redundncia consiste na reiterao de determinadas frases, explicaes ou esclarecimentos adicionais necessrios clareza, a compreenso e assimilao da mensagem. Ela tem um papel positivo no combate aospossveisrudoscomunicativos. Para combater o rudo pode ser necessrio utilizar o mecanismo da redundncia que nem sempre se confunde com a repetio. Pimenta ( 2004) afirma que:

A redundncia caracteriza a mensagem que contm elementos conhecidos e, portanto, seu contedo parece mais previsvel. [...] contrariamente, a entropia marcada por algum elemento estranho, no usual, gerando um alto grau de imprevisibilidade em relao ao seu contedo. ( PIMENTA, 2004, p.27)

Para Chiavenatto ( 2004, p.315) as barreiras na comunicao podem ser de trs tipos:

Pessoais: essas barreiras so provocadas por obstculos, sentimentos e valores das pessoas que distorcem as informaes.

Fsicas: ocorrem no ambiente em que acontece o processo comunicativo: telefones, conversas, msicas etc.

Semnticas: so provocadas por smbolos, gestos, sinais, diferena de idiomas.

Chiavenatto ( 2004) ainda apresenta um quadro em que lista outras barreiras ao processo comunicativo. Vejamos: Fig. 5: As barreiras ao processo de comunicao. Fonte: CHIAVENATO, 2004O diagrama de Chiavenato (2004) mostra que uma mensagem codificada e enviada pelo emissor no seu percurso pode encontrar barreiras diversas que a modificam, chegando ao receptor diferente daquela que partiu.

Alm das barreiras que nos apresenta Chiavenatto (2004), h outras situaes que podem dificultar o processo comunicativo da parte de cada um dos elementos comunicativos. Da parte do emissor a incapacidade verbal, falta de coerncia, frases extensas, muitas vezes para impressionar o receptor, detalhes irrelevantes, falta de espontaneidade na comunicao, utilizao de termos tcnicos, grias, regionalismos muito caractersticos etc.

Da parte do receptor, tambm no diferente. Quando o receptor tem conhecimento insuficiente para decodificar a mensagem, a distrao, indisponibilidade no momento da comunicao, nvel social, intelectual, econmico, cultural diferentes do emissor tambm se tornam obstculos no processo comunicativo. Para Medeiros e Hernandes (2004, p. 210), para comunicar-se bem, no basta desenvolver apenas a capacidade de comunicao, necessrio tambm saber ouvir. A compreenso da mensagem reclama aptides que envolvem processamento de informaes e conhecimento da estrutura da lngua e do mundo que o cerca.

Interpretar a mensagem uma ao influenciada pelas caractersticas pessoais do indivduo. Isso significa que quando as atitudes, interesses ou os pensamentos so diferentes entre o emissor e o receptor as interpretaes a respeito de um mesmo assunto tendem a ser diferentes podendo influenciar naquilo que est sendo informado. As pessoas percebem e interpretam as coisas e situaes de acordo com sua vivencias, conhecimentos, crenas e valores.

Tambm o contexto do processo comunicativo pode interferir na compreenso da mensagem repassada. O ambiente, a temperatura, o momento, a presena de outras pessoas, a decorao do ambiente so condicionantes para que a comunicao ocorra de maneira eficiente e eficaz.

Para confirmar se a mensagem enviada chegou a seu destino com o mesmo contedo e se esse contedo foi compreendido, o ideal utilizar a tcnica do feedback, tambm chamado de retroao. Este o processo pelo qual o receptor retoma o contedo enviado e reponde com uma mensagem de retorno. Essa tcnica poderosa para a eficcia da comunicao, pois atravs dela verifica-se se esta foi recebida e interpretada corretamente. Conforme Alonso (2002, p. 31), feedback uma forma de oferecer ajuda e deve ser visto como um mecanismo corretivo para o indivduo que deseja aprender a se conhecer e melhorar suas atitudes, favorecendo assim, um maior relacionamento interpessoal.

A eficincia e eficcia do processo comunicativo esto relacionadas, respectivamente, com os meios utilizados para a comunicao e com o objetivo de transmitir uma mensagem com significado.

Pode-se observar mais claramente a partir do quadro abaixo proposto por Chiavenato ( 2004);

Eficincia e eficcia so necessrias para o resultado positivo e a continuidade da mensagem. Hoff; Gabrielli (2004, p. 3-4) explicam que para haver comunicao imprescindvel existir produo, transmisso e decodificao de mensagens. Alm disso, ressaltam que no existe mensagem sem linguagem.A linguagem como canal de comunicao.O homem um ser essencialmente social e como tal precisa estar em constante interao com outras pessoas. O principal canal de comunicao utilizado pelo homem para interagir com outras pessoas a linguagem. A linguagem tambm pode ser conceituada como meio de expresses e dos sentimentos individuais pelos quais o homem se comunica coletivamente.Todas as conquistas que o homem alcanou no curso de sua histria esto de alguma forma relacionadas linguagem. Sem ela, os conhecimentos de cada indivduo no seriam transmitidos e assim desapareceriam com a sua morte.Estudos revelam que o ser humano fala aproximadamente entre 3000 e 6000 lnguas. As lnguas naturais so os exemplos mais marcantes que se tem de linguagem. Como exemplos de outros tipos de linguagem, temos as lnguas de sinais, como j falamos, e a linguagem escrita. Os cdigos elaborados artificialmente tambm podem ser chamados de linguagem. A linguagem, nesse sentido, um sistema de sinais para codificao e decodificao de informaes, programadores de computador, por exemplo..

A palavra "linguagem", pode ser considerada uma faculdade cognitiva que ns permite aprender e usar sistemas de comunicao complexos. A linguagem humana diferente e muito mais complexa do que as formas de comunicao das outras espcies. Envolve a representao simblica de conceitos e diversos tipos de relao entre eles, que criam e recriam expresses o tempo todo.

Sabe-se que a linguagem surgiu quando os primeiros homindeos comearam a viver em cooperao. Realizaram adaptaes aos sistemas de comunicao baseados em sinais expressivos que ampliavam o uso da mente. Dessa forma, esse desenvolvimento, segundo especialistas, pode ter contribudo com o aumento do volume do crebro e as estruturas da linguagem evoluda a fim de servir a funes comunicativas especficas.Diversos so os lugares do crebro humano em que a linguagem processada. A linguagem adquirida pelos seres humanos atravs da interao social na primeira infncia. Por volta dos trs anos de idade as crianas, geralmente, j falam fluentemente. Faz parte da cultura humana a utilizao da linguagem empregada para comunicar e compartilhar informaes. Tambm, possui vrios usos sociais e culturais como: expresso da identidade, a estratificao social, a manuteno da unidade em uma comunidade e para o entretenimento. A denominao linguagem pode ser usada para descrever o conjunto de regras que torna o seu uso social e cultural possvel, ou o conjunto de enunciados que produzem essas regras. Saussure (1916), lingusta suo que muito contribuiu com o surgimento da lingstica refora que a linguagem heterognea e multifacetada: ela tem aspectos fsicos, fisiolgicos e psquicos, e pertence tanto ao domnio individual quanto ao domnio social. Na linguagem o que h de social a lngua. Ela representa a transmisso de experincias subjetivas a outros sujeitos pela fala. Assim, o individuo se junta ao convvio social. A intermediao do homem com a realidade do mundo intermediada pela linguagem. Por ela, pode-se sair do individual e inserir-se no social. A linguagem o meio de adequao do indivduo ao meio social. O aspecto essencial da linguagem o de ser um sistema de comunicao no fechado em si mesmo, em uma determinada situao social.Como uso cultural, a linguagem amplia e enriquece a mensagem, melhora a comunicao atravs do tempo, da histria. imprescindvel ressaltar que a linguagem o instrumento fundamental pelo qual so transmitidos os modelos de vida, de cultura, da maneira de pensar e agir, as normas e os valores da sociedade. A cultura o conhecimento que adquirimos diante da observao do comportamento dos outros. Em grande parte da linguagem est compreendida a cultura, podendo-se afirmar que por meio da lngua de um determinado povo, enxerga-se o seu corao, ou seja, a essncia e a razo de sua existncia. A concepo de linguagem como instrumento de comunicao define lngua como um sistema de cdigos imutveis que transmite mensagens entre os interlocutores, conforme Travaglia (2006, p.22), a lngua vista como um cdigo, ou seja, como um conjunto de signos que se combinam segundo regras, e que capaz de transmitir uma mensagem, informaes de um emissor a um receptor. Para tanto, necessrio que os falantes dominem o cdigo utilizado, pois s dessa forma a comunicao ser efetivada.A lngua para Dubois ( 1973, p.378) um instrumento de comunicao, um sistema de signos vocais especficos aos membros de uma mesma comunidade. o cdigo que permite estabelecer uma comunicao entre o emissor e o receptor. Seu funcionamento est baseado em certo nmero de regras e coeres. EmCours de Linguistique Gnrale, Saussure explicou:para ns, ela ( a lngua) no se confunde com a linguagem; somente uma parte determinada. Ela , ao mesmo tempo, um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de converses necessrias, adotadas pelo corpo social para permitir o exerccio dessa faculdade nos indivduos. A lngua constitui-se algo adquirido e convencional. Pode-se dizer, faz a unidade da linguagem.

Assim, a lngua uma criao de determinada sociedade. Um conjunto de escolhas que constitui os valores, os modos de se ver, de sentir e ser dos grupos sociais. O indivduo no capaz de cri-la ou modific-la sozinho. Isso somente possvel no coletivo. A lngua portuguesa, por exemplo, pertence a todos que dela se utilizam. Em todas as linguagens, o signo a unidade simblica bsica. Signo uma unidade portadora de significao. Na linguagem verbal, o nome dessa unidade signo lingustico. Funes da linguagemQuando se estabelece uma comunicao, todos os fatores entram em jogo_ pode-se falar em predominncia de um deles, conforme o tipo de mensagem. Segundo a predominncia, prevalece uma determinada funo da linguagem, conforme quadro abaixo:

CONTEXTO1) FUNO REFERENCIAL CANAL2) FUNO FTICA EMISSOR MENSAGEM RECEPTOR

3)FUNO 4)FUNO 5) FUNO

EMOTIVA POTICA CONATIVA

CDIGO

6) METALINGUAGEMSo seis os elementos da comunicao, portanto so seis, tambm, as funes da linguagem, vejamos;

1)Funo Referencial H o predomnio da informao. O elemento mais importante o referente. Refere-se ao contedo da mensagem, ao que e dito. a linguagem do objeto, da terceira pessoa. Predomina nos textos cientficos, nas matrias jornalsticas, nos avisos, nos filmes documentrios, nas mensagens objetivas. O discurso marcado pela objetividade, neutralidade e imparcialidade, fazendo uso de pouca adjetivao e de frases claras e declarativas. Ocorre quando o objetivo do emissor traduzir a realidade visando informao. Atm-se a textos cientficos, tcnicos ou didticos, correspondncias comerciais. Ex.:Cultura na tela

O portal domnio pblico, biblioteca digital do Ministrio da Educao, recebeu 6,2 milhes de acessos em pouco mais de um ms de funcionamento. Nela, o internauta pode ler gratuitamente 699 obras literrias com mais de 70 anos de existncia, ou seja, j de domnio pblico; 166 publicaes de cincias sociais e uma de exatas. H tambm artituras de Beethoven, pinturas de Van Gogh e de Leonardo da Vinci, como a Monalisa, hinos e msicas clssicas contemporneas.Isto , So Paulo, 29 de dez. de 2005.2)Funo Ftica A mensagem est centralizada no canal. O objetivo do emissor estabelecer o contato e verificar se o receptor est recebendo a mensagem de forma autntica, ou visando prolongar o contato. H o predomnio de expresses usadas nos cumprimentos.- Al! Como vai?- Tudo bem, e voc?- Vamos ao cinema hoje?- Prometo pensar no assunto. Retorno mais tarde para decidirmos o horrio.

Tambm em outras situaes em que se testa o canal de comunicao e retomar o contato:_ Est me ouvindo?

Alm disso, em situaes comuns da conversao cotidiana, o emissor usa procedimentos para manter o contato fsico ou psicolgico com o interlocutor, como Al! Ou dar continuidade a conversa como ahan,uh, ta.3) Funo Emotiva ou Expressiva Est centrada no remetente ou emissor. O fator importante o eu, o assunto refere-se a quem fala ( ou escreve). A mensagem revela a atitude do prprio emissor, sua personalidade, comunica seus sentimentos, emoes (verdadeiras ou simuladas), inquietaes, leva em considerao o seu mundo interior, isto , visa uma expresso direta da atitude de quem fala em relao quilo de que est falando. So utilizados verbos e pronomes de 1 pessoa, acompanhados, muitas vezes, de reticncias, pontos de exclamao, interjeies, onomatopias, opinies, avaliaes subjetivas so componentes que fazem notar a presena emocional do emissor no texto. Tal funo, por isso, tende a predominar em alguns gneros lingsticos como a carta de amor, a biografia, nos depoimentos de pessoas acusadas judicialmente, memrias, poesias lricas.

Ex.:

No serei o poeta de um mundo caduco.

Tambm no cantarei o mundo futuro.

Estou preso vida e olho meus companheiros.

Esto taciturnos mas nutrem grandes esperanas.

Entre eles considero a enorme realidade.

O presente to grande, no nos afastemos.

No nos afastemos muito, vamos de mos dadas.

Carlos Drummond de Andrade4) A Funo Potica A valorizao da mensagem em si mesma, elaborao, recursos de estilo. aquela em que o emissor da mensagem se preocupa em cri-la para produzir um efeito esttico. Enfatizada e elaborada por meio de trocadilhos, figuras de estilo, aliterao, repeties, jogos de sons, disposio das palavras no papel. Sendo assim, aquele que produz a mensagem se importa, sobretudo, com a escolha e a combinao das palavras, no se importando tanto com fazer referncia direta a algo real. A orientao da mensagem para si e no para o outro. A preocupao no como o que dizer, mas como dizer.

Por exemplo a frase: O amor um grande lao, Um passo para uma armadilha, Um lobo correndo em crculo

Pra alimentar a matilha/

Observa-se que no h preocupao em informar algo real, em dizer algo sobre um fato ou um ser, a inteno dizer algo que normalmente no dizem em situaes do cotidiano ou em textos formais, pois,amorno exatamente um lao ou lobo. Assim, apela-se para a capacidade de imaginar do leitor. a linguagem figurada apresentada em obras literrias, letras de msica, algumas propagandas etc. O prprio Jakobson demonstra que a funo potica muitas vezes usada fora do contexto artstico, isto , sempre que nos preocupamos e de fato conseguimos um efeito esttico. Sem dvida houve escolha das palavras quanto ao som e a facilidade de memoriz-las por parte dos eleitores. A funo potica utilizada predominante nos poemas, mas nestes, convm notar, comum o uso de outras funes, que, por sua vez esto merc da potica. Veja este exemplo:Vozes veladas, veludosas vozes,Volpias dos violes, vozes veladas,Vagam nos velhos vrtices velozesDos ventos, vivas, vs, vulcanizadas.5) Funo Conativa Tudo se concentra no destinatrio. Tambm denominada Apelativa ou Imperativa. Esta funo existe para chamar a ateno do receptor para o que esta sendo dito. A mensagem do texto est centrada no interlocutor. O vocativo e o imperativo so marcas evidentes desta funo. comum o uso de tu e voc, ou o nome da pessoa. Usada nos textos persuasivos: propaganda e discurso jurdico, evidenciada quando precisamos convencer juzes e jri, induzindo-os a adotar nossas teses. Nas propagandas, aparecem expresses como: Veja, voc, querido espectador... O que voc est esperando para comprar o novo Compare, Acredite, Meu querido eleitor, cidado brasileiro. utilizada quando o orador quer chamar ateno do pblico. O emissor procura influenciar o comportamento do receptor.

Ex.:

http://estrategiaeexcelencia.blogs.sapo.pt/73576.html6) Funo Metalingustica: O cdigo est em questo. O uso do cdigo tem por finalidade explicar o prprio cdigo. So textos que tem como objetivo falar da prpria linguagem. O emissor quer precisar, esclarecer o que est dizendo. Utilizamos essa funo sem nos dar conta do carter metalingstico de nossas aes. Sempre que o remetente ou destinatrio tem necessidade de verificar se esto usando o mesmo cdigo, o discurso o focaliza, desempenha uma funo metalingstica. Ao preencher palavras cruzadas ou consultar um dicionrio, estamos nos atendo ao prprio cdigo para falar, explicar, descrever o prprio cdigo lingustico. Ex.:

Catar Feijo

Catar feijo se limita com escrever:joga-se os gros na gua do alguidare as palavras na folha de papel;e depois, joga-se fora o que boiar.Certo, toda palavra boiar no papel,gua congelada, por chumbo seu verbo:pois para catar esse feijo, soprar nele,e jogar fora o leve e oco, palha e eco.Nesse poema, percebemos a funo metalingstica na composio do poema. A comparao estabelecida com o ato de escrever e utilizar as palavras no processo de produo. preciso ser hbil para escolher palavra por palavra, de maneira que o modo que o discurso torne-se claro e preciso, atendendo as necessidades do receptor. Assim como os gros, algumas palavras tambm so desnecessrias e, portanto so descartveis como os gros que biam.Tipos de linguagem

A linguagem j se manifesta quando o beb entra em contato com o mundo e, por meio de expresses e sons, interage com seus familiares. Antes mesmo de falar, j usa linguagem para se comunicar. Entre as formas de interao, h linguagem no-verbal, a linguagem verbal e a linguagem mista.Linguagem no-verbalA linguagem no-verbal constituda por outros elementos envolvidos na comunicao: gestos, tom de voz, postura corporal etc. amplamente explorada em gneros como reportagem, histria em quadrinhos, tirinha, charge, propaganda, anncio, cartaz, folheto, placa, entre outros. Tem como caracterstica ser altamente econmica, porque sua base um cone, isto , uma figura ou uma imagem.

A linguagem no verbal provm do inconsciente de quem se comunica. Esta a razo pela qual to difcil control-la conscientemente. Por exemplo, no conseguimos disfarar nosso nervosismo ou ansiedade se as mos ficam trmulas e nos denunciam. A pessoa que recebe esta comunicao processa e interpreta no seu inconsciente. Assim acontece com alguns gestos que tem a funo de comunicar ou passar uma informao. Vejamos algumas propostas para serem indicativos de sinais de trnsito para ciclistas:

http://pedalandoeolhando.blogspot.com.br/2009/07/proposta.htmlA decodificao dos sinais, a partir do momento que conhecemos o cdigo utilizado, acontece inconscientemente e compreendemos o que se pretende se comunicar atravs deles.

H algumas informaes transmitidas pela linguagem no-verbal muito reconhecidas no nosso dia, principalmente no trnsito, que basicamente por meio de cones.

INCLUDEPICTURE "http://es.all.biz/img/es/catalog/6617.jpeg" \* MERGEFORMATINET Todas comunicam de forma rpida as informaes necessrias para prosseguimento do trajeto sem surpresas. Lembrando que qualquer tipo de linguagem s eficiente se os interlocutores forem capazes e tiverem conhecimento suficiente para decodificar a mensagem transmitida. Linguagem verbalQuando lemos um livro ou revista estamos utilizando a palavra como cdigo. Esse tipo de linguagem conhecido como linguagem verbal, sendo a palavra escrita ou falada, a forma pela qual nos comunicamos. Certamente, essa a linguagem mais comum no nosso dia-a-dia. Quando algum escreve um texto, por exemplo, est usando a linguagem verbal, ou seja, est transmitindo informaes atravs das palavras. A linguagem verbal se manifesta oralmente ou por escrito e pressupe a existncia de um contrato coletivo a que os homens se submetem se quiserem comunicar-se. Ela um produto da sociedade o qual pressupe o conhecimento de algumas regras que, maneira de um jogo, devem ser aprendidas. , portanto, a realizao concreta da lngua, por meio de sons vocais, ou seja, a fala humana. A eficcia da linguagem verbal reside no fato de ser aquela que permite transmitir de forma mais objetiva e completa o que pensamos, sentimos ou desejamos, alm de ser a nica capaz de traduzir todas as outras linguagens. Por exemplo, a linguagem no-verbal s ser eficiente O que mais objetivo: a explicao de uma pintura com palavras ou a explicao de um poema com uma pintura?

Para reforar a relevncia da linguagem verbal na sociedade como um todo, uma curiosidade: para alguns africanas, um recm-nascido um Kuntu, uma coisa, no sendo ainda um muntu, uma pessoa. De acordo com essa tradio, para ser um muntu, basta que a criana aprenda a linguagem verbal. dessa forma que, em algumas comunidades africanas, as pessoas se transformam num ser humano.

Linguagem mista aquela que simultaneamente utiliza a linguagem verbal e no-verbal.Uma histria em quadrinhos ou um cartaz de publicidade representam a linguagem mista.

Metforas, ironia, ambiguidade so mais comuns nos textos escritos, mas as imagens tornam essas figuras de linguagem mais compreensveis e atraentes ao leitor.

Imagem e escrita se complementam e clareiam o texto produzido a partir de metforas, ironia e ambigidades. Assim, a linguagem mista facilita a decodificao da mensagem.

MENSAGEM

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RUDO