Com base nos conceitos de so-cialismo, comunismo e anarquismo,julgue as seguintes afirmações,indicando quais as verdadeiras e asfalsas, e justifique sua resposta.

I. A China era um país comunista.Com a adoção de reformaseconômicas, a partir da décadade 80, o país tornou-se uma dasmaiores potências capitalistasna atualidade.

II. Com o fim da União das Re-públicas Socialistas Soviéticas(URSS), em 1991, faliu o siste-ma socialista. Essa falência es-tendeu-se às colônias soviéti-cas no Leste Europeu.

III. Atualmente, no contexto da eco-nomia globalizada, não existemais nenhum país socialista,pois a presença de um merca-do já é indicativo de uma orga-nização econômica capitalista.

IV. Nos Estados Unidos, ante acrise econômica que se abateusobre o país, o governo adotouuma política de estatização dosbancos e com ênfase na preser-vação de garantias sociais míni-mas, o que indica que o país seestá tornando gradativamenteum país socialista.

A Cartografia é um conjunto detécnicas utilizadas para compormapas. Os mapas são representa-ções da realidade. É forte a com-ponente ideológica deles, pois estaabrange os interesses de quem oselabora.Com base nessas afirmações,aponte o interesse ideológico quenorteou a elaboração do mapa aseguir.

Os equinócios correspondem amomentos nos quais o plano daórbita terrestre corta o Equador.Apenas nestes momentos, a du-ração dos dias e das noites é igualtanto no hemisfério norte quanto nohemisfério sul. É comum, mediantea observação do movimento apa-rente do Sol sobre a superfícieterrestre, definir solstícios como osmomentos em que o Sol incidesobre os Trópicos de Capricórnio,

aproximadamente 21 de dezembro,e sobre o Trópico de Câncer, apro-ximadamente 21 de junho. A rigor,essa definição de solstício é equi-vocada. Defina corretamente o fe-nômeno do solstício e explique aimpropriedade da definição comu-mente apresentada.

A micropropagação é uma técnicaamplamente utilizada nos diasatuais para a produção de vegetaisem larga escala. O método baseia-se no cultivo de pedaços de tecidosretirados de uma única planta, oque gera rapidamente uma quan-tidade de mudas bem maior do quea produzida pelo crescimento desementes dessa planta.Suponha que duas áreas agrícolas,adjacentes e de mesmo tamanho,foram cultivadas com um grandenúmero de mudas de pés de la-ranja, da seguinte maneira:• Área I – mudas produzidas por

micropropagação;• Área II – mudas obtidas com

sementes.Quando as duas culturas estavamigualmente desenvolvidas, foi intro-duzido um patógeno ainda nãoexistente em cada uma das áreas.Indique em qual dessas áreas aslaranjeiras apresentarão maior pro-babilidade de resistência à alte-ração ambiental. Justifique suaresposta.

O local onde ocorrem os principaiseventos da digestão humana é ointestino delgado. Nele são encon-tradas as microvilosidades e umamistura de sucos digestivos. Noesquema simplificado a seguir, estárepresentada por setas a trajetóriade algumas substâncias para oscapilares sanguíneos e destes paraas células intestinais.

a) Mencione uma substância orgâ-nica, resultante da digestão deproteínas, que pode seguir atrajetória da seta pontilhada euma substância inorgânica quepode seguir a trajetória da setacontínua.

b) Suponha que uma pessoativesse perdido a capacidadede gerar células com microvilo-sidades. Que consequência elateria no aproveitamento dosnutrientes? E se as células intes-tinais deixassem de receber asubstância inorgânica do san-gue, que problema ocorreria?Explique cada situação.

Os desenhos representam microor-ganismos que apresentam carac-terísticas específicas e conseguemse reproduzir de modo peculiar.Analise-os e, em seguida, res-ponda.

a) Quais tipos de microrganismosestão representados pelasletras X e Z, respectivamente?

b) O microrganismo X pode para-sitar e destruir o microrganismoZ. Explique como isso podeocorrer.

Devido a um sistema tampão, o pH(medida da acidez) do sangue émantido na estreita faixa de 7,35 a7,45. Quando o pH do sangue ficaabaixo dessa faixa, ocorre ofenômeno da acidose, e quandoacima, o fenômeno da alcalose.Pacientes em estado de choquecom queimaduras graves podemperder sangue pelos edemas. Istoocasiona uma redução do volumede sangue, o que leva a uma faltade oxigenação nos tecidos. Comoconsequência, as células produzemquantidades excessivas de ácidoláctico, que são lançadas nacorrente sanguínea.

a) Esses pacientes com queima-duras graves estão mais pro-pensos a ter alcalose ouacidose? Justifique.

b) Para solucionar esse problema,pode-se injetar, intravenosa-mente, uma solução de bicarbo-nato de sódio (NaHCO3, meiobásico) ou de cloreto de amônio(NH4Cl, meio ácido). Qual delasdeve ser escolhida? Justifique.

Em um béquer A coloca-se umasolução contendo íon Fe2+ e umalâmina de metal níquel. Em umbéquer B coloca-se uma solução deNi2+ e uma lâmina de ferro metálico.São dados os potenciais padrão deredução (E0):

Fe2+(aq) + 2e– → Fe0(s)E0 = –0,44V

Ni2+(aq) + 2e– → Ni0(s)E0 = –0,25V

a) Em qual béquer ocorrerá rea-ção? Explique.

b) Pesando-se os dois béqueresno início e no final da experiên-cia, será observada uma varia-ção de massa em algum bé-quer? Justifique.

O etanol (álcool etílico) é obtidopela fermentação de açúcares emsolução, como, por exemplo, gara-pa. Quando o vinho azeda, o etanolé oxidado a ácido acético (ácidoetanoico). Intermediariamente, aoxidação do etanol a ácido acéticopassa pelo aldeído correspondente.

a) Escreva a fórmula estrutural doácido acético e do aldeído cor-respondente. Dar um nome (ofi-cial ou usual) para esse aldeído.

b) Explique por que o ácido acé-tico puro não conduz correnteelétrica, mas o faz quando emsolução aquosa.

1. Entre duas estações, o metrô deSão Paulo percorre uma distânciade 900m em um intervalo de tempoT com velocidade escalar média de54,0km/h. O gráfico a seguir repre-senta a velocidade escalar do tremdo metrô, no referido percurso, emfunção do tempo.

Pedem-se:

a) o valor de T;b) o valor de Vmáx;c) construir o gráfico espaço x

tempo no intervalo de 0 a T, nolocal indicado.

Um objeto luminoso é colocado auma distância d0 de uma lenteconvergente de distância focal f0,sendo sua imagem projetada numanteparo situado a uma distância Lda lente. O objeto é então aproxi-mado, ficando posicionado a umadistância d0/2 da lente, o que fazcom que a imagem se apresentedesfocada no anteparo. Desejando-se focalizar a imagem, substitui-sea primeira lente por uma outra, tam-bém convergente, mas de distânciafocal f1. Sabendo-se que a segundalente é instalada na mesma posiçãoda primeira, determine

a) o valor de L; b) o valor de f1.

A bateria de um carro tem força ele-tromotriz de 12V e resistência inter-na desprezível e é usada para acio-nar um rádio de 12V que necessitade 2,0A para seu funcionamento epara manter acesas duas lâmpadasde farol de 12V e 48W cada.a) Qual a intensidade da corrente

elétrica fornecida pela bateriapara alimentar o rádio e as duaslâmpadas?

b) Qual a carga, em coulombs,fornecida pela bateria em umahora?

Texto para as questões 13 e 14.

How do I know if I have influenzaA(H1N1)?You will not be able to tell thedifference between seasonal fluand influenza A(H1N1) withoutmedical help. Typical symptoms towatch for are similar to seasonalviruses and include fever, cough,headache, body aches, sore throatand runny nose. Only your medicalpractitioner and local healthauthority can confirm a case ofinfluenza A(H1N1).

What should I do if I think I havethe illness?

If you feel unwell, have high fever,cough or sore throat:

• stay at home and keep awayfrom work, school or crowds;• rest and take plenty of fluids;• cover your nose and mouthwhen coughing and sneezing and,if using tissues, make sure youdispose of them carefully. Cleanyour hands immediately after withsoap and water or cleanse themwith an alcohol-based hand rub;• if you do not have a tissue closeby when you cough or sneeze,cover your mouth as much aspossible with the crook of yourelbow;• use a mask to help you containthe spread of droplets when youare around others, but be sure todo so correctly;• if possible, contact your healthcare provider before traveling to ahealth facility, and report yoursymptoms. Explain why you thinkyou have influenza A (H1N1) (e.g. ifyou have recently traveled to acountry where there is an outbreakin people). Follow the advice givento you;• if you cannot contact your healthcare provider before traveling to ahealth facility, tell a health careworker of your suspicion ofinfection immediately after arrivalat the clinic or hospital;• cover your nose and mouthduring travel.

(World Health Organization)

Questão 9999

Questão 8888

Questão 7777

Questão 6666

Questão 5555

Questão 4444

Questão 3333

Questão 2222

Questão 1111 Questão 11112222

Questão 11111111

Questão 11110000

Quem pode confirmar se um indi ví -duo tem influenza A? Cite ao menoscinco sintomas típicos dessa doen -ça.

O que você deve fazer se suspeitarde infecção por influenza A e nãotiver um lenço de papel quandotossir ou espirrar? Quando é acon -selhável o uso de máscara?

O Sr. Manuel está decorando avitrina da loja de informática. Já fezos três primeiros montes, comembalagens de CD, como se podeobservar na figura.

Seguindo o mesmo padrão, dequantas embalagens precisa parafazer o 21º monte da sequência?

Esta figura representa o qua dri -látero ABCD.

Sabe-se que AB = 1 cm e AD = 2 cm.

Pede-se:a) A medida do segmento BD.b) A área do triângulo ABD.

Em uma escola, pretende-se fazerum jardim na forma de um qua -drado ABCD, de 7m de lado, comomostra a figura.

A área hachurada representa olugar onde se pretende plantargrama e o quadrado EFGH o localdestinado ao plantio de roseiras.Cada roseira precisa, para poderdesenvolver-se, de uma área equi -va lente à de um quadrado de lado20 cm. Sabe-se que, em metros,AE = BF = CG = DH = x.

Pede-se:a) A função em x, para 0 ≤ x ≤ 7,

que permite calcular a áreaA(x), em metros quadrados, emque serão plantadas as ro -seiras.

b) O número máximo de roseirasque podem ser plantadas parax = 3, supondo satisfeita a ne -cessidade de sobrevivência decada roseira.

Texto para as questões de 18 a 20.

De acordo com o autor,a) como se desenvolveu moder -

namente a ideia de testemunhona literatura?

b) qual a diferença entre testis esuperstes?

Com base no contexto, a) explique o significado de etimo -

lo gia (“O termo testemunhopode ser traçado etimologica -mente de dois modos)”.

b) indique elementos que confir -mem sua resposta ao item a.

Ainda com base no contexto,a) o que se pode entender por

factografia?b) por que o autor usou o termo

entre aspas?

Texto para a questão 21.

a) Os trechos “em lhe convidar” e“se eu conhecesse ela” sãoexemplos do registro coloquialda língua. Reescreva-os, ade -quando-os ao padrão culto.

b) No último quadrinho, nota-seuma impropriedade linguística.Localize-a e faça a devida cor -reção.

Nas frases abaixo, há falta de pa ra -lelismo sintático. Reescreva-as,man tendo seu sentido e fazendoapenas as alterações necessáriaspara que se estabeleça o parale -lismo.a) O governo está pronto para

mudar a agenda e ampliaçãode ações na área social.

b) A energia nuclear não somenteé utilizada para a produção debombas. Sabe-se que pode seraplicada na medicina, nas co -mu nicações.

Texto para a questão 23.

a) Por que a personagem do Fi dal -go é alegórica?

b) Qual a opinião do Fidalgo sobrea barca do Diabo e o destino aque ela leva?

Texto para a questão 24.

a) Quais os elementos propria -men te nacionais do texto, ouseja, quais os elementos queindicam haver, por parte doautor, uma preocupação com aestruturação de uma literaturabrasileira?

b) Como o autor sugere no texto aintegração entre a índia e anatureza e o encanto de am -bas? Dê exemplos.

Texto para a questão 25.

Em certas casas os agregadoseram muito úteis, porque a famíliatirava grande proveito de seusserviços, e já tivemos ocasião dedar exemplo disso quando con -tamos a história do finado padrinhode Leonardo; outras vezes porém,e estas eram em maior número, oagregado, refinado vadio, era umaverdadeira parasita que se prendiaà árvore familiar, que lhe parti -cipava da seiva sem ajudá-la a daros frutos, e o que é mais ainda,chegava mesmo a dar cabo dela.(...)

Em qual dos dois casos estavaou viria estar em breve o nossoamigo Leonardo? O leitor que odecida pelo que se vai passar.

Principiemos por declarar queas duas velhas irmãs tinham con -cebido desde o primeiro momento

Questão 22224444

Além, muito além daquela ser -ra, que ainda azula no hori zonte,nasceu Iracema.

Iracema, a virgem dos lábiosde mel, que tinha os cabelos maisnegros que a asa da graúna e maislongos que seu talhe de palmeira.

O favo de jati não era docecomo seu sorriso, nem a baunilharecendia no bosque como seuhálito perfumado.

Mais rápida que a ema sel va -gem, a morena virgem corria osertão e as matas do Ipu, ondecampeava sua guerreira tribo, dagrande nação tabajara. O pé grácile nu, mal roçando, alisava apenasa verde pelúcia que vestia a terracom as primeiras águas.

Um dia, ao pino do sol, ela re -pousava em um claro da floresta.Banhava-lhe o corpo a sombra daoiticica, mais fresca do que o or -valho da noite. Os ramos da acáciasilvestre esparziam flores sobre osúmidos cabelos. Escondidos nafolhagem, os pássaros ameigavamo canto.

Iracema saiu do banho: o ajôfardʼágua ainda a roreja como à docemangaba que corou em manhã dechuva.

(José de Alencar, Iracema)

Vem o Fidalgo e, chegando aobatel infernal, diz:

Fid. Esta barca onde vai ora,que assi está apercebida?

aparelhada, equipadaDia. Vai pera a ilha perdida

e há de partir logo essʼora.Fid. Pera lá vai a senhora? Dia. Senhor, a vosso serviço. Fid. Parece-me isso cortiço...Dia. Porque a vedes lá de fora.

Fid. Porém, a que terra passais?Dia. Pera o Inferno, senhor.Fid. Terra é bem sem-sabor.Dia. Quê? E também cá zombais?Fid. E passageiros achais

pera tal habitação?Dia. Vejo-vos eu em feição

pera ir ao nosso cais...

Fid. Parece-te a ti assi.Fid. Quê? Quê? Quê? Assi lhe vai?Dia. Vai ou vem, embarcai prestes!

Segundo lá escolhestes,assi cá vos contentai.Pois que já a morte passastes,Haveis de passar o rio.

(...)Fid. Não há aqui outro navio?Dia. Não, senhor, que este

[fretastes,E primeiro que expirastes

E antes de morrerme destes logo o sinal.

Fid. Que sinal foi esse tal?Dia. Do que vós vos contentastes.(...)

(Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno)

Quando se trata do testemunhocomo modalidade da literatura,devemos considerar que até oséculo XX esta ideia era pra ti ca -mente inexistente. (...)

A noção moderna de teste mu -nho tem uma dupla origem: nasceudo acúmulo de catástrofes noséculo XX (iniciadas pela PrimeiraGuerra Mundial) e também dapotente influência do modo depensar psicanalítico sobre asdemais áreas das ditas ciênciashumanas. A uma era de catás -trofes corresponde um tempo detestemunhos.

(...) O termo testemunho podeser traçado etimologicamente dedois modos, ambos importantespara a compreensão dos sentidosque estão em jogo quando oempregamos. Em primeiro lugarpodemos ver o testemunho comouma figura jurídica: testemunha éaquela que pode declarar e atestaralgo verídico. É uma espécie de“terceiro” neutro, na disputa entredois partidos. Testemunho éderivado, assim, do latim testis,terceiro. Nesse sentido exige-se dotestemunho uma objetividade euma (impossível) “factografia”.

Podemos também pensar otestemunho como derivado deoutro termo, superstes, do latim.Superstes é ao mesmo tempo osobrevivente e a testemunha. Estanoção é de extrema importância,pois localiza a testemunha comoalguém que atravessou uma ex pe -riência singular: ela viu a mortecom os próprios olhos. O sobre -vivente é também alguém quemora nesta morte e não consegueabandoná-la inteiramente.

(Márcio Seligmann-Silva,“Testemunhos da barbárie”,

Entrelivros, no 28, 2007 – textocorrigido)

Questão 22223333

Questão 22222222

Questão 22221111

Questão 22220000

Questão 11119999

Questão 11118888

Questão 11117777

Questão 11116666

Questão 11115555

Questão 11114444

Questão 11113333

a) De acordo com o texto, como sepode definir agregado, figuracaracterística na sociedadebrasileira do século XIX?

b) O que o autor quer dizer com“lei das compensações” ao sereferir à condição do agregado?

Texto para a questão 26.

a) É possível afirmar que o textotraz uma descrição minuciosado gabinete, inventariando oselementos nos moldes natu ra -listas? Justifique.

b) “... era uma imensa Máquina decalcular, com fileiras de bura -cos de onde espreitavam, es -pe rando, números rígidos e deferro.” – Neste trecho, como emoutros pontos do texto trans -crito, de que figura de lingua -gem o autor se vale? Que efeitoela causa no texto?

Texto para a questão 27.

a) Como se pode descrever JoséDias?

b) O comportamento de José Diasreflete sua posição social? Justi -fique.

A crise de 1929 foi muito mais doque um crash finan ceiro, do queuma quebra generalizada das bol -sas de valores. Foi uma crise pro -funda do próprio capi ta lis mo.a) Por que houve a crise?b) Como repercutiu no Brasil?

“O processo de formação históricado sistema (…) tem seu ponto departida na crise do século III doImpério Romano e se acentua noséculo V com as invasões bár ba -ras. A retração do escravismo, aformação do colonato e a posteriorimplantação de um regime servilconstituem o passo decisivo para aformação do sistema”a) Identifique o sistema surgido

com a crise do escravismo.b) Como foi organizada a estrutura

do poder político no apogeudesse sistema?

Na época em que ainda só temadversários muito fracos e poucoorganizados – em 1789-1790 – a

Revolução inventa formidáveisinimigos (...). A desigualdade, oprivilégio, a sociedade desintegradaem “corporações” separadas erivais, é o universo da classe e dadiferença. A nobreza, menos comogrupo real que como princípiosocial, símbolo dessa “diferença” nomundo antigo, paga o elevadopreço dessa reviravolta de valores.Só a sua exclusão expressa dasociedade pode tornar legítimo estenovo pacto social.(FURET, François. Pensar a Revolução

Francesa. Lisboa, Edições 70)

O texto discute ideais mobilizadoresda ação revo lucionária da França,em 1789. Com base nele:a) Qual o significado histórico mais

relevante da Revolução Fran -cesa?

b) Qual a força social responsávelpela organização da revolução equem são os “formidáveis ini -migos” por ela inventados?

Eugène Delacroix, A Liberdade con -duzindo o Povohttp://luminescencias.blogspot.com/2005_05_01_luminescencias_archive.html

liberdadesubstantivo feminino1. grau de independência legítimo

que um cidadão, um povo ouuma nação elege como valorsupremo, como ideal. Ex.: a jus -ti ça em termos absolutos écontrária à l.

2. condição daquele que não seacha submetido a nenhumaforça constrangedora física oumoral. Ex.: ter l. de movimentos;ter l. de proceder como desejar

3. Derivação: por extensão desentido, conjunto de direitosreconhecidos ao indivíduo, emface da autoridade política eperante o Estado; poder quetem o cidadão de exercer a suavontade dentro dos limites quelhe faculta a lei. Ex.: a l. de do -micílio; l. religiosa; l. de ensino; l.de opinião

4. Rubrica: filosofia.no empirismo e no utilitarismo, acapacidade individual de auto -de terminação, caracterizada porcompatibilizar autonomia e livre-arbítrio com os múltiplos con di -cio namentos naturais, psicoló-gicos ou sociais que impõempredisposições ao agir humano.

5. l. de pensamento, direito quecada um tem de expor suasopiniões, crenças e doutrinas.

(Fonte: Dicionário Houaiss da LínguaPortuguesa. Adaptado.)

A liberdade tem sido encarada deformas diferentes, dependendo dosmovimentos sociais e políticos deum indivíduo ou de grupos depessoas. O termo "liberdade" é utilizado tantono sentido literal quanto no fi gu ra -do, especialmente quando se referea contextos específicos. Assim,existe tanto a liberdade à qual o serhumano está “condenado” quantoaquela que o distingue como sercivilizado. Emprega-se também oconceito de liberdade como apenasmais uma forma de utopia.Com base nas ideias sugeridasacima, escolha um ou até dois tiposde liberdade, como tema, e redijauma dissertação em prosa, utli zandoinformações e argumentos que deemconsistência a seu ponto de vista.

Procure seguir estas instruções:– Lembre-se de que a situação deprodução de seu texto requer o usoda modalidade escrita culta dalíngua portuguesa.– Dê um título para sua redação,que deverá ter entre 20 e 30 linhas.

— Seguramente – acudiu JoséDias –; entretanto, pode ser que asenhora Dona Justina tenhaalguma razão. A verdade é queuma coisa não impede outra, e areflexão casa-se muito bem àcuriosidade natural. Parece curio -so, isso parece, mas...

— A mim parece-me um mo ci -nho muito sério – disse minhamãe.

— Justamente! – confirmouJosé Dias para não discordar dela.

(Machado de Assis, Dom Casmurro)

Todos ficaram gostando dele.Eu estava tão contente como seEscobar fosse invenção minha.José Dias desfechou-lhe dois su -perlativos, tio Cosme dois capotes,e prima Justina não achou tachaque lhe pôr; depois, sim, nosegundo ou terceiro domingo, veioela confessar-nos que o meuamigo Escobar era um tanto mete -diço e tinha uns olhos policiais aque não escapava nada.

— São os olhos dele, expliquei.— Nem eu digo que sejam de

outro.— São olhos refletidos, opinou

tio Cosme.

adiante era uma imensa Máquinade calcular, com fileiras de buracosde onde espreitavam, esperando,números rígidos e de ferro. Depoisparei em frente da estante que mepreocupava, assim solitária, àmaneira duma torre numa planície,com o seu alto farol. Toda uma dassuas faces estava repleta deDicionários; a outra de Manuais; aoutra de Atlas; a última de Guias,e entre eles, abrindo um fólio,encontrei o Guia das ruas deSamarcanda. Que maciça torre deinformação!

(Eça de Queirós, A Cidade e as Serras)

uma decidida simpatia por ele, eera esse o único ponto por onde opodemos julgar um pouco feliz: sea cada passo encontrava contra -rie dades e antipatias, também lhenão faltavam por contrabalançosimpatias e favores. Isto já erameio caminho andado para qual -quer projeto que ele formasse,qualquer intenção que tivesse oudesejo que se lhe despertasse.Mas note-se que para não falhar alei das compensações, que pesavaconstantemente sobre ele, logo oprojeto, a intenção e o desejo queteve sucedeu ser a respeito deuma coisa que já tinha despertadoigual projeto, intenção e desejo emduas outras pessoas, o que equi -vale a dizer-se, como já o fizemos,que ele tinha de lutar com duasdificuldades.

(Manuel Antônio de Almeida,Memórias de um Sargento de Milícias)

Questão 22225555

Questão 33330000

Questão 22229999

Questão 22228888

Questão 22226666

Mas eu preferi inventariar ogabinete, que dava à minha pro fa -ni dade serrana todos os gostosduma iniciação. Aos lados dacadeira de Jacinto pendiam gordostubos acústicos, por onde eledecerto soprava as suas ordensatravés do 202. Dos pés da mesacordões túmidos e moles, colean -do sobre o tapete, corriam para osrecantos de sombra à maneira decobras assustadas. Sobre umabanquinha, e refletida no seu ver -niz como na água dum poço, pou -sava uma Máquina de escrever; e

RRRReeeeddddaaaaççççããããoooo

Questão 22227777