09 a 12 de julho de 2011

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Ano I Número 6 Data 09 a 12.07.2011

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ANA PAULA PEDROSATestes mostram que o metal contido no açúcar

é visível até através da embalagemREPRODUÇÃO/TV GLOBO

Testes mostram que o metal contido no açúcar é visível até através da embalagem

Sete marcas de açúcar podem ser proibidas de vender seus produtos em Divinópolis, no Centro-Oete mineiro, por suspeita de contaminação com metal. Uma delas, a Doce Mel, já teve a comercia-lização suspensa graças a uma liminar concedida pela Justiça a uma ação movida pela Associação de Defesa dos Consumidores do Centro-Oeste Mineiro (Adecom).

“Recebemos denúncias contra outras seis mar-cas e vamos pedir a suspensão da comercialização também”, diz a presidente da entidade, Tereza Lada. Ela disse que só divulgará os nomes das outras mar-cas “depois que o juiz tomar a decisão”. Em relação à Doce Mel, além da suspensão das vendas, a Justiça fixou multa de R$ 500 por pacote vendido a partir de sexta-feira passada, quando foi expedida a liminar.

A contaminação foi denunciada por consumido-res, que encontraram partículas escuras misturadas ao açúcar e constataram que as partículas eram de metal pois podiam ser atraídas por um ímã. “A gen-te vai virando o pacote e o ímã atrai tudo. Uns têm

mais sujeira, outros, menos”, conta Tereza. A limi-nar vale só para Divinópolis, mas pode ser estendida para outras cidades e até mesmo para o país inteiro, caso haja denúncias de presença de metais em açúcar vendido em outros locais. “Podemos acionar a Justi-ça Federal”, afirma.

Outra irregularidade encontrada no açúcar ven-dido em Divinópolis é a ausência das informações do fabricante nas embalagens. Há apenas os dados do embalador, situado em Contagem, e que é o mes-mo para quatro das sete marcas que estão sob suspei-ta na cidade.

decreto deixa alguns tiposA liminar concedida pela Justiça é preventiva,

até que saiam os resultados das análises técnicas pe-didas pela Promotoria de Defesa do Consumidor de Divinópolis. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alguns tipos de metais são tolerados no açúcar, em quantidades limitadas por portarias e decretos. O órgão informou que os casos do Centro-Oeste mineiro precisam ser analisa-dos para identificar se as substâncias ou quantidades estão de acordo com as normas. (APP)

FlashProcon. O coordenador do Procon Estadual,

Marcelo Barbosa, informou que o caso não é da alçada do órgão e deve ser tratado diretamente na

Liminar.a venda de uma delas, a doce mel, já está proibida

Açúcar de sete marcas sob suspeita de conter metais em Divinópolis

Proibição pode se estender a outros locais, caso haja novas denúncias

FOTO: REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Testes mostram que o metal contido no açúcar é visível até através da embalagem

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Atendimento. Vinte uma de 32 empresas testadas não seguem todas as determinações do decreto

Três anos após criação da lei, SACs não cumprem as regras

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Impasse no uso das “cinquentinhas”

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SÃO PAULO - As queixas sobre cobranças supostamente abusivas fizeram das operadoras de telefone as campeãs de reclamação na maior parte dos Procons do País, no primeiro semes-tre deste ano. A Oi liderou o ranking em nove Estados e a Claro em quatro e no Distrito Fe-deral (DF). As outras duas grandes operadoras também aparecem. A TIM/Intelig é a segunda do ranking em três Estados e a Telefônica/Vivo ocupa a segunda posição em quatro.

Concessionárias de um serviço público es-sencial, nos últimos anos as operadoras incor-poraram milhões de novos clientes, aumenta-ram o faturamento e o lucro - mas a qualidade dos serviço não progrediu no mesmo ritmo, de acordo com o mapa dos Procons.

No total, as companhias telefônicas foram as primeiras da lista de queixas em 14 dos 23 Estados e no DF, lugares onde o levantamento é feito. As informações são organizadas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Con-sumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, e envolvem empresas de todos os setores. Boa parte dessas demandas são resolvidas depois da interferência dos Procons. Quando não há acordo, viram processos administrativos.

“Se a gente somar telefonia, TV paga e os aparelhos celulares, o setor de telecomunica-ções é hoje o mais demandado nos Procons brasileiros”, afirma Juliana Pereira, diretora do DPDC. “Eles precisam explicar porque in-sistem em descumprir o Código de Defesa do Consumidor, que existe há mais de 20 anos.”

As cobranças consideradas indevidas ou abusivas representam o maior motivo de in-satisfação. Segundo o DPDC, mais da metade das reclamações nas telefonias fixa e celular são sobre isso. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mostram que

do primeiro trimestre de 2010 para o primei-ro trimestre deste ano, o número de reclama-ções contra cobranças cresceu de 64 mil para 87 mil. Passaram de 36% para 43% do total de queixas.

Motivos. Os relatos mais frequentes são: cobranças a mais na conta mensal ou por ser-viços adicionais que nunca foram solicitados, cobranças que aparecem mesmo após o can-celamento do serviço, mudança de preço em razão do fim de uma promoção e aplicações de multas supostamente indevidas, entre outras queixas.

O crescimento dos protestos contra co-branças tem duas explicações diferentes, de-pendendo do ponto de vista. Informalmente, as operadoras afirmam que o aumento na base de clientes, propiciado pelo crescimento econô-mico, trouxe ao mercado novos usuários que ainda não entendem direito as contas e os con-tratos. Para os órgãos e institutos de defesa do consumidor, os contratos e as contas é que são complicados e acabam confundindo o cliente. Analistas do setor citam as duas razões acima, mas lembram que as operadoras muitas vezes erram mesmo.

“Cobrança em duplicidade ou depois que o cliente cancelou o serviço não é falta de enten-dimento da parte do cliente, é falha da empre-sa”, afirma Veridiana Alimonti, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Juliana Pereira, do DPDC, afirma que as empresas deveriam estar preparadas para o crescimento. “Será que elas fizeram investi-mentos suficientes para atender a essa nova de-manda? De uma vez por todas, as operadoras precisam se apresentar.”

Teles lideram rankings de queixasOperadoras tiveram mais reclamações na maioria dos Estados no primeiro semestre, e o principal

motivo foram cobranças indevidas

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consumidor

Quebra de protocolo no atendimento aos clientesEmpresas desrespeitam as normas do decreto que instituiu o SAC e cidadãos deixam de guardar registros de

reclamações, que podem ser necessários para recorrer ao Judiciário

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As tarifas de serviços cobradas pelos bancos continuam surpreendendo os corren-tistas. Ainda há pouco, pesquisa realizada pelo Procon-SP revelou que os pacotes padro-nizados de tarifas de sete bancos apresentam diferenças de, em média, 61,9% de um para outro. Para cartões de crédito, algumas tarifas cobradas chegam a apresentar variações de até 100%, como no caso de pedido de emis-são de segunda via. Os bancos argumentam que agem estritamente de acordo com as nor-mas estabelecidas pelo Banco Central (BC), que fixou valores máximos para cada serviço bancário e coloca à disposição do público as taxas médias cobradas pelos diversos estabe-lecimentos. A grande variação indica, porém, que a concorrência no sistema bancário não é tão acirrada como seria desejável, e como os bancos proclamam. O que espanta ainda mais é que, anos depois da regulamentação pelo BC, alguns bancos continuaram cobrando ta-rifas não previstas. Recentemente, o Ministé-rio Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro entrou com uma ação na Justiça para que três grandes bancos (Itaú-Unibanco, Santander e HSBC) devolvam mais de R$ 1 bilhão a seus correntistas, mais juros e atualização monetá-ria, pela cobrança indevida de taxas e comis-sões em 2008 e 2009.

As tarifas representam uma importan-te fonte de receita para os bancos, cobrindo, em muitos casos, os seus custos operacio-nais. Mas não há nenhuma razão para abusos, mesmo porque as taxas de juros deixaram há muito tempo de ser tabeladas. Além de a taxa básica de juros no Brasil ser a maior do mun-do, os bancos têm inteira liberdade para fixar os “spreads”, de acordo com as condições do mercado.

Para corrigir anomalias, o BC disciplinou, pela Resolução 3.518, de dezembro de 2007, a cobrança de tarifas pela prestação de serviços, discriminando precisamente os casos em que poderiam ser cobradas. Além disso, deu um prazo razoável para que os bancos se adaptas-sem.

Entre as tarifas permitidas por aquelas normas, não figuram a cobrança de comis-

sões de disponibilização de limite de crédito (CDL), de manutenção de limite (CML), so-bre operações ativas (COA), repasse de en-cargos de operação de crédito (Reoc) e multa por devolução de cheques, que os bancos que estão sendo acionados cobraram de correntis-tas. Estima-se que o total das receitas assim auferidas esteja em torno de R$ 500 milhões, mas o MPF resolveu solicitar o ressarcimento do dobro desse valor, com base no que dispõe o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A importância de R$ 500 milhões parece elevada, mas não é tanto assim, levando-se em consideração que representa a soma de milha-res de pequenos débitos dos clientes, a títu-lo de serviços, sem que estes, muitas vezes, se deem conta. Em alguns casos, a cobrança beirava o absurdo, como no caso da comis-são por disponibilização de limite de crédito, que equivalia até a 1,5% do valor determinado como teto de saque no cheque especial, e que era cobrada mesmo que o crédito não fosse utilizado. Como é praxe, esse limite é fixado pelo próprio banco, com base nos dados ca-dastrais do cliente. Assim, em se tratando de um bom pagador, o banco pode elevar o seu limite, comunicando ao cliente o “benefício” que lhe foi concedido, mas sem mencionar que lhe seria debitada uma taxa por algo que ele nem mesmo solicitou.

Como disse o procurador Claudio Ghe-venter, o MPF, antes de recorrer à Justiça, entrou em contato com os bancos em causa para que fizessem o ressarcimento pelo valor integral, reconhecendo ter havido erro, mas somente o Santander respondeu, prometendo devolver aos correntistas R$ 265 milhões, va-lor que não corresponderia ao total cobrado indevidamente. Seja como for, o MPF, além do ressarcimento, pediu a condenação dos réus ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, cujo valor pode variar entre R$ 5 milhões e R$ 30 milhões.

A decisão final cabe à Justiça, mas, como mostram claramente a pesquisa do Procon-SP e a ação movida pelo Ministério Público, o consumidor deve sempre se manter atento a cobranças de tarifas pelos bancos.

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Cobranças indevidas

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HoJe em dia - p.8 - 10.07.2011

Cartão ou cheque na hora de comprar?Cada um tem vantagens e desvantagens e consumidores devem avaliar qual a melhor

forma para fazer um bom negócio, alertam especialistas

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