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DA REDAÇÃOFoi negado ontem o pedido de habeas corpus para o em-

presário do ramo da siderurgia Daniel Borja, preso desde o último dia 22, acusado de uso ilegal de carvão vegetal na produção de ferro-gusa e crimes tributários.

Borja foi detido em casa, no bairro Belvedere, na região Centro-Sul da capital, durante a Operação Corcel Negro 2 deflagrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério Público

(MPE) e Receita estaduais.No início desta semana, o MPE informou que, em três

dias de ação, 39 pessoas foram presas. Também foram encon-tradas ramificações do esquema no Estado da Bahia. As in-vestigações revelaram uma cadeia formada por siderúrgicas envolvidas na produção do minério com a utilização ilegal do carvão vegetal. Quatro siderúrgicas foram embargadas e um total de R$ 56 milhões em multas foram aplicadas.

hoje em dia-p.3 29/07/2011

o tempo-p.24 29/07/2011 Carvão

Justiça nega liberdade a dono de siderúrgica

Quadrilha cobra R$ 1.200 por Carteira

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Cont...hoje em dia-p.3 29/07/2011

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o tempo-p.7 29/07/2011

Na tarde de ontem, um grupo de perueiros protoco-lou no Ministério Público denúncias de irregularidades ocorridas no processo de lici-tação para o credenciamento de vans escolares, realizado pela Prefeitura Municipal de Uberaba. Os motoristas foram recebidos pelo promotor José Carlos Fernandes, que disse que irá apurar os fatos.

Segundo Sebastião Wolkers Filho, diversos pro-prietários de vans burlaram a lei, aumentando a capacida-

de de transporte dos veículos com o acréscimo de cintos de segurança. Veículos que poderiam transportar apenas 12 passageiros estariam com capacidade para até 15 pes-soas. “Isso é proibido por lei. O artigo 137 do Código Bra-sileiro de Trânsito veda esse tipo de modificação. A lei proíbe o transporte acima do especificado pelo fabricante”, comenta.

A petição dos perueiros solicita que o Ministério Pú-blico adote medidas junto à

comissão permanente de li-citação da Prefeitura de Ube-raba no que tange à não-con-tratação de veículos que não contenham todos os equipa-mentos de segurança exigidos pela lei, sob pena de colocar em risco a integridade física de crianças e adolescentes usuários do transporte. Os perueiros querem, ainda, que seja publicado novo edital de credenciamento de vans, no qual constem as exigências dos itens de segurança.

jornal da manhã – mG – 29/07/2011

Perueiros denunciam licitação de vans ao Ministério Público

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Portas abertas para hotéis na Pampulha

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hoje em dia-p.2 29/07/2011

estado de minas-p.4 29/07/2011preFeitUra de Bh

Edital é suspenso pela segunda vez

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estado de minas-p.20 29/07/2011desaBaFo

Absolvição contestada

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DE SÃO PAULO - A Ajufe (As-sociação dos Juízes Federais do Brasil) divulgou nota ontem para defender a manutenção de 60 dias de férias para magistrados do país. A nota foi moti-vada por declarações do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), mi-nistro Cezar Peluso, que defende a re-dução para 30 dias.

Na nota, a associação afirma que a questão “foi posta de uma maneira por demais simplista e destoante com

o que pensa a ampla maioria dos juízes brasileiros”.

Para a Ajufe, os juízes têm direito a 60 dias de férias porque a jornada de trabalho deles não é definida. Segundo a associação, os juízes trabalham habi-tualmente mais do que é proposto pela lei.

A entidade afirma na nota que os juízes estão “constantemente sujeitos a jornadas de trabalho superiores a 40 horas semanais, além dos plantões fo-

renses e da frequente necessidade de trabalhar durante os finais de semana e feriados, sem qualquer compensação financeira”.

No ano passado, em entrevista à Folha, o ministro Peluso sugeriu o corte das férias dos juízes -apesar de, pessoalmente, defender a prerrogativa. “Politicamente para o Supremo não convém entrar em batalhas perdidas”, disse ele à época.

Folha de sp-p.a8 28/07/2011 jUstiÇa

Associação volta a defender férias de 60 dias para juízes

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estado de minas-p.2 29/07/2011 diVinÓpolis

Guerra às drogasPrefeitura e Ministério Público tiram das ruas 40 pessoas viciadas, oferecendo-lhes tratamento

NATÁLIA OLIVEIRAPropaganda. Folder da festa “American Pie” promovida

pela fotógrafa e suspensa pelo juizado Duas novas acusações vão integrar o inquérito da Polí-

cia Civil contra a fotógrafa Cristiane Reynaldo Ferreira, 36, citada como promoter da festa teen “American Pie”, suspen-sa pelo Juizado da Infância e Juventude na última sexta-feira na capital.

As denúncias feitas ao Conselho Tutelar Centro-Sul e ao Juizado de Infância e Juventude apontam que a fotógra-fa vem agindo como articuladora de um esquema de alicia-mento de menores para realização de festas pagas nas quais é oferecida a adolescentes uma droga apelidada de “coqui-

nha”, que seria uma mistura de vodca, cocaína e energético.Em uma das denúncias protocolada no juizado, Cris-

tiane Ferreira é acusada de abrigar pelo menos cinco meno-res no apartamento em que vive no bairro Estoril, na região Oeste da capital. No local, as garotas estariam fazendo uso de drogas, álcool e mantendo relações sexuais entre elas.

Uma das adolescentes é filha de uma professora uni-versitária que ontem à tarde procurou o órgão em busca de assistência. A mãe revelou aos comissários que a menina, de 15 anos, saiu de casa sem permissão há vários dias para morar na casa da promoter. Uma outra menor, de 13 anos, encontrada embriagada na festa da última sexta-feira tam-bém teria fugido de casa para se abrigar no apartamento de

o tempo-p.22 29/07/2011Aliciamento.Em três dias, quatro pais levaram os filhos ao Conselho Tutelar para denunciar Cristiane Ferreira

Menores dizem que usavam cocaína em casa de promoter´Coquinha´, mistura da droga com vodca, teria sido oferecida aos adolescentes

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Cristiane. Em apenas três dias nesta semana, quatro pais

acompanhados dos filhos, com idades entre 14 e 16 anos, procuraram o Conselho Tutelar Centro-Sul na capital com denúncias contra Cristiane Ferreira.

Os relatos, segundo a conselheira Patrícia Sueli dos Reis, são impressionantes e bastante pa-recidos.

OUÇA ENTREVISTA COM PATRÍCIA DOS REIS:

“Os menores contam que havia bebida alcoó-lica nas festas. Geralmente vodca, uísque e energé-tico, e que a Cristiane participava de todos os even-tos”, disse a conselheira. Ainda segundo Patrícia dos Reis, os menores demonstraram estar abalados emocionalmente e preocupados com a repercussão do caso. “Eles (meninos) estão muito assustados e se dizem arrependidos de terem participado das festas”.

Ontem à tarde, a reportagem de O TEMPO esteve no Juizado da Infância e Juventude e con-firmou o desespero de muitos pais que não param de telefonar à procura de ajuda e com denúncias contra a fotógrafa.

Muitos, segundo a coordenadora substituta do comissariado, Denise Pires Costa, traçam o mesmo perfil de comportamento dos filhos: começam com notas baixas na escola e depois passam a sair à noi-te e dormir fora de casa.

Segundo a coordenadora, uma das meninas revelou ao pai que foi orientada pela promoter a não desafiar a família para não despertar a atenção. “Ela atrai os menores com festas regadas a bebida alcoólica. Geralmente são meninas muito bonitas e de classe média alta”, disse Denise Costa. As no-vas denúncias foram repassadas à Polícia Civil por telefone. A assessoria da corporação não quis dar detalhes da investigação. (Com Cláudia Giúza)Minientrevista

Patrícia Sueli dos Reisconselheira tutelar

O menores que procuram o conselho tutelar falaram sobre álcool, drogas e sexo nas festas?

Eles falam em álcool e drogas, mas não há re-latos sobre strip-tease, como o que foi visto pelos comissários do juizado na “American Pie”, há uma semana. Um adolescente relatou que eles faziam uso de cocaína com vodca e energético.

Eles contam se era a promoter quem dava be-bidas alcoólicas e as drogas?

Eles não relatam como conseguiam as drogas, mas dizem que as bebidas ficam disponíveis na

casa dela.Onde aconteciam as festas?A maior parte na casa da promoter, mas os

eventos também eram realizados em casas de sho-ws. Inclusive já havia duas festas programadas para os próximos dois meses. (NO)

´Demoraram a descobrir isso´No prédio onde a promoter Cristiane Reynal-

do Ferreira mora, no bairro Estoril, os vizinhos disseram não estar surpresos com o escândalo en-volvendo a fotógrafa. Segundo uma moradora, que pediu para não ter o nome revelado, o “entra e sai” de menores do apartamento da promoter é cons-tante.

A vizinha disse que é comum sentir o cheiro de maconha vindo do apartamento de Cristiane. “Nes-te mês de férias, a movimentação de adolescentes está ainda maior. Acho que até demorou muito para a polícia descobrir isso que acontece aqui”.

A mulher disse que desde anteontem não viu mais a promoter no prédio, nem os adolescentes que geralmente a acompanham. A reportagem de O TEMPO esteve no local ontem à noite, quando surgiu a informação de que policiais estavam no local à procura de Cristiane, mas o apartamento es-tava com todas as luzes apagadas e ninguém viu os policiais. A Polícia Civil não confirmou que inves-tigadores teriam ido ao local.

O síndico do prédio, Vinícius Sireneo, 32, con-tou que no mês passado Cristiane foi notificada por “perturbação da paz” devido às festas promovidas em seu apartamento. O som alto, segundo ele, es-taria incomodando os vizinhos.

Com as denúncias envolvendo a fotógrafa, os moradores solicitaram uma assembleia para tra-tar do assunto. “Não vou ser conivente com o que está acontecendo. A maioria dos moradores já pre-senciou adolescentes entrando frequentemente no apartamento”, disse uma moradora. (JA)

Empresas desconhecem “patrocínio”As empresas que aparecem como patrocinado-

ras no folder da “American Pie”, suspensa na últi-ma sexta-feira, informaram que não sabiam sobre a festa e que não houve qualquer patrocínio.

A cervejaria Krug Bier, citada no panfleto, es-clareceu por meio da assessoria de imprensa que não teve conhecimento do evento e que o forneci-mento de bebidas alcoólicas para festas só é feito para maiores de idade.

A Red Bull, também citada, negou que tenha patrocinado a festa. (NO)

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Maioria dos brasileiros é contra adoção por gays

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A sociedade brasileira tem se notabilizado por uma maior abertura no que concerne ao reconhecimento dos di-reitos dos homossexuais. Nossos códigos ainda não possuem qualquer tipo de previsão legal sobre a matéria. As inserções foram feitas através de leis de adequação a uma realidade que o legislador não pode mais ignorar.

Até a Corte maior do país, o Supremo Tribunal Fede-ral, reconheceu a união estável homossexual. Antes disso, a Receita Federal já admitia o abatimento do plano de saúde do parceiro na declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física. Agora, a união entre pessoas de mesmo sexo, no âm-bito civil, passou a ser possível. Isso apenas para citar alguns avanços.

No entanto, na seara penal, a resistência é clara e notó-

ria. O legislador não disciplinou nenhum tipo de proteção aos homossexuais, talvez por entender que crimes como ho-micídio e lesão corporal, dentre outros, já existem no diplo-ma penal. De fato, esses crimes estão previstos no Código Penal, contudo não protegem aos membros desse gênero na rapidez e com a eficiência devida.

São cada vez mais frequentes os casos de violência contra homossexuais. E a prevenção penal? Segue inócua. Pessoas inocentes são agredidas unicamente por causa do preconceito.

Já é chegada a hora de criar um tipo de proteção espe-cífico para os homossexuais. O direito penal pode e deve reforçar esse novo viés protetivo aos direitos que vêm sendo criados para os homossexuais.

o tempo-p.20 29/07/2011

A homofobia precisa ser bem criminalizadaE a prevenção penal?

o tempo-p.19 29/07/2011 Justiça ou injustiça?