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08-11-2011

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Revista de Imprensa

08-11-2011

1. (PT) - Primeiro de Janeiro, 08/11/2011, SAP de novo com médicos 1

2. (PT) - Diário do Minho, 04/11/2011, Coligação Juntos por Real contesta antena de telemóveis 2

3. (PT) - Destak, 08/11/2011, Médicos aderem à greve 3

4. (PT) - Metro Portugal, 08/11/2011, Enfermeiros emédicos emgreve 4

5. (PT) - Diário Económico, 08/11/2011, Mercado domedicamento cai 13,4% 6

6. (PT) - Destak, 08/11/2011, Dados revelam quebra de 5,4% nas embalagens vendidas 7

7. (PT) - Diário de Notícias, 08/11/2011, Hospitais discriminam dadores homossexuais 8

8. (PT) - Jornal de Negócios, 08/11/2011, Médicos de "mão beijada" 9

9. (PT) - Público, 08/11/2011, Quebra da natalidade põe maternidades públicas em risco de fechar portas 14

10. (PT) - Diário As Beiras, 08/11/2011, Bulimia 16

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A1

Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Preto e Branco

Área: 8,84 x 4,80 cm²

Corte: 1 de 1ID: 38421640 08-11-2011BAIÃO

SAP de novo com médicos O serviço de atendimento permanente (SAP) de Baião vai voltar a ter médicos ainda esta semana, lê-se num co-municado da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N). Fonte da autarquia precisou que a disponibiliza-ção do médico vai ocorrer a partir de quinta-feira. Segun-do a ARS-N, foi possível chegar a acordo com a empresa que tem garantido a colocação de médicos naquele SAP.

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A2

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 19,80 x 20,19 cm²

Corte: 1 de 1ID: 38367741 04-11-2011

Coligação “Juntos por Real” contesta antena de telemóveis

A coligação Juntos por Real vai apresentar, na próxima reu-nião da Assembleia de Fregue-sia, uma nova proposta para a remoção da antena de teleco-municações instalada no cam-po de futebol de Real, por con-siderar que tal equipamento é potencialmente nocivo para a saúde das pessoas que moram nas proximidades.

De acordo com Rui Milhão, porta-voz e líder da coligação, são conhecidos, pelo menos, sete casos de cancro num raio de 200 metros junto da antena. Como tal, os membros do gru-po Juntos por Real prometem apresentar uma proposta de renúncia ao contrato vigente na próxima assembleia, «pro-curando garantir a segurança e a saúde das pessoas, valor inestimável que não se vende por nenhum dinheiro».

Este assunto foi abordado na Assembleia de Freguesia do mês de Junho e novamente em Setembro, com a coligação

te da Junta e até há pouco tempo secretário, Francisco Silva de Freguesia terá mani-festado intenção de renovar o contrato com a TMN, que-brando assim uma promessa lavrada em acta.

Como justificação para man-ter o contrato com a TMN re-ferente à antena, o executivo justificou-se com a questão monetária, dizendo ser im-pensável que a Junta de Fre-guesia possa abdicar da ver-ba que provém da renda do espaço à operadora.

A coligação lamenta a po-sição do novo executivo, ga-rantindo que este se respon-sabilizará pela manutenção deste contrato. A coligação, sublinha Rui Milhão, reserva--se ainda ao direito de reme-ter queixas para as entidades competentes, e de solicitar à ARS-Norte parecer sobre a in-cidência de tão elevado núme-ro de casos de cancro regista-dos em Real.

a insistir para que o executi-vo do PS esclarecesse a posi-ção sobre o assunto.

É que, segundo Rui Milhão, ao contrário do que havia sido prometido pelo anterior pre-sidente da Junta Fernando

Teixeira dos Santos, que di-zia não ter intenção de re-novar o contrato com a ope-radora (registado em acta da reunião ordinária da Assem-bleia de Freguesia de Março de 2002), o novo presiden-

Esta é a torre contestada pela oposição em Real

DR

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A3

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 6,29 x 2,74 cm²

Corte: 1 de 1ID: 38421230 08-11-2011

SEGUNDOS

Médicos aderem à greve A Federação dos Médicos

vai aderir à greve geral de 24 de Novembro, em «defe-

sa do Serviço de Saúde».

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A4

Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 21,09 x 6,53 cm²

Corte: 1 de 2ID: 38421469 08-11-2011

O sindicato dos enfermei-ros vai aderir à greve geralde 24 de Novembro paramostrar o seu descontenta-mento com a actual situa-ção do País. “Os aumentosdos impostos (...), a altera-ção da forma de pagamen-to do trabalho extraordi-nário e o despedimento deenfermeiros, sem a admis-são de mais” são algumas

das razões apontadas porGuadalupe Simões. A re-presentante do Sindicatodos Enfermeiros Portugue-ses (SEP), adiantou à agên-cia Lusa esperar uma “for-tíssima adesão à greve”.

Também a FederaçãoNacional dos Médicos vaiaderir à greve “contrao roubo nos salários e dossubsídios de férias e de

Natal” e em defesa da“contratação colectiva dosmédicos”. Contudo, o pro-testo não é seguido peloSindicato Independentedos Médicos. Este aindanão emitiu qualquerpré-aviso de greve e, se-gundo o seu presidente,não vai fazê-lo.

Entretanto, a candidataa bastonária da Ordem dos

Enfermeiros, Ana Rita Ca-vaco, vai contestar em tri-bunal a decisão da Comis-são Eleitoral da Ordem derecusar a sua candidatura,disse à agência Lusa. Emcausa está a quantidade deanos de serviço cumpridos,com a Ordem a alegar quea profissional não tem os15 anos necessários paraser candidata a bastonária.

Enfermeiros e médicos em greve

SEP adere ao protesto

LUSA

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Tiragem: 130000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 19,18 x 8,01 cm²

Corte: 2 de 2ID: 38421469 08-11-2011

Greve geralganha saúde

Sindicato dos Enfermeiros Portugueses adere à paralisação de 24 de NovembroDirecção espera “fortíssima adesão” ao protesto Federação dos Médicos

junta-se, mas Sindicato Independente sem emitir pré-aviso de greve {pág. 4}

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A6

Tiragem: 18714

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 26,48 x 9,08 cm²

Corte: 1 de 1ID: 38421569 08-11-2011

Catarina [email protected]

O mercado farmacêutico registouuma quebra no volume de vendasde 13,4% em Outubro, face aomesmo mês do ano passado, so-mando 261,1 milhões de euros emvendas de medicamentos.

De acordo com os dados daHealth Market Research (hmR),uma empresa do Grupo ANF (As-sociação Nacional de Farmácias),a quebra foi acompanhada tam-bém por uma retracção no con-sumo, ou seja, venderam-se me-nos 5,4% de embalagens de re-

médios face a Outubro de 2010.O valor de vendas no segmento

dos medicamentos genéricos caiu15,3%, uma quebra superior à domercado farmacêutico.

De acordo com a análise dahmR, os encargos do Serviço Na-cional de Saúde (SNS) com medi-camentos vendidos nas farmáciasem Outubro foram, segundo es-timativas - os valores finais dadespesa do SNS serão ajustadosapós encerramento do receituá-rio de Outubro, que ainda nãoestá concluído - 102,5 milhões deeuros, o que corresponde a umaquebra de 20,4% face ao período

homólogo. Contudo, a consultoraressalva que a “despesa corrigidados efeitos do aumento do IVAnos medicamentos e da transfe-rência de receituário de outrossubsistemas de saúde para o SNSé de menos 24,9%”.

No acumulado de Janeiro aOutubro 2011, é estimada umaquebra na despesa do SNS commedicamentos vendidos nasfarmácias de 25,8%, face aomesmo período do ano passado,“devido às reduções de preços ealterações nas comparticipaçõesintroduzidas em Outubro de2010 e, mais recentemente, à

quebra no próprio consumo”.Por outro lado, os encargos do

Estado com medicamentos noshospitais aumentaram entre Ja-neiro e Setembro de 2011. Deacordo com os dados disponibi-lizados pela Autoridade do Medi-camento (Infarmed), a despesajá soma 768 milhões de euros, oque representa um aumento de2,7% face ao mesmo período de2010. Em Setembro, contudo,“observou-se uma descida dataxa de crescimento da despesaem meio hospitalar com uma va-riação homóloga de - 0,5%”, re-fere o Infarmed. ■

Mercado do medicamento cai 13,4%Volume de vendas das farmacêuticas caiu em Outubro, acompanhado por uma quebra no consumo.

ENCARGOS COM REMÉDIOS

-15

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AgoJulJunMaiAbrMarFevJan

A despesa em ambulatório registaquebras mensais face a 2010.

Fonte: Infarmed. Valores em %, relativos a 2011.

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A7

Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 9,39 x 8,88 cm²

Corte: 1 de 1ID: 38421227 08-11-2011

Em Outubro, os portu-gueses consumiram me-

nos medicamentos, como mos-tram os dados hmR e do CE-FAR, que dão conta de uma quebra de 5,4% nas embala-gens vendidas. O mercado far-macêutico registou vendas de 261,1 milhões de euros, o que significa menos 13,4% em re-lação ao período homólogo. No que diz respeito aos genéticos, o valor de vendas sofreu tam-bém uma queda, aqui na or-dem dos 15,3%.

MEDICAMENTOS

Dados revelam quebra de 5,4% nas embalagens vendidas

No que diz respeito aos en-cargos com o Serviço Nacio-nal de Saúde (SNS) com os medicamentos vendidos nas farmácias em Outubro foram, segundo as estimativas do CE-FAR, 102,5 milhões de euros, ou seja, menos 20,4% face a Outubro do ano passado.

No que diz respeito ao acu-mulado de Janeiro a Outubro 2011, o CEFAR estima uma quebra na despesa do SNS com medicamentos vendidos nas farmácias de 25,8%.

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A8

Tiragem: 51594

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 21,55 x 26,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 38421985 08-11-2011

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A9

Tiragem: 18239

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 38

Cores: Preto e Branco

Área: 27,06 x 33,66 cm²

Corte: 1 de 5ID: 38422071 08-11-2011

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Tiragem: 18239

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 39

Cores: Cor

Área: 27,57 x 34,37 cm²

Corte: 2 de 5ID: 38422071 08-11-2011

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Tiragem: 18239

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 38

Cores: Cor

Área: 27,35 x 35,17 cm²

Corte: 3 de 5ID: 38422071 08-11-2011

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Tiragem: 18239

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 41

Cores: Cor

Área: 27,01 x 34,23 cm²

Corte: 4 de 5ID: 38422071 08-11-2011

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Tiragem: 18239

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 38

Cores: Cor

Área: 6,36 x 7,38 cm²

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A14

Tiragem: 47306

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 29,47 x 35,90 cm²

Corte: 1 de 2ID: 38421322 08-11-2011

Saúde Reorganização em Lisboa pode levar ao encerramento da Alfredo da Costa

Quebra da natalidade põe maternidadespúblicas em risco de fechar portasHá 12 maternidades com menos de 1500 partos por ano. Algumas não deviam estar a funcionar, defendem dois membros da comissão que em 2006 recomendaram o fecho de uma dezena

a Com a quebra da natalidade e de-vido à crescente opção de uma parte das grávidas por unidades privadas para terem fi lhos, algumas materni-dades públicas têm cada vez menos partos e, à míngua de bebés, correm o risco de fechar portas. O Ministério da Saúde (MS) admite essa hipótese, no âmbito do estudo da reforma hos-pitalar que está em curso, a cargo de um grupo técnico e da Entidade Re-guladora da Saúde. ”Faz todo o senti-do que se analise essa matéria. Só em Lisboa há 16 maternidades, públicas e privadas”, nota a assessoria do mi-nistério. “Mas ainda é cedo para se falar nisso”.

“Há uma série de maternidades que não deviam estar abertas”, de-fende, sem hesitações, o presidente da Sociedade Portuguesa de Obste-trícia e Medicina Materno-Fetal e di-rector de serviço no Hospital de Santa Maria (Lisboa), Luís Graça. Membro da comissão que recomendou o po-lémico encerramento de uma deze-na de blocos de parto em 2006, Luís Graça acredita que está na hora des-ta reforma ser “repensada”, face à evolução que entretanto se verifi cou no país.

Os números não deixam margem para dúvidas: nascem cada vez me-nos crianças em Portugal (101.320, em 2010, quase menos 20 mil do que em 2000) e a percentagem de mulhe-res que optam por unidades privadas para ter um fi lho tem vindo a crescer nos últimos anos. Em 2009 (últimos dados disponíveis), quase 15% dos partos registados no continente fo-ram efectuados no sector privado.

O problema é que, das 39 mater-nidades públicas que funcionavam nesse ano, doze tinham já menos de 1500 nascimentos por ano, o limiar mínimo de segurança defi nido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que uma maternidade se mante-nha aberta. Outras aproximavam-se perigosamente deste limite. Há quem fale, em surdina, da competição que já se instalou entre as próprias uni-dades públicas, que temem vir a ser encerradas devido à imparável dimi-nuição do número de nascimentos.

Coragem políticaSalvaguardando aqueles em que as grandes distâncias aconselham a manutenção, e estão localizados so-bretudo no interior do país, como o Alentejo, “tudo que é hospital públi-co com menos de 1500 partos por ano devia fechar, mas não há coragem po-lítica para isso”, considera Octávio Cunha, neonatologista que também

integrou a comissão de 2006 e hoje trabalha num hospital privado.

Há uma situação que Luís Graça destaca, logo à cabeça: a dos três hospitais da Beira Interior (Guarda, Covilhã, Castelo Branco), cada qual com o seu bloco de partos, nenhum deles com o número mínimo defi nido pela OMS. Este era um dos casos in-tegrados no lote dos encerramentos propostos em 2006, mas não foi con-cretizado. Na altura, fecharam nove blocos de partos, por entre protestos, vigílias, manifestações em frente à re-sidência ofi cial do primeiro-ministro e providências cautelares nos tribu-nais.

Em Lisboa, há actualmente um factor que vai acelerar a reorganiza-ção regional. A abertura do Hospital de Loures, em Janeiro próximo, vai implicar a transferência de milhares de partos da Maternidade Alfredo da Costa (e já se fala no encerramento deste que é o maior “berço” do país), do Hospital de Santa Maria e ainda do Hospital de Torres Vedras. Este último é outro caso a ponderar, subli-

Alexandra Campos

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1652

81.005 nascimentos em

maternidades públicas em 2009

CH: Centro Hospitalar ULS: Unidade Local de Saúde

Norte

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Lisboa eVale Tejo

Alentejo

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CH Alto

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e S. João

Hospital de Braga

CH Tâmega e Douro

CH Porto

CH Barlavento Algarvio

Hospital de Faro

ULS Norte Alentejo

Hospital de Évora

ULS Baixo Alentejo

CH Torres Vedras

CH

Médio Tejo

Hospital de C

ascais

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Hospitais da U

niv. de Coimbra

Hospital de Leiria

Hospital de Viseu

Hospital AveiroCH Oeste NorteULS Guarda

CH Cova Beira

ULS Castelo Branco

Maternidade Alfredo da Costa

Hospital A

madora-Sintra

Hospital G

arcia de Orta

CH Lisboa O

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Doze maternidades públicas não cumprem mínimos da OMSHá menos bebés a nascer e mais mulheres a optar pelo privado

Fonte: Direcção-Geral da Saúde

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qua

se

menos 20 mil crianças

Em 2010 nasceram

do que em 2000mínimo de 1500 partos para um

a

A OMS defende um

maternidade poder funcionar

“Já que gostamos tanto de nos inspirar nos americanos, por que não começarmos a imitá-los nos partos, que voltaram a ser feitos em casa com recurso à figura da parteira?”. Foi com este tom provocatório que José Mendes Ribeiro, o coordenador do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, se dirigiu há dias a uma plateia repleta de profissionais de saúde, na Ordem dos Médicos, no Porto. O objectivo do economista seria o de justificar a necessidade de diminuir a elevada taxa de cesarianas registada em Portugal – e que é de 32,9%, segundo disse, citado pelo Jornal de Notícias. É preciso, com urgência, reduzir esta taxa para os 20%, defendeu. “Esse senhor

merecia voltar para a barriga da mãe e nascer em casa”, retorque Luís Graça, lembrando que os partos em casa implicam muitos riscos. O médico nota ainda que o esforço de redução das cesarianas nos hospitais públicos já começou há anos (uma comissão arrancou na região Norte com este trabalho) e está a dar frutos. Cita, a propósito, o exemplo do Santa Maria, onde, nos primeiros dez meses de 2011, desceu para 27,7%. Nas unidades privadas, porém, é superior a 60%, frisa. Em 2008, foram definidas regras para os blocos de parto privados (como a obrigatoriedade de terem uma equipa de profissionais durante 24 horas). Mas ninguém sabe se isto está a ser fiscalizado.

De regresso aos partos em casa?Necessário diminuir taxa de cesarianas para 20%, defende especialista

nha Luís Graça, que não compreende que se tenha feito um hospital (o de Loures) que “não é necessário”, uma decisão que vem “do tempo das va-cas gordas”. O Santa Maria, que é um hospital universitário, tem 2700 par-tos e vai fi car com cerca de dois mil, continuando com a mesma despesa, avisa. A comissão com cinco elemen-tos nomeada pela Administração Re-gional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo para analisar a reestruturação da assistência obstétrica e neonatal não é convocada desde Maio, diz o médico, que se mostra “um bocado preocupado”.

No Norte, olhando para os dados de 2009, o bloco de partos da Póvoa de Varzim também não parece fazer grande sentido, tendo em conta a proximidade com Matosinhos e Por-to, tanto para Luís Graça como para Octávio Cunha. Em contraponto, ape-sar do baixo número de nascimentos, as maternidades do interior do país, nomeadamente Bragança e Portale-gre, têm mesmo que continuar aber-tas, devido às grandes distâncias.

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Tiragem: 47306

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 22,98 x 5,75 cm²

Corte: 2 de 2ID: 38421322 08-11-2011

a Com a quebra da natalidade — nas-cem cada vez menos crianças em Por-tugal (101.320 em 2010, quase menos 20 mil do que em 2000) — e devido à crescente opção de uma parte das grá-

vidas por unidades privadas, algumas maternidades públicas têm cada vez menos partos e correm o risco de fe-char portas. O Ministério da Saúde ad-mite essa hipótese (há 12 maternidades

com menos de 1500 partos por ano, o limiar mínimo defi nido pela OMS para uma maternidade poder funcionar), no âmbito do estudo da reforma hos-pitalar que está em curso. “Faz todo

o sentido que se analise essa matéria. Só em Lisboa há 16 maternidades, pú-blicas e privadas”, nota a assessoria do ministério. “Mas ainda é cedo para se falar nisso”. c Portugal, 10

Há maternidades públicas em risco de fechar portas devido à quebra de natalidade no país

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Page 18: 08-11-2011portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · ID: 38421469Grevegeral08-11-2011 Corte: 2 de 2 ganhasaúde Sindicato dos Enfermeir os Portugueses ad ere à

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Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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Corte: 1 de 1ID: 38425845 08-11-2011

BulimiaA bulimia é uma doença que

se caracteriza por episódios de ingestão excessiva de alimen-tos, seguidos de um conjunto de comportamentos compensató-rios que podem incluir indução do vómito devido ao medo de ganhar peso, ou recurso a laxan-tes, diuréticos, jejum prolongado e exercício f ísico excessivo.

Existe uma estreita associação entre a incidência e evolução dos distúrbios alimentares e as características do padrão de be-leza actual, influenciado pelos valores sociais e culturais, onde se destaca a magreza extrema, a apologia de um corpo perfeito, sem traços de envelhecimento, a fobia da gordura e do aumento de peso, e a permanente obsessão com os meios que permitem ter um corpo esbelto.

São várias as consequências da bulimia para o organismo, como dores musculares, infl amação da garganta provocada pelo vómi-to, cáries dentárias, desidrata-ção, desnutrição e desequilíbrio electrolítico dado que raramente as pessoas com bulimia retêm minerais e vitaminas sufi cientes para se manterem saudáveis.

Destacam-se alguns sinais de alerta como guardar alimentos para os episódios de voracida-de, comer compulsivamente em segredo, mentir sobre o que co-meram, vomitar às escondidas, queixar-se com recorrência de dores de garganta, ir frequente-mente ao WC após as refeições, demonstrar uma preocupação profunda com o peso e a forma do corpo, usar roupas largas, al-terar bruscamente o seu humor.

O tratamento envolve a ajuda de uma equipa multidiscipli-nar, nomeadamente psiquiatra, psicólogo, endocrinologista e nutricionista. Se necessitar de ajuda não hesite, procure a sua equipa de saúde familiar que se-guramente lhe proporcionará a melhor orientação e apoio.

opiniãoSílvia Cristelle Monteiro FonsecaEnfermeira da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros

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