22-03-2011

Revista de Imprensa

22-03-2011

1. (PT) - Diário Económico, 22/03/2011, Reestruturação de organismos acaba com991 cargos dirigentes 1

2. (PT) - Diário Económico, 22/03/2011, OMS revela lista de 30 medicamentos prioritários para diminuir

mortes evitáveis

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3. (PT) - Público, 22/03/2011, BE propõe recenseamento de utentes sem médico 6

4. (PT) - Diabo, 22/03/2011, Cavaco recebe farmacêuticos por causa do preço dos remédios 7

5. (PT) - Diário de Notícias, 22/03/2011, Transplante total de rosto nos EUA 8

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Tiragem: 20102

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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DESTAQUE CRISE POLÍTICA

Denise Fernandesdenise.fernandes@economico.pt

A reestruturação dos organis-mos e serviços públicos em2011 resultará na extinção de991 cargos dirigentes, corres-pondendo a 15% do universoglobal de chefias, revela a ac-tualização do Programa de Es-tabilidade e Crescimento (PEC)entregue ontem na Assembleiada República.

“Será promovida a reestru-turação, em 2011, dos serviços eorganismos da AdministraçãoCentral do Estado, medianteextinção, fusão ou externaliza-ção de estruturas administrati-vas, bem como supressão de991 cargos dirigentes superio-res, intermédios e equiparados,correspondendo a 15% do seuuniverso global” lê-se no docu-mento do Governo.

Recorde-se que já em 2007,com o Programa de Reestrutu-ração da Administração Centraldo Estado (PRACE), o Governoconseguiu uma redução em25% das estruturas administra-tivas e chefias da administraçãocentral do Estado.

A nova reestruturação deorganismos que o Governo sepropõe fazer em 2011 terá as-sim como consequência a re-dução adicional de 15% doscargos dirigentes da adminis-tração central, o que implicaránalguns casos o reposiciona-mento remuneratório de che-fias públicas.

As novas posições remune-ratórias não obrigam a mexidasno Estatuto do Pessoal Dirigen-te (EDP), já que estarão relacio-nadas com a nova orgânica dosserviços e organismos. Bastaassim, por exemplo, que a novaorgânica defina que, em vez decoexistirem dois cargos de di-recção superior de primeirograu num organismo, a recebe-rem cada um 4.512 euros de sa-lário bruto (topo da tabela re-muneratória), passe a existirapenas um. Com esta reduçãodo número de dirigentes, umadas chefias desce um degrau natabela salarial e passa a receber3.753 euros brutos.

Mas também pode haver ca-sos em que o cargo é simples-mente extinto, colocando-seum ponto final na comissão de

serviço. Aqui, se o dirigente es-tiver há mais de um ano em co-missão de serviço terá direito auma indemnização, havendoassim a necessidade de o Estadoanalisar se valerá a pena o es-forço financeiro. O mais certo,para esta situação, é que a pró-pria nova lei orgânica acautele amanutenção da comissão deserviço até ao seu término e, apartir daqui, assume-se a novaorgânica, com a redução doscargos dirigentes. Desta forma,o Estado ficará livre de paga-mento da indemnização.

A extinção, fusão e reorgani-zação de estruturas da admi-nistração directa e indirecta doEstado, incluindo o sector em-presarial, já estavam previstosno Orçamento do Estado para2011, com uma poupança pre-vista da ordem dos 100 milhõesde euros. Porém, não se sabequal o total de funcionáriosabrangidos pela medida nem onúmero de organismos abran-gidos. No Orçamento do Esta-do, o Governo referia que 50organismos seriam afectadosmas posteriormente admitiuque seriam mais. ■

Cerca de 15% das chefias superiores, intermédias e equiparadas vão deixar de existir.

Reestruturação de organismosacaba com 991 cargos dirigentes

Governo tenta pouparcom redução de chefiasna administração central.

Paulo Alexandre Coelho

Plano de Poupançapara funcionários

Para acabar coma “inércia no actode poupar”, o Governo quer avançarcomuma novamedida que, diz,ajudará a estimular a poupança. Oobjectivo é promover a criação porparte das famílias de um “Plano deAuto-Poupança Individual” não sópara trabalhadores no activomastambémpara reformados e“beneficiários de subsídios pagospelo Estado”. Da proposta do PECpara 2011-2014, entregue hoje noParlamento presume-se que estãoem causa apenas funcionários doEstado. A adesão será “voluntária” eprevê que se possa “aplicar, de formaautomática e periódica, um aparteda remuneração/pensão dereforma/subsídio emprodutos depoupança à sua escolha”.Dentro dasmedidas destinadas à“promoção da poupança e reduçãodo endividamento”, está previsto “oalargamento do perímetro desupervisão aosmediadores decrédito”, agentes que aconselhamnacontratação de produtos bancários,nomeadamente créditos.M.A.B.

A reestruturação,fusão ou extinção deorganismos já estavaprevista noOrçamento do Estadopara 2011. O Governoprevia uma poupançade cerca de 100milhões de euros.Porém, não se sabeainda quantostrabalhadores nemquantos organismosserão afectados.

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 2 de 4ID: 34621999 22-03-201112 Diário Económico Terça-feira 22 Março 2011

DESTAQUE CRISE POLÍTICADESTAQUE CRISE POLÍTICA

Quando voltar à concertação social, em Maio eSetembro, para discutir o aumento do saláriomínimo, o Governo vai proceder “à avaliação dasituação económica”. O compromisso de chegareste ano aos 500 euros num dos dois momentosde revisão é assim posto em causa, conforme játinha sido indiciado na carta que o Executivoenviou a Bruxelas e que motiva fortes críticasdos sindicatos. A actualização do PEC garanteainda que “não existem compromissos deaumentos adicionais no futuro e qualquer decisãoserá também condicionada pela situaçãoeconómica, bem como pelo impacto do saláriomínimo no funcionamento do mercado de trabalhoregional e sectorial”.

Reforço dasolidez da bancaAté ao final de Abril, os bancos terão de apresentarsoluções para reforçar a sua solidez financeira ereduzir as suas necessidades de liquidez. Nasolvabilidade, a banca portuguesa terá de atingirum rácio de Core Tier 1 de 8% até ao final do ano,devendo apresentar “uma versão dos planos” aoBanco de Portugal. Se for necessário, o Governoadmite aumentar o actual montante de três milmilhões de euros disponibilizado pelo Estado pararecapitalização da banca. Na liquidez, asinstituições terão de submeter ao supervisor“planos individuais de médio prazo que permitamatingir uma posição sustentável em termos derácios de liquidez”, nomeadamente na relaçãoentre crédito e depósitos. Também aqui asFinanças não excluem a hipótese de aumentar adimensão do pacote de garantias estatais paraemissão de dívida pela banca, actualmente nosnove mil milhões de euros. Quanto ao BPN, e comojá fora divulgado, o Governo compromete-se aapresentar até final de Maio “um plano pararesolver a situação do BPN” com o processo dereestruturação do banco e respectivo calendário. Oplano terá depois de esperar “luz verde” deBruxelas. M.A.B.

Mais cortes na educaçãoOGoverno quer poupar 450milhões de euros em 2012 e 2013 com a reorganização da redeescolar e a racionalização de recursos das escolas. Estas são duas dasmedidas apresentadas naproposta de actualização do PEC, apresentado ontem no Parlamento, e permitem poupar 300milhões de euros em 2012 e 150milhões de euros em 2013. O PEC IV diz que as escolas vão aderiraos contratos de Agência Nacional de Compras Públicas e que as escolas do 1º ciclo do EnsinoBásico commenos de 21 alunos vão encerrar. A reorganização de agrupamentos escolares vaicontinuar e os sindicatos já avançaram que serão 280 os novosmega-agrupamentos no próximoano lectivo. O PEC IV refere, ainda, que vão ser revistos os calendários da construção deequipamentos escolares que estavam previstos para 2011.A.P.

Salário mínimoem causa

Subsídio de desempregoO PEC salienta que o regime do subsídio de desemprego será avaliado a partir deJulho (um ano depois de entrarem em vigor as novas regras) – uma reapreciação quejá estava prometida desde que os parceiros sociais negociaram as mudanças. O PECdiz que o objectivo da avaliação é “aumentar a empregabilidade dos beneficiários emelhorar a sustentabilidade do sistema”. Mas, na carta enviada a Bruxelas, oExecutivo dizia que em causa estava também a revisão das regras hoje aplicadas adiferentes grupos de beneficiários e evitar a dependência do subsídio.

Mais flexibilidade laboralO PEC sublinha que as mudanças nas indemnizações por despedimento só seaplicam a novos contratos mas – tal como já tinha sido referido pelo Governo –também refere que deverá ocorrer uma avaliação do regime até final do ano queaprecie o impacto “nas compensações aplicáveis a contratos existentesnegociados através de mútuo acordo entre trabalhadores e empregadores”.Actualmente, não existem limites às compensações no caso de despedimento“negociado” ainda que muitas vezes seja tida como referência as indemnizaçõesaplicadas às restantes situações de cessação de contrato. O Governo tambémquer encorajar, no seio da negociação colectiva, o aumento da flexibilização detempos de trabalho no caso dos montantes devidos por horas extraordinárias edo “período de referência para apurar a média do trabalho”. Além disto, oExecutivo também se compromete a ter em conta o impacto na competitividadedos sectores e empresas quando está em causa a extensão de convençõescolectivas (à generalidade do sector) e a optimizar procedimentos ao nível dodespedimento individual e colectivo.

Governo prometea Bruxelas vendade patrimónioOGovernocomprometeu-se, pelaprimeiravez, juntodeBruxelasvenderpatrimóniodoEstadocomoumadasmedidaspara reduzirodéficedascontaspúblicasduranteavigênciadoProgramadeEstabilidadeeCres-cimento2011-2014.OExecutivopretendevender 1,4milmilhõesdeeuroscercade350milhõesporano. “Oau-mentode receitasatravésdeaceleraçãodavendadepatrimónio representaum impactoestimadode0,2%doPIB”, pode ler-senodocumentoacordadocomBru-xelaseoBancoCentralEuropeueentregueontemnoParlamento. Avendade imóveisdoEstado temsidoinscritanosOrçamentosdoEstadoedesde2006asFinanças jávenderam1,355milmilhõesdeeuros.Vendasquenasuaesmagadoramaioria têmsidorealizadasàParpública, atravésdogrupoSagestamo.Noanopassado, aempresapúblicacomprou360milhõesdeeurosde imóveisdetidospeloEstado.A.A

Oshospitais empresa (EPE)vãosofrernovoscortesnoscustosoperacionais, oquepoderáporemcausaaqualida-deeoacessoaoscuidadosdesaúde.Aversão final doPEC IVprevêumareduçãode5%noscustosoperacionaisdosEPEem2012e4%em2013, oquepermitiráaoEstadoumareduçãodedespesade 180milhõesnestesdoisanos.OOrçamentodoEstadopara2011 já impunhaumcortede15%noscustosoperacionaisdosEPE. Umvalor nãocum-pridopeloshospitais, quealegaramnão termargemparacortesdessadimensãomantendoomesmonível decuida-dos.OpresidentedoSta.Maria, omaiorhospital doPaís,foi peremptório: “Nãopossomanteraoperatividadedeumaestrutura tãocomplexacomoestehospital comcor-tesde 15%”.AntónioFerreira, presidentedoS.João,noPorto, confirmou: “Sóseriapossível cortar 15%deumanoparaooutrosuspendendoprodução.Teriaquepararohospital emJulhoouAgosto”.Agora, osnovoscortes ins-critosnoPEC IVvêemagravaraindamaisocenário.Odo-cumentoontementreguenoParlamentoprevêoutrasmedidasquevãopesarnobolsodosportugueses.A“revi-sãodo regimedecomparticipações”dosmedicamentoscontinua inscritanoPEC IV.DepoisdoGoverno terdecidi-donãodesceropreçodos remédiosemAbril, emtrocadeumacordocoma indústria, o cortenascomparticipaçõesimplicaumaumentocertona facturada farmáciaapagarpelosdoentes.OsbeneficiáriosdaADSEtambémverãoreduzidasas tabelasdecomparticipações.■C.D.

Cuidados desaúde em risco

Nuno Miguel Silvanuno.silva@economico.pt

O Governo prepara a actua-lização extraordinária dastarifas no sector dos trans-portes, “o que se reflectiránuma poupança adicional de0,1% do PIB”, sublinha odocumento referente ao PECIV, ontem distribuído.

Apesar de não ter distri-buído os valores referentesao PIB – Produto InternoBruto de 2011, baseando--nos nos valores registadodo PIB nacional em 2010,este acréscimo de 0,1% parao Estado que se deverá obtercom o aumento extraordi-nário dos preços dos títulosde transportes deverá ron-dar os 170 milhões de euros.

Aliás, é este aumento dospreços dos bilhetes e passessociais que irá alimentar emexclusivo o aumento de re-ceitas que este PEC IV pre-tende obter do Sector Em-presarial do Estado.

No sector dos transportes,o PEC IV avança tambémpara “a concessão da explo-ração dos serviços de trans-porte ferroviário de passa-geiros integrados nas unida-des de negócio CP Lisboa eCP Porto”.

Anteriormente. solicita-va-se apenas que a adminis-tração da CP entregasse ao

Governo, até ao final do pri-meiro semestre, um estudodetalhado sobre as condi-ções para proceder a con-cessões em diversos serviçosde passageiros da CP.

A renegociação da con-cessão do Metro Sul do Tejo,a fusão da Transtejo com aSoflusa e a privatização daEMEF e da CP Carga, estaapós um processo de rees-truturação, são outras metasque se mantêm no sector dostransportes.

No sector dos transportes,o PEC IV avança tambémpara “a concessão da explo-ração dos serviços de trans-porte ferroviário de passa-geiros integrados nas unida-des de negócio CP Lisboa eCP Porto”.

Anteriormente, solicita-va-se apenas que a adminis-tração da CP entregasse aoGoverno, até ao final do pri-meiro semestre, um estudodetalhado sobre as condi-ções para proceder a con-cessões em diversos serviçosde passageiros da CP.

A renegociação da con-cessão do Metro Sul do Tejo,a fusão da Transtejo com aSoflusa e a privatização daEMEF e da CP Carga, estaapós um processo de rees-truturação, são outras metasque se mantêm no sector dostransportes. ■

NOVO AUMENTODO PREÇO DOSTRANSPORTES

PASSES SOCIAIS

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Pensões mais baixas terãoaumento “moderado”.

Cristina Oliveira da Silvacristina.silva@economico.pt

Um maior controlo na atribui-ção de apoios sociais e o refor-ço do combate à fraude e eva-são no âmbito das prestações econtribuições são a chave parareduzir a despesa da SegurançaSocial. Mas as mudanças nãoficam por aqui. Tal comoanunciado, as pensões acimade 1.500 euros vão ter umacontribuição especial mas oExecutivo compromete-se aaumentar, ainda que modera-mente, as pensões mais baixas.

1MAIS CONTROLONAS BAIXASO Governo vai alargar o uni-verso de fiscalização nos casosde doença, nomeadamentequando estejam em causa pes-soas “com reincidências debaixas médicas”.

2RECUSAS DE EMPREGOMAIS VIGIADASO PEC IV também garante que“será reforçado o controlo derecusas de emprego”. Isto já de-pois de a revisão do subsídio dedesemprego discutida no ano

passado entre parceiros sociaister prometido o acompanha-mento de metade das entrevis-tas de emprego em áreas e sec-tores específicos.

3MAIS DECLARAÇÕES DEREMUNERAÇÕES OFICIOSASO Executivo também quer re-forçar o processo de emissão deDeclarações de Remuneraçõesoficiosas, que acontece quandoa empresa não entrega este do-cumento, sub-declara remune-rações ou omite a existência detrabalhadores.

4CONTROLO DE PRESTAÇÕESELEVADASPrevê-se ainda “o controlo depagamentos de prestações avul-tados” bem como a redução depagamentos indevidos nasprestações familiares (comoabono de família) e de desem-prego e ainda a reavaliação se-mestral de prestações sociais.

5CONTROLO DA FREQUÊNCIADE EQUIPAMENTOS SOCIAISEm causa está também ummaior controlo da frequência deequipamentos sociais com acor-dos de cooperação com a Segu-rança Social. Por outro lado, osvários mecanismos que contri-buem “para uma mesma moda-lidade de protecção” vão sertambém alvo de intervenção.

6POUPANÇA DE 300 MILHÕESAssociando todas as medidas an-teriores com o reforço do processoexecutivo de dívidas à SegurançaSocial e o congelamento do Inde-xante dos Apoios Sociai (IAS) –que potencia a contenção do cres-cimento com despesas sociais – oExecutivo prevê poupar 300 mi-lhões de euros em 2013.

7SALDO MELHORAEM 150 MILHÕES

O PEC avança ainda que o saldoda Segurança Social deverá regis-tar uma melhorar em 150 milhõesde euros com os cortes nas pres-tações sociais (iniciados este ano),o reforço da inspecção e, do ladoda receita, com os novos descon-tos a aplicar aos estagiários, quepssam a estar integrados no siste-ma da Segurança Social. Neste úl-timo caso, o Governo espera en-caixar 30 milhões de euros.

8AUMENTO MODERADODAS PENSÕES MAIS BAIXASAs “pensões mais baixas” vãoter um aumento moderado. Jáas pensões acima de 1.500 eu-ros vão ser sujeitas a uma“Contribuição Extraordináriade Solidariedade” (já iniciadaem 2010 para pensões acimade 5.000 euros, no montanteque exceda aquele valor). Estedesconto será aplicado “deforma similar à utilizada naredução das remunerações daadministração pública em2011”, avança o PEC. ■

Segurança Social aposta no combate à fraude e em mais rigor no controlo da atribuição de prestações sociais.

Baixas reincidentes vão termais fiscalização

As recusas de postosde trabalho por partedos desempregadosvão ser mais vigiadas,garante a actualizaçãodo PEC.

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Sócrates acabacom 991 cargosde chefia naFunção Pública

Fiscalizaçãoaumenta paraas baixas médicasreincidentes

Preço dos transportespúblicos e dospasses sociais voltaa aumentar

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Corte: 1 de 1ID: 34622064 22-03-2011ESTUDO

OMS revela lista de 30 medicamentosprioritários para diminuir mortes evitáveisAOrganizaçãoMundial de Saúde revelou ontem a lista dos 30medicamentosprioritários para a saúde de crianças emães para diminuir o número demortes evitáveis. Da lista compilada por especialistas em saúdematerno-infantil e em farmacologia, fazem parte fármacos para tratar infecções,hipertensão, doenças sexualmente transmissíveis emedicamentos paraevitar os partos prematuros. O acesso a sais de hidratação oral e acomprimidos de zinco pode, também, evitar amorte demilhões de crianças.

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BE propõe recenseamentode utentes sem médico

a Não basta saber quantas pessoas não têm médico de família, é preci-so saber quantas querem ter, afi rma o deputado bloquista João Semedo. Com esse objectivo o Bloco de Es-querda (BE) propõe que seja feito um recenseamento extraordinário de urgência no prazo de seis meses. É uma das propostas para o sector apresentada nas Jornadas Parlamen-tares do BE que começaram ontem e terminam hoje em Torres Novas.

“É inaceitável que um governo há seis anos não tenha um registo na-cional de utentes”, critica, sendo o número de pessoas sem médico de família “administrativo”. Em face “da situação de urgência” que se vive no sector, João Semedo defende que a

solução deveria passar por abrir nos centros de saúde inscrições só para utentes que querem ter um médico assistente.

O BE propõe ainda que, por cada 50 doentes que cada médico acres-cente à sua lista, receba um acrescen-to salarial. Em face da saída de muitos médicos do sistema por aposentação, o BE vai também propor que seja per-mitido a estes clínicos o regresso ao sistema público com contrato indi-vidual de trabalho, permitindo-lhes que acumulem o seu ordenado com a reforma. O Governo tentou o regresso destes médicos, permitindo-lhes que recebessem a sua reforma mais um terço do ordenado, ou vice-versa. Se-medo refere que esta medida não teve resultados sufi cientes e que é preciso criar “excepções mais atractivas”.

Catarina Gomes

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Tiragem: 25000

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