03-11-2011

Revista de Imprensa

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1. (PT) - i, 03/11/2011, SAP de Baião sem médicos porque governo não paga 1

2. (PT) - Primeiro de Janeiro, 03/11/2011, SAP do Centro de Saúde de Baião sem médico 2

3. (PT) - Diário de Notícias, 03/11/2011, Rui Ivo integra direcção da ACSS 3

4. (PT) - i, 03/11/2011, Determinação, coragem e inteligência 4

5. (PT) - i, 03/11/2011, Farmácias começam a falir. Volume de negócios terá quebra de 20% em 2011 5

6. (PT) - i, 03/11/2011, Taxas moderadores aumentaram 50% a 100% em dez anos 7

7. (PT) - Jornal de Negócios, 03/11/2011, Saúde e salários penalizam portugueses 8

8. (PT) - Jornal de Notícias, 03/11/2011, Desvendados circuitos da dependência 9

9. (PT) - Jornal de Notícias, 03/11/2011, Doenças respiratórias estão a aumentar 10

10. (PT) - Jornal de Notícias, 03/11/2011, Questão climática retarda progresso da humanidade 11

11. (PT) - Jornal de Notícias, 03/11/2011, Sindicato dos Médicos apoia prescrição por DCI 12

12. (PT) - Jornal de Notícias, 03/11/2011, Suicídio é a 2ª causa de morte 13

13. (PT) - Público, 03/11/2011, Ordem instiga médicos a declarar reacções adversas de remédios 15

14. (PT) - Público, 03/11/2011, Poupança de 1,7 mil milhões de euros em sete anos 17

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Presidente da Câmara solicita reunião

SAP do Centro de Saúde de Baião sem médicoAdministração Regional de Saúde do Norte confirmou que não há médico no SAP do Centro de Saúde de Baião.

O Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde de Baião encontra-se des-de ontem sem qualquer médico, revelou fonte autárquica, facto já confirmado pela Administra-ção Regional de Saúde do Norte (ARS-N).

A situação decorre do facto de a empresa que coloca os mé-dicos naquele SAP, no âmbito de um contrato com o ministério da Saúde, ter deixado de o fazer por alegada falta de pagamento da ARS-N.

A empresa disponibilizava um médico das oito horas da manhã de segunda-feira às oito horas da manhã de sábado. No período restante, os clínicos eram assegu-rados pelo Agrupamento de Cen-tros de Saúde do Tâmega.

Fonte da ARS-N disse que está a diligenciar junto da empresa, no sentido de apurar o que jus-tificou aquela decisão de não colocação de médicos, enquanto decorrem reuniões com o Agru-pamento de Centros de Saúde do Tâmega (ACES-Tâmega) para encontrar uma solução.

Entretanto, o presidente da Câmara de Baião, José Luís Car-neiro, já solicitou uma reunião, com caráter de urgência, ao pre-sidente da ARS-N, por conside-rar que se trata de “uma matéria de grande sensibilidade social”.

José Luís Carneiro. Quer reunir com presidente da ARS

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Ordem dos Médicos criou espaço no seu site para as reacções adversasMELANIE MAP’S

Ordem instiga médicos a declarar reacções adversas de remédiosInfarmed garantiu que “nunca foram comunicadas ao Sistema Nacional de Farmacovigilância quaisquer notifi cações” sobre problemas com genéricos

a O novo espaço criado esta semana no site da Ordem dos Médicos (OM) chama-se “declarar reacções adver-sas” e apela aos médicos a “que se mobilizem para a defesa dos seus do-entes” preenchendo um formulário “sempre que sejam detectadas reac-ções adversas de quaisquer fárma-cos, quer resultantes de um fármaco específi co, quer resultantes de troca de medicamentos”.

Apesar de reconhecer que a medida surge na sequência da discussão da nova proposta de lei que estabelece a obrigatoriedade de prescrição por denominação comum internacional (DCI) e que quer aumentar a venda de genéricos em Portugal, o bastoná-rio defende que, acima de tudo, esta iniciativa pretende ser um “contributo para a qualidade e para a verdade”.

As queixas sobre eventuais efeitos adversos devem ser ofi cialmente re-portadas à Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), que, no fi nal da semana passada, assegurou (num comunicado especialmente di-rigido à OM) que “até à data, nunca foram comunicadas ao Sistema Na-

cional de Farmacovigilância quais-quer notifi cações de profi ssionais de saúde, incluindo médicos, que pos-sam apontar problemas associados ao uso de medicamentos genéricos”. “Temos informações contraditórias. E, portanto, queremos esclarecer me-lhor e objectivar estas situações”, ar-gumenta José Manuel Silva, revelando que tem conhecimento de “alguns ca-sos” de médicos que terão notifi cado o Infarmed e não receberam qualquer resposta. Serão, contabiliza, menos de uma dezena de casos. “Mas não me preocupa o que está para trás. Preocupa-nos mais o futuro”, adianta o bastonário da OM desdramatizando as contradições.

Assim, a OM abriu um novo espaço no seu site onde “através do simples preenchimento” de um formulário os médicos podem denunciar even-tuais “reacções adversas de quais-quer fármacos”, abrindo a porta aos casos que possam ter como origem do problema a troca de medicamen-tos. “Seguidamente a OM fará o seu reenvio ao Infarmed, assegurando o tracking da notifi cação com o in-tuito de garantir que se obtém uma resposta formal da entidade respon-

sável pelo controlo da qualidade dos medicamentos (...). O contributo dos médicos permitirá à OM uma comu-nicação mais efi caz com o Infarmed e um aumento da segurança para os doentes”, lê-se no apelo feito aos mé-dicos. José Manuel Silva argumenta que o objectivo deste “novo canal” é também facilitar processos, uma vez que é pedido aos profi ssionais de saúde que façam “o download de um documento no site do Infarmed que, posteriormente, deve ser escrito à mão e enviado pelo correio”. “Algo incompreensível na era digital”, co-menta o bastonário, que acrescenta ainda que a participação ao Infarmed “não prevê os efeitos adversos por troca de medicamentos”. A possi-bilidade de o doente trocar o medi-camento prescrito pelo médico na farmácia é um dos aspectos na nova proposta de lei de prescrição por DCI (que já foi aprovada no Parlamento e será discutida na especialidade) que tem vindo a ser fortemente contesta-da pela OM. “Já recebemos por email participações de colegas que relatam reacções adversas por troca de medi-camentos”, revela José Manuel Silva, Quantas? “Quatro, julgo eu.”

Andrea Cunha Freitas

Saúde Polémica sobre prescrição de medicamentos genéricos

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apoia a prescrição por denominação comum internacional (DCI), considerando que “serve os melhores interesses dos doentes”, ao contrário do que defende a Ordem dos Médicos. No site do SIM lê-se que “o actual ministro mexeu neste sector, como nenhum outro, deixando tudo e todos muito nervosos”. “Esmagou margens, condicionou a prescrição por DCI, obrigou a vencer uma inércia de anos e introduziu normas de orientação clínica”. “Nunca a política se suportou tão bem em ciência”, nota ainda o SIM, criticando “as teorias conspirativas ou pseudo- científicas” de médicos “do sistema”.

PrescriçãoSindicato Independente dos Médicos apoia DCI

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Genéricos em causa

Reacção adversa a remédios deve ser declaradaa A Ordem apela aos médicos que de-tectem “reacções adversas de quais-quer fármacos” para que preencham um formulário e o enviem ao Infarmed, que diz nunca ter sido notifi cado sobre problemas com genéricos. O bastoná-rio diz o contrário. c Portugal, 12

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Poupança de 1,7 mil milhões de eurosem sete anos

a Em sete anos, a poupança gera-da pela utilização de genéricos em Portugal já terá ultrapassado 1,7 mil milhões de euros, apesar de a quota de mercado destes medicamentos ainda ser inferior a 20%, concluem dois especialistas em Farmácia, num artigo publicado na última edição da Revista Portuguesa de Farmaco-terapia.

Rui Peres Alves e Fernando Ramos, do Centro de Estudos Farmacêuticos da Faculdade de Farmácia da Uni-versidade de Coimbra, partiram de estimativas da Autoridade do Medi-camento (Infarmed) e fi zeram mais contas para calcular que, entre 2003 e 2009, foi este o nível de poupan-ça gerada. Só no que diz respeito ao mercado afecto ao Serviço Nacional de Saúde, a poupança terá sido supe-rior a 1,2 mil milhões de euros neste período, 404 milhões dos quais re-sultaram em benefício dos utentes e 820 milhões para o Estado.

Nos próximos cinco anos, esta poupança será “seguramente am-pliada”, uma vez que há uma série de medicamentos que vão perder os direitos de exclusividade de merca-do pelo fi m das respectivas patentes, lembram. Mas, avisam, para maximi-zar essas vantagens, “Portugal terá de empreender um conjunto de me-didas que eliminem as actuais imper-feições e restrições de mercado” aos genéricos. Recordam, a propósito, os atrasos que alguns genéricos so-frem para entrar no mercado devido à prática de patent linkage (bloqueio de patentes) e os casos evidencia-dos no Inquérito ao Sector Farma-cêutico da Comissão Europeia em que Portugal “foi particularmente referenciado devido à extensão da situação e negativo impacto no de-senvolvimento de mercado de me-dicamentos genéricos”.

Os dois especialistas consideram, por outro lado, que em Portugal, tal como noutros países europeus, não existe uma “política bem defi nida” para “encorajar os médicos a pres-crever medicamentos genéricos”. Embora o Infarmed tenha desenvol-vido algumas directrizes para o uso racional dos medicamentos e para a prescrição destes medicamentos, não há “medidas efectivas que recom-pensem ou sancionem” os médicos perante tais regras. Além da revisão do sistema de remuneração das far-mácias (usando margens regressivas em vez do sistema actual de margem fi xa, o que já está previsto), sugerem que o doente seja também estimula-do fi nanceiramente quando compra um genérico, através de uma maior diferenciação na comparticipação estatal.

Alexandra Campos

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