06 valores a receber e a pagar
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Valores a receber e a pagar, Acréscimos e Diferimentos e Provisões
Contabilidade Financeira II2008/2009
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Valores a receber e a pagar, Acréscimos e Diferimentos e Provisões
• Contas a receber e a pagar
• Acréscimos e diferimentos
• Imparidade de activos (IAS 36)
• Provisões, passivos contingentes e activos contingentes (IAS 37)
• Rendimento de trabalho
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2 Contas a receber e a pagar
� 21 Clientes
� 22 Fornecedores
� 23 Pessoal
� 24 Estado e outros entes públicos
� 25 Financiamentos obtidos
� 26 Accionistas/ Sócios
� 27 Outras contas a receber e a pagar
� 28 Diferimentos
� 29 Provisões
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21 Valores a receber de Clientes
BalançoACTIVO
Valores a receber de clientes:
211 Clientes c/c
212 Clientes – Títulos a pagar
- ...
PASSIVO
218 Adiantamentos de clientes (*)
211 Clientes c/c (excepcionalmente)
*Quando o preço não está préviamente fixado
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22 Valores a pagar Fornecedores
PASSIVOValores a pagar a Fornecedores:221 Fornecedores c/c
222 Fornecedores – Títulos a pagar
- ...
ACTIVO228 Adiantamentos a fornecedores (*)
222 Fornecedores c/c (excepcionalmente)
Balanço
*Quando o preço não está préviamente fixado
NÃO INCLUI OS FORNECEDORES DE INVESTIMENTOS: FINANCEIROS, ACTIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
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25 Financiamentos obtidos (1)
Destacam-se:
� 2511 Empréstimos bancários
� 2521 Empréstimos por obrigações
Convertíveis (obrigações que podem ser trocadas por acções da própria empresa.A empresa não reembolsa o empréstimo mas aumenta o número de accionistas)
Não convertíveis (o título não permite a conversão)
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Activo
Balanço
Capital Próprio
Passivo
25 Financiamentosobtidos
Balanço
12 DO
EMPRÉSTIMO OBTIDO REEMBOLSO
Activo
12 DO
Capital Próprio
Passivo
25 Financiamentosobtidos
25 Financiamentos obtidos (2)
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Activo
Balanço
Capital Próprio
818 Resultado líquido
Passivo
25 Financiamentosobtidos
12 DO
JUROS SUPORTADOS
25 Financiamentos obtidos (3)
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27 Outras contas a receber e a pagar
271 Fornecedores de Investimentos272 Devedores e Credores por acréscimos273 Benefícios pós-emprego274 Impostos diferidos275 Credores por subscrições não liberadas276 Adiantamentos por conta de vendas...278 Outros devedores e credores279 Perdas por imparidade acumuldas
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Decorre da aplicação do regime do ACRÉSCIMO:
• Os rendimentos e os gastos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento.
• Pelo que devem ser levados às DR TODOS e SÓ os rendimentos e gastos desse exercício.
• Consegue-se desta forma colocar os rendimentos e os gastos no “período certo”.
Nos Balanços apresentados de acordo com as IFRS estas rubricas têm sido
agregadas em “Outros Activos” e “Outros Passivos”, geralmente correntes.
Acréscimos e Diferimentos
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ACTIVO
Acréscimos de proveitos
Custos diferidos
Acréscimos e Diferimentos
PASSIVO
Proveitos Diferidos
Acréscimo de Custos
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Acréscimos de proveitos:Proveitos a reconhecer no próprio exercício, uma vez que o serviço/ venda foi realizado, mas sem documentação vinculativa. A contrapartida é sempre uma conta de proveitos.Ex: Serviços prestados e ainda não facturados
Custos diferidos: Facturas recebidas relativa a serviços que só irão ser “consumidos” nos exercícios seguintes, pelo que não podem ser reconhecidos como custos deste exercício.Ex: Seguro anual pago em 1/Set/n :4/12 é custo de n, e 8/12 só é custo em n+1
Acréscimos e Diferimentos: Activo
DIREITO
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Acréscimos de Custos:Custos a reconhecer no próprio exercício, uma vez que o “consumo/ utilização/ desgaste” foi realizado no exercício, mas sem documentação vinculativa. A contrapartida é sempre uma conta de custos.Ex:FSE – água, electricidade, comunicações, etc. (antes da chegada da factura do fornecedor); Remunerações a liquidar (férias e subsídio de férias, vencidos num ano mas só pagos no ano seguinte)
Proveitos Diferidos:Facturas emitidas e provável recebimento relativas a serviços que só irão ser prestados nos exercícios seguintes, pelo que não podem ser reconhecidos como proveito deste exercício.Ex: Subsídios para investimentos (opcional nas IFRS), carregamento de telemóveis
Acréscimos e Diferimentos: Passivo
OBRIGAÇÃO
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IAS 36, Pár. 6: ...
Uma perda por Imparidade é a quantia pela qual a quantia escriturada de um activo ou unidade geradora de caixa excede a sua quantia recuperável.
A quantia recuperável de um activo ou unidade geradora de caixa é o valor mais elevado entre o justo valor menos os custos de venda e o seu valor de uso.
Imparidade de activos
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Valor contabilístico líquido < valor recuperável � Não fazer nada
Valor contabilístico líquido > valor recuperável �Perda por imparidade
Por forma a que o valor contabilístico líquido = valor recuperável
Imparidade de activos
Max. (justo valor ; o valor de uso)
Activo
BalançoCapital Próprio
Resultado líquidoPassivo
Dem. Resultados
Gastos
Valor bruto – (dep. + amort. + P.I.)
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Reversão de perda de imparidadeSe foi considerada uma perda de imparidade e o valor recuperável
entretanto subiu deve-se fazer uma reversão da perda de imparidade mas só até ao valor contabilístico que o bem teria se não tivesse havido
perda de imparidade.
Anteriormente houve perda de imparidade. Agora:
Valor contabilístico líquido < valor recuperável �Reversão de perda por imparidade
Por forma a que o valor contabilístico líquido = mínimo (valor recuperável; VCL sem perda de imparidade)
Imparidade de activos
Activo
BalançoCapital Próprio
Resultado líquidoPassivo
Dem. Resultados
Rendimentos
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Activos que podem estar com imparidade:
� Dívidas a receber
� Inventários
� Investimentos financeiros
� Activos tangíveis
� Activos intangíveis
� ...
Imparidade de activos
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IAS 36
Uma perda por Imparidade é a quantia pela qual a quantia escriturada de um activo ou unidade geradora de caixa excede a sua quantia recuperável.A quantia recuperável de um activo ou unidade geradora de caixa é o valor mais elevado entre o justo valor menos os custos de venda e o seu valor de uso.
Imparidade relativa a dívidas a receber
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Efeito fiscal: A perda de imparidade é aceite dentro de limites (Termoutilizado: Provisões para cobranças duvidosas). Ver Código do IRC – Artº 34 e 35.
Processo de cálculo, de acordo com legislação em vigor:
Emp. em processo de falência � Perda de imparidade = 100% da dívidaProcesso em tribunal � Perda de imparidade = 100% da dívidaMora desde a data de vencimento da factura:Até 6 meses � Perda de imparidade = 0%> 6 meses e < ou = 12 meses � Perda de imparidade = 25% da dívida> 12 meses e < ou = 18 meses � Perda de imparidade = 50% da dívida> 18 meses e < ou = 24 meses � Perda de imparidade = 75% da dívida> 24 meses � Perda de imparidade = 100% da dívida
Imparidade relativa a dívidas a receber
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Ex: Cliente com dívida de 100 em mora há 7 meses
Imparidade relativa a dívidas a receber
Lançamento pelo registo da perda de imparidade:
65 D Perdas de imparidade (DR – Custo) 25
219 C Perdas de imparidade acumuladas (Bal. Activo, Regularização de Activo) 25
Ex: Passou 1 ano. Cliente com dívida de 100 em mora há 7+12 meses
Lançamento pelo seu reforço:
65 D Perdas de imparidade (DR – Custo) 50
219 C Perdas de imparidade acumuladas (Bal. Activo, Regularização de Activo) 50
� Valor líquido da dívida: 100-25 = 75
� Valor líquido da dívida: 100-75 = 25
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Provisões, passivos e activos contingentes
1. Provisões2. Passivos contingentes3. Activos contingentes
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Provisão
Passivo de tempestividade ou quantia incerta
Deve ser reconhecida quando:� Uma empresa tenha uma obrigação legal presente em resultado de um acontecimento passado,� seja provável (> 50%) uma saída de recursos para liquidar a obrigação,� e possa ser feita uma uma estimativa fiável da quantia da obrigação.
As provisões devem ser reconhecidas nas D.F.
Activo
BalançoCapital Próprio
Resultado líquidoPassivo
Dem. Resultados
Gastos
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Provisões
Exemplos:• Garantias dadas a clientes• Processos judiciais em curso com probabilidade
>50% de se perder• Reestruturação (?)• ...
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Passivo contingente
1) Obrigação possível, originada por acontecimentos passados, e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de acontecimentos futuros incertos, fora do controlo da empresa
Ou 2) Obrigação presente que surja de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque: � não é provável (< 50%) uma saída de recursos para liquidar a obrigação,� a quantia da obrigação não pode ser mensurada.
Os passivos contingentes não devem ser reconhecidas nas D.F.mas devem ser divulgados nas notas
excepto se a probabilidade de ocorrência for muito remota
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Provisões e passivos contingentes
Existe uma obrigação presente queprovavelmente (>50%) irá requerer um fluxo de recursos
Existe uma possível (<50%) obrigação ou uma obrigação presente que pode, mas provavelmente não, requerer um fluxo de recursos
Existe uma possível obrigação ou uma obrigação presente onde a possibilidade de um fluxo de recursos éremota
Constituição de provisão
Não se constitui provisão
Não se constitui provisão
Divulgação da provisão
Divulgação do passivo contigente
Nenhuma divulgação
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Activos contingentes
1) Possivel activo, originado por acontecimentos passados, e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de acontecimentos futuros incertos, fora do controlo da empresa
Os activos contingentes não devem ser reconhecidas nas D.F.mas devem ser divulgados nas notas
excepto se a probabilidade de ocorrência for muito remota
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Rendimento de Trabalho Dependente (1)
Esquema geral de processamento de salários Trabalhadores dependentes
Empresa entrega ao Estado, até ao dia 20 do mês seguinte ao da retenção
Salário base (bruto)
IRS retido: %variável
Contrib. Trab. p/ Segurança Social:
11% do SB
Contrib. Empresa. p/ Segurança Social: 23,75% do SB
Impostos Segurança Social
Recebe SB - IRS - SS, até ao ultimo dia do mês a que se refere o vencimento
Empresa entrega à SS, 34,75% (a sua parte e a parte do trabalhador), até ao dia 15 do mês seguinte ao da retenção
Trabalhador
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Rendimento de Trabalho Dependente (2)
Colaboradores ao Serviço da Empresa
�
Retenção de IRS e Segurança Social
63 Gastos com Pessoal (DR – Custos)
23 Dívidas a Pessoal (BAL-Passivo)
Remuneração bruta+
Contribuição empresa para Seg. Social
Remuneração líquida
=Rem. Bruta- Retenção IRS- Contribuição do trab. para seg. social
242 EOEP –Ret. de Imp. s/ Rend. (B-Passivo)
Retenção IRS
245 EOEP - Contribuições para Seg. Social (BAL-Passivo)
Contribuição do trab. para seg. social
+ Contribuição empresa para Seg. Social
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Rendimento de Trabalho Independente
Nota de honorários
Imposto IRS Trabalhador Imposto IVA
Trabalhadores independentes
Empresa entrega ao Estado, até ao dia 20 do mês seguinte ao da retenção
IVA dedutível - OBSEmpresa apura o IVA até ao dia 10 do mês n+2.
Recebe Honor -IRS + IVA
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Rendimento de Trabalho Independente
Retenção na Fonte à Taxa de 20%
6224 Honorários (DR – Custos)
Remuneração bruta
12 Caixa / DO
Remuneração líquida
Nota: Exemplo Teórico sem Contribuição Segurança Social nem IVA
242 EOEP –Ret. de Imp. s/ Rend. (B-Passivo)
Retenção IRS
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Exercícios 5 e 6