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    CURSO ON-LINE DIREITO CONSTITUCIONAL POLCIA RODOVIRIA FEDERAL

    PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO

    Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 1

    Aula 066 Poder executivo. 6.1 Atribuies e responsabilidades do

    presidente da Repblica.

    I. PODER EXECUTIVO------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2

    II. DO PRESIDENTE DA REPBLICA (PR)--------------------------------------------------------------------- 3

    III. DO VICE-PRESIDENTE DA REPBLICA (VP) ---------------------------------------------------------- 15

    IV. DOS MINISTROS DE ESTADO (MinE)---------------------------------------------------------------------- 16

    V. DO PODER REGULAMENTAR -------------------------------------------------------------------------------------- 19

    VI. RESPONSABILIZAO DO PRESIDENTE DA REPBLICA------------------------------------ 23

    VII. GOVERNADORES (Gov) ----------------------------------------------------------------------------------------------- 31

    VIII. QUESTES DA AULA ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 51

    IX. GABARITO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 57

    X. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ----------------------------------------------------------------------------------- 58

    Ol futuros Policiais Rodovirios Federais!

    Prontos para o SEU salrio de R$ 6.106,81 e uma vida cheia deaventuras?

    Na aula de hoje, estudaremos a seguinte parte do seu edital: Poder Executivo.Prestem muita ateno, pois esse um assunto FUNDAMENTAL para a suaprova, uma vez que o rgo no qual voc ir trabalhar pertence a esse poder.

    De todos os trs poderes, sem dvida, o assunto de mais fcil assimilao ede menor contedo. Alm disso, o contedo da aula de hoje bastantepalpvel, teremos at alguns vdeos para demonstrar como a teoria funcionana prtica.

    Como sempre, faremos muitos exerccios da sua banca para que voc treinemuito e tenha uma viso de todos os ngulos da matria: sero 47 questescomentadas!

    Na aula de hoje, teremos APENAS 24 pginas de contedo (teoria). Orestante das pginas dividido entre exerccios comentados, MUITOSesquemas e uma lista com as questes da aula. Dessa forma, apesar de onmero de pginas ser elevado, a leitura do material bastante rpida e

    agradvel!Caso tenham alguma dvida, mandem-na para o frum ou para oemail [email protected]. Vamos ento nossa aula!

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    I. PODER EXECUTIVO

    Meu caro aluno e futuro Policial Rodovirio Federal, importante que voc

    tenha uma viso do todo antes de estudar cada detalhe da matria. Assim,observe o esquema a seguir e veja a estrutura do contedo que iremosestudar na aula de hoje.

    1 - Funes do Poder Executivo - Tpicas

    - Atpicas

    2 - Presidente da Repblica 2.1 - Funes do PR

    2.2 - Investidura

    2.3 - Impedimentos e vacncia2.4 - Atribuies do PR

    3 - Vice-Presidente da Repblica

    4 - Ministros de Estado

    5 - Poder Regulamentar

    6 - Responsabilizao do PR 6.1 - Crimes de responsabilidade

    6.2 - Crimes comuns

    7 - Governadores de Estado e do DF

    Voc se lembra que cada um dos poderes possui funes tpicas e tambmatpicas? Pois bem, o Poder Executivo possui como funo tpica a deadministrar e como funes atpicas a de legislar (ex. quando o Presidenteda Repblica elabora uma lei delegada ou uma Medida Provisria) e a de

    julgar (ex. quando a Administrao Pblica julga os processosadministrativos). Veja:

    a) Funo Tpica - Administrao

    b) Funo Atpica - Legislar (Leis Delegadas, MPs...)

    - Julgar (decises nos processos adm)1.

    Funesdo

    PoderExecutiv

    o

    PoderExecutivo

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    II. DO PRESIDENTE DA REPBLICA (PR)

    2.1 FUNES DO PRESIDENTE DA REPBLICA

    O Presidente da Repblica o chefe do Poder Executivo Federal e exerceduas funes: a de Chefe de Estado, quando representa o Brasil em suasrelaes internacionais e a de Chefe de Governo, quando exerce a direosuperior da Administrao Federal. Assim, quem exerce o Poder Executivo oPresidente da Repblica, auxiliado pelos Ministros de Estado.

    2.2 INVESTIDURA

    Sistema eleitoral: O Presidente da Repblica eleito pelo sistemamajoritrio de dois turnos. Explicando melhor: existem dois sistemaseleitorais. O primeiro o sistema proporcional, onde cada partido obtm umnmero de vagas proporcionais soma dos votos em todos os seuscandidatos, e estas vagas so distribudas, pela ordem, aos candidatos maisvotados daquele partido.

    O segundo o sistema majoritrio, onde o candidato eleito ser aquele queconseguir a maioria dos votos. Este ltimo sistema pode ainda ser subdivididoem dois: o sistema majoritrio simples (ou puro) e o sistema majoritrio dedois turnos.

    O sistema majoritrio simples ou puro aquele onde o candidato vencedorda eleio ser aquele que obtiver mais votos em um s turno,independentemente da diferena de votos. Esse sistema usado para a eleiode senadores e de prefeitos de municpios com menos de 200 mil eleitores.

    J o sistema majoritrio de dois turnos aquele onde o vencedor daseleies ser o candidato que obtiver a MAIORIA ABSOLUTA dos votos, nocomputados os brancos e os nulos.

    Caso ningum consiga esse nmero no primeiro turno, haver segundo turnoem 20 dias, concorrendo os dois candidatos mais votados. Em caso de morte,desistncia ou impedimento legal de candidato antes do segundo turno,convoca-se o de maior votao dentre os remanescentes. Caso haja empate,em qualquer caso, ter preferncia o mais idoso.

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    Esse sistema utilizado nas eleies de Presidente da Repblica,Governador e prefeitos de municpios com mais de 200 mil eleitores.

    Data das eleies: As eleies para Presidente da Repblica ocorrero, em1 turno, no 1 domingo do ms de outubro do ano anterior ao trmino domandato presidencial vigente e, em 2 turno, no ltimo domingo deoutubro.

    Mandato: O mandato presidencial ter durao de 4 anos, com incio em 1de janeiro do ano seguinte eleio.

    Reeleio: O Presidente da Repblica pode ser reeleito UMA NICA VEZ.

    Assim, ao final de dois mandatos consecutivos, o Presidente no pode secandidatar a um terceiro mandato.

    Observe que nada impede que algum seja eleito Presidente da Repblica trs,quatro, cinco, dez vezes ao longo da vida. Isso pode ocorrer. O que proibido que algum tenha mais de dois mandatos consecutivos.

    Requisitos de elegibilidade do Presidente da Repblica (PR) e do Vice-Presidente da Repblica (VP): A CF estabelece como requisitos para que

    algum seja Presidente da Repblica e Vice-Presidente da Repblica:

    - Ser brasileiro nato (no pode ser estrangeiro ou brasileironaturalizado);

    - Idade mnima: 35 anos

    - Estar no pleno gozo dos direitos polticos;

    - Alistamento eleitoral;

    - Filiao partidria: No pode haver candidatura avulsa ou autnoma,ou seja, ningum pode registrar sua candidatura se no for por meiode um partido poltico. Alm disso, a CF no estabelece prazo mnimode filiao para que algum se candidate a Presidente.

    - No ser inelegvel.

    Posse: A Constituio estabelece que a posse do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica se dar em sesso conjunta do CongressoNacional (no da Cmara dos Deputados e nem do Senado Federal) no dia1 de janeiro. Salvo motivo de fora maior, o cargo ser declarado vago se oPresidente ou o Vice no assumirem em 10 dias.

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    Esquematizando:

    2. Presidente da Repblica

    2.1. Funes do PR a) Chefe de Estado: representar o Brasil nas suas relaes internacionaisb) Chefe de Governo: Exerce a direo superior da Administrao Federal

    - Exerce o Poder Executivo, auxiliado pelos MinE

    Sistema - Puro/simples - Ganha quem tiver mais votos em um s turno

    majoritrio - Independentemente da diferena de votos

    - Eleio de - Senadores

    - Prefeitos de mun com menos de 200 mil eleitores

    - De 2 turnos - Ganha quem tiver a MAIORIA ABSOLUTA dos votos

    - No computados os em branco e os nulos

    - Se ningum conseguir a MA no 1 turno, concorrem em 2 turno osdois mais votados

    - Prazo: 20 dias

    - Empate: o mais idoso

    - Morte, desistncia ou impedimento legal de candidato antes do 2 turno:

    convoca-se o de maior votao dentre os remanescentes

    - Empate: o mais idoso

    - Eleio de - Presidente da Repblica

    - Governador

    - Prefeitos de mun com mais de 200 mil eleitores Data da eleio 1 turno: 1 domingo do ms de outubro do ano anterior ao trmino do mandato

    presidencial vigente

    2 turno: ltimo domingo de outubro

    Mandato - Durao: 4 anos

    - Incio: 1 de janeiro do ano seguinte eleio

    Reeleio - PR pode ser reeleito UMA NICA VEZ

    - Pode ser PR + de 2 vezes, o que no pode ter + d 2 mandatos consecutivos

    - Para garantir a alternncia de poder

    Requisitos de elegibilidade - Ser brasileiro natodo PR e do VP - Idade mn: 35 anos

    - Estar no pleno gozo dos direitos polticos

    - Alistamento eleitoral

    - Filiao partidria (Vedado candidatura avulsa / autnoma)

    - No ser inelegvel

    Posse - Em sesso conjunta do CN- No dia 1 de janeiro

    - Cargo ser declarado vago se o PR/VP no assumirem em 10d salvo fora maior

    2.2.

    Inve

    stidura

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    2.3 IMPEDIMENTO E VACNCIA DO PRESIDENTE DA REPBLICA

    Os impedimentos so os afastamentos temporrios do Presidente. Nesse

    caso, o Vice o substitui. J a vacncia o afastamento definitivo do chefedo Poder Executivo devido morte, renncia ou perda do cargo. J nesse caso,ele ser sucedido pelo Vice, que assumir o mandato pelo tempo restante.Assim, por exemplo, se o Presidente da Repblica morre, o vice assumir apresidncia pelo tempo restante do seu mandato sem Vice-Presidente.

    Roberto, o que ocorrer caso haja vacncia nos cargos de Presidente EVice-Presidente? Ou seja, se os dois cargos vagarem? Nesse caso, depender dequando os dois cargos ficarem vagos. Se as vagas ocorrerem nos dois

    primeiros anos do mandato, haver eleio DIRETA em at 90 dias depoisde aberta a ltima vaga. Eleio direta significa que o povo vai s urnasnovamente para eleger o novo Presidente e Vice-Presidente da Repblica.

    Por outro lado, caso as vagas surjam nos dois ltimos anos do mandato,ocorrer eleio INDIRETA pelo Congresso Nacional em at 30 dias depoisde aberta a ltima vaga. Na eleio indireta, no o povo que vai s urnaspara votar, mas sim os representantes do povo (Congresso Nacional) queelegem o Presidente da Repblica.

    Nos dois casos, o novo Presidente e Vice exercero o mandato somente pelotempo restante do mandato original (mandato tampo). Observe o desenho:

    Vaga nos 2 primeiros anos:

    Eleio direta pelo povo

    Novo mandato

    (mandato-tampo)

    1 ano

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    Como visto, quem substitui o Presidente nos casos de impedimento ou osucede nos casos de vacncia o Vice-Presidente da Repblica. Na falta dos

    dois, sero sucessivamente chamados para ocupar, temporariamente, aPresidncia da Repblica (nessa ordem):

    1. Presidente da Cmara dos Deputados

    2. Presidente do Senado Federal

    3. Presidente do STF

    Observe que esses trs somente ocuparo o cargo de Presidente da Repblicatemporariamente.

    A Constituio Federal ainda estabelece que o Presidente da Repblica e o Viceno podero se ausentar do pas por mais de 15 dias sem licena doCongresso Nacional, sob pena de perda do cargo. Pelo princpio da simetria,essa regra de observncia obrigatria pelos estados membros, relativamenteaos governadores e s respectivas assembleias legislativas, no podendo asconstituies estaduais ampliar ou reduzir esse perodo.

    Essa proibio se aplica a ambos os cargos: Presidente da Repblica e Vice-Presidente da Repblica, independentemente de esse ltimo estar ou nosubstituindo.

    Esquematizando:

    Vaga nos 2 ltimos anos:

    Eleio indiretapelo CN

    Novo mandato

    (mandato-tampo)

    1 ano

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    a) Impedimento - o afastamento temporrio do PR

    - Vice-Presidente SUBSTITUI o PR

    - O PR e o VP no podero, sem licena do CN, ausentar-se do pas pormais de 15 dias, sob pena de perda do cargo

    Regra de observncia obrigatria pelos estados membros, relativamente

    aos gov e as respectivas assembleias legislativas

    Princpio da simetria

    b) Vacncia - o afastamento definitivo do PR

    - Decorre de i. Morte

    ii. Renncia

    iii. Perda do cargo- VP SUCEDE o PR e termina seu mandato pelo tempo restante

    c)Vacncia dos i. Nos 2 primeiros - Eleio direta

    cargos de PR e VP anos do mandato - Em 90 dias depois de aberta a ltima vaga

    ii. Nos 2 ltimos - Eleio indiretapelo CN

    anos do mandato - 30 dias depois de aberta a ltima vaga

    - Nos dois casos, o mandato somente pelo tempo restante: (mandato-

    tampo)

    d) Linha sucessria: Nos casos de impedimento/vacncia do PR e do VP, serosucessivamente chamados para a Presidncia 1. Presidente da CD

    2. Presidente do SF

    3. Presidente do STF

    2.3.

    Im

    edim

    entoeVacncia

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    2.4 ATRIBUIES DO PRESIDENTE DA REPBLICA

    As atribuies do Presidente da Repblica esto previstas no artigo 84 da

    Constituio Federal, que traz uma lista exemplificativa. Dessa forma, podehaver outras atribuies presidenciais no elencadas nesse dispositivo. Parafins de prova, marcarei em negrito e comentarei as mais importantes, o queno significa que voc pode esquecer as demais, combinado?

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da Repblica:

    I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;

    Observe que o Congresso Nacional no possui qualquer interferncia naescolha ou exonerao dos Ministros de Estado. No entanto, o Legislativo temparticipao em casos especiais: (no so Ministros de Estado!)

    Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores,os Governadores de Territrios, o Procurador-Geral da Repblica,o presidente e os diretores do banco central, os chefes de missodiplomtica de carter permanente (embaixadores) e outrosservidores, quando determinado em lei: so escolhidos pelo

    Presidente da Repblica, mas devem ser aprovados pela maioriaabsoluta do Senado Federal.

    PGR: Embora nomeado pelo presidente da Repblica para um mandato dedois anos, a destituio do Procurador-Geral da Repblica, por iniciativado Presidente da Repblica, dever ser precedida de autorizao damaioria absoluta do Senado Federal.

    Cuidado para no confundir o Procurador-Geral da Repblica (PGR) com o

    Advogado-Geral da Unio (AGU). Este ltimo no precisa de aprovao doSenado Federal.

    XIV - nomear, aps aprovao pelo Senado Federal, os Ministros doSupremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadoresde Territrios, o Procurador-Geral da Repblica, o presidente e osdiretores do banco central e outros servidores, quando determinadoem lei;

    XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunalde Contas da Unio;

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    XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituio,e o Advogado-Geral da Unio;

    II - exercer, com o auxlio dos Ministros de Estado, a direo superior daadministrao federal;

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstosnesta Constituio;

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedirdecretos e regulamentos para sua fiel execuo;

    V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autnomo)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quandono implicar aumento de despesa nem criao ou extino dergos pblicos;

    b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    Observe que o Presidente no est autorizado a dispor sobreRGOS pblicos, que somente podem ser criados ou extintos por lei(art. 48, XI).

    VII - manter relaes com Estados estrangeiros e acreditar seusrepresentantes diplomticos;

    VIII - celebrar tratados, convenes e atos internacionais, sujeitos a

    referendo do Congresso Nacional;

    Observe que o Presidente da Repblica celebra os tratados internacionais eo Congresso Nacional os referenda. Dessa forma, cuidado para noconfundir a atribuio do Presidente (celebrar o tratado) com a do Congresso(referend-lo).

    Confira o texto da CF: Art. 49. da competncia exclusiva do CongressoNacional: I - resolver definitivamente sobre (referendar) tratados, acordos ou

    atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos aopatrimnio nacional.

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    IX - decretar o estado de defesa e o estado de stio;

    A CF confere ao Presidente da Repblica a competncia para DECRETAR (e

    no aprovar) o estado de defesa e o estado de stio. No entanto, o CongressoNacional pode SUSPENDER essas medidas. Observe o art. 49: Compete aoCongresso Nacional IV - aprovar o estado de defesa e a interveno federal,autorizar o estado de stio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

    X - decretar e executar a interveno federal;

    A interveno federal a limitao temporria da autonomia de um ente dafederao (estado, DF ou municpio localizado em territrio) e existem vrios

    motivos que podem levar decretao da interveno (confira o art. 34).

    Saiba que quem decreta e executa a interveno federal o Presidenteda Repblica, sem precisar de autorizao prvia do Poder Legislativo. Noentanto, o decreto de interveno deve ser apreciado pelo CongressoNacional em at 24 horas (art. 36, 1). Resumindo:

    Estado de Defesa: PR decreta e CN aprecia depois

    Interveno Federal: PR decreta e CN aprecia depois

    Estado de Stio: CN autoriza e PR decreta depois

    o O CN pode sustar qualquer uma dessas medidas

    XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasioda abertura da sesso legislativa, expondo a situao do Pas e solicitando asprovidncias que julgar necessrias;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio,

    dos rgos institudos em lei;

    Observe que a audincia dos rgos institudos em lei no obrigatria.

    XIII - exercer o comando supremo das Foras Armadas, nomear osComandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, promover seusoficiais-generais e nome-los para os cargos que lhes so privativos;

    XVII - nomear membros do Conselho da Repblica, nos termos do art. 89, VII;

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    XVIII - convocar e presidir o Conselho da Repblica e o Conselho de DefesaNacional;

    XIX - declarar guerra, no caso de agresso estrangeira, autorizado peloCongresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo dassesses legislativas, e, nas mesmas condies, decretar, total ou parcialmente,a mobilizao nacional;

    Observe que a declarao de guerra e a mobilizao nacional devem,em regra, ser AUTORIZADAS pelo Congresso Nacional. No entanto,caso o Parlamento esteja em recesso, o Presidente primeiro as declarae, depois, o Congresso as REFERENDA (aprova).

    XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;

    XXI - conferir condecoraes e distines honorficas;

    XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forasestrangeiras transitem pelo territrio nacional ou nele permaneamtemporariamente;

    XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei dediretrizes oramentrias e as propostas de oramento previstos nestaConstituio;

    XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro desessenta dias aps a abertura da sesso legislativa, as contasreferentes ao exerccio anterior;

    Essa norma de reproduo obrigatria nos demais entes da federao.

    Assim, inconstitucional norma estadual que altere esses prazos.

    XXV - prover e extinguir os cargos pblicos federais, na forma da lei;

    XXVI - editar medidas provisrias com fora de lei, nos termos doart. 62;

    Somente o Presidente da Repblica pode editar as medidas provisrias, nopodendo delegar essa atribuio a mais ningum. Os Governadores e Prefeitos

    tambm podem editar MPs, desde que elas estejam previstas na ConstituioEstadual e na Lei Orgnica Municipal.

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    XXVII - exercer outras atribuies previstas nesta Constituio. (A lista exemplificativa, lembra?)

    Uma informao bastante cobrada em provas que, em regra, as atribuiesacima so indelegveis, no entanto, o Presidente da Repblica pode delegaraos Ministros de Estado, Procurador-Geral da Repblica ou aoAdvogado-Geral da Unio as seguintes:

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autnomo)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando noimplicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgospblicos;

    b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dosrgos institudos em lei;

    XXV - prover os cargos pblicos federais, na forma da lei; (extinguirsomente se estiver vago decreto autnomo)

    Esquematizando:

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    Art. 84

    Lista exemplificativa So extensveis aos governadores e prefeitos

    Regra: indelegveis

    - Pode delegar VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Dec Aut)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal,

    quando no implicar aumento de despesa nem criao ou

    extino de rgos pblicos;

    Exceo b) extino de funes ou cargos (rgos no) pblicos,

    quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, senecessrio, dos rgos institudos em lei;

    XXV - prover os cargos pblicos federais, na forma da lei;

    (extinguir somente se estiver vago decreto autnomo)

    - Delegar ao - MinE

    - AGU

    - PGR

    Tratados Internacionais: o PR celebra os tratados internacionais e o CN os referenda

    Estado de Defesa: PR decreta e CN aprecia depois

    Interveno Federal: PR decreta e CN aprecia depois

    Estado de Stio: CN autoriza e PR decreta depois

    o O CN pode sustar qualquer uma dessas medidas

    OBS: PR escolhe, mas devem - Min STF

    aprovados pela MA do SF - Min Tribunais Superiores

    - Gov Territ- Presidente e diretores do BACEN

    - Chefes de misso dipl. de carter permanente

    - PGR

    2.4.

    Atribuiesdo

    PR

    - Nomeado pelo PR para um mandato de 2anos, mas a destituio do PGR por iniciativado PR, dever ser precedida de autorizaoda MA do SF

    - No confundir PGR com AGU (que noprecisa de aprovao do SF)

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    III.DO VICE-PRESIDENTE DA REPBLICA (VP)

    Quanto ao Vice-Presidente da Repblica, somente duas informaes so

    importantes para fins de prova. A primeira que a eleio do Presidenteimportar a do Vice-Presidente. Assim, os cidados no podem escolher o viceseparadamente.

    A segunda informao necessria se refere s atribuies do Vice-Presidenteda Repblica. Observe o esquema:

    a) Atribuies i. Substituio do Presidente nos casos de impedimento (temporrio)

    ii. Sucesso do Presidente nos casos de vacncia (definitivo)

    iii. Participao no - Conselho da Repblica- Conselho de Defesa Nacional

    iv. Auxiliar o Presidente quando convocado para misses especiais

    v. Outras atribuies conferidas por Lei Complementar

    b) Investidura: A eleio do Presidente importar a do Vice-Presidente3.

    Vice-Presid

    ente

    daRepblica

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    IV. DOS MINISTROS DE ESTADO (MinE)

    Os Ministros de Estado so auxiliares do Presidente da Repblica, que os

    escolhe e os exonera (exonerar = tirar do cargo) livremente, sem necessidadede motivao.

    So requisitos para que algum seja nomeado Ministro de Estado:

    - Ser brasileiro (nato ou naturalizado); Importante ressaltar que onico ministro que deve ser brasileiro NATO o ministro da DEFESA.

    - Ser maior de 21 anos;

    - Estar no exerccio dos direitos polticos.

    Alm de auxiliar o Presidente da Repblica, so atribuies dos Ministros deEstado:

    i. Auxiliar o PR no exerccio da direo superior da administrao federal;

    ii. Exercer a orientao, coordenao e superviso dos rgos e entidades

    da administrao federal na rea de sua competncia;

    iii. Referendar os atos e decretos assinados pelo PR;

    iv. Expedir instrues para a execuo das leis, decretos e regulamentos;

    v. Apresentar ao Presidente relatrio anual de sua gesto no Ministrio;

    vi. Praticar os atos pertinentes s atribuies que lhe forem outorgadas ou

    delegadas pelo Presidente.

    Observe que os Ministros podem exercer inclusive atribuies privativasdo PR, caso tenha havido delegao.

    Os Ministros de Estado possuem foro privilegiado e so julgados pelasinfraes penais comuns no Supremo Tribunal Federal. J nos crimes deresponsabilidade, deve-se saber se estes possuem ou no conexo com crimesde mesma natureza (de responsabilidade) praticados pelo Presidente ou Vice-

    Presidente da Repblica. Caso possuam conexo, os Ministros de Estado

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    sero julgados pelo Senado Federal e, caso no possuam, sero julgadospelo Supremo Tribunal Federal.

    Alm dos casos previstos em lei, so crimes de responsabilidade dos Ministrosde Estado:

    Quando convocados pela Cmara ou Senado ou suas comisses, paraprestar informaes sobre assuntos inerentes a suas atribuies,deixarem de comparecer injustificadamente; ou

    Quando no atenderem ou se recusarem a fornecer pedidos escritos deinformaes das Mesas da Cmara e do Senado;

    Demais casos previstos na Lei.

    Por fim, a criao e extino de ministrios e rgos da administrao pblica da competncia do Congresso Nacional e deve ser feita por meio de leide iniciativa privativa do Presidente da Repblica e COM sanopresidencial (art. 48, XI + 61, 1, II, e).

    Esquematizando:

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    a) Investidura - Requisitos - Ser brasileiro (nato ou naturalizado)

    O nico ministro que deve ser brasileiroNATO o ministro

    da DEFESA- Maior de 21 anos

    - No exerccio dos direitos polticos

    - Escolha e exonerao: livre do Presidente, sem necessidade de motivao

    b) Atribuies i. Auxiliar o PR no exerccio da direo superior da administrao federal

    ii. Exercer a orientao, coordenao e superviso dos rgos e entidades da

    administrao federal na rea de sua competncia

    iii. Referendar os atos e decretos assinados pelo PR

    iv. Expedir instrues para a execuo das leis, decretos e regulamentosv. Apresentar ao Presidente relatrio anual de sua gesto no Ministrio

    vi. Praticar os atos pertinentes s atribuies que lhe forem outorgadas ou

    delegadas pelo Presidente

    Podem exercer inclusive atribuies privativas do PR, caso tenha

    havido delegao

    c) Responsabilizao i. Crime de 1) Conexos com crimes de mesma natureza

    responsabilidade (resp) cometidos pelo PR ou VP

    2) No conexos com PR ou VP

    ii. Infraes penais comuns

    d) Outras hipteses de crimes de responsabilidade

    - Quando convocados pela Cmara ou Senado ou suas comisses, para prestar informaes

    sobre assuntos inerentes a suas atribuies, deixarem de comparecer injustificadamente- Quando no atenderem ou se recusarem a fornecer pedidos escritos de informaes das

    Mesas da Cmara e do Senado

    - Casos previstos na Lei

    e) Criao ou extino de ministrios e rgos - Competencia do CN

    - Lei de iniciativa do PR

    - Com sano do PR

    4

    .MinistrosdeEstado

    SF

    STF

    STF

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    V. DO PODER REGULAMENTAR

    O poder regulamentar a prerrogativa concedida exclusivamente ao Chefe do

    Poder Executivo para editar DECRETOS E REGULAMENTOS, destinados a darfiel execuo s leis. Uma das formas de externalizao desse poder atravs do Decreto Regulamentar.

    Observe que existem trs tipos de decreto:

    1) Decreto Regulamentar ou de Execuo: o ato normativosecundrio, de contedo geral, impessoal e abstrato, expedido parapossibilitar a fiel execuo de determinada lei. ( sobre esse tipo dedecreto que ns estamos falando!)

    Ato normativo secundrio ou derivado aquele que no derivadiretamente da CF e sim de uma lei. Assim, ele depende daexistncia de uma lei, no podendo existir sem ela e sendohierarquicamente inferior.

    Ter contedo geral, impessoal e abstrato significa dizer que odecreto no se refere a nenhum caso concreto e no possuidestinatrio certo, sendo aplicado a todos aqueles que seencaixarem nas situaes previstas no decreto.

    Esse tipo de decreto tem por base o art. 84, VI da CF, no passvelde delegao pelo Presidente da Repblica e deriva do poderregulamentar a ele conferido.

    2) Decreto autnomo: o ato atravs do qual o Presidente da Repblica

    dispe sobre organizao e funcionamento da administrao federal,quando no implicar aumento de despesa nem criao ou extino dergos pblicos ou sobre a extino de funes ou cargos pblicos,quando vagos. Ele foi inserido no ordenamento ptrio pela EmendaConstitucional n 32/2001.

    O decreto autnomo um ato normativo primrio, ou seja, deriva daprpria Constituio (art. 84, VI) e tem fora de lei. Alm disso, estacompetncia pode ser delegada aos Ministros de Estado, PGR e AGU.

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    Portanto, ateno! O decreto autnomo no pode regulamentarleis, para isso, existe o decreto regulamentar!

    3) Decreto Especfico/Individual: um ato de efeito concreto que possuidestinatrio certo e prov situaes individuais, particulares, tais comonomeao, exonerao, desapropriao etc. Este no um atonormativo e no derivado do poder regulamentar.

    Roberto, ainda estou meio confuso... D pra deixar mais claro? Lgico!

    Quando uma lei editada, praticamente impossvel prever todas as situaesenglobadas nela. Alm disso, uma lei, geralmente, tambm no prev a formacomo os seus comandos sero executados.

    Assim, para que a lei seja cumprida da melhor forma possvel (e com menosmargem de interpretaes divergentes), existe o poder regulamentar. Essepoder no cria direitos ou obrigaes, mas apenas explica melhor como oscomandos da lei sero executados.

    Exemplo (em palavras muuuuito simples e sem a devida tcnica, mas apenaspara que voc entenda melhor):

    Uma LEI falaria assim: "os servidores pblicos tero 30 dias de frias".

    Ela no explicou como as frias devem ser tiradas e nem as condies ou oprocedimento para tal.

    J um DECRETO EMANADO DO PODER REGULAMENTARfalaria o seguinte:

    "para que um servidor tire frias, ele dever

    I - preencher um pedido;

    II - autuar um processo;

    III - ter autorizao por escrito do chefe imediato;

    IV - no podero gozar frias, simultaneamente, mais de 25% de cadasetor.

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    Percebeu que o decreto no criou e nem modificou o direito de tirar frias? Eleapenas explicou melhor como esse direito deve ser exercido. para isso queserve o poder regulamentar.

    Leis Delegadas e o poder do Congresso Nacional de sustar atos doPoder Executivo

    Alm dos atos normativos vistos acima, o Presidente da Repblica podeelaborar Leis Delegadas. Funciona assim:

    1. Em regra, quem elabora as leis o Poder Legislativo. At aqui, semnovidades.

    2. O Presidente pode solicitar (pedir) autorizao ao Congresso Nacionalpara que ele (o Presidente) elabore uma lei.

    3. O Poder Legislativo pode ou no autorizar que o Presidente elabore a lei,mas, caso o faa, essa autorizao deve ser limitada e especfica, ouseja, no pode ser uma carta em branco para que o PR elabore a lei dojeito que quiser.

    4. Caso seja autorizado pelo CN, o Presidente da Repblica elabora uma lei,chamada de Lei Delegada.

    O procedimento de elaborao e demais caractersticas da Lei Delegada soestudados em processo legislativo. No se preocupe com isso agora.

    O que voc deve saber, por enquanto, que o Congresso Nacional podesustar a LEI DELEGADA, caso o Presidente da Repblica a elabore forados limites da delegao do Congresso.

    O Congresso pode ainda sustar os demais ATOS NORMATIVOS (atosadministrativos no!) do Poder Executivo que extrapolem do poderregulamentar (estamos falando aqui dos decretos regulamentares e demaisregulamentos expedidos utilizando-se o poder regulamentar).

    Confira o texto do art. 49: da competncia exclusiva do CongressoNacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem dopoder regulamentarou dos limites de delegao legislativa.

    Esquematizando:

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    a) Conceito: a prerrogativa concedida exclusivamente ao Chefe do Poder Executivo para

    editar decretos e regulamentos, destinados a dar fiel execuo s leisi. Regulamentar - CF, art. 84, IV

    (de execuo) - ato normativo secundrio, de contedo geral, impessoal e

    abstrato, expedido para possibilitar a fiel execuo de

    determinada lei

    - Depende da existncia de lei: ato normativo derivado

    - Competncia no passvel de delegao

    - Expedido no exerccio do Poder Regulamentar

    b) Decreto ii. Autnomo - ato normativoprimrio, (deriva da CF)

    - Art. 84, VI

    - Competncia passvel de delegao

    - Pode dispor sobre:

    I) Organizao e funcionamento da administrao federal

    desde que no implique em aumento de despesa ou na

    criao/extino de rgos pblicos

    II) Extino de funes/cargos pblicos, quando vagos

    iii - Decreto Especfico - Ato de efeito concreto, prov situaes particulares

    (individual) - Ex: Nomeao e exonerao, desapropriao etc- No ato normativo

    c) O CN pode sustar - Lei delegada, caso extrapole os limites da delegao

    - Demais atos normativos, caso extrapolem o poder regulamentar

    No pode sustar atos administrativos do Executivo

    5.

    PoderReulamentar

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    VI. RESPONSABILIZAO DO PRESIDENTE DAREPBLICA

    O Presidente da Repblica pode ser responsabilizado tanto por crimes comunsquanto pelos crimes de responsabilidade. No entanto, a depender da naturezado crime, alguns detalhes devem ser observados:

    6.1 CRIMES DE RESPONSABILIDADE

    Os crimes de responsabilidade so infraes poltico-administrativas,definidas em lei especial federal. A Constituio traz uma listaexemplificativa dos crimes de responsabilidade do Presidente da Repblica:

    Art. 85. So crimes de responsabilidade os atos do Presidente da Repblica que atentemcontra a Constituio Federal e, especialmente, contra:

    I - a existncia da Unio;

    II - o livre exerccio do Poder Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e dosPoderes constitucionais das unidades da Federao;

    III - o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais;

    IV - a segurana interna do Pas;

    V - a probidade na administrao;

    VI - a lei oramentria;

    VII - o cumprimento das leis e das decises judiciais.

    Caso o Presidente da Repblica cometa algum crime de responsabilidade, eleser processado e julgado pelo Senado Federal. No entanto, para que oSenado o julgue, deve haver, primeiro, a autorizao da Cmara dosDeputados. Dessa forma, o procedimento funciona em dois passos:

    1- Autorizao da Cmara dos Deputados: por 2/3 de seus membros.A CD faz um juzo de admissibilidade de natureza poltica, portanto,com forte grau de discricionariedade.

    Alm disso, o Presidente da Repblica j ter direito ao contraditrio e aampla defesa na Cmara dos Deputados (MS 21.564) e qualquer cidadopode oferecer acusao contra o Presidente Cmara.

    2- Julgamento pelo Senado Federal: aps autorizao da Cmara dosDeputados, o Presidente da Repblica ser processado e julgado pelo

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    Senado Federal. Apesar de o julgamento possuir natureza poltica(assim como a autorizao da Cmara), o Senado atuar como rgojudicial e no como rgo legislativo.

    A votao ser nominal e aberta, a sesso deve ser presidida peloPresidente do Supremo Tribunal Federal e, assim como o quorum daCmara para autorizao do processo, o quorum de votao paracondenao no Senado de 2/3 dos membros.

    Observe que a autorizao da Cmara obriga o Senado a julgar oPresidente da Repblica. Dessa forma, a Cmara Alta (o Senado) nopossui discricionariedade se julga ou no o Presidente. Obviamente, o

    chefe do Executivo pode ser absolvido ou condenado no julgamento, maseste (o julgamento) deve ocorrer.

    O Judicirio no pode reformar o mrito deciso do SenadoFederal. Dessa forma, se o Presidente for julgado culpado peloSenado, nem mesmo o Supremo Tribunal Federal pode mudar oresultado do julgamento para inocente. No entanto, o Tribunal Maiorpode intervir para que o processo seja feito corretamente, por exemplo,para garantir o contraditrio e a ampla defesa ao Presidente daRepblica.

    A sentena ser externalizada por uma Resoluo do Senado Federal e,caso o Presidente seja condenado, a pena ser da perda do cargo Einabilitao, por exatamente 8 anos, para o exerccio de qualquerfuno pblica (mandato eletivo, concurso pblico, cargo de confianaetc), sem prejuzo das demais sanes judiciais cabveis.

    Observe que as duas penas so aplicadas em conjunto e que ainabilitao no de at 8 anos e sim de exatamente 8 anos. Dessaforma, o Senado Federal no pode aplicar somente uma dessas penas ouaplicar a inabilitao por tempo inferior aos 8 anos.

    Por fim, caso o Presidente renuncie ao mandato depois de iniciado ojulgamento no Senado Federal, este no ser paralisado e prosseguir at ofim. A pena da perda do cargo no ter mais efeitos (uma vez que o Presidenterenunciou ao mandato). No entanto, ainda poder ser aplicada a inabilitao

    para o exerccio de funes pblicas por 8 anos, por isso, o julgamentocontinua.

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    Somente a ttulo de curiosidade e para que voc veja como o processo ocorrena prtica, separei alguns vdeos no youtube. Portanto, caro aluno, percebaque ao estudarmos o Direito Constitucional, estamos estudando um

    contedo altamente prtico, e no somente teorias sem valor em umafolha de papel.

    Vdeo 1: http://youtu.be/MKxUdBIiehs

    Vdeo 2: http://youtu.be/S7cqhhnL53E

    Vdeo 3: http://youtu.be/7Bh7iIGDAzc

    Esquematizando:

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    Conceito: Infraes poltico-administrativas, definidas em lei especial federal

    Hipteses: Atos que atentem contra a CF e, especialmente, contra: (lista exemplificativa)

    i. A existncia da Unioii. O livre exerccio dos demais Poderes, do MP e dos Poderes constitucionais das unidades

    da Federao

    iii. O exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais

    iv. A segurana interna do Pas

    v. A probidade na administrao

    vi. A lei oramentriavii. O cumprimento das leis e das decises judiciais

    1. Autorizao - 2/3 dos membros

    da CD - Juzo de admissibilidade- Natureza poltica (discricionrio)

    - Qualquer cidado pode oferecer acusao contra o PR CD

    - PR tem direito a contraditrio e ampla defesa

    (MS 21.564/DF)

    2. Julgamento - Julgamento de natureza poltica

    Processo pelo SF - Atua enquanto rgo judicial e no como rgo legislativo- 2/3 dos membros

    - Votao nominal e aberta

    - Presidido pelo Presidente do STF

    - Admisso da CD obriga o SF a julgar o PR

    - O Judicirio no pode reformar o mrito deciso do SF, mas

    pode intervir para que o processo seja feito corretamente

    Ex: para garantir o contraditrio e a ampla defesa

    OBS.:a) PR ficar suspenso de suas funes:Nos crimes de responsabilidade,

    aps a instaurao do processo pelo Senado

    b) Decorrido o prazo de 180 dias, se o julgamento no estiver

    concludo, cessar o afastamento do PR (mas o processo continua) Condenao - Perda do cargo

    - Inabilitao, por 8 anos, para o exerccio de funo pblica (impeachment)

    No at 8 anos. exatamente 8 anos

    QUALQUER funo pblica: mandato eletivo, concurso pblico,

    cargo de confiana etc

    - Sem prejuzo das demais sanes judiciais cabveis

    - Sentena externalizada por uma Resoluo do SF

    Renncia: se for apresentada quando o julgamento j tiver sido iniciado, no paralisa oprocesso de impeachment (MS 21.689-1)

    6.1

    )Crimes

    deResponsabilidade

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    6.2 CRIMES COMUNS

    Diferentemente dos parlamentares federais, o Presidente da Repblica no

    possui imunidades materiais. Dessa forma, o chefe do Executivo pode serresponsabilizado por suas opinies e palavras, ainda que no exerccio dafuno presidencial.

    Por outro lado, o Presidente possui as seguintes imunidades processuais(formais):

    1. Imunidade a prises temporrias: a Constituio estabelece que oPresidente da Repblica somente poder ser preso por sentena

    condenatria do STF. Assim, ele no poder ser preso por prisescautelares, como as prises preventivas, provisrias, etc.

    2. Atos estranhos ao mandato: os atos estranhos ao mandato aquireferidos so os crimes comuns que no guardem pertinncia com oexerccio da presidncia. Assim, NA VIGNCIA DO MANDATO, oPresidente da Repblica no responder pela prtica de atosestranhos ao exerccio de suas funes.

    No que a pessoa do Presidente jamais poder ser processada peloscrimes que cometeu. No entanto, ele responder por eventual crime queno tenha conexo com o exerccio da presidncia somente aps otrmino do mandato, perante a Justia Comum. Trata-se de umairresponsabilidade temporria.

    Obviamente, enquanto durar o mandato, a prescrio tambm sersuspensa. Explicando: em razo da segurana jurdica, o Estado possuium certo tempo para processar e julgar algum que cometeu um crime.Imagine s algum que cometeu o crime de furto com 19 anos de idadee nunca foi processado por isso. No pode o Estado querer faz-loquando o sujeito tiver 99 anos de idade. Existe um tempo (que, alis, bastante razovel) para que o Estado possa processar e julgar ocriminoso.

    A prescrio ocorre no para beneficiar os bandidos, mas sim paraestimular o Estado a no ficar inerte e a tomar, desde logo, todas as

    providncias necessrias ao cumprimento da lei.

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    Dessa forma, como no h a possibilidade jurdica de se processar apessoa do Presidente por atos estranhos ao mandato durante o mesmo,no seria razovel que o prazo prescricional continuasse correndo, uma

    vez que no h inrcia por parte do Estado, mas sim umaimpossibilidade jurdica de se continuar com o processo. Portanto, oprazo de prescrio fica suspenso enquanto durar o mandato.

    Observe que essa imunidade formal somente vlida para atos denatureza penal: o Presidente pode responder durante o mandato poratos de natureza civil, administrativa, fiscal ou tributria.

    3. Necessidade de autorizao da Cmara dos Deputados para

    instaurao do processo por crime comum que guardepertinncia com o exerccio da presidncia:

    Ns j vimos que o Presidente, durante seu mandato, somente pode serprocessado por crimes comuns se estes guardarem pertinncia com oexerccio da presidncia. Nesse caso, assim como nos crimes deresponsabilidade, para que o processo seja instaurado, h a necessidadeda autorizao de 2/3 dos membros da Cmara dos Deputados.Igualmente, esse juzo de admissibilidade possui natureza poltica efortemente discricionria.

    Caso seja aprovado pela Cmara, o julgamento do Presidente peloscrimes comuns (e que guardem pertinncia com o exerccio do mandato)ser realizado pelo STF. Diferentemente do Senado Federal, que obrigado a julgar o Presidente pelos crimes de responsabilidade, caso aCmara tenha autorizado, o Supremo no obrigado a instaurar oprocesso contra o Presidente.

    Outra observao importante que a autorizao da Cmara no necessria para instaurao de inquritos policiais contra o Presidente daRepblica. Lembre-se de que o inqurito policial um procedimento deinstruo penal anterior instaurao do processo.

    A necessidade de licena no impede o inqurito policial(procedimento anterior ao processo), nem tampouco ooferecimento da denncia (feita pelo Ministrio Pblico), porm,

    apenas impede o seu recebimento, que o primeiro ato deprosseguimento praticado pelo STF (Alexandre de Moraes).

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    Afastamento do cargo do Presidente da Repblica

    A Constituio Federal estabelece que o Presidente ficar suspenso de suas

    funes:

    I - nos crimes de responsabilidade, aps a INSTAURAO doprocesso pelo Senado Federal.

    II - nas infraes penais comuns (que guardem pertinncia com omandato), SE RECEBIDA a denncia ou queixa-crime pelo SupremoTribunal Federal.

    A denncia o ato no qual o representante do Ministrio Pblico apresenta suaacusao perante o Judicirio para que este julgue o crime. Ela a pea inicialdos processos criminais que envolvam crimes de ao pblica, ou seja,naqueles em que a iniciativa do processo judicial do Ministrio Pblico. J aqueixa-crime o equivalente denncia nos crimes de ao penal privada.

    Assim, nada acontece se o Ministrio Pblico oferecer a denncia, mas, caso oSupremo a receba (primeiro ato de prosseguimento do processo praticado peloSTF), a sim o Presidente ser afastado.

    Dessa mesma forma, no a autorizao da Cmara dos Deputados quepromove a suspenso do Presidente, mas sim o recebimento da denncia ouqueixa-crime pelo STF ou a instaurao do processo pelo Senado Federal.

    O prazo mximo de afastamento de 180 dias. Caso esse perodo sejaesgotado sem o julgamento, o Presidente da Repblica retornar ao cargo,mas isso no impede que o processo continue normalmente.

    Caso seja condenado por crime comum, o Presidente da Repblica perderseus direitos polticos e, consequentemente, o cargo. Caso o mandato acabe eo Supremo Tribunal Federal ainda no tenha julgado o processo, este seguirpara a justia comum competente, uma vez que o foro privilegiado somentedura enquanto durar o mandato.

    Esquematizando:

    Foro de julgamento - crimes comuns: STFdo Presidente - crimes de responsabilidade: Senado

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    Imunidades materiais: No possui: O PR no inviolvel por opinies e palavras, ainda que noexerccio da funo presidencial

    Imunidades 1) Prises temporrias - O PR no ser preso enquanto no sobrevier

    processuais sentena condenatria do STF(formais) - O PR no pode ser preso por prises cautelares

    2) Atos estranhos - Crimes comuns que no guardem pertinncia com o

    ao exerccio do exerccio da presidncia

    mandato - Irresponsabilidade temporria: Na vigncia do mandato,

    o PR no responder pela prtica de atos estranhos ao

    exerccio de suas funes

    - PR responder por eventual crime que no tenha conexo

    com o exerccio da presidncia somente aps o trmino domandato, perante a Justia Comum

    Suspende a prescrio enquanto durar o mandato

    Somente vale para atos de natureza penal: o PR pode

    responder durante o mandato por atos de natureza civil,

    administrativa, fiscal ou tributria

    3) Formao - Crimes comuns que guardem pertinncia com o mandato

    do processo - Necessidade de autorizao da CD (2/3 dos membros)

    - Juzo de admissibilidade (Natureza poltica)

    - Julgamento perante o STF

    - O STF NO obrigado a instaurar o processo

    Lembrando que o SF obrigado a julgar o PR nos

    crimes de resp, caso a CD autorize a instaurao do

    processo por 2/3 dos membros

    - No precisa de autorizao da CD para instaurar inquritopolicial (sempre no STF) ou para o MP OFERECER a

    denuncia mas precisa da autorizao para o STF RECEBER

    a denncia (1 ato praticado pelo STF)

    Afastamento O PR ficar suspenso de suas funes:

    do Presidente I - nos crimes de resp, aps a instaurao do processo pelo SF

    II - nas infraes penais comuns (que guardem pertinncia com o

    mandato), se recebida a denncia ou queixa-crime pelo STF;

    Prazo mximo de afastamento: 180 dias

    Caso esgote o prazo sem julgamento: o PR retorna ao cargo, mas o processo

    continua normalmente

    Se condenado por crime comum:perde direitos polticos e o cargo de PR

    Se o mandato acabar e o processo ainda no tiver sido julgado pelo STF: oprocesso vai para a justia competente

    6.2

    CrimesComuns

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    VII. GOVERNADORES (Gov)

    Os governadores dos estados e do Distrito Federal, por sua vez, somente

    possuem uma imunidade formal: autorizao de instaurao do processopor 2/3 da Assembleia Legislativa.

    Dessa forma, as Constituies Estaduais no podem conferir aos governadoresas imunidades para as prises temporrias e nem as imunidades para quesomente sejam processados por atos que guardem pertinncia com o exerccioda funo (ADI 1.021/SP).

    Esquematizando:

    nica imunidade formal: autorizao de instaurao do processo por 2/3 da Assembleia

    Legislativa

    CEs NO podem estender aos gov - imunidades para as prises temporrias- imunidades para que somente sejam processados por

    atos que guardem pertinncia com o exerccio dafuno

    - ADI 1.021/SP

    7)Governadores

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    EXERCCIOS

    1. (CESPE 2012 Polcia Federal Agente de Polcia Federal) Como so

    irrenunciveis, todas as atribuies privativas do presidente da Repblicaprevistas no texto constitucional no podem ser delegadas a outrem.

    As competncias privativas do Presidente da Repblica esto dispostasno art. 84 da Constituio Federal e so, de fato, irrenunciveis. Noentanto, o prprio artigo prev que algumas delas podero serdelegadas aos Ministros de Estado, Procurador-Geral da Repblica ouAdvogado-Geral da Unio, observados os limites traados nasrespectivas delegaes. Mas afinal de contas, quais competncias

    podem ser delegadas pelo Presidente da Repblica?

    Regra: indelegveis

    - Pode delegar VI - dispor, mediante decreto, sobre: (Dec Aut)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal,

    quando no implicar aumento de despesa nem criao ou

    extino de rgos pblicos;

    Exceo b) extino de funes ou cargos (rgos no) pblicos,

    quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, senecessrio, dos rgos institudos em lei;

    XXV - prover os cargos pblicos federais, na forma da lei;

    (extinguir somente se estiver vago decreto autnomo)

    - Delegar ao - MinE

    - AGU

    - PGR

    Gabarito: Errado.2. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Tcnico Judicirio) O presidente da Repblica exerce,

    entre outras funes, a do controle preventivo de constitucionalidade das leis.

    Quando o Congresso Nacional finaliza as deliberaes sobre projetosde lei, deve envi-los para a apreciao do Presidente da Repblica,que poder sancionar ou vetar o projeto. O veto pode se basear nacontrariedade do interesse pblico ou na inconstitucionalidade doProjeto de Lei. Quando alega a inconstitucionalidade de um projeto delei, o Presidente da Repblica realiza o controle preventivo deconstitucionalidade.

    2.4.

    AtribuiesdoPR

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    Gabarito: Certo.

    3. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Tcnico Judicirio) Entre as atribuies do presidente

    da Repblica inclui-se a de iniciar o processo legislativo, nos casos previstos naCF.

    O presidente possui legitimidade para apresentar projetos de lei sobrematrias no privativas de outras autoridades ou rgos (de iniciativageral), alm de ter a iniciativa reservada de diversas leis, como as leisde oramento.

    Gabarito: Certo.

    4. (CESPE - 2012 - AGU - Advogado) Cabe ao presidente da Repblica, nacondio de comandante supremo das Foras Armadas, nomear oscomandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica, e ao ministro daDefesa cabe, mediante lista de escolha apresentada pelos comandantes dastrs foras, promover seus oficiais-generais e nome-los para os cargos quelhes sejam privativos.

    A competncia que a questo afirma ser do ministro da Defesatambm do Presidente da Repblica, conforme o art. 84, XIII.

    Gabarito: Errado.

    5. (CESPE - 2012 AGU - Advogado) A CF autoriza que o presidente daRepblica, no exerccio de seu poder regulamentar, edite, se houver lei federalque o autorize a faz-lo, decreto que crie cargos pblicos, com as respectivasdenominaes, competncias e remuneraes.

    O Presidente da Repblica pode extinguir os cargos pblicos, quando

    vagos, por decreto autnomo (art. 84, VI, b). No entanto, a criaode cargos pblicos depender sempre de lei (art. 61, 1, II, a).

    Gabarito: Errado.

    6. (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados - Analista) So de iniciativa privativado presidente da Repblica as leis que disponham sobre normas gerais para aorganizao do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica dos estados, doDistrito Federal e dos territrios.

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    Se a Lei federal de normas gerais para a organizao do MP dosEstados e DFT, a iniciativa privativa do Presidente da Repblica(CF, art. 61, 1, II, d).

    Gabarito: Certo.

    7. (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados Analista) O presidente da Repblicas pode ser processado, pela prtica de infraes penais comuns ou crimes deresponsabilidade, aps juzo de admissibilidade por dois teros dos membrosda Cmara dos Deputados.

    Para se processar o Presidente da Repblica, necessria a

    autorizao de 2/3 da Cmara dos Deputados, tanto nos crimescomuns (que sero julgados pelo STF) quanto nos crimes deresponsabilidade (julgados pelo Senado Federal)

    Gabarito: Certo.

    8. (CESPE - 2012 - Cmara dos Deputados Analista) No exerccio do poderregulamentar, compete ao presidente da Repblica dispor, mediante decreto,sobre a criao e a extino de rgos, funes e cargos pblicos, quando talato no implicar aumento de despesa.

    Mesmo que no impliquem aumento de despesa (o que pareceimprovvel), a criao e extino de rgos no podem ser realizadasmediante decreto, por vedao do art. 84, VI, a. Em relao aoscargos pblicos, a criao por decreto tambm vedada, mas aextino permitida (caso estejam vagos).

    Gabarito: Errado.

    9. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista Ministerial) No caso de infraes penaiscomuns, admitida a acusao contra o presidente da Repblica, desde que pormaioria absoluta pela Cmara dos Deputados e pelo Senado Federal, ser elesubmetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.

    A autorizao para instaurao de processo contra o Presidente daRepblica cabe somente Cmara dos Deputados, e no s duas Casasdo Congresso Nacional. Alm disso, o qurum de 2/3 e no demaioria absoluta.

    Gabarito: Errado.

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    10. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Sempre que forinstaurado, no Senado Federal, processo por crime de responsabilidade contrao presidente da Repblica, este ficar suspenso de suas funes at o

    julgamento definitivo do processo.

    Existe um prazo mximo para o afastamento do Presidente daRepblica aps a instaurao do processo. Se decorridos 180 dias sema concluso do julgamento, o Presidente voltar s suas funes e ojulgamento segue normalmente. Veja no art. 86, 2.

    Gabarito: Errado.

    11. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Em qualquer caso, acriao, a transformao e a extino de cargos, empregos e funes naadministrao pblica federal dependem de autorizao do CongressoNacional, mediante lei de iniciativa do presidente da Repblica.

    Est quaaaase certa! O erro est na extino de cargos. Se elesestiverem vagos, o Presidente da Repblica, por decreto autnomo,poder extingui-los sem precisar submeter um projeto de lei aoCongresso Nacional.

    Gabarito: Errado.

    12. (CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polcia) Ocorrendo a vacncia dos cargosde presidente da Repblica e de vice-presidente da Repblica, nos doisprimeiros anos do mandato, dever haver eleio para ambos os cargos peloCongresso Nacional, noventa dias depois de aberta a ltima vaga.

    Na primeira metade do mandato, caso haja a dupla vacncia, o povoir s urnas novamente para a eleio do Presidente da Repblica, quecumprir um mandato tampo. Essas eleies devem ocorrer em at90 dias da ltima vacncia. A eleio indireta para o caso de a duplavacncia ocorrer na segunda metade do mandato!

    Gabarito: Errado.

    13. (CESPE - 2011 - Instituto Rio Branco Diplomata) De acordo com a CF,incluem-se entre as competncias privativas do presidente da Repblica as demanter relaes com Estados estrangeiros, acreditar seus representantes

    diplomticos e celebrar tratados, convenes e atos internacionais, sujeitos areferendo do Congresso Nacional.

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    Conforme art. 84, VII e VIII. Muito importante que voc tenha umaboa noo das competncias do Presidente da Repblica.

    Gabarito: Certo.14. (CESPE - 2011 - TRE-ES - Tcnico Judicirio) O Poder Executivo, alm de

    administrar a coisa pblica, tambm legisla e julga, e o seu chefe, eleito pelopovo, possui vrias prerrogativas e garantias que lhe so outorgadas para oexerccio, de forma independente e imparcial, da chefia da nao.

    O Poder Executivo possui, como funo tpica, a de administrar e,como funo atpica, a de legislar (ex. quando emite uma Medida

    Provisria) e a de julgar (ex. quando decide nos processosadministrativos). Alm disso, a segunda parte da questo tambm estcorreta: o Presidente da Repblica possui vrias garantias eprerrogativas para o exerccio independente e imparcial dapresidncia, como por exemplo, imunidades formais. Vamos relembrar:

    a) Funo Tpica - Administrao

    b) Funo Atpica - Legislar (Leis Delegadas, MPs...)

    - Julgar (decises nos processos adm)

    Gabarito: Certo.

    15. (CESPE - 2011 - TRF - 5 REGIO Juiz) Nos crimes comuns, o presidente daRepblica ser processado e julgado pelo STF somente aps ser declaradaprocedente a acusao por parte da Cmara dos Deputados, circunstncia queno impede a instaurao de inqurito policial e o oferecimento da denncia.

    A autorizao de 2/3 da Cmara dos Deputados condio essencialpara que haja instaurao de processo contra o Presidente daRepblica, tanto nos crimes de responsabilidade quanto nos crimescomuns. No entanto, lembre-se de que a necessidade de licena noimpede o inqurito policial, nem tampouco o oferecimento dadenncia, porm, apenas impede o seu recebimento, que o primeiroato de prosseguimento praticado pelo Supremo Tribunal Federal."

    Gabarito: Certo.

    1.Funesdo

    PoderExecutivo

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    16. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios) De acordo com a CF, opresidente da Repblica pode, em carter excepcional, delegar aos ministrosde Estado sua competncia para editar medidas provisrias.

    As medidas provisrias somente podem ser editadas pelo Presidenteda Repblica e ningum mais. A questo tentou confundir o candidatocom a possibilidade do Presidente delegar aos Ministros de Estado,Procurador-Geral da Repblica ou ao Advogado-Geral da Unio asseguintes atribuies:

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autnomo)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar

    aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dos rgosinstitudos em lei;

    XXV - prover os cargos pblicos federais, na forma da lei; (extinguir somente se estivervago decreto autnomo)

    Gabarito: Errado.

    17. (CESPE - 2011 - TRF - 5 REGIO Juiz) O presidente da Repblica detmcompetncia privativa tanto para decretar o estado de defesa e o estado destio quanto para suspender essas medidas.

    Realmente, o artigo 84, IX confere ao Presidente da Repblica acompetncia para decretar o estado de defesa e o estado de stio. Noentanto, o Congresso Nacional quem pode SUSPENDER essasmedidas. Observe o art. 49: Compete ao Congresso Nacional IV -aprovar o estado de defesa e a interveno federal, autorizar o estado

    de stio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.Lembre-se:

    Estado de Defesa: PR decreta e CN aprecia depois

    Interveno Federal: PR decreta e CN aprecia depois

    Estado de Stio: CN autoriza e PR decreta depois

    o O CN pode sustar qualquer uma dessas medidas

    Gabarito: Errado.

    18. (CESPE - 2011 - TRF - 5 REGIO Juiz) Nos crimes de responsabilidade, oSenado Federal, na condio de rgo judicial, exercendo jurisdio recebida

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    da CF, julga o presidente da Repblica, razo por que cabvel a interposiode recurso ao STF contra deciso proferida em processo de impeachment.

    A primeira parte da questo est correta. Realmente, quando o SenadoFederal julga o Presidente da Repblica, no procede como rgolegislativo, mas como rgo judicial, exercendo jurisdio recebida daConstituio. No entanto, o erro da questo est na parte do recursoao STF, uma vez que, das decises do Senado NO H RECURSO PARANENHUM TRIBUNAL.

    Dessa forma, nem mesmo o STF pode mudar o mrito do julgamentopelo Senado Federal, mas lembre-se de que ele pode intervir para que

    seja observado o devido processo legal.

    Gabarito: Errado.

    19. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judicirio) Em que pese a existncia doprincpio da legalidade, possvel, perante a CF, que o chefe do PoderExecutivo, mediante decreto, extinga rgos, funes ou cargos pblicos naadministrao direta do Poder Executivo.

    A questo trata do decreto autnomo, previsto no art. 84, IV da CF,que autoriza o Presidente a dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando noimplicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgospblicos;

    b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    Portanto, o Presidente no est autorizado a dispor sobre rgos

    pblicos, que somente podem ser criados ou extintos por lei(art. 48, XI).

    Gabarito: Errado.

    20. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Comissrio da Infncia e da Juventude) Ascompetncias privativas atribudas ao presidente da Repblica pelo textoconstitucional no podem, pela sua natureza, em nenhuma hiptese, serobjeto de delegao.

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    A prpria Constituio estabelece expressamente a possibilidade doPresidente delegar aos Ministros de Estado, Procurador-Geral daRepblica ou ao Advogado-Geral da Unio as seguintes atribuies:

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autnomo)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicaraumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;

    b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dos rgosinstitudos em lei;

    XXV prover os cargos pblicos federais, na forma da lei; (extinguir somente se estivervago decreto autnomo)

    Gabarito: Errado.

    21. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) Cabe ao presidente da Repblica,com a prvia anuncia do Congresso Nacional, decretar e executar ainterveno federal, nas hipteses previstas em lei.

    Quem decreta e executa a interveno federal o Presidente daRepblica, sem precisar de autorizao prvia do Poder Legislativo. No

    entanto, o decreto de interveno deve ser apreciado pelo CongressoNacional em at 24 horas (art. 36, 1). Lembre-se:

    Estado de Defesa: PR decreta e CN aprecia depois

    Interveno Federal: PR decreta e CN aprecia depois

    Estado de Stio: CN autoriza e PR decreta depois

    o O CN pode sustar qualquer uma dessas medidas

    Gabarito: Errado.22. (CESPE - 2010 - TRT - 1 REGIO (RJ) Juiz) Nos casos de crimes de

    responsabilidade conexos com os do presidente da Repblica e de crimescomuns, os ministros de Estado sero processados e julgados perante o STF.

    Os Ministros de Estado respondem perante o STF nas infraes penaiscomuns e nos crimes de responsabilidade que no sejam conexos comos de mesma natureza cometidos pelo Presidente ou o Vice-Presidente

    da Repblica.

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    J nos crimes de responsabilidade conexos com os de mesma naturezacometidos pelo Presidente ou Vice-Presidente da Repblica, osMinistros de Estado respondero perante o Senado Federal. Lembre-se

    do esquema:

    Responsabilizao i. Crime de 1) Conexos com crimes de mesma natureza

    responsabilidade (resp) cometidos pelo PR ou VP

    2) No conexos com PR ou VP

    ii. Infraes penais comuns

    Gabarito: Errado.

    23. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Analista Judicirio) Nos crimes de responsabilidade,uma vez admitida a acusao contra o presidente da Repblica por um teroda Cmara dos Deputados, ser ele submetido a julgamento perante o STF.

    A questo contm dois erros: tanto nos crimes de responsabilidadequanto nos crimes comuns que guardem pertinncia com o exercciodo mandato, para que o Presidente da Repblica possa ser processado,respectivamente, pelo Senado Federal e pelo STF, a Cmara dosDeputados deve autorizar por 2/3 de seus membros.

    Lembre-se tambm que, durante o mandato, o Presidente da Repblicano pode ser processado por crimes comuns que no guardempertinncia com o exerccio da presidncia.

    Gabarito: Errado.

    24. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) As atribuies privativas dopresidente da Repblica encontram-se demarcadas no texto constitucional, que

    no admite serem elas objeto de delegao.

    Em regra, as atribuies do Presidente so indelegveis, no entanto,ele pode delegar aos Ministros de Estado, Procurador-Geral daRepblica ou ao Advogado-Geral da Unio as seguintes:

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autnomo)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicaraumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;

    b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    SF

    STF

    STF

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    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dos rgosinstitudos em lei;

    XXV - prover os cargos pblicos federais, na forma da lei; (extinguir somente se estiver

    vago decreto autnomo)

    Gabarito: Errado.

    25. (CESPE - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado) O presidente da Repblicapode escolher e nomear livremente os ministros de Estado, com exceo doministro das Relaes Exteriores, cuja indicao deve ser aprovada peloSenado Federal, assim como ocorre com os candidatos ao cargo deembaixador.

    No h essa ressalva para o ministro das relaes exteriores, sendoque o Presidente da Repblica pode nomear e exonerar livrementetodos os seus ministros de Estado.

    Lembre-se que existem alguns cargos que precisam de aprovao damaioria absoluta do Senado Federal: Ministros do Supremo TribunalFederal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territrios, oProcurador-Geral da Repblica, o presidente e os diretores do bancocentral, os chefes de misso diplomtica de carter permanente(embaixadores) e outros servidores, quando determinado em lei.

    Gabarito: Errado.

    26. (CESPE - 2010 - MPE-ES - Promotor de Justia) As constituies estaduaispodero fixar a exigncia de autorizao legislativa nos casos de ausncia dochefe do Poder Executivo do pas por prazo inferior a quinze dias, por entenderque no se aplica o princpio da simetria na espcie.

    Pelo princpio da simetria, essa regra de observncia obrigatriapelos estados membros, relativamente aos governadores e srespectivas assembleias legislativas. Assim, os governadores e vice-governadores de estado no podem se ausentar do pas por mais de 15dias sem autorizao da assembleia legislativa e as constituiesestaduais no podem aumentar ou diminuir esse perodo.

    Gabarito: Errado.

    27. (CESPE - 2010 - TRT - 1 REGIO (RJ) Juiz) O procurador-geral da Repblicapode, mediante delegao do presidente da Repblica, celebrar tratados,

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    convenes e atos internacionais, os quais se sujeitam a referendo doCongresso Nacional.

    Apesar de as atribuies do Presidente da Repblica serem, em regra,indelegveis, a prpria CF traz a possibilidade de delegao dealgumas delas. Um exemplo o pargrafo nico do art. 84, queestabelece a possibilidade de o Presidente da Repblica delegar aosMinistros de Estado, Procurador-Geral da Repblica ou ao Advogado-Geral da Unio as seguintes atribuies:

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autnomo)

    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicar

    aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dos rgosinstitudos em lei;

    XXV - prover os cargos pblicos federais, na forma da lei; (extinguir somente se estivervago decreto autnomo)

    Gabarito: Errado.

    28. (CESPE - 2010 - MPS - Agente Administrativo) A funo tpica do PoderLegislativo legislar, do Poder Executivo, administrar e do Poder Judicirio,exercer a jurisdio. Contudo, cada um dos poderes exerce, em pequenaproporo, funo que seria originariamente de outro. Isso ocorre paraassegurar-se a prpria autonomia institucional de cada poder e para que umpoder exera, em ltima instncia, um controle sobre o outro, evitando-se oarbtrio e o desmando.

    A assertiva est perfeita. Lembre-se que o Poder Executivo possui

    como funo tpica a de administrar e como funes atpicas a delegislar (ex. quando o Presidente da Repblica elabora uma leidelegada ou uma Medida Provisria) e a de julgar (ex. quando aAdministrao Pblica julga os processos administrativos).

    Gabarito: Certo.

    29. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) Entre os requisitos para algumcandidatar-se ao cargo de presidente ou de vice-presidente da Repblica,

    esto ser brasileiro nato, possuir filiao partidria h pelo menos dois anos eter a idade mnima de trinta anos.

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    A CF estabelece como requisitos para que algum seja Presidente daRepblica e Vice-Presidente da Repblica:

    - Ser brasileiro nato (no pode ser estrangeiro ou brasileironaturalizado);

    - Idade mnima: 35 anos

    - Estar no pleno gozo dos direitos polticos;

    - Alistamento eleitoral;

    - Filiao partidria: No pode haver candidatura avulsa ou autnoma,ou seja, ningum pode registrar sua candidatura se no for por meio

    de um partido poltico. Alm disso, a CF no estabelece prazomnimo de filiao para que algum se candidate a Presidente.

    - No ser inelegvel.

    Gabarito: Errado.

    30. (CESPE - 2010 - MPE-ES - Promotor de Justia) inconstitucional normaestadual que determine que o chefe do Poder Executivo promova prestaotrimestral de contas assembleia legislativa.

    O art. 84, XXIV da CF estabelece que compete ao Presidente daRepblica: XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentrode sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa, as contasreferentes ao exerccio anterior.

    Essa norma de reproduo obrigatria nos demais entes dafederao. Assim, inconstitucional norma estadual que altere essesprazos.

    Gabarito: Certo.

    31. (CESPE - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado) A nomeao, pelopresidente da Repblica, do advogado-geral da Unio depende da prviaaprovao do Senado Federal, que o far em escrutnio secreto.

    A nomeao do Advogado-Geral da Unio no precisa de aprovao doCongresso Nacional. No confunda PGR com AGU! E lembre-se doesquema:

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    OBS; PR escolhe, mas devem - Min STFaprovados pela MA do SF - Min Tribunais Superiores

    - Gov Territ

    - Presidente e diretores do BACEN- Chefes de misso dipl. de carter permanente

    - PGR

    Gabarito: Errado.32. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Analista Judicirio) O presidente e o vice-presidente

    da Repblica no podero, sem licena do Congresso Nacional, ausentar-se dopas por perodo superior a sessenta dias, sob pena de perda do cargo.

    A Constituio estabelece que o presidente e o vice-presidente daRepblica no podero, sem licena do Congresso Nacional, ausentar-se do pas por perodo superior a 15 dias, e no 60, como afirma aquesto.

    Gabarito: Errado.

    33. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) O substituto e sucessor naturaldo presidente da Repblica o vice-presidente, e, na falta desse, serosucessivamente chamados para ocupar, temporariamente, a Presidncia daRepblica, os presidentes da Cmara dos Deputados, do Senado Federal e doSTF.

    Perfeita a questo. Quem substitui o Presidente nos casos deimpedimento ou o sucede nos casos de vacncia o Vice-Presidente daRepblica. Na falta dos dois, sero sucessivamente chamados paraocupar, temporariamente, a Presidncia da Repblica:

    Presidente da Cmara dos Deputados Presidente do Senado Federal Presidente do STF

    Gabarito: Certo.

    - Nomeado pelo PR para um mandato de 2anos, mas a destituio do PGR por iniciativado PR, dever ser precedida de autorizaoda MA do SF

    - No confundir PGR com AGU (que noprecisa de aprovao do SF)

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    34. (CESPE - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Embora nomeado pelopresidente da Repblica para um mandato de dois anos, o procurador-geral daRepblica poder ser destitudo do cargo, de ofcio, antes do trmino do

    mandato, por deciso da maioria absoluta dos senadores.

    Conforme, art. 52, XI. Cuidado para no confundir o Procurador-Geralda Repblica (PGR) com o Advogado-Geral da Unio (AGU). Esteltimo no precisa de aprovao do Senado Federal para suadestituio.

    Gabarito: Certo.

    35. (CESPE - 2010 - ANEEL - Tcnico Administrativo) O presidente da Repblicano dispe de competncia constitucional para conceder indulto, por se tratarde competncia exclusiva do Poder Judicirio.

    Muito pelo contrrio, essa competncia privativa do Presidente daRepblica, conforme art. 84, XII. Lembre-se de que ela ainda pode serdelegada aos Ministros de Estado, PGR e AGU.

    Gabarito: Errado.

    36. (CESPE - 2010 - MPE-ES - Promotor de Justia) No ofende a CF normaestadual que estabelea, na hiptese de vacncia dos cargos de governador evice-governador do estado, no ltimo ano do perodo governamental, aconvocao sucessiva do presidente da assembleia legislativa e do presidentedo TJ, para o exerccio do cargo de governador.

    Deveria haver a eleio indireta do Governador e Vice pela AssembleiaLegislativa.

    Gabarito: Errado.

    37. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Analista Judicirio) Em caso de impedimento dopresidente e do vice-presidente, ou vacncia dos respectivos cargos, serosucessivamente chamados ao exerccio da presidncia o presidente doCongresso Nacional, da Cmara dos Deputados e o do STF.

    O Presidente da Cmara vem antes do Presidente do Senado (que opresidente do Congresso Nacional) na linha sucessria do Presidente

    da Repblica. Observe-a:

    1. Presidente da Cmara dos Deputados

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    2. Presidente do Senado Federal3. Presidente do STF

    Gabarito: Errado.38. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) A eleio do presidente da

    Repblica ocorre pelo sistema majoritrio puro (ou simples), no qual serconsiderado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta de votos, acomputados os votos em branco e os nulos.

    A questo possui dois erros. Primeiro, o sistema de eleio doPresidente da Repblica o majoritrio de dois turnos. Assim, caso

    nenhum candidato consiga a maioria absoluta dos votos no primeiroturno, haver um segundo turno com os dois candidatos mais votados.

    O segundo erro que, quando do clculo da maioria absoluta, no socomputados os votos em branco e os nulos.

    Gabarito: Errado.

    39. (CESPE - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado) Os ministros de Estado sonomeados livremente pelo presidente da Repblica, podendo o Congresso

    Nacional, por deliberao da maioria absoluta de seus membros, exoner-los aqualquer tempo.

    De fato, os Ministros de Estado so nomeados livremente peloPresidente da Repblica. No entanto, apenas o PR pode nomear ouexonerar os Ministros de Estado, no dispondo o Congresso Nacionalde tal competncia (art. 84, I).

    Gabarito: Errado.

    40. (CESPE - 2010 - TRT - 1 REGIO (RJ) Juiz) A CF admite a possibilidade de oadvogado-geral da Unio conceder indulto e comutar penas, com audincia dosrgos institudos em lei, se necessrio.

    Trata-se do pargrafo nico do art. 84, que estabelece a possibilidadede o Presidente da Repblica delegar aos Ministros de Estado,Procurador-Geral da Repblica ou ao Advogado-Geral da Unio asseguintes atribuies:

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (decreto autnomo)

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    a) organizao e funcionamento da administrao federal, quando no implicaraumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos;

    b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audincia, se necessrio, dosrgos institudos em lei;

    XXV - prover os cargos pblicos federais, na forma da lei; (extinguir somente se estivervago decreto autnomo)

    Gabarito: Certo.

    41. (CESPE - 2010 - TRE-BA - Tcnico Judicirio) Na eleio do presidente e dovice-presidente da Repblica, se nenhum candidato alcanar maioria absoluta

    na primeira votao, deve ser feita nova eleio, concorrendo os doiscandidatos mais votados. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer amorte de candidato, devero ser convocadas novas eleies.

    A primeira parte da questo est correta: Caso ningum consiga amaioria absoluta de votos no primeiro turno, haver segundo turno em20 dias, concorrendo os dois mais votados.

    No entanto, o erro da questo que, em caso de morte, desistncia ou

    impedimento legal de candidato antes do 2 turno, convoca-se o demaior votao dentre os remanescentes.

    Gabarito: Errado.

    42. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) Embora vigore, no Brasil, osistema presidencialista de governo, a CF atribui ao Congresso Nacional opoder de sustar os atos normativos e os atos administrativos do chefe doPoder Executivo sempre que os julgar inoportunos e inconvenientes aointeresse pblico.

    Segundo o art. 49, da competncia exclusiva do Congresso Nacional:V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem dopoder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa.

    Dessa forma, o CN no pode sustar os atos administrativos do PoderExecutivo, mas to somente os NORMATIVOS. Alm disso, o Congressosomente pode sustar os atos que exorbitem do poder regulamentar oudos limites de delegao legislativa, no podendo sust-los caso sejaminoportunos e inconvenientes ao interesse pblico.

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    Gabarito: Errado.

    43. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Analista Judicirio) O cargo de presidente ser

    declarado vago, se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, opresidente ou o vice-presidente, salvo por motivo de fora maior, no tiverassumido o cargo.

    Conforme o pargrafo nico do art. 78, a Constituio estabelece que aposse do Presidente da Repblica e do Vice-Presidente da Repblica sedar em sesso conjunta do Congresso Nacional no dia 1 de janeiro.Salvo motivo de fora maior, o cargo ser declarado vago se oPresidente ou o Vice no assumirem em 10 dias.

    Gabarito: Certo.

    44. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) Tanto as tarefas de chefe deEstado como as de chefe de governo integram o rol de competncias privativasdo presidente da Repblica.

    O Presidente da Repblica exerce, ao mesmo tempo, as funes dechefe de estado e de chefe de governo.

    Gabarito: Certo.

    45. (CESPE - 2010 - AGU Procurador) Para o STF, inconstitucional normainserida no mbito de constituio estadual que outorgue imunidade formal,relativa priso, ao chefe do Poder Executivo estadual, por configurar ofensaao princpio republicano.

    Os governadores dos estados e do Distrito Federal somente possuemuma imunidade formal: autorizao de instaurao do processo por

    2/3 da Assembleia Legislativa.

    Dessa forma, as Constituies Estaduais no podem conferir aosgovernadores as imunidades para as prises temporrias e nem asimunidades para que somente sejam processados por atos queguardem pertinncia com o exerccio da funo (ADI 1.021/SP).

    Gabarito: Certo.

    46. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Tcnico Judicirio) O presidente da Repblica e ovice-presidente somente podem ausentar-se do pas com licena do CongressoNacional, sob pena de perda do cargo.

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    A Constituio estabelece que o Presidente da Repblica e o Vice nopodero se ausentar do pas por mais de 15 dias sem licena doCongresso Nacional, sob pena de perda do cargo.

    Gabarito: Errado.

    47. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Analista Judicirio) De acordo com a CF, opresidente da Repblica poder delegar a atribuio de conferir condecoraese distines honorficas.

    A competncia de conferir condecoraes e distines honorfica