05 tubulações e conexões

Download 05   tubulações e conexões

If you can't read please download the document

Upload: ricardo-pampu

Post on 17-Feb-2017

23 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

  • 5-1

    CAPTULO 5

    TUBULAES E CONEXES

    INTRODUO O termo "tubulaes de aeronaves" , no se refere somente a mangueiras, tubos e conexes usados em aeronave; mas, tambm, aos processos de formao e instalao deles. Ocasionalmente, pode ser necessrio re-parar ou substituir as tubulaes que estejam danificadas nas aeronaves. Na maioria das vezes, o reparo pode ser feito pela simples substituio do tubo. Mas se a substituio no for possvel, a fabricao daquela pea torna-se necessria. A substituio de uma tubulao dever ser feita por outra do mesmo material e do mesmo formato. Todas as tubulaes so testa-das, quanto a presso, antes da instalao inicial; e so designadas para resistir muitas vezes a presso normal de operao, para a qual elas sero submetidas. Se um tubo estourar ou rachar, isto geralmente o resultado de uma severa vibrao, instalao imprpria, ou dano causado pela coliso ou atrito com outro objeto. Todas as falhas de tubulaes devero ser cuidadosamente estudadas, at que a causa da falha seja determinada. TUBULAES As linhas de tubulaes de aeronaves, usualmente so feitas de tubos de metal e ou conexes; ou de tubos flexveis (mangueiras). As tubulaes de metal so amplamente usadas em aeronaves, para as linhas de combus-tvel, leo, fluido refrigerante, oxignio, instru-mentos e sistemas hidrulicos. As tubulaes flexveis so, geralmente, usadas com partes mveis, ou onde a tubulao esteja sujeita a vibrao considervel. Geralmente, as tubulaes de liga de alumnio ou de ao resistente corroso, tm substitudo as tubulaes de cobre. O alto fator de fadiga, das tubulaes de cobre, a razo principal para esta substituio. A vibrao o torna endurecido e frgil, e sujeito rachaduras; porm ele pode ser restaurado

    pelo recozimento, aquecido ao rubro e mergulhado em gua fria. A refrigerao pelo ar resultar em um certo grau de amolecimento, mas nunca igual ao obtido com a gua fria. Este processo de reco-zimento deve ser executado, se o tubo de cobre for removido por qualquer razo. A inspeo do tubo de cobre por racha-duras, endurecimento, fragilidade e condies gerais, dever ser executada em intervalos re-gulares para impedir falhas.

    A maneabilidade, a resistncia corroso, e o baixo peso do alumnio e suas ligaes; so os principais fatores nesta adoo para as tubulaes das aeronaves. Em algumas instalaes hidrulicas es-peciais de alta presso (3.000 p.s.i.), so usadas as tubulaes de ao resistente corroso; as recozidas ou as de 1/4 de dureza. As tubulaes de ao, resistente corroso, no devem ser recozidas para "flangear"ou dar a forma necessria. De fato, a seo flangeada um tanto endurecida pelo tra-balho frio e pelo esforo, durante o processo de flangeamento. Este aumento da resistncia tenso permite o uso de tubulaes com paredes finas; em consequncia, o peso final da instalao no muito maior do que quela, com tubulaes de liga de alumnio e paredes mais grossas. IDENTIFICAO DOS MATERIAIS Antes de efetuar reparos em qualquer tu-bulao de aeronave, importante efetuar uma acurada identificao do material que so feitas. As tubulaes de liga de alumnio ou ao, podem ser identificadas imediatamente, pela observao do local, onde est sendo usada como material bsico. Porm difcil determinar se o material ao carbono, ao inoxidvel, ou se liga de alumnio 1100, 3030, 5052-0, ou 2024-T. Pode ser necessrio testar amostras do material quanto dureza pelo uso da lima, e quanto a arranhes usando um riscador. O teste do im o mtodo mais simples para distinguir entre o ao inoxidvel recozido austentico e o

  • 5-2

    ferrtico. Os tipos austenticos no so magnticos, a menos que excessivamente trabalhados frio; considerando que o carbono cromado puro e as baixas ligas dos aos so fortemente magnticos. A figura 5-1, fornece os mtodos de identificao dos cinco materiais metlicos, usando os testes do im e do cido ntrico concentrado.

    Material Teste do im Teste do cido ntrico Ao carbono Fortemente

    magntico Ao qumica lenta,

    marron 18-8 No

    magntico Nenhuma ao

    Nquel puro Fortemente magntico

    Ao lenta, verde claro

    Monel Ligeiramente magntico

    Ao rpida, azul esverdeado

    Ao nquel No magntico

    Ao rpida, azul esverdeado

    Figura 5-1. Identificao dos materiais metlicos Comparando as marcaes em cdigo da tubulao substituta com a marcao original da tubulao que est sendo substituda, possvel identificar definitivamente o material usado na instalao original. A designao da liga estampada na superfcie das grandes tubulaes de liga de alumnio; enquanto que nas pequenas, a designao pode ser estampada na superfcie - mas muitas vezes ela mostrada por um cdigo de cores. Faixas com o cdigo de cor e com a lar-gura mxima de quatro polegadas so pintadas nas duas extremidades e aproximadamente, no meio de algumas tubulaes. Quando a faixa composta de duas cores, a metade usada com cada uma. Os cdigos de cores usados para identificar a liga de alumnio das tubulaes so:

    Nmero de liga de alumnio Cor da faixa

    1100 Branca 3003 Verde 2014 Cinza 2024 Vermelha 2052 Prpura 6053 Preta 6061 Azul e Amarelo 7075 Marron e Amarelo

    As tubulaes de liga de alumnio, 1100 (1/2 duro) ou 3003 (1/2 duro), so usadas em li-nhas de uso geral com fluidos, sob presso baixa

    ou desprezvel, como as linhas dos instrumentos e condutos de ventilao. O 2024-T e o 5052-O so materiais usa-dos em tubulaes de sistemas de uso geral, com presso baixa ou mdia, como sistema hidrulico ou pneumtico, com presses entre 1.000 e 1.500 p.s.i.; e linhas de combustvel e leo. Ocasionalmente esses materiais so usados em sistemas de alta presso (3.000 p.s.i.). Tubulaes feitas com as ligas de alum-nio, 2024-T e 5052-O, resistiro uma moderada alta presso antes de um rompimento. Estes materiais so facilmente flangeados e, so ma-cios o bastante, para serem formados com ferra-mentas manuais.

    Eles devem ser manuseados com cuidado para evitar arranhes, mossas e cortes. A tubulao de ao resistente corroso, tanto a recozida como a de 1/4 de dureza, usa-da extensivamente em sistemas hidrulicos de alta presso, para a operao do trem de pouso, flapes, freios e semelhantes. As linhas de freio externas devem ser sempre de ao resistente corroso, para diminuir o risco de danos causados por pedras, atiradas pelos pneus durante a decolagem e o pouso, e pelo manuseio descuidado no solo.

    Embora as marcas de identificao das tubulaes de ao sejam diferentes; cada uma, normalmente, inclui o nome do fabricante ou marca registrada, o nmero SAE, e a condio fsica do metal. As tubulaes de metal so medidas pelo dimetro externo, sendo indicadas em 16 avos de polegada. Ento, o tubo nmero 6 mede 6/16 de polegada (ou 3/8"), e o tubo nmero 8 mede 8/16 de polegada (ou 1/2"), etc. Como acrscimo para outra classificao ou meio de identificao, as tubulaes so fabricadas com vrias espessuras de parede. Assim, quando um tubo est sendo instalado, importante conhecer no somente o material e o dimetro externo, mas tambm a espessura da parede do tubo. TUBULAES FLEXVEIS (Mangueiras) As tubulaes flexveis so usadas nos sistemas de tubos, para conectar partes mveis com partes estacionrias, em locais sujeitos a vibrao, ou onde uma grande flexibilidade for necessria.

  • 5-3

    Elas podem, tambm, atuar como um conector em sistemas de tubulaes metlicas. Mangueiras sintticas Os materiais sintticos mais usados na fabricao de tubos flexveis so: Buna-N, Neoprene, Butyl e Teflon (marca registrada da Du Pont). O Buna-N um composto de borracha sinttica, que tem excelente resistncia aos pro-dutos do petrleo. No deve ser confundido com Buna-S. No usar para fluidos hidrulicos com base fosfato ster (Skydrol). Neoprene um composto de borracha sinttica, que tem uma base de acetileno. Sua resistncia aos derivados do petrleo no to boa como a Buna-N, mas tem melhor resistncia abrasiva. No usar para fluidos hidrulicos com base fostato ster (Skydrol). Butyl um composto de borracha sint-tica, feito de materiais do petroleo bruto. Ele um material excelente para uso com fluidos hi-drulicos, com base fosfato ster (Skydrol). No usar com derivados do petrleo. Teflon a marca registrada Du Pont, para a resina de tetrafluoroetileno. Ele tem uma extensa gama de temperaturas de operao (-54C a +230C ou -65F a +450F), compatvel com quase todas as substncias ou agentes usados e oferece pequena resistncia ao fluxo. Materiais viscosos e pegajosos, no aderem ao Teflon, que tem menos expanso volumtrica do que a borracha e o perodo de estocagem e o de servio, que so praticamente ilimitada. Mangueiras de borracha A mangueira de borracha flexvel, consiste de um tubo interno de borracha sintetica, sem costura, coberto com camadas de algodo tranado e malha de arame, e uma outra camada de borracha, impregnada com malha de algodo. Este tipo de tubulao adequado para o uso com combustvel, leo, refrigerante do mo-tor e sistemas hidrulicos. Os tipos de manguei-ras, so, normalmente, classificados pela quanti-dade de presso que elas so destinadas a resis-tir, sob as condies normais de operao. 1. Baixa presso: qualquer presso abaixo de

    250 p.s.i. Reforo de tecido tranado.

    2. Mdia presso: presses at 3.000 p.s.i. Reforo de uma malha de arame. Menores medidas suportam presso at 1.500 p.s.i.

    3. Alta presso: todas as medidas at 3.000 p.s.i. de presses de operao.

    As marcas de identificao, consistindo de linhas, letras e nmeros, so impressas nas mangueiras flexveis (ver a figura 5-2). Essas marcaes, em cdigo, fornecem informaes como: medida da mangueira, fabricante, data da fabricao e limites de presso e de temperatura. As marcaes em cdigo auxiliam na substituio de uma mangueira flexvel por ou-tra da mesma especificao, ou uma substituta recomendada.

    A mangueira adequada, para o uso com fluido hidrulico de base fosfato ster, marcada com "Skydrol use".

    Em algumas ocasies, vrios tipos de mangueiras podem ser adequados para um uso idntico. Portanto, para uma perfeita seleo de mangueiras, consultar sempre o manual de manuteno, ou o de peas, para uma aeronave em particular. Mangueiras de Teflon A mangueira flexvel de Teflon proje-tada para satisfazer s condies de altas tempe-raturas e presses, encontradas nos sistemas das aeronaves. Ela pode ser usada da mesma ma-neira que as mangueiras de borracha. As man-gueiras de Teflon so processadas e extrudadas, no formato de tubo, para um determinado tama-nho. Elas so cobertas com fios de ao inoxid-vel, os quais so tranados sobre o tubo, para resistncia e proteo. A mangueira de Teflon no afetada por qualquer combustvel conhecido, petrleo ou leos de base sinttica, alcools, lquidos de refrigerao ou os solventes normalmente usados em aeronaves. Embora tenha uma alta resistncia vibrao e fadiga, a principal vantagem dessa mangueira a sua resistncia de operao. Designao do Tamanho A medida das mangueiras flexveis de-terminada pelo seu dimetro interno. As variaes de tamanho so em incrementos de 1/16 de polegada, e so idnticos aos tamanhos

  • 5-4

    correspondentes das tubulaes, com as quais elas podem ser usadas.

    Figura 5-2 Identificao de tubulaes flexveis.

  • 5-5

    Figura 5-3 Identificao das linhas de fludos de aeronaves.

    Identificao das Linhas de Fluido

  • 5-6

    As linhas de fluido das aeronaves, so muitas vezes, identificadas por marcaes em cdigo de cores, palavras e smbolos geomtri-cos. Essas marcaes identificam a funo, o contedo e o principal perigo de cada linha, to bem quanto a direo do fluido. A figura 5-3 ilustra os vrios cdigos de cores e os smbolos usados para designar o tipo de sistema e seu contedo. Na maioria das vezes, as linhas de fluido so marcadas com decalques ou tiras de uma polegada de largura, como mostra a figura 5-4 (A). Em linhas de 4 polegadas de dimetro (ou maiores), linhas em ambientes gordurosos, linhas quentes e em algumas linhas frias, etiquetas de ao podem ser usadas no lugar de fitas adesivas ou decalques, como mostrado na figura 5-4 (B). A pintura deve ser usada em tubulaes, nos compartimentos do motor onde poder haver a possibilidade dos decalques, fitas adesivas ou etiquetas a serem sugadas pelo sistema de induo do motor. Alm das marcaes mencionadas, certas linhas podem ser identificadas com marcaes adicionais, como a funo especfica de um sistema; por exemplo, DRENO (DRAIN), VENTILAO (VENT), PRESSO (PRESSURE), ou RETORNO (RETURN).

    Figura 5-4 Identificao das linhas de fludo

    usando: (A) fitas e decalques e (B) etiquetas metlicas.

    As linhas transportando combustvel po-dem ser marcadas INFLAMVEL (FLAM), e as linhas contendo material txico so marcadas TXICO (TOXIC) no lugar de INFLAMVEL (FLAM). As linhas contendo materiais que pos-

    sam causar danos fsicos, tais como oxignio, nitrognio ou freon, so marcadas PHDAN (physically dangerous). Os fabricantes do motor da aeronave so responsveis pela instalao original das marcas de identificao, mas o mecnico de aviao responsvel pela sua substituio, quando se tornar necessrio. Geralmente, fitas adesivas e decalques, so colocados em ambos os finais de uma linha, e pelo menos um a mais em cada compartimen-to, por onde a linha passa. Alm disso, marcas de identificao so colocadas prximas de cada vlvula, regulador, filtro, ou outro acessrio, que faa parte de uma linha. Onde pintura ou etiqueta usada, as exigncias de localizao so as mesmas, para as fitas adesivas e os decalques. CONEXES Os conectores de tubulaes ou conexes unem um pedao de tubo ao outro, ou a uma unidade do sistema. Eles so de quatro ti-pos: (1) conexes flangeadas, (2) conexes sem flange, (3) friso e braadeira, e (4) estampadas. A quantidade de presso que o sistema utiliza normalmente o fator de deciso na seleo de um conector. O tipo de junta frisada, que ne-cessita de friso, uma seo de tubo flexvel (durite) e braadeiras, usado somente em sis-temas de baixa ou mdia presso, como os siste-mas de vcuo ou refrigerao do motor. Os tipos flangeados, sem flange e estampados, podem ser usados como conectores em todos os sistemas, independente da presso.

    Figura 5-5 Conexo em tubo flangeado.

  • 5-7

    Figura 5-6 Diferenas entre conexes AN e AC. Conexes Flangeadas Uma conexo flangeada consiste de uma luva e uma porca, como apresentado na figura 5-5. A porca ajustada sobre a luva e, quando apertada, puxa a luva e o tubo, ajustando-os de encontro a conexo, formando um selo. A tubulao usada com este tipo de co-nexo dever ser flangeada antes da instalao. A conexo "macho", tem a superfcie em forma de cone, com o mesmo ngulo da parte interna do flange. A luva apoia o tubo, para que a vibrao no se concentre na borda da flange e distribua a ao de cisalhamento sobre uma extensa rea, para aumentar a resistncia. O flangeamento do tubo e a instalao da conexo adequada, sero discutidos em detalhes mais adiante, neste captulo. As conexes flangeadas do tipo AC (Air Corps), vm sendo substitudas pelas do tipo AN (Army Navy) padro e MS (Military Standard). Mas, como as conexes AC so usadas em algumas antigas aeronaves, conveniente saber identific-las. A conexo AN tem uma gola entre o final da rosca e o cone do flange (ver a figura 5-6). A conexo AC no possue essa gola. Outras diferenas, entre as conexes AC e AN, incluem o formato da luva, que nas conexes AC so bem mais compridas do que as luvas das conexes AN do mesmo dimetro. Embora certas conexes flangeadas sejam inter-cambiveis, o passo da rosca diferente na maioria dos casos. A figura 5-7 apresenta as conexes AN e as AC 811, que podem ser seguramente per-mutveis.

    As combinaes das extremidades das conexes, porcas, luvas e flanges dos tubos, so permitidas para confeccionar um conjunto de conexo completo. O uso de metais diferentes

    deve ser evitado, uma vez que os seus contatos causaro corroso.

    Dimetro esterno do tubo

    Tipo de rosca da conexo (Mancho)

    Tipo da porca (Femea)

    Tipo da luva

    Flan-ge do tubo

    Todas as medidas1 AN1 AN1 AN1 AN1 Todas as medidas2 8112 8112 8112 8112 Todas as medidas AN AN AN 811 Todas as medidas AN AN 811 811 Todas as medidas AN AN 811 AN Todas as medidas 811 811 811 AN Todas as medidas 811 811 AN AN Todas as medidas 811 811 AN 811 1/8,3/16,1/4,5/16,1-3/4,2 AN 811 AN AN 1/8,3/16,1/4,5/16,1-3/4,2 AN 811 AN AN 1/8,3/16,1/4,5/16,1-3/4,2 AN 811 811 AN 1/8,3/16,1/4,5/16,1-3/4,2

    AN 811 811 AN

    1 Conjunto normal de conexo AN. 2 Conjunto normal de conexo AC 811. Figura 5-7a Intercmbio de conexes AN e AC

    811.

    Figura 5-7b Conexes sem solda AC 811.

    AN774 a AN932 Material: Liga de alumnio .............................. (cdigo D) Ao................................ (cdigo isento de letra) Lato ................................................(cdigo B) Bronze alumnio..(cdigo Z para a luva AN 819) Medidas:

    O nmero aps o trao seguindo o nmero AN, indica a medida do tubo (ou mangueira) para a qual a conexo foi

  • 5-8

    feita, em 16 avos da polegada. Esse a medida do dimetroexterno (O.D.) do tubo e o dimetro interno (I.D.) da mangueira. Conexes com tubo rosqueado so codificados por nmeros aps o trao, indicando a medida em oitavos da polegada. A letra de cdigo do material, como indicado acima, vem a seguir do trao.

    Figura 5-8a Conexes AN. A conexo padro AN, a mais comum, no uso de tubos flangeados, para unir tubulaes para as vrias conexes, nos sistemas das aero-naves.

    A conexo padro AN inclui a porca AN 818 e a luva AN 819 (ver figura 5-8). A luva AN 819 usada com a porca de acoplamento AN 818.

    Todas estas conexes tm roscas retas, mas com passos diferentes para os vrios tipos. As conexes flangeadas so feitas de liga de alumnio, ao ou ligas base de cobre.

    Com a finalidade de identificao, todas as conexes AN de ao so coloridas de preto e, todas as co nexes AN de liga de alumnio so azuis. As luvas AN, de alumnio e bronze, so banhadas de cdmio e no so coloridas. A medida dessas conexes dada em nmeros aps um trao, os quais se igualam ao dimetro

    externo nominal do tubo (O.D.) em dezesseis avos de uma polegada.

    Figura 5-8b Conexes AN

    Figura 5-8c Conexes AN. As conexes flangeadas tm dois tipos de extremidade, chamadas de "macho"e "fmea". A extremidade macho de uma conexo

  • 5-9

    rosqueada externamente, enquanto que, a extremidade fmea de uma conexo internamente. Conexes sem Flange As conexes sem flange MS (Military Standard), tm obtido ampla aplicao nos sis-temas de tubulaes de aeronaves. Usando este tipo de conexo, elimina-se todo o flangeamento de tubos, e ainda proporciona-se uma conexo de tubo segura, forte e digna de confiana. A conexo consiste de trs partes: um corpo, uma luva e uma porca. O corpo tem um ressalto contra o qual a extremidade do tubo apia-se (ver figura 5-9). O ngulo do ressalto fora o bordo cor-tante da luva a penetrar na parte externa do tubo, quando o conjunto unido. A instalao, das conexes sem flange, ser discutida em outra parte deste captulo.

    Figura 5-9 Conexo para tubo sem flange. Acoplamento de desconexo rpida Os acoplamentos de desconexo rpida do tipo auto-selante so usados em vrias pontas de muitos sistemas de fluidos. Os acoplamentos so instalados em locais onde so freqentes os desacoplamentos de linhas, para inspeo e ma-nuteno. Os acoplamentos de desconexo rpida permitem que uma linha seja desconectada rapi-damente, sem que haja perda de fluido ou entra-da de ar no sistema. Cada conjunto de acoplamento consiste de duas metades, mantidas unidas por uma porca de unio. Cada metade contm uma vlvula, que mantida aberta quando o acoplamento est conectado, permitindo que o fluido saia atravs

    do acoplamento em qualquer direo. Quando o acoplamento desconectado, uma mola em cada metade fecha a vlvula, evitando a perda do fluido e a entrada de ar. A porca de unio tem uma rosca de avano rpido, que permite o acoplamento e o desacoplamento do conjunto pelo giro da porca. A quantidade de vezes que a porca tem que gi-rar, varia com os diferentes estilos de acopla-mentos. Um estilo requer um quarto de volta da porca de unio para travar ou destravar o aco-plamento, enquanto um outro estilo requer uma volta completa. Alguns acoplamentos requerem uma chave para o aperto final; outros so conectados e desconectados apenas com a mo. O tipo de alguns acoplamentos, tal, que eles devem ser frenados com arame; outros no necessitam frenagem, porque uma trava positiva assegurada por um dente da mola de travamento, que engraza em um entalhe na porca de unio quando o acoplamento estiver totalmente engrazado. A mola de trava automaticamente desengraza quando a porca de unio desapertada. Devido a diferenas individuais, todos os acoplamentos de desconexo rpida devero ser instalados de acordo com as instrues do manual de manuteno da aeronave. Conectores flexveis Os conectores flexveis podem ser equi-pados, tanto com terminais estampados como destacveis, ou eles podem ainda ser usados com tubos frisados e braadeiras. Aqueles equipados com terminais estampados so requisitados pelo comprimento correto ao fabricante e, normalmente, no podem ser montados pelo mecnico. Eles so estampados e testados na fbrica, e equipados com terminais padronizados. Os terminais dos conectores destacveis podem ser separados e reaproveitados enquanto no estiverem danificados; quando estiverem, novos terminais devero ser usados. O conector formado por tubos frisados, durites e braadeiras so muitas vezes usados para conectar tubulaes de leo, refrigerante e sistemas de combustvel de baixa presso.

  • 5-10

    O friso, uma pequena elevao ao redor do tubo ou da conexo, d uma boa reteno na borda do tubo que auxilia a manter a durite e a braadeira em seus lugares. O friso pode estar prximo ao final de um tubo de metal, ou na extremidade de um terminal. Processos de Formao de Tubulaes Tubulaes danificadas e linhas de fluido devem ser substitudas por novas sempre que possvel. Algumas vezes a substituio impraticvel, sendo necessrio um reparo. Arranhes, desgastes e pequena corroso na parte externa de linhas, podem ser considerados desprezveis e, podem ser removidos com uma politriz ou esponja de alumnio. As limitaes de quantidade da parte danificada que podem ser reparadas desta maneira sero discutidas mais adiante neste captulo, sob o ttulo "Reparos de linhas de tubos metlicos". Se um conjunto de linhas de fluido tiver que ser substitudo, os terminais podem muitas vezes ser aproveitados; ento, o reparo envolver somente a formao dos tubos e a substituio. A formao de tubos consiste de quatro processos: (1) corte, (2) dobragem, (3) flangea-mento; e (4) confeco de frisos. Se uma tubulao for pequena e de um material mole, o conjunto pode ser formado com a mo, dobran-do durante a instalao. Se a tubulao tiver 1/4 de polegada de dimetro, ou mais, o dobramento com a mo, sem o auxlio de ferramentas im-praticvel. Corte de Tubos Quando as tubulaes esto sendo corta-das, importante produzir uma extremidade em esquadro, e livre de rebarbas. As tubulaes podem ser cortadas com o cortador de tubos ou um arco de serra. O corta-dor pode ser usado com qualquer tubo de metal macio, tal como o cobre, alumnio ou liga de alumnio. O uso correto do cortador de tubo mostrado na figura 5-10. Uma pea de tubulao dever ser cor-tada, aproximadamente, dez por cento a mais do

    tubo a ser substitudo, para evitar uma variao a menos durante as dobras. Coloque o tubo na ferramenta de cortar, com a roda cortante no ponto onde o corte deve ser feito. Gire o cortador em torno da tubulao, aplicando uma leve presso na roda cortante, pelo intermitente giro do parafuso de regula-gem.

    Figura 5-10 Cortando um tubo. Uma presso exagerada na roda cortante de uma s vez deformar o tubo ou causar ex-cessivas rebarbas. Aps o corte do tubo, remova cuidadosamente todas as rebarbas das partes in-terna e externa. Use uma faca ou o removedor de rebarbas, fixado ao cortador de tubos. Quando executando a operao de re-mover as rebarbas, use de extremo cuidado para que a espessura do final do tubo no seja redu-zida ou fraturada. Pequenos danos deste tipo podero ocasionar flanges fraturados ou defeituosos, que no vedaro perfeitamente. Uma lima de dentes finos pode ser usada para deixar a extremidade do tubo em esquadro e perfeitamente lisa. Se no houver um cortador de tubo disponvel, ou se a tubulao for de material duro, ela pode ser cortada usando-se uma serra de dentes finos, de preferncia que tenha 32 dentes por polegada. O uso de uma serra diminuir a quanti-dade de trabalho de endurecimento do tubo durante a operao de corte. Aps o corte, lime a extremidade do tubo em esquadro e remova todas as rebarbas. Um meio fcil de prender um tubo de pequeno dimetro, quando for cortado, colo-

  • 5-11

    cando o tubo em uma combinao de ferramenta de flangear e prendendo a ferramenta em uma morsa. Faa o corte a aproximadamente meia polegada da ferramenta de flangear. Este proce-dimento, mantm as vibraes reduzidas a um mnimo e evita danos ao tubo, se ele, acidental-mente, golpear o arco de serra ou o cabo da lima durante o corte. Assegure-se de que todas as li-malhas foram removidas do tubo. Dobragem do Tubo O objetivo da dobragem de um tubo obter uma curva suave, sem achatamento do tubo. Uma tubulao com um dimetro inferior a um quarto de polegada, normalmente pode ser dobrada sem o uso de ferramentas. Para tamanhos maiores, um dobrador de tubo manual, semelhante ao mostrado na figura 5-11, o normalmente usado. Para dobrar uma tubulao com um do-brador manual de tubos, introduza o tubo pelo levantamento do cabo da barra corredia, tanto quanto possvel. Comanda-se a trava sobre o tubo e ajusta-se o cabo, para que o total com-primento da luva na barra corredia esteja em contato com a tubulao. O zero marcado no bloco radial e a mar-ca na barra corredia devero estar alinhados. A curvatura do tubo, deve ser feita girando o cabo da barra at que o desejado ngulo de curvatura seja obtido, como indicado no bloco radial. Dobramos o tubo, cuidadosamente, para evitar achatamento, pregas ou enrugamento. Um pequeno achatamento em uma curvatura aceitvel, mas o menor dimetro de uma poro achatada, no pode ser menor do que 75 por cento do dimetro externo original. Tubulaes com curvas achatadas, pregueadas ou irregulares no devero ser instaladas. Curvas enrugadas, normalmente resultam de uma dobradura forada, em um tubo de parede fina, sem utilizar a ferramenta adequada. Exemplos de curvaturas corretas e incorretas so mostrados na figura 5-12. As mquinas dobradoras de tubos, para todos os tipo de tubulaes, so geralmente usadas em oficinas de reparos e em grandes par-ques de manuteno.

    Com este equipamento, curvaturas adequadas podem ser feitas em tubulaes de grandes dimetros e em tubos feitos de materiais

    mais duros. A dobradora de tubos por produo um exemplo desse tipo de mquina. A dobradora de tubos por produo mais comum pode acomodar tubulaes com o di-metro externo de 1/2 polegada a 1 1/2 de polegada. Existem dobradoras para medidas maiores, e o princpio de operao semelhante ao da dobradora de tubos manual. Os blocos radiais so construdos de modo que o raio da curva varie com o dimetro do tubo. O raio da curva , normalmente, estampado no bloco. Quando uma dobradora de tubos manual, ou uma dobradora de tubos por produo no estiverem disponveis para uma particular ope-rao de dobragem, um material de enchimento de composio metlica ou areia seca pode ser usado, para facilitar a dobragem. Quando usando este mtodo, cortamos o tubo ligei-ramente maior do que o necessrio. A medida a mais para fazer uma vedao (pode ser com um pedao de madeira), em cada extremidade. Aps vedarmos uma extremidade, enchemos o tubo com areia fina e seca e vedamos a outra ponta. Ambos os plugues devem estar firmes para que no sejam expelidos quando o tubo for dobrado. O tubo pode tambm ser vedado amassando as pontas, ou soldando discos de metal nas extremidades. Aps o tubo cheio e as extremidades fechadas, dobramos o tubo sobre um bloco com o formato do raio desejado. Em outra verso do processo de enchi-mento, uma liga fusvel usada no lugar da areia. Neste mtodo, o tubo enchido sob gua quente com uma liga fusvel que derrete a 70 C (160 F). Aps o enchimento do tubo com a liga, ele retirado da gua e, aps esfriar, dobrado lentamente com a mo em torno de um bloco-frma ou com a ferramenta dobradora de tubos. Aps a curva ser feita, a liga novamente derretida sob a gua quente e removida do tubo. Quando usando qualquer um dos mto-dos de enchimento, nos certificamos de que todas as partculas do enchedor foram removidas, para que nenhuma delas seja transportada para o sistema no qual o tubo ser instalado.

    Guarda-se a liga fusvel de enchimento quando estiver livre de p ou detritos. Ela poder ser derretida e reaproveitada tantas vezes sejam desejadas.

  • 5-12

    Figura 5-11 Dobragem de tubos.

  • 5-13

    Nunca devemos aqueer esta liga por qualquer outro mtodo que no seja o prescrito, porque a liga poder grudar-se no interior do tubo, tornando ambos imprestveis.

    Figura 5-12 Curvas de tubos corretas e

    incorretas. Flangeamento de Tubos Duas espcies de flanges so geralmente usadas nos sistemas de tubulaes de aeronaves, o simples e o duplo flange. Os flanges so fre-quentemente expostos a presses extremamente altas; portanto o flange na tubulao deve ser corretamente formado, ou a conexo vazar ou apresentar falhas. Um flange muito curto produzir uma junta deficiente, a qual poder vazar ou desligar-se; se for muito longo ele ir interferir com a devida ligao da rosca da conexo e cau-sar vazamento. Um flange torto ou inclinado o resultado de um tubo que no foi cortado no esquadro. Se um flange no for feito correta-mente, as imperfeies no podem ser corrigidas pela aplicao de um torque adicional ao aperto da conexo. O flange e a tubulao devem estar livres de rachaduras, mossas, cortes, arranhes ou quaisquer outros defeitos. A ferramenta de flangear usada nas tubu-laes de aeronaves, possue matrizes macho e fmea, para produzir flanges de 35 a 37. Sob

    nenhuma circunstncia permitido o uso de uma ferramenta de flangear do tipo automotiva, a qual produz um flange de 45.

    Figura 5-13 Ferramenta manual de flangear

    (flange simples). Flange Simples Uma ferramenta manual de flangear, se-melhante a que foi mostrada na figura 5-13 usada para flangear tubulaes. A ferramenta consiste em um bloco flangeador ou matriz de aperto, uma forquilha e um pino flangeador. O bloco formado por duas barras unidas, como dobradia, contendo orifcios para vrios tamanhos de tubulaes. Esses orifcios so escareados (alargados) em uma das extremidades, formando o suporte externo, contra o qual o flange formado. A forquilha usada para centralizar o pino flangeador sobre a extremidade do tubo, que ser flangeado, e unir as duas barras fixando a tubulao. A preparao de um tubo para flangear consiste em cortar o tubo em esquadro, remover as rebarbas, instalar a porca de fixao e a luva, e em seguida, colocar o tubo na ferramenta de flangear, usando o orifcio adequado ao dime-tro do tubo. O plugue ou o pino de flangear centralizado na abertura do tubo. Empurramos o tubo para que a extremidade se projete acima da superfcie das duas barras, na espessura aproximada de uma moeda e, apertamos o parafuso de fixao da forquilha, a fim de evitar que o tubo deslize. O flange, feito aplicando vrias batidas no plugue ou pino, usando um martelo ou um macete de pouco peso. Gira-se o plugue um quarto de volta aps cada batida, preciso

  • 5-14

    assegurar seu assentamento correto no flange, antes de remover o tubo da ferramenta de flangear. H um teste do flange, colocando a luva na posio de encontro a ele. O dimetro externo do flange dever estender-se aproximadamente a um dezesseis de polegada alm da luva, mas no poder ultra-passar em largura ao maior dimetro externo da luva. Flange duplo O flange duplo dever ser usado nas tu-bulaes de liga de alumnio 5052-0 e 6061-T, para todos os tamanhos de 1/8 a 3/8 de polegada de dimetro externo. Isto necessrio para evi-tar o corte do flange e a falha do conjunto do tubo sob as presses de operao. O duplo flange no necessrio em tubulaes de ao. Veja na figura 5-14, a ilustrao de um tubo com flange simples e outro com flange duplo. O flange duplo mais liso e mais con-cntrico do que o simples e, portanto, veda me-lhor. Ele tambm mais resistente ao cisalha-mento causado pelo torque. Para fazer o flange duplo; separamos os blocos da ferramenta de duplo flange, introduzimos o tubo e apertamos a braadeira, prendendo o tubo com o final, faceando a parte superior da braadeira.

    Figura 5-14 Vista em corte de flange simples e

    duplo.

    Introduzimos o pino de partida dentro do pino guia de flangeamento e batemos com um martelo, at que o ressalto do pino encoste nos blocos da braadeira. O pino de partida removido e o pino de acabamento encaixado; martelamos o pino at que o seu ressalto encoste no bloco da braadeira.

    Frisamento As tubulaes podem ser frisadas com uma ferramenta frisadora manual, com mquina frisadora de rolos ou com "grip-dies". O mtodo a ser usado depende do dimetro e da espessura do tubo, e do material de que ele feito. A ferramenta frisadora manual usada com tubulaes que tm de 1/4 a 1 polegada de dimetro externo. O friso formado usando a forma de frisar com o rolo apropriado fixado. A parte interna e a externa do tubo devem ser lu-brificadas com leo fino para reduzir a frico entre os rolos durante o frisamento. Os tama-nhos marcados em dezesseis avos de uma pole-gada nos rolos, so para os dimetros externos dos tubos que podem ser frisados com os rolos. Os rolos so fornecidos separados para cada medida interna de tubo, e muito cuidado deve ser tomado com o uso correto das partes quando fazendo o friso. A ferramenta manual de frisar, trabalha de modo semelhante ao da corta-dora de tubo, em que o rolo aparafusado in-termitentemente, enquanto a ferramenta de frisar vai sendo girada ao redor do tubo. Alm disso, uma pequena morsa (para manter o tubo), fornecida com o conjunto. Exemplos do uso do friso so mostrados na figura 5-16. Outros mtodos e tipos de ferramentas de frisar e mquinas so encontrados, mas a fer-ramenta frisadora manual utilizada com muito mais frequncia. Como se fosse uma regra, as mquinas de frisar tem o seu uso limitado com tubulaes de grandes dimetros, acima de 1 15/16 de polegada, a menos que sejam forneci-dos rolos especiais. O mtodo "grip-die" de fri-samento relativo apenas aos pequenos tubos. Conjunto de tubo sem flange Embora o uso de tubos sem flange em algumas conexes, elimine todos os flangeamentos de tubos; uma outra operao, chamada pr-colocao, necessria antes da

  • 5-15

    colocao de uma nova conexo de tubo sem flange. A figura 5-15 (itens 1, 2 e 3), ilustra a operao de pr-colocao, a qual consiste do seguinte: a - Cortar o tubo no comprimento correto e com

    as extremidades perfeitamente em esquadro. Remover as rebarbas da parte interna e da externa do tubo. Colocar a porca e a luva sobre o tubo (item 1);

    b - Lubrificar os fios de rosca da conexo e da

    porca, com fluido hidrulico. Colocar a co-nexo em uma morsa (item 2), e manter a tubulao assentada firmemente e em es-quadro na conexo. O tubo deve apoiar-se firmemente na conexo. Apertar a porca at que a aresta cortante da luva prenda o tubo.

    Figura 5-15 Pr-montagem de um conjunto de

    tubo sem flange.

    Este ponto determinado por uma leve girada do tubo para trs e para adiante, enquanto a porca estiver sendo apertada. Quando o tubo no mais girar, a porca est pronta para o aperto final;

    c - O aperto final depende da tubulao. Para a liga de alumnio acima e, incluindo, 1/2 po-legada de dimetro externo, apertar a porca em giros de 1/6 de volta (uma face) de cada vez. Para as tubulaes de ao e de liga de alumnio superiores a 1/2 polegada de di-metro externo, apertar a porca em giros de 1/6 de volta a 1/2 de volta, de cada vez.

    Aps a pr-colocao da luva, desconec-tamos a tubulao da conexo e checamos os seguintes pontos, ilustrados no item 3: a - O tubo dever estender-se de 3/32 a 1/8 de

    polegada, alm da luva piloto; de outro modo o tubo poder escapar;

    b - A luva piloto dever estar em contato com o tubo, ou ter uma folga mxima de 0.005 de polegada nos tubos de liga de alumnio, ou 0.015 de polegada para os tubos de ao;

    c - Uma pequena deformao causada pela luva

    piloto admissvel. Nenhum movimento da luva piloto aceitvel, exceto o de rotao.

    REPAROS NAS LINHAS COM TUBOS DE METAL Arranhes ou cortes, com menos de 10 por cento da espessura da parede dos tubos de liga de alumnio, podem ser reparados se eles no estiverem na curva de uma dobradura. As tubulaes so substitudas com marcas profundas, rugas ou cortes. Qualquer rachadura ou deformao no flange tambm inaceitvel, alm de ser uma causa para rejeio. Uma mossa menor do que 20 por cento do dimetro do tubo, no causa problema, a no ser que esteja na curva de uma dobradura. Mossas podem ser removidas, puxando-se uma pea com a medida do tubo e, atravs dele, por meio de um cabo. Uma linha severamente danificada dever ser substituda. Contudo, a linha pode ser reparada, cortando-se a seo danificada e inserindo-se uma seo de tubo do mesmo tamanho e mesmo material. Flanges nas extremidades das sees de tubo, so feitos em perfeitas condies; e preparamos as conexes,

  • 5-16

    usamos unies padronizadas, luvas e porcas de tubos. Se a poro danificada for curta demais, descartamos o tubo e fazemos o reparo, usando uma unio e dois conjuntos de conexes. Quando reparando linhas danificadas, seja cuidadoso ao remover todas as rebarbas e limalhas. Qualquer linha aberta que for permanecer por algum tempo sem utilizao, dever ser selada com plugues de metal, madeira, borracha ou plstico; ou ento, com tampes. Quando reparando tubulaes de baixa presso, usando um conjunto de conexo flex-vel, deixamos posicionadas cuidadosamente as braadeiras para evitar que escapem das durites ou provoquem desgaste; com os parafusos de aperto nas partes adjacentes. Se houver a pos-sibilidade de desgaste, as braadeiras devem ser mudadas de posio na durite. A figura 5-16, ilustra uma conexo flexvel e fornece as admis-sveis variaes angulares e dimensionais. Formato das linhas Remove-se a linha do conjunto que estiver danificada ou desgastada, tomando o cuidado de no aumentar o defeito, ou torcer a tubula- o, para poder us-la como modelo na fabricao da nova pea.

    Figura 5-16 Conexo de tubos flexveis.

    Se o total comprimento da tubulao no puder ser aproveitado como um gabarito, preparamos um modelo de arame, dobrando-o com a mo como necessrio para o novo conjunto. Dobramos, ento, a tubulao, seguindo o modelo de arame. Nunca se escolhe um formato que no tem curvas nas tubulaes. Um tubo no pode ser cortado ou flangeado corretamente, para que possa ser instalado sem dobras e livre de esforos mecnicos. As dobras so tambm ne-cessrias para permitir a expanso ou contrao da tubulao, quando exposta a variaes de temperatura e, para absorver vibrao. Se o tubo for muito fino (abaixo de 1/4 de polegada de di-metro externo), e puder ser formado com as mos, curvas ocasionais podem ser feitas para permitir isto. Se o tubo pode ser formado m-quina, curvas exatas devem ser feitas para per-mitir um conjunto perfeito. Comeamos todas as curvas a uma razovel distncia das conexes, porque as luvas e porcas necessitam ser afastadas durante a fabricao dos flanges e durante as inspees.

    Em todos os casos, um novo conjunto de tubos deve ser formado antes da instalao para que no seja necessrio puxar ou torcer o conjunto para conseguir o alinhamento por meio de esforo nas porcas de conexo. FABRICAO E SUBSTITUIO DE TUBOS FLEXVEIS Mangueiras ou conjunto de tubos flex-veis devero ser checados a cada perodo de ins-peo. Vazamento, separao da camada exter-na ou da malha da camada interna do tubo, ra-chaduras, endurecimento, perda da flexibilidade, excessivas e profundas marcas deixadas pela braadeira, ou pelos suportes so sinais de de-teriorao e razes para a substituio. Quando ocorrem falhas nas tubulaes flexveis (mangueiras), equipadas com terminais estampados, o conjunto todo dever ser substi-tudo.

    O melhor obter um conjunto novo, de comprimento e dimetro corretos e com termi-nais instalados na fbrica. Quando ocorrem fa-lhas em mangueiras equipadas com terminais reaproveitados, uma linha para substituio pode ser fabricada com o uso daquele ferramental, que pode ser necessrio para

  • 5-17

    cumprir as instrues de montagem feitas pelo fabricante. Montagem de terminais tipo luva Os terminais do tipo luva para tubulaes flexveis so removveis, sendo reaproveitados se forem considerados em boas condies de servio. O dimetro interno do terminal igual ao dimetro interno da mangueira, na qual ser instalada. Terminais comuns do tipo luva so mostrados na figura 5-17. Para montarmos um conjunto de mangueira, selecionamos o tamanho adequado da tubulao flexvel e do terminal. No devemos deixar de cortar a mangueira no comprimento correto, usando um arco de serra, equipado com uma lmina de serra de dentes finos. A seguir prende-se a soquete em uma morsa, e a atarraxamos a mangueira no sentido contrrio aos ponteiros do relgio, at que a extremidade da mangueira atinja o ressalto batente da soquete (figura 5-18); ento, voltamos um quarto de volta.

    Figura 5-17 Conexo tipo luva. Iniciamos a lubrificao da rosca interna da soquete e a externa do bocal (niple) com bastante leo; a posio da mangueira marcada em torno da parte traseira da soquete, com um lpis de cera, ou uma linha pintada.

    Figura 5-18 Conjunto de conexo MS para

    tubos flexveis. Introduzimos o bocal na porca e apertamos o conjunto (porca e bocal) na ferramenta de montagem. Se uma ferramenta de montagem no estiver disponvel, um adaptador conjugado, AN 815, pode ser usado.

    Utilizando uma chave na ferramenta de montagem, o bocal atarrachado, dentro da soquete e da mangueira. Um espao de 1/32 a 1/16 de polegada entre a porca e a soquete, necessrio para permitir que a porca gire livremente quando a ferramenta de montagem for removida. Aps a montagem, certifique-se de que todo corpo estranho foi removido da parte interna da mangueira, aps um jato de ar com-primido. Teste aps a montagem Todas as tubulaes flexveis devem ser testadas aps a montagem, bloqueando uma das extremidades da mangueira e, aplicando presso no seu interior. O teste pode ser feito com um lquido ou um gs. Por exemplo, linhas de sistema hidru-lico, combustvel e leo so, geralmente, testa-dos usando fluido hidrulico ou gua, ao passo que as linhas de ar ou de instrumentos so testa-das a seco, livre de leo ou nitrognio. Quando o teste realizado com lquido, todo o ar aprisionado deve ser liberado do con-junto, antes do aperto final dos plugues ou tam-pas. Os testes das mangueiras, usando-se gs, so executados sob a gua. Em todos o casos

  • 5-18

    devem ser seguidas as instrues do fabricante das mangueiras, para os testes de presso e lquido a serem usados quando testando um conjunto especfico de mangueiras. Ao colocarmos o conjunto de mangueiras em uma posio horizontal, observamos se h vazamento no instante em que o teste de presso realizado. Este dever ser mantido por 30 segundos, no mnimo. Instalao de conjuntos de tubos flexveis Os tubos flexveis no devem estar torci-dos na instalao, porque isto o reduz considera-velmente, e pode, tambm, concorrer com o afrouxamento das conexes. A toro do tubo flexvel pode ser reco-nhecida pela posio da linha de identificao existente ao longo do seu comprimento. Essa li-nha no deve formar uma espiral ao longo da mangueira. As tubulaes flexveis devem ser prote-gidas contra o desgaste por meio de um invlu-cro de material protetor, mas somente onde ne

    comendvel so suportes de fixao mais prxi-mos. Uma mangueira nunca deve estar estica-da entre duas conexes. De 5 a 8 por cento do seu total comprimento, deve ser permitido ter cessrio. O raio mnimo de curva, para tubulaes flexveis, varia de acordo com as medidas e construo do tubo, bem como a presso sob a qual deve operar. Curvas que so muito agudas reduziro, consideravelmente, a presso de ruptura das tubulaes flexveis abaixo do valor previsto (figura 5-19). As tubulaes flexveis devero ser instaladas, de tal maneira, que sofram um mnimo de flexo durante a operao. Ainda que as mangueiras tenham que ser fixadas pelo menos a cada 24 polegadas, o recomendvel so suportes de fixao mais prximos. Uma mangueira nunca deve estar esticada entre duas conexes. De 5 a 8 por cento do seu total comprimento, deve ser permitido ter liberdade de movimento, quando sob presso.

  • 5-19

    Figura 5-19 Instalao de tubos flexveis.

    Quando uma mangueira se encontra sob

    presso ela se contrai no comprimento e dilata-se no dimetro. Todas as tubulaes flexveis devem estar protegidas da excessiva temperatura tanto pela localizao das linhas, como pela instalao protetora ao seu redor. INSTALAO DE TUBULAES RGIDAS Antes da instalao de um conjunto de linhas em uma aeronave, se inspecionam cuidadosamente todas as tubulaes. Remove-se as mossas e arranhes para nos assegurarmos de que todas as porcas e luvas esto unidas e, seguramente fixadas pelo flange da tubulao. O conjunto de linhas dever estar limpo e livre de matrias estranhas. Conexo e torque Selantes ou outros compostos nunca so aplicados nas faces de uma conexo ou flange, pois destruiriam o contato de metal com metal, entre a conexo e o flange; o qual necessrio para produzir a vedao.

    .O conjunto de linhas deve estar adequa-damente alinhado, antes que o aperto nas conexes seja dado.

    A instalao de uma tubulao no deve ser forada para o seu lugar com o torque na porca. Os mtodos corretos e incorretos de ins-talao de conjuntos de tubos flangeados esto ilustrados na figura 5-20.

    Figura 5-20 Mtodos corretos e errados de insta

    lar conexes flangeadas.

    Os valores adequados de torque so da-dos na figura 5-21. Esses valores de torque so aplicveis apenas conexes flangeadas.

    Conexo p/ mangueira e conjuntos

    Mnimo raio de dobras ( polegadas)

    Conexo MS 28740 ou equivalente

    Dimetro externo do tubo

    Conexo tipo para- fuso ou porca

    Tubo, parafuso, conexo ou por- ca de liga de Alumnio.Tor-

    que em lbs / pol

    Tubo, parafuso, conexo ou porca de liga de ao.Torque em

    Lbs / pol

    Mnimo Mximo

    Liga de Alumnio 1100-H14

    5052-0

    Ao

    1/8 2 2030 3/8 3/16 3 3040 90100 70 120 7/16 21/32 1 /4 4 4065 135150 100 250 9/16 7/8 5/16 5 6085 180200 210 420 3/4 1 1/8 3/8 6 75125 270300 300 480 15/16 1 5/16 5/8 8 150250 450500 500 850 1 1/4 1 3/4 1 /2 10 200350 650700 700 1150 1 1/2 2 3/16 3 /4 12 300500 9001000 1 3/4 2 5/8 7/8 14 500600 10001100 1 16 500700 12001400 3 3 1/2

  • 5-20

    11/4 20 600900 12001400 3 3/4 4 3/8 11/2 24 600900 15001800 5 5 1/4 13/4 28 8501050 7 6 1/8

    2 32 9501150 8 7 Figura 5-21 Dados de conexes flangeadas.

    Instalao de tubos sem flange A porca deve ser apertada com a mo, at que seja encontrada uma resistncia ao aperto. Sendo impossvel girar a porca com a mo at o final, usamos uma chave, e ficamos alertas ao primeiro sinal de chegada ao fim da rosca.

    importante que o aperto final comece no ponto em que a porca for atingir o batente. Com uma chave, giramos a porca 1/6 de volta (uma face da porca hexagonal). Usa-se uma outra chave na conexo para se evitar um giro, enquanto aperta-se a porca. Depois que o conjunto de tubos estiver instalado, o sistema dever ser testado sob presso. Em uma conexo com vazamento permitido apertar a porca 1/6 de volta a mais (perfazendo um total de 1/3 de volta).

    Se depois de ter apertado 1/3 de volta da porca, o vazamento persistir, o conjunto dever ser removido e, os componentes inspecionados quanto s incises, rachaduras, presena de materiais estranhos, ou danos causados por aperto demasiado. Nota: O aperto acima do previsto em uma porca

    de um tubo sem flange, gira o bordo cortante da luva, aprofundando-o no tubo, causando o enfraquecimento naquele ponto, onde a vibrao normal de vo causar o cisalhamento do tubo. Aps a inspeo (se no forem encontradas discrepncias), reinstale as conexes e repita os procedimentos de teste sob presso.

    Cuidado: Em nenhuma condio a porca

    dever ser apertada alm de 1/3 de volta (duas faces da porca hexagonal); isto o mximo de aperto para uma conexo sem que haja a possibilidade de danos permanentes para a luva e para a porca.

    As falhas mais comuns so:

    1. Flange deformado pelos fios de rosca da

    porca.

    2. Luva quebrada.

    3. Flange quebrado ou cortado.

    4. Flange mal feito.

    5. Flange com a parte interna arranhada ou spera

    6. Cone da conexo arranhado ou spero.

    7. Rosca da porca ou da unio suja, danificada ou quebrada.

    Algumas instrues de servio dos fabri-cantes especificam os valores para o torqumetro e para as instalaes de tubulaes sem flange (para exemplos, veja a figura 5-22). TORQUE PARA TUBOS DE AO 304 1/8H

    DIMETRO EXTERNO EXPESSURA TORQUE EM DO TUBO DA PAREDE LBS / POL 3/16 0.016 90 110 3/16 0.020 90 110 1 /4 0.016 110140 1 /4 0.020 110140 5/16 0.020 100120 3/8 0.020 170230 3/8 0.028 200250 1 /2 0.020 300400 1 /2 0.028 400500 1 /2 0.035 500600 5/8 0.020 300400 5/8 0.035 600700 5/8 0.042 700850 3 /4 0.028 650800 3 /4 0.049 800960 1 0.020 800950 1 0.065 16001750 TORQUE PARA TUBOS DE AO 304-1A OU 347 1A 3/8 0.042 145175 1 /2 0.028 300400 1 /2 0.049 500600 1 0.035 750900

  • 5-21

    TORQUE PARA TUBOS 6061-T6 OU T4 1 /4 0.035 110140 3/8 0.035 145175 1 /2 0.035 270330 1 /2 0.049 320380 5/8 0.035 360440 5/8 0.049 425525 3 /4 0.035 380-470 1 0.035 700900 1 1 /4 0.035 9001100

    Figura 5-22 Valores de torque para conexes sem flange.

    Precaues na montagem de tubulaes Para nos certificarmos de que o material da conexo que est sendo usada semelhante ao da tubulao, por exemplo, usamos conexes de ao, com tubos de ao e conexes de liga de alumnio com tubos de liga de alumnio. Conexes de lato banhadas com cdmio podem ser usadas com tubulaes de liga de alumnio. Como preveno da corroso, as linhas e conexes de liga de alumnio, usualmente so anodizadas. As linhas e conexes de ao, se no forem de ao inoxidvel, so banhadas para evitar ferrugem e corroso. Conexes de ao e de lato so, usualmente, banhadas com cdmio, ainda que algumas possam ser encontradas com banho de nquel, cromo ou estanhadas.

    Para nos assegurarmos de uma vedao perfeita das conexes flexveis, e para evitar que as braadeiras se quebrem ou danifiquem as mangueiras ou durites, seguimos cuidadosamente as instrues de aperto das braadeiras.

    Quando possvel, usamos a chave limitadora de torque para as braadeiras. Essas chaves so encontradas nas calibraes de 15 e de 25 polegadas por libras. Na falta das chaves limitadoras de tor-que, o mtodo seguido o de "aperto com a mo mais voltas".

    Devido as variaes de formato das braadeiras e da estrutura das tubulaes flexveis, os valores dados na figura 5-23 so aproximados.

    Um bom julgamento feito quando se aperta braadeiras por esse mtodo.

    Levando-se em considerao que as conexes flexveis esto sujeitas a cederem ao aperto das braadeiras ou a um processo de assentamento, um cheque de verificao do aperto dever ser feito durante alguns dias aps a instalao. SUPORTES DE FIXAO Braadeiras de fixao so usadas para suportar as diversas linhas dos sistemas da clula e do conjunto do motor. Vrios tipos de suportes so usados para esta finalidade. A protegida com borracha e a plana so as braadeiras mais utilizadas. A protegida com borracha usada para fixar linhas em reas sujeitas a vibrao, evitan-do o desgaste do tubo pelo atrito. A braadeira plana usada para fixar linhas em reas no sujeitas a vibrao. Uma braadeira, protegida com Teflon, usada em reas sujeitas aos efeitos da deteriorao causada pelo Skydrol 500, fluido hidrulico (MIL-0-5606), ou combustvel.

    Mas devido a sua pouca flexibilidade, ele no evita de modo satisfatrio o efeito da vibrao, como os outros materiais.

    Mtodo de aperto de braadeiras manualmente

    Apenas instalao inicial.

    Parafuso de rosca sem fim de braadeiras 10 fios de rosca por polegada.

    Braadeira radial de outros tipos 28 fios por polegada.

    Mangueira de auto-vedao aproximadam. 15 pol./lbs.

    Aperto com a mo. 2 voltas completas.

    Aperto com a mo. 2 voltas e meia, completas.

    Todas as outras mangueiras aproximad- 25 pol.-lbs.

    Aperto com a mo. Mais 1 volta e 1/4.

    Aperto com a mo. Mais 2 voltas completas.

  • 5-22

    REAPERTO DE BRAADEIRAS

    DE MANGUEIRAS

    - Se as braadeiras no vedarem com o aperto especificado, examine as conexes e substitua as partes como necessrio.

    - As instrues acima, so para instalaes iniciais e no devero ser usadas para braadeiras frouxas.

    - Para o reaperto de braadeiras que afrouxaram em servios, proceda como se segue:

    1-Mangueiras sem autovedao - Se a braadeira no pode ser apertada com os dedos no h problema, desde que sem vazamento evidente. Se existe vazamento, aperte de volta.

    2-Mangueiras auto-vedantes - Se mais frouxas que o aperto manual, aperte e adicione mais de volta.

    Figura 5-23 Aperto de braadeiras de

    mangueiras. Para a fixao de tubulaes metlicas de linhas de sistema hidrulico, de combustvel e de leo, usamos braadeiras sem isolamento para o efeito de continuidade da "massa".

    Usaremos as braadeiras isoladas apenas para a fixao de fios. Toda a pintura ou anodizao do tubo na parte de contato removida com a braadeira. Logo aps, verificamos se as braadeiras so do tamanho correto.

    Braadeiras e suportes, menores do que o dimetro externo dos tubos flexveis podem restringir o fluxo do fluido atravs dele. Todas as tubulaes devem estar fixadas em intervalos especificados. As distncias mxi-mas entre suportes, para tubulaes rgidas, so apresentadas na figura 5-24. Dimetro Distncia entre suportes (pol.) externo O.D (pol.) Liga de Alumnio Ao 1/8 9 1/2 11 1/2 3/16 12 14 13 16 5/16 15 18 3/8 16 20 19 23 5/8 22 25 24 27 1 26 30 Figura 5-24 Distncia mxima entre suportes para tubulaes de fluidos.