04 usoocupaçãojf n.6910

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LEI N.º 6910 - 31 de maio de 1986. Dispõe sobre o ordenamento do uso e ocupação do solo no Município de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo – Disciplina: Teoria I Prof. Luiz Alberto do Prado Passaglia 1 LEI N.º 6910 - 31 de maio de 1986. Dispõe sobre o ordenamento do uso e ocupação do solo no Município de Juiz de Fora. A Câmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1.° - Esta Lei, promovendo o predomínio do int eresse coletivo sobre o particular, visa, dentre outros, os seguintes objetivos: I - evitar adensamento populacional excessivo, desproporcional ou superior à capacidade de atendimento dos equipamentos urbanos e comunitários; II - evitar o desperdício ou a improdutiva aplicação de recursos financeiros públicos na execução de obras, serviços ou investimentos em áreas não prioritárias ou não se aproveitando as vantagens decorrentes de externalidades econômicas; III - possibilitar à população o acesso fácil aos equipamentos urbanos e comunitários para assegurar- lhe condições dignas de habitação, trabalho, lazer e circulação no espaço urbano; IV - facilitar ao Poder Público Municipal o planejamento de obras e serviços públicos; V - ordenar o crescimento da cidade. Art. 2.° - Para efeito de aplicação desta Lei, fica m adotados os conceitos expressos no Anexo n.° 1. CAPÍTULO II DA DIVISÃO TERRITORIAL Art. 3.° - Para fins urbanísticos e administrativos , o território do Município de Juiz de Fora, constituído por quatro distritos (distritos sede, Rosário de Minas, Sarandira e Torreões), divide-se em: I - Área urbana; II - Área rural; § 1.° - O perímetro urbano, linha divisória entre a área urbana e a área rural, do distrito sede e dos núcleos urbanos dos demais distritos, consta dos mapas que compõem os Anexos 2 e 3 desta Lei. § 2.° - O Poder Executivo Municipal, mediante Decre to, descreverá o perímetro urbano municipal em conformidade com esta Lei. Art. 4.° - A área urbana do distrito sede do Municí pio conforme o disposto no artigo anterior, fica subdividida em: I - Zona urbana; II - Zona de expansão urbana. Parágrafo Único - A linha perimetral que separa a zona urbana da de expansão urbana encontra-se desenhada no mapa que compõe o Anexo 3 desta Lei e será descrita pelo Poder Executivo, mediante Decreto. CAPÍTULO III DO ORDENAMENTO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO SEÇÃO I DA SUB-DIVISÃO DA ÁREA URBANA DO DISTRITO SEDE Art. 5.° - Para efeito de aplicação desta Lei, a ár ea urbana do distrito-sede fica subdividida em Unidades Territoriais (UT), de acordo com as características físico-urbanísticas e sócio-econômicas peculiares a cada uma.

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LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 1 LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora.

A Cmara Municipal de Juiz de Fora aprova e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art.1.-EstaLei,promovendoopredomniodoint eressecoletivosobreoparticular,visa,dentre outros, os seguintes objetivos: I-evitaradensamentopopulacionalexcessivo,desproporcionalousuperiorcapacidadede atendimento dos equipamentos urbanos e comunitrios; II - evitar odesperdcio ou a improdutiva aplicaode recursos financeiros pblicos na execuo de obras,serviosouinvestimentosemreasnoprioritriasounoseaproveitandoasvantagens decorrentes de externalidades econmicas; III - possibilitar populao o acesso fcil aos equipamentos urbanos e comunitrios para assegurar-lhe condies dignas de habitao, trabalho, lazer e circulao no espao urbano; IV - facilitar ao Poder Pblico Municipal o planejamento de obras e servios pblicos; V - ordenar o crescimento da cidade. Art. 2.- Para efeito de aplicao desta Lei, fica m adotados os conceitos expressos no Anexo n.1. CAPTULO II DA DIVISO TERRITORIAL Art. 3.- Para fins urbansticos e administrativos , o territrio do Municpio de Juiz de Fora, constitudo por quatro distritos (distritos sede, Rosrio de Minas, Sarandira e Torrees), divide-se em: I - rea urbana; II - rea rural; 1.-Opermetrourbano,linhadivisriaentrea reaurbanaearearural,dodistritosedeedos ncleos urbanos dos demais distritos, consta dos mapas que compem os Anexos 2 e 3 desta Lei. 2.- O Poder Executivo Municipal, mediante Decre to, descrever o permetro urbano municipal em conformidade com esta Lei. Art.4.-AreaurbanadodistritosededoMunic pioconformeodispostonoartigoanterior,fica subdividida em: I - Zona urbana; II - Zona de expanso urbana. Pargrafonico-Alinhaperimetralqueseparaazonaurbanadadeexpansourbanaencontra-se desenhada no mapa que compe o Anexo 3 desta Lei e ser descrita pelo Poder Executivo, mediante Decreto. CAPTULO III DO ORDENAMENTO DO USO E OCUPAO DO SOLO SEO I DA SUB-DIVISO DA REA URBANA DO DISTRITO SEDE Art.5.-ParaefeitodeaplicaodestaLei,ar eaurbanadodistrito-sedeficasubdivididaem UnidadesTerritoriais(UT),deacordocomascaractersticasfsico-urbansticasescio-econmicas peculiares a cada uma. LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 2 Pargrafo nico - As linhas divisrias de cada Unidade Territorial constam dos mapas que compem o Anexo 3 Integrante desta Lei e sero descritas pelo Poder Executivo Municipal mediante Decreto. SEO II DO ZONEAMENTO Art.6.-Paraefeitodeaplicaodestalei,ar eaurbananoMunicpiosersubdivididanos seguintes quatro tipos de zonas de Uso e Ocupao do Solo: I - Zona Residencial (ZR);II - Zona Comercial (ZC);III - Zona Industrial (ZI); IV - Zona de Uso Mltiplo (ZUM). 1.- As zonas de uso do solo incidentes na Unida de Territorial I so as estabelecidas e delimitadas, respectivamente, nos Anexos 5 e 4 desta Lei. 2.-Aszonasdeusodosolo,assimcomooscorr edoresdecomrcioeserviosdebairro estabelecidosnestaLei,incidentessobreasdemaisunidadesterritoriais(deIIeXVI),soaquelas delimitadas no Anexo 3, integrante desta Lei. 3.-Nasdemaisunidadesterritoriais(deIIaX VI),aPrefeiturapoder,aindamedianteDecreto, estabelecer e delimitar zonas de uso do solo com observncia dos tipos autorizados para a respectiva unidade territorial, nos termos do Anexo 5 desta Lei e observados os seguintes critrios: a) as reas destinadas a loteamentos para a formao de granjas, segundo os critrios estabelecidos naLeiMunicipalquedispesobreoparcelamentodosoloparafinsurbanos,deveroser classificadas como zona residencial 1 (ZRl); b)asreasdestinadasaloteamentosqueseenquadremnascaractersticasprpriasaomodelode parcelamento 1 (MP1 ) devero ser classificadas como zona residencial 1 ou 3 (ZR1 ou ZR3). Art. 7.- A Zona Residencial, por sua vez, fica su bdividida em: I - Zona Residencial 1 (ZR1); II - Zona Residencial 2 (ZR2);III - Zona Residencial 3 (ZR3). 1.-Aszonasresidenciaisaqueserefereo"ca put"desteartigoserodiferenciadas,entresi,a partir das diferentes atividades, categorias de uso, modelos de ocupao, dimenses das reas para estacionamento deveculos e quantidade mxima de edificaes porlotenos conjuntos residenciais aqueestarosujeitasasconstrues,atividadeseusosnelasexistentesouquenelassepretenda realizar. 2.-Deacordocomasnecessidadesdapopulaoeascaractersticasdolocal,poderoser criadas, nas zonas residenciais, atravs de Lei, reas destinadas a atividades comerciais e servios, designadasCorredoresdeComrcioeServiosdebairro,porseremcaracterizadascomoespaos urbanos especializados no atendimento da populao residente nas reas adjacentes. Art. 8.- A Zona Comercial (ZC) fica subdividida e m: I - Zona Comercial 1 (ZC1); II - Zona Comercial 2 (ZC2);III - Zona Comercial 3 (ZC3);IV - Zona Comercial 4 (ZC4);V - Zona Comercial 5 (ZC5). LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 3 Pargrafo nico - As zonas comerciais mencionadas no "caput" sero diferenciadas, entre si, a partir dos diferentes critrios referidos no 1.do arti go anterior, a que estaro sujeitas as atividades, usos e construes existentes ou que se pretenda realizar em cada uma delas. Art. 9.- A Zona do Uso Mltiplo fica subdivididaem: I - Zona de Uso Mltiplo 1 (ZUM1); II - Zona de Uso Mltiplo 2 (ZUM2). Pargrafonico-Aszonasdeusomltiplotambmserodiferenciadas,entresi,apartirdas diferentes limitaes urbansticas a que estaro sujeitas as construes, atividades e usos existentes ou que se pretenda realizar em cada uma delas. Art. 10 - Nos ncleos urbanos, em regra, somente podero ser estabelecidas zonas residenciais 1 ou 3 (ZR 1 ou ZR3). Pargrafo nico - As demais zonas autorizadas para os ncleos urbanos (Anexo 5 desta Lei) somente podero ser estabelecidas mediante Lei, aps parecer prvio favorvel da Comisso de Uso do Solo ou quando estiverem vinculadas a planos e programas institudos pelo Poder Pblico. Art.11-OExecutivoMunicipalpoder,medianteLeiautorizativa,criarzonasespeciaissujeitasa regimeurbansticoespecfico,maisrestritivo,delimitando-aseestabelecendoasrespectivas limitaesurbansticascomvistaspreservaodosrecursosnaturais,defesadopatrimnio histrico e arquitetnico, proteo ambiental e ecolgica, proteo da sade pblica, promoo daseguranapblica,realizaodeprogramasespeciaisdecunhosociale,ainda,implantao de empreendimentos de uso institucional. 1.-Poderoserestabelecidaslimitaesurban sticasespecficasparaaszonasespeciais, considerandoas peculiaridades de cadauma, desdeque sejam atendidos,nomnimo, os critrios e padres gerais, bem como as limitaes urbansticas previstas nesta Lei. 2.-Aslimitaesurbansticasaplicveisnasz onasespeciaisprevalecerosobreasdemais, menos restritivas, previstas nesta Lei. 3.- Com vistas execuo de obras e servios e m tais zonas especiais, o Poder Pblico Municipal poder celebrar convnios com rgos e entidades da administrao centralizada ou descentralizada federal ou estadual. 4.- Apenas para os programas e projetos de cunh o social destinados populao de mais baixa renda,poderoseradmitidas,motivadamente,limitaesurbansticasmenosrestritivasqueas demais constantes desta Lei. 5.- O Decreto de criao de zonas especiais dev er conter: a) delimitao completa da zona; b) especificao das caractersticas e razes que justifiquem sua criao; c) especificao dos programas e projetos que sero executados na zona, quando for o caso; d) especificao das limitaes urbansticas e critrios de uso e ocupao do solo aplicveis na zona, bemcomoasatividades,obraseserviospermissveis,vedadosousujeitosaparecerprvioda Comisso de Uso do Solo. Art. 12 - So institudas como zonas especiais, nos termos desta Lei, as seguintes reas: I - Bacia hidrogrfica da Represa Dr. Joo Penido, nos termos da Lei n.6087, de 04 de dezembro de 1981 ; II - Reserva Biolgica Municipal do Poo D'Antas, nos termos do Decreto n.2794, de 21 de setembro de 1982; LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 4 III - Reserva Biolgica MunicipaldeSanta Cndida,nos termos do Decreto n.2904de03 de junho de 1983; IV-ParqueMunicipaldaLajinha,nostermosdoDecreton.2115,de11dejulhode1978,eem especial do seu artigo 1.. Art.13-Considera-setambmzonaespecialareaquecompreendeoslotescomtestadaparaa Avenida Brasil no trecho determinado pelos Anexos 3 e 4 desta Lei. 1.- Na zona especial a que se refere este artig o, devero ser observados os critrios, limitaes e ndices urbansticos estabelecidos nos modelos de ocupao previstos para as zonas de uso mltiplo 1 (ZUM1). 2.- O afastamento frontal mnimo exigido para e sta zona especial ser de 7 (sete) metros. SEO III DAS ATIVIDADES E CATEGORIAS DE USO DO SOLO Art.14-ParaefeitodeaplicaodestaLei,asatividadesouusospassveisderealizaonarea urbanadoMunicpiosoagrupadasemcategoriasdeusodosoloerelacionadasnosrespectivos grupos no Anexo 7 desta Lei. Art. 15 - As categorias de uso do solo compreendem os seguintes tipos de uso: I - Residencial; II - Comercial; III - Prestao de Servios;IV - Institucional; V - Industrial; VI - Agro-pecurio;VII - Extrativo. Art. 16 - A categoria de uso residencial subdivide-se em: I - Unifamiliar; II - Multifamiliar vertical. 1.-Oconjuntoresidencialmultifamiliarhorizo ntal,paraefeitodestaLei,ficasujeitoaregime jurdico idntico ao da implantao de mais de uma unidade de edificao residencial unifamiliar por lote, nos termos do 4.do artigo 26 desta Lei. 2.- O conjunto residencial multifamiliar vertic al, para efeito desta Lei, fica sujeito a regime jurdico idnticoaodaimplantaodemaisdeumaunidadedeedificaomultifamiliarverticalporlote,nos termos do 4.do artigo 26 desta Lei. Art.17-Quantoaoatendimentoaousurio,ascategoriasdeusocomercialedeprestaode servios ficam subdivididas, para efeito de classificao, em: I - Local; II - de Bairro;III - Principal;IV - Setorial. 1.- As atividades comerciais e de prestao deservios e suas sub-classes esto relacionadas no Anexo 7 desta Lei, para fins e efeitos de direito. 2.- As sub-classes "Local", "de Bairro", "Princ ipal" e "Setorial" subdividem-se, tambm, em grupos diferenciados, tal como se encontram relacionados no Anexo 7 desta Lei. Art.18-Quantoaoatendimentoaousurio,acategoriadeusoinstitucionalficasubdividida,nos termos do Anexo 7 desta Lei, em: LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 5 I - Local; II - de Bairros;III - Principal. Art.19-Quantoescala,ascategoriasdeusocomercialedeprestaodeserviosem suassub-classes Local, de Bairro e Principal e a de uso institucional, ficam classificadas em: I-Pequenoporte-abrangeasconstruescomreaconstrudainferiorouiguala100m2(cem metros quadrados); II-Mdioporte-abrangeasconstruescujareaconstrudasejasuperiora100m2(cem metros quadrados) e inferior ou igual a 300 m2 (trezentos metros quadrados); III-Grandeporte-abrangeasconstruescujareaconstrudasejasuperiora300m2(trezentos metros quadrados). Art.20-Quantoescalaascategoriasdeusocomercialedeprestaodeservios,emsuas sub-classes Setorial e de Uso Industrial, ficam subdivididas em: I - Pequeno porte - abrange as construes com rea construda inferior ou igual a 300 m2 (trezentos metros quadrados); II-Mdioporte-abrangeasconstruescomreaconstrudasuperiora300m2(trezentosmetros quadrados) e inferior ou igual a 2.000 m2 (dois mil metros quadrados); III - Grande porte - abrange as construes com rea construda superior a 2.000 m2 (dois mil metros quadrados). Art. 21 - As atividades que no se encontram relacionadas em qualquer classe ou categoria no Anexo 7destaLeipoderoserincludaspeloExecutivoMunicipal,porpropostadaComissodeUsodo Solo,nacategoria,sub-classeougrupoecomaqualapresentemaiorafinidade,desdeque autorizado por Lei. SEO IV DO PARCELAMENTO DO SOLO Art.22-ParaaprovaodeprojetosdeparcelamentodosoloparafinsruraisoPoderExecutivo observar e far observar os preceitos contidos na legislao federal prpria. Art. 23 -Somente ser admitido oparcelamento dosolopara fins urbanos em zonas urbanasoude expanso urbana. Art. 24 - Os requisitos e limitaes urbansticas exigveis no parcelamento do solopara fins urbanos sero estabelecidos em legislao municipal especfica. Pargrafonico-Adestinaoeosmodelosdeparcelamentodosolopermitidosnosloteamentos em relao s unidades territoriais so os estabelecidos no Anexo 5 desta Lei. Art. 25 - O desmembramento e o loteamento s sero permitidos quando a rea e a testada dos lotes resultantesseenquadraremnasdimensesmnimasestabelecidasparacadalote,medianteos modelos de parcelamentos autorizados na respectiva unidade territorial. Pargrafo nico - Nenhum terreno edificado poder ser desmembrado se disto resultar inobservncia das demais limitaes urbansticas aplicveis edificao. SEO V DAS LIMITAES E OUTRAS DISPOSIES URBANSTICAS Art.26-Qualquerconstruoouedificao,inclusivesuareformaouampliao,spoderser executadacomobservnciadasdimensesmximasdareaocupada,reaedificada,reade LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 6 impermeabilizaoealtura,bemcomodosafastamentosmnimos(medidosemrelaolinha divisriadoterreno),estabelecidosparaorespectivomodelodeocupao,dasdimensesmnimas dareadeestacionamento,tipoedestinaodaedificaoouconstruo,previstosnestaouem outras Leis pertinentes. 1.- As dimenses e limites a que se refere esteartigo esto, no que couber, indicados para cada tipodezonaecategoriadeusonosanexos6e8e,noquedizrespeitoaodimensionamentode vagasparaestacionamentodeveculosnospolosgeradoresdetrfego,estoestabelecidosno Anexo 9, todos integrantes desta Lei. 2. -Paraefeitodeapuraodasdimensesder eaocupada,reaedificadaereade impermeabilizao,seroadotados,respectivamente,ataxadeocupao,ocoeficientede aproveitamento e a taxa de impermeabilizao estabelecidos para o respectivo modelo de ocupao, cujos conceitos e os de altura, afastamento e rea de estacionamento constam do Anexo 1 desta Lei. 3.- Na hiptese de construo ou edificao emlote cuja rea atenda dimenso mnima prevista no respectivo modelo de ocupao, o mesmo no ocorrendo com sua testada, podero ser aplicadas as limitaes urbansticas previstas no referido modelo, desde que no interior do lote seja possvel a inscriodeumcrculocomdimetroigualousuperiortestadamnimaexigidapelorespectivo modelo. 4. -Aquantidademximadeunidadesdeedifica esresidenciaisporloteemconjuntos residenciaisserdeterminadaparacadatipodezonacombaseemrelaodeproporcionalidade entre seu nmero e a rea do terreno ou lote, nos termos da Tabela C do Anexo 6 desta Lei. Art.27-Qualqueratividadeouusoquesejaexercidoousequeiraexercernareaurbanasser permitidoseestiverenquadradonacategoriaenazonadeusodosoloincidentenolocaldeseu exerccio. Art. 28 - As limitaes urbansticas de uso e ocupao do solo, bem como a destinao e os modelos de parcelamento do solo incidentes em cada unidade territorial, esto estabelecidas nos Anexos 5, 6, 7, 8 e 9 desta Lei. 1.- As limitaes a que se refere o "caput", be m como a destinao e os modelos de parcelamento dosoloincidentesnaUnidadeTerritorialI(UTI),estoestabelecidasnosAnexos4,5,6,7,8e9 desta Lei. 2.-NasreasdasunidadesterritoriaisdeIIa XVI,cujozoneamentonoestestabelecido,fica permitida a implantao de todas as categorias de uso do solo admitidas nas zonas autorizadas para arespectivaunidade,deacordocomoAnexo5destaLei.Quantoaosmodelosdeocupao, deveroserobedecidosospermitidosparaaszonasZRsautorizadasparaarespectivaunidade, alm de observados os critrios estabelecidos no 3.do artigo 6.desta Lei. Art. 29 - Todas as atividades ou usos classificados na categoria de uso institucional sero permitidos nasunidadesterritoriaisdeIIaXVI,desdequeobservadasaslimitaesurbansticasaplicveis, conformeosmodelosdeocupaoestabelecidosparaousoinstitucionalnarespectivaunidade territorial. Art.30-Asatividadesouusoscompreendidosnascategoriascomrcioeservioprincipal-grupo2 seropermitidosnasreasdeexpansourbanadasunidadesterritoriais,desdequeobservadasas disposieslegaispertinentese,especialmente,aslimitaesurbansticasaplicveis,conformeos modelos de ocupao estabelecidos para usos comerciais e de servios nas zonas permitidas para a respectiva unidade territorial. Art. 31 - As unidades autnomas destinadas a habitao no podero ser construdas em pavimentos no sub-solo de edificaes multifamiliares. Art.32-Asdimensesmnimasdoslotesdeterrenoeosmodelosdeocupaoaplicveisnas edificaesdeusomistodestinadasausoresidencialunifamiliaroumultifamiliar,aoladodeoutros usos, sero os permitidos para as categorias de uso residencial. LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 7 Art.33-Omodelodeocupaoaplicvelsedificaesdeusomistonodestinadasaouso residencial ser aquele permitido para a categoria de uso predominante definida em funo da maior dimenso da rea edificada pretendida. Art. 34 - Nas edificaes de uso misto no ser permitida a coexistncia de uso multifamiliar vertical comusocomercialedeprestaodeserviossub-classesetorialgrupoIegrupoII,ecomouso industrial grupo II e grupo III. Art.35-Asdimensesmnimasparavagadeestacionamentodeveculosserodeterminadasem legislao municipal especfica, observado, no que couber, o disposto nos Anexos 6 e 9 desta Lei. Art. 36 - No sero computados para efeito de clculo de rea ocupada permitida por meio de taxa de ocupao: I - pavimentos no sub-solo; II-sacadasevarandasbalanceadas,quandovedadasparaoexteriorapenasporguarda-corpoou peitoril e quando a soma de suas reas no for superior a 5% (cinco por cento) da rea do pavimento; III-salinciaseressaltosnafachadadaedificao,quandosuadistnciaataparededafachada no distar mais de 60 (sessenta) centmetros medidos em projeo horizontal. Art.37-Ataxadeocupaomximaparaospavimentosnosub-soloserigualtaxade impermeabilidade mxima prevista. Art.38-Noserocomputados,paraefeitodeclculodareaedificadapermitidapormeiode coeficiente de aproveitamento: I - rea de pilotis sem vedao destinada a recreao e lazer; II-umpavimentodestinadoarecreao,lazer,salodefestaesimilares,deusocomum,nas edificaes multifamiliares; III-reasdestinadasaoestacionamentodeveculosemedificaesdeusoresidencialmultifamiliar vertical; IV - reas destinadas ao estacionamento de veculos e carga e descarga em edificao comercial na proporo exigida por Lei; V-sacadasevarandasbalanceadasquandovedadasparaoexteriorapenasporguarda-corpoou peitoril e quando a soma de suas reas no for superior a 5% (cinco por cento) da rea do pavimento; VI-salinciaseressaltosnafachadadaedificao,quandosuadistnciaataparededafachada no distar mais de 60 cm (sessenta centmetros), medidos em projeo horizontal; VII - caixa d'gua; VIII - apartamento de zelador; IX - casa de mquinas; X - subestao eltrica; XI - reas das escadas de uso coletivo e elevadores. Art.39-Noserocomputados,paraefeitodeafastamento,assalinciaseressaltos,varandase sacadasbalanceadasquandovedadasparaoexteriorapenasporguarda-corpooupeitorileno ultrapassarem60cm(sessentacentmetros)emprojeohorizontalsobreoafastamentomnimo exigido. LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 8 Art.40-Oafastamentofrontaldoprimeiropavimentonaszonascomerciais1,2e3(ZC1,ZC2e ZC3) poder ser efetuado em continuidade ao passeio pblico. Art. 41 - A taxa de impermeabilizao mxima corresponder a 0,9 (nove dcimos) ou 90% (noventa por cento) da rea do terreno, exceto nos casos de edificao em que a taxa de ocupao seja igual a 1 (um). Art. 42 - A altura mxima permitida paraa edificao ser obtida somando-se o dobro da largura da viapblica,considerada,perpendicularmente,apartirdoalinhamento,dimensodeafastamento frontal. Pargrafonico-Quandosetratardeedificaodiantedepraas,parqueseoutrosequipamentos pblicos similares, a largura corresponder ao dobro da distncia compreendida entre o eixo da caixa de rolamento da via fronteira edificao e o alinhamento do respectivo terreno. Art.43-Nocasodeterrenoscomtestadaparamaisdeumavia,oafastamentofrontaldeverser observado paralelamente em relao totalidade da linha de testada. CAPTULO IV DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS SEO I DAS LICENAS URBANSTICAS Art. 44 - Aexecuo, reforma ou ampliao de construes, obras ouedificaes, e a realizao de usos ou atividades que configurem uso e ocupao do solo na rea urbana do Municpio, s podero seriniciadasouefetuadasapsaobtenodeprevialicenaconcedidapeloPoderExecutivo Municipalecomintegralcumprimentodospreceitoselimitaesurbansticaspertinentes,contidos nesta ou em outras Leis. 1.- O alvar relativo concesso de qualquer d as licenas mencionadas neste artigo ter o prazo de validade de 1 (um) ano. 2.-Opagamentodastaxasmunicipaisexigveis, inclusiveadeLicenaparaaLocalizaode Estabelecimento, no autoriza o incio ou o desenvolvimento de construes, obras, edificaes ou o exerccio de usos ou atividades na rea urbana do Municpio. 3.-Oalvardelicenapodercontercondies especficas,aseremfixadaspeloExecutivo Municipal,paracumprimentopelointeressadoeseushrdeirosousucessores,seforocaso, podendoserexigidasuaaverbaonoCartriodeRegistrodeImveisrespectivo,para conhecimento de terceiros. 4.- A execuo, reforma ou ampliao de constru es, obras ou edificaes dever ser efetuada com integral observncia de projeto executivo aprovado, sem prejuzo do cumprimento dos preceitos legais aplicveis. Art. 45 - Os projetos que acompanharem o pedido de licena devero ser encaminhados Prefeitura contendo todos os elementos que permitam, pelo menos: I - a localizao na respectiva Unidade Territorial e zona; II - o enquadramento na respectiva categoria e subcategoria de uso; III - a verificao, quand for o caso, do integral cumprimento das limitaes urbansticas e preceitos legais aplicveis. Pargrafo nico - O Executivo Municipal poder exigir outros elementos necessrios para adequada instruo e perfeito esclarecimento do pedido. Art.46-Ointeressadodirigiropedidodelicenaautoridadeadministrativacompetente devidamenteacompanhadodetodososelementosqueforemexigidosemdecretodoExecutivo Municipal. LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 9 1.-Opedidodelicenadeconstruo,obraouedificaopoderserfeitoemconjuntoou separadamente com o pedido de licena para exerccio de atividades. 2.-Noscasosdeloteamentooudesmembramento,ointeressado,paraformularoseupedido, dever observar o que dispuserem a Lei e os regulamentos pertinentes. Art.47-Aslicenasconcedidasseroanotadasnosregistrosmunicipaisdeinformaes, especialmente os cadastrais e os tributrios. SEO II DA COMISSO DE USO DO SOLO Art.48-OExecutivoMunicipaldever,dentrode120(centoevinte)dias,constituiraComissode Uso do Solo, composta por 13 (treze) membros, representantes dos seguintes rgos e entidades: I - 1 (um) do Instituto de Pesquisa e Planejamento - IPPLAN/JF;II - 1 (um) da Secretaria Municipal de Obras - SMO; III - 1 (um) da Secretaria Municipal de Transportes - SETTRA;IV - 1 (um) do Departamento Municipal de gua e Esgoto - DAE;V - 2 (dois) Vereadores indicados pela Cmara Municipal; VI - 1 (um) do Clube de Enqenharia de Juiz de Fora; VII - 1 (um) do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Delegacia Sindical em Juiz de Fora); VIII - 1 (um) da Universidade Federal de Juiz de Fora; IX - 1 (um) do Sindicato das Indstrias da Construo e do Mobilirio de Juiz de Fora; X - 1 (um) da Unio Juizforana das Sociedades Pr-Melhoramentos de Bairros e Distritos; XI - 1 (um) da Federao das Sociedades Pr-Melhoramentos dos Bairros de Juiz de Fora e Grupos Comunitrios a ela filiados; XII - 1 (um) do Sindicato Rural de Juiz de Fora. 1.-OPrefeitoMunicipaldesignar,apartirde listatrpliceenviadapelosrgoseentidades representadosnaComisso,umtitulareumsuplente,comexceodaCmaraMunicipal,cujos representantes integraro automaticamente a Comisso. 2.-Serde2(dois)anosomandatodostitular eserespectivossuplentes,podendohaver reconduo e substituio, a qualquer tempo, a critrio dos rgos e entidades representados. 3.-OPresidente,oVice-PresidenteeoSecret riodaComissoseroeleitosdentreosseus membros,emescrutniosecreto.OPresidentesersubstitudo,emsuasfaltaseimpedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente e pelo Secretrio. 4.- Nos casos de empate nas votaes, caber aoPresidente da Comisso o exerccio do voto de minerva. Art. 49 - Comisso de Uso do Solo compete: I - colaborar na aplicao e fiscalizao do cumprimento desta e de outras leis municipais relativas s edificaes, ao parcelamento, uso e ocupao do solo; II-propormodificaesdasleismunicipaisrelativassedificaes,aoparcelamento,usoe ocupao do solo; III-emitirpareceranalticosobretodapropostademodificaodasleismunicipaisrelativass edificaes, parcelamento, uso e ocupao do solo; IV-proporcritrioserequisitosurbansticosespeciaisparaoscasosdeurbanizaoespecficade interesse social; V - emitir parecer analtico sobre toda proposta de instituio de zonas especiais;LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 10 VI - emitir parecer sobre toda proposta de desafetao de rea de domnio pblico de uso comum do povo e de uso especial ou de modificao da destinao dos equipamentos de parques e praas. VII - manter ou reformar em grau de recurso deciso administrativa que indeferir pedido de licena de edificao sujeita aprovao da Secretaria Municipal de Transportes - SETTRA; VIII - dirimir dvidas na aplicao das Leis Municipais relativas ao parcelamento, uso e ocupao do solo, estabelecendo a interpretao administrativa aplicvel; IX - emitir, obrigatoriamente, parecer fundamentado prvio concesso de licena para construes e atividades nas seguintes hipteses: a) edificaes e obras destinadas segurana pblica, tais como aquelas destinadas s polcia militar ecivil,sForasArmadas,presdios,penitenciriaseoutrassimilares,bemcomoadepsitospara armazenagem de inflamveis e de munies; b)edificaesdeusoindustrial,decomrcioedeserviosdesuasub-classificao"Setorial"com rea superior a 2.000 m2 (dois mil metros quadrados) de rea construda; c) edificaes de interesse histricoou cultural, a critrio da Comisso Permanente Tcnico-Cultural da Prefeitura; d)edificaesdestinadasasuperehipermercados,centroscomerciais(shoppingcenters)emotis com rea superior a 1.500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados) de rea construda; e)edificaesdestinadasaosseguintesequipamentosdeusoinstitucional:escolasdesamba aerdromos,autdromos,hipdromos,estdios,campiuniversitrios,cemitrios,viadutos,mercado municipal,feiras-livres,campidiversos,aeroportos,postosdegasolina,praaseparquescomrea superiora10.000m2(dezmilmetrosquadrados),jardimzoolgico,terminaisdetransportes, hospitais e clnicas de sade com rea superior a 2.000 m2 (dois mil metros quadrados), terminais de transportes rodo-ferrovirios, estaes de telecomunicaes e rdiodifuso, linhas de transmisso de energia eltrica e matadouros; f) atividades econmicas extrativas na rea urbana; g)renovaodelicenaparaatividadesouusosnoconformescomasdisposiesdestaLei,de acordo com o art. 62. X-Decidirsobreautilizaodeterrenosqueforemconsideradosinviveisparaoefetivo aproveitamento, em virtude das limitaes impostas pela presente Lei. 1.-AComissodeUsodoSoloteroprazomxi mode45(quarentaecinco)diasparaemitir seus pareceres, findo o qual o processo ser enviado ao Prefeito para o encaminhamento devido ou deciso final, quando for o caso. Art.50-DependerdeaprovaoprviapelaSecretariaMunicipaldeTransportes-SETTRA,a licena para a execuo de edificaes que constituam plos geradores de trfego, tais como: I-centrosdecompras(shoppingcenters)comreaedificadasuperiora1.500m(ummile quinhentos metros quadrados); II-lojasdedepartamentoscomreaedificadasuperiora1.500m2(ummilequinhentosmetros quadrados); III - mercados com rea edificada superior a 1.500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados); IV - entrepostos, terminais de carga e passageiros armazns e depsitos com rea edificada superior a 3.000 m2 (trs mil metros quadrados); LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 11 V - escritrios e edificaes destinadas prestao de servios com rea edificada superior a 6.000 m2 (seis mil metros quadrados); VI - hotis com rea edificada superior a 6.000 m2 (seis mil metros quadrados); VII - motis com rea edificada superior a 3.000 m2 (trs mil metros quadrados); VIII-hospitais,maternidadesesimilarescomreaedificadasuperiora6.000m(seismilmetros quadrados); IX - pronto-socorro, clnicas, laboratrios de anlise e ambulatrios com rea edificada superior a 300 m2 (trezenios metros quadrados); X-universidades,faculdades,cursossupletivoseoutrospreparatriossescolassuperiores (cursinhos) com rea edificada superior a 2.000 m2 (dois mil metros quadrados); XI-escolasde1.e2.grausedeensinotcnico profissionalcomreaedificadasuperiora2.500 m2 (dois mil e quinhentos metros quadrados); XII - escola maternal e de ensino pr-escolar com rea edificada superior a 300 m (trezentos metros quadrados); XIII-academiaeescolasdeginsticas,deesportes,delnguas,deartes,dedana,demsica, quadras,galpesesalesdestinadosprticadeesportescomreaedificadasuperiora300m2 (trezentos metros quadrados); XIV - restaurantes, choperias pizzarias, danceterias, boates, casas de msica, de ch ou caf, sales de festas de bailes e buffets com rea edificada superior a 300 m2 (trezentos metros quadrados); XV - indstrias com rea edificada superior a 10.000 m2 (dez mil metros quadrados); XVI - cinemas, teatros, auditrios, locais de culto religioso com capacidade acima de 300 (trezentos) lugares; XVII-quadrasdeesportesdescobertascomreaedificadaacimade500m2(quinhentosmetros quadrados); XVIII - conjuntos residenciais multifamiliares verticais com mais de 100 (cem) unidades habitacionais; XIX-conjuntosresidenciaismultifamiliareshorizontaiscommaisde50(cinquenta)unidades habitacionais; XX - estdios e ginsios de esportes; XXI - pavilhes para feiras de exposies; XXII - parques, jardins zoolgicos e hortos; XXIII - edifcios-garage; XXIV - garagens coletivas; XXV - postos de gasolina ou de lcool; XXVI - cemitrios; XXVII - parques de diverses. 1.- A Secretaria Municipal de Transportes anali sar, em cada caso, a adequao e viabilidade da localizao, as condies de acesso de veculos automotores e pedestres, os efeitos sobre o trfego LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 12 deveculosepedestresnasviasadjacentes,aconformidadecomazona,onmerodevagas necessrias para estacionamento de veculos e para operao de carga e descarga, de acordo com a tabela do Anexo 9, e a observncia de outros preceitos legais pertinentes. 2.-AautoridadecompetentenombitodaSecret ariaMunicipaldeTransportesdever,sempre, fundamentar sua deciso final, qualquer que seja. 3.-Aautoridadecompetenteteroprazode45(quarentaecinco)dias,paradecidirsobreo pedido do interessado, devendo, em seguida, proceder sua imediata notificao pessoal. 4.-Afaltadedecisonoprazoprevistonopargrafoanteriorfacultarparteinteressadaque requeiraaoPrefeitoaavocaodoprocessoparadeciso,devendoestetom-laeaplicaras penalidades cabveis, sendo o caso. 5.- Dadeciso da autoridade competente da Secr etaria Municipal de Transportes que indeferir o pedidocaberrecursoparaaComissodeUsodoSolo,dentrodoprazode10(dez)diasteis, contados a partir da data do recebimento da notificao da deciso final, no mbito da SETTRA, pelo interessado. 6.- A parte interessada dever ser notificada d a deciso da Comisso de Uso do Solo, dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da sesso sem que tiver sido proferida. SEO III DAS SANES ADMINISTRATIVAS Art. 51 - Os infratores dasdisposies destaLei, deseu regulamento e dos demais atos normativos complementares ficam sujeitos s seguintes sanes, sem prejuzo de outras estabelecidas em Leis especiais, de acordo com o disposto em Decreto regulamentar: I - multa pelo simples cometimento de infrao em funo de sua natureza, de valor no inferior ao de metade de uma Unidade Fiscal do Municpio (UFM), levando-se em conta sua amplitude e gravidade; II - multa diria, quando no ocorra a regularizao determinada pela autoridade competente, aps o decurso do prazo concedido para tal, cujo valor dirio no poder ser inferior ao de 1/10 (um dcimo) do valor unitrio da UFM; III - interdio do exerccio de atividades ou usos proibidos por Lei; IV - embargo de obra, construo ou edificao iniciada sem licena ou em desacordo com o projeto aprovado; V - demolio de obra, construo ou edificao que contrarie os preceitos desta Lei; VI - perda de incentivos ou benefcios fiscais concedidos pelo Municpio. 1.- A multa simples oudiria serimposta tend oem vista a natureza, agravidade ea amplitude de infrao, combinadas com a dimenso da rea do imvel onde tenha sido praticada, incluindo-se a rea edificada, quando for o caso. 2.-Amultadiriapodersersuspensaporpraz odeterminadoseaautoridade,motivadamente, deferir requerimento do infrator ou responsvel, devidamente fundamentado. 3.-Findooprazoaqueserefereopargrafoa nteriorsemqueoinfratorouoresponsvel regularize a situao, nos termos da Lei, a multa diria voltar a incidir, automaticamente. 4.-Oembargo,ademolioeainterdiopoder oseraplicadosindependentementedemulta simples ou diria. LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 13 Art. 52 - Nos casos de reincidncia, a multa simples ou diria ser aplicada em valor correspondente, nomnimo,aodobrodaanterior,conformecritriosqueforemestabelecidosemregulamento,sem prejuzo da aplicao cumulativa de outras sanes cabveis, a critrio da autoridade competente. Pargrafonico-Reincidenteoinfratorouresponsvelquecometernovainfraodamesma natureza, qualquer que tenha sido o local onde se verifique a infrao anterior. Art. 53 - Responder solidariamente pela infrao o proprietrio ou o possuidor do terreno ou imvel noqualsetenhapraticadoainfraoou,ainda,quem,porsioupreposto,porqualquermodo,a cometer, concorrer para a sua prtica ou dela se beneficiar. Art. 54 - Da aplicao das penalidades previstas nesta Lei caber recurso, dentro de prazo fixado em regulamento, para a autoridade imediatamente superior que tenha imposto a sano. Art.55-AlicenaconcedidacominfraoaospreceitosdestaLeisercassadaporautoridade superior, que promover a imediata apurao de responsabilidade e aplicar as penalidades cabveis ao servidor responsvel, se for o caso. Art.56-Asinfraesseroapuradasmediantedilignciasrealizadasporagentescredenciadosda Prefeitura, que lavraro auto de infrao quando as constatarem. Pargrafo nico - O infrator ser notificado e intimado para apresentar defesa dentro do prazo que for fixado em regulamento. Art.57-Apenalidadeserimpostaporautoridadedefinidaemregulamento,aqualfirmarautode imposiodesano,especificandoapenaaplicadaedeterminandoasprovidnciascabveispara execuo da medida punitiva. Pargrafonico-Nahiptesederecursocontraaimposiodesano,aautoridadecompetente para decidir a matria dever faz-lo dentro de prazo estabelecido em regulamento. Art. 58 - O embargo de obra, construo ou edificao ser aplicado nos casos de infrao de Lei ou Regulamento, segundo constatao e avaliao feita pela autoridade competente, especialmente nas seguintes hipteses: I - quando no houver sido obtido o respectivo alvar de licena; II-quandoestiversendoexecutadasobaresponsabilidadedeprofissionalnoregistradono cadastro municipal; III - quando houver infrao a preceito legal proibitivo; IV - quando houver risco de dano ao meio ambiente, a pessoas ou bens de terceiros. Art. 59 - A demolio de obra, construo e edificao, ser aplicada nas seguintes hipteses: I - quando houver risco iminente de dano a pessoas e bens; II-quandocontrariarpreceitolegalproibitivosocialmenterelevante,acritriodaautoridade competente; III - quando a obra ou construo causar dano relevante ao meio ambiente. Pargrafo nico - Competir ao Prefeito Municipal a imposio da pena prevista neste artigo. Art. 60 - Sem prejuzo da penalidade aplicvel, o infrator ou responsvel dever providenciar, por sua contaerisco,aconcretizaodasmedidasdeadaptaoqueforemdeterminadaspelaautoridade municipalcompetentepararegularizaodasituao,executando,adequadamente,asobrase servios necessrios que lhe forem exigidos. CAPTULO V DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS LEI N. 6910 - 31 de maio de 1986. Dispe sobre o ordenamento do uso e ocupao do solo no Municpio de Juiz de Fora. UFJF - Faculdade de Engenharia-Departamento de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Teoria IProf. Luiz Alberto do Prado Passaglia 14 Art. 61 -As construes, obras ou edificaesiniciadas ou existentes regularmente,desde antesdo termoinicialdavignciadestaLei,spoderosofrermodificaooureformacasoestaacarretar diminuio do respectivo grau de desconformidade com a presente Lei. Art.62-ArenovaodslicenaparaasatividadesouusosaprovadospelaPrefeituraantesda vignciadestaLeiequecontrariemseuspreceitossertoleradasalvopareceremcontrrioda Comisso de Uso do Solo, devidamente fundamentado. Art.63-Revogadasasdisposiesemcontrrio,excetoasLeisnmeros5.737,de26defevereiro de 1980, e 6.576, de 25 de julho de 1984, esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao. Pao da Prefeitura de Juiz de Fora, 31 de maio de 1986. a) TARCSIO DELGADO - Prefeito de Juiz de Fora. a) NGELA MARIA SOARES GOMES - Secretria Municipal de Administrao.