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CIRCULAR N° 04/2011 PREGÃO PRESENCIAL N° 08/2011 OBJETO: Contratação de empresas especializadas na prestação de Serviço de Telefonia Móvel Pessoal (SMP), com tecnologia GSM ou CDMA ou superior, incluindo pacote de dados, na modalidade local e de Serviço de ligações de Longa Distância Nacional (LDN) e Internacional (LDI) originadas de telefonia móvel, de acordo com as condições e especificações constantes deste Edital e seus ANEXOS. RESPOSTAS AS IMPUGNAÇÕES E QUESTIONAMENTOS DO EDITAL PREGÃO PRESENCIAL Resposta: Improcedente. Ocorre que as entidades contratantes não estão submetidas à Lei supracitada, eis que possui natureza privada e regulamento próprio para a realização de licitações, conforme previsto no Capitulo III do edital. “2- DA INCIDÊNCIA DO ICMS

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CIRCULAR N° 04/2011

PREGÃO PRESENCIAL N° 08/2011 OBJETO: Contratação de empresas especializadas na prestação de Serviço de Telefonia

Móvel Pessoal (SMP), com tecnologia GSM ou CDMA ou superior, incluindo pacote de

dados, na modalidade local e de Serviço de ligações de Longa Distância Nacional (LDN) e

Internacional (LDI) originadas de telefonia móvel, de acordo com as condições e

especificações constantes deste Edital e seus ANEXOS.

RESPOSTAS AS IMPUGNAÇÕES E QUESTIONAMENTOS DO EDITAL PREGÃO PRESENCIAL

” Resposta: Improcedente. Ocorre que as entidades contratantes não estão submetidas à Lei

supracitada, eis que possui natureza privada e regulamento próprio para a realização de

licitações, conforme previsto no Capitulo III do edital.

“2- DA INCIDÊNCIA DO ICMS

” Resposta: Improcedente. Intenta-se no item 6.6 do edital, apenas instruir os interessados

que a proposta de preços deverá observar a alíquota do Imposto sobre a Circulação de

Mercadorias – ICMS, considerando, entretanto que os contratantes são destinatários finais

do serviço. Observando-se o item 6.2 do edital esclarece que a composição dos preços, a

CONTRATADA deverá contemplar a incidência de todos os encargos, taxas, tributos e

demais custos necessários a prestação dos serviços objeto da presente licitação, motivo

pelo qual os licitantes deverão contemplar o ICMS para todos os lotes.

“2”- DO INDICE DE LIQUIDEZ GERAL Afirma a licitante em resumo que a exigência do índice de liquidez geral disposta no edital seria

excessiva, sob o argumento que a realidade do mercado não seria compatível com o disposto

no edital, o que, segundo o impugnante, geraria restrição a competitividade no certame.

Inicialmente cumpre-nos destacar que os contratantes não compõem a Administração Pública,

motivo pelo qual não estão submetidos às normas inerentes a lei 8.666/93, tampouco ao quanto

disposto na IN/MARE 5/1995.

Resposta: Improcedente. As licitantes deverão atender a exigência contida no item 7.3.1.1 do

edital.

“3 – DA SUBCONTRATAÇÃO CONDICIONADA A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO

Resposta: O Edital não veda a subcontratação por saber que se trata de prática comum

para a execução dos serviços ora licitados, mas as CONTRATANTES se reservam ao

direito de conhecer previamente para autorizar a subcontratação, como forma de gestão

contratual, conforme estabelecido no item 8.13 do edital.

“4 – DO PRAZO PARA ASSINATURA DE CONTRATO

Resposta: Improcedente. Fica mantido o prazo estabelecido no Edital do Pregão Presencial

nº 08/2011.

“5 – DO TARIFA ZERO

Resposta: Improcedente. Todos os tráfegos (intragrupo - tarifa zero, mesma operadora e

ouras operadoras) para as linhas de interface já foram estimados e divulgados nas planilhas

de preços Anexo IV do Edital.

“6 – DA SUBSTITUIÇÃO DOS APARELHOS COM DEFEITO

Resposta: Improcedente. Os aparelhos são imprescindíveis para a execução dos serviços

ora licitados. A partir da existência da contraprestação pecuniária pela execução do serviço

que envolve não só o fornecimento das linhas telefônicas necessárias, mas também dos

respectivos aparelhos. Os aparelhos disponibilizados para a utilização das linhas são meros

acessórios, que, por conseguinte, devem seguir a sorte do principal, a prestação dos

serviços. Ficam mantidas as exigências postas nos itens 1.8, 1.15 e 1.15.1 do Anexo III -

Especificações Técnicas do Edital no tocante a assistência técnica e prazo de reparo ou

substituição.

“7 – DO PRAZO EXÍGUO PARA A ENTREGA DOS APARELHOS

Resposta: Improcedente. Fica mantido o prazo para entrega dos aparelhos, conforme

previsto no Edital, observando que o item 1.20 do Edital prevê 15 (quinze) dias úteis para a

entrega inicial. Apenas novas demandas (item 1.20.1), que inicialmente terão baixo volume,

é que devem ser em 5 dias úteis, o que é factível, basta que o licitante se planeje

adequadamente.

“8 – DA SUSPENSÃO POR FALTA DE PAGAMENTO

Resposta: Improcedente. Segundo o licitante, a Resolução n.º 477/2007 (art. 51 e incisos

seguintes) da Anatel, definem que a suspensão por falta de pagamento é parcial com 15

dias de atraso e total de 45 dias de atraso.

Ocorre que o referido artigo dispõe, em seu caput:

“Art. 51. Havendo situação de inadimplência, a prestadora pode tomar as

seguintes providências:”

Da interpretação literal do dispositivo verifica-se que a norma não é impositiva, apenas

faculta a operadora determinada ação no caso de inadimplência.

Frise-se que a referida norma tem como intuito defender o usuário comum da atuação

arbitrária por parte das empresas, estabelecendo parâmetros mínimos para a suspensão

dos serviços. Frise-se que são critérios mínimos, não existindo na norma qualquer óbice à

extensão destes prazos, estando vedado apenas, a suspensão em prazo inferior aos

previstos, tratando-se de clausula passível de acordo.

“9 – DO PRAZO DE ENVIO DE FATURAS

Resposta: Improcedente. Entendemos que o prazo de envio das faturas previsto no edital

atende as necessidades organizacionais das CONTRATANTES e o disposto no art. 44 da

Resolução n.º 477 da Anatel não são conflitantes, já que segundo o mencionado artigo o

prazo de entrega deverá ser de pelos menos 5 (cinco) dias antes do seu vencimento. Não

vislumbramos modificação por entender se tratar de prazo superior ao estabelecido na

referida Resolução, não restringindo nem cerceando direitos. Fica mantida a referida

exigência do edital.

“10 – DA MULTA POR ATRASO DE PAGAMENTO

Resposta: Improcedente. Alega a licitante que seria necessário o esclarecimento do quanto

disposto no §5º da Cláusula Quarta da minuta do contrato que dispõe sobre aplicação de

multa pelo atraso no pagamento, uma vez que este item não estaria em consonância com o

quanto previsto na Portaria nº 1960/1996 do Ministério das Comunicações.

Ocorre que a referida Portaria, frise-se, na forma transcrita pelo licitante, dispõe no seu

artigo1º:

“Art. 1º. A multa por atraso de pagamento de conta ou fatura de prestação de

Serviços Públicos de Telecomunicações a seguir relacionados estará limitada ao

percentual máximo de 2% (dois por cento) do valor da conta ou fatura, devida,

uma única vez, no dia seguinte do vencimento:”

Mais uma vez, pretende o licitante fazer entender que a norma é impositiva quando, em

verdade, esta apenas define apenas limites impostos às operadoras.

Assim, o referido artigo impõe apenas o valor máximo que poderá a concessionária exigir

dos seus clientes, não indicando qualquer restrição à estipulação entre as partes de

dispositivo diverso daquele exposto na Portaria.

O procedimento será conforme disposto no §5º da Cláusula da minuta contratual do Edital do

Pregão Presencial n.º 08/2011, conforme segue transcrito: “§5º Nos casos de eventuais

atrasos de pagamento por culpa comprovada dos CONTRATANTES, o valor devido deverá

ser acrescido de juros de mora à razão de 1% (um por cento) ao mês, apurados entre a data

de vencimento da nota fiscal e a do efetivo pagamento, calculado de forma linear por dia de

atraso.”

11 - “1. AUSÊNCIA DE ORÇAMENTO ESTIMADO DOS PREÇOS EM PLANILHA ABERTA DE COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 7.º, §2.º, INCISO II E ARTIGO 40, §2.º, INCISO II DA LEI 8666/1993.

Verifica-se que o Anexo IV - Planilha de Formação de Preços apresentou uma

planilha indicativa para apresentação de proposta, sem, contudo, indicar o orçamento estimado para a prestação dos serviços.

Tal omissão constitui direta violação aos artigos 7.º §2.º, inciso II e artigo 40,

§2.º, inciso II, todos da lei 8666/1993, aplicáveis por força do artigo 9.º da lei federal n.º

10520/2002:

Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços

obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

(...)

§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

I - (...)

II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de

todos os seus custos unitários;

Art. 40. (...)

§ 2o Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:

I - (...)

II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários;

(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

Pela previsão dos referidos artigos, portanto, toda licitação, inclusive de

serviços, necessariamente possui como pressuposto de validade a existência de um orçamento estimado em planilha aberta de composição de custos unitários.

Tal planilha detalhada é essencial para que, no curso do certame, seja

possível verificar eventual adequação dos preços propostos aos valores de mercado,

inclusive em relação a todos os componentes que repercutem na formação do preço final.

Este juízo quanto aos preços ofertados (se são exequíveis ou estão dentro

dos padrões de mercado) depende diretamente da informação contida na estimativa de

custos, sendo essencial para a análise a ser realizada pelo Pregoeiro(a) e sua equipe de

apoio.

A falta desta estimativa detalhada de custos inviabiliza a avaliação quanto à compatibilidade dos preços ofertados (avaliação esta a ser realizada na

sessão pública do pregão). Tal circunstância macula o julgamento a ser realizado e,

consequentemente, todo o procedimento realizado.

Deste modo, uma planilha detalhada de composição dos preços ofertados é

primordial para a contratação possa ser efetivada corretamente, pela mesma lógica contida

no artigo 40, §2.º, inciso II da lei 8666/1993 citado acima, não bastando a planilha contida no

edital.”

Resposta: Improcedente. Alega a impugnante que a inexistência de orçamento estimado

de preços em planilha aberta de composição de preços unitários feriria o quanto

determinado no art. 7º, §2º, II da Lei nº 8.666/93.

Repetimos, conforme já acima explicitado, que a Lei 8.666/93 não é aplicável aos

contratantes, motivo pelo que, de logo, é possível verificar a improcedência do pleito, eis

que o referido inciso da lei, frise-se, não foi absorvido pelo Regulamento de Licitações e

Contratos que rege este procedimento, conforme Capítulo III deste Edital.

Inexiste, portanto qualquer obrigatoriedade em informar aos licitantes a estimativa de preços

unitários

Vale frisar, contudo, que a análise da adequabilidade dos preços unitários deverá ser

realizada no momento oportuno pelo Pregoeiro.

12 - “ 2. ESCLARECIMENTO QUANTO AO ACESSO DE DADOS REQUERIDO.

O item 1.18 do Anexo III - Especificações Técnicas prevê que a contratada

deverá fornecer Pacote de Dados para o aparelho Tipo 3 para utilização de internet de forma ilimitada, permitindo acessos as redes sociais, utilização de aplicativos de

mensagens instantâneas e cadastramento para envio e recebimento, no mínimo, de 10 e-

mails.

Neste ponto, importante esclarecer que a empresa impugnante preocupada

em evoluir suas tecnologias para melhor atender seus clientes criou um atual sistema para

novos pacotes de internet para Smartphones e Modems/Roteadores, que atendem a todos

os perfis de uso existentes.

Nos pacotes ..., existe a possibilidade de contratação de planos de franquia

limitada ou ilimitada.

Assim sendo, no plano ilimitado, após o consumo da franquia, haverá

redução de velocidade.

Caso o cliente não queira ter sua velocidade reduzida e continuar trafegando

pela internet com a franquia contratada, deverá adquirir o plano limitado, em que ele terá a

opção de contratar o serviço na modalidade de cobrança avulsa, pelo qual pagará pelos

Megabytes (MB) excedentes utilizados até o final do ciclo vigente.

Nesta senda, a utilização do plano ilimitado levará a uma diminuição da

velocidade após o consumo, enquanto que no plano limitado haverá a cobrança da

utilização excedente à franquia contratada de acordo com os megabytes consumidos além da franquia.

Destarte, com o advento dos pacotes ..., todos os pacotes para pen modems

atualmente são com franquias de 2GB, 4GB e 8GB, devendo o cliente, independente do

plano ilimitado ou limitado, indicar o pacote de franquia que atende o seu interesse.

Neste contexto, requer-se seja indicada em edital uma estimativa de tráfego

de dados utilizada pelo contratante para que possível seja elaboração de propostas de

acordo com o pacote que atende à necessidade administrativa, com a indicação de plano

ilimitado com redução da velocidade ou plano limitado com a cobrança dos megabytes

excedentes, adequando os interesses da administração com a realidade do serviço

existente no mercado.

Resposta: Improcedente. Os ANEXO III - Especificações Técnicas e o ANEXO IV - Planilha

de Formação de Preços do Edital trazem as informações necessárias para a prestação do

serviço e elaboração da proposta de preço.

13 “3. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA PELA ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS APARELHOS. PRAZO EXÍGUO PARA SUBSTITUIÇÃO E REPARO DOS APARELHOS.

Em relação aos aparelhos, verifica-se que o edital estabelece no item 1.15 e

subitem 1.15.1 do Anexo III - Especificações Técnicas – Lote 1 a responsabilidade da

operadora por qualquer aparelho que apresentar defeito, reparando ou substituindo o

aparelho no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, sendo responsável inclusive pelo seu

recolhimento.

Tal situação, todavia, atua em descompasso com o regime de prestação do

serviço, considerando que o aparelho é apenas e tão-somente meio para que possa se

efetivar o serviço de telefonia, aparelho este cujo funcionamento regular é de responsabilidade direta do fabricante.

Assim, nos termos do artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor (Lei

Federal n.º 8078/1990), quem responde pelos problemas inerentes ao aparelho celular é o

fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador. Neste sentido, é

incorreta a previsão editalícia que, de imediato, tenta compelir a operadora a resolver

problema não diretamente relacionado ao serviço de telefonia propriamente dita.

De fato, o aparelho é apenas meio para o exercício do serviço de telefonia

celular, sendo a fabricação realizada por outras empresas diferentes da prestadora do

serviço em referência.

Assim, em caso de defeito, a ritualística correta é o envio do aparelho

exclusivamente pelo contratante para a assistência técnica do fabricante detectar

eventual problema, bem como realizar um laudo técnico.

A partir desta informação, verificar-se-á se qual a origem do problema, sendo,

somente após tal análise prévia, determinado se seria ou não responsabilidade da

operadora a troca do aparelho.

Destarte, é fundamental mencionar que a garantia do aparelho, concedida

pela Assistência Técnica do fabricante não abrange os defeitos ocasionados pela utilização

incorreta dos aparelhos tampouco pelas quebras no equipamento.

Neste contexto, não é possível imputar à operadora a obrigação de iniciativa

de reparação ou manutenção dos aparelhos, tampouco pela coleta dos equipamentos, dado

que a responsabilidade relativamente a tal conserto é exclusivamente do fabricante,

conforme exposto nestas razões, devendo ser alterado a previsão do ato convocatório neste

aspecto.

Sob outro aspecto, ainda que fosse possível determinar a responsabilidade

da operadora pela substituição ou reparação do aparelho, evidente que o prazo de 5 (cinco)

dias úteis para entrega de outro aparelho é absolutamente exíguo para que possa ser

cumprida tal diligência.

De fato, o prazo indicado é INSUFICIENTE para que os aparelhos

celulares possam ser entregues por qualquer operadora. A exiguidade do prazo pode

ser verificada pelo simples fato de que a entrega dos aparelhos celulares - ainda que em

disponibilidade imediata - depende de um prazo razoável para cumprimento dos rituais

internos da operadora, tais como: solicitação junto ao fornecedor, expedição da ordem de

entrega, verificação do estoque, emissão da nota fiscal do produto e frete dentre outros.

Neste contexto, o prazo é bastante curto para a efetivação da entrega dos aparelhos.

Ressalta-se que os aparelhos celulares não são produzidos pela operadora,

sendo obtidos junto aos respectivos fabricantes e, ainda que haja uma compra constante,

sempre há sujeição a questões mercadológicas que não permitem seja assumido o

compromisso de entrega no exíguo prazo indicado no edital.

Assim, o prejuízo para a Administração Pública em se manter este curto

prazo de entrega e reparo dos aparelhos é imenso, dado que inviabilizaria a participação

das concorrentes, em função de não ser possível cumprir o lapso de tempo indicado no

edital.

Vale ressaltar que o não cumprimento do prazo de entrega e reparo dos

aparelhos induz a aplicação das penalidades contratuais, situação esta que determinaria a

opção da operadora por sequer participar da licitação, com restrição da competitividade em

função deste fato. Tal restrição à competitividade é absolutamente ilegal.

Resposta: Improcedente. A partir da existência da contraprestação pecuniária pela

execução do serviço que envolve não só o fornecimento das linhas telefônicas necessárias,

mas também dos respectivos aparelhos, não se configurando empréstimo gratuito de coisa.

Os aparelhos disponibilizados para a utilização das linhas são meros acessórios, que, por

conseguinte, devem seguir a sorte do principal, a prestação dos serviços. Fica mantida as

exigências postas no item 1.15 e 1.15.1 do Anexo III - Especificações Técnicas do Edital no

tocante a assistência técnica e prazo de reparo ou substituição.

14- “4.TARIFA ZERO PARA LIGAÇÕES ENTRE OS APARELHOS PERTENCENTES AO PLANO CORPORATIVO. INVIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO PARA CONTRATANTES DE CNPJ DISTINTOS, BEM COMO DE LIGAÇÕES ORIGINADAS DE INTERFACES CELULAR.

O item 1.12 e subitem 1.12.1. do Anexo III - Especificações Técnicas

estabelece que na solução proposta deverá estar prevista também ligações com garantia de

gratuidade de tráfego entre as linhas móveis contratadas, inclusive as originadas das

interfaces celular, dentro de uma mesma área urbana, sendo que a área urbana será

definida pelo código de área (DDD) da localização da Unidade que a linha móvel esteja

vinculada.

Destaca-se que, neste processo licitatório, as Contratantes possuem

Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ distintos.

O serviço intra-grupo zero é disponibilizado, por qualquer operadora de forma

ilimitada, entretanto, somente pode ser utilizado para linhas que sejam habilitadas em uma

mesma região DDD, sendo que o Contratante deve apresentar ainda CNPJ único e comum

para fins de faturamento, sendo tal fato decorrente de regulamentações da Anatel.

Neste sentido, caso a pretensão seja que a tarifa zero alcance todos os

planos corporativos dos diferentes Contratantes previstos no ato convocatório que possuem

CNPJ distinto dos outros, bem como das ligações originadas de interfaces celular, haverá

inviabilidade no cumprimento do serviço previsto e, consequentemente, haverá frustração na

apresentação da proposta pelos licitantes.

Destaca-se a impossibilidade de atendimento de tal requisito por operadoras

que possuam apenas concessão/autorização local, considerando-se para que haja o efetivo

funcionamento do serviço de intra-grupo de ligações locais em uma mesma área urbana, o

CNPJ do Contratante deve ser comum, possibilitando, dessa maneira, a cotação de tarifa

zero para tal serviço.

O plano corporativo será faturado para um único CNPJ de Contratante, o que

remete ao entendimento de que só haverá serviço intra-grupo para as ligações locais em

uma mesma área urbana dos acessos habilitados de cada Contratante que possui CNPJ

distinto.

No que diz respeito à possibilidade de prestação e efetivo funcionamento do

serviço intra-grupo para as ligações originadas de interfaces celular, cumpre enfatizar que,

igualmente, é inviável o respectivo cumprimento, haja vista que o intra-grupo é efetivo

somente aos acessos regularmente habilitados de celulares em um mesmo Contratante de

CNPJ único e comum.

Oportunamente, requer-se seja esclarecido bem como previsto no item em

evidência que para haver cumprimento e efetividade do serviço de intra-grupo zero, os

acessos deverão ser habilitados num mesmo Contratante de CNPJ único e comum, bem

como devem ser as ligações originadas de interfaces provenientes do mesmo Contratante.

Resposta: Improcedente. O item 1.12.1 do edital informa que “A CONTRATADA do Lote 1

emitirá uma única Nota Fiscal/Fatura em nome do Serviço Social da Indústria-

SESI/DR/BA, CNPJ 03.795.086/0001-84”, portanto trata-se de faturamento para um único

CNPJ, esvaziando assim o argumento da Impugnante.

15 – “5 DA INSCRIÇÃO NO CONSELHO DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA – CREA. DESNECESSIDADE.

O item 7.2.2 do Edital estabelece que a empresa licitante deverá ser

registrada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA.

Muito embora a Lei 8.666/93, em seu art. 30, inciso I, exija o registro ou

inscrição na entidade profissional competente, é importante lembrar que o edital refere-se à

SMP.

Embora haja uma exigência mais fundamentada em relação com serviços de

engenharia, por exemplo, o serviço de telecomunicações no Brasil, possui um certificado de

capacidade hierarquicamente superior ao aval de qualquer empresa e qualquer outro

registro, qual seja, a autorização da ANATEL.

Diante disto, resta claro que não há necessidade de apresentação da

Inscrição no CREA, tendo em vista que este não é o órgão competente para confirmar se o

serviço de telefonia móvel pessoal é atendido de maneira satisfatória.

Requer, portanto, que seja excluída a exigência de registro no CREA, ou em

qualquer outra entidade, tendo em vista que este conselho não é competente para atestar

SMP (Serviço Móvel Pessoal).

Resposta: Improcedente. O objeto ora licitado possui especificações técnicas da

competência da área de engenharia e por esta particularidade fica mantida esta exigência

do registro da empresa licitante junto ao CREA.

16 – “ 6 PRAZO EXÍGUO PARA ENTREGA DE APARELHOS.

Em relação aos aparelhos, verifica-se, ainda, que o prazo de entrega do

aparelho no caso de novas demandas é de apenas 5 (cinco) dias úteis a partir da data de

solicitação, conforme alínea “a” do item 1.21.1 do Anexo III - Especificações Técnicas – Lote

1.

Tal prazo, todavia, é INSUFICIENTE para que os aparelhos celulares

possam ser entregues por qualquer operadora. A exiguidade do prazo pode ser

verificada pelo simples fato de que a entrega dos aparelhos celulares - ainda que em

disponibilidade imediata - depende de um prazo razoável para cumprimento dos rituais

internos da operadora, tais como: solicitação junto ao fornecedor, expedição da ordem de

entrega, verificação do estoque, emissão da nota fiscal do produto, frete para a entrega,

dentre outros. Neste contexto, o prazo de apenas 5 (cinco) dias úteis é bastante curto para a

efetivação da entrega dos aparelhos.

Ressalta-se que os aparelhos celulares não são produzidos pela operadora,

sendo obtidos junto aos respectivos fabricantes e, ainda que haja uma compra constante,

sempre há sujeição a questões mercadológicas que não permitem seja assumido o

compromisso de entrega no exíguo prazo indicado no edital.

Assim, o prejuízo para a Administração Pública em se manter este curto

prazo de entrega dos aparelhos é imenso, dado que inviabilizaria a participação das

concorrentes, em função de não ser possível cumprir o lapso de tempo indicado no edital.

Sob outro prisma, o aumento deste prazo de entrega não acarretará qualquer

ônus à Administração Pública, sugerindo-se o prazo de 10 (dez) dias úteis, suficiente

para suprir a necessidade administrativa e adequada à possibilidade de cumprimento por

parte da futura contratada.

Vale ressaltar que o não cumprimento do prazo de entrega dos aparelhos

induz a aplicação das penalidades contratuais, situação esta que determinaria a opção da

operadora por sequer participar da licitação, com restrição da competitividade em função

deste fato.

Resposta: Improcedente. Fica mantido o prazo para entrega dos aparelhos, conforme

previsto no Edital. O item 1.20 do Edital prevê 15 dias para a entrega inicial. Apenas novas

demandas (item 1.20.1), que terão baixo volume, é que devem ser em 5 dias úteis, o que é

factível: basta que o licitante tenha se planejado adequadamente.

17. “ 7 PRAZO EXÍGUO PARA ATENDIMENTO DAS SOLICITAÇÕES DE SERVIÇOS.

O item 1.22 do Anexo III - Especificações Técnicas estabelece um prazo

recuperação das linhas inoperantes de até 6 (seis) horas corridas, prazo este

excessivamente exíguo para que tal serviço possa ser prestado.

De fato, um prazo de apenas 6 (seis) horas corridos é INSUFICIENTE para finalização dos reparos ou correção de falhas por ventura existentes,

especialmente pelo fato de que a complexidade da questão pode exigir um prazo maior para

que a questão seja solucionada.

Ressalta-se que somente é possível se estabelecer o compromisso de que

seja tomada ciência do problema com rapidez, mas não de que a solução possa ser dada

nestas 6 (seis) horas, sem verificação da complexidade do problema eventualmente

detectado.

O prejuízo para a Administração Pública em se manter este curto prazo para

reparos ou correção de falhas é imenso, dado que inviabilizaria a participação das

concorrentes, em função de não ser possível cumprir o lapso de tempo indicado no edital.

Deve-se, neste contexto, levar em consideração os prazos outorgados pela ANATEL.

Vale ressaltar que o não cumprimento do prazo de atendimento das

solicitações induz a aplicação das penalidades contratuais, situação esta que determinaria a

opção da operadora por sequer participar da licitação, com restrição da competitividade em

função deste fato. Tal restrição à competitividade, conforme exposto nesta impugnação, é

absolutamente ilegal.

Resposta: Improcedente. Fica mantido o prazo de recuperação de linhas inoperantes,

constante no item 1.22 do anexo III. Entendemos que o prazo de recuperação é suficiente

para que a CONTRATADA realize o reparo.

18- “ 8. PRAZO EXÍGUO PARA HABILITAÇÃO DE NOVAS LINHAS CONTRATADAS.

O subitem 1.21.1, “b” do Anexo III - Especificações Técnicas do edital indica

que a contratada deverá disponibilizar os serviços para novas demandas em até 2 (dois)

dias úteis, a partir da data de solicitação para resgate de linha e

ativação/liberação/bloqueio.

Todavia, tal prazo é extremamente exíguo para que qualquer operadora

possa iniciar bem como concluir a habilitação das linhas celulares, restringindo a

competitividade conforme já demonstrado em outra ocasião nesta peça.

Assim, o prejuízo para a Administração Pública em se manter este curto

prazo de habilitação das linhas é imenso, dado que inviabilizaria a participação das

concorrentes, em função de não ser possível cumprir o lapso de tempo indicado no edital.

Sob outro prisma, o aumento deste prazo de habilitação das linhas não

acarretará qualquer ônus à Administração Pública, sugerindo-se a dilação do prazo

previsto, suficiente para suprir a necessidade administrativa e adequada à possibilidade de

cumprimento por parte da futura contratada.

Vale ressaltar que o não cumprimento do prazo de habilitação das linhas

induz a aplicação das penalidades contratuais, situação esta que determinaria a opção da

operadora por sequer participar da licitação, com restrição da competitividade em função

deste fato.

Dessa forma, a impugnante requer a retificação do item acima citado com a

dilação de prazo previsto para início da prestação dos serviços (habilitação das linhas de

celular), para possível atendimento da obrigação pactuada. “

Resposta: Improcedente. Fica mantido o prazo para a disponibilização de novas demandas,

constante no item 1.21.1 “b” do anexo III. Entendemos que o prazo é suficiente para que a

CONTRATADA atender às solicitações.

19 - “ 9 PRAZO DE PAGAMENTO EM DESACORDO COM A RESOLUÇÃO N.º 477/2007

DA ANATEL.

Uma incompatibilidade do edital em relação às normas estabelecidas pela

ANATEL refere-se às regras de pagamento incluídas na Cláusula Quarta do Anexo VI -

Minuta de Contrato.

O prazo de vencimento programado para até o 15º dia útil do mês

subseqüente difere dos critérios estabelecidos pela ANATEL para a cobrança dos débitos dos serviços telefônicos, nas faturas previamente aprovadas, conforme exposto

na Resolução 477/2007 da ANATEL.

Verifica-se, neste contexto, a inviabilidade de que o pagamento seja realizado até o 15º dia útil do mês subseqüente, dado que em descompasso com a

previsão do órgão regulador.

A definição de critérios para recebimento dos valores devidos pelo serviço de

telefonia visa justamente a estabelecer uma relação isonômica entre as operadoras,

justificando que as cobranças sejam efetivadas nos termos da norma estabelecida pelo

órgão regulador. É ilegítima, portanto, qualquer alteração do prazo de pagamento inserida

pelo órgão licitante, em matéria cuja competência legislativa é privativa da União e cuja

regulamentação foi outorgada à Agência Nacional de Telecomunicações.

Ressalta-se que este prazo é excessivamente grande para que a operadora

seja remunerada de modo adequado pelo serviço prestado.

Ademais, a data de pagamento da nota fiscal é sempre fixa, não podendo ser condicionada e variar de acordo com a data de entrega da fatura, devendo mensalmente ter vencimento pré-determinado.

Requer, portanto, seja adaptada a redação do edital, compatibilizando-se à

normatividade da Resolução n.° 477/2007 da ANATEL.”

Resposta: Improcedente. Afirma o impugnante que o prazo de pagamento estabelecido

pela Cláusula Quarta da minuta de contrato, anexo VI do Edital, estaria incompatível com as

normas da ANATEL, notadamente, com o que prevê a resolução 477/2007 da ANATEL.

A princípio, vale ressaltar que a referida resolução, em relação a prazos de apresentação

das faturas e prazos para pagamento, cinge-se a definir:

“Art. 44. A entrega do documento de cobrança ao Usuário, constituído de

demonstrativos e faturas dos serviços prestados, deve ocorrer pelo menos 5 (cinco)

dias antes do seu vencimento.

Possível inferir do artigo acima transcrito que a ANATEL apenas estabelece prazo mínimo

que deve observar a operadora entre a entrega do documento de cobrança e da data do seu

vencimento.

Assim, apenas estaria sendo infringido o referido artigo se fosse estipulado prazo inferior a 5

dias, o que, de fato, não é o que ocorre na Cláusula Quarta da minuta contratual.

Não vislumbramos modificação por entender se tratar de prazo superior ao estabelecido na

referida Resolução, não restringindo nem cerceando direitos.

20 – “10. PRAZO DE RECURSO ADMINISTRATIVO EM DESACORDO COM A

PREVISÃO LEGAL. CORREÇÃO DO EDITAL.

O item 8.7 do edital estabelece o prazo de 2 (dois) dias úteis para

apresentação de recursos administrativos.

O artigo 109, inciso I da lei 8666/1993, entretanto, é inequívoco ao indicar que

o prazo legal ordinário para apresentação de recursos administrativos, no contexto geral das

licitações, é de 5 (cinco) dias úteis.

Tal hipótese é taxativamente definida na lei, não sendo admitido que o edital

aplique prazo diverso, no caso, 2 (dois) dias úteis.

Veja que a lei apenas admite o prazo de 2 (dois) dias úteis no caso de Carta-

Convite (artigo 109, §6.º da lei 8666/1993), prazo este inaplicável ao caso concreto, que

veicula a modalidade de pregão na forma presencial.

Deste modo, deve ser alterado o edital para determinar que o prazo recursal

seja definido em 3 (três) dias úteis, em sintonia com a previsão do artigo 4, inciso XVIII da lei

10.520/2002, adaptando-se a redação dos itens 8.7 e 8.7.2 do referido edital.”

Resposta: Improcedente. O prazo recursal está de acordo com o previsto nos

Regulamentos de Licitação e Contratos do SESI/SENAI, publicados no D.O.U. nº 177,

Seção nº 03, de 16.09.98, com alterações e consolidações aprovadas pelo ATO de n° 01/06

publicado no D.O.U. de 21.02.2006, que norteiam a presente Licitação conforme disposto

no Capitulo III do Edital.

21 – “11. REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DO INSTRUMENTO LICITATÓRIO SEM PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO.

O item 8.6 do Edital estabelece que as Contratantes poderão anular ou

revogar o certame por conveniência administrativa, sem que caiba direito aos proponentes

de reclamação, reparação, ressarcimento ou indenização de qualquer espécie.

No entanto, tal previsão não merece prosperar tendo em vista que somente

poderá haver revogação da licitação por razões de interesse decorrente de fato

superveniente devidamente comprovado, e, anulação quando houver ilegalidade, de ofício,

ou, por provocação de terceiros, mediante fundamentação.

Além disso, caso haja revogação do certame, consistente nas razões de

interesse público, deverá haver o pagamento de indenização ao licitante vencedor, uma vez

que a mesma não deu causa à referida revogação. Somente não haverá indenização a

anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade.

O artigo 49 da Lei 8.666/93 traz a previsão legal a respeito do tema.

“Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do

procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente

comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de

terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

§ 1o A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade

não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo

único do art. 59 desta Lei. (...)”

A interpretação a contrariu sensu do §1.º do artigo 49 da lei 8666/1993

demonstra que, no caso de revogação, há potencial previsão de indenização.

Desta forma, requer seja retirada ou modificada a previsão do edital de que a

revogação e a anulação do certame são possíveis sem o efetivo pagamento de indenização

ao licitante vencedor, dado que a revogação suscita, sim, o pagamento a eventual.”

indenização.

Resposta: Improcedente. A revogação e anulação do processo licitatório obedece ao

disposto no item 8.6 do Edital. Insurge-se o licitante contra dispositivo do Edital que afirma

os contratantes poderão revogar ou anular o certame sem pagamento de indenização.

Novamente, reitere-se que as entidades possuem NATUREZA PRIVADA, portanto não se

confundem com a Administração Pública, motivo pelo qual não se aplica o quanto disposto

na Lei 8.666/93 ao presente procedimento licitatório.

A estipulação de critérios editalícios de participação e concorrência é regida pela norma

privada das entidades que lhe faculta estabelecer os critérios para a sua realização sem ser

obrigada a observar conceitos inerentes à Administração Pública. Vale frisar que a

participação no certame é uma faculdade do licitante, o qual, ao participar, concorda

integralmente com todos os seus termos.

22 – “12. ESCLARECIMENTO QUANTO AO DESCONTO LINEAR INDICADO NO EDITAL.

Uma questão a ser discutida no edital em referência é relativa ao critério de

apresentação do percentual de desconto descritos nos itens 1.24. e 2.5. do Anexo III –

Especificações Técnicas.

Pela indicação do edital, há previsão de indicação específica de desconto

para cada item a ser cotado, não deixando claro se o percentual deve ser único para todos

os itens ou se poderá ser indicado percentual diferente conforme cada espécie de ligação

mencionada na planilha.

Vale ressaltar, ainda, que o mais comum nas licitações é a inserção não de

percentual de desconto em relação a valores prefixados, mas apenas e tão-somente a oferta

de preços unitários que, multiplicados pelo tráfego estimado, resultam em uma somatória

final, objeto da planilha, que constitui o valor global para efeito de disputa.

De fato, a colocação de percentual de desconto apenas dificulta a percepção

do valor global objeto da disputa, notadamente porque, no caso concreto, a operadora pode

ofertar valores unitários para cada tipo de ligação ou habilitação ou assinatura.

Eventual “desconto” já poderá ser dado diretamente no momento da cotação

do preço unitário, situação esta que faz carecer de sentido o desconto (linear ou não)

colocado na planilha de preços.

Desta forma, requer seja esclarecido o edital, formatando-se a disputa apenas

pelo preço global resultante diretamente da oferta de cada licitante. Ainda que não seja

alterado tal ponto, que seja definido se tal percentual de desconto deverá ser dado de

forma linear ou se é possível apresentar percentuais diferentes conforme cada tipo de item

a ser cotado.”

Resposta: Improcedente. O disposto nos itens 1.24 e 2.5 encontram-se vinculados ao item

6.3 do edital, aqui transcrito: “A proposta de preço deverá apresentar, Preços Unitários e Totais por Lotes, detalhados conforme especificações constantes do ANEXO III e

observando o modelo e os quantitativos fornecidos no Anexo IV.” Logo, o valor final da

proposta deverá suportar a prestação do serviço, observando a peculiaridade de que se

trata de lotes distintos.

Convém ressaltar que findo os lances verbais, o Pregoeiro verificará a compatibilidade do

preço ofertado com o praticado no mercado e, motivadamente, decidirá sobre a aceitação,

conforme dispõe o item 10.3.6 do edital.

23 – “13. ESCLARECIMENTO SOBRE O SERVIÇO DE ROAMING INTERNACIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE FORNECIMENTO DE RELAÇÃO DE PAÍSES AMIGOS.

NECESSIDADE DE CONTATO COM O CONSULTOR DE RELACIONAMENTO PARA UTILIZAÇÃO E INFORMAÇÃO DO SERVIÇO.

O item 1.11. alínea “d” do Anexo III – Especificações Técnicas estabelece

como obrigação da contratada a apresentação, para uso do roaming internacional, da

relação dos países amigos ligados ao SMP que poderão prestar serviço.

Resta salientar que o roaming internacional, por ser um serviço com preço

mais alto comparado aos demais, sempre necessitará de contato da Contratante com a

Contratada para que haja disponibilização de tal serviço, momento em que serão fornecidas

todas as informações necessárias e condições do serviço para utilização em roaming

internacional.

A previsão de que as empresas deverão fornecer a lista dos países amigos é

desnecessária, uma vez que tal serviço necessita de contato prévio com o consultor de

relacionamento da Contratada.

Tal contato é de suma importância, pois, evidencia e registra todas as

solicitações feitas da Contratante perante a Contratada, trazendo mais transparência em

todos os contatos que mantiverem as partes, além de permitir maior segurança e

previsibilidade na utilização dos serviços em roaming internacional, evitando gastos

indevidos e abusivos.

Ademais, a elaboração de tal lista, além de desnecessária tendo em vista a

obrigatoriedade do contato prévio da contratante com a contratada, causaria morosidade e

impedimento de participação no certame, dada a impossibilidade de elaborar uma lista com

todos os países do mundo em que existe acordo de roaming.

Portanto, esclarece-se que a disponibilização dos serviços de roaming

internacional poderá ser ativada ou desativada após feito o contato prévio com o consultor

de relacionamento da Contratada, mediante um tempo viável para que o bloqueio e o

desbloqueio possam ser providenciados, devendo ser retirada a obrigação de fornecimento

da lista prévia dos países amigos, sendo que em qualquer momento da contratação a

contratante poderá ter informação acerca do serviço de roaming internacional.”

Resposta: Improcedente. Quanto a exigência do serviço de roaming internacional mister se

faz esclarecer que existe a necessidade das contratantes em manter comunicação com as

áreas geográficas constantes nas planilhas de formação de preços, cabendo por parte da

contratada o atendimento e disponibilização do serviço. Mantem-se a solicitação do edital.

24 – “14. IMPOSSIBILIDADE DE FORNECIMENTO DE PROSPECTO DAS ÁREAS DE COBERTURA, CONCESSÃO E REGISTRO DA LICITANTE.

O item 1.3. do Anexo III – Especificações Técnicas determina que a

contratada deverá apresentar, conjuntamente com a proposta de preço, um prospecto das

áreas de cobertura (serviço), concessão e registro.

Tal exigência, contudo, é impertinente, considerando que a lei não exige tal

requisito para participação no certame.

Ademais, tal exigência, além da morosidade, causaria o impedimento das

empresas em participar do certame, dada a impossibilidade de elaborar um prospecto, em

pouco tempo, com a relação de todos os locais – municípios, Estados e países – em que a

licitante possui cobertura, concessão ou registro.

Caso seja mantida tal exigência quanto a apresentação do referido prospecto,

certamente haveria a não participação de diversas empresas que potencialmente fariam

parte da disputa, com a restrição da competitividade e, conseqüente, violação ao princípio

da obtenção da proposta mais vantajosa.

Desta feita, deve ser retirada do edital a exigência quanto a apresentação do

prospecto com as áreas de cobertura, concessão e serviço, devendo ser estipulada

unicamente a apresentação da proposta de preço.

Destarte, é fundamental esclarecer que, conforme visto no item anterior, caso

seja necessário a utilização do serviço em roaming a contratante poderá entrar em contato

com a contratada que fornecerá todas as informações necessárias, inclusive quanto a

cobertura, concessão e registro.”

Resposta: Improcedente. É de suma importância para as CONTRATANTES ter o

conhecimento da área de cobertura da licitante, pois esta informação é essencial para o

pleno atendimento da demanda operacional das CONTRATANTES e para a perfeita

execução dos serviços ora licitados. Mantém-se o exigido no edital.

25 – “15. PRAZO EXÍGUO PARA ASSINATURA DO CONTRATO.

Em relação ao contrato, verifica-se uma previsão de assinatura em apenas 5

(cinco) dias úteis, conforme previsão do item 12.2 do Edital, sob pena de decair do direito à

contratação.

Todavia, tal prazo é exageradamente exíguo para que o contrato possa ser assinado por qualquer operadora. A exiguidade do prazo pode ser verificada pelo

simples fato de que o trâmite interno de uma grande empresa – com o é também em relação

ao Sistema FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia – e o Centro das Indústrias

do Estado da Bahia – CIEB - depende de um prazo razoável para cumprimento dos rituais

internos de assinatura dos responsáveis legais, até mesmo a presença física dos mesmos

na empresa.

Assim, o prejuízo para a Administração Pública em se manter este curto

prazo de assinatura do contrato é imenso, dado que inviabilizaria a participação das

concorrentes, em função de não ser possível cumprir o lapso de tempo indicado no edital.

Sob outro prisma, o aumento deste prazo de assinatura não acarretará

qualquer ônus à Administração Pública, sugerindo-se o prazo de 10 (dez) dias úteis, suficiente para que a contratação possa ser efetivada em prazo adequado à necessidade

administrativa e permitindo que haja um tempo razoável para a assinatura do termo de

contrato respectivo.

Vale ressaltar que o não cumprimento do prazo de assinatura do ajuste induz

a aplicação das penalidades contratuais, inclusive bastante drásticas, conforme acima

exposto, situação esta que determinaria a opção da operadora por sequer participar da

licitação, com restrição da competitividade em função deste fato.”

Resposta: Improcedente. Fica mantido o prazo estabelecido no Edital do Pregão Presencial

n.º 08/2011.

26 – “01 – DAS EXIGÊNCIAS DE HABILITAÇÃO

Das exigências de habilitação

Dentre os requisitos de habilitação o item 7.2.3 do Edital exige a apresentação pelas

licitantes do contrato de concessão/permissão ou termo de autorização para a prestação de

serviço de telefonia móvel pessoal (SMP) ou extrato do documento publicado no Diário

Oficial.

Mas fazendo parte do lote 02 a prestação de serviço de ligações de longa distância é

necessário também exigir-se da licitante participante do referido lote que comprove possuir o

instrumento de outorga comprovando a autorização da ANATEL para que a Operadora

preste os serviços de telefonia fixa.

Daí porque, a licitante requer seja alterado o item 7.2.3 do Edital exigindo-se da licitante

participante do lote 02 que como requisito de habilitação comprove possuir capacidade

técnica para prestar STFC através do instrumento de outorga da ANATEL para prestar os

serviços de telefonia fixa.”

Resposta: Improcedente. O argumento não é válido, pois: 1) as operadoras pagam a Tarifa de

Interconexão umas às outras (tarifa esta prevista pela ANATEL) justamente para que uma

possa usar os serviços da outra, de forma transparente para o consumidor final; 2) A operadoras

podem cobrar na fatura os serviços prestados por outras operadoras (art. 84 da resolução 426

ANATEL).

27 – “Questionamento 02 – DAS CONDIÇÕES PARA COMPROVAÇÃO DE

QUALIFICAÇÃO ECONOMICO FINANCEIRO O item 7.3.1.1 do Edital exige, a título de habilitação econômico-financeira, a comprovação

da qualificação da seguinte forma:

“7.3.1.1 Para avaliar a situação financeira das licitantes serão utilizados o índice de Liquidez

Corrente (ILC), o índice de Liquidez Geral (ILG) e Grau de Endividamento (GE), calculados

segundo as fórmulas a seguir indicadas:

ILC = AC/PC ILG = (AC + RLP)/(PC + ELP)

GE = (PC + ELP)/AT Onde:

ILC = Índice de Liquidez Corrente

ILG = Índice de Liquidez Geral

GE = Grau de Endividamento

AC = Ativo Circulante

PC = Passivo Circulante

RLP = Realizável a Longo Prazo

ELP = Exigível a Longo Prazo

AT = Ativo Total.

a) Para fins de habilitação, as licitantes deverão obter, a partir das fórmulas acima os

seguintes resultados:

ILC > = 1,0 (maior ou igual a um)

ILG > = 0,50 (maior ou igual a zero vírgula cinquenta) GE ≤ = 0,50 (igual ou menor que zero vírgula cinquenta) b) Os índices serão calculados considerando 01 (uma) casa decimal, efetuando-se o

arredondamento por critério matemático. Exemplo 0,950 será arredondado para 1,0; 0,949

será arredondado para 0,9.

c) As licitantes que apresentarem valores fora dos limites acima serão inabilitadas;”

Conforme acima as licitantes que apresentarem valores fora dos limites acima serão

inabilitadas. Não se questiona que a exigência dos índices financeiros tem por finalidade

avaliar o possível insucesso da contratação da licitante vencedora do certame.

Ocorre que, estes índices não são os únicos elementos capazes de averiguar a qualificação

econômico-financeira das empresas interessadas em acorrer ao certame.

O item 7.2 da IN/MARE n.º 5/1995, prevê que as empresas, quando de suas habilitações em

licitações públicas, que apresentarem resultado igual ou menor do que 1 (um) em qualquer

um dos índices seguintes: Liquidez Geral (LG), Liquidez Corrente (LC) e Grau de

Endividamento (GE), deverão comprovar o capital mínimo ou patrimônio líquido mínimo, na

forma e limites permitidos pela legislação.

Assim, a licitante requer seja modificado o item 7.3.1.1 do Edital, para que a comprovação

da qualificação econômico-financeira seja feita alternativamente, por meio de comprovação

de capital mínimo ou patrimônio líquido mínimo não superior a 10% do valor estimado da

contratação, nos termos do item 7.2 da IN/MARE n.º 5/1995.”

Resposta: Improcedente. As licitantes deverão atender a exigência contida no item 7.3.1.1 do

edital.

28 – “Questionamento 03 – DA SUBCONTRATAÇÃO PARCIAL DOS SERVIÇOS O item 8.13 do Edital prevê a possibilidade de as empresas reunirem-se em consorcio bem

como permite a subcontratação parcial do objeto, desde que mediante autorização expressa

dos contratantes.

Não é demais repetir que os serviços objeto deste certame estão sendo divididos em lotes

distintos para fomentar a participação das Operadoras e a competição entre as mesmas.

E não se pode perder de vista que os serviços de SMP e STFC são distintos e somente

podem ser prestados por Operadoras que possuem a respectiva outorga concedida pela

ANATEL, sendo que as outorgas dos serviços de mobilidade e telefonia fixa são distintas,

não se confundem.

Nada impede que uma mesma Operadora possua ambas as Outorgas, mas o que se deve

ter em mente é que a Operadora precisará ter ambas as Outorgas para prestar ambos os

serviços. Caso contrário, apenas poderá prestar o serviço relativo à outorga que lhe foi

concedida pela ANATEL.

Assim, quanto ao SMP, apenas a Operadora com a outorga para prestar este serviço

poderá participar do lote 01. Por conseguinte, apenas a Operadora que possua outorga de

STFC poderia participar do lote 02 e, conforme premissa indicada no Edital, subcontratar

outra Operadora prestadora de STFC para a prestação do serviço.

Cabe destacar que a licitante não está aqui a defender a subcontratação de serviços

de Telecomunicações, pois isto não é possível!

Isso porque, o interesse ao permitir-se a subcontratação é que apenas sejam

subcontratados parte do objeto/serviço fim a ser prestado ao Contratante, ou seja,

atividades acessórias/”meio” ao serviço e não o próprio serviço objeto do certame (no caso STFC LDN).

O contrato administrativo é em regra pessoal, daí que cumprindo preceito constitucional

através da licitação, a Administração Pública examina a capacidade e a idoneidade da

Contratada, cabendo-lhe executar pessoalmente o objeto do contrato, sem transferir as

responsabilidades ou subcontratar, a não ser que haja autorização da Contratante.

Na execução do contrato administrativo, a responsabilidade é da própria pessoa/empresa

que se habilitou, se classificou e com quem se contratou. Contudo, de fato, mas nada

impede que o Contratado confira parte do objeto contratado a empresas especializadas.

A Lei 8666/93, permite no artigo 72 do diploma legal, a subcontratação de partes da obra,

serviço e fornecimento, até o limite admitido em cada caso pela Administração. Dessa

forma, é requisito para a subcontratação a autorização expressa da contratante no Edital.

No entanto, o “espírito” da subcontratação não é que sejam subcontratados parte do

objeto/serviço fim a ser prestado a Contratante, e sim atividades acessórias a prestações

do serviço a ser contratado, tal como o serviço de assistência técnica, manutenção de

aparelhos e equipamentos.

E a permissão à subcontratação de chamadas longa distância se agrava considerando consistir o objeto da presente contratação em serviços regulados condicionados à autorização do poder Concedente – ANATEL.

A prestação de serviços de telecomunicação sem a necessária Concessão, Permissão ou

Autorização expedida pela ANATEL, configura a prática de crime de prestação clandestina de serviço de telecomunicação.

Neste caso em que o infrator estará sujeito a penalidades previstas nos artigos 183 e 184 da

Lei Geral de Telecomunicações, penalidades que se estendem aos beneficiários de tais

serviços:

Lei 9472/97: “Capítulo II

Das Sanções Penais

Artigo 183: Desenvolver Clandestinamente atividade de telecomunicação.

Pena- detenção de dois a quatro anos, aumentada a metade se houver dano a terceiro, e

multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Parágrafo único: Incorre na mesma pena, quem direta ou indiretamente, concorrer para o crime.

Artigo 184: São efeitos da condenação penal transitada em julgado:

I- tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;

II- a perda, em favor da Agência, ressalvado o direito lesado ou de terceiros de boa-fé, dos

bens empregados na atividade clandestina, sem prejuízo de sua apreensão cautelar.

Parágrafo Único. Considera-se clandestina a atividade desenvolvida sem a competente

concessão, permissão ou autorização de serviço, de uso de radiofreqüência e de exploração

de satélite.”

Diante destas considerações, a licitante esclarece a impossibilidade de subcontratação dos

serviços de telefonia prestados por uma Operadora por outra ante os termos da

regulamentação, requerendo assim a alteração do item 8.13 do Edital para que fique claro

que a subcontratação parcial não significa seja possível às Operadoras subcontratar

serviços de telecomunicações. “

Resposta: Improcedente. O Edital não veda a subcontratação por saber que se trata de

prática comum para a execução dos serviços ora licitados, mas as CONTRATANTES se

reservam ao direito de conhecer previamente para autorizar a subcontratação, como forma

de gestão contratual, conforme estabelecido no item 8.13 do edital

29 – “04 – DAS GARANTIAS À CONTRATADA EM CASO DE INADIMPLÊNCIA DA CONTRATANTE A Cláusula Quarta, §5º da Minuta de Contrato prevê as condições de pagamento e a

incidência dos juros de mora de 1% ao mês nos casos de eventuais atrasos de pagamento,

contudo, não foi feita referência à incidência também da multa moratória e da correção

monetária.

Assim, a licitante requer a adequação do referido parágrafo de modo que o não pagamento

da Nota Fiscal/Fatura de Serviços até a data de vencimento, sujeitará o Contratante não

apenas à incidência dos juros de mora de 1% ao mês, como também de multa de 2% sobre

o valor da fatura no mês de atraso e correção monetária pelo IGP-DI.”

Resposta: Improcedente. O procedimento será conforme disposto no §5º da Cláusula da

minuta contratual do Edital do Pregão Presencial n.º 08/2011, conforme segue transcrito:

“§5º Nos casos de eventuais atrasos de pagamento por culpa comprovada dos

CONTRATANTES, o valor devido deverá ser acrescido de juros de mora à razão de 1% (um

por cento) ao mês, apurados entre a data de vencimento da nota fiscal e a do efetivo

pagamento, calculado de forma linear por dia de atraso.”. Fundamento já respondido no item

10.

30 – “05 – DO PAGAMENTO POR CÓDIGO DE BARRAS

A Cláusula Quarta da Minuta de Contrato estabelece as condições de pagamento. Neste

sentido a licitante esclarece que atualmente as Operadoras de serviços de

telecomunicações se utilizam de um sistema de faturamento e cobrança moderno,

conhecido e aprovado pela ANATEL, baseado em código de barras.

Por meio deste sistema, a licitante poderá verificar com maior agilidade e eficiência a

efetivação do pagamento pelo Contratante, evitando-se equívocos quanto a supostos

entendimentos de inadimplemento e procedimentos de suspensão da prestação dos

serviços sob tal escopo, na forma da lei.

Portanto, a licitante requer a adequação da Cláusula Quarta da Minuta de Contrato, para

que preveja a possibilidade de realização do pagamento mediante código de barras”. Resposta: Improcedente. Cada administração utiliza o sistema de pagamento que atenda as

suas necessidades especificas, conforme consta na Cláusula Quarta da minuta contratual,

sendo que o procedimento para pagamento é realizado através de Nota Fiscal/Fatura com

código de barras.

31 – “06 – DA APLICAÇÃO DE PENALIDADES ABUSIVAS A Cláusula Sexta, alínea “b” da Minuta de Contrato prevê a aplicação, pela inexecução total

ou parcial do ajuste, de multa correspondente a 0,1% sobre o valor global do contrato.

Igualmente a alínea “c” determina a aplicação de multa de 0,05% sobre o valor global do

contrato por cada dia corrido que exceda o prazo contratual estabelecido para início dos

serviços, limitada a 20 dias.

Mas não se pode admitir que o percentual de multa, em caso de inexecução parcial pela

Contratada, incida sobre o valor total do contrato, haja vista que a fixação das sanções

atinentes à contratação administrativa reside na razoabilidade e na proporcionalidade.

Desta forma, em caso de descumprimento parcial das obrigações a base de cálculo da

multa deverá ser o valor da parcela ou do serviço em atraso, e não o valor total das

obrigações.

Com efeito, a reprovabilidade das condutas acima descritas traduzir-se-á na aplicação de

sanção proporcionada e correspondente. O disposto no Edital é excessivo, desproporcional

e fere os princípios da legalidade e da razoabilidade.

A licitante requer a adequação da Cláusula Sexta da Minuta de Contrato, alíneas “b” e “c” para que o

percentual da penalidade de multa em caso de inadimplemento parcial incida sobre o valor da parcela

ou valor do serviço em atraso, e não sobre o valor total/global do contrato.“

Resposta: Improcedente. Alega a licitante que a estipulação de penalidades por

descumprimento parcial que incidem sobre o valor global do contrato seria procedimento

abusivo, requerendo a alteração da redação da Cláusula Sexta da minuta contratual anexa

ao Edital. As penalidades observam o princípio da razoabilidade, considerando o equilíbrio

entre os valores ou percentuais propostos e a garantia do fiel cumprimento do contrato.

32 “ 07 – DO REAJUSTE DOS PREÇOS E TARIFAS A Cláusula Oitava da Minuta do Contrato dispõe que, decorridos 12 (doze) meses de

contratação, os valores poderão ser reajustados em acordo com previsão e índices

específicos estabelecidos pela ANATEL.

Inicialmente, cabe esclarecer que fazendo parte do objeto deste certame serviço de telefonia

móvel (SMP) prestado em regime privado, mediante autorização da ANATEL, a cobrança

pela prestação destes serviços será feita mediante preço.

Aplicam-se aos contratos de prestação de serviços contínuos os princípios gerais relacionados a reajuste de preços, sendo a regra geral que, decorridos 12 meses (computados a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que este se referir), haverá o reajuste.

Necessário destacar que a Lei n.º. 8.666/93, em seu artigo 55, determina que estejam

previstas na minuta contratual as penalidades e critérios de atualização financeira

aplicáveis, conforme destacado a seguir, a saber:

“Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: (...)

III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do

reajustamento de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do

adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;”

Além disso, o art. 40, inciso XI, da Lei n.º. 8.666/1993 determina a necessidade de o Edital prever, dentre outros aspectos, o critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que se refere a proposta, até a data do adimplemento de cada parcela. Portanto, conforme a lei, os preços ofertados pelos interessados deverão ser reajustados automaticamente, independente, de pedido dos mesmos, utilizando-se um critério escolhido previamente pela Administração e constante do Edital.

Inclusive, de acordo com o art. 21, inciso IX, da Resolução n.º. 477/2007 (Regulamento SMP), o Contrato de Prestação de Serviços de SMP deverá possuir determinadas cláusulas obrigatórias, dentre as quais, a que estabeleça os critérios para o reajuste dos preços, cuja periodicidade não poderá ser inferior a 12 meses.

Assim, a norma geral que trata da matéria de licitações e contratos administrativos dispõe

como sendo cláusula necessária ao contrato/Edital a previsão de reajustamento de preços,

com a respectiva definição de seus índices.

Portanto, o Edital e a minuta de contrato devem ser alterados, de maneira a incluir-se a

previsão abaixo, como a licitantes ora requer, especificamente para os serviços de

mobilidade (SMP):

“A Contratada poderá reajustar os preços de cobrança dos serviços a cada 12 meses, a

contar da data de assinatura do presente instrumento, considerando seu valor básico o

atualizado até esta data, devendo ser utilizado como índice de reajuste, o IGP-DI (Índice

Geral de Preços - Fundação Getúlio Vargas) ou outro que venha a substituí-lo no setor de

telecomunicações.”

No tocante às tarifas cobradas pela prestação de STFC, cumpre asseverar que as

operadoras de telecomunicações, dentre as quais a licitante, submetem-se às disposições

editadas pela ANATEL, única entidade competente para impor obrigações às prestadoras de

qualquer serviço de telecomunicações no país por força da Lei nº. 9.472/97 – Lei Geral de

Telecomunicações (LGT).

A propósito, o art. 19, inciso VII, da referida lei, tratando das competências da ANATEL,

assim dispõe sobre os reajustes:

“Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do

interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com

independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

(...)

VII - controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços prestados no regime

público, podendo fixá-las nas condições previstas nesta Lei, bem como homologar

reajustes;”

Ora, não há como se desconhecer a submissão da licitante às regras da Lei Geral de

Telecomunicações – Lei n.º. 9.472/97 (LGT), à regulamentação vigente e aos dispositivos

do contrato de concessão que firmou com o Poder Concedente.

E pelas regras emanadas do Poder Concedente é direito líquido e certo de qualquer

operadora ter suas tarifas reajustadas imediatamente após a homologação pela ANATEL,

sob pena de comprometimento irreparável do equilíbrio econômico-financeiro da outorga, já

que os insumos relativos aos serviços prestados também sofrem, naturalmente,

reajustamento, independente da data de assinatura do contrato com esta Contratante!

Deve-se observar o disposto no art. 42, do Regulamento do STFC, aprovado pela Resolução n° 426,

de 09 de dezembro de 2005, transcrito a seguir:

“Art. 42. Visando a preservação da justa equivalência entre a prestação do serviço e sua remuneração, as tarifas ou preços de planos de serviço ou PUC podem ser reajustados ou revisados.

Parágrafo único. Os reajustes dos valores das tarifas ou preços podem ser realizados em prazos

não inferiores a 12 (doze) meses, limitados estes à variação do Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) ou qualquer outro índice que venha a substituí-lo, correspondente ao

período de reajuste, observadas as disposições dos contratos de concessão ou termos de permissão ou autorização.” (grifo nosso)

O reajuste tarifário deverá sempre incidir a partir do contrato de concessão e não a partir de

cada contrato individualmente firmado entre a Operadora e os usuários, sob o risco de

comprometimento irreparável do equilíbrio econômico-financeiro do citado ato de

concessão.

Ou seja, esta “prioridade de um ano” não pode prosperar em relação aos termos da

legislação e do contrato de concessão que vincula a licitante à União, por meio da Agência

Nacional de Telecomunicações.

Vale destacar que a Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº. 9.472/97) exige em seu artigo

3º, inciso III, que o usuário de telecomunicações, qualquer que seja sua natureza (particular

ou pública), não seja discriminado em relação às condições de acesso e prestação dos

serviços.

Assim, caso admitido que o reajuste só pudesse valer um ano após assinado o contrato que

vincule o usuário e a licitante, como pretende a Contratante, gerar-se-á a obrigação para a

empresa de estender este mesmo tratamento a todos os seus usuários, indistintamente.

Com base nestes argumentos, a licitante requer a adequação do Edital e seus anexos para

que restem condizentes com a legislação e regulamentação vigente específica do setor,

sugerindo-se seja adotada a seguinte redação quanto ao reajuste das tarifas incidentes

sobre STFC:

“As tarifas serão reajustadas conforme homologação do Poder Concedente, sendo tal

reajuste de aplicação imediata e automática, devendo ser utilizado como índice de reajuste

o IST (Índice de Serviços de Telecomunicações) ou outro que venha a substituí-lo no setor

de telecomunicações)”

Resposta: Improcedente. O reajuste será conforme disposto na Cláusula Oitava do Edital do

Pregão Presencial nº 08/2011, decorridos 12 (doze) meses da assinatura deste Contrato, os

valores previstos neste contrato poderão ser reajustados em acordo com previsão e índices

específicos estabelecidos pela ANATEL.

33 – “ 08 – DA INTERRUPÇÃO GRADUAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Segundo o item 3.6 do Anexo III, a Contratada poderá interromper a prestação dos serviços

por falta de pagamento pelos Contratantes após, pelo menos, 90 dias de atraso, com aviso

prévio aos Contratantes em até 30 dias antes da interrupção.

Contudo, verifica-se que o prazo previsto neste item para que as Operadoras possam

suspender a prestação dos serviços por falta de pagamento não se adéquam às regras

estabelecidas pelo Poder Concedente.

Isso porque, a Resolução 426/2005 (Regulamento STFC) determina no art. 100 as

seguintes regras para a suspensão da prestação do STFC por falta de pagamento do

assinante:

“Seção VI Da Suspensão do STFC por Falta de Pagamento

Art. 100. A prestadora pode suspender o provimento do serviço ao assinante que não honrar

o pagamento de débito diretamente decorrente da utilização da modalidade do serviço

prestado, após transcorridos 30 (trinta) dias de inadimplência.

§ 1º A inadimplência se caracteriza pelo não pagamento de débito decorrente diretamente

da prestação do STFC inserido no documento de cobrança de prestação de serviço, de

periodicidade regular, sem contestação pelo assinante. (...)

Art. 101. Transcorridos 30 (trinta) dias de inadimplência a prestadora pode suspender

parcialmente o provimento do STFC, com bloqueio das chamadas originadas, salvo em

hipótese de contestação pelo assinante. (...)

Art. 102. A prestadora, após um período mínimo de 30 (trinta) dias de suspensão parcial do

provimento do STFC, permanecendo o assinante inadimplente, pode proceder à suspensão

total do provimento do STFC, inabilitando-o a originar e receber chamadas, salvo originar

chamadas aos serviços públicos de emergência, observadas as restrições técnicas. (...)

Art. 104. Transcorridos 30 (trinta) dias de suspensão total do provimento do serviço em

determinada modalidade de STFC, por inadimplência, a prestadora pode rescindir o contrato

de prestação de serviço, desde que notifique o assinante por escrito.”

A Resolução 477/2007 (Regulamento do SMP) prevê no art. 51 as hipóteses e prazos de

inadimplência a partir dos quais será possível à Operadora suspender a prestação do SMP:

“Art. 51. Havendo situação de inadimplência, a prestadora pode tomar as seguintes

providências:

I - transcorridos 15 (quinze) dias do vencimento da conta de serviços: suspender

parcialmente o provimento do serviço, com bloqueio das chamadas originadas e das

chamadas terminadas que importem em débito para o Usuário;

II - transcorridos 30 (trinta) dias desde a suspensão parcial: suspender totalmente o

provimento do serviço, inabilitando-o a originar e receber chamadas;

III - transcorridos 45 (quarenta e cinco) dias da suspensão total do provimento do serviço:

desativar definitivamente a Estação Móvel do Usuário e rescindir o Contrato de Prestação

do SMP.

§1º As providências previstas nos incisos I, II e III devem ser precedidas de aviso ao

Usuário, comunicando-o:

I - do direito de receber o relatório detalhado de serviços;

II - da possibilidade, forma e prazo para contestação do débito;

III - da sanção a que está sujeito na ausência de contestação.

§2º Quando da suspensão total do provimento do serviço é vedada a cobrança de

assinatura ou qualquer outro valor referente à prestação de serviço.”

Ante estes esclarecimentos a licitante requer a adequação do item 3.6 do Anexo III

especialmente quanto aos prazos e condições de prestação dos serviços por atraso no

pagamento devido pelas Contratantes na forma das resoluções da ANATEL.

Resposta: Improcedente. Segundo o licitante, a Resolução n.º 477/2007 (art. 51 e incisos

seguintes) da Anatel, definem que a suspensão por falta de pagamento é parcial com 15

dias de atraso e total de 45 dias de atraso.

Ocorre que o referido artigo dispõe, em seu caput:

“Art. 51. Havendo situação de inadimplência, a prestadora pode tomar as

seguintes providências:”

Da interpretação literal do dispositivo verifica-se que a norma não é impositiva, apenas

faculta a operadora determinada ação no caso de inadimplência.

Frise-se que a referida norma tem como intuito defender o usuário comum da atuação

arbitrária por parte das empresas, estabelecendo parâmetros mínimos para a suspensão

dos serviços. Frise-se que são critérios mínimos, não existindo na norma qualquer óbice à

extensão destes prazos, estando vedado apenas, a suspensão em prazo inferior aos

previstos, tratando-se de clausula passível de acordo.

34 – “ 09 – DA AUSÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Da análise do Edital, verifica-se que a FIEB não prevê a dotação orçamentária específica

para realização dos pagamentos. Mas deve o Edital prever expressamente os recursos

orçamentários, com dotação orçamentária específica, sob o risco de violação ao art. 167,

incisos I e II, da Constituição Federal:

“Art. 167. São vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual.

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos

orçamentários ou adicionais.”

Como é cediço, qualquer contratação que importe dispêndio de recursos públicos depende

de previsão de recursos orçamentários. Assim se impõe em decorrência do princípio

constitucional de que todas as despesas deverão estar previstas no orçamento, somente

poderão ser assumidos compromissos e deveres com fundamento na existência de receita

prevista.

Nesse sentido já decidiu o Tribunal de Contas da União:

“(...) a utilização de um suporte contratual, com objeto genérico e sem dotação orçamentária

específica, de modo a albergar futuras transferências de recursos, notadamente federais,

sem a realização das licitações pertinentes, viola o disposto no art. 7°, §2º, incisos I e III, da

Lei n.° 8.666/93.” (Acórdão n.° 2.248/2006, Plenário, rel. Min. Benjamin Zymlwer).

Ante o exposto, a licitante requer a adequação do instrumento convocatório, para que

preveja expressamente os recursos orçamentários, sob o risco de violação ao art. 167,

incisos I e II, da Constituição Federal.

Resposta: Improcedente. Mais uma vez falha o concorrente em observar que os

contratantes não se tratam de entes que compõem a Administração Pública, motivo pelo

qual suas licitações não estão adstritas às regras orçamentárias públicas, tampouco estão

obrigadas a divulgar qualquer previsão orçamentária em seus Editais.

35 “10 – DAS DÚVIDAS QUANTO À DESCRIÇÃO DO OBJETO LICITADO

Da análise do Edital e de seus anexos, verifica-se que as especificações do objeto licitado

apresentam divergências e incorreções, as quais precisam ser sanadas para possibilitar a

correta formulação das propostas, o que desde já a licitante requer, promovendo-se a

republicação do Edital e a designação de nova data para a realização do certame.

- Quanto à especificação dos aparelhos constante do item 1.19 do Anexo III, a licitante

destaca haver solicitações de características técnicas para os aparelhos que não se

adéquam à realidade do mercado, pois há atualmente novas tecnologias já presentes nos

aparelhos comercializados pelas empresas.

Por esta razão a licitante sugere a inclusão neste Anexo III do status “desejável” para os três

tipos de aparelhos nas características a seguir: tons polifônicos e escrita inteligente (T9) ou

então a exclusão destes itens uma vez que hoje, por exemplo, pode ser utilizado o formato

MP3 em substituição aos tons polifônicos.

- Quanto ao exigido no item 1.21.1 para o prazo de entrega dos aparelhos, a licitante

ressalta que por não ser a fabricante de aparelhos e também depender de transporte dos

mesmos o prazo de 05 dias úteis para entrega a partir da solicitação se apresenta exíguo e

de difícil execução.

Assim a licitante requer seja possível à Operadora contratar proceder à entrega do aparelho

em 15 dias úteis e que o prazo e entrega dos serviços seja alterado de 02 para 07 dias

úteis. Estas alterações permitirão uma maior competitividade no pregão tornando possível a

participação da licitante neste certame.

- No tocante aos itens 1.24 e 2.5 é exigido que a empresa licitante vencedora apresente

Plano de tarifação que suporte a proposta feita às Contratantes, considerando os valores

finais, após aplicação do percentual final de redução.

A licitante esclarece que possui Planos Alternativos homologados pela ANATEL, a partir dos

quais é possível ofertar descontos, entretanto, a proposta final que será apresentada no

certame não é homologada pela ANATEL.

Deste modo, a licitante entende que o pretendido no Edital é a apresentação do plano

alternativo que serviu de base para a proposta final, o que requer seja devidamente

esclarecido.

- Segundo o item 2.7 a Contratada do Lote 1 emitirá uma única Nota Fiscal/Fatura em nome

do Serviço Social da Indústria - SESI/DR/BA, CNPJ 03.795.086/0001-84, porém detalhadas

por linhas e agrupadas por código de área com o detalhamento dos serviços prestados e

valores a serem pagos.

A licitante esclarece que, exceto na hipótese de haver acordo de cobrança conjunta com

outra prestadora, a prestadora na modalidade local deve faturar separadamente os serviços

de telecomunicações prestados nas modalidades local, longa distância nacional e longa

distância internacional e serviços que não constituem STFC.

Neste sentido os artigos 84 e 85 da resolução 426/2005 da ANATEL (Regulamento STFC)

estabelece:

“Art. 84. A prestadora na modalidade local deve faturar separadamente os serviços de

telecomunicações prestados nas modalidades local, longa distância nacional e longa

distância internacional e serviços que não constituem STFC.”

“Art. 85. Havendo acordo de cobrança conjunta com outra prestadora ou com outras

empresas, a prestadora na modalidade local pode cobrar as demais modalidades de STFC

e outros serviços, observado o direito à contestação de valores de cada prestadora e

serviço, além do disposto no art. 106 deste Regulamento.”

Ante estes esclarecimentos, a licitante requer a exclusão deste item 2.7 da minuta do contrato.”

Resposta: Improcedente.

O item 1.19 das Especificações Técnicas descreve características mínimas dos aparelhos,

desta forma entendemos que, se a CONTRATADA oferta aparelhos com características

superiores ao solicitado, ela atende ao item.

Quanto ao prazo de entrega dos aparelhos, disposto no item 1.21.1, entendemos que o prazo

posto no edital é suficiente e atende as necessidades das CONTRATANTES.

O disposto nos itens 1.24 e 2.5 encontram-se vinculados ao item 6.3 do edital, aqui

transcrito: “A proposta de preço deverá apresentar, Preços Unitários e Totais por Lotes,

detalhados conforme especificações constantes do ANEXO III e observando o modelo e os

quantitativos fornecidos no Anexo IV.” Logo, o valor final da proposta deverá suportar a

prestação do serviço, observando a peculiaridade de que se trata de lotes distintos.

Convém ressaltar que findo os lances verbais, o Pregoeiro verificará a compatibilidade do

preço ofertado com o praticado no mercado e, motivadamente, decidirá sobre a aceitação,

conforme dispõe o item 10.3.6 do edital.

Para o item 2.7 fica mantida a exigência do edital, sendo imprescindível ao fiel cumprimento

do presente contrato e ao atendimento à finalidade gerencial, notadamente em relação às

necessidades das CONTRATANTES.

QUESTIONAMENTOS

“Questionamento 1

O edital em epígrafe estabeleceu a incidência de multas e atualização financeira

do valor devido, em caso de atraso no pagamento, diferente do aplicado hoje pela licitante.

Logo, de modo a viabilizar uma aplicação proporcional das penalidades,

requeremos a aplicação do disposto no art. 40, XIV, alíneas "c" e "d" da Lei 8.666/93,

referentes à multa decorrentes do atraso no pagamento pela Administração Pública, juros,

bem como, atualização financeira.

Sendo assim de forma a compatibilizar o edital com o disposto na legislação e na

jurisprudência sobre licitações e adequar a contratação às práticas contratuais usuais,

entendemos que seja necessária a inclusão no referido edital de previsão de cobrança dos

encargos moratórios, qual sejam: 2% de multa, juros moratórios de 1% ao mês pro rata die

até a data da efetiva quitação do débito, nas hipóteses de responsabilidade da Contratante

pelo não pagamento das faturas.

Nosso pleito será atendido ?”

Resposta: Não. O procedimento será conforme disposto no §5º da Cláusula da minuta

contratual do Edital do Pregão Presencial n.º 08/2011, conforme segue transcrito: “§5º Nos

casos de eventuais atrasos de pagamento por culpa comprovada dos CONTRATANTES, o

valor devido deverá ser acrescido de juros de mora à razão de 1% (um por cento) ao mês,

apurados entre a data de vencimento da nota fiscal e a do efetivo pagamento, calculado de

forma linear por dia de atraso.”. Fundamento já respondido no item 10.

“Questionamento 2

Ainda com relação a hipótese de inadimplência pelo não pagamento das

faturas por responsabilidade exclusiva da Contratante entendemos que a licitante terá direito

de proceder o bloqueio/suspensão/cancelamento dos acessos conforme as

regulamentações da ANATEL - Resolução No 477 que regulamenta o SMP e Resolução No

426 que regulamenta o STFC.

Está correto nosso entendimento ?”

Resposta: Segundo o licitante, a Resolução nº 477/2007 (art. 51 e seguintes) da Anatel,

define que a suspensão por falta de pagamento é parcial com 15 dias de atraso e total de 45

dias de atraso.

Ocorre que o referido artigo dispõe, em seu caput:

“Art. 51. Havendo situação de inadimplência, a prestadora pode tomar as

seguintes providências:”

Verifica-se que a norma não é impositiva, apenas faculta a operadora determinada ação no

caso de inadimplência.

Frise-se que a referida norma tem como intuito defender o usuário comum da atuação

arbitrária por parte das empresas, estabelecendo parâmetros mínimos para a suspensão

dos serviços. Frise-se que são critérios mínimos, não existindo na norma qualquer óbice à

extensão destes prazos, estando vedado apenas, a suspensão em prazo inferior aos

previstos, tratando-se de clausula passível de acordo.

“Questionamento 3

CLÁUSULA QUARTA - DA FORMA E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

“O pagamento devido à CONTRATADA será efetuado mensalmente, mediante a

apresentação das Notas Fiscais/Faturas distintas até o dia 15 (quinze) de cada mês, com

vencimento programado para até o 15º dia útil do mês subseqüente.” Com essa forma de pagamento, ocorrerá a incidência de juros e multas, tendo

em vista que está se prevendo, após o recebimento das faturas no mínimo 30 dias para a

quitação do débito. Para clientes Governo, a licitante estabelece um ciclo de faturamento de

30 dias, com ponte de corte no dia 01 de cada mês e vencimento no próximo dia 30, sendo

que as faturas são recebidas, via de regra, em torno de 15 dias antes desta data.

Podemos considerar para efeito de forma e condições de pagamento o nosso

padrão de faturamento como descrito acima ?”

Resposta: O padrão para efeito de forma e condições de pagamento adotado pela empresa

licitante constitui parâmetro interno de metodologia, podendo através de acordo ser

modificado diante do caso concreto junto com o cliente, da forma que melhor atender as

necessidades de ambas as partes, respeitando ao preconizado na minuta do contrato,

anexo do Edital do Pregão Presencial n.º 08/2011.

“Questionamento 4

Ainda com relação aos pagamentos das faturas, entendemos que a modalidade de

pagamento através de Ordem Bancária de Fatura (O.B.D. ou O.B. tipo 59), via sistemas

SIAFI ou SIAFEM, onde as compensações de pagamento ocorrem automaticamente, se

enquadrando corretamente às leis governamentais orçamentárias e de execução financeira

à Fornecedores, criadas para suprir as necessidades dos órgãos estaduais, federais e

municipais, poderá ser adotada como forma de pagamento das faturas referentes aos

serviços descritos no objeto deste edital.

Está correto nosso entendimento?”

Resposta: Não, cada administração utiliza o sistema de pagamento que atenda as suas

necessidades especificas, conforme consta na Cláusula Quarta da minuta contratual, sendo

que o procedimento para pagamento é realizado através de Nota Fiscal/Fatura. Entretanto

os acordos firmados obrigam as partes e não constitui em disposição normativa de alcance

geral, desta forma, não podem as CONTRATANTES mudar seu sistema de pagamentos

somente para atender as demandas da impugnante.

“Questionamento 5

Anexo III; Página 17; Item 1, subitem 1.15

O Edital exige 2% da quantidade total de terminais habilitados como reserva técnica sob

guarda da Contratante, conforme descrito no subitem 1.8 do Anexo III, e entendemos que a

exigência do prazo do reparo ou substituição em até cinco dias úteis se tornam

desnecessários. Desta forma, solicitamos a exclusão deste subitem do referido Edital, uma

vez que o subitem 1.8 supre perfeitamente o subitem 1.15.

Nossa solicitação será acatada?”

Resposta: A exigência de 2% da quantidade total de terminais habilitados como reserva

técnica objetiva assegurar a continuidade da prestação e em nada conflita a exigência do

prazo do reparo ou substituição em até cinco dias úteis.

“Questionamento 6

Anexo III; Página 18; Item 1, subitens 1.21 e 1.21.1

Com a finalidade de aumentar a competitividade ao pregão, propiciando um maior número

de operadoras a participarem do mesmo, solicitamos que o prazo de entrega dos aparelhos

seja ampliado para 30 (trinta) dias úteis, a partir da assinatura do Contrato, pois será

necessário a aquisição e configuração de todo o parque de aparelhos adequado ao

atendimento do Edital em epígrafe.

Nossa solicitação será acatada?”

Resposta: Não. O prazo permanecerá o previsto nos itens 1.21 e 1.21.1 do Anexo III do

edital do Pregão Presencial nº 08/2011.

“Questionamento 7

Anexo VI; Página 31; “CLÁUSULA QUINTA – DO PRAZO DE EXECUÇÃO”

Com a finalidade de aumentar a competitividade ao pregão, propiciando um maior número

de operadoras a participarem do mesmo, solicitamos que o prazo de implantação seja

ampliado para 30 (trinta) dias úteis, a partir da assinatura do Contrato, pois será necessário

a aquisição e configuração de todo o parque de aparelhos adequado ao atendimento do

Edital em epígrafe.

Nossa solicitação será acatada?”

Resposta: Não. O prazo permanecerá o previsto na Clausula Quinta da minuta contratual,

Anexo VI do edital, aqui transcrito: “A execução do objeto deste contrato deverá ser

realizada em conformidade com o estabelecido no Anexo I deste instrumento, devendo a

conclusão da implantação ocorrer no prazo de até 15 (quinze) dias úteis a partir da

assinatura do contrato, devendo o serviço, após este prazo, estar pronto para operação.”

“Questionamento 8

Devido aos questionamentos anteriormente feitos e, principalmente, pela complexidade do

projeto, solicitamos que seja adiada a data marcada para a realização deste pregão. Com

isso haverá uma melhor e mais detalhada análise do projeto, objetivando a busca por

melhor preço, beneficiando desta forma a própria Contratante.

Nossa solicitação será acatada?”

Resposta: A data da Sessão de abertura foi alterada para 17/02/2011.

“Questionamento 9 Relativamente aos questionamentos de números 5 e 6 que tratam dos prazos de reparo,

substituição de aparelhos e entrega após assinatura do Contrato, na impossibilidade de

atendimento de nosso pleito abaixo descrito, solicitamos considerar para ambos os casos o

prazo de 20(vinte) dias úteis em função da logística necessárias para atendimento e de sua

operacionalização. O acatamento destas demandas são muito importantes para viabilização

de nossa participação.”

Resposta: Vide resposta aos questionamentos 05 e 06.

“Questionamento 11

Solicito informar estimativa orçamentária para o Contrato objeto deste certame, orçamento

este não constante no Edital. Favor informar para os 60(sessenta) meses do Contrato.”

Resposta: Favor observar que os contratantes não se tratam de entes que compõem a

Administração Pública, motivo pelo qual suas licitações não estão adstritas às regras

orçamentárias públicas, tampouco estão obrigadas a divulgar qualquer previsão

orçamentária em seus Editais. Vide resposta ao item 36.

“Questionamento 10

Anexo III; Página 18; Item 1, subitem 1.19

Com o objetivo de atender plenamente o Edital em epígrafe, solicitamos que as dimensões

máximas dos Aparelhos Tipo 2 sejam alteradas, no mínimo, para 99x50x25, pois as

dimensões máximas apresentadas na planilha do subitem 1.19 são referentes a aparelhos

obsoletos, não mais comercializados no mercado de telefonia celular.

Nossa solicitação será acatada?”

RESPOSTA: O item 1.19 das Especificações Técnicas descreve características mínimas dos

aparelhos. Entendemos que, se a CONTRATADA oferta aparelhos com características

superiores ao solicitado, ela atende ao item.

11 - “Questionamento 1 - Da cobertura solicitada

Observa-se que o Edital elenca em seu anexo V, as localidades em que será necessária a

disponibilização de cobertura. Contudo, é patente que a solicitação de 100% de cobertura não

pode ser atendida, pois nenhuma das operadoras com outorga para a prestação do Serviço

Móvel Pessoal (SMP) atende essa exigência.”

RESPOSTA: O edital não exige 100% de cobertura, o que o Anexo V estabelece são

endereços onde obrigatoriamente deverá haver cobertura para atender às necessidades das

CONTRATANTES. 12 - “Questionamento 2- Da Ferramenta Conta On Line

1.4. - A CONTRATADA enviará anexo a fatura/nota fiscal mensal à(s) CONTRATANTE(S), por

meio eletrônico, planilha eletrônica em forma de Relatório Mensal de todas as contas referentes

às linhas que estão sendo utilizados, discriminando de forma detalhada, individualizada, e por

acesso contratado os valores dos serviços.

1.5. – Fornecer, mensalmente, sem ônus e quando solicitado, o demonstrativo de utilização dos

serviços, por linha; contendo preços e encargos, área de registro de origem e ou localidade de

destino chamada, código de acesso chamado, início da chamada (hora, minuta e segundo),

valor da chamada.

Acerca das exigências acima suscitadas, convém esclarecer que a licitante disponibiliza o

sistema Conta Online para que o cliente tenha acesso as suas faturas via Internet, com

histórico das três últimas faturas e as informações podem ser extraídas em formato txt para

visualizar no Excel ou exportar no layout FEBRABAN.

Assim, faz necessária a manifestação da Administração, informando se podemos atender desta

forma às suas necessidades.”

Resposta: Favor ater-se à exigência do Edital.

13 – “Questionamento 3- DA MANUTENÇÃO PROGRAMADA

s) ressarcir as CONTRATANTES o equivalente a todos os danos decorrentes de paralisação ou

interrupção do serviço contratado, exceto no caso de interrupções programadas, atraso nos

pagamentos por parte das CONTRATANTES ou quando isto ocorrer por exigência das

CONTRATANTES ou, ainda, por caso fortuito ou força maior, circunstâncias estas devidamente

comunicadas as CONTRATANTES no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a sua ocorrência.

Observe-se que mais uma vez a Administração incluiu no Edital exigência que não é passível

de atendimento por parte das operadoras.

Impende registrar que o Edital deve ser adequado às regulamentações próprias do mercado de

telefonia para que não restem afastadas do certame as empresas idôneas, motivo pelo qual faz-

se necessário o presente questionamento, vislumbrando adequar o instrumento convocatório à

realidade do mercado.”

Resposta: A obrigação da CONTRATADA prevista na Cláusula Segunda, alínea “s” da

minuta do contrato do Edital do Pregão Presencial n.º 08/2011 objetiva o ressarcimento das

CONTRATANTES ao equivalente a todos os danos decorrentes de paralisação ou

interrupção do serviço contratado, constituindo exigência plausível pois não há razão para

que as CONTRATANTES assumam os danos ocasionados pela não prestação dos serviços

de forma regular pela CONTRATADA.

14 – “Questionamento 4- DO FATURAMENTO

§ 1º As notas fiscais/faturas serão submetidas a análise e aceite das CONTRATANTES. Havendo erro nesses

documentos estes serão recusados e o prazo de pagamento acima mencionado será contado a partir do

recebimento da nova documentação devidamente regularizada.

Observe-se que as operadoras possuem ciclos próprios de faturamento, e não emitem pré-

faturamento para validação da Administração. A fatura é gerada após a confirmação do ciclo,

onde é gerada a Nota Fiscal e detalhamento dos serviços utilizados.“

Resposta: A forma e condições de pagamento estão previstas na Cláusula Quarta da

minuta contratual do Pregão Presencial n.º 08/2011.

Diante do exposto permanecem inalteradas as disposições do edital do Pregão Presencial

n.º 08/2011.

Esta circular encontra-se publicada no site: www.fieb.org.br e Quadro de Avisos de

Licitações do Sistema FIEB.

Salvador, 15 de fevereiro de 2011.

Pregoeira do Sistema FIEB