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Instrumentação e Automação Instrumentação e Automação Engenharia Mecatrônica Turma 08 5INAE-NT1 Instrumentação e Automação Ter (18:35 as 21:20) – Sala 305 FACULDADE ÁREA 1 Centro Baiano de Ensino Superior Grupo DeVry Salvador-Ba 2011.2 Professor Geraldo Natanael Aprendizagem ativa com visão gerencial em controle de processo

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  • Instrumentao e AutomaoInstrumentao e Automao

    Engenharia Mecatrnica Turma 08 5INAE-NT1Instrumentao e Automao Ter (18:35 as 21:20) Sala 305

    FACULDADE REA 1Centro Baiano de Ensino Superior

    Grupo DeVry

    Salvador-Ba2011.2

    Professor

    Geraldo Natanael

    Aprendizagem ativa com viso gerencial em controle de processo

  • Introduo e Introduo e Conceitos BsicosConceitos Bsicos

  • Instrumentao - Conceitos3

    Instrumentao: a cincia que desenvolve e aplica tcnicas de medio,indicao, registro e controle de processos de fabricao, visando a otimizao,eficincia e eficcia destes processos. Tem como objetivos:

    Obter produtos mais complexos, inviveis de serem obtidos com processosmanuais.

    Medir e controlar as variveis fsicas em processos industriais: presso,vazo, temperatura, nvel, etc.

    Fazer com que a maior parte da energia cedida, seja transformada emtrabalho na elaborao do produto final.

    Realizar a adequao de instrumentos de medio, transmisso, indicao,registro e controle.

    Obter e fornecer dados seguros das matrias-prima, da quantidadeproduzida, e oportunidades da melhoria dos processos.

    Centralizar informaes no sistema supervisrio operado na sala de controle.

  • Instrumentao - Conceitos4

    Automao (do latim Automatus): significa mover-se por si mesmo, ou seja, um sistema automtico de controle que verifica o seu prprio funcionamento,efetuando medies e introduzindo correes, sem a necessidade da interfernciado homem.

    Automao a aplicao de tcnicas computadorizadas ou mecnicas paradiminuir o uso de mo-de-obra em qualquer processo, especialmente o uso derobs nas linhas de produo. A automao diminui os custos e aumenta avelocidade da produo. (Lacombe, 2004)

    Tambm pode ser definida como um conjunto de tcnicas que podem seraplicadas sobre um processo objetivando torn-lo mais eficiente, ou sejamaximizando a produo com menor consumo de energia, menor emisso deresduos e melhores condies de segurana, tanto humana e material quantodas informaes inerentes ao processo.

  • Instrumentao - Histrico 5

    Transformaes tecnolgicas: manual, mecnico, hidrulico, pneumtico,eltrico, eletrnico e digital.

    Revoluo Industrial no sculo XVIII, ocorreu o surgimento das Mquina Vapor, no incio os instrumentos eram mecnicos.

    1765 - James Watt (1736-1819) cria o motor a vapor, alimentado com carvo e o regulador centrfugo.

    1712 - Thomas Newcomen (1663-1729)cria a mquina a vapor.

  • Instrumentao - Histrico6

    Surgem os primeiros instrumentos indicadores da presso de vapor nascaldeiras, visando diminuir os acidentes e exploses.

    No final dos anos 30, surgem os primeiros instrumentos pneumticos decontrole e as primeiras teorias de Controle Automtico.

    No incio dos anos 50, com o advento da eletrnica e os semicondutores,surgem os instrumentos eletrnicos analgicos.

    Modernamente, os sistemas eletrnicos utilizam tcnicas digitais, tendoevoludo para sistemas SDCD (Sistema Digital de Controle Distribudo),FIELD-BUS e outros sistemas de controle.

    1814 - George Stephenson(1781-1848) cria alocomotiva a vapor.

  • Instrumentao - Histrico 7

    Segmentos de mercado: qumicos, petroqumicos, siderrgicos, cermicos,

    farmacuticos, vidreiros, alimentcio, papel e celulose, hidreltrico, nuclear, etc.

  • Instrumentao - Histrico 8 Indstria de processo (processamento contnuo): envolvem o controle de

    variveis continuamente ao longo do tempo.

    A produo necessita de grande aporte de capital e pouca mo-de-obra e

    medida em toneladas, metros cbicos, etc.

    As variveis contnuas podem assumir, em princpio, qualquer valor em

    um determinado intervalo.

    Exemplos: indstrias petrolferas, qumicas, petroqumicas, papel e celulose, alimentcia, cimenteira, metalrgica, de tratamento de gua, gerao e distribuio de energia eltrica, etc.

  • Instrumentao - Histrico 9

    Indstria de manufatura: envolvem o controle de variveis discretas, ou

    seja, esto restritas a assumir um nmero especificado de valores.

    Variveis mais usuais: temperatura, presso, vazo e nvel, densidade,

    tenso, corrente eltrica, potncia, tempo, umidade, radiao, velocidade ou

    freqncia, vibrao, peso ou fora, e posio, dimenso, pH,

    condutividade, etc.

    Exemplos: indstria automobilstica e fbricas de produto ao consumidor.

  • EngenhariaEngenhariaNormas e ProjetosNormas e Projetos

  • Engenharia - Reviso11

    Objetivos:

    Entender como implementar solues em sistemas de engenharia emanuteno.

    Investigar e propor solues de problemas.

    Unidade industrial:

    o local (Site) onde se realiza um conjunto de atividades e operaes quetem como objetivo a transformao de matrias primas em produtos.

  • Engenharia - Reviso 12

    Segurana Tcnica:

    Tem como objetivo garantir a produo com integridade dos equipamentosminimizando os riscos operacionais.

    NR 13 Caldeiras e vasos de presso Norma regulamentadora 13 do Ministrio do Trabalho e Emprego do Brasil,e tem como objetivo condicionar inspeo de segurana e operao de vasosde presso e caldeiras.

    Exemplo: todo vaso de presso deve ter afixado em seu corpo em localde fcil acesso e bem visvel placa de identificao indelvel com nomnimo as seguintes informaes:

    a) fabricante; b) nmero de identificao; c) ano de fabricao; d) presso mxima de trabalho admissvel; e) presso de teste hidrosttico; f) cdigo de projeto e ano de edio.

  • Engenharia - Reviso 13

    Realizado atravs de um estudo de engenharia, analisando pontos quepossam oferecer riscos ao processo, propondo solues tcnicas que garantam aoperao com confiabilidade nos equipamentos.

    Exemplo: NR-10 Segurana em instalaes e servios em eletricidade. Certificados de treinamento em segurana com Eletricidade - vlido 2 anos. Treinamento realizado por profissional com registro no CREA. Registro no CREA-BA dos empregados habilitados e sua anuidade paga. Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) no CREA-BA. Registro no CREA-BA das empresas. Anlise de Risco para o servio de Eletricidade. Registro de Inspeo e Testes de Luvas Isolantes. Registro de Inspeo e Testes de Ferramentas Isoladas. Registro de Inspeo e Testes de Ferramentas Eltricas e Hidrulicas. Registro de Inspeo e Calibrao de Instrumentos e Equipamentos de Testes. O ASO do funcionrio deve constar a validade do treinamento de NR-10

  • 14

  • 15

    Validao:

    So sistemas de verificao capazes de garantir a operacionalidade do processo

    com qualidade assegurada.

    Qualificao de instalao: so os testes estticos (fixao, alinhamento,

    nivelamento), desenhos, peas sobressalentes, abertura de livros (NR-10,

    NR-13), etc.

    Qualificao de operao: so os testes dinmicos (injeo de corrente,

    sentido de rotao, hidrosttico), etc.

    Qualificao de desempenho: so os teste de linha de produo,

    avaliando as condies operacionais.

  • MManutenoanuteno..

  • So aes necessrias para que um itemseja conservado ou restaurado de modo apoder permanecer de acordo com umacondio especificada.

    Glossrio Panamericano de Manuteno

  • a manuteno efetuada aps a ocorrncia de uma pane,destinada a colocar um item em condies de executaruma funo requerida. NBR 5462 - 1994

    Pane um estado de um item em falha. NBR 5462 1994

    Falha o trmino da capacidade de um item de desempenhar afuno requerida. Depois da falha o item tem uma pane.

    NBR 5462 1994

  • POR QUE A MANUTENO CORRETIVA VAI FICANDO MAIS CARA?

    $ Reduo da vida til dos equipamentos (depreciao dos ativos); Manuteno

    Corretiva

    Tempo

    Perda de produo e/ou qualidade dos servios; Pagamento de horas extras ao pessoal de manuteno; Aumento do estoque de matria prima improdutiva; Aumento de aquisio de sobressalentes; Ociosidade de mo de obra operativa; Aumento de riscos de acidentes; Risco de contaminao; Perda de mercado; Perda de prazos; Processos jurdicos.

    Custo de implantao muito baixo

    Adaptao por Lourival da matria do livro Management guide for preventive maintenanceBernard T. Lewis and William W. Pearson - Rider publication - 1960

  • a manuteno efetuada em intervalos pr determinadosou de acordo com critrios prescritos, destinado a reduzira probabilidade de falha ou a degradao de um item.

    NBR 5462 - 1994

    todo servio de manuteno realizado em mquinas queno estejam em falha, estando com isto em condiesoperacionais, ou no mximo em estado de defeito.

    Fonte: Filho, Gil Branco, Dicionrio de termos de manuteno, e Confiabilidade. Rio de Janeiro, Editora Cincia Moderna Ltda., 2000.

  • $Tempo

    ManutenoPlanejada (1)OcorrnciasAleatrias (2)

    ManutenoPreventiva (1+2)

    COMPARAO DOS CUSTOS DE PREVENTIVA COM CORRETIVA

    ManutenoCorretiva

    Adaptao por Lourival da matria do livro Management guide for preventive maintenanceBernard T. Lewis and William W. Pearson - Rider publication - 1960

  • So tarefas de manuteno preventiva que visam acompanhar amquina ou as peas, pr monitoramento, pr medies ou prcontrole estatstico para tentar prever ou predizer aproximidade da ocorrncia de uma falha.

    NBR 5462 - 1994

    um conjunto de atividades de acompanhamento das variveis ouparmetros que indicam a performance ou desempenho dosequipamentos, de modo sistemtico, visando definir a necessidadeou no de interveno.

    Fonte: NARMNT NORMAS ADMINISTRATIVAS RELATIVAS A MANUTENO.

  • Manuteno - Reviso 23

    Manuteno Corretiva: aquela efetuada somente aps a ocorrncia deuma pane ou falha, ou seja, com intervenes a partir do momento da quebra.

    Manuteno Preventiva: manuteno que atua preventivamente e deveocorrer conforme calendrio estipulado atravs do planejamento das intervenes. necessrio a parada programada do equipamento.

    Manuteno Preditiva: tem como objetivo monitorar o equipamentoverificando atravs de Rotas de Inspeo, Check Lists, Anlise de Variveis(Temperatura, Presso, Amperagem, Lubrificao, Vibrao, etc.) o funcionamentoadequado, predizendo e detectando possveis falhas e desvios, programando umainterveno antes que acontea danos considerveis mquina e/ou ocasionandoparadas de produo.

    Manuteno Autnoma: realizada pelos operadores, integrada ao TPM(Total Productive Maintenance). Consiste em rotas de inspeo, limpeza eintervenes geralmente diria, utilizando os sentidos (tato, olfato, viso, audio epaladar) quando aplicveis.

  • 24 Termografia (termoviso):

    Cdigo de Prioridade das Intervenes: P1 Prioridade 1 (Recomendamos intervir imediatamente)

    Anomalia com grau de risco alto. Pode causar falha ou danos a outros componentes. (T >100C e/ou QT >3,0)

    P2 Prioridade 2 (Recomendamos intervir em at 15 dias)

    Anomalia com grau de risco mdio / alto. Requer ateno especial. (T >50C e/ou QT >2,0)

    P3 Prioridade 3 (Recomendamos intervir em at 30 dias)

    Anomalia com grau de risco mdio. Requer ateno. (T >20C e/ou QT >1,5)

    P4 Prioridade 4 (Recomendamos intervir em Parada Programada)

    Anomalia com grau de risco baixo. Requer ateno sem urgncia. (T >10C e/ou QT >1,2)

    P5 Prioridade 5 (Recomendamos intensificar o monitoramento)

    Anomalia com grau de risco muito baixo. Na prxima inspeo o inspetor termografista dever verificar se atemperatura est evoluindo. (T >5C e/ou QT >1,1)

    P6 Prioridade 6 (Recomendamos realizar anlise adicional)

    Necessita de recursos tcnicos adicionais para um diagnstico mais preciso.

    P7 Prioridade 7 (Manter Acompanhamento)

    Equipamento em condies normais de operao (acompanhamento mnimo desejvel: trimestral).

  • 25

    DEFINIES: Temperatura Encontrada: a temperatura mensurada do componente com defeito;

    Temperatura de Referncia: a temperatura mensurada de componente similar sem defeito;

    T Delta de Temperatura: o diferencial entre a Temperatura Encontrada e aTemperatura de Referncia;

    QT Razo de Temperatura: o valor racional entre a Temperatura Encontrada divididopela Temperatura de Referncia;

    Grandezas Eltricas: Somente ser medido corrente e tenso nos casos que apresentaremdvidas quanto ao aquecimento ser proveniente de sobrecarga.

  • 26 Exemplo de Relatrio de Termografia Defeito: Sobreaquecimento da base do fusvel. Recomendao: Substituir Fusvel Diazed; Verificar estado de degradao do parafuso base e da tampa e substitu los se necessrio; efetuar limpeza das reas de contato e reapertar todas as conexes.

    PRIORIDADE: P3 (intervir em at 30 dias)

    Fusvel F3 - IR000760.IS2 Imagem de luz visvel - DSC03944.JPG 24/8/2010 16:02:11

    Nome Temperatura Emissividade Plano de fundoQuente 106,4C 0,85 21,0C

    IR000760.IS2Temperatura de plano de fundo 21,0CEmissividade 0,85Temperatura mdia 47,6CFaixa da imagem 35,7C at 106,4CHorrio da imagem 24/8/2010 16:02:11

    Temperatura encontrada(A0): 106.4C Temperatura de referncia: 60.0C Temperatura ambiente 31.0C t: 46.4C Qt: 1.77C

    Informaes da imagem TEMPERATURAS MEDIDAS

    Marcadores da imagem principal

  • 27 Defeito: Sobreaquecimento do cabo Recomendao: Substituir o cabo completo.

    PRIORIDADE: P2 (intervir em at 15 dias)

    Cabo de Entrada - IR000773.IS2 Imagem de luz visvel - DSC03992.J 25/8/2010 10:26:20

    Marcadores da imagem principalNome Temperatura Emissividade Plano de fundo

    Quente 152,2C 0,85 21,0C

    Informaes da imagem TEMPERATURAS MEDIDAS

    IR000773.IS2Temperatura de plano de fundo 21,0CEmissividade 0,85Temperatura mdia 43,9CFaixa da imagem 32,8C at ~133,2CHorrio da imagem 25/8/2010 10:26:20

    Temperatura encontrada(A0): 133.2C Temperatura de referncia: 50.0C Temperatura ambiente 31.0C t: 83.2C Qt: 2.66C

  • 28

    Defeito: Sobreaquecimento na conexo da emenda do cabo de potncia. Recomendao: Substituir o cabo degradado e seu conector; verificar as conexes restantes e avaliar possibilidade da troca completa do cabo e dos conectores por bornes instalados em rgua.

    PRIORIDADE: P2 (intervir em at 15 dias)

    Cabos de Potncia - IR000764.IS2 Imagem de luz visvel - DSC03949.JPG 24/8/2010 16:18:35

    Marcadores da imagem principalNome Temperatura Emissividade Plano de fundo

    Quente 152,2C 0,85 21,0C

    Informaes da imagem TEMPERATURAS MEDIDAS

    IR000764.IS2Temperatura de plano de fundo 21,0CEmissividade 0,85Temperatura mdia 41,9CFaixa da imagem 31,1C at 152,2CHorrio da imagem 24/8/2010 16:18:35

    Temperatura encontrada(A0): 152.2C Temperatura de referncia: 60.0C Temperatura ambiente 31.0C t: 92.2C Qt: 2.53C

  • TPM

    Man

    uten

    o

    Aut

    nom

    a

    Man

    uten

    o

    Plan

    ejad

    a

    Mel

    horia

    s Es

    pec

    ficas

    Educ

    ao

    & T

    rein

    amen

    to

    Con

    trol

    e In

    icia

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    TPM

    Adm

    inis

    trat

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    TPM

    -Se

    g., H

    ig. e

    MA

    Man

    uten

    o

    da Q

    ualid

    ade

    PROGRAMA TPM PROGRAMA TPM -- 8 PILARES8 PILARES29

    Total Productive Maintenance

  • TPM

    Man

    uten

    o

    Aut

    nom

    aMANUTEO AUTNOMAMANUTEO AUTNOMA

    Melhoria da eficincia dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execuo de pequenos

    reparos e inspees, mantendo o processo de acordo com

    padres estabelecidos, antecipando-se aos problemas

    potenciais.

    30

  • IMPLANTAO DA MANUTEO AUTNOMAIMPLANTAO DA MANUTEO AUTNOMA

    ETAPA 1

    Limpeza e

    inspeo

    ETAPA 2

    Medidas contra fontes de sujeiras e

    locais de dificl acesso

    ETAPA 3Padres provisrios

    de limpeza / Lubrificao e

    inspeo

    ETAPA 4Inspeo

    geral

    ETAPA 5Inspeo autnoma

    ETAPA 6Padronizao

    ETAPA 0

    Preparao

    ETAPA 7Efetivao do controle autnomo

    31

  • ETAPA 1 ETAPA 1 -- LIMPEZA E INSPEOLIMPEZA E INSPEO

    As pessoas devem sentir os equipamentos, envolver-se com eles. Estimular a capacidade de detectar pequenos problemas com o olhar, aprender sobre as funes

    e componentes e conhecer seus pontos fracos, usar os 5 sentidos

    Tato para diagnosticaraquecimento

    vibrao

    Viso crticaos olhos que enxergam

    Ouvir e comparar rudos

    Olfato para desenvolvera sensibilidadeFalar

    comunicar

    32

  • Manuteno - Reviso33

    Coleta de dados: elaborao da folha de dados (data sheet).

    Identificar os equipamentos: rea; tipo (instrumentos, equipamentoseltricos, equipamentos mecnicos rotativos, equipamentos estticos, etc.);TAG; nome do equipamento; marca; modelo; idade ; etc.

    Ranquear os equipamentos: identificando o grau de utilizao doequipamento, sua importncia e nvel de impacto no processo produtivo. Oscritrios mais usuais so a Qualidade, Segurana, Parada Operacional, Tempode Reparo.

    Detalhamento de informaes: exploso das peas, definio dacriticidade, desenhos, elaborao dos ndices (MTBF, MTTR, PR), etc.

    Condio de obsolescncia tecnolgica: se o equipamento satisfaz asatuais necessidades dos usurios.

    Planejamento estratgico: realizar diagnstico da situao atual,estabelecer metas, definir metodologias e procedimentos, medir osindicadores, investigar as falhas, elaborar planos de ao, diligenciar(PDCA).

  • Medidor de vazo ultrassnico Data Sheet

    MEDIDOR DE VAZO ULTRASSNICOIDENTIFICAO FT - 20101SERVIO CARREGAMENTO DE NAVIOS SEMI-PRESSURIZADOS

    LINHA 12" - GL - 6300 - 2064 - CbDIMETRO NOMINAL DA LINHA 12"

    FUNO TRANSMISSOR / INDICADOR

    CLASSIFICAO DA REA ZONA 2

    FLUXOGRAMA P&ID DE-4100.03-6300-944-PTA-006

    TIPO DE MEDIO PULSO ULTRA-SNICO

    TIPO DO EFEITO TEMPO DE TRNSITOMATERIAL DO TUBO DE MEDIO AISI 304DIMETRO DO TUDO DE INT / EXT 4.026" / 4.5"

    34

  • Medidor de vazo ultrassnico Data Sheet

    MEDIDOR DE VAZO ULTRASSNICO

    CANAIS DE MEDIO DUPLO

    MATERIAIS DOS SENSORES AISI 316

    MONTAGEM DOS SENSORES INTEGRAL AO TUBO DE MEDIO

    TIPO DE FIXAO N/A

    MATERIAL DO INVLUCRO AO INOXCLASSIFICAO DO INVLUCRO

    CONEXES E CLASSE ANSI B 16.5, FR, 300#

    ALIMENTAO 120 VAC 60Hz

    SINAL DE SADA 4 a 20 mA CC

    ALCANCE

    MONTAGEM INTEGRAL

    35

  • Medidor de vazo ultrassnico Data Sheet

    MEDIDOR DE VAZO ULTRASSNICO

    CONEXO ELTRICA 1/2" NPTF

    PRECISO 0,5% VM

    FLUIDO GLP PRESSURIZADO

    VAZONORMAL 50

    PRESSO NORMAL 9

    TEMPERATURA NORMAL 25C

    VISCOSIDADE

    DENSIDADE

    PRESENA SLIDOS / GASES

    FABRICANTE CONAUT/KROHNE

    MODELO UFM500 - KD

    36

  • 37 Como definir aimportncia de umequipamento?

  • 38

  • Perfil dos Trabalhos de Manuteno

    Fonte: The Reliability-based Maintenance Strategy: A Vision for Improving Industrial Productivity, R. Moore, F. Pardue, A. Pride, J. Wilson, September 1993, CSI Industry Report.

    39

  • Preveno de Falha

    A falha potencial basicamente a identificao de fatores fsicos,os quais, existindo em um processo de falha, indicam que umafalha funcional est ocorrendo ou em vias de iniciar seuacontecimento.

    40

  • 28% manuteno reativa.A manuteno atual muito cara

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    28

    Reativa

    36% manuteno preventiva p/tempo(metade no necessria).

    Preventiva

    36

    17% outras atividades (normalmente sem anlise).

    Preditiva

    19

    19% manuteno preditiva.

    PROATIVO

    Outras

    17

  • 010

    20

    30

    40

    50

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    28

    Reativa Preventiva

    36

    Preditiva

    19

    Outras

    17

    Proposta de otimizao em fins dos anos 90 5% em manuteno reativa.

    Reativa

    5

    15% em manuteno preventiva p/tempo - todas neces-srias (lubrificao, inspeo, medio, limpeza e pe-quenos ajustes) - parte pelo operador.

    Preventiva

    15

    50% em manuteno baseada na condio.

    Preditiva

    50

    30% anlise (re-engenharia de mquinas, CMMS, estoque,capacitao, mtodos, redundncias).

    Anlise

    30

  • 010

    20

    30

    40

    50

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    A NOVA PROPOSTA 20 % em manuteno reativa. 20 % em manuteno preventiva p/tempo - todasnecessrias (lubrificao, inspeo, medio, limpeza epequenos ajustes) - parte pelo operador. 30% em manuteno baseada na condio. 30% anlise (re-engenharia de mquinas, CMMS, estoque,

    capacitao, mtodos, redundncias).

    Reativa

    5

    Preventiva

    15

    Preditiva Anlise

    30

    Reativa

    20

    Preventiva

    20

    Preditiva

    3050

    Anlise

    30

  • 010

    20

    30

    40

    50

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    A EVOLUO DA NOVA PROPOSTA

    Reativa

    20

    Preventiva

    20

    Preditiva

    30

    Anlise

    30

    Reativa Preventiva

    2030

    30 % em manuteno reativa. 20 % em manuteno preventiva p/tempo - todas necessrias (lubrificao, inspeo, medio, limpeza e pequenos ajustes) - parte pelo operador.

    30% em manuteno baseada na condio. 30% anlise (re-engenharia de mquinas, CMMS, estoque,

    capacitao, mtodos, redundncias).

    20

    Preditiva Anlise

    30

  • Plano de trabalho ferramentas

    Aplicao do PDCA Metas, anlise das principais falhas e plano de ao.

    Implementao de Gesto Vista quadros, divulgao resultados, etc.

    Rota de Inspeo diria e semanal pelo mecnico, eletricista e operador.

    Elaborao de Fato Causa Ao (FCA) pelo analista e donos baixa criticidade.

    Realizao das Anlises de Falhas (gatilho: maior que 1h parada/diria, 3

    falhas/semanal, 5 falhas mensal) pelos donos, analista e coordenador.

    Planejamento & programao semanal planejador, donos e operador.

    Elaborao dos Planos de Manuteno Preventiva.

    Elaborao da lista de sobressalentes crticos (estoque, mnimo/mximo)

    Organizao da documentao tcnica.

    Estabelecimento da Lio de um Ponto para tarefas crticas

    46

  • 47Mtodo PDCA

    O PDCA um mtodo de gesto

    Situao atual

    Meta

  • 48

    Rota de inspeo: definida pelo programa de manuteno autnoma.

    Ranqueamento dos equipamentos: a definio de criticidade dosequipamentos devido a sua utilizao e necessidade (qualidade, segurana,interferncia no processo, uso (24hs), etc.

    MTBF (Mean Time Between Failures): uma abreviatura que representa operodo mdio entre falhas. um valor medido para descrever a eficcia de umsistema.

    MTTR (Mean Time To Recovery): uma abreviatura de tempo mdio dereparo de um equipamento ou sistema. Representa o tempo mdio necessrio paracolocar um componente ou sistema defeituoso de volta em funcionamento.

    PR (Performance, Reliability): uma abreviatura que representa odesempenho e confiabilidade de um determinado sistema ou do processo.

    Engenharia - Reviso

  • 49

  • 50

    FMEA ou FMECA (Failure Mode, Effect and Criticality Analysis):

    Engenharia - Reviso

  • 51

  • O Crculo Vicioso das Falhas 52

  • 53

    Espinha de Peixe: 5Ms (Diagrama de Ishikawa)

    Engenharia - Reviso

  • Lista de Verificao para Investigar as

    Causas Fundamentais das Falhas

    54

  • 55

    Por que- por que + Plano de ao

    Engenharia - Reviso

  • Estabelecendo Contramedidas para bloquear as Causas Fundamentais

    Estabelecer contramedidas eficazes (prticas, rpidas e com boarelao custo / benefcio).

    Acompanhar a execuo das contramedidas. Introduzir melhorias no projeto original do equipamento.

    56

  • Anlise de Pareto para Identificar Falhas Crnicas

    57

  • 58Planejamento Cronograma

  • 59

    What: o que ser feito? Define os objetivos;

    Who: quem far o qu? Determina os responsveis pelo planejamento,avaliao e realizao dos objetivos;

    When: quando ser feito o qu? Estabelece os prazos para o planejamento,avaliao e realizao dos objetivos;

    Where: onde ser feito o qu? Determina o local ou espao fsico para arealizao dos diversos objetivos propostos;

    Why: por que ser feito o qu? Mostra a necessidade e a importncia de secumprir cada objetivo;

    How: como ser feito o qu? Define os meios para avaliao e realizao dosobjetivos;

    How much: quanto custar o que? Determina os custos para a realizao dosobjetivos..

    Planos de Ao 5W2H

  • 60Planos de Ao 5W2H

  • Anlise de Falha 5W2H61

    Elaborao de Anlise de Falha e Planos de Ao. Elabore e simule um problema (de preferncia em instrumentaoe/ou automao).

    Realize uma investigao das causas possveis.

    Por que - por que.

    Espinha de peixe (Diagrama de Ishikawa).

    Identifique uma causa bsica e causa raiz.

    Proponha uma soluo atravs de um Plano de ao (5W2H).

    Estudo Dirigido II ProfProf Geraldo NatanaelGeraldo Natanael

  • 62

    ALVES, Jos L. Instrumentao, Controle e Automao de Processos. Rio de Janeiro:LTC, 2006.

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    BEGA, Egdio Alberto. Instrumentao Industrial. Rio de Janeiro: Intercincia, 2006.

    BRUSAMARELLO, Valner Joo. Instrumentao e Fundamentos De Medidas.Editora: Ltc

    CAMPOS, Mario Cesar M. M. & TEIXEIRA, Herbert C. G. Controles Tpicos deEquipamentos e Processos Industriais. So Paulo: Blucher, 2006.

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    GONALVES, Marcelo Giglio. Monitoramento e Controle de Processos. Braslia,2003.

    MIYAGI, P. E. Controle Programvel: Fundamentos do Controle de Sistemas aEventos Discretos. So Paulo: Edgard Blcher, 1996.

    NATALE, Ferdinando. Automao Industrial. So Paulo: rica, 2005.

    OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno. So Paulo: Prentice Hall, 2003.

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    Referncias Bibliogrficas

  • Instrumentao e Automao PE 5INAE 65

    ProfProf Geraldo NatanaelGeraldo Natanael

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