man veda cao
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3
Melhores Práticas – Alvenaria de Vedação
com Blocos de Concreto / Alberto Casado
Lordsleem Júnior.
São Paulo: Associação Brasileira de Cimen-
to Portland – ABCP, 2012. 72 p.
ISBN: 978-85-87024-65-7
1. Engenharia Civil. 2. Alvenaria.
3. Blocos de concreto. 4. Construção Civil. II
Lordsleem Júnior, Alberto Casado. III. Título.
CDU: 693.2
Endereço para correspondência:
Associação Brasileira de Cimento Portland
Av. Torres de Oliveira, 76 – CEP 05347-902
Jaguaré, São Paulo/ SP
Tel./ Fax: 11 3760-5300
e-mail: [email protected] | www.abcp.org.br
COPYRIGHT 2012, Associação Brasileira de Cimento Portland
Todos os direitos de reprodução ou tradução
reservados pela Associação Brasileira de Cimento
Portland.
Autor: Alberto Casado Lordsleem Júnior
Coordenação geral: Eng. Glécia Vieira (ABCP)
Coordenação técnica: Eng. Michelli G. Silvestre
(ABCP)
Colaboração: Eng. Cláudio Oliveira (ABCP)
Eng. Gabriela Saraiva (ABCP-BA)
Eng. Luiza Neves (Comunidade da
Construção-PE)
Eng. Rubia Sousa (Comunidade da
Construção-PE)
Eng. Emanuelle Pontes (ABCP-PE)
Comunidade da Construção – BA
Revisão: Cidadela Comunicação
Capa e projeto gráfico: Victrine Comunicação
e Marketing
Impressão: Cill Press
4
5
A Comunidade da Construção é um movimento
nacional que busca integrar a cadeia produtiva
com o objetivo de melhorar a competitividade
e desempenho dos sistemas construtivos à
base de cimento que constituem a maioria das
edificações construídas no país.
Ela reúne construtoras, fabricantes de ma-
teriais, projetistas, prestadores de serviço,
universidades, entidades e consultores. Lan-
çada pela Associação Brasileira de Cimento
Portland (ABCP) em 2002, a Comunidade da
Construção conta com participação dos Sin-
duscons nas cidades onde atua.
Fortalecer técnica e gerencialmente os siste-
mas à base de cimento, enfatizando a produ-
tividade, a qualidade e a tecnologia.
Capacitar os agentes da cadeia produtiva,
promover a troca de experiências, organizar
e divulgar o conhecimento e os resultados
obtidos.
Missão
Ações
• Belo Horizonte
• Brasília
• Curitiba
• Fortaleza
• Goiânia
• Natal
• Porto Alegre
• Recife
• Rio de Janeiro
• Salvador
• São Paulo
• Vale do Paraíba
• Vitória
Atuação em 13 polos:
Conheça
a Comunidade
da Construção
6
7
1 Introdução
2 A racionalização das vedações verticais em alvenaria
3 Alvenaria de vedação tradicional x racionalizada
4 A alvenaria de vedação com blocos de concreto4.1 Argamassa de assentamento4.2 Bloco de concreto4.3 Recebimento e armazenamento4.4 Processamento e transporte
5 Projeto para produção5.1 Desenvolvimento do projeto para produção da alvenaria de vedação5.2 Elementos do projeto para produção da alvenaria de vedação
5.2.1 Plantas de marcação de 1ª e 2ª fiadas e de modulação vertical5.2.2 Plantas de passagens de elétrica e hidrossanitária5.2.3 Caderno de elevações 5.2.4 Caderno de detalhes construtivos5.2.5 Quantificação de elementos5.2.6 Planta de logística
6 Preparação da execução6.1 Diretrizes para a organização da documentação6.2 Diretrizes para a organização do processo de projeto6.3 Diretrizes para a organização do processo de suprimentos 6.4 Diretrizes para a organização do processo de recursos humanos6.5 Diretrizes para a organização do processo de produção
7 Método construtivo7.1 Condições de segurança7.2 Preparação para o início dos serviços
7.2.1 Verificação Preliminar7.2.2 Limpeza do pavimento7.2.3 Preparo de Estrutura7.2.4 Eixos de referência
7.3 Locação da 1ª fiada7.4 Elevação7.5 Fixação
8 Controle da qualidade da execução
9 Monitoramento de indicadores9.1 Perda de blocos9.2 Perda de argamassa industrializada9.3 Produtividade da mão-de-obra
10 Bibliografia
Anexos
08
10
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1415151618
202122222324252525
262727282829
30313131333333343637
40
44454647
50
52
8
9
s recentes transformações da cons-
trução aliadas à necessidade de racionali-
zação dos métodos construtivos têm exigido
a atenção permanente de todo o meio técnico
para as boas práticas da engenharia, visando
principalmente garantir a qualidade, o desem-
penho, os prazos e a melhor relação custo/
benefício dos empreendimentos.
Esta publicação foi desenvolvida dentro desse
contexto, objetivando promover a capaci-
tação técnica em alvenaria de vedação com
blocos de concreto por meio da apresentação
das principais ações necessárias voltadas à
racionalização da tecnologia construtiva.
Inicialmente, são destacadas as funções de-
sempenhadas pelas vedações verticais e a sua
influência no desempenho da edificação para,
logo em seguida, estabelecer as característi-
cas que distinguem as alvenarias de vedação
tradicional e racionalizada. Na sequência,
apresentam-se os componentes básicos para
a produção das alvenarias de vedação, res-
saltando-se a normalização pertinente à arga-
massa de assentamento e ao bloco de con-
creto; além do recebimento, armazenamento,
processamento e transporte.
O projeto para produção é descrito detalhada-
mente visando facilitar o entendimento dos ele-
mentos constituintes e a aplicação em obra.
Destacam-se as plantas de 1ª e 2ª fiadas, a
modulação vertical, as plantas de passagens
elétricas e hidrossanitárias, os cadernos de ele-
vações e de detalhes construtivos; além do
quantitativo, através do qual se tem elemen-
tos da alvenaria para a aquisição e a organi-
zação da logística do canteiro.
Visando orientar mais racionalmente a tran-
sição entre o projeto para produção e a reali-
zação do serviço em obra, são apresentadas
as diretrizes mais importantes concernentes à
preparação da execução.
A sequência e o controle da qualidade de
execução da alvenaria de vedação racionali-
zada com blocos de concreto são amplamente
ilustrados, garantindo a melhor compreensão
dos detalhes a serem observados durante a
produção do serviço.
Finalmente, são descritas as metodologias
para o monitoramento de indicadores de per-
das de blocos e argamassa, assim como da
produtividade da mão-de-obra. Espera-se as-
sim, contribuir com a capacitação dos envolvi-
dos com a execução da alvenaria de vedação
com blocos de concreto, promovendo a dis-
seminação do conhecimento.
A
Prof. Dr. Alberto Casado Lordsleem Jr.
Recife, junho de 2012
10
11
vedação vertical pode ser entendida
como sendo um subsistema do edifício cons-
tituído por elementos que compartimentam e
definem os ambientes internos, controlando a
ação de agentes indesejáveis, entre os quais:
intrusos, animais, vento, poeira e ruído.
Além das funções citadas acima, as vedações
verticais servem também de suporte e pro-
teção para as instalações do edifício, quando
embutidas, e criam as condições de habitabi-
lidade para o edifício.
As paredes de alvenaria empregadas apenas
com a função de vedação, portanto não di-
mensionadas para resistir a cargas além de seu
peso próprio, são denominadas de vedação.
São exemplos deste tipo as paredes de alve-
naria utilizadas para o fechamento de vãos da
maioria dos edifícios construídos pelo proces-
so construtivo tradicional, ou seja, aquele que
se caracteriza pelo emprego de estrutura re-
ticulada de concreto armado moldada no local
com fôrmas de madeira e vedações de blocos
cerâmicos ou de concreto, comuns na maioria
das cidades brasileiras.
A racionalização da construção, particular-
mente através das alvenarias de vedação
do edifício, pode significar um diferencial
relevante para que as empresas alcancem
êxito sustentável ao longo da vida útil dos
empreendimentos, conforme justificam os
seguintes fatos relacionados às paredes de
alvenaria:
são os elementos mais frequentemente e
tradicionalmente empregados na construção,
sendo muitas vezes responsáveis por parce-
la expressiva do desperdício em obra;
possuem profunda relação com a ocorrên-
cia de patologias: são os elementos mais
susceptíveis à fissuração e, não raras ve-
zes, verificam-se em edifícios concluídos
ou não as recuperações das alvenarias, seja
por aspectos estéticos, psicológicos ou de
desempenho;
podem influenciar de 20% a 40% do custo
total da obra, considerando-se as inter-
relações com o conjunto das esquadrias, das
impermeabilizações, das instalações elé-
tricas e hidrossanitárias e dos revestimentos;
as paredes de vedação em alvenaria deter-
minam grande parte do desempenho do edi-
fício como um todo, por serem responsáveis
pelos aspectos relativos ao conforto, à hi-
giene, à saúde e à segurança de utilização.
A alvenaria racionalizada é um dos exemplos
de aplicação da racionalização às atividades
de construção ou, como é mais comum se
falar, racionalização construtiva.
Entende-se por racionalização construtiva
todas as ações que objetivam otimizar o uso
dos recursos disponíveis na construção em
todas as suas fases. Em outras palavras, se-
ria a aplicação mais eficiente dos recursos em
todas as atividades que se desenvolvem para
a construção do edifício.
O desenvolvimento da alvenaria dita “racio-
nalizada” se deu em contraponto à alvenaria
empregada até então, denominada de “tradi-
cional”. Ambas são caracterizadas a seguir.
•
•
•
•
A
Fazem parte das vedações verticais as
paredes, as esquadrias e os revestimentos.
12
13
figura 1 reúne as principais caracterís-
ticas que diferenciam a alvenaria de vedação
tradicional daquela racionalizada.
A seguir, nas figuras 2, 3, 4 e 5 são ilustrados
alguns dos problemas que podem ser evitados
quando do emprego da alvenaria de vedação
racionalizada.
A
Figura 1: Características das alvenarias de vedação tradicional e racionalizada
Figura 2: Alvenaria de vedação: desperdícios e sub-módulos do bloco
Figura 3: Alvenaria de vedação: soluções e projeto para produção da alvenaria
Figura 4: Alvenaria de vedação: qualidade dos materiais e da execução
Figura 5: Alvenaria de vedação: soluções para as insta-lações elétricas
a) tradicional
a) tradicional
a) tradicional
a) tradicional
b) racionalizada
b) racionalizada
b) racionalizada
b) racionalizada
Como ilustrado nas figuras 1 a 5, o emprego
da alvenaria de vedação racionalizada reúne
diversos benefícios em termos de qualidade,
desempenho, prazo e custo/benefício, cujas
principais ações necessárias para se alcançar
esses resultados são destacadas nos capítu-
los seguintes.
4
4
4
1949
4
4
4
4
19 19
4
1949
4
1949
4
1949
4
194 9
4 194
199
19 9
419
1949
4
4
4
4
4
1243
921
4
1238
228
37 18
PAR 87APAR 117PAR 116
218
68
V92
PAREDE 31
SEGUE
PELA
LAJE
INTT M+INT
VER DT. 03
AlvenariaRACIONALIZADA
AlvenariaTRADICIONAL
Soluções no canteiro
Elevados desperdícios
Ausência de fiscalização
Deficiente padronização
Ausência de planejamento
Projeto para produção
Padronização da execução
Controle da qualidade
Treinamento contínuo
Responsabilidades definidas
X
14
15
aplicação do conceito de racionali-
zação construtiva à alvenaria de vedação deu-
se o nome de alvenaria de vedação racionali-
zada, o que se pode entender por todas as
ações que objetivam otimizar o uso de todos
os recursos envolvidos com a produção das
alvenarias de vedação, desde a concepção do
empreendimento até a utilização.
A seguir, são apresentados os principais
componentes constituintes da alvenaria de
vedação racionalizada com blocos de con-
creto, além dos cuidados relativos ao rece-
bimento, armazenamento, processamento e
transporte dos mesmos.
Argamassa de assentamento
A argamassa para assentamento de blocos de
concreto na alvenaria de vedação deve seguir
a recomendação do projetista, sendo a arga-
massa industrializada a mais recomendada,
pois é um produto mais uniforme e homogê-
neo (figura 6).
A aquisição de argamassa industrializada
deve atender pelo menos às especificações
constantes na tabela 1.
As argamassas industrializadas são entregues
na obra em sacos ou a granel, devendo ser
misturadas em equipamentos apropriados.
O tipo de misturador, o tempo de mistura e a
quantidade de água a ser adicionada devem
ser os especificados pelo fabricante.
Bloco de concreto
O bloco de concreto é um componente indus-
trializado, produzido em equipamentos que
realizam a vibração e prensagem do concreto
utilizado na sua fabricação (figura 7).
Material Especificação
Identificação (resistência
à compressão aos 28 dias,
capacidade de retenção de
água, teor de ar incorporado)
Argamassa
IndustrializadaTipo (assentamento)
Outras condições específicas (cor, local de
aplicação, avisos, atendi-
mento à norma, laudo)
À
Figura 6: Argamassa industrializada em sacos
Figura 7: Blocos de concreto
Tabela 1: Especificação de argamassa industrializada
4.1
4.2
As argamassas industrializadas para
assentamento devem atender às dis-
posições da norma da ABNT NBR 13281
– Argamassa industrializada para assen-
tamento de paredes e revestimentos de
paredes e tetos – Requisitos.
16
Recebimento e armazenamento
Os componentes devem passar por um pro-
cesso de verificação antes de sua liberação
para a produção, conforme ilustra a tabela 4.
Os principais blocos de concreto sem função
estrutural atualmente comercializados apre-
sentam as dimensões descritas na tabela 3.
Aspecto Geral
Dimensão mé-dia dos blocos
Aspecto Geral
Resistência à compressão, retração e absorção
Resistência à compressão e à tração, retenção de água, teor de ar incorporado, capilaridade, densidade e aderência
O laudo de ensaio deve com-provar a conformidade do produto em relação à norma NBR 13281.
100% dos blocos não devem apresentar trincas, fraturas, arestas irregulares ou qualquer outro defeito. Segregar as peças defeituosas.
± 2 mm de tolerância em relação à largura, ± 3 mm de tolerância em relação à altura e ao comprimento (tolerância relativa à medida individual dos blocos, com paquímetro). A medição corresponde à média das dimensões através da disposição dos blocos dispostos em fila. Rejeitar o lote em caso contrário.
Os ensaios de resistência à compressão e absorção de água devem ser realizados por laboratório de controle tecnológico contratado para cada lote de compra de acor-do com a norma NBR 6136. O critério de aceitação deve seguir esta mesma norma. A aceitação ou rejeição deve ser informada pelo labo-ratório contratado.
O ensaio de retração dos blocos deve ser solicitado ao fabricante não necessitando ensaiar a cada lote.
O lote entregue na obra deverá ser aceito se os sacos não estiverem rasgados, molhados ou manchados ou com prazo de validade vencido.
Material
Designação
Co
mp
on
ente
Veri
fica
ção
Des
criç
ão
Alt. Larg. Compr. Amarração
Dimensões (mm)
Especificação
Local da entrega
Classe D
Resistência característica à compresão (fbk ≥2,0 MPa)
Dimensões
Absorção ≤ 10%
Outras condições específicas
Bloco de
Concreto
Módulo M-20
(largura nominal
de 20 cm)
Módulo M-15
(largura nominal
de 15 cm)
Arg
amas
sa in
du
stri
aliz
ada
par
a as
sen
tam
ento
Blo
co d
e C
on
cret
o
Módulo M-10
(largura nominal
de 10 cm)
190
140
90
190
190
190
3901909040
3901909040
290140
3901909040
29019090
19090
340 (em L)
540 (em T)
440 (em T)
290 (em T)
290 (em T)
Tabela 2: Especificação de bloco de concreto para vedação
Tabela 4: Verificações no recebimento de blocos de con-creto e argamassa industrializada
Tabela 3: Principais famílias de blocos de concreto
4.3
Os blocos de concreto simples para
alvenaria de vedação devem cumprir as
disposições da norma da ABNT NBR
6136 – Blocos vazados de concreto sim-
ples para alvenaria – Requisitos.
(aparente ou não, paletizado ou não, formato especial), avisos, atendimen-to à norma, laudo, absorção, retração na secagem
17
O tamanho da amostra deve ser aquele es-
pecificado pelas normas técnicas pertinentes.
As principais verificações dimensionais são
ilustradas na figura 8.
Os materiais devem ser armazenados de acordo
com recomendações constantes na tabela 5.
Armazenar os blocos sobre terreno plano e separados por tipo, sem contato direto com o solo, por meio de um lastro de brita ou qualquer outro material semelhante.
Em caso de chuva intensa cobrir as pilhas com lonas plásticas.
No caso de recebimento de blocos pale-tizados, somente é permitido o empilha-mento máximo de dois paletes.
Pilhas não superiores a 7 fiadas ou até 1,50m ou conforme orientação do for-necedor.
Local apropriado para evitar ação da água ou umidade, extravio ou roubo, sobre estrado de madeira (pontaletes e tábuas ou chapas de compensado).
As pilhas não devem ter contato com as paredes do depósito.
Garantir que os sacos mais velhos sejam utilizados antes dos sacos recém-entregues, atentando para que nunca se ultrapasse a data de validade do produto (na embalagem).
Separar por tipo de material.
Em regiões litorâneas, prever proteção contra umidade, cobrindo-se o lote com uma lona plástica (não hermeticamente), para garantir a durabilidade.
Armazenamento de argamassa indus-trializada para revestimento em pilhas de 15 sacos ou conforme orientação do fornecedor.
Co
mp
on
ente
Orientações de armazenamento e manuseio
Arg
amas
sa in
du
stri
aliz
ada
par
a as
sen
tam
ento
Blo
co d
e C
on
cret
o
Tabela 5: Orientações para o armazenamento de blocos de concreto e argamassa industrializada
Figura 8: Verificações dimensionais de blocos de con-creto
a) largura
c) comprimento
b) altura
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
18
As figuras 9 e 10 ilustram o armazenamento de
blocos de concreto por tipo e de argamassa
industrializada.
Figura 9: Armazenamento de blocos por tipo
Figura 10: Armazena-mento de argamassa em paletes por tipo de produto.
Figura 11: Corte de blocos para a fixação de caixa de elétrica em central de produção
Figura 12: Transporte de bloco com carrinho apropriado
a) minipalete
com fita
c) palete
grande com
filme plástico
b) compensadores
Processamento e transporte
As atividades de processamento do bloco de
concreto devem ser realizadas em central de
produção, local apropriado e devidamente lo-
cado no canteiro de obras para o corte, quan-
do necessário (figura 11).
A figura 12 ilustra carrinhos específicos para o
transporte de blocos de concreto.
4.4
19
20
21
projeto para produção se constitui de
um conjunto de elementos de projeto elaborado
segundo características e recursos próprios da
empresa construtora, para utilização no âmbito
das atividades de produção em obra, contendo
as definições dos itens essenciais à realização
de uma atividade ou serviço e, em particular:
especificação dos detalhes e técnicas construti-
vas a serem empregados, disposição e sequên-
cia de atividades de obra e frentes de serviço e
uso e características de equipamentos.
O projeto para produção tem o propósito de
detalhar tecnicamente o produto, detalhar
todo o processo produtivo e definir indica-
dores de tolerância e de controle, subsidiando
as informações de suporte técnico e organiza-
cional da obra, tornando-se assim uma ferra-
menta de gestão da produção e da qualidade.
Deve-se destacar que o projeto para produção
contempla as decisões tomadas durante o de-
senvolvimento dos projetos, a partir do qual
foram compatibilizados os projetos de ar-
quitetura, estrutura e instalações (elétrica, hi-
dráulica, sanitária, telefonia, entre outros).
De modo geral, as seguintes premissas de-
vem ser contempladas na elaboração do pro-
jeto para produção:
ter início simultâneo às demais especiali-
dades de projeto e com o apoio da coorde-
nação, não se constituindo em mais uma
disciplina isolada do contexto da produção;
conter elementos suficientes para orientar a
execução, definindo materiais, sequência de
execução, equipes de serviço, entre outros;
não se constituindo em mais uma disciplina
do projeto com o foco apenas no produto;
permitir uma fácil comunicação entre o pro-
jeto e a execução (obra), com linguagem
adequada e objetiva. Para tanto, recomen-
da-se o envolvimento dos agentes ligados
à fase de execução, adicionando ao projeto
considerações relativas à construtibilidade;
as definições mais conceituais dos projetos
para produção devem ocorrer em integração
com as definições do produto, ou seja, na
sua interface com os demais projetistas;
as soluções para a execução devem ser
detalhadas em integração com as decisões
tomadas pela equipe de obra quanto aos
equipamentos, frentes de serviço, gestão
do armazenamento de materiais, logística,
entre outras, podendo ser definidas segun-
do a etapa de obra, permitindo os ajustes
necessários para a devida integração com
as demais ações voltadas à produção;
desenvolver um sistema de comunicação
escritório/obra que permita que projetistas e
construtores interajam, impedindo que de-
cisões sejam tomadas de forma isolada pela
equipe de produção nos canteiros de obras.
Recomenda-se a participação dos projetistas
durante a execução (na obra) e dos respon-
sáveis pela execução nas reuniões de projeto;
implementar indicadores de qualidade de
projeto e ao processo produtivo capaz de
retroalimentar o sistema de gestão, permitin-
do a verificação da validade das soluções
de projeto, tanto do produto quanto para a
execução, visando a adoção de melhorias.
Para um melhor aproveitamento do
projeto para produção ele deverá ser
elaborado e voltado à capacidade téc-
nica da construtora e, eventualmente,
ser um canal para a introdução de ino-
vações tecnológicas.
•
•
•
•
•
•
•
5.1 Desenvolvimento do projeto para produção da alvenaria de vedação
O
22
Antes de iniciar a execução da al-
venaria de vedação, as equipes de
produção devem estar familiarizadas
com o projeto para produção da alve-
naria. O projeto para produção deve es-
tar sempre à mão durante a execução
da alvenaria de vedação.
de vedação racionalizada.
Elementos do projeto para produção da alvenaria de vedação
5.2.1 Plantas de marcação de 1ª e 2ª fiadas
e de modulação vertical
As plantas de marcação, também denomina-
das de plantas de modulação, contêm a dis-
tribuição horizontal dos blocos nas 1ª e 2ª fi-
adas, conforme ilustra o exemplo da figura 13.
As seguintes informações são contempladas
nessas plantas:
a indicação de vazios, pilares e vigas da es-
trutura;
os eixos de locação da alvenaria;
a marcação horizontal de 1ª e 2ª fiadas de
todas as paredes;
o tipo de amarração entre paredes e com a
estrutura;
a numeração das paredes;
os enchimentos totais e parciais de elétrica
e hidráulica;
5.2
•
•
•
•
•
•
94 19
19
19
99
199
419
19
194
419
9
9
419
1919
19
19
4
19
19
919
19
19
19 4919
419
19
199
19
19
sala
sala
qt.01
qt.02
coz. e área de serv.
w.c.
hall de circulação
APTº01
APTº02
4 9
4 4
9
9
49
199
19 4 19 9
919
9
19 9 9
4
9
19 199
9
199
19 9 19919 9
19
4
19
19 19
9
19 94
199
4
19
4 9
9
9
11 1210
19
13
20
14
342721
25
3837
30
18
23
16
30X35
38X42
40X20
60X20
40X20
P11
P13
P18
P15
P17
x20697
12802J
x66149
6806J
x11697
12805J
x10697
12804
J
x156
97128
03 J
x106
97128
04 J67
6 77 77
81
87 5
5 5
10
8720
563 127
9 383 9 307 9
9 212 9 603
309 243 254
243
142
161
253
292
9316
1
956
49
253
9
502
1099
241
0303
0404
0404
0202
0505
0707
0404
0404
0404
0404
0101
0707
0707
01 01
07 07
08 08
07 07
01 01
04 04
04 04
04 04
04 04
01 01
07 07
03
115
24255
255
517
517
687
687
789
838
772
647
542445
246
236
193
70
70
69
20 111
Figura 13: Exemplo de planta de 1ª fiada
A seguir, são apresentados os principais ele-
mentos do projeto para produção da alvenaria
23
as cotas de vãos de portas e bonecas / es-
paletas;
as cotas acumuladas em relação aos eixos;
os reforços e detalhes específicos da alve-
naria;
a legenda da representação gráfica.
Comumente, também consta na planta de 1ª
e 2ª fiadas as diversas modulações verticais
existentes no pavimento, sem e com aber-
turas (janelas), conforme ilustra o exemplo da
figura 14.
5.2.2 Plantas de passagens de elétrica e hi-
drossanitária
As plantas de passagens de elétrica e hidros-
sanitária, também denominadas de plantas de
furações, contêm a indicação e a locação de
todos os pontos de elétrica e hidrossanitários
que estão furando ou passando pelas vigas e/
ou lajes.
A figura 15 ilustra o exemplo de uma planta de
passagens de elétrica. Além disso, também
pode ser observado na figura 15 o detalha-
mento da locação de bengalas em vigas.
A locação desses pontos está associada à
distribuição horizontal dos blocos, permitindo
que os eletrodutos / tubos passem dentro dos
furos sem quebras ou rasgos na alvenaria.
As seguintes informações são contempladas
nessas plantas:
Figura 14: Exemplo de planta de modulação vertical
OBS:-Em pontos de elétrica onde for necessario furar a viga locar bengalas para permitir a passagem dos eletrodutos do forro para as alvenarias.
Detalhe de locação das "Bengalas"
ALVENARIASOB VIGA
BENGALA
ELETRODUTOAPARENTE
FORRO
CHAPA FIXADA NA FORMA
225
70
SALA
SALA
QUARTO 01
QUARTO 02
WC
APTº01
APTº02
COZINHA E ÁREA DE SERVIÇO
4 9
4 4
9
9
49
199
19 4 19 9
919
9
4
19 9 9
9 4
4
9
19 199
9
9
194
19
4
19
9
19
199
4
38X42
40X20
60X20
40X20
P13
P18
P15
P17
INTTMTBTATMANTTM
TBANT
TB
TA
TB
77.9
284.2
343.9363.9
444.9
508.4605.7
521.
5
727.
590
9.4
928.
943
744
745
747
748
749
7
717
313
1094
.5 548.5
324.4
FUROS EM VIGA2Ø40x(38,48)
ELETRODUTOS
FUROS EM VIGAØ40x(38)
ELETRODUTOS
OBS:-Em pontos de elétrica onde for necessario furar a viga locar bengalas para permitir a passagem dos eletrodutos do forro para as alvenarias.
Detalhe de locação das "Bengalas"
ALVENARIASOB VIGA
BENGALA
ELETRODUTOAPARENTE
FORRO
CHAPA FIXADA NA FORMA
225
70
SALA
SALA
QUARTO 01
QUARTO 02
WC
APTº01
APTº02
COZINHA E ÁREA DE SERVIÇO
4 9
4 4
9
9
49
199
19 4 19 9
919
9
4
19 9 9
9 4
4
9
19 199
9
9
194
19
4
19
9
19
199
4
38X42
40X20
60X20
40X20
P13
P18
P15
P17
INTTMTBTATMANTTM
TBANT
TB
TA
TB
77.9
284.2
343.9363.9
444.9
508.4605.7
521.
5
727.
590
9.4
928.
943
744
745
747
748
749
7
717
313
1094
.5 548.5
324.4
FUROS EM VIGA2Ø40x(38,48)
ELETRODUTOS
FUROS EM VIGAØ40x(38)
ELETRODUTOS
Figura 15: Exemplo de planta de passagens de elétrica e detalhe de bengalas
•
•
•
•
24
Figura 16: Exemplo de elevação de uma parede
4
4
4
1949
4
4
4
4
19 19
4
1949
4
1949
4
1949
4
194 9
4 194
199
19 9
419
1949
4
4
4
4
4
1243
921
4
1238
228
37 18
PAR 87APAR 117PAR 116
218
68
V92
SEGUE PELA LAJE
INT TM+INT
a indicação de vazios, pilares e vigas da es-
trutura;
os eixos de locação de alvenaria;
a projeção da alvenaria (marcação de 1ª
fiada);
as cotas acumuladas dos pontos elétricos e
hidrossanitários em relação aos eixos;
os pontos de elétrica e a indicação de dis-
tribuição dos eletrodutos na laje;
todos os pontos hidrossanitários e de en-
chimentos;
a legenda de representação.
5.2.3 Caderno de elevações
Neste caderno são encontradas as plantas
de elevações de todas as paredes indicadas
nas plantas de marcação, conforme ilustra a
figura 16.
As seguintes informações são contempladas
nessas plantas:
o nome / código da parede e sua espessura;
as dimensões dos vãos de estrutura e ar-
quitetura;
os nomes das paredes com as quais faz
amarração;
o posicionamento dos blocos, vergas e con-
travergas;
os enchimentos totais ou parciais de elé-
trica e/ou hidrossanitários;
os eletrodutos, as caixas de elétrica, as
caixas hidrossanitárias;
o tipo de amarração entre as alvenarias e a
estrutura e os reforços metálicos;
as juntas (de dilatação e trabalho);
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
25
Figura 17: Exemplo de planta de logística
P17
P16
P14
P10
P9
P8
P4BL10
3
10
2
BL8
8
BL8
2
BL8
BL8
12 B2
C 41
BL3
1
BL
C 912 B
112 B
BL
12 B
BL8
1C 9
C 92
12 B
04 05
10
16
19
21
2223
2425
32
33
36
os vãos e a indicação da esquadria, além
das dimensões e reforços previstos para
quadros elétricos e hidráulicos.
5.2.4 Caderno de detalhes construtivos
Neste caderno são encontrados os detalhes
específicos e genéricos, considerando as par-
ticularidades de cada projeto e processo cons-
trutivo adotado.
Os seguintes detalhes construtivos são fre-
quentemente encontrados no caderno:
detalhe de modulação vertical em relação à
estrutura;
detalhe de modulação vertical em relação
aos peitoris;
detalhe genérico de portas;
detalhes de vergas e contravergas;
detalhes de amarração (junto ao pilar, entre
paredes);
detalhe de cotas de pontos elétricos e hi-
drossanitários;
detalhe de enchimento de hidráulica;
quadro resumo de quantificação de elemen-
tos das alvenarias (blocos, compensadores,
vergas, contravergas, telas).
5.2.5 Quantificação de elementos
A quantificação de elementos das alvenarias
de vedação é encontrada em planilhas especí-
ficas que contemplam cada uma das pare-
des numeradas nas plantas de marcação. Os
seguintes elementos fazem parte do levanta-
mento de quantitativos: blocos (inteiro, meio,
elétrico, canaleta / calha, compensador), blo-
cos elétricos, blocos cortados, telas metálicas,
vergas, contravergas e áreas de paredes.
5.2.6 Planta de logística
A planta de logística contempla o fluxo (cami-
nho) a ser adotado no transporte de materiais
para o abastecimento do pavimento e a dis-
tribuição dos paletes de blocos próximos às
áreas onde será realizado o serviço de alvenaria
(figura 17). O quantitativo de blocos / tipo tam-
bém é apresentado na planta de logística, defi-
nido conforme o plano de ataque da sequência
de execução estabelecida para o pavimento.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
26
27
s ações listadas a seguir, relativas à
preparação da execução da alvenaria de
vedação, objetivam orientar a transição en-
tre o projeto para produção e a realização do
serviço em obra, visando organizar e planejar
as principais atividades, definir quais os agen-
tes envolvidos e as suas responsabilidades.
A apresentação das ações está subdividida
em função dos processos de trabalho de uma
empresa construtora: documentação, projeto,
produção, recursos humanos e suprimentos.
Diretrizes para a organização da documentação
O principal agente envolvido neste processo é
o coordenador do sistema de gestão da quali-
dade - SGQ da empresa construtora, respon-
sável por controlar o desenvolvimento das
ações propostas.
As seguintes ações são recomendadas para a
organização da documentação:
apresentar todos os documentos do siste-
ma de gestão da qualidade relacionados à
alvenaria de vedação aos demais agentes
envolvidos;
disponibilizar os documentos para os de-
mais agentes, proporcionando a leitura dos
mesmos;
avaliar os documentos referentes ao pro-
cedimento de execução da alvenaria de
vedação, incluindo os materiais / equipamen-
tos, as condições para início dos serviços,
o método de execução propriamente dito
(acrescentando as sugestões dos demais
envolvidos) e os documentos de controle da
qualidade da execução (acrescentando as
sugestões dos demais envolvidos);
avaliação da linguagem dos documentos,
A ou seja, clareza e fácil entendimento;
deixar claro de quem é a responsabili-
dade de executar e verificar o resultado do
serviço, principalmente, em caso de sub-
contratação da mão-de-obra;
alterar as documentações, caso necessário.
Diretrizes para a organização do processo de projeto
Os principais agentes envolvidos neste proces-
so são o coordenador de projetos e o projetista
da alvenaria de vedação, responsáveis por con-
trolar o desenvolvimento das ações propostas.
As seguintes ações são recomendadas para a
organização do processo de projeto:
apresentar o projeto para produção aos de-
mais agentes envolvidos;
realizar a leitura dos documentos do siste-
ma de gestão da qualidade;
apresentar o escopo do trabalho do projeto
de alvenaria aos demais agentes;
identificar as especificações disponíveis e
não disponíveis dos materiais e equipamen-
tos através do projeto para produção;
determinar prazo para atualização do pro-
jeto para produção, caso necessário;
levantar as interfaces entre o projeto para
produção e a obra;
planejar as visitas ao canteiro de obra com
o objetivo de transmitir o que foi decidido
e planejado àqueles que executarão o em-
preendimento;
acompanhar de perto a execução do pro-
jeto na obra.
6.1
6.2
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
28
Diretrizes para a organização do processo de suprimentos
Os principais agentes envolvidos neste pro-
cesso são o coordenador de suprimentos e
os fornecedores de materiais e equipamentos,
responsáveis por controlar o desenvolvimento
das ações propostas.
As seguintes ações são recomendadas para a
organização do processo de suprimentos:
realizar a leitura dos documentos do sistema
de gestão da qualidade;
apresentar aos agentes o critério de seleção
e avaliação dos fornecedores;
avaliar as especificações técnicas previstas
no projeto para produção;
levantar as especificações dos materiais da
alvenaria de vedação;
solicitar algumas amostras aos fornecedores
que serão utilizados na execução;
definir a forma de entrega dos materiais
no canteiro de obra, ou seja, como serão
descarregados;
elaborar um cronograma de aquisição dos
materiais utilizados na alvenaria;
os fornecedores devem apresentar as áreas
necessárias a serem disponibilizadas no
canteiro de obras;
definir a forma de recebimento dos materiais
utilizados na alvenaria de vedação;
definir a aprovação dos materiais recebidos;
definir a movimentação dos materiais no
canteiro de obras, de maneira a conseguir
reduzir a distância percorrida e o esforço hu-
mano;
definir as áreas para armazenamento dos
materiais;
apresentar todas as recomendações técni-
cas dos materiais e equipamentos, como,
por exemplo, da argamassa de assenta-
mento: qual o tipo de misturador, o tempo
de mistura e a quantidade de água que será
adicionada.
Diretrizes para a organização do processo de recursos humanos
Os principais agentes envolvidos neste pro-
cesso são o engenheiro residente, o coorde-
nador de obra e o representante da produção,
responsáveis por controlar o desenvolvimento
das ações propostas.
As seguintes ações são recomendadas para
a organização do processo de recursos hu-
manos:
realizar a leitura dos documentos do sistema
de gestão da qualidade;
apresentar a forma de contratação, própria
ou subcontratada, e o contrato de modo
a proporcionar um maior tempo para dis-
cussão dos itens considerados;
definir a forma de pagamento à mão-de-obra
pela execução da alvenaria;
definir uma estratégia de envolvimento, moti-
vação e capacitação dos recursos humanos,
segundo as suas características organizacio-
nais e recursos disponíveis;
estabelecer um programa de treinamento de
6.3
6.4
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
29
modo a promover um melhor conhecimento
do processo construtivo da empresa, asse-
gurando que o projeto e os serviços a serem
executados estejam em conformidade com o
que será exigido pela empresa construtora,
incluindo a definição do local, das técnicas,
métodos e ferramentas para realização do
treinamento;
efetuar o treinamento da equipe de produção.
Diretrizes para a organização do processo de produção
Os principais agentes envolvidos neste pro-
cesso são o engenheiro residente, o coorde-
nador de obra e o representante da produção,
responsáveis por controlar o desenvolvimento
das ações propostas.
As seguintes ações são recomendadas para a
organização do processo de produção:
realizar a leitura dos documentos do sistema
de gestão da qualidade;
definir a sequência de execução da alvenaria
de vedação, ou seja, quais os serviços e pra-
zos que antecederão a sua execução;
definir a sequência das atividades no pavi-
mento;
quantificar todos os materiais e equipamen-
tos utilizados na alvenaria;
verificar a disponibilidade dos equipamentos
de produção;
elaborar o projeto do canteiro, incluindo
as necessidades apresentadas por cada
agente, com relação ao acesso, descarga e
estocagem dos materiais, posicionamento
dos equipamentos e impactos ambientais,
por profissional especializado;
elaborar o cronograma físico detalhado da
execução, incluindo data de entrega de ma-
teriais, componentes e equipamentos e pe-
ríodo de execução de serviço,
apresentação e aprovação de amostra por
parte dos fornecedores;
supervisionar a previsão de compra;
determinar os responsáveis por efetuar o
controle da qualidade da execução dos
serviços e tomar as providências necessári-
as em caso de não-conformidade;
aprovar as amostras apresentadas pelos for-
necedores;
planejar as visitas do projetista de alvenaria
ao canteiro de obra;
elaborar o planejamento de distribuição dos
materiais no pavimento, baseado nos dados
de entrada;
garantir as condições de segurança, higiene
e saúde dos trabalhadores, por meio da atu-
ação do técnico de segurança, através de
sua participação no planejamento do serviço;
definir o critério que será adotado para o iní-
cio da execução da parede de alvenaria;
dimensionar as equipes de produção;
auxiliar a mão-de-obra na compreensão do
projeto para produção e dos procedimentos
executivos;
definir a forma de exposição / disponibili-
zação do projeto para produção no pavimen-
to em execução.
6.5
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
30
31
s condições de segurança devem ser
verificadas sempre antes do início de qualquer
serviço nos canteiros de obras. Utilizar sem-
pre os equipamentos de proteção individual e
verificar a existência e condições dos equipa-
mentos de proteção coletiva.
As figuras 18 e 19 ilustram os cuidados a
serem respeitados com relação à segurança
no canteiro e os principais Equipamentos de
Proteção Individual – EPI do oficial pedreiro,
respectivamente.
A7.1 Para as atividades exercidas pelo oficial pe-
dreiro num canteiro de obras, os seguintes
EPI’s devem ser providenciados, quando
aplicáveis: capacete, protetor solar, protetor
auricular, cinto de segurança, capa de chuva,
óculos, máscara facial, botina com dorso me-
tálico, luva de borracha, luva de raspa e bota
de borracha.
Ao se executar uma vedação em alvenaria,
busca-se obter uma parede que atenda ade-
quadamente aos requisitos exigidos pelas
funções que a mesma deverá desempenhar
durante sua vida útil, sem que apresente pro-
blemas patológicos.
7.2.1 Verificação Preliminar
Em outras palavras, o que se procura obter
são paredes que tenham locação, planeza,
prumo e nivelamento com tolerâncias ade-
quadas ao revestimento que será empregado,
juntas e fixação corretamente executadas e
compatíveis com o projeto.
Deve-se verificar a disponibilidade das ferra-
mentas e dos equipamentos de produção no
pavimento de trabalho, conforme ilustram a
figura 20 e a tabela 6.
Condições de segurança
Figura 18: Riscos da falta de atenção
Figura 19: Equipamentos de proteção individual
7.2 Preparação para o início dos serviços
Antes de efetivamente dar início à
execução das paredes de alvenaria do
edifício é necessário realizar um levan-
tamento das características da estrutu-
ra, visando verificar a ocorrência de
desvios no que se refere ao posiciona-
mento, alinhamento e planeza dos seus
elementos.
32
Recomenda-se ainda, ao dar início à produção
da alvenaria, respeitar os prazos mínimos de
produção da estrutura, quais sejam: concreta-
gem do pavimento executada há pelo menos
45 dias, retirada total do escoramento da laje
do pavimento há pelo menos 15 dias, ter sido
retirado completamente o escoramento da laje
do pavimento superior e a realização do cha-
pisco há pelo menos 3 dias.
Na sequência, devem-se realizar as atividades
de preparo da superfície da estrutura, as quais
podem ser divididas em 4 etapas: a limpeza
do local, a melhoria da aderência estrutura /
alvenaria, a definição das galgas e a fixação
das alvenarias aos pilares.
Espuma para limpeza
Capacete
Caixa de argamassa
Bisnaga
Suporte para caixote
Escantilhão
Balde graduado
Linha de náilon
Colher
Luva
Protetor
Fio de prumo
Óculos
Pistola e pólvora
Andaime
Figura 20: Principais ferramentas e equipamentos básicos
Tabela 6: Principais ferramentas e equipamentos por etapa de execução da alvenaria
Ferramentase Equipamentos
Ferramentase EquipamentosMarcação Elevação Marcação Elevação
Alvenaria
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
XX
Alvenaria
Colher de pedreiro
Esticador de linha
Palheta
Caixote para ar-gamassa e suporte
Bisnaga Trena de 30m
Brocha Trena de 5m
33
Figura 22: Aplicação do chapisco no contato da estrutura com a alvenaria
Figura 23: Materialização dos eixos de referência
Ferramentase Equipamentos Marcação Elevação
X
X
X
X
X
X
Alvenaria
Nível
(alemão ou laser)
Régua técnica
com prumo e nível
Esquadro metálico
(60x80x100 cm)
Escantilhão
Cavalete / Andaime
Figura 21: Limpeza do pavimento
7.2.2 Limpeza do pavimento
Realizar a desobstrução, limpeza e lavagem
do pavimento, conforme a figura 21.
7.2.3 Preparo da Estrutura
Logo após, deve-se realizar o preparo da es-
trutura que ficará em contato com a alvenaria,
através da aplicação do chapisco nas faces de
pilares e nos fundos de vigas e lajes, conforme
a figura 22.
7.2.4 Eixos de referência
Os eixos de referência para a locação da 1ª
fiada estão devidamente identificados no pro-
jeto para produção, na planta de modulação
horizontal de 1ª fiada e, preferencialmente,
devem ser materializados na laje ou no con-
trapiso do pavimento (figura 23).
a) rolado
a) contínuo
b) aplicado com desempenadeira
dentada
b) fio traçante
34
7.3A locação - ou, como alguns costumam
chamar, a marcação da alvenaria - é a opera-
ção que vai garantir a qualidade dos serviços
seguintes. É necessária a consulta ao projeto
para produção da alvenaria, a fim de executá-
la corretamente.
Na locação da 1ª fiada da alvenaria devem ser-
vir como referência os eixos materializados e
a posição dos elementos estruturais. Definir
a referência de nível através do nível de man-
gueira ou do aparelho de nível (figura 24).
A locação deve ser iniciada pelas paredes de
fachada, considerando-se o prumo do conjun-
to de pavimentos que estejam executados. Os
primeiros blocos a serem assentados devem
ser aqueles que definem totalmente a posição
da parede, quais sejam: ao lado dos pilares,
no cruzamento de paredes e nas laterais das
portas.
Inicialmente, marcam-se as faces das paredes
a partir dos eixos ortogonais de referência,
usando-se sempre os valores das cotas acu-
muladas, materializando-os pelo posiciona-
mento dos blocos de extremidade. Recomen-
da-se fazer a verificação da distribuição dos
blocos nesta fiada.
Antes de iniciar o
assentamento, a
superfície deve ser
umedecida (figura
26). A colher de
pedreiro deve ser
utilizada no espa-
lhamento da arga-
massa da primeira
fiada (figura 27),
a formação dos
cordões verticais e
para a retirada do
excesso de arga-
massa da parede
após o assenta-
mento dos blocos.
Caso sejam identificados pontos com desnive-
lamento superior a 2 cm em relação ao projeto,
estes locais deverão ser previamente corrigi-
dos. Duas situações podem ocorrer: no caso
de uma depressão, deverá ser feita a aplicação
de uma camada de argamassa um dia antes
do assentamento dos blocos; caso seja uma
saliência, esta deverá ser removida.
Locação da 1ª fiada
Figura 24: Referência de nível pintada
Figura 25: Argamassadeira
Figura 26: Umedecer a su-perfície para o assentamento dos blocos da primeira fiada
A argamassa deve ser produzida com
a utilização de um misturador adequado
(argamassadeira), com o qual se garante
uma maior homogeneidade da mistura e
a obtenção das propriedades especifi-
cadas pelo fornecedor (figura 25).
35
Deve-se locar o bloco na posição segundo o
projeto, nivelá-lo em relação à referência de
nível, aprumá-lo e mantê-lo no alinhamento da
futura parede, conforme ilustra a figura 28.
Promover a verificação da posição dos eletro-
dutos e proceder à liberação.
Nos casos em que os elementos de ligação
alvenaria / estrutura estiverem previstos em
projeto, deve-se realizá-la através de tela me-
tálica eletrossoldada de malha 15x15 mm e fio
de 1,65 mm.
Essas amarrações deverão ser posicionadas
na altura das juntas ímpares, a partir da ter-
ceira junta, considerando-se que a primeira
seja a de assentamento da fiada de locação.
As telas devem possuir pelo menos 30 cm de
seu comprimento assentados na junta de ar-
gamassa e 5 cm na fixação ao pilar e largura
igual à da parede de alvenaria menos 1 cm
(figura 31).Com os dois blocos externos devidamente
posicionados, passa-se uma linha unindo suas
faces externas, determinando o alinhamento
daquela primeira fiada, que deverá ser com-
pletada (figuras 29 e 30). Alternativamente,
podem-se esticar duas linhas, garantindo o ali-
nhamento e o prumo da fiada.
Figura 27: Distribuir a arga-massa para o assentamento da 1ª fiada
Figura 30: Assentamento dos demais blocos da 1ª fiada
Figura 31: Fixação das telas metálicas
Figura 28: Posicionar o blo-co da extremidade da parede
Figura 29: Dois cordões de argamassa na junta vertical de assentamento
36
As paredes internas deverão ser locadas em
seguida, sendo seu posicionamento dado em
função da locação das paredes de fachada e
das características geométricas das peças es-
truturais que as contornam.
Atentar para a marcação das galgas de porta,
podendo-se utilizar para essa tarefa gabaritos
(figura 32) que possibilitam a locação precisa
e a regularidade das laterais, abolindo o uso
de argamassa para regularização dos vãos.
Este gabarito também serve como escanti-
lhão, delimitando o alinhamento das fiadas de
alvenaria.
Para o assentamento da segunda fiada de
alvenaria e das demais, recomenda-se a utili-
zação dos escantilhões (figura 33).
Deve ser utilizada a palheta (preferencial-
mente), a bisnaga ou a meia-cana para a apli-
cação do cordão de argamassa de assenta-
mento nas paredes longitudinais dos blocos
por meio do movimento vertical e horizontal ao
mesmo tempo, conforme ilustra a figura 34.
A escolha da ferramenta de assentamento de-
pende da trabalhabilidade adequada da arga-
massa.
Ao atingir a sétima fiada, deve-se montar o
andaime e prosseguir com o assentamento
(figura 35).
Figura 32: Uso de gabaritos para a máxima precisão de vãos
Figura 33: Posicionamento do escantilhão
Figura 34: Palheta utilizada para a aplicação dos cordões de argamassa
Após a conclusão da locação das
alvenarias, realiza-se o controle desta
fase de trabalho com o objetivo de im-
pedir que erros mais grosseiros venham
a prejudicar etapas posteriores.
7.4 Elevação
37
Realizar o embutimento dos eletrodutos
através dos blocos vazados ou com furos na
direção vertical. Pode-se racionalizar o serviço
fixando as caixas de elétrica na central de
produção (figura 37). Caso sejam necessários,
os cortes devem ser realizados com equipa-
mentos adequados.
Atentar para os detalhes construtivos e as par-
ticularidades de cada projeto. Por exemplo,
as vergas e contravergas devem ser utiliza-
das como reforços acima de portas e acima
e abaixo de janelas. Atentar para o peso e a
facilidade de transporte até o local de assen-
tamento (figura 36).
Figura 35: Andaime metálico e suporte para caixote de ar-gamassa
Figura 36: Vergas e contravergas: dimensões e peso com-patíveis para o transporte
Figura 37: Cortes com equipamentos adequados para em-butimento prévio de caixas elétricas
Para o embutimento das instalações recomen-
da-se o emprego de shafts (figura 38), técnica
mais racional que a tradicionalmente empre-
gada. Nas situações em que as instalações hi-
dráulicas estão distribuídas por uma superfície,
seria recomendável a construção de paredes
duplas, utilizando-se componentes de peque-
na espessura. Duas outras alternativas são
possíveis: a utilização de fechamentos de fibra
(figura 38) e a execução do corte da alvenaria.
Figura 38: Instalações hidráulicas
a) shaft b) fechamento de fibra
7.5 Fixação
Executar a fixação da alvenaria à viga ou à laje
de concreto conforme as especificações esta-
belecidas no projeto para produção da alvenaria.
Ao final da elevação da alvenaria tem início a
etapa de fixação, que tem por objetivo prendê-
la à estrutura, de maneira que não venha a ter
38
Figura 39: Espaço deixado para fixação da alvenaria à estrutura
A bisnaga de argamassa deve ser utilizada
para o adequado preenchimento do espaço
deixado entre a alvenaria e a estrutura.
A argamassa deve ter plasticidade adequada
para ser aplicada com a bisnaga e preencher o
espaço entre alvenaria e estrutura.
Por fim, as etapas do serviço de execução de-
vem ser respeitadas e concluídas para que as
novas sejam iniciadas, evitando interferên-
cias e obstáculos na execução da alvenaria
de vedação. O ambiente de trabalho deve per-
manecer constantemente limpo e organizado,
propiciando um local de fácil acesso, livre cir-
culação, seguro e produtivo. A avaliação do
serviço realizada pela empresa construtora
deve ser comunicada à equipe de produção, in-
formando os resultados positivos e negativos,
para a melhoria da qualidade dos serviços.
o seu desempenho prejudicado quando solici-
tada.
Em função da solicitação e da concepção do
projeto, é possível a ocorrência de três situ-
ações para a fixação da alvenaria:
a alvenaria é de contraventamento, sendo a
solução o tradicional aperto;
a alvenaria não é de contraventamento e
tem estrutura deformável, sendo a solução
a utilização de argamassa com elevada ca-
pacidade de deformação;
a alvenaria não é de contraventamento e tem
estrutura pouco deformável, sendo a solução
a própria argamassa de assentamento.
Atualmente, considerando as estruturas mais
deformáveis, deve-se deixar um espaço entre
2 e 3 cm para a fixação da alvenaria, conforme
a figura 39.
•
•
•
39
40
41
partir da padronização da execução da
alvenaria de vedação é possível o estabele-
cimento de itens de controle para cada uma
das etapas deste serviço, desde as condições
para início da locação da 1ª fiada até a fixa-
ção da alvenaria.
A
Além do controle exercido pelo pe-
dreiro durante a execução da alvenaria,
a cada etapa será exercido um controle
com caráter de inspeção, ou seja, os
itens a serem verificados em cada etapa
servirão para liberação da realização da
etapa seguinte.
Para a efetiva implementação do controle de
produção da alvenaria devem ser levadas em
consideração as seguintes premissas: definição
das responsabilidades de cada elemento no
processo de produção, diretrizes de como os
serviços serão acompanhados, mecanismos
de recebimento de cada atividade, tolerâncias,
correção dos problemas (não-conformidades) e
circulação das informações entre os envolvidos
com a produção.
A seguir são apresentadas nas tabelas 7, 8, 9 e
10 as propostas de controle para cada uma das
etapas de execução da alvenaria de vedação.
Verificar a necessi-dade de alteração no posicionamento das alvenarias devido às condições apresen-tadas pelas peças estruturais.
Checar a execução do chapisco com 72 horas de antecedên-cia.
Verificar se estão marcadas.
Verificar se estão posicionadas e fixa-das.
Deverá ser conferido com o alinhamento das faces das vigas e o posicionamento dos pilares. A tolerância ad-mitida é de no máximo 5 mm para o desloca-mento relativo entre os eixos da alvenaria e das vigas internas e 10 mm para o mesmo deslo-camento em relação às vigas externas.
Verificar o esquadro dos ambientes com um esquadro de alumínio (60 x 80 x 100 cm), admitindo um desvio máximo de 2 mm na ponta do lado maior.
Averiguar o nivelamen-to da fiada de mar-cação com uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado.
Verificar a abertura do vão conforme o projeto.
Planeza, dis-torcimentos e abaulamentos
Chapisco
Galgas
Telas metálicas
Alinhamento
Esquadro
Nivelamento
Vão de Porta
-
5 mm e10 mm
72 horas
2 mm
-
3 mm
-
± 5 mm
Itens deVerificação
Verificação
Tolerâncias
Tolerância
Metodologia
Metodologia
Tabela 7: Controle das condições para início da locação da 1ª fiada de alvenaria
Tabela 8: Controle da locação da 1ª fiada da alvenaria
42
Avaliar observando a regularidade da parede, limpeza de rebar-bas de argamassa; preenchimento das juntas verticais, quando necessário; colocação de reforços metálicos nos locais previstos e possíveis falhas nas juntas horizontais.
Verificar a aplicação da argamassa nas duas laterais dos blocos e a espessura das juntas horizontais, conforme o projeto de alvenaria.
Verificar o nivelamento com uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado.
Verificar com a eleva-ção à meia altura e após a retirada do an-daime, utilizando uma régua de alumínio com nível de bolha.
Verificar se os acabamentos de canto estão sendo executa-dos conforme descrito no procedimento.
Verificar a abertura do vão com o projeto. Averiguar o assen-tamento de vergas e contravergas.
Abertura com 25 mm de valor médio de espes-sura.
Aspecto geral
Aplicação da argamassa
Nivelamento
Amarração
Fixação
Prumo e planicidade
Vãos de portas e janelas
Fixação das paredes internas e de fachada
± 5 mm
-
-
-
-
-
-
± 10 mm
Verificação
Verificação
Tolerância
Tolerância
Metodologia
Metodologia
Tabela 9: Controle da elevação da alvenaria
Tabela 10: Controle da fixação da alvenaria
Checar o total preenchimento do vão que deve cobrir toda a largura do bloco.
43
44
45
seguir são descritas as metodologias
para a determinação dos indicadores mais
frequentemente utilizados em obras acom-
panhadas / monitoradas da Comunidade da
Construção (ABCP). Os anexos indicados no
texto contêm as planilhas desenvolvidas para
auxiliar na apropriação dos indicadores.
Os blocos inteiros devem ser selecionados
para a apropriação de perdas, cujas atividades
devem seguir a sequência listada adiante:
1) marcação com um “X” nas duas faces
maiores dos blocos, com giz de cera, perfa-
zendo um total de 500 blocos;
2) a marcação deve ser realizada no primeiro
dia da semana, antes do início do expediente
de trabalho;
3) a duração de cada período de estudo deve
ser de uma semana;
A
9.1 Perda de blocos
Agopyan et al. (1998)
Tijolos e blocos 37 17,0% 13,0% 3,0% 48,0%
Tijolo cerâmico furado
Blocos
-
-
-
-
-
-
-
-
5,0%
3,0%
Tijolo cerâmico furado 04 13,9% 14,7% 9,3% 17,3%
Bloco de concreto 01 2,5% 2,0% 1,0% 4,9%
Bloco de concreto 01 2,2% 2,3% 0,2% 4,8%
Bloco cerâmico 01 3,6% 3,5% 1,0% 7,0%
TCPO 13 (2010)
Gusmão et al. (2006)
Lordsleem Jr. (2008)
Lordsleem Jr. e Pinho (2009)
Lordsleem Jr. (2010)
Autoria Tipo de componente Obras Média Mediana Mínimo Máximo
Valor de referênca
Tabela 11: Valores de referência de perda de blocos
4) determinação da quantidade de blocos
marcados com “X” nas paredes executadas
no período de estudo;
5) determinação da quantidade de blocos mar-
cados com “X” ainda em estoque no período
de estudo;
6) cálculo do indicador de perdas, através da
utilização da equação 1.
Os anexos 01 e 02 contêm as planilhas de
auxílio para a apropriação dos blocos marca-
dos com “X” assentados nas paredes e das
perdas no transporte interno e assentamento.
A tabela 11 reúne alguns valores de referência
para a análise da perda de blocos.
IP (%) = [ (500 - N1 - N2) ÷ (500 - N1) ] x 100
Onde:IP = indicador de perdasN1 = blocos marcados restantes no estoqueN2 = blocos marcados assentados
Equação 1 : Fórmula utilizada para o cálculo de perda de blocos
46
Na análise dos valores de referência citados
na tabela 11 devem-se considerar os fatores
existentes (dimensões dos componentes, equi-
pamentos de transporte, entre outros) em cada
situação, cujas características influenciaram
nos resultados apresentados.
A apropriação de perdas de argamassa deve
considerar a informação do fabricante rela-
tiva ao Consumo Unitário do Material teórico
(CUMt em kg/m2), cujas atividades devem
seguir a sequência listada adiante:
1) mensuração da quantidade total de arga-
massa em kg (ARG) utilizada no período de
estudo, através da verificação no estoque dos
sacos existentes no primeiro dia da semana
(verificação inicial: VI), a entrada em sacos re-
cebida do fornecedor no período de estudo e
quanto restou no último dia da semana (verifi-
cação final: VF);
2) mensuração da quantidade de serviço em
m² executada durante o período de estudo
(QS), através da verificação da quantidade de
Os anexos 03, 04 e 05 contêm as planilhas de
auxílio para a apropriação da quantidade de ar-
gamassa utilizada, da quantidade de alvenaria
executada e para o cálculo da perda no período.
A tabela 12 reúne alguns valores de referência
para a análise da perda de argamassa indus-
trializada.
9.2 Perda de argamassa industrializada
IP (%) = {[ARG (kg) / (CUMt x QS)] -1} x 100Onde:IP = percentual de perdasARG = quantidade total de argamassa em kgCUMt = consumo unitário de material teóricoQS = quantidade de serviço em m²
Equação 2 : Percentual de perdas da argamassa industrializada
Agopyan et al. (1998)
Votorantim (2009)
Parex (2009)
Cimpor (2000-2005)
Lordsleem Jr. (2008)
Ângulo (2009)
Lordsleem Jr. e Pinho (2009)
Lordsleem Jr. (2010)
02
-
-
-
01
-
01
01
115,5%
-
-
-
8,5%
42,0%
18,3 kg/m2
14,5 kg/m2
115,5%
-
-
-
6,2%
-
17,2 kg/m2
-
26,0%
17,0 kg/m2
17,0 kg/m2
12,0 kg/m2
0,4%
-
13,5 kg/m2
-
205%
25,0 kg/m2
27,0 kg/m2
18,0 kg/m2
19,6%
-
25,6 kg/m2
-
Autoria Obras Média Mediana Mínimo Máximo
Valor de referênca
Tabela 12: Valores de referência de perda (%) e consumo (kg/m2) de argamassa industrializada
serviço no primeiro horário da semana, antes
do início do serviço (VI), e no último horário da
semana, após o término do serviço de alve-
naria (VF);
3) a duração de cada período de estudo deve
ser de uma semana;
4) o consumo real deve ser obtido através da
divisão da quantidade de argamassa em kg
(item 1) pela quantidade de serviço executado
no período de estudo em m² (item 2);
5) cálculo do indicador de perdas, através da
utilização da equação 2.
47
A metodologia adotada para a apropriação
da produtividade da mão-de-obra considera
como indicador a Razão Unitária de Produção
- RUP, cuja razão entre entradas e saídas é
expressa como Homens-hora (Hh) por quanti-
dade de serviço realizado (m2).
As atividades de apropriação devem seguir a
sequência listada adiante:
1) apropriar a quantidade de operários (H: Ho-
mens) que se dedicaram ao serviço de alve-
naria e por quanto tempo (h: horas) se dedi-
caram em cada tarefa (marcação, elevação e
fixação). As horas trabalhadas devem consi-
derar as horas efetivamente trabalhadas pelos
operários; excluindo-se horas-prêmio e hora
de almoço;
2) deve-se estabelecer as funções ou equipes
que entram no cálculo das horas trabalhadas:
em produção direta incluem-se os funcionári-
os diretamente envolvidos na produção da
alvenaria, ou seja, pedreiros e serventes (pre-
sente nos andares onde se está executando a
alvenaria); o apoio à produção compõe-se dos
operários envolvidos em tarefas auxiliares à
produção, como preparo de argamassa, trans-
porte de blocos etc.;
3) mensurar a quantidade de serviço (QS) no
primeiro horário de trabalho do dia, antes do
início do serviço (VI), e no último horário de
trabalho do dia, após o término do serviço de
alvenaria (VF);
4) cálculo da QS, através da utilização da
equação 3.
5) cálculo da RUP, através da utilização da
equação 4.
6) podem-se ter diferentes tipos de RUP em
função do período de tempo ao qual se rela-
cionam as medidas de entrada e saída:
6.1) RUP diária: calculada a partir dos valores
de homens-hora e quantidade de serviços
relativos ao dia de trabalho em análise;
6.2) RUP cumulativa: calculada a partir
dos valores de homens-hora e quantidade
de serviços relativos ao período que vai do
primeiro dia em que se estudou a produtivi-
dade até o dia em questão;
6.3) RUP potencial: produtividade conside-
rada representativa de um bom desempe-
nho e passível de ser repetida muitas vezes
na obra que esteja sendo avaliada. É defi-
nida, matematicamente, como a mediana
das RUP’s diárias cujos valores estejam
abaixo do valor da RUP cumulativa ao final
do período de estudo.
Na análise dos valores de referência citados
na tabela 12 devem-se considerar os fatores
existentes (ferramenta de assentamento, di-
mensões dos componentes, preenchimento
das juntas verticais, entre outros) em cada si-
tuação, cujas características influenciaram nos
resultados apresentados.
9.3 Produtividade da mão-de-obra
QS (m²) = ((∑ Fc x Comp. Fc)+(∑blocos Fi x Comp. Fi) x 0,2) – Aa
RUP = Hh/QS
Onde:
quantidade de serviçoquantidade de fiadas completasComprimento de fiadas completasQuantidade de blocos na fiada incompletaComprimento de fiadas incompletasÁrea da abertura
QS =∑ Fc =
Comp. Fc =
∑ blocos Fi =
Comp. Fi =
Aa =
Equação 3: Cálculo da QS
Equação 4: Cálculo da RUP
48
Os anexos 06, 07, 08 e 09 contêm as planilhas de
auxílio para a apropriação das horas trabalhadas,
das anormalidades, da quantidade de serviço
diária e para o cálculo da RUP de elevação.
A tabela 13 reúne alguns valores de referência
para a análise da produtividade da mão-de-obra
no serviço de elevação da alvenaria de vedação.
Na análise dos valores de referência citados
na tabela 13 devem-se considerar os fatores
existentes (preenchimento de juntas verticais,
altura das paredes, densidade de paredes, peso
dos componentes, rotatividade, entre outros) em
cada situação, cujas características influencia-
ram nos resultados apresentados.
Tabela 13: Valores de referência de RUP para alvenaria de vedação
TCPO 12 (2003)
Comunidade da Construção (2007)
Lordsleem Jr. (2008)
Tijolo cerâmico furado
Blocos
Pedreiro
Servente
Pedreiro
Servente
-
-
-
-
0,67
0,34
0,74
0,37
0,80 até 1,10
0,84
0,51
0,26
0,51
0,26
0,74
0,37
0,98
0,49
-Bloco de Concreto
Bloco de Concreto
Pedreiro (RUP potencial)
Autoria Componente Função Média Mediana Mínimo Máximo
Valor de referência (Hh/m2)
49
50
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52
MODELO
53
Indicador de perda - tijolos / blocos
Quantidade de tijolos / blocos marcados assentados
Tijolo / Bloco inteiro
Total
Qnt. de tij / blocos marcados com “X” na parede Parede em execução (n˚ de fiadas e n˚ de tij / blocos n˚ parede
Material
Empresa:
Obra:
Responsável:
Pavimento:
Data de início
Horário de início
Anexo 1
MODELO
54
Indicador de perda - tijolos / blocos
Perdas no Transporte Interno e Assentamento
QUADRO RESUMO - Tijolo / bloco Inteiro
Qnd. total de tij / blocos marcados com
“X” no estoque (N1)
Qnd. total de tij / blocos marcados com
“X” no pavimento (N2)
Indicador
de PerdasData
Material
Empresa:
Obra:
Responsável:
Pavimento:
Data de início
Horário de início
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
Anexo 2
MODELO
55
Indicador - Argamassa industrializada
Quantidade de argamassa em kg
Qnd. total de
sacos no estoque
inicial (VI)
Qnd. total de
sacos recebidos
entre VI e VF
Qnd. total de
sacos no estoque
final (VF)
Qnd. total de sa-
cos de argamassa
indistrualizada
Qnd. total de ar-
gamassa industri-
alizada em kgData
Material
Empresa:
Obra:
Responsável:
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
Anexo 3
MODELO
56
Indicador - Argamassa industrializada
M2 de alvenaria executada entre VI e VF
Parede (m)
Compr. Altura
Abertura (m)
Compr. Altura
m2 Parede Exec.
VI VF
ÁreaLíquida (m2)
Diferença (m2)
Diferença (m2) quantidade de
serviçoParede no
Empresa:
Obra:
Responsável:
Data VI:
Data VF:
Pavimento:
Total de quantidade de serviço (m2) =
Anexo 4
MODELO
57
Indicador - Argamassa industrializada
Indicadores de consumo e perdas
Consumo Teórico
(Kg/m2)
Quantidade total de
argamassa (Kg)
Quantidade de
serviço (m2)
Consumo
real (Kg)
Indicador
de perda (5)Data
Material
Empresa:
Obra:
Responsável:
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
__ / __ /___
Argamassa industrializada
Anexo 5
MOD
ELO
58
Ind
icad
or
- R
azão
un
itár
ia d
e p
rod
uçã
o d
a al
ven
aria
Ho
ras
Trab
alh
adas
Dia
s co
leta
do
s
Dia
s d
a S
eman
a
Dat
a
Fun
ção
Ped
reiro
1
Ped
reiro
2
Ped
reiro
3
Ped
reiro
4
Ped
reiro
5
Ped
reiro
6
Ped
reiro
7
Ser
vent
e 1
Ser
vent
e 2
Ser
vent
e 3
Ser
vent
e 4
Ap
oio
1
Ap
oio
2
Ap
oio
3
Ap
oio
4
Tota
l Mar
caçã
o (M
)
Tota
l Ele
vaçã
o (E
)
Tota
l Fix
ação
(F)
1
Seg
und
a
M
E
F
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10
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59
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xo 7
MODELO
60
Indicador - Razão unitária de produção de alvenaria
Quantidade de serviço diário
QSm (m)
Marcação FixaçãoElevação
QSe (m2)Nº blocos (fiada incompleta)
QSm = Quantidade de Serviço da marcação (comprimento da parede executada)
QSe = Quantidade de Serviço da elevação (cálculo)
QSf = Quantidade de Serviço de fixação (comprimento da parede executada)
Nº fiadas completas
Comprimento da parede
Comprimento da fiada incompleta
Área de abertura (LxH)
Parede Nº
Empresa:
Obra:
Responsável:
QSm Diário
QSe Diário
QSf Diário
Anexo 8
MODELO
61
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Indicador - Razão unitária de produção de alvenaria
Razão unitária de produção diária, cumulativa e potencial - elevação
QSe
(m2)
Hhe
direta
Hhe
apoio
Hhe
total
RUPde
direita
RUPce
direita
RUPde
apoio
RUPce
apoio
RUPde
total
RUPce
total
RUPe
potenc.
Dias
Coletados
Elevação (m2)
QSe = Quantidade de elevação executada no dia
Hhe = Homem hora no serviço de elevação
RUPde = Razão unitária de produção diária
RUPce = Razão unitária de produção cumulativa de elevação
RUPe potencial = RUP Potencial de elevação
Direita / Apoio / Total = tipo de mão-de-obra utilizado
Empresa:
Obra:
Responsável:
Anexo 9
62
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