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    JORNADASPARLAMENTARES:ABERTURASOCIEDADE P.7

    Alternativa! N 8ASRAZESDOVOTOCONTRAOORAMENTODEESTADO P.8

    A coragem de dizer

    ENTREVISTADEPUTADORUIBARRETO P.9

    em defesa da Madeira

    no

    em defesa de Portugal

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    2 | Alternativa!PODERLOCAL

    o dias muito difceis,estes que se vivem emCmara de Lobos, umdosconcelhosda Madei-ra maispenalizados coma criseque seabateu so-bre a Regio. Para alm

    de terem muitos dos seus filhos emigra-dos e outros (muitos)no desemprego, si-tuao que tem vindo a provocar gravesproblemas de mbito social,os camaralo-benses sentem que o PSD-M e GovernoRegional s contribuem para que passemainda pormaiores dificuldades.Seno, vejamos: em primeiro lugar, as no-vasregras para o transporte escolar pena-lizamde forma gravemuitas famlias comdificuldades financeiras, que desde Se-tembrovm osseus filhospequenos ir,ouvir, a p das suas casas para a escola,muitas vezesde noite, por caminhos inse-guros. Tudo porque as novas regras, daautoria do Governo Regional, no seadaptam a concelhos populosos comoCmara de Lobos, servindo apenas parapopulaes escolares de concelhos me-nos habitados. Nesta matria, o CDS-PPtudo tem tentado, nos mais diversos n-veis de poder, do Autrquico ao Parla-mentar, para chamar o Governo razo,mas como pblico, o Sr. Secretrio daEducao mantm-se absolutamente in-transigente, penalizando assim os cida-dos e as famlias de Cmara de Lobos.Uma coisa garantida: os senhores go-vernantes tero o CDS-PP perna, en-quanto no se dignarem resolver a ques-to!Outra grandepreocupao, que correnteouvir-se por estes dias, no concelho, oIMI. Os camaralobenses esto apreensi-vos, porque a Cmara Municipal, emboranotenha aumentandoas j elevadasta-xas que determinam o valor a pagar para2013, nada fez para sensibilizarquem de

    direito para que tambm fossem revistosos zonamentos e os respectivos coefi-cientes, que hoje tornam, em muitos ca-sos, este imposto injusto no Concelho,numa altura em que se est a reavaliar,porimposio legal os imveis.Preocupa-nos, tendo em conta os nossosalertas, a inrcia de quem est na gestoda Cmara, que pelos vistoss se preocu-pa em tentar omitir e esconder oscalotesdo Governo Regional para com o Munic-pio, quetotalizam, sentre2008 e 2011,mais de 18 milhes de euros. A situao,

    como pblico, obrigou recentementeque este executivo do PSD, com a con-cordncia do MPT de Joo Isidoro, ti-vesse proposto a adeso ao Plano deAjustamento Econmico Local (PAEL),para pagar no s aos empreiteiros,mas acima de tudo, e em grande medi-da, para pagar dividas a empresas p-blicas tuteladas pelo mesmo GovernoRegional que deve os tais 18 milhesao Municpio, fruto de contratos-pro-grama que ficaram por cumprir.Para o CDS-PP, tudo isto inaceitvel.

    Porque, quer o problema estrutural doIMI, quer este novo endividamento con-trado, por mais 14 anos, comprome-tem o futuro das famlias, que passammomentos de enormes dificuldades, edo prprio municpio, que praticamenteparar no tempo, pormanifesta falta dereceitas, comprometido como estarcom encargos bancrios. Tudo porqueaqueles que governam, teimosamenteno ouvem, nem querem aceitar que oseu modelo de governao est esgo-tado. Que, em suma, faliu!

    S

    CDS-PP Madeira

    Cmara de Lobosno pode parar

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    Entreviolaros estatutose regulamentosinternosdo Partidoe violaro compromissocomos

    eleitorese comos cidadosda Madeirae doPortoSanto, oCDS-PPMadeirapreferiua

    primeiraopo,porqueacreditaquenapoltica,oscompromissosestabelecidoscomos

    cidadossoinalienveis. Votarcontra oOramentode Estadofoi umadecisodifcil,mas no

    seu simbolismoe pelasuaimportncia, ser certamentevista,nofuturo, comoummomentomarcantenaHistriaPolticada Madeira. Porquepelaprimeira vez,umeleitodos Madeirenses

    ousouenfrentaro partidoa nvel nacionalevotarcontra umOramentoapresentadoporum

    Governoque essepartidosuporta.Muitosameaaram, masnuncaningumseatreveu a fazer

    aquiloqueo CDS-PPMadeiratevea coragem decompletar. Poraquise vquemfala a

    verdadeaos eleitores. Poraquise vquemtem duascaras,umana Regio,outrana

    Repblica.Poraquise vquemassumequeos compromissosassumidospara comos

    cidadossoparacumprir,custeo quecustar.Poraqui sevquemdefendeos interessesdos

    Madeirensese Portosantenses,respeitandona ntegra o seuvoto. Masa posioassumidano

    Oramentode Estadono umfimem simesma.O CDS-PPMadeiracontinuar, na

    AssembleiadaRepblica,mastambmnaAssembleia Legislativa daMadeira, nascmarase

    nasassembleiasmunicipaise aindanas juntasde freguesia empenhadonadefesados

    interessesdos cidados, aplicandouma polticade proximidade,ouvindoas queixase as

    reivindicaes, ascrticaseosapoios, tentando,comos Madeirensesenode costasvoltadas

    para eles,apresentarsolues, quesejamtambm soluesdecidadania. Mesmoque outros

    para almdo PSD nogostem.Mesmoquepartidosda oposio,quedeveriamser

    responsveis,dediquemmaistempoa atacaro CDS, tentandodestruira alternativa que,

    sabem,esta sercriadae esta crescercommuitafora, cumpriremosonossocompromisso

    comosMadeirenses. Mesmoque tentem, comotentaram,

    deixaro lderdomaiorpartidoda oposioforada

    AssembleiaLegislativada Madeira,violando todasas

    regras,mesmoa dobomsenso.Onossocompromisso,

    repitoparaquenorestemdvidas, comos

    Madeirensese Portosantenses,enocomquaisquerpactos, queapesardo nome, dedemocrticos

    tmmuito pouco.

    OCDS-PPMadeiravai continuaro seu

    trabalho.Como empenhodesempre.Como

    entusiasmoquejdemonstrmosmuitas

    vezese coma coragemdaquelesquetm

    convicesfirmese vontadeforte.Porque,

    sabemos,estamosaconstruiruma

    verdadeiraalternativade poderao PSD-

    Madeira.

    JosManuel Rodrigues

    editorial

    O escritor suo Max Frish escreveuum dia que a tolerncia sempre umindcio de que um poder visto comoseguro. Quando se sente em perigo,nasce sempre a pretenso de ser ab-soluto; nasce, portanto, a falsidade, o

    direito divino do seu privilgio, a in qui-sio. A prxis poltica vigente na Re-gio comprova a hiptese explanadapor Frish.

    Vivemos com as janelas fechadas.Porque o poder estabelecido h maisde 30 anos geneticamente inseguro,confundindo jogo poltico com puracobardia poltica. Alguns avanos e al-guns recuos no so mais do que sin-tomas do Transtorno do Pnico. A an-siedade conduz insegurana, queleva intolerncia, que se traduz nafalta de capacidade para dialogar, paraouvir, para discutir de forma sria e

    ponderada. A ansiedade cria condi-es para tomadas de deciso i rrefle-tidas e para a construo de um mura-lha defensiva face a imaginriasameaas externas, cuja argamassaso as frases feitas, muitas vezestransformadas em hi strinicas amea-

    as de cisso que no passam de tirosde plvora seca.

    Como seria expectvel, os nveis deintolerncia, traduzidos, por exemplo,

    na verbalizao de idiotices dirias so-bre quem pensa ou age de forma dife-rente, tm aumentado na mesma pro-poro em que cresce o medo dequem ainda governa.

    Porque todos os poderes so passa-geiros, a situao no seria to dra-mtica se no se tivesse transforma-do, ao longo dos anos, numa certa for-ma de fazer poltica que tambm fezescola em algumas franjas de outrospartidos, que no governam, mas quedemonstram ser to pouco abertos aoexerccio da dialtica como quem ac-tualmente exerce o poder.

    Por ser bvio, creio no ter a n eces-sidade de avanar muito na ideia deque a prxis poltica vigente ramifica-se depois em todos os sectores davida social, cultural e econmica daRegio, contribuindo para aumentaros nveis de conflitualida de, o que pornorma diminui a qualidad e do debate.

    No tenho por isso qualquer dvidade que necessitamos, urgentemente,de uma nova forma de fazer poltica,na qual o debate franco e plural sejaprctica diria e entendida como nu-clear, dando o exemplo a toda a socie-dade, contribuindo para que tambm

    ela se torne mais aberta e mais rica,porque mais diversa. fundamentalabrir a janela e deixar entrar ar fresco.

    Cumpriro compromissocom os Madeirenses

    As Espadas do Crespim

    3 | Alternativa!Abrir a janela

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    4 | Alternativa!

    CDS-PP Madeira

    SADE

    Via Verdepara o Doente OncolgicoPerda de peso e apetite no explicada- fadigano explicada- d ores musculares ou articularessem exerccio excessivo ou doena degenerati-

    va- rouquido e tosse seca persistentes- ex-pectorao repetida, sobretudo com sangue-escorrncia mamilar ou novo ndulo mamrio-sinal na pele irregular que cresce e ou sangra-saciedade rpida, m digesto e enfartamen-to- perda de sangue pelo nus ou vagina per-sistentes- alternncia no habitual de obsti-pao/diarreia - aparecimento de nova tume-faco/inchaoAteno a factores de risco como o tabaco, l-cool, dieta pobre, obesidade, sedentarismo, ex-posio a q umicos e l uz solar excessiva

    Tem direito a um tratamento de qualidade e emtempo til, an tes que a doena dissemin e e se tor-ne incurvel.Tem direito a exames, a cirurgias sem lista de es-pera e quimioterapia/radioterapia sem limitaesimpostas pela gesto financeira do hospital. Temdireito a apoio psicolgico, nutricional, reabilitao,terapia da dor e apoio social. Tem direito ao acessoaos IPOs do continente sempre que tal for benfi-co e prudente. Acima de tudo, tem direito a ser tra-tado to bem como os doente de qualqu er outra re-gio do pas.Adicionalmente tem direito a:

    Iseno de taxas moderadoras Comparticipao especial de medicamentos Comparticipao das prteses a usar Despesas de deslocao devidas doena Proteco social na doena e invalidez

    Proteco a crianas e jovens adolescentes Benefcios fiscais especiais (IRS e

    IVA) e imposto sobre veculos ede circulao segundo le-

    gislao prpria Crdito Habitao, ar-rendamento e estmuloao empregoTer o Atestado de In-capacidade superior a60%.

    amplamente conhecida a difcil situao queatravessa o SESARAM, muito por culpa do Plano deAjustamento assinado pelo Presidente do Governo

    Regional a 27 de Janeiro 2012. Nesse plano cons-tam cortes no transporte de doentes (1 milho ),medicamentos (750 mil ), exames de diagnstico(600 mil ) e, no ponto 72.g, cortes na despesacom o envio de doentes para os IPOs e outros cen-tos diferenciados no pas. Esta situa o de rupturana Oncologia est a afectar especialmente osdoentes oncolgicos, tendo inclusive o administra-dor, Miguel Ferreira, afirmado que uma situaoaflitiva.Mais, o governo resolveu concentrar os exames noSESARAM, o que dificultou ainda mais o segui-mento dos doentes oncolgicos, muitos dos q uaistm a doena, mas no o sabem, pois desesperamnas listas de espera, agu ardando o precioso

    exame.Por melhores que sejam os pro-fissionais do SESARAM, e so,de facto, excepcionais, exis-tem carncias materiaisgraves s quais essesprofissionais so alheios,sendo que a Regio sdispe de 2 oncologis-tas, nmero muito insu-ficiente para a sua po-pulao.Estima-se que 1 emcada 3 madeirensesvai morrer de cancro;

    se existem reas prio-ritrias, esta , semdvida, uma delas!

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    CIRURGIASNOSESARAM

    Tipo de cirurgiaefectuadas

    Grande cirurgia

    (Reduo10%)

    Ambulatrio(Reduo18%)

    Lista de esperapor100 habitantes

    5 | Alternativa!

    Ideias Claras

    O objectivo da proposta da Via Verde para os doentes oncolgicos assegurar aosutentes limites temporais mximos para a realiza o de exames de diagnstico ea prestao de tratamentos cirrgicos, quimioterpicos e radioterpicos, entreoutros.Caso no seja possvel a reali zao dos exames e cirurg ias no prazo de 30 dias

    assegurada a disponibilid ade de realizar esses mesmos exames e tratamentos nasentidades convencionadas com o SESARAM, bem como nos In stitutos Portugue-ses de Oncologia, segundo Protocolo a estabelecer pela Secretaria Regional dosAssuntos Sociais.O SESARAM deve rever os critrios de gesto ao apoio oncolgico, de forma a,adicionalmente a esta Via Verde, melhorar a eficcia e a quali dade dos serviosprestados, bem como, os recursos humanos, na rea oncolgica.Adicionalmente, devem ser activamente promovidas todas as medidas que permi-tam evitar os desperdcios de recursos que no se traduzam em mais qu alidad e emais acessibilidade dos utentes aos cuidados de sade.

    A propostado CDS Madeira

    Jan-Set 2011

    5535

    1501

    4,8 na Madeira1,5 no continente

    Jan-Set 2012

    5022

    1229

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    Dengue umadoenacausadaporum vrustrans-mitido ao homem por um mosquito, o Aedesaegypti. Qualquerestratgiade combate doenatem como ponto fundamental a erradicao domosquito, terminandoo contgio ao homem.O mosquito subsistena Madeira h seteanose astentativasde erradicaoefectuadaspelas autori-dades regionais no tiveram a eficcia e o empe-nho desejveis.Assim,o mosquitofoi gradualmen-teespalhando-se pela ilha.

    A doenaexisteh muitotempo e a prpria OrganizaoMundial deSade(OMS)j tem planosdetalhados e adequados a cadaregio deformaa melhorcontero problemae atenuaras consequncias. Essesplanos foram ignoradospeloGovernoRegional, que subavaliou a si-tuao atque a doena surgiu coma gravidadee osprejuzosparaaMadeira, que infelizmente agora presenciamos. Mais uma vez, um

    erro polticotraduz-seem consequnciaseconmicase sociais.Agora,existiro463casosde Dengue, sendoo nmerorealprovavel-mente superior, atendendo forma com as autoridades tentam ca-muflaro problema e dificultaro acessodos doentes s anlisesclni-casde diagnsticoda doena.Lamenta-seigualmenteas declaraesdo Administrador do Hospi-tal, Dr. Miguel Ferreira, ao comparar a doena a um Romance es-quecendo-se dequequem sofre com ossintomas, quem perdeclien-tes e proveitos e quem se esfora para pessoalmente combater omosquito,noo pode considerarum ficoliterria ou cinfila prontaa esquecer.Comeam-se igualmentea sentirosefeitosnefastodes-tesurtona imagemexterna da Madeira, como destino seguro e aco-lhedor. Tudo sintomas de uma ilha com um governo cansado, empr-reforma, que j no governa, estando apenaspreocupado em es-conderas rugas.Um governo j distante, mutodistante,do interessedaspopulaes.

    O

    6 | Alternativa!SADE

    CDS-PP Madeira

    Dengue.O CDS Madeira decidiu agir

    No combate ao Dengue, acolaborao da populao fundamental para evitar apropagao do vrus e di mi-nuir a prevalncia do mos-

    quito na comunidade mas,para tal, a populao tem deestarbem informada. O CDSMadeira sabe isso e perantea passividade das autorida-des lanou uma campanhade sensibilizao sobre adoena e da qual recebemosum feedback muito satisfa-trio dos Madeirenses.

    Colaborao

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    7 | Alternativa!

    Ideias Claras

    andosequncia ao pro-jecto de abertura so-

    ciedade civil que oCDS-PP Madeira pre-coniza, o Grupo Parla-mentar (GP) promoveas II Jornadas Parla-mentares da presente

    legislatura, sob as temticas dos Trans-portesAreose Turismo, da Pobreza e So-lidariedadeSocial .Procurarrespostas junto da sociedade civile junto de quem, no terreno, trabalha nes-tas matrias todos os dias o objectivodos deputados do CDS-PP Madeira, quelevaro at ao palco legislativo Assem-bleia Legislativa da Madeira (ALM) pro-

    postas sadas dos trabalhos, que aconte-cemnabelacidadedeMachico,a3e4deNovembro.

    Transportes Areose Turismo Nova Polticapara a RegioO painel de Turismo contacomas valiosasprestaesde Joo Welsh, vice-presiden-te da Delegao Regional da AssociaoPortuguesa de Agentesde Viagens e umadas personalidades Madeirenses que maise melhorpensa o Turismo, de Ferreira Le-mos, vice-presidente da ANA Aeropor-tosde Portugale de DuarteRodrigues, ho-

    teleiro e Presidente da Mesa da Hotelariada Associao Comercial e Industrial doFunchal.Fazer um diagnsticocorrectodo sector,omais importantena economia da Regio,eproporsolues para o futuro o objectivodo painel, sendo certo que o resultado dodebate permiteuma mais slida interven-o por parte dos deputados do CDS-PPMadeira na ALM.

    D

    CDS-PP Madeira

    Pobreza e SolidariedadeSocial Apoiar quem maisnecessitaO segundopainel, Pobreza e SolidariedadeSocial, inclui as presenas do PadreFran-cisco Caldeira, proco de Santa Ceclia(concelho de Cmara de Lobos) e autormaterial de uma vasta obrade apoiosociala populaes carenciadas de uma daszo-nasmais problemticasda Regio, de Pe-droTelhado Pereira,ex-reitorda Universi-dadeda Madeira,ProfessorCatedrticodeEconomia na Universidade da Madeira ePresidente da Casa do Voluntrioe de RitaValadas Marques, licenciada em PolticaSocial pela Universidade Tcnica de Lis-boa, com uma vasta experincia na reasocial,sendo,actualmente, Administrado-ra Executiva do Departamento de AcoSocial na Santa Casa da Misericrdia deLisboa e Directora do Centro Editorial naSanta Casa da Misericrdiade Lisboa.

    Perceber os fenmenos da nova pobre-za,para agirem conformidadeprocuran-dosoluesdeapoioaoscidadosesfa-mlias e perceber o trabalho desenvolvidonoterreno, emapoioaos quemenos tm, o objectivo de um painel que demonstra apreocupao do GP do CDS-PP comaquelesque,entrens, passam,conjuntu-ralmente,pormaioresdificuldades.A postura do partido,nestasmatrias, no de passividade, porque para alm daspropostas legislativas que osseusdeputa-dosvm apresentandona Assembleia Le-gislativa da Madeira, com o objectivo deencontrar soluespara os problemasso-ciais que a crise agrava, criou o ProjectoCDS-Solidrio que auxilia efectivamente,no terreno, aqueles que maisnecessitam.O CDS-Solidrio representa o abdicar,mensalmente, de 30% das verbas recebi-das atravs da ALM. Recorde-se que oCDS-PPj props, no Parlamento Madei-rense, que o dinheiro transferido para os

    partidospolticosfosse reduzidoem 30%.Coerentemente, decidiu abdicar dessapercentagem em favor de um projecto desolidariedade social que, at agora, japoiou 1425 agregados familiares, o queequivale a mais de 4.000 cidados, nasduasreasde actuaoj implementadas,a distribuio de vales farmcia e o apoioalimentar.AsII Jornadas Parlamentares do CDS-PPMadeirarepresentam uma atituderespon-svel, de abertura sociedadecivil, incen-tivando o debate na busca de soluespara osinmerosproblemas que a RegioAutnoma da Madeira atravessa.Exera osseusdireitos de cidadania e fis-calize as propostas apresentadas peloCDS-PP na Assembleia Legislativa daMadeira. D tambm as suas sugestesao nosso Grupo Parlamentar, atravs doGabinete de Apoioao Cidado, ou atravsdos contactos disponibilizados na ltimapginadestejornal.

    Debater para procurar solues

    - Pensar o Futuroda Madeira

    ACTIVIDADEPARLAMENTAR

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    8 | Alternativa!

    ela primeira vez, um de-putado eleito pela Ma-deira e que representa,na Assembleia da Rep-blica, um partido no po-der teve a coragem devotar contra o Ora-mento de Estado, por

    acreditar, convictamente, que o docu-mento no bom para a Madeira e para

    os Madeirenses, no sendo ainda positi-vo para Portugal.Enquanto o PSDameaou muitasvezes,mas nunca o fez, enquanto os deputa-dos Jacinto Serro, Maximiano Martinse Jlia Car, eleitos pelo PS, desrespei-taram uma decisoda Comisso PolticaRegional do seu partido na Madeira e vo-taram a favor do Oramento de Scra-tes, votando tambm favoravelmente afamigerada Lei das Finanas Regionaisdo GovernoSocialista que levou s fa-mosas eleies legislativas regionais an-tecipadasde 2007,que reforaram umanefasta maioria absoluta do PSD-M -, o

    CDS-PP Madeira passou das palavras

    aos actose cumpriu com a palavra dadaaos Madeirensese Portosantenses.O Presidente do Partido, Jos ManuelRodrigues afirmou, depois da reunio daComisso Poltica onde foi tomada a de-ciso, que por vezes na poltica comona vida, precisoconscientemente dizerno, mesmo que esse no tenha custospartidrios, polticos e pessoais doloro-sos. Em poltica, as convices esto

    acima dequalquer convenincia pessoalou poltica.J Rui Barreto, deputado do CDS-PP naAssembleia da Repblica escreveu, emartigo de opinio publicado no Dirio deNotcias da Madeira, que nenhum preo demasiado elevado quando se luta porconvices. Mais uma vez, o CDS-PPMadeira foi mais longe na luta pelassuas convices, reafirmando, de formainegvel, o acordo feito com os Madei-renses e Portosantenses aquando dasltimas eleies Legislativas Nacionais:- colocar sempre, e em todasas circuns-tncias, os interesses da Regio em pri-

    meiro lugar.

    CDS-PP Madeira

    P

    Mais longe na defesa dosinteresses dos Madeirenses

    ORAMENTODEESTADO

    A ComissoPoltica do CDS-Madeiracon-siderou que o Oramento de Estado (OE)para o prximoano noservia osinteressesda Madeira e de Portugal. O Oramentoapresentadovoltava a violara Constituio,ao estipularque a receita da sobretaxa doIRSrevertia para o Estado,quandodeveria

    pertencers RegiesAutnomas; No as-seguravaa reposiodos benefciosfiscaisretiradosao Centro Internacional de Neg-cios; nogarantia que as RegiesAutno-mas beneficiassem das receitasdas priva-tizaes na proporo que lhes devida einscrevia uma verba insignificantepara osinvestimentos da Repblica na Madeira; oOramento de Estado, na verso que foi

    votada a 31 de Outubro,na AssembleiadaRepblica, representa um enormeaumen-to de impostos que gerar mais recessoeconmica e mais desemprego.A necessria consolidao oramental e ocumprimentodas obrigaescoma Troikano podem ser assegurados em 80% do

    ladoda receita,com maisaumento da car-ga fiscal, e com uma reduo de apenas20% da despesa esbanjadora do Estado.Isso inaceitvel e insuportvel para quemproduz,criariquezaepagaimpostos.Exige-se uma alterao substancial na dis-cussodo Oramentona especialidade,cor-tandonadespesaebaixandoasubidadoIRS. por isso que o CDS-Madeira no deu o

    seu aval ao OE talcomo elefoi apresenta-do. Nesse sentido, a Comisso Poltica doCDS-Madeiradecidiu mandatou o seude-putado na Assembleia da Repblica, RuiBarreto, paravotarcontra a primeira apre-ciao do Oramento. At votao finaldoOramento, a 27 deNovembro,o depu-

    tadodo CDS-Madeirabater-se- poralte-raes ao documento e se forem garanti-dos os direitos da Regio e baixar a cargafiscal, o CDS-Madeira poder evoluir paraum sentido de votopositivo.Esta posio de quebra de disciplina devoto no constituiu qualquerfalta de soli-dariedade para com o Partido ou o GrupoParlamentarna Assembleia da Repblica.

    Foi um votoconsciente contra o Oramen-to, que resultou ainda na demissodo lderdo CDS-PP Madeira, Jos Manuel Rodri-gues, do cargo de Vice-Presidente Nacio-naldo CDS.J Rui Barretoassumir assuasresponsa-bilidades e est ciente das sanes disci-

    plinares a queest sujeito.Porvezesna poltica como na vida, preci-soconscientementedizerno, mesmoqueesse no tenhacustospartidrios,polticose pessoais dolorosos. Em poltica as con-vices esto acima de qualquer conve-ninciapessoal ou poltica.

    Presidenteda ComissoPolticadoCDS-PPMadeira

    As razes do CDS-PP Madeira para votar contra o OE

    - Comunicado da Comisso Poltica do CDS-PP Madeira

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    Alternativa (A) Que razes objectivaso levaram a negar este Oramento deEstado, votando contra?

    Este um oramentodesproporcionalnoque respeita necessriaconsolidaooramental.Uma daspremissasqueconstavano memorandoda troika era a dequeo ajustamentoseria feitodoisterosno ladoda despesa(atravsdoscortesnadespesa pblica) e um tero no ladoda receita (aumento deimpostos).Ora, o queseverifica exactamenteo oposto, ou

    seja, a consolidao das contas feita 80% atravs do au-mentoda receitae 20%atravs docorte na despesa. con-sensualqueuma consolidaodas contasqueno tenhaemcontaa economiaeoseu financiamentonoresultar.Considerotambmqueo Governotemtidoumaposiotmi-da na Europa. Veja-se as declaraes da Diretora do FMI ChristineLagarde-quedissequeospressupostosestavamer-rados. O Governo noaproveitou para vincar uma posionaUnioEuropeia.Seestassoas razesnacionais,existemrazesregionaisfor-tssimas.Em primeiro lugar, entendoeu, e entendeo CDS-PPMadeira,queoscidadoseasempresasda Madeirae doPortoSantonosuportammaisaumentosdeimpostos.RecordoqueaassinaturadoPlanodeAjustamentoEconmicoeFinanceiro(PAEF), porparte do Governo Regional, representou um au-

    mento da carga fiscalpara osMadeirensesde25%.ARegionosuportamaiscargafiscalsem renegociaro PAEF.Em se-gundolugar, oOramentode Estadopara2013no prevqueasobretaxade4%noIRScobradanaMadeirafiquenoscofresda Regio, privando-nos de verbas que seriam importantespara corrigir os nossos problemas financeiros e violando aConstituio. Emterceirolugar, oOEnocorrigeosanteriores,procedendo reposiodosbenefciosfiscaisdo CentroInter-nacional de Negcios da Madeira, algo essncia para a nossacompetitividade. Emquartolugar, noest prevista a reparti-odas receitasdasprivatizaesna proporoda populaodaMadeira.

    Esta foi uma decisodificlimae muito ponderada.Fala-mosdeumadasleismaisimportantedopas!Estenoumvotocontra ogovernooua coligao, umvotocontra oora-

    O nosso contrato

    com os Madeirensesmento.Registando-sealteraessignificativas,em especialidade, quevo ao encontrodaquiloqueacima referi e queporissomelhorem o do-cumento, havendo ainda acolhimento de pro-postas da Madeira, tambm na especialidade,ponderarei a sentido de voto na votao finalglobal.

    Existem diferenas. Em pri-meiro lugar, a Madeira tem r-gos de poder prprio. Em se-gundolugar,porvia dadescon-tinuidade e da ultraperiferiaterritorial existemespecificida-des quecondicionama vida de

    todososdias,doscidadosedasempresas.

    A Manter a postura agora revelada,enquanto permanecer na Assembleiada Repblica?

    Estouna Repblica para defendera Madeirae osseusinte-resses. Tenho utilizado as figuras regimentais ao dispor paraquestionar o Governo sobre assuntosde interesse da Madeira.Estoudisponvel tambmpara,comosdeputadosdoPSDe com

    o DeputadoJacinto Serro, encontrarmos asmelhorespropos-tasesolues.

    Sei que ter consequncias. No foiumadecisofcil, masjulgoquea decisodaComissoPolticaRegionalfoiacertada.Na vida, svezes preciso ter a coragemdedizerno.Estou na polticaporconvic-esenoporconvenincias,masseiquequebrara disciplinade votona votaodooramento ter consequncias discipli-nares. Masdevorepetir,onossocontrato

    ,emprimeirolugar,comosmadeirenses.

    Ideias Claras

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    CDS-PP Madeira

    Juventude Popular

    lanou a campanhaO Bloom Mata, queincide na luta contra ouso das drogas ditaslegais, chamando aateno para um fe-

    nmeno que j causou vrias mortes naRegio, para alm de um elevado nmerode internamentos e distrbios na via p-

    O BLOOM

    Ablica.O mote da campanha No precisas de

    Bloom para ter atitude assenta na ideiade que um individuo jovem no precisade drogas (legais ou ilegais) para desta-car-se e afirmar a sua posio em rela-o ao seu meio, devendo sempre mar-car a diferena pela positiva.Para o efeito da campanha foi elaboradomaterial informativo para serdistribudopelos jovens alunos da Regio Autnoma

    da Madeira. Este material constitudo,essencialmente, por postais com a ima-

    gem da campanha na frente e com umtexto, no verso, que alerta para todos osperigos associados ao consumo dos re-feridos produtos estupefacientes, des-crevendo os efeitos psicolgicos, fsicose sociais do consumo destas substn-cias.A continuidade deste projecto tem pas-sado pela distribuiode panfletos infor-

    mativos nas escolas do 2 e 3 ciclos,secundrias e profissionais, onde se tm

    registado vrios casos de consumo dedrogas legais. Sero igualmente expos-tos posters nos recintos escolares, bemcomo noutros locais habitualmente fre-quentados pelos jovens. A JuventudePopular tambm se disponibilizou pararealizar aces de informao e forma-o nos estabelecimentos escolares.A Juventude Popular pretende, igual-

    JUVENTUDE

    MATA

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    Ideias Claras

    mente alargar as suas aces de sensi-

    bilizao a alguns bairros sociais maisproblemticos da Regio, tornando acampanha acessvel a um pblico maisvasto.Foram ainda pedidas audincias Pol-cia de Segurana Pblica, ao Servio dePreveno da Toxicodependncia, aoServio de Defesa do Consumidor, Po-lcia Judiciria e Inspeco Regionaldas Actividades Econmicas, no sentidode perceber quais so as medidas quevm sendo aplicadas, no s no que res-peita represso da venda, mas tambmnaquilo que concerne preveno doconsumo.

    Qual o motivo para esta campanha daJuventude Popular? As drogas legais,nomeadamente o Bloom, tm sido res-ponsveis pela morte de jovens madei-renses, bem como por deixar outros emcondies de sade gravosas e irrevers-veis. Cada vez mais sopblicos os rela-tos de pessoas em estado psicolgicoalterado devido ao consumo do Bloom oude outras substncias semelhantes. O

    consumo persiste com a completa in-

    conscincia por parte dos consumidoresrelativamente aos efeitos nefastos des-tas substncias.Mas afinal o que so estas drogas le-gais? Tambm conhecidas como LegalHighs ou Spice Drug, so drogas sintti-cas produzidas em laboratrio e, emboraos efeitos estupefacientes sejam osmesmos das drogas de comrcio ilegal,os ingredientes ou princpios psicoacti-vos sodiferentes e no proibidos porlei.So habitualmente vendidas de formalegal em Smart Shops ou lojas virtuais,no como bens para consumo humano,mas como adubos ou fertilizantes, in-

    censos ou sais de banho. So vendidoscomo produtos naturais, muito segu-ros e incuos para a sade. Veiculamuma imagem de segurana completa-mente falsa. E so totalmente acessveisa qualquer pessoa.Aqueles que a procuram fazem-no coma convico de que o seu consumo possvel sem qualquer malefcio. Este overdadeiro mito volta destes produtos.

    Quem a utiliza tambm alega que estas

    drogas legais so menos prejudiciaisque as outras, as ilegais. Na realidade, eem conformidade com os estudos maisrecentes, estas drogas legais tm con-sequncias nefastas para a sade e soprodutos altamente perigosos. Afectamdirectamente o sistema nervoso centrale causam leses cerebrais irreversveis,com consequncias verdadeiramente ar-repiantes. Podem deixar os sujeitos de-pendentespara o resto da vida, sendo in-capazes de fazer coisas lgicas comocomer ou manter uma conversa. Sotambm um factor determinante no de-sencadeamento de doenas mentais

    (esquizofrenia, neuroses, perturbaesparanicas). O seu uso igualmente ne-fasto em sujeitos com antecedentes fa-miliares de psicopatologias (ex.: esqui-zofrenias), ou que possuam perturba-es psicolgicas (ex.: depresso). Osseus efeitos nefastos variam de pessoapara pessoa, por variadas razes: pelacondio do indivduo; pelas diferenasfsicas e psicolgicas entre os sujeitos;

    pela imprevisibilidade do efeito que

    cada produto ter no seu consumidor;pela impossibilidade de prever a gravi-dade da leso que aquele consumocausar. Mas no se iludam. No finaldo dia, estas drogas matam!A Juventude Popular, no desempenhodo seu papel socialao servioda popula-o, tem procurado ser um meio de(in)formao, para que sejam promovi-das todas as medidas necessrias paralimitar este flagelo. As alteraes le-gislao existente e o seu ajuste aosno-vosmodelos de comrcio e tipo de con-sumidores so francamente positivas,de forma a limitar ou mesmo impedir a

    sua venda ao pblico, particularmenteaos menores. Mas so tambm neces-srias acesde promooda sade, depreveno,de educaoe de sensibiliza-o, muito especialmente dos jovens.Temos a obrigao de lutar contra esteverdadeiro flagelosocial, que nosatingea todos, no melhor que pudermos e nomelhorque conseguirmos. Em casa e narua. Enquanto h tempo!

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    CDS-PP Madeira

    ENTREVISTA

    Lusa Isabel Henriques Gouveia tem 26anos, detm o Mestrado em PsicologiaClnicae exerceu funesenquanto psic-loga numa Associao de SolidariedadeSocial(CentrodaMe).Casada,adeputa-da do CDS-PP tambm Presidente daJuventude Popular.

    Cinema,Viagens,Animais,LiteraturaeMsica

    Atrasose arrogncia

    Ideiassoprovadebala

    Obviamente que uma responsabilidade acrescida. O Parla-mento Regional o principalpalco polti-co, onde se procura acertar as agulhas dosdestinosda nossaMadeira.A pressoe a vi-sibilidade tambm so maiores, o que re-

    querdaminhaparteumamaiorpreparaopara osassuntos,paraos projectos e para osdiplomas discutidos. Existe sempre umtrabalhodecasaaserrealizado,poisnos chegare falar. No meucaso ainda pior.

    Assumoque tenho a tendncia a serperfec-cionista e que no gosto de me ficar peloacessrio. Porque muito disto novo paramim, o meu trabalho nunca termina comoencerramento no dia no hemiciclo. Acimadetudo,umlugarqueassumocomtodoo

    orgulhoecomtodasasobrigaeserespon-sabilidadesquelhesoinerentes.

    Sinto-me como uma das vozes quepodem e devem falar por todos os jovensMadeirenses e Portossantenses. Natural-mente,por estarmais perto do poder deci-srioecomamaiorvisibilidadequeoParla-mento me d, procurarei fazer mais e me-lhor pela juventude da Madeira. E, claro,

    porserjovem,naturalmentequetenhoumamaior proximidade com os nossos proble-masecomanossarealidade,epossivelmen-te uma sensibilidade maior do que algummaisvelhoecomoutraspreocupaes.Nes-sesentido,sintoqueminhaobrigao,na-quilo queso asminhascompetncias, pro-curardefender a nossa juventudee promo-

    vertodasasmedidasque sejam passveisdeajudar. Noentanto,no posso deixarde re-ferir queo combate da juventude um tra-

    balho detodosns e quenenhumjovem po-derdelega-loemoutremedepoisnoque-rermaissaber

    Demomento,paraalmdotrabalhono hemiciclo e do grupo parlamentar emgeral,faopartedasComissesEspecializa-dasqueabordamastemticasdoempregoetrabalho, desporto, educao e cultura. Es-tasso reas de total interesse para a nossa

    juventudeque,como pblico,passampor

    grandesdificuldades,querdeintegraoso-cial, quer de integrao no mundo laboral.Quantome candidatei JP-Madeira assumicomo pastas principais precisamente astemticasda Educao,da Famlia,da Soli-dariedadeSocial,doEmprego,daCulturaedo Desporto, claramentepor perceberqueporaquipassagrande parte dosproblemasque dos jovens. Porque sinto que o Parla-mentoRegionalpoderterumpapelfunda-mental, juntamente com todos os agentes

    destas reas, na promoo e na criao demelhores condies para os nossos jovens,

    juntodo Grupo Parlamentar ireipromovermedidas que possam combater problemas

    bem marcados, tais como a adaptao eajustamentodoestatutodoaluno,dasmedi-dasdecombateasdrogaslegais,dapromo-ode comportamentos de vida saudvel edodesportoescolar,entreoutros.

    Honestamente no. bem visvelumatotaldescrenadosjovensfacepolti-ca que praticada por quem nos governa.Quando no se tem dinheiro para comer,quandonoseconsegueencontrartrabalhodepoisdevriosanosdeestudo,quandonosdizem que melhorir parafora paraversetemos mais sorte, muito difcil acreditarquetemos algumque trabalhapara ns. A

    Lutar pela juventude r

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    Ideias Claras

    sponsabilidade de todos

    mensagem que a classe poltica tem cons-tantemente passado queno acredita nosseus jovens, nem nas suas competncias ecapacidades.Esovriososproblemasqueafectamosjovens,desdeadestruturafami-liar, o fraco reconhecimentosocial,a ausn-cia de oportunidades profissionais. A frus-trao, a falta de objectivos, a falta de alter-nativas, a falta de perspectivas, mina o tra-

    jecto e motivao destes jovens no alcancedos seus propostos. Nesse sentido, quer oCDS-PPM,queraJP-M,tmprocuradoso-luesque possamresponder a estesdesa-fios,pois sem juventudeno hfuturopara

    aMadeira.

    Esta umaboa questo.O primeiropassopassapormelhorareelevarapoltica

    praticadaeosseusagentes.Depoisneces-sriocriarbasesdeentendimento,estabele-cer pontes de contacto e, sobretudo, ne-cessrioaproximarapoltica,ospartidos,oGoverno e o Parlamento dos mais jovens.Explicar-lhes como tudo funciona, os r-gos, as suascompetncias, os seusdireitosedeveres,eenvolve-losnoprocessocriativoe no processodecisrio. E,maisimportantedetudo, fazero que sepromete. Osjovensjesto cansados de promessas, de futuros

    brilhantes que nunca chegam. Hoje, que-rem realidades, querem um presente quenosejanafiladocentrodeemprego.

    A JP-M comprometeu-se com os jovensem apresentar um discursorealista,hones-to,frio quandonecessrio, massemprecoe-rente. No vale a pena embelezar o que feio. Os tempos so difceis e todos ns te-mos de o compreender. Hoje trabalhamosparaeles.

    Desejoquesim.Quetodosvejamque possvel a um jovem chegar a um lugarondepossafazeradiferena.Comtrabalho,respeito, valores, humildade e esprito deaberturaparaumaaprendizagemcontnua,todos podemos ir longe na vida. Quer parachegarmos onde pretendermos, quer paradepoisnosmantermosl.Quantoamim,te-nho conscincia que aos 26 anos ainda te-nhomuito,muitoparaaprenderepercorrer.

    Este crescimento deve-se a vriosfactores: o crescimento do prprio Partidona Regio; o visvel descontentamento dos

    jovens em relao a outras instituies,acreditando que aqui conseguem ter voz efazeradiferena;otrabalhoquetemosfeitona captao de novos militantes, que tmtrazidonovosconhecimentose novasexpe-rinciasparaonossoseio;umamaioraposta

    na nossa imagem e na comunicao, queratravsdaactualizaoconstantedasredessociaisda Juventudee dasConcelhias, quer

    junto dos meios de comunicao social;umamaior participaocvica,mediante as

    vrias campanhas que temos promovidojunto da populao como a maisrecente,sobre o Bloom quenos tmdado maior

    visibilidade;a organizaobem sucedidadeeventos com grande participao e reco-nhecimento pblico, como foi o caso da

    sensibilizaoparaaadopodehbitosdevidasaudveis, paraa prticado desportoparticularmente nas escolas; E h outrasmas que por agora no vou divulgar paranocorreroriscodenoscopiarem

    Sinceramente, sinto que o Parla-mento no respeitado. E so os prpriosrgosquecompemaestruturadaautono-miadaMadeiraqueassimoquerem.Temosrepresentantes do Governo Regional queno se dignam sequer em ir Assembleia,mesmo quando convocados. Temos o Se-nhor Presidente do Governo Regional queconstantemente denigre a casa qual devi-da prestar contas: basta lembrar do clebrebando de loucos. Mas o prprio Parla-mentotambmfazpormerecer.Comop-

    blico,algunsdeputados no secoarctamdedeixar uma pssima imagem daquilo quedevia seruma casa honrosa. Em algunsca-sos no tenho dvidas de que o funciona-mento da Assembleia Regional, comtoda acerteza, daria um case study muito inte-ressante. Mas felizmente estamos l nspara tentar dar credibilidade quela casa

    junto dapopulao Madeirense.

    uma questo difcil de responder,atporqueacabeidechegar.Semdvidaqueasituaoj viu dias piores.Nasociedadeac-tual cada vez h mais mulheres em cargosimportantes e com peso e influncia na so-ciedade. Agoratambm verdade que o ra-tiohomens-mulheresnaAssembleiaainda

    bastante desequilibrado.E tambm verda-dequeomundodapolticaaindabastantemasculinoe comregras muitomasculinas. E

    indiscutvel quenem sempresomos olha-das como as pessoas mais competentes nomundodapoltica.E,nomeucaso,paraalmdeser mulher, a idade tambm objecto dedesconfiana.Masscomtrabalhoseconse-guir ultrapassar preconceitos e desmistifi-carosmitosdacompetnciaedasnovasca-ras.Paraissoorgulho-medizerqueaJP-Mtem j o seu contributo. Basta dizer que te-mosmulheresfrentedetodososrgosdaestruturaregional.

    Universidade de Vero, no qual contmoscomquaseumacentenadeparticipantes.

    E,temosconscinciadisso,dofactodeexistircadavezmaispessoasquepensamcomons.

    Em primeiro lugar h quedestacaronascimento de novas concelhias da JP-M,

    bemcomo a eleio, pelaprimeiravez, den-cleosdefreguesiaoqueumanovidadeen-tre ns. Dos trabalhos efectuados destacam-se claramente a Universidade de Vero, emcontinuidade com os anos anteriores, mascom umaparticipao recorde;o projecto delimpeza de locaispblicoslevado a cabo poralgumas concelhias, chamando a atenopara o descuido e neglignciadosrgos p-

    blicos;o apoiodado aosbombeiros nocomba-te aosterrveis incndios quedeflagraram na

    nossailhaduranteomsdeJulho,bemcomona ajuda limpeza na freguesia de Gaula; ainiciativa que alertou os mais jovens para aimportnciadaleitura;acampanhacontraasdrogaslegais(obloom).Masateno,onossomandatoaindanemcumpriuseismeses

    As bandeiras so vrias: para j acontinuidadejuntodas escolasdacompanhacontraasdrogas,queenvolversessesdees-clarecimento e informao; outra ser a pro-moo de medidas de fomento do trabalhopara os jovens, quer a nvel do primeiro em-prego, quer a nveldo empreendorismo e vo-luntariado; iniciarcampanhasdepromooe

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    CDS-PP insiste numa dassuas bandeiras eleitorais: - o en-contro de contas fiscal entreempresas ou cidados e Estado/Regio, ou seja, a compensaoe dao em cumprimento deobrigaes fiscais.

    A proposta do CDS-PP permi-te que empresascredoras do Es-

    tado, das Regies, das Cmaras Municipais ou de ins-titutos e instituies pblicas paguem obrigaes sfinanascom os referidos crditos.

    A ideia simples: imagine o leitor que o Governo Re-gional ou uma Cmara Municipal devem sua empre-sa, ou a si, 10.000 euros. E que a sua empresa tem de

    cumprir obrigaes fiscais (pagamento de IVA, porexemplo) no valor de 3.300 euros. Se a proposta doCDS-PP foraprovada, o leitor pode dirigir-se a uma re-partio de Finanas e, com um comprovativo da dvi-da que o Governoou a Cmara tm para consigo, pagaras referidas obrigaes fiscais, ficando ainda com umcrdito de 6.700 euros.

    Por outras palavras, todas as pessoas que sejam ti-tulares de crdito para com entidades pblicas regio-nais ou municipais sediadasna Regio podem, atravsde exibio de prova suficiente e titulada, cumprir assuas obrigaes fiscais com a respectiva compensa-o ou daoem cumprimento.

    A razo da proposta simples. Todos ns conhece-mos os atrasos de pagamento por parte do Governo

    Regional, das cmaras municipais e do sector pblicoempresarial regional s empresas. Todos conhecemoscasos de empresas que tm de fazer crditos paracumprir as suas obrigaes fiscais, pagandojuros, por-que no recebem aquilo que lhes devido pelo sectorpblico. Todos ns conhecemos casos de empresasem srias dificuldades, que muitas vezes so obriga-das a encerrar, a atrasar o pagamento de salrios e deoutros direitos aos trabalhadores ou a despedir pes-

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    CDS-PP Madeira

    FINANAS

    CDS-PP Madeira

    insiste na propostade encontro de contasentre contribuintes

    e as Finanas

    soas, porque o Governo Regional, as cmarasmunicipais e as sociedades de desen-volvimento no pagam a tempo e horas. No ser avisado aprovaresta proposta?

    PEDIDO DE AUTORIZAO LEGISLATIVA PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTRIA DA AUTONOMIA ...

    Para o conseguir, e porque a Assembleia Legislativa da Madeira tem o entendi-

    mento de que a Regio no pode legislar sobreesta matria, o CDS-PPMadeira fezaquilo que nunca nenhum outro partido tinha feito at agora: - pediu, a travs doParlamento Madeirense, uma autorizao legislativa Assembleia da Repblicapara poderregulamentar esta matria.

    Mais uma vez, fomos maislonge do que os outros na defesa daquilo em queacre-ditamos, porque entendemos que no basta falar, fundamental agir. Se esta pro-posta tem interesse para si, exera os seus direitos de cidadania e acompanhe oevoluir do debate sobre a matria. Se no fiscalizar a actuao dos polticos, nin-gum o far por si!

    O

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    Ideias Claras

    FOTOREPORTAGEM

    Campanha de preveno contrao dengue

    Trabalho no terreno - Porto Santo

    Visitaa obrasem Gaula,apoiadaspelo CDS-Solidrio Contactoscom a populaono terreno - Festa da Castanha

    Aberturada sede do CDS-PP Madeira no Porto Santo

    Campanha de preveno contrautilizao das drogaslegais

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    CDS-PP decidiu romper opacto parlamentar, assu-mindo claramente que nopode, nem deve, negociarcom partidos que, ultra-passando todas as regrasvigentes, entre as quais aConstituio e o EstatutoPoltico-Administrativo da

    Regio Autnoma da Madeira, votaram a fa-vor de uma proposta que deixava fora doParlamento Madeirense o lder da oposio,

    Jos Manuel Rodrigues, para substitu-lopor um deputado independente. Agindoassim, os partidos referidos mostraramser oposio oposio, preferindo de-fender os seus pequenos quinhes de po-der a enfrentar, como o CDS-PP tem fei-to, o PSD-M.O CDS-PP continuar a apresentar propos-tas para uma melhor democracia na Regio,passando das palavras aos actos, como deresto sempre fez. Entre as propostas esto a

    alterao da Lei Orgnica corte de 30% nojackpot dos partidos, qu e apresentmos em2011 e voltmos a entregar agora, para serdiscutida com carcter de urgncia -, a alte-rao do Regimento, que tambm voltou adar entrada na ALM h poucos dias, o esta-tuto da oposio, que apresentmos no finaldo ms de Outubro para ser discutido noParlamento Madeirense, o Decreto Legislati-vo da Transparncia nos Actos da Admin is-trao Pblica Regional, que deu entrada naALM tambm em Outubro, o Decreto Legis-

    lativo Regional sobre as in compatibilidades,que depois de ter sido rejeitado pelo PSD em2011, voltou a ser enviado, pelo CDS-PP,para a Assembleia Regional, tendo por ob-

    jectivo impedir, nomeadamente, que depu-tados legislem em causa prpria, entre ou-tras includas no Pacote da Transparncia,que j de conhecimento pblico. Exera osseus direitos de cidadania e acompanhe osdebates e as votaes de todas estas pro-postas.

    O

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    CDS-PP Madeira

    LTIMA

    a banca da Violeta

    Fale com o CDS-PP

    GRUPO PARLAMENTAR DO CDS - PPRua da Alfndega, n 71 1 andar - FunchalGrupo Parlamentar: 291210500

    Colaboraram neste Nmero: JosManuel Rodrigues, Lusa Gouveia,RuiBarreto, Mrio Pereira,RobertoRodrigues , AmlcarFigueirae GonaloNuno Santos.

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    Impresso: Imprinews- EmpresaGrfica

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    FICHATCNICA

    Das palavras

    aos actos