03-09-2008 - hispanistas versÃo final para entregar
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Pablo Alexandre Gobira de SOUZA-RICARDO Universidade Federal de Minas Gerais 1TRANSCRIPT
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A PRESENÇA DE GLAUBER ROCHA NA AMÉRICA HISPÂNICA: o cineasta em Cuba entre 1971-1972
Pablo Alexandre Gobira de SOUZA-RICARDO
Universidade Federal de Minas Gerais
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1. INTRODUÇÃO
A presença de Glauber Rocha na América Hispânica é fato já apontado pela
crítica. O exílio do intelectual foi marcado, como a maioria dos exilados de sua
geração, por passagens rápidas por diversos países, enquanto o Brasil permanecia
sob a Ditadura Militar (1964-1984). Os anos de 1971 e 1972 se destacam por terem
sido aqueles em que o cineasta esteve em Cuba. A revisão de tal presença é
importante devido aos acontecimentos recentes em que Fidel Castro deixa o comando
da ilha para seu irmão Raúl Castro, em fevereiro de 2008.
Apesar da importância dessa fase produtiva de Glauber, apenas agora o exílio
do intelectual está sendo estudado. A partir dessa necessidade, pretendo aqui pensar
a presença do cineasta em Cuba. Para realizar um confronto entre a vida e obra do
intelectual e cineasta, parto do documentário produzido pelo filho de Glauber, Eryk
Rocha, intitulado Rocha que Voa (2002).
Assim, este texto se dividirá em quatro partes, além desta introdução. A
primeira apresenta a montagem realizada por Glauber Rocha e repetida por Eryk na
constituição da imagem de seu pai. A segunda apresenta o exílio do cineasta em Cuba
como um período de angústia e produção cinematográfica intensa. A terceira mostra
uma crítica aos intelectuais advinda do período de seu exílio cubano. Após isso,
ofereço algumas considerações finais para este estudo.
2. A MONTAGEM NUCLEAR
Em trabalho sobre o filme A idade da terra, pude estudar como se dá a técnica
da montagem em Glauber Rocha (SOUZA-RICARDO, 2007a). O cineasta,
especialmente em sua produção pós-1971, a chama de montagem nuclear, pois além
da justaposição de duas imagens formando uma terceira, Glauber manifesta a
agregação de diversos aspectos na construção de suas imagens, tais como: o som
que se une ao visual; o narrativo que manifesta outra visualidade; e as diversas
imagens que remetem tematicamente ao meio cultural.
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A montagem nuclear se constitui de modo saturado em torno de um núcleo de
significação. Ela se faz pelo acúmulo de representações como apontou Regina Mota
(2001). Segundo a crítica:
Desde o documentário Di, Glauber Rocha pesquisava uma “montagem nuclear” cujo princípio norteador, segundo ele, seria o pressuposto de que a “quantidade está na qualidade”. Há um acúmulo de informações que são enxertadas na imagem, na palavra, na forma de se dirigir ao público, na maneira de proferir as palavras e de cortar o assunto, gerando um núcleo de tensão e de proliferação de signos. Isso permite aos espectadores tecerem suas próprias relações e a finalização de uma ou várias mensagens. Tal procedimento favorece a interação, a coparticipação do espectador. (MOTA, 2001, p.105)
Para realizar esse recorte da vida e obra do cineasta escolhi a lente de Eryk
não apenas pelo parentesco. O filme de Eryk Rocha se insere na proposta estética
das últimas produções de Glauber Rocha. Rocha que voa é realizado segundo os
princípios apontados da montagem nuclear. A voz do cineasta também constitui
registro no documentário, assim como as vozes cubanas que com ele dialogaram. A
montagem vai se constituindo enquanto a câmera registra imagens do passado e
presente de Cuba, Glauber relata suas impressões, e os cubanos, intercaladamente,
depõe sobre a vida e obra do cineasta brasileiro e sua relação com a ilha.
Ao contrapor a imagem de Che Guevara, mito da Revolução Cubana, ao
Glauber Rocha, Eryk está apontando não um Glauber mítico, mas um cineasta-
intelectual que viu a necessidade de construir um imaginário para o povo latino-
americano, tendo em vista a violência e fome à qual esse povo estava submetido
(ROCHA, 1965). Essa característica marcante, originada não apenas de “Estética da
fome”, mas de “Estética do sonho”, é que torna possível a abordagem de Eryk Rocha
da vida de Glauber em Cuba, a qual é constituída em Rocha que voa seguindo as
propostas da montagem nuclear.
3. EXÍLIO E ANGÚSTIA
Rocha que voa reúne diversos intelectuais latino-americanos envolvidos com o
cinema para falar de Glauber Rocha, dentre eles: Julio Garcia Espinosa (Cubano),
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Fernando Birri (Argentino), Alfredo Guevara (Cubano), Humberto Solas (Cubano),
dentre outros.
Porém, o mais importante testemunho do filme é o de Maria Tereza Sopeña,
companheira de Glauber Rocha durante o exílio cubano. Seu relato é deixado para o
final do filme, talvez por conter a metáfora do cineasta enquanto a encarnação de sua
obra. Segundo Tereza, Glauber acordava durante a noite, angustiado. Quando ela lhe
perguntava o motivo da agitação o cineasta respondia que estava pensando no Brasil.
Essa revelação é feita diversas vezes por aqueles que conviveram com Glauber
Rocha. No histórico discurso que Darcy Ribeiro fez no enterro do cineasta, temos a
seguinte passagem:
Glauber passou uma manhã abraçado comigo chorando, chorando, chorando compulsivamente. Eu custei a entender, ninguém entendia que Glauber chorava a dor que nós devíamos chorar, a dor de todos os brasileiros. O Glauber chorava as crianças com fome. O Glauber chorava a brutalidade. O Glauber chorava a estupidez, a mediocridade, a tortura. Ele não suportava, chorava, chorava, chorava. Os filmes do Glauber são isto. É um lamento. É um grito. É um berro. Esta herança que fica de Glauber para nós é de indignação, ele foi o mais indignado de nós. Indignado com o mundo qual tal é. (LEMOS, 2008)1
Possivelmente, era o exílio que provocava essas reações intensas, assim como
acionava o desejo de constituir novas formas de pensar não apenas o Brasil, mas a
América Latina. Essa angústia sentida pelo cineasta torna-se combustível para suas
empreitadas intelectuais. Em 1971 e 1972, entre as etapas de divulgação, produção e
criação, estão diretamente ligados os filmes Cabeças cortadas (1970), O leão de sete
cabeças (1971), Câncer (1972) e História do Brasil (1974).
Em todos esses filmes, como a voz de Glauber revela sobre Cabeças cortadas
- em Rocha que voa -, conseguimos notar uma ruptura negativa com o cinema
brasileiro, passando a existir cinema brasileiro e cinema de Glauber Rocha.
Possivelmente, será essa ruptura que gerará mais angústia ao cineasta que vê seus
antigos companheiros de Cinema Novo agora se adequando às necessidades da
indústria cinematográfica.
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Por ver essa situação, o cinema de Glauber no exílio cubano representa o
início da crítica a uma espécie de intelectual que se situava politicamente à esquerda,
mas mantinha-se separado do povo. Essa posição vem acompanhada de uma crítica
brutal à esquerda brasileira, culminando na declaração de 1974 em que Glauber diz
ser o general Golbery o “gênio da raça” (SOUZA-RICARDO, 2007b, p.2).
Especificamente em Cuba, os conflitos com os intelectuais brasileiros
começam com a abordagem que Glauber Rocha queria explicitar na realização de
História do Brasil. Mantendo essa posição, Glauber se desloca do lugar que a
esquerda (principalmente os intelectuais) sustenta desde 1964 de modo a constituir
outro local para o intelectual, mais próximo ao povo brasileiro.
Glauber Rocha compreendeu que deveria se aproximar do povo. Por isso era
necessário estar lado a lado com as pessoas para constituir uma voz a qual chamou
de “mística” em “Estética do sonho”, distanciando-se de uma razão burguesa
(ROCHA, 1971), linear, voltada para interesses de um poder centralizado.
4. GLAUBER ROCHA: INTELECTUAL?
Em 1950 Glauber Rocha iniciava a sua produção fílmica e intelectual. Naquele
momento já havia toda uma geração do segundo pós-guerra que resgatava as
vanguardas artísticas do início do século sob um novo contexto político e econômico
mundial. A partir da década de 1950, sob a influência também da Escola de Frankfurt,
e sua crítica à indústria cultural (ADORNO, 2002), assim como da produção de Walter
Benjamin, intelectuais da Europa, como Cornelius Castoriadis e seu grupo Socialismo
ou Barbárie, tornam-se exemplo da crítica tanto ao capitalismo quanto ao bolchevismo.
Como Castoriadis, Claude Lefort, Jean-François Lyotard, Guy Debord, Gérard
Genette, dentre outros, compõem uma frente crítica cujas idéias vão inspirar o maio de
1968 francês e se irradiar pelo mundo. Realizando a crítica à burocracia da União
Soviética, tais autores iniciavam o que Guy Debord chamou de “crítica da separação”
(DEBORD, 1997). Para o crítico francês,
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Com a separação generalizada entre o trabalhador e o que ele produz, perdem-se todo ponto de vista unitário sobre a atividade realizada, toda comunicação pessoal direta entre os produtores. Seguindo o progresso da acumulação dos produtos separados, e da concentração do processo produtivo, a unidade e a comunicação tornam-se atributo exclusivo da direção do sistema. A vitória do sistema econômico da separação é a proletarização do mundo. (DEBORD, 1997, p.22)
Essa crítica também se constitui na negação do modo de organização da luta
revolucionária concentrada em partidos, sindicatos, ou outras entidades que se tornam
separadas das pessoas que vivem suas vidas em um cotidiano de uma “imensa
coleção de mercadorias” (MARX, 1996, p.165) ou uma “imensa acumulação de
espetáculos” (DEBORD, 1997, p.13). Para Guy Debord, o espetáculo é uma
sociedade mediada por imagens (DEBORD, 1997, p.14). O teórico francês afirma que
a organização revolucionária deve acontecer de modo diferente da organização
ideológica em que as idéias humanas tornam-se separadas de sua concretude
cotidiana. Com a sociedade do espetáculo apresentando “os pseudobens a desejar,
também oferece aos revolucionários locais os falsos modelos de revolução.”
(DEBORD, 1997, p.38-39)
Para Emiliano Aquino, em Reificação e linguagem em Guy Debord, o esforço
empreendido pelo crítico francês é o de constituir uma comunicação prática enquanto
negação do capitalismo a partir do cotidiano. É desse modo que Debord se distancia
dos frankfurteanos, assim como do Socialismo ou Barbárie, superando suas
aspirações críticas. Segundo Aquino, tratando do conceito de totalidade em Debord,
afirma que:
A teoria, para Debord, é tão finita e passageira quanto o são as gerações dos homens; produzida no tempo, diz respeito às lutas do tempo e, neste sentido, cumpre uma função estratégica. Assim, longe de um saber total, ele propõe uma crítica total às condições de existência da sociedade dominada pela mercadoria. Somente como crítica de totalidade a negação da atual forma histórica da sociedade pode ser de fato crítica e negativa, protegendo-se da recuperação própria a qualquer crítica “no varejo”. (AQUINO, 2006, p.185)
No filme Rocha que voa, Eryk reúne alguns depoimentos que nos fazem refletir
sobre as posições de Glauber Rocha acerca do papel do intelectual. Essa discussão
nos força a pensar o contexto de constituição da mentalidade política glauberiana
frente ao capitalismo, à indústria cinematográfica, e aos seus pares cubanos, latino-
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americanos e, sobretudo, brasileiros. Por essa motivação, é necessário ir atrás de
novos conceitos ou de novas críticas que se dão simultaneamente ao pensamento de
Glauber Rocha, procurando dar conta de sua complexidade e vigor.
Existem diversos momentos que o cineasta expõe sua simpatia pela crítica da
separação, sendo esse o motivo da aproximação que está sendo feita aqui. A primeira
vez que Glauber a assume é quando afirma que fazer um filme é realizar “um trabalho
teórico-prático”. A teoria-prática está envolvida na perspectiva de transformação
revolucionária do cotidiano. Especificamente no caso do cinema, o aspecto teórico-
prático rompe com a noção de o cineasta estar acima das outras pessoas, realizando
apenas o trabalho intelectual. Para Glauber os intelectuais não devem preferir ser
chamados de intelectuais, ou desejarem pertencer a outra classe de homens. O
homem comum é mais importante, portanto não se deve falar do povo, mas elaborar a
partir do povo.
Essa posição contribui com a eliminação da participação do intelectual como
coadjuvante ou mesmo um mero intérprete da história latino-americana. O intelectual
deve se tornar ator nessa história. Essa atuação é ilustrada com o exemplo de Che
Guevara evocada por Glauber em Rocha que voa. Com isso, aquela montagem
realizada por Eryk Rocha entre a imagem de Che e a foto de Glauber não é algo
inocente.
A proximidade de Glauber Rocha com a crítica da separação de Debord é
comprovada ao vermos que ele relaciona essa posição separada do intelectual com o
que chama de “tragédia do capital”, ou seja, a especialização da produção das coisas.
Para inverter essa posição, Glauber Rocha critica o lugar estático e confortável do
intelectual, afirmando que ele deve se retirar dessa posição privilegiada, integrando-se
no processo político. O intelectual, fazendo isso, deixa de ser um indivíduo especial
para se tornar um trabalhador como os outros. Assim sendo, para Glauber, o papel
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principal do intelectual no contexto socioistórico é deixar de ser separado das demais
pessoas.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É possível dizer que o filme Rocha que voa revela duas facetas de um mesmo
Glauber Rocha, tendo sido possível extrair de ambas duas lições para os cineastas
cubanos e demais intelectuais latino-americanos. A primeira é a montagem nuclear, de
caráter estético, que permeia todo o filme de Eryk Rocha e que se torna a forma
principal dos filmes de Glauber. A segunda é a crítica da separação, negando a
necessidade de uma representação política para o povo.
A montagem nuclear revela o centro de convergência de uma prática artística
que serve de modelo para a constituição de um cinema latino-americano. Um cinema
que agrega diversas representações e instaura uma nova linguagem, voltada para o
povo, para a fome a qual esse povo está submetido, mas também para a resistência a
essa situação de neocolonização através do sonho, do místico e do onírico.
Glauber Rocha, em seus filmes, realiza a crítica da separação entre aquele que
pensa e o que executa, aquele que é violentado e aquele que pensa sobre essa
violência. Portanto, o modelo de intelectual criticado por Glauber aproxima-se mais da
elite do que das pessoas comuns ao qual ele diz representar. Esse intelectual
assemelha-se a classe dominante brasileira, como nos mostra Darcy Ribeiro em seu
ensaio “Sobre o óbvio”, que acostumou-se a explorar o povo mantendo-o ignorante
(RIBEIRO, 1986).
Por fim, posso dizer que ambos os recortes feitos desse período vivenciado
pelo cineasta se complementam por exibirem uma afinidade com os signos da
acumulação e da justaposição, e não com o do distanciamento, seja ele estético ou
político. Isso ocorre mesmo sabendo do caráter negativo que as imagens constituídas
nos filmes de Glauber Rocha contém. Desse modo, é possível afirmar que a prática e
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a teoria se unem na constituição de novos caminhos não apenas para o cinema, mas
também para a vida do latino-americano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADORNO, Theodor. Indústria Cultural e Sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002. AQUINO, João Emiliano Fortaleza de. Reificação e linguagem em Guy Debord. Fortaleza: EdUECE/UNIFOR, 2006. DEBORD, G. A sociedade do espetáculo/Comentários sobre a sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. LEMOS, Nivaldo. Coincidências ligam Glauber a Castro Alves. Overmundo, Rio de Janeiro, 16 mar. 2008. Disponível em: <http://www.overmundo.com.br/imprime_overblog/coincidencias-ligam-glauber-a-castro-alves> Acesso em: 25/05/2008. MARX, Karl. O capital. São Paulo: Nova Cultural, 1996. MOTA, Regina. A épica eletrônica de Glauber: um estudo sobre cinema e TV. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. RIBEIRO, Darcy. Sobre o óbvio. In: RIBEIRO, Darcy. Sobre o óbvio/Ensaios insólitos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1986. ROCHA, Glauber. Uma estética da fome. Revista Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, n. 3, p. 165-170, jul. 1965. ROCHA, Glauber. Estética do sonho. Revolução do Cinema Novo, Rio de Janeiro, 1971. SOUZA-RICARDO, Pablo Alexandre Gobira de. “Utopia Selvagem”, de Darcy Ribeiro e “A Idade da Terra”, de Glauber Rocha: o visível, as vozes e a antropofagia. Dissertação. (Mestrado em Letras – Estudos Literários) – Faculdade de Letras da UFMG, 2007a. 107f. SOUZA-RICARDO, Pablo Alexandre Gobira de. O exílio de Glauber Rocha: interlocuções, política e estratégia. In: XI ENCONTRO REGIONAL DA ABRALIC, 2007, São Paulo. Anais... São Paulo: ABRALIC, 2007b. p.1-5. Disponível em: <http://www.abralic.org.br/enc2007/anais/62/1261.pdf>. Acesso em: <25/05/2008>. FILMOGRAFIA CABEZAS Cortadas. Direção: Glauber Rocha. (95 min.) 35mm, colorido (Eastmancolor). Barcelona/Espanha: Embrafilme, 1970. CÂNCER. Direção: Glauber Rocha. 1 fita de vídeo (86 min.) 16mm. Rio de Janeiro/Roma: Embrafilme, 1972. DER LEONE Have Sept Cabeças. Direção: Glauber Rocha. (95 min.) 35mm, colorido (Eastmancolor). Roma/Itália: Polifilm, 1971. HISTÓRIA do Brasil. Direção: Glauber Rocha, Co-Direção: Marcos Medeiros. (166 min.) 35mm, p&b, 1974. A IDADE da terra. Direção: Glauber Rocha. Brasília/Salvador/Rio de Janeiro: Embrafilme/CPC, 1980. 1 fita de vídeo (160 min.) 35mm, VHS, NTSC. ROCHA que voa. Direção: Eryk Rocha. 1 DVD (95 min.) Martim 21 Distribuidora, 2002. 1 Como esse discurso não foi publicado integralmente, preferi fazer a citação por via do texto de Nivaldo
Lemos (2008).