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Língua Portuguesa Professora Ana Lúcia Lerner [email protected]

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Língua Portuguesa

Professora Ana Lúcia Lerner

[email protected]

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CLASSES GRAMATICAIS

CLASSES DE PALAVRAS

CARACTERÍSTICAS SEMÂNTICAS E FUNCIONAIS

Substantivo

Nomeia seres, coisas e ideias. O substantivo concreto nomeia seres de existência independente. Ex.: Os corredores do prédio pareciam intermináveis. O substantivo abstrato nomeia conceitos que dependem de um ser para manifestar-se (ações, estados, qualidades). Ex.: A luta contra a violência deve ser diária.

Artigo

Precede o substantivo, indicando-lhe o gênero e o número. O artigo definido determina, especifica o substantivo; o artigo indefinido generaliza-o. Ex.: O funcionário foi premiado. Ex.: Um funcionário foi premiado.

Adjetivo

Caracteriza o substantivo, atribuindo-lhe estado, qualidade ou modo de ser. Ex.: Os colares autênticos eram vendidos lá mesmo.

Pronome

Substitui (pronome substantivo) ou acompanha (pronome adjetivo) o nome. Pode ser pessoal, possessivo, demonstrativo, relativo, indefinido ou interrogativo. Ex.: Alguém bateu à porta. Ex.: Aquela aluna escreve bem.

Numeral

Indica a quantidade dos seres. Pode ser cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário. Ex.: Hoje são vinte e sete de novembro.

Verbo

Exprime ação, estado ou fenômeno da natureza. Ex.: Não me interessam pessoas pessimistas. Ex.: Nossa amizade ficou abalada. Ex.: Chovia muito naquele dia.

Advérbio

Modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo uma circunstância (lugar, tempo, modo, dúvida, intensidade, etc.). Ex.: Logo falaremos sobre o assunto.

Preposição

Liga palavras ou termos de uma oração, estabelecendo variadas relações entre eles. Preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, durante, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Ex.: Após o concurso, descansarei um pouco.

Conjunção

Liga termos de mesma função e orações. Pode ser coordenativa ou subordinativa. Ex.: Confirmei a presença no evento, entretanto não pude comparecer. Ex.: Ainda que tivesse confirmado presença, não pude comparecer ao evento.

Interjeição

Utilizada para comunicação diária, com variados objetivos. Ex.: Cuidado!

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EXERCÍCIOS 1. Dê a classe gramatical dos termos ou expressões destacados. a) Os alemães concordaram com os termos do acordo. b) Os povos alemães apresentam hábitos diferenciados. c) De que serve o dinheiro se não traz felicidade? d) Estávamos à procura de um patrocinador. e) Sem teu apoio, meu desempenho seria péssimo. f) Eu desempenho relativamente bem as minhas atribuições. g) Precisamos ficar mais atentos, para que possamos perceber os erros. h) Não entendi o que tu falaste. i) O local onde será construído o prédio está sendo preparado. j) Ele sabe que nos aborrece. l) Há pessoas cujas conversas são aborrecidas. m) Nós a defenderemos até o fim. n) Reinou sempre harmonia entre os companheiros. o) Entre e fique à vontade!

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p) Cuidado! Esta avenida é perigosa!

SINTAXE DA ORAÇÃO SUJEITO – é o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração. Pode ser Simples – apresenta um só núcleo. Ex.: Ainda restam algumas vagas para o turno da manhã. Um grupo de torcedores vaiou o juiz. Corrigiram-se as redações. Alguém discordou daquela proposta. Composto – apresenta dois ou mais núcleos. Ex.: Caminhavam em direção à loja o gerente e os funcionários. Indeterminado – existe o sujeito, mas não pode ser identificado. Ocorre em duas situações:

verbo na 3a pessoa do plural sem antecedente expresso. Ex.: Aceitaram todos os argumentos sem hesitação.

verbo na 3a pessoa do singular + se – Essa construção ocorre com verbos transitivos indiretos, verbos intransitivos ou de ligação. Ex.: Luta-se por melhores salários. Mora-se bem naquele bairro. Era-se menos preocupado naqueles tempos.

Inexistente (oração sem sujeito) – ocorre quando há verbos impessoais na oração. São impessoais

haver significando existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo decorrido. Ex.: Haverá mais concursos neste ano. Deve haver mais interessados naquela vaga. Há meses, não vou ao teatro.

fazer indicando tempo ou temperatura. Ex.: Amanhã fará dois dias que me inscrevi no curso. Irá fazer quatro meses que terminamos o namoro. Faz dias muito quentes no mês de março.

estar indicando clima. Ex.: Estava muito quente no dia da prova.

ser indicando hora, data ou distância. Ex.: Agora são 15 horas. Hoje são 20 de março. Daqui a minha casa, são quatro quadras. verbos que indicam fenômenos meteorológicos.

Ex.: Choveu bastante no verão passado. Está anoitecendo. Obs.: quando esses verbos forem empregados em sentido conotativo, haverá sujeito. Ex.: Choveram gritos naquela sessão de votação.

Que(m) é quê?

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EXERCÍCIOS 1. Sublinhe e classifique o sujeito das orações abaixo. a) Um profundo exame das contas dos administradores revelou irregularidades. b) Mantiveram-se as orientações iniciais. c) Amanhã avisaremos aos primeiros colocados os resultados das provas. d) Talvez ainda haja ingressos para o show. e) Será preciso que façamos o apelo. f) Nesta faculdade, acolhem bem os alunos. g) Trata-se de questões complexas. h) Apela-se para os mais favorecidos. i) Um homem alto e mal-encarado vigiava a entrada. j) Vão aparecer novas soluções. OBJETO DIRETO – complemento que se liga ao verbo sem preposição. Ex.: Transferi ao engenheiro a incumbência. Coragem nunca tivemos. Convide-o hoje mesmo.

O quê? Quem?

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OBJETO INDIRETO – complemento que se liga ao verbo com preposição.

Ex.: Ninguém vai acreditar em tuas palavras. Vamos entregar-lhe as encomendas ainda hoje. PREDICATIVO – complemento que atribui característica ou estado ao sujeito ou ao objeto direto. Normalmente, acompanha um verbo de ligação. Pode ser do sujeito – Ex.: Os alunos pareciam tranquilos. Alguns alunos escreviam preocupados. do objeto – Ex.: O professor julgou a prova fácil. 2. Sublinhe e classifique os complementos das orações abaixo. a) O combatente voltou da guerra traumatizado. b) Alguns fatos relatou-nos aquele turista. c) O diretor ofereceu-lhe um cargo. d) Procurei-o a noite toda. e) “Assaltaram a gramática, assassinaram a lógica...” (Lulu Santos e Waly Salomão) f) Talvez ainda haja opções seguras. g) Entregaram-me a documentação. h) O discurso foi interessante.

Preposição + quê? Preposição + quem?

Verbos de Ligação – ser, estar, parecer, permanecer,

ficar, continuar, andar, tornar-se, virar.

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i) Sempre ocorrem imprevistos naqueles eventos. j) Ele caminhava com ares de rei. COMPLEMENTO NOMINAL – termo preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato). Ex.: A sala de aula estava repleta de alunos. Não gostamos de ficar perto de pessoas maldosas. Somos contrários ao endeusamento dos ídolos. ADJUNTO ADNOMINAL – termo que acompanha o substantivo, caracterizando-o. Pode ser expresso por artigos, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes ou numerais. Ex.: Os meus dois melhores amigos viajaram. Comprei alguns livros de ficção. Complemento Nominal Adjunto Adnominal Sempre preposicionado Nem sempre preposicionado Completa adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato.

Refere-se a substantivo concreto ou abstrato.

Sentido passivo Sentido ativo Obs.: Normalmente, confundem-se o complemento nominal e o adjunto adnominal quando se referem a substantivos. Para resolver, basta determinar se apresentam sentido ativo ou passivo. Ex.: A crítica do juiz não foi bem recebida. A expulsão do jogador irritou os torcedores. ADJUNTO ADVERBIAL – termo que exprime circunstância, modificando o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. É constituído por um advérbio ou por uma locução adverbial. Ex.: Na semana passada, encerraram-se as inscrições. O gerente caiu com dignidade. Todos estavam extremamente irritados. A final do campeonato ocorrerá na nossa cidade. APOSTO – termo que apresenta uma explicação extra a respeito de outro, cujo intuito é o esclarecimento. Ex.: Porto Alegre, a cidade sorriso, aguarda você. Chegaram todos: pais, amigos e demais parentes. VOCATIVO – termo que evidencia o ser a quem nos dirigimos. Ex.: Companheiros, a jornada é longa. A ordem, meus amigos, é a base do governo. 3. Identifique as funções sintáticas sublinhadas (complemento nominal, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto ou vocativo). a) O cientista procurava, com avidez, a solução do problema. b) A dedicação dos alunos alegrou o professor.

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c) O consulado foi imediatamente cercado de soldados. d) Derrubaram mais árvores, belo ornamento das ruas. e) Ela agia contrariamente às expectativas dos outros. f) Era-lhe desagradável aquela situação. g) Beijei-lhe o rosto com firmeza. h) As paredes da casa estavam manchadas. i) A venda da casa finalmente foi concretizada. j) Há sempre uma confusão lá na vila. 4. Dê a função sintática dos termos sublinhados. a) Aconteceram, naquela esquina, vários atropelamentos. b) Diferentemente de qualquer outra pessoa, ele não tem medo de barata. c) Consideraram-se as novas idéias. d) Na época das férias, argentinos animados invadem nossas praias. e) Caso se concretizasse o desabamento, ficaríamos soterrados. f) Foram-lhe difíceis aqueles anos.

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g) Ele virou presidente do sindicato. h) Os funcionários atrasaram-se propositadamente. i) O pai da noiva e o noivo choravam. j) Assustado, o assaltante recuou.

NEXOS – SINTAXE DO PERÍODO

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS – unem orações independentes. As orações podem ser * assindéticas – não se unem por meio de conjunção. Ex.: Chegou em casa, ligou a tevê, descansou um pouco. * sindéticas – unem-se por meio de conjunção. Classificam-se como aditivas (adição) - e, nem, não só...mas também, não somente...mas ainda. Ex.: Bati-lhe e fiquei arrependida. adversativas (contraste) - mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante. Ex.: Comprou o livro, entretanto não o leu imediatamente. alternativas (alternância, escolha) - (ou)...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, umas vezes...outras vezes. Ex.: Fale agora, ou cale-se para sempre. conclusivas (conclusão) - pois (posposto ao verbo), logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, então Ex.: O carro é teu, logo deves cuidá-lo. explicativas (explicação) - pois (anteposto ao verbo), porque, que. Ex.: Não façam barulho, pois estou estudando. EXERCÍCIOS 1. Classifique as orações coordenadas que estão sublinhadas. a) Falem baixo, pois há pessoas descansando. b) Ia pagar a conta; não tinha, entretanto, um centavo. c) Os livros não somente instruem, mas também divertem. d) Saíram de casa, pois não há sinal de movimentação.

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e) Pensou muito, tomou a decisão, mas não estava tranqüila. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS – unem uma oração principal a uma subordinada. As orações podem ser SUBSTANTIVAS (CONJUNÇÕES INTEGRANTES QUE/SE) Podem ser * subjetivas = sujeito Ex.: Foi imprescindível que ele retornasse no mesmo dia. * objetivas diretas = objeto direto Ex.: O fiscal disse que só faltavam quinze minutos para o término da prova. * objetivas indiretas = objeto indireto Ex.: Os eleitores acreditavam em que o candidato fosse honesto. * completivas nominais = complemento nominal Ex.: Os eleitores tinham crença em que o candidato fosse honesto. * predicativas = predicativo Ex.: O certo é que ninguém se responsabilizou pelo relatório. * apositivas = aposto Ex.: Isto é certo: que seremos aprovados. 2. Classifique as orações subordinadas substantivas. a) Direi aos alunos que amanhã irão receber a redação corrigida. b) Estamos cientes de que os incentivos fiscais foram abundantes. c) O mais provável é que ressurja a epidemia. d) Aceitou-se que a construção da ponte fosse concluída. e) Perguntou-me se eu aceitaria o desafio. ADVERBIAIS – CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS NÃO INTEGRANTES Podem ser

causais (causa) - porque, que, visto que, já que, uma vez que, pois (anteposto ao verbo), porquanto, como, posto que.

Ex.: Aceitei a proposta, visto que vem ao encontro dos meus interesses. comparativas (comparação) - como, mais...(do) que, menos...(do) que, tão...como,

tanto...quanto, assim como, como se. Ex.: Os nossos alunos são mais inteligentes que os outros.

concessivas (concessão) - embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, conquanto, apesar de que.

Ex.: Embora não pretendesse, inscreveu-se no concurso.

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condicionais (condição) - se, caso, sem que, se não, uma vez que, a não ser que,

contanto que. Ex.: Contanto que seja vantajoso, assinaremos o contrato.

conformativas (conformidade) - conforme, consoante, como, segundo. Ex.: Segundo decidimos, o horário será modificado.

consecutivas (consequência) - de modo que, de maneira que, tão...que, tal...que, tamanho...que, tanto que.

Ex.: Falaram tão rapidamente, que não conseguimos entendê-los. finais (finalidade) - para que, a fim de que, de modo que, de maneira que.

Ex.: Estudarei bastante, a fim de que seja aprovado. proporcionais (proporção) - à proporção que, à medida que, ao passo que.

Ex.: À proporção que chovia, as ruas ficavam alagadas. temporais (tempo) - quando, enquanto, assim que, logo que, sempre que, depois que,

desde que, mal. Ex.: Enquanto conversávamos, o telefone tocava. 3. Classifique as orações subordinadas adverbiais. a) Posto que me peça de joelhos, não emprestarei o carro. b) Tal era o seu talento, que logo foi promovida. c) Enquanto a mulher trabalha, o marido lava a roupa. d) Caso diga a verdade, serei absolvido. e) Como era eficiente, candidatou-se ao cargo. Adjetivas – pronomes relativos (que / quem / qual / cujo / onde / como / quando / quanto) Podem ser

Restritivas – delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vírgula). Encerram uma qualidade que não é inerente ao substantivo.

Ex.: Os alunos que estudaram obtiveram ótima classificação. Explicativas – explicações ou afirmações adicionais ao antecedente já definido

plenamente (com vírgula). Encerram uma qualidade inerente ao substantivo. Ex.: O homem, que é racional, percebe a verdade. Obs.: A oração adjetiva explicativa é pouco freqüente. Pronomes relativos – referem-se a um nome e o substituem. QUE – refere-se a pessoa ou coisa, por isso é o mais freqüente. Ex.: Preciso de alguém que me compreenda. Preciso dos livros que encomendei. Foram eles que fizeram o comentário. Não entendi aquilo que ela disse. Não entendi o que ele disse. QUEM - refere-se apenas a pessoa. Ex.: O amigo a quem confiei meus segredos traiu-me.

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QUAL – equivale ao relativo QUE. Sempre vem antecedido de artigo. Ex.: Preciso dos livros os quais encomendei. ONDE – refere-se a lugar. Quando indica movimento, exige preposição A. Ex.: O bairro onde ela mora é perigoso. A praia aonde ela pretende ir parece deserta. CUJO – apresenta algumas características específicas.

indica posse; apresenta um substantivo como antecedente e como conseqüente; não é antecedido ou seguido de artigo; não é seguido de preposição; concorda com o substantivo seguinte.

Ex.: Refiro-me à escola cujo objetivo é preparar para o vestibular. O aluno de cuja redação gostei foi aprovado. COMO – refere-se a modo. Ex.: Ninguém aprovou a maneira como ela se exprimiu. QUANDO – refere-se a tempo. Ex.: O desentendimento ocorreu no período quando estudávamos. QUANTO – apresenta como antecedente um pronome indefinido (tudo, todos, todas). Ex.: Conquistamos tudo quanto imaginávamos. 4. Determine a classificação das orações subordinadas adjetivas. Especifique quais DEVEM ser explicativas ou restritivas e quais PODERIAM apresentar as duas classificações. a) Os presidentes brasileiros cujo mandato é de quatro anos são eleitos pelo povo. b) Os funcionários que aderiram à greve receberam uma advertência. c) As pessoas que são honestas destacam-se na sociedade. 5. Classifique as orações abaixo. a) Volte logo, que precisamos conversar. b) Caso ele telefone, diga que o espero no aeroporto. c) Uma amizade sincera vale mais que uma conta bancária. d) As notícias que foram divulgadas ontem deixaram a população perplexa. e) É preciso que a segurança seja reforçada.

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f) Decidiram conversar em outro horário, precisavam de tempo. g) Tínhamos convicção de que o resultado seria positivo. h) A fim de que possamos finalizar o projeto, trabalharemos com afinco. i) O resultado da pesquisa é que os homens são mais infiéis. j) Voltei a estudar, porquanto sei que é imprescindível para a vida profissional.

TESTES

1. (FCC) Ora, por mais que se queira eliminar a liberdade do mundo humano, ela teima em aparecer, desafiando constantemente as previsões “científicas”. Considerada a frase acima, em seu contexto, é correto afirmar: a) A conjunção Ora estabelece com a frase anterior relação de mera adição,

equivalendo a “além disso”. b) A locução verbal queira eliminar expressa um fato considerado em sua

efetiva realização. c) A forma verbal desafiando expressa noção de “tempo”. d) A expressão por mais que se queira pode ser substituída por “ainda que se

deseje e se insista em”, sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical.

e) A expressão previsão “científica” é formada por palavras que se excluem mutuamente, o que justifica o emprego das aspas para indicar que deve ser entendida em sentido figurado.

2. (FCC) Como é passível de comprovação, em toda sociedade o ideário e as estruturas de poder desenvolvem-se dentro dos limites postos por determinados fatores básicos, como o patrimônio genético, o meio geográfico ou o estado da técnica. Observada a frase acima, e sempre considerando o contexto, é correto afirmar: a) Em Como é passível de comprovação, a conjunção introduz um dos termos

de uma relação comparativa. b) O adjetivo passível está empregado em respeito à norma padrão da Língua

Portuguesa, assim como o está em “Eram depoimentos realmente passível de contestação”.

c) A expressão em toda sociedade pode ser substituída por “na sociedade como um todo”.

d) O emprego de determinados contribui para a expressão da idéia de que o homem, por meio de sua ação, pode relativizar exclusivamente as forças exteriores que o cerceiam.

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e) Em como o patrimônio genético, o termo destacado equivale a “a exemplo

de”.

3. (FCC) Contudo, seu diagnóstico da realidade, embora não chegasse a abalar os alicerces dessa fé, já atentava para as novas formas de manipulação e domínio emersas das próprias revoluções democráticas... No fragmento acima, sempre considerado o contexto, a) Contudo tem o mesmo valor que a expressão destacada em “Ele não veio,

ainda assim foi-lhe feita a homenagem programada”. b) o emprego de próprias fortalece o seguinte entendimento: não seria de se

esperar que novas formas de manipulação e domínio adviessem das revoluções democráticas.

c) se a frase embora não chegasse a abalar os alicerces dessa fé for substituída por “se, por acaso, não abalasse os alicerces dessa fé”, o sentido original ficará mantido.

d) seu remete a proletário moderno, termo da oração imediatamente anterior. e) emersas, considerada em relação à palavra “imersas”, pode servir de

exemplo de palavra homônima homófona e homógrafa.

4. (FCC) "Se tivesse me encontrado, eu faria o mesmo e cobraria mais caro, moro longe." O significado do período acima está corretamente expresso em: a) Mesmo que tivesse me encontrado, eu faria o mesmo cobrando mais caro,

portanto moro longe. b) Caso tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, mas cobraria mais caro, pois

moro longe. c) Embora tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, porém cobraria mais caro;

moro longe, pois. d) Desde que tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, pois cobraria mais

caro, contanto que moro longe. e) Salvo se tivesse me encontrado, eu faria o mesmo, porque cobraria mais

caro, mesmo morando longe.

5. (FCC) Hoje o doente fica tão perdido que tem gente que vai a três médicos e toma os remédios que os três receitaram. As conjunções grifadas no período acima estabelecem entre as orações, respectivamente, as ideias de a) consequência e adição. b) causa e restrição. c) consequência e restrição. d) modo e causa. e) modo e adição.

6. (FCC) O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase: a) Cada época tem os adolescentes que merece, pois estes são influenciados

pelos valores socialmente dominantes. b) Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, por conseguinte alguns

ainda resistem ao pragmatismo moderno. c) Nos tempos modernos, sonhar faz muita falta ao adolescente, bem como

alimentar a confiança em sua própria capacidade criativa. d) A menos que se mudem alguns paradigmas culturais, as gerações seguintes

serão tão conformistas quanto a atual. e) Há quem fique desanimado com os jovens de hoje, porquanto parece faltar-

lhes a capacidade de sonhar mais alto.

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7. (FCC) Está correto o emprego do elemento sublinhado em: a) De todo e qualquer réu assiste o direito da ampla defesa. b) O único apoio de que um acusado sem recursos pode contar é o de um

defensor público. c) Encerrou-se um processo cujo o mérito sequer foi avaliado. d) Foi uma sentença estranha, cuja acabou por provocar grande

descontentamento. e)) É um rito tortuoso, de cuja burocracia os espertos tiram proveito.

8. (FCC) A expressão com o qual completa corretamente a lacuna da frase: a) A avaliação do que seja ou não uma discriminação racista é um desses

casos polêmicos KK é difícil haver unanimidade. b) A iniciativa de se fotografar os candidatos faz parte de um sistema KK muita

gente já manifestou discordância. c) O sistema de cotas raciais, KK se analisou neste texto, vem dividindo a

opinião pública. d) O sistema anunciado pela UnB, KK critério é repelido pela Folha, é tido

como racista e inconsistente. e)) A UnB já anunciou seu sistema de identificação racial, KK nem mesmo

alguns interessados na questão chegam a concordar.

9. (FCC) Está adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: a) Uma das armas mais poderosas de cuja se valem os humoristas é o

cinismo. b) A percepção asséptica de cada bombardeio em que visam essas

transmissões é uma violência em si mesma. c) É na transmissão higienizada dos bombardeios aonde que as emissoras

revelam toda a sua insensibilidade. d) A trágica experiência da qual todos os envolvidos numa batalha se

submetem parece contar pouco para as emissoras. e)) Os critérios por que se pautam os jornais televisivos, nesse tipo de

transmissão, não são minimamente éticos.

10. (FCC) No fragmento do blog citado no texto, as expressões via de regra e por outro lado estão empregadas, respectivamente, com o sentido de a) rigorosamente - ainda assim b) habitualmente - por sua vez c) invariavelmente - tanto assim que d) indiscutivelmente - de outro modo e) esporadicamente - haja vista que

11 . (FCC) Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: a) Tirar areia do rio e cortar lenha são atividades a que o cronista se entregaria

com amor. b) Ele julga ridícula a tira de pano colorido do qual se pretende ficar elegante. c) A pessoa cujo o nome anotamos, significará de fato algo para nós? d) O ribeirão e o boi, aos quais o cronista deseja pactuar, são exemplos de

simplicidade. e) Com que providências haveremos de tomar, para mudar nossa vida?

12. (FCC) A expressão de cujo preenche corretamente a lacuna da frase: a) É um processo de luta ...... sucesso muitas se empenham. b) As novidades do novo Código Civil, ...... muito se falou, são um tanto

tímidas.

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c) As lutas feministas, ...... sucesso ninguém mais duvida, travaram-se ao

longo de muitas décadas. d) A grande tarefa do legislador, ...... esforço devemos reconhecer, é

acompanhar a evolução dos fatos da cultura. e) As práticas sociais, ...... valor nenhum outro deveria se sobrepor, são por

vezes ignoradas.

13. (FCC) A expressão com que preenche corretamente a lacuna da frase: a) Foi dura, mas justa, a réplica ...... Sergio Pastrana se valeu, em desagravo à

dignidade do país. b) Foi grande a repercussão ...... obteve o editorial da revista entre

pesquisadores latino-americanos. c) A muitos cubanos ofenderam os termos ...... o editorial se referiu ao futuro

do pais. d) As grandes potências costumam ser presunçosas quando analisam o tipo de

sociedade ...... os pequenos países escolheram construir. e) A revista britânica esqueceu-se de que os cubanos notabilizaram-se pelo

sentimento de solidariedade ...... já demonstraram nas últimas décadas.

14. (FCC) Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas em: a) As áreas aonde os homens se concentravam exibiam edifícios em cujos não

havia arejamento. b) Em cortiços de cimento, a que faltavam espaço e arejamento, comprimiam-

se milhões de indivíduos para quem a natureza parecia representar uma ameaça.

c) Esse texto, de cujo o autor era também poeta, promove um típico exercício de imaginação em que muitos autores de ficção são tentados.

d) Os mistérios porque somos atraídos na ficção costumam impressionar os leitores em cujos também não falta a liberdade da imaginação.

e) Os espaços urbanos pelos quais se espanta o imaginário narrador seriam testemunho de uma civilização à qual eram frouxos os laços com a natureza.

GABARITO 1 – D 2 – E 3 – B 4 – B 5 – A 6 – B 7 – E 8 – E 9 – E 10 – B 11 – A 12 – C 13 – C 14 – B

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PONTUAÇÃO

Não se pode partir do pressuposto de que os sinais de pontuação representam, na escrita, apenas as pausas e as melodias da língua falada: não é esse o papel dos sinais de pontuação. Eles participam da organização lógica do texto escrito. Sendo assim, ao usá-los, é necessário considerar a estrutura sintática e significativa das frases escritas. São, pois, um poderoso instrumento na busca da clareza, da coesão e da coerência nos textos. VÍRGULA Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NÃO use vírgula entre os termos. Isso só ocorrerá ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial. Ex.: Todos os alunos entregaram as redações ao professor no término da aula. Todos os alunos entregaram ao professor as redações no término da aula. Ao professor todos os alunos entregaram as redações no término da aula. As redações entregaram todos os alunos ao professor no término da aula. ENTRE OS TERMOS DA ORAÇÃO

para separar itens de uma série. Ex.: Alegrias, tristezas, fracassos e êxitos fazem parte da vida.

para assinalar supressão de um verbo. Ex.: Ele prefere cinema; eu, teatro.

para separar o adjunto adverbial deslocado. Ex.: Naquele exato momento, lembrou o nome dela. Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessária, a não ser que se queira enfatizar a informação nele contida. Ex.: Ontem lembrou o nome dela.

para separar o aposto. Ex.: Naziazeno, personagem do romance “Os Ratos”, precisava arrecadar dinheiro para pagar o leiteiro.

para separar o vocativo. Ex.: Senhores passageiros, desliguem os celulares.

para separar o predicativo deslocado (sua posição normal é após o verbo).

Ex.: Irritado, ouviu tocar o celular do vizinho. para separar expressões explicativas, retificativas, continuativas,

conclusivas ou enfáticas (aliás, além disso, com efeito, enfim, isto é, em suma, ou seja, ou melhor, por exemplo, etc).

Ex.: Falar ao celular no cinema é, em suma, manifestação de falta de respeito. ENTRE AS ORAÇÕES

para separar orações coordenadas assindéticas. Ex.: Deu a volta na quadra, encontrou a vaga, estacionou o carro.

para separar orações ligadas por conjunções coordenativas (exceto e). Ex.: Fizemos todas as projeções necessárias, entretanto tivemos prejuízo.

para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os sujeitos sejam diferentes.

Ex.: Estacionou o carro, e logo o guarda infligiu a multa. para separar orações coordenadas sindéticas ligadas pelo nexo “e”,

desde que tenha valor adversativo. Ex.: Acertei a maioria das questões, e a minha nota não foi satisfatória.

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para separar orações adverbiais, especialmente quando forem longas.

Ex.: Em determinado momento, ele ficou bastante estressado, porque não encontrava vaga para estacionar.

para separar orações adverbiais antepostas à principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas quanto reduzidas.

Ex.: Quando terminou a prova, sentiu-se aliviado. Terminada a prova, sentiu-se aliviado.

para isolar orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: A telefonia móvel, que facilitou a vida do homem moderno, provocou também situações constrangedoras. PONTO E VÍRGULA

para separar orações que contenham idéias opostas ou independentes entre si.

Ex.: A partida não seria um desastre; via-se que os jogadores estavam preparados para vencer. Aproximei-me; todos continuavam calados.

para separar orações que contenham várias enumerações já separadas por vírgula ou que encerrem comparações e contrastes.

Ex.: Os jogadores estavam suados, nervosos, procurando a vitória; os espectadores gritavam, incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se, projetava substituições.

para separar orações em que as conjunções adversativas ou conclusivas estejam deslocadas.

Ex.: Sem dúvida, jogaram bem; não conseguiram, no entanto, a vitória.

DOIS PONTOS para anunciar uma citação.

Ex.: Os eleitores desabafam: “Não agüentamos mais ouvir promessas de campanha.” para anunciar uma enumeração, um aposto, uma explicação, uma

conseqüência ou um esclarecimento. Ex.: Encontramos vários amigos: alguns da infância e outros atuais. Não há motivo para preocupações: tudo já está resolvido.

Observações É possível substituir vírgulas que isolem apostos, adjuntos adverbiais ou

orações adverbiais deslocados por travessões ou parênteses, conferindo maior ênfase à informação.

Ex.: Os vestibulandos – depois da prova – comentaram sobre o tema da redação. Também é possível substituir a vírgula que isola o aposto terminativo por dois-

pontos. Ex.: Precisamos ficar atentos a um detalhe: o olhar.

A vírgula após as conjunções adversativas ou conclusivas em início de período é facultativa.

Ex.: Portanto, não desistimos. / Portanto não desistimos. Não se usa vírgula após as conjunções adversativas “mas” e “porém”.

Ex.: Porém não concordamos com qualquer idéia. Os parênteses podem ser utilizados para destacar expressões, frases

explicativas, reflexões, digressões, pensamentos subentendidos, etc. Ex.: O primeiro beijo (creio) é dado com os olhos.

As aspas podem destacar citações, neologismos, gírias, expressões populares, afirmações irônicas, etc.

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Ex.: Eu “adoro” fazer redações.

EXERCÍCIOS

1. Pontue e justifique. a) Aos convidados os anfitriões oferecerão uma lembrança após a festa. b) Assustado o candidato preenchia a folha de respostas. c) Tu gostarias de falar sobre política por exemplo? d) Levei bastante tempo. Mas finalmente terminei de ler “O Tempo e o Vento”. e) Minha mãe sempre dizia Nossa vida é o que fazemos dela. f) Porto Alegre capital do pôr-do-sol é hospitaleira. g) Se os homens soubessem o valor que têm as mulheres viveriam de joelhos a seus pés. h) Vamos comer gente? i) O dia da festa estava próximo e as obras ainda não haviam terminado. j) Organizamos a festa e conseguimos patrocinadores. l) Ao perceber a confusão saíram correndo. m) Quem não quer raciocinar é um fanático quem não sabe raciocinar é um tolo quem não ousa raciocinar é um escravo. n) Como já havia tomado a sua decisão fez a inscrição.

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o) Poucos compareceram ao evento embora a imprensa o tenha divulgado insistentemente. p) Eram frustradas insatisfeitas além disso seus conhecimentos eram duvidosos. q) As mulheres levarão os doces os homens os salgados. r) O homem inventou a máquina e ela passou a escravizá-lo. s) Resolvido o assunto todos saíram. t) Fiz a inscrição e não participei do congresso. u) Nós o encontraremos não fique pois estressado.

TESTES

1. (FCC) Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: a)) De acordo com Marilena Chauí – a autora do texto –, é preciso desconfiar

das afirmações que, aparentemente óbvias, não resistem a uma análise mais concreta e mais rigorosa.

b) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto: é preciso desconfiar das afirmações que aparentemente óbvias, não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa.

c) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto; é preciso: desconfiar das afirmações que, aparentemente óbvias não resistem, a uma análise mais concreta, e mais rigorosa.

d) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto, é preciso desconfiar, das afirmações, que aparentemente óbvias não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa.

e) De acordo com Marilena Chauí, – a autora do texto - é preciso desconfiar das afirmações, que, aparentemente óbvias não resistem a uma análise mais concreta e, mais rigorosa.

2. (FCC) Assinale a alternativa em que a pontuação atende aos princípios da norma culta. a) Boa parte de seu crescimento, deve-se a sua estratégia de apoio, às micro,

pequenas e médias empresas. b) Assim como os colegas tentei esclarecer, em meus livros que: o terrorismo é

fenômeno antigo, quase tão antigo, quanto a humanidade. c) A França, com 73 milhões de turistas /ano e a Espanha, com 46 milhões são

exemplos de países que investem e faturam, com o turismo.

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d) Outra possibilidade é pedir uma segunda opinião – e pagar por isso – a

especialistas inscritos numa lista com a finalidade de prestar serviços de consultoria.

e) Para muita gente, a época de Natal e Ano-Novo só provoca: tristeza – caso dos que vivem, debaixo de um viaduto.

3. (FCC) A pontuação está inteiramente adequada na frase: a) Para evitar fraudes, serão fotografados, todos os candidatos que pretendem

beneficiar-se das cotas segundo as regras anunciadas pela UnB. b) Manobra que raramente dá certo, é a de que se pode reparar uma injustiça

por meio de outra, eis a filosofia, por trás das cotas. c)) No campo da genômica, já se avançou o suficiente para provar que entre

dois indivíduos brancos pode haver mais diferenças que entre um branco e um negro.

d) A Folha acha, que até mesmo a discriminação positiva, não deixa de ser um tipo de preconceito, não devendo portanto, funcionar como critério de seleção.

e) Afinal; trata-se ou não de se avaliar “pureza racial”, se o critério a ser seguido é o de tirar fotografia; e isso num país com uma grande massa de mestiços.

4. (FCC) Atente para as seguintes frases: I. Toda vez que vou a um teatro interativo, fico aterrorizado. II. Não gosto muito de atores, que costumam ser extravagantes. III. Fiquei na última fila, para evitar maiores ameaças. A supressão da vírgula altera o sentido somente do que está em a) I. b)) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

5. (FCC) Considere as seguintes frases: I. O editorial calou fundo nos pesquisadores latino-americanos, que a ele

reagiram com firmeza. II. O povo cubano deve decidir, por si mesmo, se precisa ou não de ajuda

externa. III. Ofertas de auxílio podem ser constrangedoras, quando não solicitadas. A eliminação da(s) vírgula(s) altera o sentido SOMENTE do que está em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

6. (FCC) Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase: a) Tive, sim um ataque de pudor, quando olhando-me com a gravata, tomei

consciência de que pretendia ficar elegante com um pano colorido que mecanicamente, amarrara ao pescoço.

b) Tive sim um ataque de pudor quando, olhando-me com a gravata tomei consciência, de que pretendia ficar elegante com um pano colorido, que mecanicamente amarrara, ao pescoço.

c) Tive, sim, um ataque de pudor quando olhando-me, com a gravata, tomei consciência, de que pretendia ficar elegante com um pano, colorido, que mecanicamente amarrara ao pescoço.

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d) Tive, sim, um ataque de pudor; quando olhando-me com a gravata, tomei

consciência de que pretendia ficar elegante: com um pano colorido que, mecanicamente, amarrara ao pescoço.

e) Tive, sim, um ataque de pudor quando, olhando-me com a gravata, tomei consciência de que pretendia ficar elegante com um pano colorido que, mecanicamente, amarrara ao pescoço.

7. (FCC) Considere os seguintes casos: I. Os homens, que ignoram os direitos da mulher, passarão a acatá-los.

Os homens que ignoram os direitos da mulher passarão a acatá-los. II. Somente, agora o Código Civil brasileiro incorporou as mudanças

ocorridas. Somente agora o Código Civil brasileiro incorporou as mudanças ocorridas.

III. O valor de um código, estabelecido por convenção, deve ser comprovado na prática. O valor de um código estabelecido por convenção deve ser comprovado na prática.

A alteração na pontuação provoca alteração de sentido em a) I, somente. b) I e II, somente. c) I e III, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III.

8. (FCC) É preciso suprimir uma ou mais vírgulas na seguinte frase: a) É possível que, em vista da quantidade e de seu poder de sedução, as

ficções de nossas telas influenciem nossa conduta de forma determinante. b) Independentemente do mérito dos professores, as escolas devem, com

denodo, estimular os sonhos dos alunos. c) É uma pena que, hoje em dia, tantos e tantos jovens substituam os sonhos

pela preocupação, compreensível, diga-se, de se inserir no mercado de trabalho.

d) O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão “razoáveis”, faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação.

e) Se cada época tem os adolescentes que merece, conforme opina o autor, há também os adolescentes que não merecem os adultos de sua época.

GABARITO 1 – A

2 – D

3 – C

4 – B

5 – A

6 – E

7 – E

8 – D

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REGÊNCIA VERBAL

Estuda a relação entre o verbo e o seu complemento. Alguns verbos apresentam regência especial.

ASPIRAR a) VTD – inspirar, respirar. Ex.: Os moradores aspiravam aquele odor desagradável.

b) VTI (a) – desejar, almejar. Ex.: Os alunos aspiram à aprovação.

Não aceita o oblíquo LHE(S). Ex.: Os alunos aspiram a ela.

ASSISTIR a) VTD – ajudar, prestar assistência.Ex.: Os enfermeiros assistiam os pacientes de forma muito gentil.

b) VTI (a) – ver, presenciar. Ex.: Tu assististe ao espetáculo de ontem?

Não aceita o oblíquo LHE(S). Ex.: Tu assististe a ele ontem?

ESQUECER E LEMBRAR a) VTD – quando não forem pronominais. Ex.: A idosa esqueceu a senha.

b) VTI (de) – quando forem pronominais. Ex.: A idosa esqueceu-se da senha.

OBEDECER E DESOBEDECER São verbos transitivos indiretos (a). Ex.: Obedeça à sinalização.

Não admite o oblíquo LHE(S). Ex.: Obedeça a ela.

CHEGAR E IR São intransitivos. Constroem-se com adjunto adverbial de lugar precedidos de preposição “a”.

Ex.: Eu chego ao trabalho todos os dias às 8h. / Pretendo ir ao teatro no sábado.

IMPLICAR a) VTD – acarretar, produzir como conseqüência. Ex.: O trabalho implica deveres e direitos.

b) VTI (com) – antipatizar, ter implicância. Ex.: Ela implica com o colega há muito tempo.

PREFERIR É verbo transitivo direto e indireto (a).

Ex.: Prefiro teatro a cinema. / Prefiro o vôlei à natação.

PAGAR, PERDOAR E QUERER VTD – quando não se referem a pessoas. Ex.: Perdoei as tuas ofensas.

VTI (a) – quando se referem a pessoas. Ex.: Perdoa a teu irmão, para que não te arrependas depois.

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INFORMAR, AVISAR, NOTICIAR, NOTIFICAR, COMUNICAR, ANUNCIAR São verbos transitivos diretos e indiretos.

Ex.: Comunique os candidatos das (ou sobre) as normas do concurso.

Comunique as normas do concurso aos candidatos.

NAMORAR É verbo transitivo direto. Ex.: Ela namorava o colega há bastante tempo.

USUFRUIR É verbo transitivo direto. Ex.: O funcionário pretendia usufruir as férias na praia.

RESPONDER VTI (a) – quando o complemento não é uma oração. Ex.: Responda às questões a seguir.

VTD – quando o complemento é uma oração. Ex.: Respondemos que não estávamos de acordo com a decisão.

VISAR VTD – dar visto ou mirar. Ex.: O gerente do banco visou o cheque. / Ela visava o alvo.

VTI (a) – pretender, ter por objetivo. Ex.: Todos visam à felicidade.

ATENDER VTD – quando se refere a pessoas. Ex.: Sempre atendemos os clientes gentilmente.

VTI (a) – quando se refere a pessoas ou coisas. Ex.: Sempre atendemos aos clientes com gentileza. / Tu não vais atender ao telefone?

SOBRESSAIR É verbo intransitivo quando significa “distinguir-se”; NÃO é pronominal.

Ex.: Neste vestibular, certamente você sobressairá.

PROCEDER VTI (a) – iniciar, dar andamento. Ex.: Logo procederemos à reunião.

VTI (de) – originar-se. Ex.: Ele procede de boa família.

VI – ter lógica. Ex.: Teus argumentos não procedem.

PRECISAR VTI (de) – necessitar. Ex.: Algumas pessoas precisam de mais tempo para aprender.

VTD – indicar, determinar. Ex.: Não sei precisar o horário da reunião.

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REGÊNCIA NOMINAL Estabelece relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição. Ex.: Este assunto é análogo ao anterior.

- alheio a, de - liberal com - ambicioso de - apto a, para - análogo a - grato a - bacharel em - indeciso em - capacidade de, para - natural de - contemporâneo a, de - nocivo a - contíguo a - paralelo a - curioso a, de - propício a - falto de - sensível a - incompatível com - próximo a, de - inepto para - satisfeito com, de, em, por - misericordioso com, para com - suspeito de - preferível a - longe de - propenso a, para - perto de - hábil em

EXERCÍCIOS

1. Preencha os espaços, se necessário, com a preposição adequada.

a) Ela preferia passar fome _____ pedir favores aos parentes. b) Ontem assistimos _____ duas palestras sobre poluição ambiental. c) A omissão do proprietário implica _____ sua responsabilidade pela infração. d) O presidente informou _____ os reitores de que o assunto já estava sendo discutido. e) O presidente informou _____ os reitores que o assunto já estava sendo discutido. f) O jovem assistia _____ todos os julgamentos, pois aspirava _____ as mesmas funções do pai. g) O governo assistirá _____ as populações flageladas. h) Cláudio jamais desobedeceu _____ as ordens de seus superiores. i) Sei perfeitamente _____ onde você pretende chegar. j) Ele não costumava atender _____ os pedidos dos pais. k) Tu já foste _____ a Usina do Gasômetro? l) Jamais me esquecerei _____ aquela visão. m) Todos pareciam ter esquecido _____ o acordo. n) Não te perdoarão _____ a dívida? o) Responda _____ as questões que seguem.

2. Complete os espaços, com a preposição adequada. a) Precisamos de um chefe _____ cujas ordens todos obedeçam. b) Vou apresentar-lhe a pessoa _____ cuja casa me hospedei. c) É pelo estudo que conquistará o posto _____ que aspiras. d) A fazenda _____ que fomos ontem pertence a um amigo. e) Devemos respeitar as pessoas _____ quem convivemos. f) Os livros _____ que preciso são estes. g) O número _____ que não consigo lembrar é o da identidade. h) O jogo _____ que presenciamos foi emocionante. i) A mesa _____ que nos sentamos fica no fundo do salão. j) Não são muitas as pessoas _____ que confio.

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CRASE

Ocorre quando a preposição “a” se encontra

com o artigo “a(s)”. Ex.: Ele chegou à sala da prova.

com o “a” de “aquele(s), aquela(s), aquilo, a que, a qual, as quais”. Ex.: Ele se refere àquela aluna.

Não conheço a aluna à qual se referiu.

Substituição 1) Para termos certeza de que ocorre crase, devemos substituir a palavra feminina por outra masculina correlata. Se, diante da palavra masculina, aparecer AO, é sinal de que devemos colocar acento indicativo de crase sobre o A. Ex.: Ele trabalha em uma clínica que se dedica à recuperação de alcoólatras. A posição à qual aspiro depende de meus esforços. Sua prova está curiosamente igual à do vizinho. 2) No caso dos pronomes demonstrativos “aquele(s), aquela(s), aquilo”, devemos substituí-los, respectivamente, por “este(s), esta(s), isto; se, diante destes, aparecer A, é sinal de que devemos empregar o acento indicativo de crase naqueles. Ex.: Entreguei os pareceres àquele funcionário. 3) No que se refere a nomes de localidades, usa-se o verbo VOLTAR para descobrir se ocorre crase. Se aparecer VOLTAR DA, ocorrerá. Se aparecer VOLTAR DE, não ocorrerá crase. Ex.: Iremos à Alemanha. / Iremos a Portugal. Obs.: Se o nome da localidade estiver caracterizado, ocorrerá crase. Ex.: Iremos à Portugal do vinho do porto.

SEMPRE OCORRE CRASE nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas cujos núcleos sejam

palavras femininas. Ex.: às claras, às escondidas, à noite, às vezes, à direita, à primeira vista, à toa, à vontade, às três horas, à espera de, à procura de, à frente de, à medida que, à proporção que, etc.

Ex.: Ele chegou à noite e saiu às seis horas.

Ele continua à procura de emprego.

O tempo esfria, à medida que escurece.

nas expressões “à moda, à maneira, editora, sociedade” ou nome anteriormente citado.

Ex.: Ele canta à Renato Russo.

Enviei uma carta à Globo.

Li o livro da página 2 à 43.

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NÃO OCORRE CRASE antes de palavras masculinas.

Ex.: Talvez cheguemos a tempo.

antes de verbos. Ex.: Estávamos dispostos a ajudar na organização da festa.

antes de artigo indefinido UMA. Ex.: Chegaremos logo a uma conclusão.

antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos. Ex.: Entregamos a ela todas as fotos.

Podemos ir a qualquer lugar.

Refiro-me a esta aluna.

antes de QUEM e CUJA. Ex.: A funcionária a quem pedi auxílio foi promovida.

A aluna a cuja redação me referi é aquela.

antes de pronomes de tratamento iniciados por SUA ou VOSSA. Ex.: Enderecei a correspondência a sua senhoria.

quando o A estiver no singular e a palavra seguinte no plural. Ex.: Não falo a pessoas desinteressadas.

entre palavras repetidas. Ex.: Depois de muito tempo, ficaram frente a frente.

depois de preposição. Ex.: Estou à espera dele desde as 20h.

A CRASE É FACULTATIVA antes de nomes próprios femininos.

Ex.: Entreguei os livros a Marta (ou à Marta).

antes de pronomes possessivos femininos singulares. Ex.: Referiu-se a sua prova (ou à sua prova).

depois da palavra ATÉ. Ex.: Estudou apenas até a (ou à) página 20.

OCORRE CRASE EM “CASA, TERRA, DISTÂNCIA” SE a palavra CASA estiver especificada.

Ex.: Retornou à casa da praia.

a palavra TERRA estiver especificada, for possível substituir por “solo” ou estiver empregada como planeta.

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Ex.: Dirigiu-se à terra dos avós. / Os soldados atiraram-se à terra. / Os astronautas enviaram notícias à Terra.

a distância for determinada. Ex.: Sua casa fica à distância de duas quadras daqui. 3. Empregue o sinal de crase, quando couber.

a) Em atenção a insistentes apelos, ele candidatou-se a deputado federal. b) Comunique as pessoas presentes que, por motivos de força maior, a visita as novas

instalações foi suspensa. c) Nossos esforços visam a conquista de uma posição mais vantajosa no mercado interno. d) A obediência as leis é fator indispensável a boa administração de qualquer entidade. e) Há fatos que não revelaria, cara a cara, a ninguém. f) Opões-se as reformas e dedica-se a criticá-las asperamente. g) Responda a essas cartas imediatamente, pois se referem a problemas que devem ser

resolvidos antes de minha viagem a Brasília. h) Agradeço a Vossa Excelência a oportunidade de manifestar-me a respeito do assunto. i) A servidora gestante será concedida uma licença de quatro meses. j) Quanto a mim, estou disposto a dar meu apoio a qualquer campanha beneficente. k) Atendemos de segunda a sexta-feira, das 8h as 18h. l) A rua a que me refiro é paralela a que leva a sede do sindicato. m) A reunião que se realizaria as 17 horas foi adiada para as 20 horas. n) Encerrada a assembleia, os sócios foram a uma churrascaria, onde comemoraram a

decisão a que haviam chegado. o) Já se havia habituado aquela vida, quando resolveram submetê-lo a uma intervenção

cirúrgica.

TESTES

1. (FF) A necessidade ou não do sinal de crase está inteiramente observada na frase: a) Deve-se à luta das feministas o respeito aos direitos que cabem também às

outras parcelas de injustiçados que integram a nossa sociedade. b) Encontra-se a disposição dos interessados a nova edição do Código Civil, à

qual, aliás, já se fizeram objeções à torto e à direito. c) À vista do que dispõe o novo código, não caberá à ninguém a condição

"natural" de cabeça de casal, à qual, até então, se reservava para o homem. d) Pode ser que à curto prazo o novo código esteja obsoleto em vários pontos,

à exemplo do que ocorreu com o antigo. e) Não se impute à uma mulher a culpa de não ter lutado por seus direitos;

todas as pressões sociais sempre a conduziram àquela "virtuosa" resignação.

2. (FCC) Está inteiramente correta a construção da seguinte frase: a) É mais preferível lidar com adolescentes tranqüilos do que ficar lidando com

rebeldes em quem se ignora a causa. b) Prefira-se lidar com adolescentes tranqüilos a lidar com rebeldes cuja causa

eles próprios parecem ignorar. c) Dê-se preferência a lidar com adolescentes tranqüilos do que com os

rebeldes cuja causa nem eles suspeitam. d) É preferível lidar com adolescentes tranqüilos em vez de lidar com os

rebeldes, onde a causa nem para eles se explicita.

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e) Há a preferência de lidar com adolescentes tranqüilos e não dos

rebeldes, cuja a causa lhes permanece incógnita.

3. (FCC) É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em: a) À falta de coisa melhor para fazer, muita gente assiste à televisão sem

sequer atentar para o que está vendo. b) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à substituição dos apelos do mercado

por impulsos que, em sua verdade natural, façam jus à capacidade humana de sonhar.

c) Os sonhos não se adquirem à vista: custa tempo para se elaborar dentro de nós a matéria de que são feitos, às vezes à revelia de nós mesmos.

d) Compreenda-se quem aspira à estabilidade de um emprego, mas prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.

e) Quem acha que agracia à juventude de hoje com elogios ao seu pragmatismo não está à salvo de ser o responsável pela frustração de toda uma geração.

4. (FCC) Há rigorosa observância das normas que determinam o uso do sinal de crase em: a) A medida que afere o otimismo pode também avaliar o pessimismo, pois

àquela ou à esta sensação corresponde alguma dose de idealismo. b) O texto não nos leva à paradoxos gratuitos, mas à necessidade de

reconhecer uma intersecção entre o otimismo e o pessimismo. c) Cabe às pessoas decidir, à cada experiência, se lhes convém entregar-se à

determinada sensação, a determinado humor. d) O otimismo não fica à léguas do pessimismo; tendem ambos à convergir,

conforme comprovam nossas próprias experiências. e) Não assiste às ciências positivas o direito de aspirar à definição cabal da

fronteira entre o pessimismo e o otimismo.

5. (FCC) Quanto à utilização ou não do sinal de crase, a frase inteiramente correta é: a)) Em meio às vagas oferecidas pelo sistema de cotas, muitas haverão de ir

para brancos, mesmo, pois não faltará quem as pleiteie alegando a mestiçagem.

b) A política à que se opõe a Folha é à de combater uma discriminação com outra, àquela segundo a qual só os negros e pardos têm as vagas garantidas.

c) Será que daqui à uma década ainda estaremos a titubear na administração da insuficiência de vagas, ou já teremos chegado à um bom termo?

d) Sempre é oportuna a lembrança de que a genômica tem chegado à uma série de convicções que põem por terra a teoria de uma raça pura.

e) Parece que estamos à atravessar um momento crucial de nossa história, quando velhas contas estão à pagar, sem haver quem as resgate.

6. (FCC) Quanto à observância da necessidade do sinal de crase, a frase inteiramente correta é: a) Voltam-me à memória os romances a que me dediquei como jovem leitor,

bem como os filmes a que assisti com tanto prazer. b) Se à princípio os jovens demonstram pouco interesse pelas ficções, o

contínuo estímulo a elas pode reverter esse quadro. c) Quem se entrega à boa leitura pode avaliar sua inestimável contribuição à

uma vida interior mais rica e mais profunda.

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d) Ao se referir à ficção de “O Caçador de Pipas”, o autor tomou-a como

exemplo essencial a argumentação que desenvolvia. e) Os que se dedicam à cultivar a boa literatura sabem o quanto é difícil dotar

as palavras de um sentido verdadeiramente essencial.

7. (FCC) Assinale a alternativa em que a regência nominal e verbal está de acordo com a norma culta. a) Gostei da reportagem “Mutreta futebol clube”, da qual retrata os trabalhos

realizados pela CPI do Futebol. b) Quero comentar sobre essa flexibilização das leis trabalhistas brasileiras,

assunto que gosto muito. c) Não procede a informação que exista processo no Supremo Tribunal

Federal envolvendo a essa pessoa. d) Chega uma fase de nossas vidas que a gente amadurece, começa tomar

decisões e optar em planejar o futuro. e) Os deputados, em cujos planos não está propriamente favorecer

pobres e oprimidos, votaram leis em benefício próprio.

8. (FCC) O pacote inicia uma reforma agrária ____ pressas. ____ partir de 18 de dezembro, deve-se provar ____ que governam o país que as terras são produtivas. Não há restrição ao registro de novas empresas, exceção feita ____ de capital estrangeiro. a) as; A; aqueles; às b) as; À; àqueles; as c) às; À; àqueles; as d) às; A; àqueles; às e) às; À; aqueles; às

9. (FCC) Atente para as seguintes frases: I. À qualquer hora estamos dispostos a assistir à cenas de guerra. II. Àquela hora da noite, ainda estávamos atentos à transmissão das

cenas da guerra. III. Daqui a uma hora esse canal passará a transmitir a comunicação que o

Presidente fará à Nação. Quanto à necessidade de usar-se o sinal de crase, está inteiramente correto o que se lê em a) I, II e III. b) I e II, somente. c) I e III, somente. d) II, somente. e)) II e III, somente.

GABARITO 1 – A 2 – B 3 – E 4 – E 5 – A 6 – A 7 – E 8 – D 9 – E

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CONCORDÂNCIA NOMINAL

REGRA GERAL – o artigo, o numeral, o adjetivo e o pronome concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.

Ex.: As duas questões mais difíceis da prova foram anuladas.

REGRAS ESPECIAIS OBRIGADO - adjetivo. Ex.: A funcionária respondeu: “Obrigada”! QUITE – adjetivo. Ex.: Eu estou quite com as minhas obrigações. ANEXO, INCLUSO, APENSO – adjetivos. Ex.: Anexos ao relatório vocês

encontrarão diversos documentos importantes. Obs.: A expressão “em anexo” é invariável.

MENOS – apesar de ser adjetivo, é INVARIÁVEL. Ex.: Ontem havia menos alunos em sala de aula.

MEIO – adjetivo (metade). Ex.: Não aceito meias verdades. - advérbio(um pouco). Ex.: Aquela aluna parece meio tímida.

BASTANTE – adjetivo (muito, muita, muitos, muitas). Ex.: Tínhamos bastantes razões para desconfiar dele.

- advérbio (muito). Ex.: Todos pareciam bastante cansados. SÓ – adjetivo (sozinho, sozinha). Ex.: Ela se sentia só naquele casarão.

Obs.: A expressão “a sós” é invariável. - advérbio – (apenas, somente). Ex.: Ele só pretendia ser gentil.

ADJETIVO LIGADO A SUBSTANTIVOS DE GÊNEROS DIFERENTES - o adjetivo anteposto concorda com o substantivo mais próximo. Ex.: Famosas atrizes e atores chegaram ao local. - o adjetivo posposto concorda com o substantivo mais próximo ou com os dois. Ex.: Atores e atrizes famosas chegaram ao local. Atores e atrizes famosos chegaram ao local.

É NECESSÁRIO, É BOM, É PERMITIDO, É PROIBIDO - o adjetivo ficará invariável quando o sujeito não estiver determinado. Ex.: Não é permitido entrada de animais. - o adjetivo será flexionado se o sujeito estiver determinado. Ex.: Não é permitida a entrada de animais.

TODO, TODA, TODO O, TODA A - todo / toda – qualquer. Ex.: Todo cidadão merece respeito. - todo o / toda a – inteiro. Ex.: Todo o governo desconfiou das declarações. Obs: Todos os / Todas as – a utilização do artigo é obrigatória. Ex.: Recebemos o pagamento de todos os participantes do congresso.

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EXERCÍCIOS 1. Utilize as palavras entre parênteses, flexionando-as, se necessário. a) Ele tornou _____________ todos os meus sonhos. (possível) b) Não vieram _____________ pedidos. (todo) c) _____________ alunos não acreditavam que existisse esse plural. (bastante) d) Faz duas horas e _________ que ela chegou. (meio) e) Considerei algumas observações __________ maldosas. (meio) f) É ___________ muita paciência com os alunos. (necessário) g) São cada vez ___________ os políticos confiáveis. (menos) h) Decidiu-se que ficaria ___________ à herdeira a posse dos bens. (assegurado) i) Tiveram paciência e coragem ________________. (extraordinário) j) Não me importo que ele faça ______________ comentários. (qualquer) l) Senhor Deputado, Vossa Excelência é muito _______________ nesta comunidade. (estimado) m) Elas _____________ providenciaram os atestados. (mesmo) n) Em qualquer profissão, é ________________ perseverança. (necessário) o) Ficamos ____________ com as mensalidades (quite) p) ____________ irão as primeiras conclusões. (anexo)

CONCORDÂNCIA VERBAL

REGRA BÁSICA – o verbo concorda com o sujeito (claro ou subentendido) em número e pessoa. Ex.: Não existem outras reclamações. VERBOS IMPESSOAIS Haver – com sentido de “existir, ocorrer, acontecer” ou indicando tempo decorrido. Ex.: Naquela época, houve vários casos de epidemia. Há muitos anos, eles se conheceram. Hoje vai haver palestras inéditas. Fazer – tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Ex.: Amanhã fará dois anos que comecei a faculdade. Vai fazer três meses que comecei a estudar. Verbos que indicam fenômenos da natureza – sentido denotativo. Ex.: Em São Paulo, chove muito há dois meses. Obs.: Se forem utilizados no sentido conotativo, concordarão com o sujeito. Ex.: Naquela empresa, choviam críticas ao seu trabalho. “SE” – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

O verbo fica na 3a pessoa do singular. Acompanha verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação.

Ex.: Desconfiava-se daqueles resultados. Mora-se bem neste bairro. Era-se menos estressado há alguns anos. “SE” PARTÍCULA APASSIVADORA

O verbo concorda normalmente com o sujeito. Ex.: Aceitam-se todos os cartões de crédito. VERBO SER

hora, data ou distância – concorda com a expressão numérica. Ex.: Vamos logo, já são 9 horas!

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Hoje são 10 de abril. Daqui ao escritório, são três quadras.

expressões que indicam quantidade (é muito, é pouco, é demais, é mais de, é menos de, é suficiente, etc) – o verbo fica na 3a pessoa do singular.

Ex.: Duas semanas é pouco para ficarmos juntos. sujeito + predicativo – se o sujeito ou o predicativo forem “coisas”, o verbo

poderá concordar com qualquer um. Se um deles estiver no plural, o verbo também irá para o plural.

Ex.: A velhice seriam apenas recordações? sujeito + predicativo – se o sujeito ou o predicativo forem “pessoas”, o verbo

concordará com a pessoa. Ex.: Os filhos são a preocupação dela. SUJEITO COMPOSTO – NÚCLEOS LIGADOS POR “OU”

O verbo irá para o plural se a informação não indicar exclusão. Ex.: Gramado ou Canela são ótimos locais para visitar.

O verbo ficará no singular se a informação indicar exclusão. Ex.: Inter ou Grêmio será o vencedor do campeonato.

SUJEITO FORMADO PELOS PRONOMES RELATIVOS “QUE” E “QUEM”

QUE – o verbo concordará com o sujeito. Ex.: Fui eu que cheguei primeiro. QUEM – o verbo concordará com o sujeito ou com o pronome.

Ex.: Fui eu quem cheguei primeiro. / Fui eu quem chegou primeiro.

SUJEITO FORMADO POR EXPRESSÕES PARTITIVAS OU FRACIONÁRIAS

O verbo poderá ficar no singular ou ir para o plural. Ex.: A maioria dos alunos não gostou do novo horário.

A maioria dos alunos não gostaram do novo horário.

EXPRESSÃO MAIS DE UM

O verbo ficará no singular. Ex.: Mais de um candidato sentiu-se injustiçado. Obs.: Quando o verbo indicar reciprocidade, ele deverá ir para o plural.

Ex.: Mais de um candidato cumprimentaram-se emocionadamente.

PARECER + INFINITIVO

O verbo poderá concordar com “parecer” ou com o infinitivo. Ex.: Alguns alunos parecem estar desatentos. / Alguns alunos parece estarem desatentos.

EXPRESSÕES DE TRATAMENTO

O verbo irá para a 3a pessoa do singular. Ex.: Vossa Senhoria estará presente na reunião?

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2. Complete os espaços com uma das opções entre parênteses. a) Sabes quantos meses ______ que não vou ao cinema? Pois hoje ______ fazendo dois meses e meio. (faz-fazem; está-estão) b) _____________-se todas as proposições iniciais. (mantém-mantêm) c) Fui eu quem ____________ a favor dos ocupantes. (intervim-interveio) d) Embora se ____________ de pessoas honestas, participaram de negócios escusos. (trate-tratem) e) Entre mim e vocês não _____________ desentendimentos. (existe-existem) f) _______-se obtido ótimos resultados. (tem-têm) g) Caso ___________ novidades, avisem-me. (haja-hajam) h) Caso ___________ novidades, avise-me. (ocorra-ocorram) i) Duas horas ______ suficiente para escrever um bom texto. (é-são) j) Aquele presidente ______ as esperanças do povo. (foi-foram) l) Grande parte dos convidados ____________ mal. (passou-passaram) m) Dirigimo-nos a Vossa Senhoria para solicitar-____ ____ apoio à nossa iniciativa. (lhe-vos; seu-vosso) n) Aos dias de amargura ______________ de suceder momentos de intensa felicidade. (haveria-haveriam) o) Diante de certos sofrimentos, ____________ palavras de consolo. (falta-faltam) p) Cada vez mais me ___________ pânico essas concentrações de massa. (causa-causam)

TESTES

1. (FCC) Estão inteiramente respeitadas as normas de concordância verbal na frase: a) Caso não haja meios éticos para que avancemos por um caminho, cada um

dos nossos passos haverá de ser ilegítimo. b) Caso não seja possível meios éticos para que avancemos por um caminho,

cada um dos nossos passos haverão de ser ilegítimos. c) Caso se contem apenas com meios ilegítimos, não haverá como se possa

trilhar caminhos indiscutivelmente éticos. d) Para que se atendam a finalidades éticas, são imprescindíveis que se

contem apenas com meios éticos. e) Para que se considerem como éticas as ações, pressupõem-se que os

meios utilizados sejam legítimos.

2. (FCC) Para preencher corretamente a lacuna, o verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do plural na seguinte frase: a)) A menos que se ...... (perder) no tempo, essas imagens “higienizadas”

testemunharão para sempre a insensibilidade de nossa época. b) Uma das marcas dessas transmissões jornalísticas ...... (estar) nas

semelhanças que guardam com as imagens de um jogo eletrônico. c) Mesmo que não ...... (criar) outros efeitos, esse tipo de transmissão já seria

nocivo por implicar a banalização da violência. d) Se tudo o que as câmeras captassem ...... (chegar) até nós, sem uma

edição maliciosa, nossas reações seriam bem outras. e) As pessoas a quem se ...... (dirigir) esse tipo de telejornalismo são vistas

mais como consumidores de entretenimento do que como cidadãos.

3. (FCC) As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: a) A nem todos os pais são dados reconhecer que filmes e romances

constituem elementos vitais para a formação dos filhos.

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b) Ainda que não tivesse outros méritos, as ficções sempre apresentariam a diversidade do mundo e constituiriam um repertório do possível.

c) Sejam num ensaio ou num documentário, a caracterização de valores

étnicos representam-se de modo distinto do das ficções. d) Para além das diferenças étnicas que pode um ensaio revelar, há aquela

semelhança humana que somente às ficções cabe dar viva expressão. e) O respeito pelas ficções, que o autor reconhece na formação que lhe deram

seus pais, viriam a inspirá-lo na educação de seus filhos.

4. (FCC) O verbo indicado entre parênteses deverá adotar obrigatoriamente uma forma do plural para preencher de modo adequado a lacuna da frase: a) ...... (persistir), a par de tão distintas particularidades dos grupos étnicos, a

singularidade dos traços humanos comuns a todas as criaturas. b) Não ...... (caber) apenas aos documentaristas assumir todos os

compromissos com a complexidade do real. c) Acima de todas as diferenças culturais, ......-se (impor), nas ficções como na

vida, um fundo universal de humanidade. d) Ler romances e assistir a filmes são atividades prazerosas a que se ......

(dever) entregar todo aquele que cultive seu processo de formação. e) ......-se (ler) com a mesma deferência, na família do autor, um romance

policial e uma novela de Dostoievski.

5. (FCC) A frase em que se respeitam plenamente as regras de concordância verbal é: a)) “Raposas dos tribunais” é a expressão com a qual muitos identificam os

advogados matreiros, que se valem da tortuosidade dos ritos processuais. b) Costuma valer-se de algum desprezível detalhe técnico os causídicos que

sabem tirar proveito da burocracia judicial. c) A tortuosidade dos caminhos judiciais acabam por ensejar um sem-número

de distorções no andamento de um processo. d) Falhas nos julgamentos sempre haverão, mas a excessiva burocratização

dos ritos jurídicos acaba por multiplicá-las. e) Não cabem aos defensores públicos, em geral mal remunerados e

desmotivados, a responsabilidade integral por sua insegurança diante dos entraves burocráticos.

6. (FCC) As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: a) Não se imputem aos adolescentes de hoje a exclusiva responsabilidade pelo

fato, lastimável, de aspirarem a tão pouco. b) A presença maciça, em nossas telas, de tantas ficções, não nos devem

fazer crer que sejamos capazes de sonhar mais do que as gerações passadas.

c) Se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam.

d) Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.

e) Ao pretender que se mobilize os estudantes para as exigências do mercado de trabalho, o professor de nossas escolas impede-os de sonhar.

7. (FCC) Assinale a alternativa cuja frase apresenta concordância correta, obedecendo à regra empregada em "Chamou-se o veterinário oficial." a) Alugou-se imóveis novos.

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b) Trataram-se de assuntos pouco usuais. c) Indicaram-se as medidas cabíveis. d) Presenciou-se cenas desagradáveis. e) Precisam-se de balconistas com prática.

8. (FCC) A frase que apresenta concordância nominal e verbal de acordo com a norma culta é: a) Chamou-me a atenção as perguntas que tiveram respostas muito

descomprometidas. b) Fica o meu questionamento ético quanto aos profissionais que coloca sua

habilidade a serviço de ideologias e candidatos qualquer. c) Os outros todos conduzem o "povão" para o lugar que melhor lhes aprazem. d) A dupla de repórteres foi ao Suriname, vizinho país do norte, alertada por

denúncias de trabalho escravo. e) Mais de um político se deu as mãos, pactuando compromissos políticos-

sociais.

9. (FCC) Para que se respeite a concordância verbal, será preciso corrigir a frase:

a) Têm havido dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano. b) Têm sido levantadas dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde

cubano. c) Será que o sistema de saúde cubano tem suscitado dúvidas sobre sua

eficácia? d) Que dúvidas têm propalado os adversários de Cuba sobre seu sistema de

saúde? e) A quantas dúvidas tem dado margem o sistema de saúde de Cuba?

10. (FCC) As normas de concordância verbal estão inteiramente respeitadas SOMENTE na frase: a) Quando se fatigam os corpos, as almas restam mais sossegadas e limpas. b) O que aflige o autor é os compromissos e os ofícios vãos, com os quais se

envolvem permanentemente. c) Não dura senão um rápido instante os vislumbres de uma vida mais simples. d) Todas as coisas que se sonha nascem de carências reais. e) Se houvessem mais coisas simples em nossa vida, não sonharíamos tanto

com elas.

11. (FCC) A forma de tratamento empregada está correta em: a) Senhor Presidente da República: se Sua Excelência assim o desejar,

convocaremos outra reunião. b) Atendendo a despacho de S. Ex.a, o Meritíssimo Juiz da 2ª Vara Cível desta

Comarca, anexamos a certidão ao processo. c) Propusemos a V. S.a, o Governador, adiamento da audiência com membros

do Sindicato. d) De ordem de V. Em.a, o novo Senhor Ministro, convidamos todos os

funcionários para a solenidade de posse da diretoria do Conselho Nacional de Obras.

e) Senhor Chefe de Seção: encaminhamos à consideração de Vossa Excelência pedido para entrar em gozo de férias.

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GABARITO 1 – A 2 – A 3 – D 4 – E 5 – A 6 – C 7 – C 8 – D 9 – A 10 – A 11 – B

FLEXÃO VERBAL

EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS Verbo é a palavra que indica ação, estado ou fenômeno da natureza.

Conjugação Verbal

Há três conjugações para os verbos da língua portuguesa:

1ª conjugação: verbos terminados em - ar. 2ª conjugação: verbos terminados em - er . 3ª conjugação: verbos terminados em - ir .

Obs.: O verbo pôr e seus derivados pertencem à 2ª conjugação, por se originarem do antigo verbo poer.

Classificação dos Verbos

Os verbos classificam-se em

regulares - são aqueles que não sofrem alterações no radical. Ex.: cantar, pular, temer, vender, partir, rir.

irregulares - são aqueles que sofrem pequenas alterações no radical. Ex.: fazer, medir.

anômalos - são aqueles que sofrem grandes alterações no radical. Ex.: ser.

defectivos - são aqueles que não possuem conjugação completa. Ex.: abolir, demolir,colorir, explodir, falir.

abundantes - são aqueles que apresentam duas formas de mesmo valor. Geralmente ocorrem no particípio. Os verbos no particípio regular (-do) devem ser utilizados com os auxiliares TER ou HAVER. Os verbos no particípio irregular devem ser utilizados com os auxiliares SER ou ESTAR.

Ex.: O livro foi impresso recentemente.

Eu já havia imprimido esse material.

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Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer,escrever, fazer, pôr, ver e vir só possuem o particípio irregular Ex.: aberto, coberto, dito, escrito, feito, posto, visto e vindo.

Os particípios dos verbos gastar, ganhar e pagar são GASTO, GANHO e PAGO.

Modos Verbais Há três modos verbais em Português: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo.

Indicativo - é usado quando se toma como real ou verdadeiro aquilo que se fala ou se escreve.

Ex.: Todos aprovaram as novas medidas.

Subjuntivo - é usado quando se toma como provável, duvidoso ou hipotético o conteúdo daquilo que se fala ou escreve.

Ex.: Talvez ela possa vir amanhã.

Imperativo - é usado quando se ordena ou se expressa pedido. Ex.: Não se esqueça de voltar cedo.

INDICATIVO presente - exprime processos verbais que se desenvolvem simultaneamente

ao momento em que se fala ou se escreve. Ex.: Sinto-me feliz agora. Também exprime

a) processos habituais. Ex.: Acordo cedo.

b) narração de fatos passados. Ex.: Em 1500, Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil. c) fato futuro de realização considerada certa . Ex. : Vou ao cinema domingo.

d) suavização de imperativo. Ex.: Vê se escreve corretamente.

pretérito perfeito - exprime processos verbais concluídos e localizados num momento ou período definido do passado.

Ex.: Ele falou sobre as eleições. Também exprime

a) quando composto, processos que se prolongam ou se repetem até o presente.

Ex.: Tenho-me dedicado aos estudos.

pretérito imperfeito - transmite idéia de continuidade, de processo não concluído; indica o que no passado era contínuo ou freqüente.

Ex.: Nós jogávamos basquete naquele ginásio. Também exprime

a) processo que estava em andamento quando da ocorrência de outro.

Ex.: O dia clareava quando chegamos à cidade.

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b) coloquialmente, no lugar do Futuro do Pretérito, para denotar cortesia.

Ex.: Você podia corrigir isto pra mim?

pretérito mais que perfeito - exprime processo que ocorreu antes de outro processo passado.

Ex.: Quando abri a porta de casa , percebi que alguém invadira (ou havia invadido) a sala e remexera (ou havia remexido) tudo.

Obs.: O uso da forma composta é mais comum.

futuro do presente - exprime os processos certos ou prováveis que ainda não se realizaram no momento em que se fala ou se escreve.

Ex.: Estudarei amanhã. Também exprime a)suavização do imperativo . Ex.: “Aceitarás teu destino.”

b) dúvida ou incerteza em relação aos fatos do momento presente. Ex.: Será que ela vem? c) possibilidade de realização dos processos que julgamos prováveis quando se relaciona com o Futuro do Subjuntivo (expressa condição).

Ex.: Se me convidarem , irei à festa.

futuro do pretérito - exprime processos posteriores ao momento passado a que estamos nos referindo.

Ex.: Concluímos o curso, pois faríamos vestibular.

Também exprime a) futuro que não se realizou. Ex.: Nós iríamos, mas o tempo não ajudou.

b) nas expressões de condição, relaciona-se com o Pretérito do Subjuntivo para indicar processos que acreditamos de difícil realização (futuro condicionado).

Ex.: Se eu pudesse, viajaria agora.

SUBJUNTIVO presente - exprime processos que se desenvolvem no momento da fala ou da

escrita. Ex.: É uma pena que tudo seja tão caro!

Também exprime

a)fatos ainda não realizados no momento em que se fala ou se escreve.

Ex.: Talvez ele faça os relatórios hoje.

pretérito imperfeito - exprime processos de limites imprecisos, anteriores ao momento em que se fala ou se escreve.

Ex.: A crise social não permitiu que muitas crianças tivessem vida digna.

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futuro - indica possibilidades ainda não realizadas no momento em que se fala ou se escreve.

Ex.: Quando quiser, farei os exercícios.

IMPERATIVO afirmativo – utiliza os tempos presente do Indicativo (2a pessoas do singular e

do plural, menos o “s”) e do Subjuntivo (pessoas restantes) para a sua formação.

Ex.: Diga logo o que quer.

negativo – utiliza o presente do subjuntivo para a sua formação. Ex.:Não diga isso a ela.

FORMAS NOMINAIS DO VERBO Infinitivo (ar / er / ir) - exprime o processo verbal em si mesmo; é a forma pela

qual se nomeiam os verbos; não apresenta noção de tempo ou modo. Ex.: Caminhar faz bem para a saúde.

Obs.: é comum a sua substantivação pelo artigo. Ex.: O caminhar dela é esquisito.

Particípio (do) - funciona como adjetivo; é usado nas locuções verbais e nas orações reduzidas.

Ex.: O problema será resolvido até 2ª feira.

Calado num canto, observava-nos.

Teve papel destacado nas audiências.

Gerúndio (ndo) - desempenha a função de advérbio; é usado nas locuções verbais e orações reduzidas; indica um processo incompleto ou prolongado; indica, também,circunstância de modo.

Ex.: Estou lendo o livro que você comprou.

Chorando muito, os meninos saíram da sala.

EXERCÍCIOS

1. Complete com as formas verbais adequadas. a) É preciso que nós ___________________ auxílio para eles. (providenciar - presente do subjuntivo) b) Sua proposta não __________________ aos empregados. (convir - presente do indicativo) c) O tempo _________________ as mágoas e __________________ a raiva. (extinguir e apaziguar - presente do indicativo) d) O árbitro não ________________. (intervir – pretérito perfeito do indicativo) e) Talvez nós não __________________ no elevador. (caber – presente do subjuntivo) f) Não __________________ tempo preocupando-te com a vida alheia. (perder – negativo imperativo) g) ________________ o trabalho como achares melhor. (fazer – afirmativo imperativo) h) Elas _________________ cultura, mas nem todos ________________ isso. (ter e ver – presente do indicativo) i) Seria essencial que __________________ os horários antigos. (manter – pretérito imperfeito do subjuntivo) j) Se eles _________________ e nos ________________ aqui, ficarão surpresos. (vir e ver – futuro do subjuntivo)

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TESTES

1. (FCC) Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase: a) Se todos se detessem mais do que um instante, um sonho seria mais que

um sonho. b) Como nunca te conviu sonhar, deduzo que sejas feliz. c) O cronista provê de sonhos sua vida, ainda que sejam fugazes. d) De onde proviram as gravatas, que se ostentam tão vaidosamente? e) Ah, se retêssemos por mais tempo os sonhos que valham a pena sonhar...

2. (FCC) Os tempos verbais estão adequadamente articulados na frase: a) As mulheres muito lutariam para que possam ter seus direitos respeitados. b) Esses valores se instituíram na prática, e só muito depois houveram sido

formalizados. c) Firma-se o senso do que é justo à proporção que passassem os anos. d) São de se elogiar as alterações apresentadas pelo Código que

recentemente se lançou. e) Coube às mulheres lutar para que sejam reconhecidos os direitos que lhes

negássemos.

3. (FCC) Está adequada a articulação entre os tempos e os modos verbais da frase: a) A publicação conclamaria os Estados Unidos a terem providenciado ajuda

humanitária para os cubanos. b) A publicação teria conclamado os Estados Unidos a que providenciassem

ajuda humanitária para os cubanos. c) A publicação conclamará os Estados Unidos a que providenciam ajuda

humanitária para os cubanos. d) A publicação tinha conclamado os Estados Unidos a que providenciariam

ajuda humanitária para os cubanos. e) A publicação terá conclamado os Estados Unidos a que têm providenciado

ajuda humanitária para os cubanos.

4. (FCC) Estão corretos o emprego e a flexão dos verbos na frase: a) A polêmica que o editorial tinha aceso entre os latino-americanos também

acerrou os ânimos de intelectuais progressistas europeus. b) Atitudes colonialistas costumam insulflar ressentimentos entre os povos que

buscam imergir de suas fundas penúrias. c) A revista The Lancer descriminou os cubanos, tratando-os como bem lhe

aprouveu. d) Se os cubanos interviessem em outros países do modo como já intervieram

as grandes potências, seriam duramente rechaçados. e) Que ninguém se surprenda se os cubanos recomporem seu estilo de vida,

após uma eventual ruptura política.

5. (FCC) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase:

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a) Há muito não se ...... (tolerar) atitudes arrogantes como a do editorial da revista britânica.

b) É natural que ...... (ferir) o orgulho do povo cubano as exortações publicadas na revista britânica.

c) Os pesquisadores não ...... (haver) de se ofender, caso os termos do

editorial da revista fossem menos prepotentes. d) Foi precisa a argumentação de que se ...... (valer) os pesquisadores latino-

americanos em sua réplica ao editorial. e) Aos países ricos não ...... (competir) tomar decisões que afetem a

soberania dos países em desenvolvimento.

6. (FCC) Assinale a alternativa em que há correta equivalência entre as formas verbais simples e compostas no período. a) eu faria o mesmo / tinha feito o mesmo. b) meu cunhado viajara / haveria viajado. c) eu ainda não gostava de cachorro / tinha gostado. d) todos darão palpite / haveriam dado. e) tivera alguma nobreza / tinha tido.

7. (FCC) "Muitas especulações, um parto complicado, que requer veterinários e curiosos. Todos darão palpites (...)." A versão adaptada deste trecho, que apresenta correta correlação dos tempos verbais, é: a) É possível que haja muitas especulações, um parto complicado, que talvez

requeira veterinários e curiosos. Talvez todos dêem palpites. b) Quem sabe foram muitas especulações, um parto complicado, que já

requeria veterinários e curiosos. Talvez todos têm dado palpites. c) Pode ser que se fazem muitas especulações, um parto complicado, que

requererá veterinários e curiosos. Todos vêm dando palpites. d) Quem sabe ocorreram muitas especulações, um parto complicado, que

talvez requeria veterinários e curiosos. Talvez todos tinham dado palpites. e) É possível que fizeram muitas especulações, um parto complicado, que

talvez vinha requerendo veterinários e curiosos. Todos vinham dando palpites.

8. (FCC) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das frases dadas.

Haverá bons resultados se as empresas _____ os cálculos, ________-se a renegociar a dívida e não ________ nas bolsas de valores. a) refizerem; disporem; intervirem. b) refazerem; dispuserem; intervierem. c) refizerem; dispuserem; intervierem. d) refazerem; disporem; intervirem. e) refizerem; dispuserem; intervirem.

9. (FCC) Está adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase: a) Fosse qual fosse a qualidade dos professores, a escola despertaria

interesse quando carregasse consigo uma promessa de futuro.

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b) A capacidade de os adolescentes virem a inventar seu futuro teria dependido dos sonhos aos quais nós renunciaremos.

c) Seria desejável que a escola não apenas dê ressonância aos anseios pelo mercado de trabalho, mas que também alimente as aspirações dos estudantes.

d) À medida que os adolescentes procurassem, nas entrelinhas das nossas falas, as aspirações que ocultaríamos, irão se deparar com sonhos frustrados.

e) Quem vier a comparar os jovens de hoje com os da geração passada

haveria de concluir que os adolescentes de agora devam sonhar muito menos.

10. (FCC) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: a) Para que não ...... (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do

mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada. b) Seria essencial que nunca ...... (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos

dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos. c) Entre as duas hipóteses que ...... (examinar), considera o autor que o

elemento comum é redução da capacidade de sonhar. d) Não se ...... (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens

para sua inserção no mercado de trabalho. e) É pena que ...... (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já

tenham alimentado em sua época de adolescentes.

11. (FCC) Os candidatos que pretendem beneficiar-se das cotas serão fotografados. Na frase acima, há uma correta articulação entre os tempos verbais de pretendem e serão. Alterando-se esses tempos, uma correta articulação ocorreria entre as formas a) pretenderiam e terão sido. b)) pretendessem e seriam. c) pretenderam e tivessem sido. d) pretendam e foram. e) pretendiam e sejam.

12. (FCC) Estão corretos o emprego e a flexão de todos os verbos na frase: a) O conselho ouve por bem estribar-se no critério racial para prencher as

vagas na sua universidade. b) Não se sabe se diminue ou não, drasticamente, o número de negros e

pardos que permanecerão alijiados do sistema universitário. c) Quem se opor à política de cotas haverá de imaginar alguma outra saída,

que tanto favoreça os negros e os pardos como também os brancos pobres. d) Aqueles que sempre reteram as vagas não haverão de concordar com o

novo sistema, pelo qual o critério racial se sobreponhe ao do mérito. e)) Constitui um recente avanço na ciência o fato de que a genômica não institui

qualquer modelo de raça pura, por absoluta falta de evidência.

13. (FCC) O verbo entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher corretamente a lacuna da frase: a) Será que algum de nós não KK (gostar) de observar de perto aquela seleção

com base nas fotos? b) Não se KK (dever) levar em conta qualquer um desses critérios, pois todos

parecem fora de propósito.

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c) Uma vez KK (criar), essa comissão de encarregados será a responsável pela seleção dos candidatos.

d)) A menos que se KK (proclamar) acima da lei, deveriam os selecionadores submeter-se a um debate mais profundo.

e) Quando se KK (preservar) uma injustiça, para tentar demolir outra, o princípio justo continua sendo ofendido.

14. (FCC) Está correta a articulação entre os tempos verbais na frase: a) Um dos maiores terrores que costumam preocupar um espectador tímido

terá sido a sua forçada participação no próximo espetáculo. b) Não era raro alguém no teatro shakespereano vier a interromper a peça

dirigindo insultos ao vilão. c) Há quem se sente na última fila do teatro para que o não o vissem do palco

e não o incomodassem. d) O autor do texto certamente já assistiu a peças em que mulheres despidas

se valeriam da condição de atrizes para terem ido humilhar um pobre tímido. e)) A menos que se prepare espiritualmente, um espectador mais introvertido

não suportará as provocações que vierem do palco.

15. (FCC) Está correta a articulação entre os tempos e modos verbais na frase: a) Embora a leitura nos faça conhecer a particularidade do Afeganistão, o que

tornaria o romance irresistível será a história singular de Amir, o protagonista.

b) Mesmo que a leitura nos fazia conhecer a particularidade do Afeganistão, o que torna o romance irresistível teria sido a história singular de Amir, o protagonista.

c) Tanto mais a leitura nos fazia conhecer a particularidade do Afeganistão, tanto mais a história singular de Amir, o protagonista, tornou o romance irresistível.

d) Se a leitura nos fazia conhecer a particularidade do Afeganistão, o que tornava o romance irresistível era a história singular de Amir, o protagonista.

e) A leitura nos faria conhecer a particularidade do Afeganistão, mas fora a história singular de Amir, o protagonista, que tornasse o romance irresistível.

16. (FCC) Estão inteiramente corretas a forma e a flexão dos verbos na frase: a) A boa ficção não institue fantasias gratuitas; ela aprende o real por meio da

mais fecunda imaginação. b) Embora muitos diverjam, não há por que não admitir que um romance

policial reuna vários atributos estéticos. c) Embora não sejam propriamente ficções, os bons documentários propisciam

a abertura de novos horizontes do real. d) Se achamos que a vida dos afegãos não tem nada haver com a nossa, o

autor lembra que a história de Amir conflue para a de muita gente. e) Muitos autores entremeiam realidade e imaginação em suas narrativas para

proverem a ficção dos mais estimulantes atrativos. GABARITO 1 – C 2 – D 3 – B 4 – D 5 – E 6 – E 7 – A

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8 – C 9 – A 10 – A 11 – B 12 – E 13 – D 14 – E 15 – D 16 – E

VOZES DO VERBO

Indicam se o sujeito da oração pratica ou recebe a ação do verbo. Classificam-se em

ATIVA – o sujeito pratica a ação indicada pelo verbo, ou seja, o sujeito é um agente.

Ex.: A maioria dos alunos acertou várias questões. A maioria dos alunos continua acertando várias questões.

PASSIVA – o sujeito recebe a ação do verbo, ou seja, o sujeito é um paciente. Ela se classifica em dois tipos:

passiva analítica – a estrutura é formada, no mínimo, por dois verbos: SER + PARTICÍPIO. O termo que pratica a ação é chamado AGENTE DA PASSIVA. Ex.: Várias questões foram acertadas pela maioria dos alunos. / Várias questões continuavam sendo acertadas pela maioria dos alunos.

passiva sintética – VERBO NA 3a PESSOA + SE (partícula apassivadora). Não apresenta agente da passiva. Ex.: Acertaram-se várias questões. / Continuam-se acertando (ou Continuam acertando-se) várias questões.

REFLEXIVA – o sujeito pratica e sofre a ação expressa pelo verbo. O sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo. Admite as expressões A MIM MESMO, A TI MESMO, A SI MESMO.

Ex.: O aluno enganou-se.. TRANSFORMAÇÃO DA ATIVA PARA A PASSIVA ANALÍTICA

objeto direto – sujeito SER no tempo do verbo + particípio sujeito – agente da passiva

A passiva analítica SEMPRE terá um verbo a mais que a ativa.

TRANSFORMAÇÃO DA ATIVA PARA A PASSIVA SINTÉTICA

verbo no mesmo tempo e modo que na ativa + se objeto direto – sujeito paciente

O número de verbos é o mesmo que na ativa.

OBSERVAÇÕES

1. Só podem ser as apassivadas as orações que, na ativa, têm OBJETO DIRETO.

2. Os verbos ASSISTIR e OBEDECER, embora não devessem ser apassivados, pois exigem objeto indireto, são usados na voz passiva na linguagem coloquial.

3. Os verbos TER, HAVER e POSSUIR, a despeito de exigirem objeto direto, NÃO podem ser apassivados.

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EXERCÍCIOS

1. Passe as orações da voz ativa para a passiva analítica e vice-versa. a) Os clientes podem examinar todas as mercadorias. b) Este escritor tem publicado poucos livros. c) Os comentários teriam sido feitos pelo palestrante. d) Os poemas de Mário Quintana continuam sendo apreciados por leitores de todo o Brasil. e) Na festa de aniversário, as crianças eram entretidas pelos palhaços. f) Integrantes de movimentos sociais faziam invasões frequentemente. g) Pessoas desinformadas continuam elegendo políticos corruptos. h) Em um passado recente, o governo destinava mais verbas para a educação. i) Os policiais continuam a perseguir os traficantes. j) A professora criava muitas frases sem sentido. l) Alguma vez eu te magoei?

TESTES

1. (FCC) A frase que admite transposição para a voz passiva é: a) A prova de que não somos uma coisa só está em cada dia que amanhece. b) Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog (...). c) A humanidade não tem jeito.

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d) O pessimista não é inimigo das idealizações, muito pelo contrário. e) Nem tudo está perdido.

2. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase Esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, a forma verbal resultante será a) serão desrespeitadas. b) desrespeita-se. c) é desrespeitada. d)) são desrespeitadas. e) são desrespeitados.

3. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase transmiti o respeito de meus pais pelas ficções, a forma verbal resultante será

a) fora transmitido. b) transmitiram-se. c) foi transmitido. d) terá sido transmitido. e) transmitiram-me.

4. (FCC) NÃO admite transposição para a voz passiva a seguinte construção: a) O réu jamais admitiu a culpa. b) Entraves burocráticos dificultam a distribuição de justiça. c) Os mais cínicos colecionam “atestados de inocência”. d)) Mas nem sempre isso acaba por ocorrer. e) Ele ignorou a importância dos detalhes.

5. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em não haja registro de que algum tenha usado sua espada para silenciar alguém, a forma resultante será a) fosse usada. b) usasse. c) tivesse usado. d) tinha sido usada. e)) tenha sido usada.

6. (FCC) Transpondo a frase os extraordinários acontecimentos pareciam dividir nitidamente o mundo entre os defensores e os inimigos da liberdade e do progresso social para a voz passiva, a forma verbal corretamente obtida é: a) parecia ser dividido. b) pareciam ter sido divididos. c) tinha sido dividido. d) tinha parecido dividir. e) pareciam dividirem.

7. (FCC) A frase que admite transposição para a voz passiva é: a) O país pode chegar a uma situação caótica. b) O editorial é um desrespeito à soberania cubana. c) A atenção do Estado cubano para com a saúde popular é exemplo para

todos. d) Houve indignação e protestos contra o editorial da revista. e) Cuba tem auxiliado países vítimas de catástrofes.

8. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles não me dão prazer algum, resultará a forma verbal

a) têm dado.

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b) é dado. c) tem sido dado. d) teriam dado. e) foi dado.

GABARITO 1 – B 2 – D 3 – C 4 – D 5 – E 6 – A 7 – E 8 – B

DISCURSO DIRETO E INDIRETO

A transformação implica alterar alguns pronomes, advérbios e formas verbais na passagem do discurso direto para o indireto ou vice-versa. No entanto, nessa passagem, algumas estruturas mantêm-se inalteradas. * Elocução – maneira como o narrador se exprime ao indicar ou informar a fala do personagem. NÃO ocorrem alterações nessa estrutura (oração principal). Ex.: A professora afirmou: “Tu fizeste uma bela redação.” A professora afirmou que ele fizera (havia feito) uma bela redação. * Determinadas indicações de tempo – se, no discurso direto, houver o pronome “este” indicando tempo presente definido (mês, ano), não haverá mudança nessa palavra, nem no tempo verbal ao operar-se a transformação para o indireto. Ex.: Ela disse: “Neste ano de 2008, pretendo me dedicar aos estudos.” (presente do indicativo) Ela disse que, neste ano de 2008, pretende se dedicar aos estudos. (presente do indicativo) Discurso Direto

Discurso Indireto

Reproduz a fala diretamente. A fala é informada por um narrador. Travessão, vírgula, aspas, dois-pontos isolam a fala da personagem.

A pontuação é substituída, geralmente, pelos nexos QUE e SE.

Presente do indicativo Pretérito imperfeito do indicativo Pretérito perfeito Pretérito mais que perfeito simples ou

composto Futuro do presente Futuro do pretérito Presente do subjuntivo Futuro do subjuntivo Imperativo

Pretérito imperfeito do subjuntivo

Eu, mim comigo Ele (ela), se, o, a, lhe, consigo Nós, nos, conosco Eles (elas), os, as, lhes Este, esta, isto Aquele, aquela, aquilo Aqui, cá Ali, lá Agora, hoje Naquela ocasião, naquele dia Ontem No dia anterior Amanhã No outro dia, no dia seguinte Obs.: É comum o uso do presente do indicativo para designar ação futura. Nesse caso, na transposição para o discurso indireto, também está correto o uso do verbo no futuro do pretérito. Ex.: Amanhã vamos viajar, resolveu ela.

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Ela resolveu que iam (ou iriam) viajar no dia seguinte. EXERCÍCIOS 1. Passe as frases abaixo do discurso direto para o indireto e vice-versa. a) O cliente falou que denunciaria a descortesia do vendedor. b) Caso eu tenha tempo, farei os exercícios hoje, afirmou o aluno. c) Não faça afirmações impensadas, sugeriu-me o meu amigo. d) O diretor afirmou que, neste ano de 2007, pretende reorganizar a escola. e) O funcionário sempre afirmava que, no ano seguinte, não iria mais se atrasar.

COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS

VERBO * Próclise – o pronome oblíquo vem antes do verbo. Ocorre nos seguintes casos:

- conjunções subordinativas – Ex.: Quando me contaram, não acreditei. - pronomes relativos – Ex.: Essas foram as pessoas que nos ajudaram. - pronomes interrogativos – Ex.: Quem se acusará? - pronomes indefinidos – Ex.: Alguém me contou isso. - advérbios – Ex.: Jamais se entenderam. - pronomes pessoais, formas de tratamento e vocábulos pequenos quando o

sujeito vem logo antes do verbo. – Ex.: Eu te amo. - gerúndio precedido de preposição EM. – Ex.: Em se tratando de médicos,

todos são eficientes. - orações optativas ou exclamativas. – Ex.: Os céus te protejam!

* Mesóclise – o pronome coloca-se no meio do verbo, quando a próclise não for obrigatória. Utiliza-se a mesóclise quando os verbos estiverem no

- futuro do presente – Ex.: O presidente sentir-se-á honrado com a homenagem. - Futuro do pretérito – Ex.: O presidente sentir-se-ia honrado com a homenagem.

* Ênclise – o pronome vem depois do verbo. Ocorre quando

- a oração é iniciada por verbo. – Ex.: Empresta-me o livro, por favor. - O verbo está no afirmativo imperativo. – Ex.: Amigo, esqueça-se do fato!

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LOCUÇÃO VERBAL O pronome não pode ficar solto entre os verbos da locução; deve-se ligar a um deles ou vir antes de ambos.

auxiliar + infinitivo = três colocações. auxiliar + gerúndio = três colocações. auxiliar + particípio = duas colocações ( a ênclise não é

admitida).

Ex.: Não me consegui esquecer daquele fato.

Não consegui-me esquecer daquele fato.

Não consegui esquecer-me daquele fato.

Obs.: Na utilização dos pronomes o, a, os ,as, observe as seguintes transformações:

- quando o verbo terminar em R, S ou Z, eliminam-se essas letras e acrescentam-se lo, la, los, las. Ex.: Precisamos comprar o livro. / Precisamos comprá-lo.

- Quando o verbo terminar em M, ÃO ou ÕE, acrescentam-se no, na, nos, nas. Ex.: Fizeram a redação. / Fizeram-na.

EXERCÍCIOS

1. Complete com o verbo e o pronome oblíquo que estão nos parênteses. a) Policiais e bandidos _____________________________ no morro. (enfrentaram + se) b) Por favor, ______________________________________ calmos ! (mantenham + se ) c) Nós _____________________________________ com o barulho. (assustamos + nos) d) Todas essas flores __________________________ em perfume. (transformarão + se) e) Os juízes _________________________________ no salão principal. (reuniram + se ) f) Enquanto _______________________________, começou a chover. (esperava + a) g) Quem _____________________________________________ ? (candidatará + se) h) Nunca ________________________________ esse fato ? (contaram + te) i) Hoje ____________________________________ apoio. (pediram + nos) j) Se ___________________________ , _________________________ . (denunciarem + te) – (apoiarei + te) 2. Quanto à colocação ou o emprego de pronomes, coloque C (certo) ou E (errado). a) ( ) Não há nada entre mim e aquela funcionária. b) ( ) Meus colegas pediram para mim fazer o discurso. c) ( ) Ela entregou o pacote para eu guardar. d) ( ) Não falem sem eu autorizar. e) ( ) Tu podes emprestar esse livro para mim ? f) ( ) Esse é um problema entre mim e ti. g) ( ) Permaneceu na sala com nós. h) ( ) Eu vi ela ontem à tarde. i) ( ) Preciso urgentemente falar consigo. j) ( ) Parece que ele vai viajar com nós.

TESTES

1. (FCC) O editorial foi considerado um desrespeito à soberania de Cuba, trataram a soberania de Cuba como uma questão menor, pretenderam reduzir a soberania de Cuba a dimensões risíveis, como se os habitantes

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do país não tivessem construído a soberania de Cuba com sangue, suor e lágrimas. Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por a) trataram a ela − reduzir-lhe − a tivessem construído. b) trataram-na − reduzi-la − a tivessem construído. c) a trataram − a reduziram − tivessem-na construído. d) trataram-lhe − reduziram-lhe − lhe tivessem construído. e) trataram-na − reduziram-lhe − lhe tivessem construído.

2. (FCC) Devaneios, quem não tem devaneios? Têm devaneios as crianças e os jovens, dão aos devaneios menos crédito os adultos, mas é impossível abolir os devaneios completamente. Evitam-se as indesejáveis repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) os tem - Têm-lhes - dão-lhes - abolir-lhes b) tem eles - Têm-nos - dão-lhes - abolir-lhes c) os tem - Têm eles - dão-nos - aboli-los d) tem a eles - Os têm - dão a eles - abolir a eles e) os tem - Têm-nos - dão-lhes - aboli-los

3. (FCC) Os pronomes pessoais têm emprego de acordo com a língua padrão em: a) Rompidos desde as últimas eleições, os velhos caciques esqueceram as

diferenças, mandando elas às favas, e reataram a aliança. b) Referindo-se a seu rival, a velha raposa da política afirma: “Não há acordo

possível entre eu e ele”. c) Quando ela tomar posse, aguardam-na dívidas incontáveis deixadas por seu

antecessor. d) Especula-se a origem de sua fortuna, falando-se em falcatruas que teriam

feito ele enriquecer. e) Deixem eu resolver essas diferenças entre os dois, levando-os a um bom

acordo.

4. (FCC) A colocação dos pronomes obedece às prescrições da língua culta escrita na alternativa:

a) Quem não lembra-se do que o grupo RPM significava na década de 80? Muitos embalaram-se ao som de suas melodias.

b) Me desculpem a franqueza, mas ninguém comportou-se bem durante o espetáculo.

c) Ainda fala-se em elevar o salário mínimo a mais de 200 reais, mesmo tendo mostrado-se impossível qualquer acordo nesse sentido.

d) Caso se preparassem para suas novas tarefas, todos sairiam-se bem, realizando-as com perfeição.

e) Dar-se-á ao pedido a solução que se mostrar mais justa, podem estar certos disso.

5. (FCC) O advogado de defesa encaminhou uma apelação. Para fundamentar a apelação, organizou a apelação numa progressão de itens bem articulados. Ainda assim, recusaram a apelação os juízes do Supremo, que consideraram a apelação inconsistente de todo.

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Evitam-se as abusivas repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por: a) fundamentá-la - organizou-lhe - recusaram a ela - consideraram-na b)) fundamentá-la - organizou-a - recusaram-na – a consideraram c) fundamentar a ela - a organizou - recusaram-lhe - lhe consideraram d) fundamentar-lhe - organizou-lhe - recusaram-na - a consideraram e) a fundamentar - organizou-a - recusaram-lhe - consideraram- na

6. (FCC) O emprego e a posição dos pronomes sublinhados estão adequados na frase: a) Se queres a paz, não se descuide: se prepara para a guerra. b)) Se quiserdes a paz, não vos descuideis: preparai-vos para a guerra. c) Se quer a paz, não te descuide: te prepara para a guerra. d) Se quereis a paz, não se descuidem: preparai-se para a guerra. e) Se queremos a paz, não descuidemo-nos: nos preparemos para a guerra.

GABARITO 1 – B 2 – E 3 – C 4 – E 5 – B 6 – B

ORTOGRAFIA

Ditado 1.

6.

2.

7.

3.

8.

4.

9.

5.

10.

Por que, normalmente, temos dificuldades quanto à ortografia? As razões mais significativas são a possibilidade de alguns fonemas admitirem grafias diferentes, a origem das palavras e a pronúncia equivocada.

Sufixos -ÊS, -ESA - sufixos que indicam nacionalidade, procedência ou origem, oriundos de substantivos. Ex.: chinês, chinesa.

Sufixos -ESA, -ISA - sufixos que indicam gênero feminino. Ex.: burguesa, poetisa.

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Uso do J e do G J: em certos vocábulos de origem árabe, tupi e africana e nos verbos terminados em –JAR. Ex.: berinjela – origem árabe. G: nas terminações -AGEM, -IGEM, UGEM, -EGE, -OGE. Ex.: garagem. G: nas terminações -ÁGIO, -ÉGIO, -ÓGIO E –ÚGIO; depois da inicial –A. Obs.: pajem; palavras derivadas por prefixação de outras com J inicial (a + jeito + ar = ajeitar). Ex.: refúgio, agitar. Pôr e Querer - todas as formas verbais dos verbos PÔR e QUERER. Ex.: puser, quis. Uso do E e do I -OE e -UE, na 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo dos verbos terminados em -OAR e –UAR. Ex.: perdoar – perdoe. -EAR, em verbos que, no indicativo, apresentam terminações -EI. Ex.: frear – eu freio -ÓI e -UI, na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo dos verbos terminados em -UIR. Ex.: construir - constrói -IAR, em verbos que, no indicativo, apresentam as terminações -IO, -IAS. Ex.: premiar – premio.

Terminações -SINHO e –ZINHO - se a palavra primitiva tiver S na sílaba final, este permanecerá ao se acrescentar -INHO para a formação do diminutivo. Caso contrário, receberá Z, acrescentando-se -ZINHO ou -INHO se a palavra primitiva já tiver Z. Ex.: lapisinho, pãozinho.

S depois de ditongo - Ex.: maisena

Uso do C e do Ç - C ou Ç em vocábulos de origem árabe, tupi e africana; depois de ditongos e nos sufixos -AÇA, -AÇO, -IÇA, -IÇO, -NÇA, -UÇA, e -UÇO. Ex.: caçula – origem africana.

Terminações -ÇÃO, -SSÃO, ou –SÃO -ÇÃO: nos substantivos derivados dos verbos terminados em -T(ER), -T(IR), -D(ER), -M(IR); com terminações diferentes dessas, quando tais terminações não desaparecem na formação dos substantivos. Ex.: render - rendição -SSÃO: nos substantivos derivados dos verbos terminados em -D(ER), -D(IR), -T(ER), -T(IR), -M(IR); quando tais terminações desaparecem na formação dos substantivos. Ex.: submeter – submissão -SÃO: nos substantivos derivados dos verbos terminados em -T(ER), -T(IR), -D(ER), -D(IR), quando tais terminações desaparecem na formação dos substantivos e o som /S/ vier depois de N ou R. Ex.: diversão

M – mediar (medeio)

A – ansiar (anseio)

R – remediar (remedeio

I – incendiar (incendeio)

O – odiar (odeio)

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Sufixos -OSO e –OSA - sufixos que ocorrem em adjetivos derivados de substantivos. Ex.: ansioso Sufixos -EZ e –EZA - substantivos abstratos formados com base em adjetivos. Ex.: beleza

Verbos terminados em -ISAR ou –IZAR - -ISAR para verbos derivados de palavras que têm S na última sílaba. -IZAR para casos em que isso não ocorrer. Ex.: analisar, canalizar Exceção - catequese, catequizar. Uso do X e do CH -X: em vocábulos de origem árabe, indígena e africana; depois de ditongo; depois de ME- inicial e depois de EN- inicial. Ex.: enxaqueca – origem árabe -CH: em certas palavras de origem estrangeira, exceto se tiverem SH no original. Ex.: sanduíche Exceções: mecha e seus derivados; quando o prefixo EN- anexa-se a palavras começadas por -CH (encher/cheio).

OS PORQUÊS

PORQUÊ – quando estiver substantivado, ou seja, antecedido de um determinante (artigo, pronome, numeral ou adjetivo). Ex.: Talvez ele explique o porquê de sua indignação. POR QUÊ – quando estiver em final de frase, ao lado de um sinal de pontuação. Ex.: Está indignado, por quê? PORQUE – usado em explicações, justificativas, respostas. Nesse caso, funciona como conjunção. Ex.: Estou indignado, porque os projetos não foram aprovados. POR QUE – usado em três situações: a) perguntas diretas. Ex.: Por que está indignado? b) perguntas indiretas. Ex.: Explique por que está indignado. c) Quando for substituível por “pelo qual, pelos quais, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual, por quais”. Ex.: os motivos por que estou indignado não te interessam. EXERCÍCIOS 1. Complete com os porquês. a) Esta é a pior fase ___________________ passei. b) Não concluí o trabalho, ________________ tive um compromisso. c) Filosofar é procurar os ________________ de tudo. d) Ficou furiosa e ninguém entendeu ________________. e) Não saíste comigo ___________________ estás zangado? f) Todos nos empenhamos _________________ queríamos a vitória. g) Qual o ________________ da sua revolta? h) As cidades ______________ passamos eram muito pobres. i) Ficaremos aqui _________________ ele precisa da nossa ajuda. j) Um __________________ pode ser escrito de quatro modos. l) Não há _________________ pensarmos nisso agora. m) São grandes as transformações ______________ está passando a sociedade brasileira. n) _____________ caminhos estávamos andando, ninguém sabe.

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TESTES

1. (FCC) Está correta a forma de ambos os elementos sublinhados na frase: a) Ela não nos disse por que razão tornou-se uma otimista; e se ela tornar ao

seu pessimismo, será que nos explicará por quê? b) A razão porque muitos se tornam pessimistas está no mundo violento de

hoje; por quê outra razão haveriam de se desenganar? c) “Por que sim”: eis como respondem os mais impacientes, quando lhes

perguntamos porque, de repente, se tornaram otimistas. d) Sem mais nem porquê, ele passou a ver o mundo com outros olhos, dizendo

que isso aconteceu por que encontrara a verdade na religião. e) Não sei o por quê do seu pessimismo; porque você não me explica?

2. (Unimep) – “Perguntei ..... ele não veio. Ele disse que não veio ...... choveu.” A alternativa que preenche corretamente as lacunas é

a) porque - porque b) por que – porque c) por que – por que d) por quê – porque e) porquê – por que

3. (Fuvest) –Assinale a frase gramaticalmente correta. a) Não sei por que discutimos. b) Ele não veio por que estava doente. c) Mas porque não veio ontem? d) Não respondi porquê não sabia. e) Eis o porque da minha viagem.

4 – (Fesp) – Considere as frases. I – O porquê da evasão escolar parece muito claro. II – Por que você não veio? III - Você não veio por quê? IV – Irei porque me agrada sua companhia. a) Todas estão corretas. b) I e II estão corretas. c) I, III e IV estão corretas. d) II e IV estão corretas. e) Todas estão incorretas.

GABARITO 1 – A 2 - B 3 – A 4 – A

PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS

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PARÔNIMOS – vocábulos que têm grafia e pronúncia semelhantes, mas significados diferentes. Ex.: ratificar (confirmar), retificar (consertar, corrigir).

HOMÔNIMOS – vocábulos que têm grafia ou pronúncia igual, mas significados diferentes.

- perfeitos – grafia e pronúncia idênticas.

Ex.: são (santo), são (sadio), são (verbo ser).

- homófonos – pronúncia igual e grafia diferente.

Ex.: concerto (sessão musical), conserto (reparo).

- homógrafos – pronúncia diferente e grafia igual.

Ex.: o almoço (substantivo), eu almoço (verbo).

1. acerca de .................................................................... a respeito de a cerca de ................................................................... aproximadamente há cerca de ................................................................. tempo passado ou existir 2. a fim ............................................................................ finalidade, intenção afim ............................................................................. semelhante, análogo 3. ao encontro de ............................................................ para junto de, favorável de encontro a .............................................................. contra, em prejuízo de 4. ao invés de .................................................................. ao contrário de em vez de .................................................................... em lugar de 5. deferir ........................................................................... conceder diferir ............................................................................ divergir 6. flagrante ....................................................................... evidente fragrante ....................................................................... aromático 7. haja ............................................................................... forma do verbo haver aja ................................................................................. forma do verbo agir 8. perda ............................................................................. substantivo perca ............................................................................. forma do verbo perder 9. mandado ....................................................................... ordem judicial mandato ........................................................................ delegação de poder 10. mal ............................................................................... advérbio oposto a bem mau .............................................................................. adjetivo oposto a bom 11. soar .............................................................................. produzir som suar .............................................................................. transpirar 12. sessão .......................................................................... reunião seção ............................................................................ setor cessão .......................................................................... ato de ceder 13. tachar ........................................................................... censurar, atribuir defeito

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taxar ............................................................................. regular o preço, lançar imposto 14. descriminar ................................................................... inocentar, isentar de crime discriminar .................................................................... diferenciar, separar 15. emigrar ......................................................................... sair da pátria imigrar .......................................................................... entrar em outro país para viver 16. despercebido ................................................................ não visto, não notado desapercebido .............................................................. desprevenido, desprovido 17. censo ............................................................................ recenseamento senso ............................................................................ juízo 18. estrato ........................................................................... divisão extrato ........................................................................... resumo 19. casual ............................................................................ ocasional causal ............................................................................ relativo a causa 20. estalado ......................................................................... partido estrelado ........................................................................ em forma de estrela (ovos estrelados) 21. onde.................................................................................lugar / estático aonde...............................................................................lugar / movimento 22. em princípio......................................................................em tese, teoricamente a princípio.........................................................................no início 23. a par...................................................................................ciente ao par..................................................................................sem ágio 24. tampouco..............................................................................nem, também não “tão pouco”............................................................................pouquíssimo (informal) 25. iminente.................................................................................prestes a acontecer, muito próximo eminente................................................................................célebre, importante 26. espectadores..........................................................................que vê, que assiste expectadores..........................................................................que tem expectativa 27. empossar.................................................................................tomar posse empoçar...................................................................................estar na poça d’água 28. vultosa......................................................................................de expressão, significativa, grande vultuosa....................................................................................rosto inchado 29. infringir........................................................................................burlar, transgredir infligir..........................................................................................aplicar pena, multa 30. delatar.........................................................................................denunciar dilatar.........................................................................................expandir 31. há...............................................................................................tempo decorrido a.................................................................................................tempo por vir 32. se não........................................................................................caso não senão........................................................................................a não ser

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33. ascender...................................................................................subir, elevar-se acender.....................................................................................atear fogo 34. concerto.....................................................................................apresentação musical conserto.....................................................................................reparo, correção 35. cassar........................................................................................tornar sem efeito caçar..........................................................................................perseguir animais, buscar 36. emergir.......................................................................................vir à tona Imergir........................................................................................afundar, esconder-se EXERCÍCIOS Escolha a forma adequada. 1. _______________ quinze minutos do final do espetáculo, um forte temporal caiu sobre a cidade. (acerca de – a cerca de – há cerca de) 2. ______________ resolver o problema, chegou mais cedo. (afim de – a fim de) 3. Este prédio foi ______________ construído. (mal – mau) 4. Ela passou ________________. (despercebida – desapercebida) 5. O poder público, ______________ ser econômico, é esbanjador. (em vez de – ao invés de) 6. Não se sabe exatamente _______________ ele quer chegar. (onde – aonde) 7. A idéia, _______________, não parece má. (a princípio – em princípio) 8. O funcionário daquele setor foi _____________ de desleal. (taxado – tachado) 9. Estávamos _______________ do assunto. (a par – ao par) 10. Inscrevi-me no concurso, pois vem _______________ meus interesses. (ao encontro dos – de encontro aos) 11. Ocorreu ontem a _____________ do jogador a outro time. (sessão – seção – cessão) 12. Não fiz o exercício, ______________ a prova. (tão pouco – tampouco) 13. Queria saber _____________ todos foram embora. (porque – por que – porquê – por quê) 14. Notam-se crises nos diversos _______________ populacionais. (extratos – estratos) 15. Está _____________ a mudança da legislação salarial. (eminente – iminente) 16. Os _______________ aplaudiram de pé os atores locais. (expectadores – espectadores) 17. Ao fim das investigações, a verdade ______________. (emergiu – imergiu) 18. A morte daquele ator foi uma _________ muito grande para o meio artístico. (perca – perda) 19. Grupos de mulheres desenvolvem uma campanha que visa à ______________ do aborto. (discriminação – descriminação) 20. Os novos prefeitos serão ______________ em janeiro. (empoçados – empossados) 21. As despesas com a reforma do prédio serão ______________. (vultosas – vultuosas) 22. Ele não veio ______________ estava doente? (porque – por que – porquê – por quê) 23. Nesse caso, o partido estaria _______________ a lei eleitoral. (infligindo – infringindo) 24. Concluído o _______________ do deputado, voltou à atividade empresarial. (mandado – mandato) 25. A presença da polícia era a prova evidente de que ele o _______________. (dilatara – delatara) 26. Estou aqui ____________ mais de duas horas. (a – há – à) 27. O partido, ______________ lhe convinha, mudou a estratégia. (porque – por que – porquê – por quê) 28. Tenha calma, _____________ o caso se tornará ainda mais difícil. (se não – senão) 29. Isso é atitude própria de _____________ elemento. (mal – mau) 30. Ninguém ______________ o irmão da vítima compareceu ao hospital. (se não – senão) 31. O conferencista falou ______________ quatrocentas pessoas. (acerca de – a cerca de – há cerca de) 32. Preciso ______________ aquela nota, pois está incorreta. (ratificar – retificar) 33. É ______________ a preferência dela pela língua inglesa. (fragrante – flagrante) 34. Estuda muito, pois pretende _____________ na profissão. (acender – ascender) 35. Preciso descobrir qual é minha _____________ eleitoral. (sessão – seção – cessão) 36. É inadmissível que se _______________ pessoas por religião, sexo ou cor. (descriminem – discriminem)

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37. A viatura permaneceu no ______________ uns vinte dias. (concerto – conserto) 38. Parece que haverá, neste ano, outro ______________. (senso – censo) 39. No verão, ela _____________ muito. (soava – suava) 40. O governo revolucionário __________ os mandatos de diversos políticos. (cassou – caçou) 41. Talvez ainda ______ ingressos para o jogo. (aja – haja) 42. Seu pedido foi ___________. (deferido – diferido) 43. Nosso encontro ___________ deixou-me muito feliz. (causal – casual) 44. O edital para este concurso é _________. (iminente – eminente)

ACENTUAÇÃO

PROPAROXÍTONAS – todas são acentuadas. Ex.: escrevêssemos, ridículo. PAROXÍTONAS – acentuam-se as terminadas em USEI UM LIRÃO NX PS DITONGO CRESCENTE. Ex.: lápis, negócio.

OXÍTONAS - acentuam-se as terminadas em O(S), E(S), A(S), EM, ENS. Ex.: consertá-lo, refém. MONOSSÍLABAS – acentuam-se as tônicas terminadas em O(S), E(S), A(S). Ex.: três, nó.

DITONGO ABERTO – acentuam-se os ditongos abertos ÓI(S), ÉU(S), ÉI(S) em palavras monossílabas e oxítonas. Ex.: pastéis, dói. HIATO – acentuam-se as letras I e U desde que - formem sílabas sozinhas ou seguidas de S; - formem hiato com a vogal anterior; - não sejam seguidas de NH (bainha); - não sejam paroxítonas antecedidas de ditongo (feiura). Ex.: caíram, Camboriú. ACENTO DIFERENCIAL pôr (verbo) por (preposição) pôde (verbo – passado) pode (verbo – presente) têm (sujeito plural) tem (sujeito singular) vêm (sujeito plural) vem (sujeito singular) Obs.: fôrma ou forma (substantivo) – acento opcional

EXERCÍCIOS

Se retirarmos os acentos das palavras abaixo, quais delas continuarão a existir em Língua Portuguesa? Reproduza-as sem acento. a) crítica b) experiências c) através d) é e) periódica f) aí

l) país m) agência n) nós o) cômodo p) fórmula q) família

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g) denúncia h) burguês i) refém j) autêntico

r) veículo s) monólogo t) está

Marque as opções em que as palavras são acentuadas seguindo a mesma regra. a) ( ) magnífico - básica b) ( ) português - saí c) ( ) gaúcho – renúncia d) ( ) eliminatória – papéis e) ( ) rápido – assédio f) ( ) nó – após g) ( ) renováveis – água h) ( ) distribuído – saísse i) ( ) realizará – invés j) ( ) escarcéu – sóis l) ( ) alguém – túnel m) ( ) avô – pôr n) ( ) ânsia - aluguéis o) ( ) contém - soubésseis p) ( ) imbatível – efêmera

TESTES

1. (FCC) Está correta a grafia de todas as palavras na frase: a) O sonho do cronista parece estravagante, mas há que se reconhecer nele a

beleza de uma vida a ser levada com muito mais distenção. b) Quem vive de forma mais displiscente não é o homem distraído das

obrigações, mas aquele que atribue importância exclusiva aos negócios e à rotina urbana.

c) Um telefone corta abruptamente nossa evazão imaginária, e anotamos nomes e números, na sugeição aos velhos hábitos e compromissos.

d) Se uma vida mais natural nos restitui a extinta simplicidade, que empecilhos tão fortes nos impedem de desfrutá-la?

e) A singeleza de uma vida natural exclue, é obvio, aqueles valores supérfluos que encorporamos sem nunca os analisar.

2. (FCC) A frase em que a grafia e a acentuação estão em conformidade com as prescrições da norma padrão da Língua Portuguesa é: a) Ao se estender esse viez interpretativo, correm o risco de por tudo à perder,

na medida em que será alterada a estratégia da pesquisa previamente adotada.

b) Sua pretenção ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando notou que entorno de si as pessoas mais pareciam descansar que dispostas à debates.

c) Tomou como ultrage a displicência com que foi recebido, advinhando que o mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questão eminentemente pessoal.

d) Estava atrás de um acessório que o despensasse de promover a limpeza do aparelho e sua conseqüente manutenção depois de cada utilização, mas não pôde achá-lo por alí.

e) Quando se considera a par do tema, ajuíza sem medo, mas, ao se compreender insipiente, pára tudo e pede aos especialistas que o catequizem no assunto para não passar por néscio.

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3. (FCC) Assinale a alternativa cujas palavras são acentuadas segundo as regras que determinam a acentuação, respectivamente, de emergência; puído; época. a) Ciência; idéia; marítimo. b) Circunstâncias; saúva; ninguém. c) Espécie; raízes; até. d) Veterinário; faísca; ótimo. e) Antagônico; uísque; pára.

4. (FCC) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas. a) Critica-se o novo gerente por dispender recursos de forma exagerada, sem

ter compreenção do momento difícil por que passa a empresa. b) Como houve rescisão do contrato, não está havendo expediente na

concessionária de serviços terceirizados pelo estado. c) A ascenção social buscada por todos depende de muito trabalho; se ocorre

paralização das atividades, as chances de sucesso diminuem. c) Gestos expontâneos como os dele não se vêem todos os dias,

especialmente porque muitos costumam presentear para poder monopolisar as atenções.

e) Os progressos vistos atravéz dos tempos indicam que a humanidade não cessa de pesquisar novos produtos, no percurço para atingir o bem-estar.

5. (FCC) Está correta a grafia de todas as palavras na frase: a) A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo

aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação. b) Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas

que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX. c) Distila-se nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho

para quem a poesia e a vida converjem de modo inelutável. d) A apreenção humana diante das forças da natureza deriva de épocas

préhistóricas, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las.

e) As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro para quem as transgrida.

6. (FCC) A grafia de todas as palavras está correta na frase: a)) A sentença foi exarada sem que o juiz sequer vislumbrasse os subterfúgios

de que lançou mão o pertinaz advogado de defesa. b) A alta inscidência de erros judiciais constitui – ou deveria constituir – um

alerta para que nossos juristas analizem com mais sensatez os ritos processuais.

c) Acabam sofrendo discriminação, nos julgamentos, os réus mais pobres, assistidos por advogados pagos irrizoriamente pelo herário público.

d) Um advogado honesto deve sentir-se pezaroso por ter de enfrentar a malícia de pares seus, que chegam a se gabar por ganharem uma causa inescrupulozosamente.

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e) É no fringir dos ovos – na hora da sentença – que se verá se o juiz se deixou ou não coptar pela argumentação falaciosa do esperto advogado.

7. (FCC) A grafia de todas as palavras está correta em: a) Há quem assista com displiscência as peças de teatro interativo, sem levar

para casa nenhuma masela. b) A protagonisação de uma peça de Shakespeare exige um ator bem

forgeado em inúmeras representações trágicas. c)) O que o autor do texto teme é a promiscuidade entre palco e público,

difundida no teatro moderno à guisa de interação. d) Não é prazeiroso ser conduzido à força ao palco, ao menos para as

espectativas de um espectador comum, que prefere manter-se sijiloso, na escuridão.

e) Antigamente o procênio reservava-se aos grandes atores; hoje, ocupa-o um cidadão qualquer, transvestido de estrela da companhia.

8. (FCC) Está apropriado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase: a) A opinião do autor vai de encontro a daqueles que vêm no cinismo uma das

armas que os humoristas não despensam. b) As emissoras lutam entre si pela obtensão de um grande nível de audiência,

razão porque fazem da cobertura da guerra um grande espetáculo. c)) Os discursos dos governantes revelam toda a sua hipocrisia quando

enfatizam a nobreza dos motivos que os levaram à conflagração. d) Não é atoa que os jornalistas mais próximos das cenas de combate são os

que dispendem mais esforços para evitar a banalização da violência. e) A assepssia que caracteriza as transmissões tem a pretenção de promover

uma imagem aceitável das cenas mais brutaes.

GABARITO 1- D 2- E 3- D 4- B 5- A 6- A 7- C 8-

TIPOS DE TEXTO

Qualquer que seja a modalidade de redação exigida, o que se exige do candidato é a capacidade de expressar, por meio da escrita, o que pensa. Os critérios de correção variam de acordo com a tipologia do texto, mas, em última análise, é a habilidade de escrever o que importa.

descrição – enumeração de características. A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. Na descrição, o ser, o objeto ou o ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo. O emissor capta e transmite a realidade por meio de seus sentidos, fazendo uso de recursos linguísticos. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.

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Exemplo: A sua estatura era alta e seu corpo, esbelto. A pele morena refletia o sol dos trópicos. Os olhos negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traços bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura.

narração – enumeração de fatos. Consiste na elaboração de um texto inserindo episódios, acontecimentos.A narração difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.

Exemplo: Numa noite chuvosa do mês de agosto, Paulo e o irmão caminhavam pela rua mal-iluminada que conduzia à sua residência. Subitamente foram abordados por um homem estranho. Pararam, atemorizados, e tentaram saber o que o homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era, entretanto, somente um bêbado que tentava encontrar, com dificuldade, o caminho de sua casa.

dissertação – discussão de problemas por meio de um texto opinativo/argumentativo. Consiste em abordar o tema, buscando convencer o leitor a respeito de uma opinião, de um ponto de vista. Para tanto, a linguagem usada deve ser denotativa e demonstrar a capacidade do autor de articular informações consensuais e de posicionar-se por meio de um texto organizado, coerente e coeso.

Exemplo: Tem havido muitos debates sobre a eficiência do sistema educacional. Argumentam alguns que ele deve ter por objetivo despertar no estudante a capacidade de absorver informações dos mais diferentes tipos e relacioná-las com a realidade circundante. Um sistema de ensino voltado para a compreensão dos problemas socioeconômicos e que despertasse no aluno a curiosidade científica seria por demais desejável.

Obs.: o texto dissertativo pode ser apenas expositivo, em que não há discussão de ideias, somente informação.

Exemplo: Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndrome gripal em geral, nomeadamente, calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral e, em alguns casos, náusea, vômito e diarreia.

editorial - textos presentes nos jornais que exibem a opinião da empresa acerca de um certo tema.

crônica – texto que obedece a uma ordem temporal. Há vários tipos de crônica. Dentre elas, estão a descritiva, a narrativa, a dissertativa, a narrativo-descritiva, a humorística, a lírica, a poética, a jornalística e a histórica.

artigo - fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, fácil de contestar.

Qualidades do Texto

Para que o texto seja bem redigido, seguem algumas dicas. Concisão: é aquele que transmite sua ideia com o mínimo de palavras possível. É escrito de maneira direta, objetiva.

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Correção: deve estar de acordo com a norma culta da língua, observando todos os aspectos gramaticais. Clareza: deve ser redigido de maneira que o leitor compreenda facilmente o que está sendo abordado. Coesão: é conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro.

Coerência: é a relação lógica entre as ideias, pois devem complementar-se, é o resultado da não contradição entre as partes do texto.

Estrutura do Texto - Introdução É um bom início de texto que desperta no leitor vontade de continuar a lê-lo. Na introdução é que se define o que será dito, e é nessa parte que o escritor deve mostrar que seu texto merece atenção. O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara. Existem alguns que abrem espaço para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de vista oposto, comparações, descrição. A introdução pode apresentar, por exemplo, - afirmação geral sobre o assunto; - consideração do tipo histórico-filosófico; - citação; - comparação; - uma ou mais perguntas; - narração. - Desenvolvimento É nesse momento que o escritor desenvolve o tema, seja através de argumentação por citação, comprovação ou raciocínio lógico, tomando sua posição a respeito do que está sendo discutido. O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diversas maneiras, dependerá das propostas do texto e das informações disponíveis.

Um mecanismo que pode auxiliar na produção desta parte do texto é fazer listagem de ideias, seleção de argumentos. - Conclusão A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi dito, cabe também a essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo uma avaliação final do assunto.

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Interpretar um texto não é simplesmente saber o que se passa na cabeça do autor quando ele escreve, mas também inferir. Se dissermos: “Levei meu primo caçula ao cinema.”, pode-se inferir que tenho mais de um primo. Ou seja, inferir é retirar informações implícitas e explícitas do texto. Devemos tomar cuidado, entretanto, com o que chamamos de “conhecimento de mundo”, que são as informações armazenadas ao longo da vida. É muito comum confundirmos essas informações com as do texto.

Para ler e interpretar um texto, é preciso observar dois níveis de leitura: a informativa (de reconhecimento) e a interpretativa. A primeira deve ser feita cuidadosamente, por ser o primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e preparando-se para a leitura interpretativa. Durante a interpretação, é importante grifar palavras-chave, passagens importantes; ligar uma palavra à ideia central de cada parágrafo. A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e opções de respostas.

Para que um texto seja compreendido, deve apresentar ideias seletas e organizadas por meio de parágrafos. É composto pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e conclusão do texto.

Dicas para lidar com as questões de intelecção de textos:

a leitura atenta do texto é essencial antes de começar a responder às perguntas. Em um primeiro momento, como já foi explanado, deve ser feita a leitura informativa; em um segundo momento, a leitura interpretativa, com o destaque de palavras e ideias significativas;

depois de ler atentamente o texto, o reconhecimento das questões é essencial (compreensão, interpretação, inferência, ideia principal, secundária);

observe bem o que exige a questão (correta, incorreta) e destaque palavras decisivas;

não disperdice tempo em questões mais difíceis, passe adiante; depois de resolvida a maioria, volte para aquelas mais complexas; evite os seguintes erros de leitura:

extrapolação ou ampliação – a questão abrange mais do que o texto diz.

redução ou limitação – a questão reduz a amplitude do que diz o texto.

contradição – a questão diz o contrário do que diz o texto.

desvio ou deturpação – desvio de informação de um aspecto para outro.

NÍVEIS DE LINGUAGEM

A língua não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode transformar-se através do tempo, e, se compararmos textos antigos com atuais, perceberemos

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mudanças significativas no estilo e nas expressões. Para entender por que as pessoas se comunicam de formas diferentes, é necessário considerar inúmeros fatores: época, região geográfica, ambiente e “status” sociocultural dos falantes.

LÍNGUA CULTA – usada por pessoas de instrução, nivelada pela escola. Obedece à gramática da língua padrão. É mais restrita, pois constitui privilégio e conquista cultural de um número reduzido de pessoas. Ex.: Temos conhecimento de que alguns casos de delinquência juvenil no mundo hodierno decorrem da violência que se projeta, por intermédio dos meios de comunicação, com programas que enfatizam a guerra, o roubo e a venalidade.

LÍNGUA COLOQUIAL – é espontânea, usada para satisfazer as necessidades de comunicação do falante, sem muita preocupação com as formas linguísticas. É a língua cotidiana, que comete pequenos – mas perdoáveis – deslizes gramaticais.

LÍNGUA VULGAR OU INCULTA – é própria das pessoas sem instrução. É natural, expressiva, livre de convenções sociais. Infringe totalmente os preceitos gramaticais. Ex.: Nóis cheguemo tarde porque fiquemu jogando bola.

LÍNGUA REGIONAL – como o nome indica, está circunscrita a regiões geográficas. Tem patrimônio vocabular próprio.

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LÍNGUA TÉCNICA OU JARGÃO – existem tantas quantas forem as ciências e as profissões. Ex.: um diagnóstico médico, um documento judicial, etc.

GÍRIA – ao contrário do que muitos pensam, a gíria não constitui um flagelo da linguagem. O mal maior reside na sua adoção como forma permanente de comunicação, desencadeando um processo não só de esquecimento, como de desprezo do vocabulário oficial. Usada no momento certo, porém, a gíria é um elemento de linguagem que denota expressividade e revela grande criatividade, desde que, naturalmente, adequada à mensagem, ao meio e ao receptor. Ex.: Ô, meu, pinta lá na minha baia, tá ligado?

LÍNGUA LITERÁRIA – é o instrumento usado pelos escritores. Para os leigos, as incorreções gramaticais ocorrem por desconhecimento da norma. Em contrapartida, para os escritores, eventuais deslizes representam estilo. Ex.: Macunaíma ficou muito contrariado. Maginou, maginou e disse pra velha...(Mário de Andrade)

VÍCIOS DE LINGUAGEM

A gramática é um conjunto de regras que estabelecem determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. No entanto, as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas pelo falante. Quando o falante se desvia do padrão para alcançar uma maior expressividade, ocorrem as figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem. BARBARISMO - consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta. pesquiza (em vez de pesquisa) prototipo (em vez de protótipo)

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SOLECISMO - consiste em desviar-se da norma culta na construção sintática. Fazem dois meses que ele não aparece. (em vez de faz ; desvio na sintaxe de concordância) AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA - trata-se de construir a frase de um modo tal que ela apresente mais de um sentido. O guarda deteve o suspeito em sua casa. (na casa de quem: do guarda ou do suspeito?) NEOLOGISMO - é a criação desnecessária de palavras. Segundo Mário Prata, se adolescente é aquele que está entre a infância e a idade adulta, envelhescente é aquele que está entre a idade adulta e a velhice. ARCAÍSMO - consiste na utilização de palavras que já caíram em desuso. Vossa Mercê me permite falar? (em vez de você) ECO - trata-se da repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. O menino repetente mente alegremente.

GERUNDISMO - Gerundismo ? O que é isso ? Pode ser o fato de você estar repetindo uma forma nominal que não precisaria estar aparecendo tão frequentemente. Entretanto, caso você possa não estar entendendo mesmo assim, logo estaremos explicando. É só você ficar prestando atenção e tudo vai estar se esclarecendo.

Enfim, é a repetição desnecessária do gerúndio (-ndo). O jornalista Ricardo Freire criou até um manifesto contra o gerundismo. Ex.: Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar fa lando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna: o gerundismo. (...) (...) Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo. (...) (...) “A nível de” linguagem, “enquanto pessoa”, o que você acha de “tá” insistindo em “tá” falando desse jeito ? (...) CACÓFATOS - são sons desagradáveis ou impróprios resultantes de determinadas sequências de palavras. Ex.: na vez passada, por cada, uma mão, um guri lá, boca dela, não pense nunca nisso, nosso hino, etc. PLEONASMO – consiste na repetição desnecessária de palavras ou de ideias. Ex.: Há alguns anos atrás, a pessoa humana não convivia junto com o seu próprio eu interior. A cada dia que passa, para crescer como pessoa, precisa buscar experiências anteriores que a ajudem a encarar de frente as surpresas inesperadas. Às vezes, é necessário repetir de novo, ao amanhecer o dia e anoitecer a noite, que os fatos reais trazem-nos certeza absoluta a respeito de que é preciso manter o sorriso nos lábios e fazer planos para o futuro. Em todos os países do mundo, a verdade é esta: é preciso evoluir para melhor.

ESTRANGEIRISMOS - a palavra estrangeira, na sua forma original, só deve ser usada quando for absolutamente indispensável. O excesso de termos de outro idioma

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torna a informação pretensiosa e pedante. Se a palavra ou expressão não tiver correspondente em Português, ou se o termo for pouco usado, recorra, então, ao termo estrangeiro. Entretanto, não empregue no idioma original palavra que já tenha sido aportuguesada.

O trecho abaixo enumera apenas algumas palavras estrangeiras já incorporadas ao nosso léxico.

Michael Jackson da Silva enfrentou um dia de stress. Encarou um rush danado e chegou atrasado à empresa onde trabalha. Antes do workshop com o expert em marketing, foi servido um breakfest. À tarde, entrou em alguns sites. Pegou sua pick up e seguiu para o point onde estava marcada uma happy hour. Mais tarde, no flat, pediu um milk shake, enquanto assistia ao Discovery Channel. À noite, pôs sua camisa mais fashion e foi assistir a um show. Antes de dormir, fez uma refeição light e tomou um drink. Tudo ok.

COLOQUIALISMOS, EXPRESSÕES POPULARES E GÍRIAS – dependendo das circunstâncias da comunicação, vocábulos coloquiais e expressões populares são totalmente inadequados. Ex.: Se o sistema estiver fora do ar, nos bancos, não tira extrato, não pagam-se contas, e fazer depósito, nem pensar; nem que a vaca tussa eu vou resolver esse troço hoje.

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

O sentido denotativo é aquele encontrado nos dicionários e é, teoricamente, o mesmo para todas as pessoas. Já o conotativo consiste no sentido figurado, emocional, avaliativo das palavras.

DENOTATIVO CONOTATIVO A ESTRELA brilha no céu.

Ela foi a ESTRELA da festa.

Ele bateu a CABEÇA. Ele foi o CABEÇA da greve.

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PARALELISMO SINTÁTICO E SEMÂNTICO

Notadamente, a construção textual é concebida como um procedimento dotado de grande complexidade, haja vista que o fato de as ideias emergirem com certa facilidade não significa transpô-las para o papel sem a devida ordenação. Tal complexidade nos remete à noção das competências inerentes ao emissor diante da elaboração do discurso, dada a necessidade de este se perfazer pela clareza e precisão. Infere-se, portanto, que as competências estão relacionadas aos conhecimentos que o usuário tem dos fatos linguísticos, aplicando-os de acordo com o objetivo pretendido pela enunciação. De modo mais claro, ressaltamos a importância da estrutura discursiva se pautar pela pontuação, concordância, coerência, coesão e demais requisitos necessários à objetividade retratada pela mensagem. Atendo-nos de forma específica aos inúmeros aspectos que norteiam os já citados fatos linguísticos, ressaltamos determinados recursos cuja função se atribui por conferirem estilo à construção textual – o paralelismo sintático e semântico. Caracterizam-se pelas relações de semelhança existente entre palavras e expressões que se efetivam tanto de ordem morfológica (quando pertencem à mesma classe gramatical), sintática (quando há semelhança entre frases ou orações) e semântica (quando há correspondência de sentido entre os termos). Exemplos Durante as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a Holanda. Durante as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a seleção da Holanda. não só... mas (como) também: A violência não só aumentou nos grandes centros urbanos, mas também no interior. Percebemos que tal construção confere-nos a ideia de adição em comparar ambas as situações em que a violência se manifesta. Seja... Seja; Quer... Quer; Ora... Ora: A cordialidade é uma virtude aplicável em quaisquer circunstâncias, seja no ambiente familiar, seja no trabalho. Confere-se a aplicabilidade do recurso mediante a ideia de alternância. Tempos verbais: Se a maioria colaborasse, haveria mais organização.

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Como dito anteriormente, houve a concordância de sentido proferida pelos verbos e seus respectivos tempos. Nós precisamos de apoio, dedicação e comprometimento. Nós precisamos de apoio, de dedicação e de comprometimento. TESTES (FCC) As questões 1 a 3 referem-se ao texto que segue.

Um sonho de simplicidade Então, de repente, no meio dessa desarrumação feroz da vida urbana, dá na

gente um sonho de simplicidade. Será um sonho vão? Detenho-me um instante, entre duas providências a tomar, para me fazer essa pergunta. Por que fumar tantos cigarros? Eles não me dão prazer algum; apenas me fazem falta. São uma necessidade que inventei. Por que beber uísque, por que procurar a voz de mulher na penumbra ou os amigos no bar para dizer coisas vãs, brilhar um pouco, saber intrigas?

Uma vez, entrando numa loja para comprar uma gravata, tive de repente um ataque de pudor, me surpreendendo assim, a escolher um pano colorido para amarrar ao pescoço.

Mas, para instaurar uma vida mais simples e sábia, seria preciso ganhar a vida de outro jeito, não assim, nesse comércio de pequenas pilhas de palavras, esse ofício absurdo e vão de dizer coisas, dizer coisas... Seria preciso fazer algo de sólido e de singelo; tirar areia do rio, cortar lenha, lavrar a terra, algo de útil e concreto, que me fatigasse o corpo, mas deixasse a alma sossegada e limpa.

Todo mundo, com certeza, tem de repente um sonho assim. É apenas um instante. O telefone toca. Um momento! Tiramos um lápis do bolso para tomar nota de um nome, de um número... Para que tomar nota? Não precisamos tomar nota de nada, precisamos apenas viver _ sem nome, nem número, fortes, doces, distraídos, bons, como os bois, as mangueiras e o ribeirão.

(Rubem Braga, 200 crônicas escolhidas)

1. Em seu sonho de simplicidade, o cronista Rubem Braga idealiza sobretudo a) uma depuração maior no seu estilo de escrever, marcado por excessivo

refinamento. b) as pequenas necessidades da rotina, que cada um de nós cria

inconscientemente. c) uma relação mais direta e vital do homem com os demais elementos da

natureza. d) o aperfeiçoamento do espírito, por meio de reflexões constantes e

disciplinadas. e) a paixão ingênua que pode nascer com a voz de uma mulher na penumbra.

2. Considere as seguintes afirmações: I. O cronista condiciona a conquista de uma vida mais simples à

possibilidade de viver sem precisar produzir nada, sem executar qualquer tipo de trabalho, afora o da pura imaginação.

II. Alimentar um tal um sonho de simplicidade é, na perspectiva do cronista, uma característica exclusiva dos escritores que não mantêm relações mais concretas com o mundo.

III. Cigarros, gravatas e telefones são elementos utilizados pelo cronista para melhor concretizar o mundo que representa uma antítese ao seu sonho de simplicidade.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

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a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

3. Está clara e correta a redação da seguinte frase: a) Deu-lhe um sonho de simplicidade em face dessas desarrumações na vida,

que aliás acomete a qualquer um, nestes tempos modernos de hoje que atravessamos.

b) O cronista demonstra, talvez, excesso de rigor, quando considera seu ofício não mais que uma banal operação, com a qual amontoa pequenas pilhas de palavras inúteis.

c) Se estamos emersos num sonho e o telefone toca, saímos deste e perdemos toda a continuidade do devaneio que vale mais à pena do que viver assim mecanicamente.

d) A verdade é que nem mesmo certo prazer é mais obtido pelo cigarro, cujo vício alimentamos sem pensar, assim como ocorrem em outros fatos da vida.

e) Apenas viver simplesmente torna-se um sonho em nosso tempo, onde a rotina nos faz mergulharmos em inúteis atividades que nem paramos para pensar nelas.

4. A única frase corretamente construída é: a) Espero que Vossa Excelência aprecieis o novo código. b) Se o senhor preferir, aguardarei que termines a leitura integral do código. c) Se passares os olhos pela nova redação, poderá ver que são pequenas as

alterações. d) Conserva contigo esse exemplar do novo código; não vá perdê-lo, por favor. e) Se Vossa Senhoria não fizer objeção, levo-lhe ainda hoje a nova redação do

código.

5. Está inteiramente clara e correta a redação da frase: a) É na constância da prática que os valores culturais se retificam,

confirmando-se assim como valores onde sua legitimidade torna-se indiscutível.

b) Embora elogiáveis sobre muitos aspectos, as alterações do novo código não obtiveram mais do que buscar acompanhar fatos há muito consolidados.

c) O autor do texto ao tratar de práticas e convenções está referindo às ações nas quais cujos seus valores nem sempre são imediatamente acompanhados pela legislação vigorosa.

d) A demarcação de um campo de direitos não prescinde de muita luta, tal

como pode observar quem venha acompanhando o processo das batalhas feministas.

e) Não obstante haja quem o discorde, muitos acreditam que o que é justo decorre do texto legal, não se passando o mesmo com a prática das ações.

6. É preciso corrigir a redação da seguinte frase: a) Li o novo código e, no fundamental, nada tenho a lhe opor. b) É louvável, reconheça-se, a coragem com que as feministas pioneiras se

lançaram à luta. c) Os povos primitivos orientam-se por uma tradição de valores mais precisos

e mais permanentes que os nossos.

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d) Há sempre quem discuta as leis; mais difícil é haver quem discuta os valores já estabelecidos na prática social.

e) Se contra fatos não há argumentos, esta é uma afirmação autoritária, na qual não se deve recorrer.

GABARITO 1 – C 2 – C 3 – B 4 – E 5 – D 6 – E (FCC)

As questões 1 a 3 referem-se ao texto que segue.

Pessimismo e otimismo Achar que um pessimista pode ser um tipo interessante é coisa de otimistas – e

eu assino embaixo. Confesso, aliás, que tenho uma séria inclinação para o pessimismo, mas entendo que ela se deve, justamente, à porção de otimismo que também está em mim. Não, leitor, não alimento o prazer de formular paradoxos gratuitos; deixe-me fundamentar este.

Os otimistas costumam achar muita graça no mundo, seja porque já a encontraram, seja porque estão certos de que ainda a encontrarão. Mas às vezes esse otimismo é tão grande que passa a ser demasiado exigente, e só se contentará com o êxtase da suprema felicidade. Como esta é raríssima, e quando chega costuma ser passageira, o otimista passa a temperar sua expectativa com um pouco de pessimismo só para engrandecer ainda mais o êxtase almejado. Complicado? Mas quem disse que somos simples?

Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog, que vai um pouco na direção das minhas convicções:

Penso que a maioria das pessoas tende a associar pessimismo a inatividade e paralisia, e otimismo a entusiasmo e iniciativa. Via de regra, é precisamente o oposto que é verdadeiro: em seu deslumbramento, os otimistas, que diante de tudo se ofuscam, a nada se apegam. Por outro lado, em sua lucidez, aos pessimistas é dado enxergar na escuridão a imagem do que lhes seria essencial, e sentem-se como ninguém compelidos a agarrar-se a ela.

É isso. O pessimista não é inimigo das idealizações, muito pelo contrário. E alguém já disse: Sou pessimista de cabeça e otimista de coração. A frase é esperta, pois leva a admitir um convívio ameno entre as inclinações para a mais rigorosa lucidez e para a mais generosa sensibilidade. Mas é também verdadeira: qualquer um de nós pode admiti-lo durante a simples operação de folhear um jornal. O homem-bomba

resolveu sacrificar-se na companhia de quinze adversários políticos? A humanidade não tem jeito. O pequeno e sofrido país asiático teve sua independência reconhecida e amparada pela ONU? Nem tudo está perdido. No noticiário da TV, e ao vivo: o marido enciumado seqüestrou a própria mulher e ameaça matá-la diante das câmeras? O mundo é mesmo um horror... Horas depois, ainda ao vivo, o homem depõe a arma e entrega-se à polícia, aos prantos? Esta vida é comovente...

Pensando agora em nosso país: haverá algum outro que tantas razões dê a seus cidadãos para serem otimistas e pessimistas a um tempo? Parece já fazer parte da nossa cultura esse amálgama de expectativas contrárias: ora “o Brasil não tem jeito mesmo”, ora “este é o melhor país do mundo”. Diante dos extremos, as pessoas sensatas recomendam o equilíbrio que nega as polaridades, pois “a verdade está no

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meio”. Pois eu prefiro manter a opinião de que a verdade dos otimistas é, no fundo, uma aliada da verdade dos pessimistas. A prova de que não somos uma coisa só está em cada dia que amanhece: o leitor acordou hoje pessimista ou otimista? Seja qual for a resposta, só posso lhe dizer: – Conserve-se assim, e até amanhã.

(Sérgio Ruiz Taborda)

1. Considerando-se o contexto, pessimismo e otimismo são considerados pelo autor do texto como inclinações a) alternadas e inconciliáveis. b) contraditórias e complementares. c) opostas e inconciliáveis. d) definitivas e excludentes. e) equivalentes e harmônicas.

2. Os pessimistas não são inimigos das idealizações porque, no fundo, eles a) as preservam como o parâmetro de uma negatividade essencial. b) as descartam apenas para um maior desfrute dos prazeres cotidianos. c) lhes atribuem a virtude de nos encerrar numa prazerosa imobilidade. d) lhes atribuem a faculdade de relativizar o valor das altas expectativas. e) as consideram um caminho seguro para a experiência dos êxtases.

3. Considere as seguintes afirmações: I. O autor do texto justifica a formulação de paradoxos gratuitos ao

considerá-la um válido e necessário recurso estilístico. II. A introjeção de algum pessimismo num otimista deve-se, por vezes, a

um altíssimo grau de expectativa por êxtases supremos. III. Os jornais e os noticiários de TV levam-nos a emoções ambivalentes

porque nosso humor é extremamente variável. Está correto SOMENTE o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) II e III. e) I e II.

(FCC)

4. É preciso corrigir, em sua estrutura, a redação da seguinte frase: a) Os pais do autor não eram moralistas, não recomendavam ao filho tão-

somente as chamadas “leituras edificantes”, nem menosprezavam os romances policiais.

b) É visível, no texto, o reconhecimento que manifesta o autor pela educação

que recebeu de seus pais, com quem aprendeu a respeitar e a valorizar as formas da ficção.

c) Assim como os documentários e ensaios etnográficos, que tanto podem ampliar nossos horizontes, a ficção acrescenta-lhes, ainda, uma mágica suplementar.

d) Não foi por conservadorismo, mas por valorização real dos hábitos de seus pais, que o autor absorveu e transmitiu a seus filhos o respeito pelas ficções.

e) No último parágrafo do texto, o autor nos faz pensar sobre a diferença substancial que existe entre o que se apresenta como normas morais e o que deve ser um pensamento moral.

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(FCC)

5. Está clara e correta a redação da frase: a) Nada se garante quanto a justiça, graças ao excesso de burocracia onde

caracteriza-se o andamento dos processos. b) Através de recursos baixos, evita-se que um notório corrupto se distingua de

um homem honesto, embora a recíproca não seja verdadeira. c)) A reincidência do réu em atos de corrupção nada significou para o juiz, que

se mostrou mais preocupado com minúcias técnicas do processo. d) Tanto mais burocracia, quanto maior a possibilidade de que se ofereça

entraves para um julgamento proveitoso e com isenção de um caso. e) Pode ocorrer má-fé e oportunismo, nos casos aonde existem brechas para

que esses venham a imperar, desde que a burocracia lhes facilite.

(FCC)

6. A palavra que expressa corretamente o significado de ungido, em ... “colocar o tapete presidencial que receberá o candidato ungido” ..., é a) sacrificado. b) usurpado. c) surgido. d) proposto. e) sagrado.

GABARITO 1 – B 2 – A 3 – B 4 – C 5 – C 6 – E (FCC) As questões 1 a 6 referem-se ao texto que segue.

Orgulho ferido Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer sobre o futuro de Cuba

acendeu uma polêmica com pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do Leste Europeu após a queda de seus

regimes comunistas. E conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer frente a esse quadro.

“O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba”, diz Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação Latino-Americana de Medicina Social). “A atenção do Estado cubano para com a saúde de sua população é um exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária, ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos países atingidos por catástrofes”, afirmou. Sergio Pastrana, da Academia de Ciências de Cuba, também protestou: “Temos condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de escolher a quem pedi-la.”

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(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

1. A polêmica gerada pela revista The Lancer deveu-se ao fato de que seu editorial a) propunha restrições ao desenvolvimento econômico do regime cubano, tal

como já acontecera com outros países comunistas. b) buscava intervir na política externa de Cuba, denunciando os planos

expansionistas do enfraquecido ditador caribenho. c) antecipava os acontecimentos e propunha ingerências externas, prevendo o

caos do regime e do sistema de saúde cubanos. d) considerava que a morte do ditador cubano revelaria para o mundo o caos

em que há muito mergulhara a saúde pública do país. e) insinuava que o povo cubano se prestaria a referendar um regime ainda

mais rígido depois da morte do ditador Fidel Castro.

2. Segundo a alegação do coordenador-geral da Alames, as experiências cubanas, na área da saúde, I. sempre se pautaram pela solidariedade, embora fossem muito

reduzidas e contassem com recursos limitados. II. devem ser consideradas exemplares, no quadro internacional da

medicina social. III. demonstram a eficiência interna e a vocação solidária do Estado

Cubano nessa área. Completa corretamente o enunciado o que se afirma em a) II, somente. b) I e II, somente. c) I e III, somente. d) II e III, somente. e) I, II e III.

3. Sergio Pastrana afirma, em relação à posição do editorial do periódico britânico, que o povo cubano tem a) competência para decidir seu destino e direito de apoiar a quem quiser. b) condição de apoiar a quem quiser e de escolher quem venha a apoiá-lo. c) a convicção de sua auto-suficiência e o direito de escolher sua área de

influência. d) o direito de reconhecer suas fraquezas e o dever de saná-las internamente. e) o direito de avaliar suas necessidades e de decidir quem as preencheria.

4. Quatro ações são atribuídas, no primeiro parágrafo do texto, ao editorial da revista britânica The Lancer: acender, sugerir, conclamar e insinuar. Considerando-se o contexto, não haveria prejuízo para o sentido se tivessem sido empregados, respectivamente, a) ensejar − aventar − convocar − sugerir b) instigar − propor − reiterar − infiltrar c) dirimir − conceder − atribuir − insuflar d) solapar − retificar − conceder − induzir e) conduzir − insinuar − proclamar − confessar

5. O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba. A frase acima permanecerá formalmente correta caso se substitua o segmento sublinhado por a) constitui uma afronta da soberania de Cuba. b) representa um atentado contra a soberania de Cuba. c) estabelece uma restrição com a soberania de Cuba.

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d) é uma desconsideração em meio à soberania de Cuba. e) trata com descaso pela soberania de Cuba.

6. Está clara e correta a redação da seguinte frase: a) Ficou tão evidente no texto o quanto Cuba é solidária que tem para isso uma

notável vocação. b) Onde a vocação de Cuba é realmente notável está no fator de sua

incontestável solidariedade. c) Amplamente vocacionada para tanto, Cuba também já demonstrou, ainda

assim, o quanto é solidária. d) Cuba já demonstrou, sobejamente, o quanto é vocacionada para o exercício

da solidariedade. e) Nunca faltou à solidariedade de Cuba a vocação para se mostrar

respectivamente notável nisso. GABARITO 1 – C 2 – D 3 – E 4 – A 5 – B 6 – D