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Sandive Santana Caminhando com a MEDIUNIDADE 1

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Sandive Santana

Caminhandocom a

MEDIUNIDADE

Rio de janeiro / RJ

Nov/ 2015.1

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DedicatóriaRio de janeiro, 24 de novembro de 2015.

Dedico este pequeno livro, á meu irmão, Silvande José de Santana, que hoje aniversaria, por tudo de útil é bom que me deixou,....e á Elza

Christina do Santos, por tudo o que tem feito pelo meu existir.

Sandive Santana / RJ.

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ÍndiceRio de janeiro, 24 de novembro de 2015.

Apresentação

1 – Aparição da mulher, 4

2 – A reaparição, 6

3 – Cola na prova, 7

4 – Luz no palestrante, 8

5 – Convulsão na dança, 9

6 – Saia vermelha, 10

7 – Só uma luz na sessão, 11

8 – A voz, 12

9 – Sonhando acordado, 13

10 – O homem de jaqueta, 14

11 – Herança genética, 15

12 – Retorno da mediunidade, 16

13 – Sinais da vidência, 17

14 – Caminho traçado, 18

15 – Visão do “esfumaçado”, 19

16 – Obcessor, 20

17 – Interpretações tendenciosas, 21

18 – Desenvolvimento mediúnico, 22

19 – Convivência com espíritos, 23

20 – Diversidade de espíritos, 24

21 – Resumo da história, 25

Contato, 26

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ApresentaçãoRio de janeiro, 24 de novembro de 2015.

Este livro, trás a exposição de casos, havidos, e não tem a pretensão de ser mais um lidar com teorias expostas nos Centros espíritas com o objetivo de doutrinar, ação realizadas, não raro, por pessoas não médiuns, embora de boa intensão mas, simples assíduas leitoras, sobre tudo o que podem editar sobre este assunto e acabam como formadores de opinião, atuando com palestrantes, sem contudo terem vivências, na lida com espíritos.

Tem uma escrita simples, quiçá trivial, e foi mais um dos livros, que uma vez concebido, não gozou de uma revisão profissional, que lhe cedesse um perfil editorial comercial. É um trabalho bem simples mesmo, sabe? Eu sou artesanal até nisso.

Contém só 21 ( vinte e um ) narrações, descontados o pertinentes a “ Apresentação”, que toda obra , ainda que simples, deve trazer, por falta de desinteressados Prefaciadores. O povo tá lendo cada vez menos.

Bem,.. Aqui está ele. Se depois de lerem desejarem emitir, algum parecer, ou só ser mais um amigo ou amiga, mas que goste, muito, de conversar, com gente pobre com nós, nos contacte pelo FACEBOOK “Sandive Santana” ou pelo E-mail : [email protected],.. e terei prazer em dialogar com você, tá bem?

Fica com Deus,

Abçs,..

Sandive Santana / RJ

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Aparição da mulherRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Quando com 12 ( doze ) anos de idade, residi em Recife / PE, eu minha família fomos, habitar, numa das casas da Vila militar no bairro de afogados, que ficava em frente a um dos portões da fábrica de café.

A casa possuía 09 ( nove ) cômodos e no penúltimo, que era um quarto resultante de um ampliação, dormíamos eu e meus 02 ( dois ) irmãos.

Como de hábito, fui dormir cedo, e assim que me deitei e fechei olhos, imediatamente, vivi a experiência de ter visto uma mulher num caixão e embora tenha me detido uns instantes, intui que alguém iria falecer e chorei muito.

Fui acalmado por minha, meu pais e a minha volta estiveram minha irmã e uma dos meus irmãos até eu poder ir dormir.

Passado algum breve intervalo de tempo, fomos avisados que tia anunciada, que residia em Muribeca, distrito de Jaboatão dos Guararapes, havia falecido.

Sandive Santana / RJ.

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A reapariçãoRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Há muito anos, acordo de madrugada, tenho sono leve e não precisa muito para despertar.

Numa destas noites, acordei, e me sentei sobre a cama, buscando ajeitar o lençol.

Ao me deitar, olhei para a porta da quarto que dava para a copa, onde fazíamos refeições.

Em segundos, fui tomado por um arrepio ao ver uma mulher em pé a frente da geladeira, me olhando diretamente.

Ao vê-la reconheci como sendo a mulher que se mostrara outrora no caixão á mim e com os olhos abertos.

Estranhamente, logo em seguida, adormeci e contei para , descrevendo a mulher para minha mãe, que disse ter sido Nereuza, sua irmã, falecida por problemas cardíacos.

O tempo passou e o que ficou foi a pergunta: O que desejou ela, desta vez?

Sandive Santana / RJ.

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Cola da provaRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Quando ainda residente em Recife e na vila militar no bairro de afogados, fomos visitados por um ti da consideração da minha mãe: A Tia Iracy, um descendente de portugueses.

Tia Iracy, teve um casal de filhos, e a mais nova, ( uma menina ) teve o nome de Ivanise.

Ivanise, cresceu, se tornou uma mulher destas que para um festa al chegar e se tornou professora.

Segundo tia Iracy, Ivanise, quando jovem, tendo alguma dificuldade em estudar um disciplina não se sentiu segura numa prova para responder as questões.

Ainda em sala de aula, ela orou pedindo ajuda os espíritos, e suavemente, foi aparecendo á sua frente, um mão que segurava um papel com as resposta e ela só copiou.

E quanto ao resultou da prova? Não soube sobre a nota, mas foi a contento.

Sandive Santana / RJ.

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Luz no palestrante?Rio de janeiro, 16 de janeiro 2016.

Houve um período de minha vida, que frequentei a FEP – Federação Espírita Pernambucana, em Recife, no bairro do Espinheiro.

Lá assistir muitas palestras afim de me esclarece acerca do Espiritismo.

Numa das noites, meu irmão mais novo, foi comigo e chegando lá, como de praxe, aguardamos o inicio da palestra.

Quando a mesma iniciou, prestei toda atenção, e ainda fitado, fui interrompido pelo meu irmão, que me disse, que entrono do palestrante, havia uma luz que embora amarelada, variação de intensidade.

Falando baixinho, disse que não estava vendo nada, e que em casa, conversaríamos.

Chegando em casa, eu o ouvi com atenção, e sobre ele, o tempo esclareceu, por que aceitou. Quanto a mim,... me tornou médium e nestes dias, dirijo um Centro, com outras pessoas.

Sandive Santana / RJ.

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Convulsão em dançaRio de janeiro, 16 de novembro de 2016.

Há algum tempo atrás, minha família foi convidada, para uma festa de aniversário.

Os vizinhos, que nos convidaram eram pessoas simples e nos prezavam muito.

Chegando lá socializei e junto com minha irmã, me pus a dança e na caixa, uma música cujo título era “DISC INFERNO”.

Sem me preocupar, dancei curtindo a luz ostroboscópica e de repente, meu corpo começo a tremer e a endurecer de modo irresistível, até que cai tendo a cabeça amparada, pelos pés da minha mãe.

Segundo me contaram meus olhos, estavam aberto, arregalados e segundo meu pai, eles estava, vidrados.

Na festa, uns teriam dito que foi bebida, e neste momento comecei a despertar ouvindo minha mãe dizer: “Meu filho não bebe nada” e ra fato gente.

Meu pai ouvindo isso disso: “Se fosse o outros, sim,.. mas este não bebe” e logo em seguida ouvi minha mãe dizer: “ É mediunidade,..”.

Depois de tudo isso m, voltamos para casa, mas não lembro, exatamente, como embora inesquecível tenha sido a vergonha pelo vexame na ocasião causa á meus pais e anfitriões.

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Saia vermelhaRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Algumas vezes, ao sair da FEP – Federação Espírita Pernambucana á noite, era surpreendido, com uma visão, não qual, era claro, se tratar de uma mulher de cabelos longo, trajando blusa com renda branca, manga curta e uma extensa saia vermelha.

Receoso de ser mal interpretado, não mencionava o fato é ninguém, até que um dia, conversando sobre minha avó com minha mãe, descobri, ao mencionar sobre minha avó, que a mulher que via ao sair, as vezes da referida instituição era minha avó. Maria Cavalcanti Rogério, que já era falecida. Ela tinha um centro no qual formou minha mãe.

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Só uma luz na sessãoRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Frequentando o FEP – Federação Espírita Pernambucana, conheci, por meio de um amiga de nome Mônica Pimentel, o palestrante Alfredo Azevedo, que era seu avô.

Dono de uma voz poderosa, era portador de um conhecimento extraordinário exposto as palestras.

Um dia me aproximei dele e fui convidado á frequentar o Centro dirigia na Ilha do Retiro, Núcleo Espírita, Jesus no Lar.

Já estando á mesa, a convite de Seu Alfredo Azevedo, numa das sessões, a luz fora pagada e instantes depois, já coma visão acomodada, vi vultos até que num rápido movimento, desceu um flash de luz amarela e esbranquiçada, sobre a cabeça de um dos médiuns.

Acessa a luz, e feitas as narrativas, ouviram a minha, como a dos demais, mas, como se fosse algo normal, mas guardei este fato na memória, até hoje, momento em que escrevendo este livro, tenho o espírito do Sr Alfredo Azevedo, aqui ao meio lado, trajando um terno cinza e vestindo um camisa branca e me comunicando que já vai mais volta.

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A vozRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Antes de sair para ir á FEP – Federação Espírita Pernambucana, assistir palestras, costumava, limpar todo o apartamento e de depois de almoçar lá pelas 16:00 hs, descansava um pouco, me levantava, me arrumava, e lá ia eu para mais um aprendizado.

Num destes dias, de limpeza, comecei a ouvir uma voz, mas não dei importância, embora tenha mencionada á meus pais.

Numa de nossas idas á cidade de Muribeca, em meio a uma festa, olhei para o chão e vi uma pulseira, que alguém, poderia ter perdida. Ao me direcionar para pegá-la a voz de que não a tocasse pois estava carregada e aí parei, mas a voz, muito pelo contrário, permanecei em minha vida e hoje, como médium, ouço e vejo seu dona ou dona, com ou sem saia vermelha.

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Sonhando acordadoRio de janeiro, 16 de janeiro de 2015.

Certo dia, já Rio de janeiro, em dado momento sentir algo estranho em meu corpo e por alguns segundo, pareceu que tive minhas atividades orgânicas paralisadas, mas não a visão.

Ao prestar atenção ao que via, percebi, como que por meio de um furo oval, em uma película plástica, um auditório, com uma mesa na parte auto e ao final um grande quadro verde, como se ali tivesse aula em algum momento.

Ao retornar ao meu estado normal, percebi que meu coração palpitava um pouco mais forte, mas se um razão, por exemplo um esforço, que justificasse.

Tempos depois, procurando um Centro ao qual pudesse me ligar para assistir palestra, tal como em Recife / PE, encontrei o GEAL – Grupo Espírita André Luz, na rua Ibituruna no bairro do Maracanã. E lá chegando, depois de subir uma escadaria em leque, como se diz em arquitetura, lá estava o visto auditório, com a mesa no alto, e o tal quadro verde.

Por este fato, entendi que ali era meu lugar, pelo menos por uns tempos.

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O homem de jaquetaRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Tendo vindo morar no bairro da Tijuca, encontrei no bairro do Maracanã, o Centro GEAL – Grupo Espírita André Luiz, ao qual passei a frequentar.

Com o tempo, não só me tornei um frequentador assíduo, como passe a fazer parte da Ronda da Fraternidade.

A Roda era uma atividade noturna, realizada, em altas horas, só por homens, que cedendo seis automóveis, ajudavam a transportar caldeirões de sopa, biscoitos e roupas para pessoas carentes na rua. E nesta atividade vim muitos casos que me fizeram pensar.

Num destes casos, num rua próxima ao quartel do Corpo de Bombeiros, fui perguntado sobre onde estavam dois dos nossos “rondeiros” ao olhar, vi ambos e ainda perto deles, um homem branco de jaqueta de couro com as mãos nos bolsos.

Ao retornarem,.. os “rondeiros” foram perguntados sobre a terceira pessoa mencionada, mas nenhum confirmou ter visto, embora estive, praticamente colado neles.

Quanto á mim, fui recomendado ir ao oculista, rever meu grau. Vejam só?!

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Herança genética?Rio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Sou de um família na qual, minha avó, era médium, minha mãe, foi médium e seguindo a linha hereditária, minha irmã, ainda cedo, deu sinais de mediunidade, dando incorporações.

Minha avó, incorporava o Zé Pilintra, minha mãe, o Caboclo Javari e Minha Irmã, Incorporava dentre outros um Boiadeiro. Era muito bonita, lidar com tudo isso, até que meu irão, mais novo, dando sinais de mediunidade, reagiu de modo suspeito, aos olhos de meu pai e foi parar numa psiquiatria, e ficou bem prejudicado, embora tenha , conseguido trabalhar, profissionalmente, por uns tempos, mas não durou muito.

Anos se passaram,.. e entre nós lidar com espíritos foi algo que mudou muito ao ponto de não mais haver incorporações durante anos. Mediunidade ficou sendo um assunto mal explicado em nossa casa.

Em meu coração ganhei uma culpa por induzi-lo ás leituras e aos estudos sobre o tema, e os prejuízos foram enormes, no campo do relacionamento intrafamiliar com consequências na minha saúde. Mas vivi e naquele momento, segui com meus cachimbos e charutos, degustados a guisa de prazer, em meio aos descansos requeridos pela intensa dedicação aos estudos da universidade e minha vida profissional com então desenhista. Mas a dor no peito ficou.

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Retorno da mediunidadeRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Durante muito tempo, fiquei sem lidar com Centros espíritas e deixei de frequentar o GEAL- Grupo Espírita André Luís, mas comecei a perceber que sem uma referência maior, de fatos, pré anunciava a ocorrência de alguns, como por exemplo, casamentos, encontros com pessoas e outros sem maiores importância senão para quem observa algo acerca do retorno da mediunidade. Foi assim que intuição e premonição se instalaram em minha mente e a forma de serem anunciadas, foram as mais variadas, não cabendo lista-las, pois em cada pessoa pode ter algo de singular.

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Sinais da vidênciaRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Mesmo longe dos Centros espíritas, percebia que, em meio as dificuldades financeiras pelas quais passei, a mediunidade, parecia ser ampliada e pouco a pouco, novas modalidades desta foram se aportando e já não era mais só a intuição, mas a vidência estava mais aguçada e a psicografia, começou a aflorar durante o tempo no qual escrevi duas peças de teatro, sem sabe que com elas, eu estava começando um trabalho.

Nesta época comecei a lidar mais profundamente com o tarô mitológico, sem frequentar quaisquer cursos, dando a impressão que a modalidade de mediunidade a minha avó, esta chegando em mim.

Com as cartas, pude antever várias situações, e uma na qual me vi sacerdote, embora já tivesse casado e divorciado, em filhos ou filhas.

Assim com as cartas, e agora em quaisquer lugares poderia receber quaisquer informações por vidência. E enquanto tudo isso acontecia eu entendia que o Livro dos Espíritos codificado por Allan Kardec, não dizia nada que aludisse sobre Umbanda ou Candomblé e ante, por algumas interpretações, supostamente equivocadas, reduzia ambos os contexto a categoria de animismo, mediunismos ou, quando no passado, aqui no Brasil, de Africanismo, como sinônimo de algo menor.

Bem,.. a vida seguiu e eu sentia que ir para rua estava próximo. E, não demorei e foi isso que aconteceu, a certa altura de minha vida: Eu conheci o que é fica numa calçada.

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Caminho traçadoRio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Depois que perdi tudo, em face de um grande e inesperado impacto em minha empresa, decide me dedicar á religião e tendo sido batizado no Cristianismo, aprofundei estudos por meio de leituras orientadas no Mosteiro de São Bento no Rio de janeiro, mas um novo e definitivo impacto, acabou com minha empresa e eu fui caminhado para ser um morador de rua, até que antes, fui morar num obra social, no bairro do Jardim Botânico.

Lá, algumas vezes, vi umas mulheres descerem as escadarias e outra vez, a vi enrolada numa espécie de lenços branco. Quando saí desta obra social, tendo conhecida a casa de cultura Léa Pentagna, na cidade de Marquês de Valença / RJ, vi, na forma de estátua, a mesma imagem vista, na referida obras social e tudo indicou que eu teria um caminha á seguir, e pelo jeito já estava traçado.

Sandive Santana / RJ.

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Visão do “esfumaçado”Rio de janeiro, 16 de novembro de 2015.

Tendo eu ido para rua, resolvi por a mochila nas costas e sem nada além de uns pinceis e telas, comecei a caminhar, mas, sempre lendo o Evangelho de Jesus até que fui parar num Igreja em Barreira do Triunfo e lá fiquei 29 ( vinte e nove ) dias, em meio aos quais, peguei na inchada, picareta e com as mãos feridas, certo dia enquanto dormi num cubículo, acordei com um mão escura, verificando meus calos, e senti um forte arrepio, e sem me mexer, arei Deus para que o mistério fosse desvendado, até na igreja, ao final da missa de domingo, vi quando um espírito que na região chamavam de “ Esfumaçado” ( Seria, uma tipo de demônio ), pulou para dentro da nave de igreja e onde ele ficou, as pessoas sem o vê-las assim mesmo, dela desviavam. Fiquei impressionado ao ver a mesma mão nele, mas, como sempre, seguir e na noite contei ao padre, que me informou aquela igreja teria sido amaldiçoada ( ex- comungada ) pelo padre anterior em função de ações indesejáveis na mesma. Mas a presença do “Esfumaçado”, deixou o padre preocupado, pois sabia que ele aparecendo, problemas sério viriam

Bem, crendices populares a parte, em poucos dias, o que vi, e vivi foram comprovações com fatos reais, pois durante uma missa , devida a um fala do padre que desagradou a algumas mulheres, um pequena multidão, quis pegá-lo e chamaram a polícia, com direito até ao pessoal da secreta, pois tendo o padre fugido, eu é que tive que lidar com o problema, diretamente em especial com as mulheres nervosas,. aliás, bem nervosas.

Sandive Santana / RJ.

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Obcessor?

Rio de janeiro, 19 de novembro de 2015.

Quando lidei com o Espiritismo, á luz do trabalho de Allan Kardec, conheci a palavra “obcessor” que atribuída toda sorte de espíritos que prejudicavam de algum modo o médium com suas ações insistentes e maldosos e enganadores.

Com o passar do tempo, observei que esta palavra foi perdendo a exclusividade de sentido e ações de algum, dito espíritos mentores, passaram a ser questionas, com algum cautela, por se tratar de médiuns renomadas e com o status que detinham não podiam ter suas imagens feridas.

Recentemente, tive oportunidade de presenciar certo desdém por parte de um dirigente de uma Casa espírita muito conhecido ao ler que uma das psicografias entregues aos consulentes, trazia escrito, OBCESSOR. A impressão que tive é que, esta palavra, já se referia a espírito embora mal, algum poderia está pleiteando ao suposto, obcediado.

Ao escrever este pequeno livro, posso dizer, em face de algumas experiências que o Espiritismo, depois do falecimento do Chico Xavier, ficou um tanto desfalcado de sua importância no contexto social, também pelo fato de está se tornando repetitivo, tal qual uma matriz, que parece excluir a ação da natureza nas pessoas, enquanto médiuns.

Sandive Santana / RJ.

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Interpretações tendenciosasRio de janeiro, 23 de novembro de 2015.

Quando Alan Kardec utilizou o termo “Espiritismo”, no final do século 19, foi para caracterizar um único sistema de relacionamento com espíritos que ainda tinha corpo ( os encarnados ) e os que daquele, não dependiam mais ( os desencarnados ). Entretanto, a lido com este sistema no planeta, concedeu ao mais diversos núcleo humanos modos distintos de se lidar com ele, cabendo entender que as variações seriam mais por canta da cultura sobre morte e falecimento desenvolvido por cada povo, que por um variação de humanidades ou desenvolvimentos destas, mas tarde esclarecida pelo antropólogo, Lévi Strauss.

A que no Brasil, do Espiritismo codinomeado de Kardecista, ou de Mesa, emergiu um subgrupo que fora chamado de Alabanda, seguira de Arabanda e por fim de Umbanda que não mais foi senão um grupo de espíritos rejeitados, num Centro de Mesa, num bairro de Santa rosa, em Niterói no amor de 1908d.C

Espíritos que teriam animados corpos de índios, negros africanos ou ao se incorporados verbalizassem com dificuldade, njá não cabem aquela Mesa e assim tiveram que ter um lugar, posteriormente trazido pelo, então jovem, Zélio Fernandino de Moraes., que inaugurou o que se chamou de Umbanda branca e vindo a ter contraponto com Trancredo da Silva Pinto que Trouxe uma Visão do Espiritismo, na feição de Umbanda, porém que só lidava com Negros. Assim podemos ver que se Kardecista, Umbandista, ou Candomblecista, todos, sem exceção estão lidando com o mesmo sistema de relacionamento de espíritos, mudando apenas o que cada um trás de cultural. E, se sobre este narrativa há alguma dúvida, a vidência mostra claramente, que dentro de um Centro, atualmente, aportam espíritos das mais diversas culturas do planeta e muitos, por exemplo Exús, se passam por Pretos velhos, ao lado de não videntes e outros que sendo de origem árabes oi libaneses, atuam com o designativo de Oxósse, palavra de origem yorubá ( idioma africano ), mas que pode num centro espírita está designando, um padre, como foi o caso do Caboclo Pena Branca, num Centro em Juiz de Fora / MG. que dizia ter sido a reencarnação do Papa Leão XII. Isso é espiritismo, hoje. E se parece bagunça, saiba que não é, pois como em todos os tempos, requisita discernimentos.

Sandive Santana / RJ.

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Desenvolvimento mediúnicoRio de janeiro, 23 de novembro de 2015.

Depois de espontaneamente ter aflorado e desenvolvido a mediunidade, o tempo se encorrega de variar tons da mesma, num mesmo médium e assim, por exemplo, se pela vidência, via algo em preto e branco, em algum momento, passará a ver, colorido, a semelhança de um animação ou tal qual um filme de cinema, ocorrendo o mesmo com audiência, que pode chegar ao ponde se o médium dialogar, com vários espíritos, por exemplo enquanto está escrevendo um texto ou livro, como este, no qual está atuando, como que abalizando, sobre o que digitar, o Sr. Orimã que é um homem velho alto, magro, com bigode fino, usa turbando, jaqueta, calça comprida e sapatilha e agora me exibiu sua meia para um melhor detalhamento no texto. Se, contudo se aproximar uma fileira de espíritos recém chegados no Centro, ela seu Orimã, me dá uma pausa e um outro me informa que está chegando, sem que para tanto eu tenha, eu que deixar de digitar, á vocês ou sequer, me separar dos meus pensamentos.

Se tudo isso pode parecer mentira, saiba que estou afirmando sem contudo poder provar, na medida que confirmações, no contexto das relações que neste sistema com espíritos podem se dá, em nada se assemelham a provas, confirmadoras requeridas pela ciência e tecnologias, cabendo então, uma certo disciplina no trato com ambos os casos ou contextos. Espiritismo é Espiritismo e Ciência é Ciência, ou seja, cada um tem sua peculiaridade, logo não se misturam, como fizeram e erraram e desejaram, em anos passados ao se valerem do conceito de verdade sem distinguirem sobre os paradigmas e tentaram imputar nas relações com os espíritos, regras que mal cabem em nossa sociedade, aliás local de onde procedem.

Sandive Santana / RJ.

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Convivências com espíritosRio de janeiro, 24 de novembro de 2015.

Quando gostamos de uma pessoa, nos apraz a ideia de visita-la ou de está com ela em algum momento.

Quando gostamos muito e chegamos ao ponto de dizer que amamos uma pessoa, desejamos que ela, resida conosco, muitas vezes, sem nos darmos conta, de que estamos nos apossando de mais um bem e não apenas, trazendo alguém para compartilharmos o convívio.

Durante nãos, me disseram que lidar com espíritos era algo sagrada, quase metafísico, quando tudo o que se precisa é gostar e gostar ao ponto de deseja-los no convívio.

Quando escrevo a palavra, convívio, me refiro ao acordar, junto, tonar café, ouvindo e dialogando com espíritos, e até, como aqui é de costume, deixar que eles incorporem e já á cozinha prepara algum alimento segundo fazia em seu tempo.

Aqui, no Centro que dirijo, temos dias e horários para realizar atividades internas e restritas aos médiuns, mas, diariamente, os espíritos convivem ao ponto, de poder opinar na tanto de sal ou açúcar que deve ser posto nos alimentos.

Olha,.. algumas vezes, o chefe da casa, incorporar e ele, mesmo vai ao supermercado e realiza compras, fato que ocorre em benefício das atualizações, sobre o que estão fazendo na natureza, pelas vias dos alimentos e lá, no mercado, ao chegarem, tratam com as pessoas como se elas fossem velhas amigas sem sequer o médium conhecer quaisquer delas. Elas, por sua vez, não sei se poe educação, mas respondem ao diálogo, com se nos conhecessem há algum tempo.

Viver assim é algo que pode beneficiar a muitas pessoas, que, aliás, não precisam por roupas brancas ou colares nos pescoço,.. basta, apenas, viverem como são e consoante a moral que acolheram em seus corações, e os espíritos, atuam e em meio a longos diálogos, já chegaram a romper a madrugada em lindas noite de luar. Quanto ao serem sagrados, há alguma conveniência, em quem difunde esta ideia

Sandive Santana / RJ.

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Diversidade de espíritosRio de janeiro, 24 de novembro de 2015.

Depois de ler alguns dos breves escritos neste livro, já podemos deduzir que assim como há um diversidade, humano na sociedade, há , do mesmo modo, uma diversidade de espíritos, procedentes desta mesma humanidade e não do espaço sideral que já sabemos que não é habitado.

O convívio com espíritos, me tem mostrado que há espíritos de diversos contextos cabendo dizer que há índios e de diversa retinias e muitos, dos quais, que atuam num Terreiro de Umbanda, não são de solo brasileiro e sem americano e canadense.

Uma quantidade enorme de espíritos que atuam nos Terreiros são africanos e não necessariamente, espíritos que em suas ações invariavelmente pesam sacrifícios de animais, raspagem ou corte de pessoas para que se possam tonar médiuns naturais e agirem como seus intermediários. Muitos destes negros, foram Alufás ( Tipo de Escriba, estudioso de uma Mesquita ), e sabiam ler e escrever, uma vez que foram mulçumanos.

Por outros lado, existem espíritos que tendo tido corpo no contexto urbano, possuem um comunicação e um modo de ligar com pessoas, mais assemelhados ao nossos e assim, muitos, e não todos, se servem de Escrituras como a Bíblia e aconselham á luz do Evangelho, por terem sido Cristãos Protestantes um dia. Os espíritos que foram católicos este, atuam, mais nos Terreiros de Umbanda e já há notícias de que muitos deles recrutados para pertenceram com contexto dos Catiços, que seriam os Exús se na África no Candomblé, teriam sido Padres e Freis, embora sejam pouquíssimos.

Como podemos perceber, há uma variedade de espíritos, que atuante, que não exclui outros que teriam sido empresários, comerciantes, mecânicos de automóveis, mas que incrivelmente parecem ficar por aí, pois soube que nenhum destes atuassem nos Centros sempre tenho notícias de antigos sacerdotes de outras religiões, e não raro por falta de saberes mas específicos, são reunidos com Membros do Oriente, grupo no qual estão incluídos, Hindús, Lamas etc,..

Bem,.. é assim.

Sandive Santana / RJ.

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Resumo da históriaRio de janeiro, 24 de janeiro de 2015.

Afim de concluir este livrinho, sem ter a pretensão de esgotar o assunto como dono da verdade. Vale dizer que hoje já sabemos que:

1 – Deus foi criado pela mente humana, afim de que os menores e mais agressivos pudessem ter alguma contenção sobre seus atos por ventura praticados as escondidas. E se veio do passado todas estas informações sob o título de Antigo Testamento, saibam que Bíblia vem sofrendo alterações, deste sua origem, afim de gerar poder na mão de um grupo.

2 – Espíritos são procedentes dos corpos animados por bioenergias e sobre as quais pouco se conhece.

3 – Não há céu, inferno ou purgatório, uma vez libertos dos corpos físicos, os que conseguem ter continuidade, são protegidos por outros mais antigos e experientes no trato com preservação das almas. São este então que resgatam acolhe, e depois de saberem para que este ou aquele espíritos pode ser úteis, os situam nas fileiras sempre do passado, daí todo espírito ser um ancestral.

3 – Não há moradias ou hospitais celestiais, de espíritos ou planetas outrora extintos e que hoje, seus habitantes, estão por aqui, tendo novas oportunidades. Não não,.. tudo é simples e são obras da adorável, natureza, espaço que aliás as pessoas que lidam com ciência e são por isso chamadas de cientistas, deviam, observar com mais atenção e sem visão comercial mesmo vivendo no capitalismo.

4 – Por fim, vale dizer que mediunidade está associada a herança genética que por sua vez está ligada a terra o por isso, mais próxima do índios, que se foram dizimados, não deixarão herdeiros para futuros Centros espíritas que ocorrerão dentro de Institutos de pesquisas ambientais, com vistas ao desenvolvimento da qualidade de vida e desoneração do Estado com saúde, física e mental, pois nesta época, futura, o social estará menos vaidoso, logo, menos consumista e mais consciente sobre o uso de seus papéis. Mas eu, não viverei para constar.

Bem,.. é isso.

FELICIDADES Á VOCÊS

Sandive Santana / RJ.

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