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Promovido por:
Local de realização: IPT – Escola Superior de Gestão
Duração: 50 minutos
FORMADORES:
Elizabeth Flórido
Filomena Gonçalves
Sandra Catarina Santos
Fábio Silva
Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
INDICE
GESTÃO DE CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO
Num mundo organizacional cada vez mais exigente e imprevisível, o choque de
personalidades é uma presença constante no seio das organizações.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Muitos negociadores não gostam de conflitos e, por isso, têm dificuldade de lidar com
eles quando aparecem. Olham para eles como uma perda de tempo ou como algo que
se intromete nos seus caminhos dificultando a negociação. Por isso, a maior
dificuldade do conflito é ignorá-lo ou não enfrentá-lo correctamente, porque nestes
casos tende sempre a degenerar para pior.
No entanto o “conflito” pode surgir não como um peso para as organizações, mas
como um factor do aumento da produtividade no entanto para isso é necessário saber
gerir os conflitos laborais da melhor forma.
Dentro de uma organização podem surgir vários tipos de conflitos, pois existem
interesses opostos. No entanto este factor pode apresentar-se como um factor
positivo pois permite as pessoas identificarem os seus problemas e ajuda-las a
reconhecerem e beneficiarem das suas diferenças.
Podemos apontar como causas mais comuns para o aparecimento dos conflitos
laborais, a falta de recursos, as diferenças de atitudes, valores e percepções e até
mesmo o desacordo quanto às necessidades, objectivos e prioridades.
Outro dos problemas que podemos referir pode ser uma estrutura organizacional
inadequada, a falta de trabalho em equipa e a clareza na distribuição de tarefas e
responsabilidades, levando a um problema de falta de comunicação e levando ao
aparecimento de conflitos laborais.
Para que haja uma boa gestão dos conflitos dentro de uma organização é necessário
identificar atempadamente os factores de conflitualidade dentro da mesma de forma a
poder evitá-los, ou seja, apenas os lideres que se envolvem na solução dos conflitos
conseguem que estes sirvam para que a equipa evolua e não ocorram quebras de
produtividade.
GESTÃO DE CONFLITOS E NEGOCIAÇÃO (CONT.)
Podemos então referir que o simples facto de existirem diferentes interesses, valores,
percepções, crenças, leva ao aparecimento dos conflitos, quer individuais, quer
grupais, sendo este um resultado esperado, mas que não deve ser evitado, apenas
bem administrado.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
“As organizações são caracterizadas pela divisão do trabalho e por uma hierarquia
sejam elas de que tipo for. Assim, as pessoas que nela transitam estão quase todo o
tempo submetidas à força do grupo e à interferência da gestão. Além disso a eficiência
da organização está directamente relacionada à capacidade dos dirigentes de
coordenar aspectos como: capacidade do indivíduo, natureza do trabalho,
fornecimento de ferramentas e materiais e natureza da própria tarefa”
(Schein 1968)
(…) deve ser capaz de analisar interesses, compreender conflitos e explorar relações de
poder, de tal forma que as situações possam ser colocadas dentro de medidas de
controle. Isso requer uma habilidade perspicaz de conhecer as áreas propensas ao
conflito, para ler as tendências e pressões latentes por baixo de acções manifestas da
vida organizacional e dar inicio a repostas apropriadas. Em geral o gerente pode
interferir para modificar percepções, comportamentos e estruturas de maneira a
ajudar a redefinir ou redireccionar conflitos para servir a fins construtivos.”
(Morgan 1996)
Segundo Baron (1983), em pesquisa realizada com gestores de alto e médio nível,
estes gastam cerca de 20% de seu tempo cuidando de algum tipo de conflito.
O CONFLITO
Do latim conflictu
Embate dos que lutam; discussão acompanhada de injúrias e ameaças, desavença;
guerra, luta, combate; colisão, choque; o elemento básico determinante da acção
dramática, a qual se desenvolve em função da oposição e luta entre diferentes forças.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Tradicionalmente, anos 30/40, os conflitos eram vistos como algo negativo, irracional,
destrutivo. A não existência de conflitos nos grupos e nas organizações era tida como
um sinal de competência.
A técnica incidia, não em como saber negociar o conflito, mas sim de o saber evitar de
forma sistemática, porque não eram tolerados. Quando surgiam, ocasionalmente,
eram regulados e eliminados com base no poder e na autoridade.
Esta visão tradicional do conflito pressupõe que os conflitos são o resultado de
comportamentos de alguns indivíduos indesejáveis e que o mesmo está associado à
cólera, agressividade, à batalha física verbal, à violência, a sentimentos e a
comportamentos essencialmente negativos e prejudiciais ao grupo e às organizações.
É evidente que muitos dos conflitos têm efeitos negativos e prejudiciais, mas esta visão
tradicional dos conflitos é superficial, inadequada e limitada.
Muitas das vezes o conflito torna-se potencialmente negativo e até destrutivo de uma
relação, pois consome muita energia a nível pessoal, impedindo essa pessoa de investir
na sua vida pessoal e profissional. Os conflitos e os desacordos frequentes acabam por
reduzir a motivação para o empenhamento interpessoal.
Com a perspectiva das relações humanas o conflito começa a ser encarado como algo
natural e inevitável nos grupos e nas organizações, permitindo até melhorar o seu
funcionamento.
No entanto, as ideias inovadoras são, quase sempre, consequência de pontos de vista
conflituosos que são partilhados e discutidos abertamente.
O CONFLITO (CONT.)
O conflito, pode proporcionar uma maior exploração de sentimentos, de valores,
atitudes e pontos de vista, favorecendo a expressão individual e a busca de melhores
decisões.
De acordo com esta visão actual de conflito, é reconhecida a utilidade da existência de
um certo grau de conflito para o dinamismo das organizações e dos grupos e as suas
relações interpessoais.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
O conflito faz parte da relação, aproximação ou compatibilidade entre as pessoas. Há
momentos em que as necessidades, os sentimentos, os pensamentos e as acções de
cada um, entram em conflito com os outros, no entanto, o facto de os conflitos
fazerem parte da vida, não significa necessariamente que sejam destrutivos.
O conflito é um fenómeno universal. Existem conflitos na sala de reuniões, na política,
na sociedade, no local de trabalho e conflitos pessoais.
Muitas das vezes mesmo no local de trabalho, podem surgir conflitos relacionados
com o ego, questões pessoais e não necessariamente com diferentes pontos de vista
sobre questões específicas.
As pessoas que trabalham em grupo tendem a ter diferentes origens, quer porque
possuem competências diversas, ou porque viveram experiências de forma diferente.
No local de trabalho deparamo-nos com diferentes pontos de vista, opiniões
diferentes e personalidades diferentes.
Também os diferentes profissionais com quem lidamos no dia-a-dia têm objectivos
específicos a atingir, quer relacionados com o trabalho, quer a nível pessoal, sendo
então de esperar a existência de conflitos num cenário de trabalho, sendo que a
ausência de conflitos poderá não ser de todo desejável.
Assim sendo, não existe uma única definição de negociação mas sim várias, sendo que,
cada autor tem a sua própria definição.
DEFINIÇÃO DE CONFLITO POR VÁRIOS AUTORES
K. Lewin
“Um processo dinâmico envolvendo fenómenos emocionais e cognitivos, cuja
identidade está condicionada por factores situacionais.”
K. Lewin
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“Conflito significa um colapso nos mecanismos decisórios normais, em virtude do qual um indivíduo ou grupo experimenta dificuldades na escolha de uma alternativa de acção. É, pois, um problema de decisão.”
(De Dreu; p.9)
“Processo que se inicia quando um indivíduo ou um grupo se sente negativamente
afectado por outra pessoa ou grupo”
(Neves & Ferreira, 2001)
“Processo de tomar consciência da divergência existente entre as partes, traduzida
em algum grau de oposição ou incompatibilidade entre objectivos das partes, ou
da ameaça dos interesses de uma das partes.”
(Pruitt & Rubin, 1986)
“Divergência percebida de interesses ou a crença de que as aspirações actuais de
uma das partes não pode ser alcançada em simultâneo.”
TIPOS DE CONFLITOS
Podemos examinar 3 principais áreas onde ocorrem os conflitos: nas relações
interpessoais, intrapessoais e organizacionais. Embora haja semelhanças entre todas
essas áreas, cada uma tem uma inclinação ligeiramente diferente, dependendo da
configuração do conflito onde este ocorre:
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Conflito Intrapessoal:
Este tipo de conflito ocorre dentro do indivíduo por causa da frustração de
expectativas pessoais, profissionais ou até relacionadas com o trabalho.
O conflito pode partir de causas interna como ansiedades pessoais que nada tem a ver
com o trabalho
No caso de estes conflitos internos não conseguirem ser ultrapassados e não se
transformem em interpessoais podem permanecer latentes não afectando muito a
produtividade do indivíduo, nem o seu trabalho.
Este tipo de conflitos ocorre quando o indivíduo tem necessidade de dar uma só
resposta entre duas, que se excluem mutuamente.
O indivíduo corre o risco de ficar indeciso entre essas duas respostas, dada a
dificuldade da escolha.
Tipos de conflitos intrapessoais:
1. Conflito Atracção-Atracção
O individuo encontra-se perante dois objectivos ou situações atraentes e ao
escolher uma, terá de renunciar a outra, uma vez que ambas as alternativas
não podem ser realizadas em simultâneo. Um exemplo deste tipo de conflito é
a necessidade de um indivíduo trabalhar e ter uma carreira brilhante e a
necessidade de ter um filho e de ficar em casa para cuidar dele.
TIPOS DE CONFLITOS ( CONT.)
2. Conflito Repulsão-Repulsão
O indivíduo está colocado entre duas alternativas desagradáveis e tem
dificuldade em escapar, simultaneamente, das duas.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Este tipo de conflito está relacionado com os valores pessoais e com os
comportamentos que o indivíduo exige e teme de si mesmo, porque envolvem
toda a problemática da clarificação dos valores pessoais.
Um exemplo disso é como pode uma pessoa denunciar o seu melhor amigo que
foi visto a roubar, ou ainda, se é possível que um ecologista aceite emprego
numa fábrica poluente.
3. Conflito Atracção-Repulsão
A pessoa encontra-se perante dois aspectos da mesma situação e qualquer
decisão tem vantagens e desvantagens.
Estes, talvez sejam os conflitos mais comuns, porque se referem à existência de
um objecto ou situação que tem características positivas e agradáveis mas que,
também, tem características negativas e desagradáveis.
Podemos dar como exemplo, o casamento, que de certo modo pode
proporcionar vários atractivos, como dar e receber amor, sentimentos de
segurança, mas também se pode tornar uma obrigação bastante pesada,
diminuindo a liberdade pessoal em muitos aspectos.
TIPOS DE CONFLITOS ( CONT.)
Conflito interpessoal
Este tipo de conflito pode surgir de diferenças existentes até nas simples aspirações
que cada individuo tem em relação a algo, ou até diferenças de personalidades.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Estes envolvem duas ou mais pessoas e podem ter os mais variados factores como
geradores do conflito.
Este tipo de conflitos requer soluções sob medida, que dependem das situações
específicas e dos envolvidos no mesmo.
Estes podem surgir de um modo geral, pelas seguintes razões:
a) Diferenças Individuais
As diferenças de idades, sexos, atitudes, crenças, valores e experiências
contribuem para que as pessoas vejam e interpretem as situações de múltiplas
maneiras. Pais e filhos, velhos e novos, colaboradores no seio de uma empresa,
homem ou mulher criam situações onde existe a divergência de pontos de
vista. Em situações onde se demarque a diferença individual, as situações de
conflito são inevitáveis.
a) Limitações dos recursos
Nenhuma organização, grupo ou família possui todos os recursos que necessita.
Os recursos financeiros, técnicos e humanos são limitados. A justa partilha
destes recursos por todos os indivíduos é difícil. Por este facto, há que tomar
decisões concretas de forma a existir uma optimização dos recursos existentes
de forma a evitar o surgimento de conflitos.
É porque o sistema possui recursos limitados que surge a competição. Sempre
que um grupo resolve fazer uma partilha equitativa surgem divergências, pois
há pessoas que se sentem sempre prejudicadas, sendo difícil encontrar a
unanimidade.
TIPOS DE CONFLITOS ( CONT.)
a) Diferenciação de Papéis
Os conflitos interpessoais podem também surgir da dificuldade em determinar
quem pode dar a ordem a outro. Se a autoridade de uma pessoa não é aceite
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pelo outro, surge o conflito. Quando o patrão e o colaborador estão de acordo
quanto a determinado trabalho que é preciso realizar, mas se o patrão fala em
tempo suplementar para o realizar, o empregado pode não estar em acordo.
O empregado poderá não dizer que não, somente porque daí poderiam,
posteriormente, advir problemas para o seu desempenho profissional.
Conflito Organizacional ou entre grupos
Quando existe um choque entre um grupo e outro acaba por surgir o conflito
intergrupal.
Qualquer assunto relacionado ou não com o trabalho pode ser a causa do conflito. Os
conflitos intergrupais normalmente são sequelas de atritos pessoais entre líderes
influentes. Este tipo pode ser tratado em bases interpessoais através destes mesmos
líderes.
Numa organização é a sua própria estrutura que constitui a fonte potencial de conflito
porque, nela trabalham pessoas que estão integradas em níveis diferentes, consoante
os seus desempenhos.
Estas diferenças de níveis são tanto mais graves quanto mais distantes estão uns dos
outros e, consequentemente, menos informação partilham uns com os outros, o que
limita ou impede a comunicação.
As perspectivas das pessoas que estão em níveis diferentes, assim como os seus
valores, interesses e objectivos, não são comuns, o que se apresenta como uma fonte
potencial de conflito.
Numa organização o poder está distribuído em proporções desiguais. A
responsabilidade e a autoridade são diferentes consoante as funções desempenhadas.
As pessoas são sensíveis à maneira como são tratadas pelos outros que pertencem ao
seu nível funcional e, principalmente, pelas pessoas de nível superior.
TIPOS DE CONFLITOS ( CONT.)
Conflito Organizacional ou entre grupos (cont)
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Isto implica que os conflitos não podem deixar de ser considerados como uma
realidade da vida das empresas; podem mesmo ser de grande utilidade, quando
impedem a estagnação ou servem para estimular novas ideias e novos métodos.
Ainda que os conflitos organizacionais possam parecer perigosos, pode na sua
sequência trazer frutos para a organização, se permitirem que as pessoas envolvidas
mudem e se ajustem.
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SITUAÇÕES QUE GERAM CONFLITOS
A interdependência de funções são das situações chave que dão origem a conflitos e se o trabalho de uma pessoa esta dependente do trabalho de outra é bastante provável que surjam conflitos.
A indefinição das “regras do jogo”, quando se instala a ambiguidade quer seja em relações profissionais como pessoais, dá origem a interpretações às quais as partes intervenientes podem não estar de acordo.
A interdependência de recursos, em todas as situações em que os recursos são escassos em relação ao desejado vai ocorrer uma discordância em como reparti-los.
A mudança provoca ansiedade. Ansiedade essa que depois se vai traduzir em falta de segurança e num esforço adicional para se adaptar à nova realidade. Podem igualmente surgir situações de conflito quando a mudança é imposta ao indivíduo. Basicamente o receio da mudança é devido a incerteza do futuro, perda de privilégios adquiridos e que ela constitua uma crítica.
ESTRATÉGIAS NA GESTÃO DE CONFLITOS
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A GESTÃO DE CONFLITOS CONSISTE NA RESOLUÇÃO DE UMA DETERMINADA SITUAÇÃO ONDE SE VERIFICA UMA DIVERGÊNCIA DE INTERESSES, APOIANDO-SE NAS ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS SEGUNDO BLAKE E MOUNTON (1964):
Evitá-lo
Desactivá-lo
Enfrentá-lo (através de três estratégias)
ESTRATÉGIAS DE EVITAMENTO
Ignorar o conflito – A indiferença do gestor, esperando que este se resolva por ele próprio sem a sua intervenção.
Separação física – Quando dois grupos estão fisicamente separados a probabilidade de hostilidade e de agressão é reduzida.
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO DO PODER
O grupo apresenta dificuldades na resolução dos problemas e solicita intervenção hierárquica.
Interacção regulada – Posições autoritárias:
- Uso de ameaças que podem ter várias consequências;
- Regras para controlar o conflito e interacção dos grupos.
Manobras políticas – Um dos grupos tenta acumular poder para ganhar
uma certa questão sobre o outro (Ganhar – Perder).
Estratégias de difusão
Tentam reduzir o nível de raiva e emoção enquanto o conflito não estiver resolvido
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Compromisso – Cedência entre as duas partes
Identificar o inimigo comum – Os dois grupos desenvolvem um grau de coesão para se protegerem.
Amaciar/suavizar – Visa acentuar as igualdades entre os grupos e minimizar as suas diferenças.
NEGOCIAÇÃO
A negociação é um processo através do qual duas ou mais partes se afastam dos seus
pontos de divergência inicial para chegar a um ponto em que se consegue chegar a um
acordo.
Negociar é um processo de ofertas, contra-ofertas e cedências mútuas
A Negociação só existe porque previamente existe o conflito, sendo esta considerada
um dos procedimentos de resolução de situações conflituais, entre outros, tais como a
mediação, a arbitragem ou a acção independente.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
A Negociação existe para que ambas as partes tentem através desse mecanismo,
encontrar uma solução satisfatória, passando de um estado de conflito para um de não
conflito.
O que fazer para tornar a negociação num sucesso?
• Tempo suficiente para nos prepararmos;
• Conhecer o assunto em questão;
• Tratar com respeito todas as partes;
• Utilizar técnicas de comunicação eficazes – por exemplo, saber escutar;
• Haver flexibilidade que permita a cada um obter algo da negociação – resultado
ganho-eu/ganhas-tu;
FASES DE NEGOCIAÇÃO
1ª Fase – Definição do Conteúdo e Limites da Negociação
Trata-se do inicio da negociação, e está rodeado de questões de procedimento, tais
como as características do local de reunião, a ordem dos assuntos a tratar, o
calendário das reuniões etc.
Os negociadores definem as questões, em que organizam as suas agendas, separando
os assuntos negociáveis dos não negociáveis.
Etapa de grande tensão entre os negociadores, surgindo grandes incompatibilidades
entre eles.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
2ª Fase – Dinâmica Negociadora
Mais flexível em relação à etapa anterior que se define como sendo mais rígida. Esta
fase é essencialmente dinâmica e táctica, onde se exige concessões destacando-se os
aspectos mais interactivos e relacionais dos negociadores. Trata-se do momento
central do processo de negociação, onde se procede à sistematização das propostas e
contrapostas.
3ª Fase – Resolução e Acordos
É uma fase breve mas intensa que engloba todo o processo que anteriormente se vem
desenvolvendo. À medida que moldam os últimos acordos finais, a relação entre as
partes envolvidas torna-se mais tensa, mais insegura, no entanto mais coesa. O
acordo constitui assim o fim do processo de negociação que deve ser escrito e
aprovado, já que as partes nem sempre têm claros os aspectos em que estão de
acordo.
Negociação com princípios
A negociação com princípios parte do pressuposto que o resultado terá sempre que
satisfazer, pelo menos em parte, as necessidades e desejos das partes envolvidas.
Como?
1. Distinguir as pessoas do problema
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
A negociação deve centrar-se não na personalidade ou nos comportamentos dos
outros, mas no seu objectivo.
2. Prestar atenção aos interesses e não às posições
É preciso explorar abertamente as motivações, interesses e objectivos de cada uma
das partes, para encontrar uma base comum e conseguir construir um caminho que
vá de encontro a um resultado acordado.
3. Definir várias posições antes de tomar uma decisão final
Definir tantas opções quantas as possíveis pode aumentar a qualidade do acordo
final, porque provavelmente satisfará melhor as partes envolvidas.
Situações da negociação
A negociação é um processo com um ponto de partida e um ponto de chegada e
cada uma das partes deve estar consciente disso.
Negociações formais
1. São conduzidas durante um longo período de tempo e requerem respostas variadas
e interesses divergentes.
2. Exigem o registo formal.
3. Exemplos:
Negociações entre administração e sindicatos (acerca de salários ou
condições de trabalho);
Negociações de contratos com fornecedores…
Negociações informais
• São mais breves e mais facilmente resolvidos.
• Exemplos:
Negociações de um aumento de salário com o patrão;
Negociações de tempos de execução com os colegas;
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Processo de negociação
A negociação é um processo que toma a forma de uma estrutura com etapas bem
definidas:
Passo 1: Preparação
o Investigação
o Planeamento das estratégias e tácticas
Passo 2: Abrindo As Negociações
o Partilha de posições e interesses
Passo 3: Conduzindo As Negociações
o Exploração de posições
o Ofertas e regateios
o Identificação de ganhos e concessões
o Descoberta de bases comuns
Gerir conflitos
Causas do conflito: normalmente, surgem quando o ponto de vista de uma
pessoa difere dos da outra ou outras partes.
Reconhecer os conflitos: é um dos primeiros passos para lidar com eles.
Prevenir os conflitos: comunicando abertamente, reconhecendo as
necessidades e as preocupações dos outros e respondendo a necessidades
mútuas.
Em suma: nem sempre é possível, mas temos que aprender a lidar com certas
situações, por exemplo: lidar com a fúria e a hostilidade, reconhecer a manipulação,
fazer pausas.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
REUNIÕES
“As reuniões constituem uma das ferramentas de gestão mais sub-utilizadas. Um
estudo verificou que muitos executivos despendem nelas mais de dois terços do seu
tempo. Mais significantes, as decisões organizacionais importantes são, quase sempre,
tomadas em reuniões.”
O que é uma reunião?
Reunião é o encontro de duas ou mais pessoas com propósito de discutir algum tema
ou realizar alguma actividade.
Uma reunião tem geralmente como tema de discussão negócios ou assuntos
comunitários. Nas organizações as reuniões são importantes eventos para contacto
pessoal e comunicação entre os co-participantes.
Funções da reunião
1) Prestar/divulgar informações – São importantes quando a informação é
controversa ou complexa, quando tem fortes implicações nos participantes e
quando necessita de ser discutida.
2) Desenvolver novas ideias – Sessões de brainstorming; conduzir à apresentação
espontânea de ideias.
3) Delegar tarefas ou responsabilidades – Contribuir para a compreensão das
interligações entre as várias tarefas/funções.
4) Gerir a colaboração interpessoal – Desenvolver projectos; coordenar o trabalho.
Divulgar sucessos; explicar mudanças futuras; solicitar esclarecimentos; propor
ideias e sugestões.
5) Tomar decisões – Reconciliar opiniões divergentes, congregar vontades,
conhecimentos e experiências, tendo em vista produzir decisões de melhor
qualidade.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
6) Para persuadir – Obter apoio para um determinado projecto/decisão.
Inspirar e promover o entusiasmo – Encorajar o trabalho de equipa, melhorar a
interacção, o clima organizacional.
Quando é necessária a realização de uma reunião?
Quando os participantes detêm informações e conhecimentos pertinentes para
o assunto em causa e estão dispostos a colaborar.
Quando o problema exige apelo à criatividade e imaginação de vários
membros.
Há riscos das pessoas não se empenharem na implementação da decisão se
não participarem na sua tomada.
Vantagens e Desvantagens das reuniões
Vantagens:
Promove a melhoria da qualidade das decisões;
Contribui para a prossecução dos objectivos organizacionais;
Pode minimizar as barreiras à comunicação;
Facilita a tomada de decisões impopulares;
Ajuda a promover o desenvolvimento da identidade grupal;
Impulsiona o empenho na implementação das decisões;
Fomenta a partilha de informações e conhecimentos.
Desvantagens:
Dispêndio de tempo;
As decisões podem ser enviesadas;
Diferenças de status, poder e prestígio entre os participantes;
Expectativas goradas.
Factores que podem afectar o processo de grupo nas reuniões:
Dimensão e composição do grupo
Diferencial de status entre os membros
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Nível de coesão do grupo
Personalidade dos membros
Ambiente físico
Fases de uma reunião
1ª Fase: Preparação – Por parte do líder e dos participantes; elaboração de uma
agenda.
2ª Fase: Apresentação do problema ao grupo - o líder deve cuidar em não expressar
opiniões que favoreçam uma solução específica.
3ª Fase: Diagnóstico das causas do problema – o líder deve obter a máxima
contribuição de todos os participantes.
4ª Fase: Geração de soluções – Recolha da opinião do grupo acerca das melhores vias
para enfrentar o problema.
5 ª Fase: Avaliação das suas consequências: forças e fraquezas, vantagens e
desvantagens, riscos, obstáculos e custos.
6ª Fase: Determinar quem fica responsável por cada tarefa e quais os mecanismos de
acompanhamento da implementação das soluções escolhidas.
Tempo de duração de uma reunião
A reunião não deve ultrapassar as 2 horas
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
É conveniente fazer uma pausa no tempo a cada 90 minutos
É fundamental a pontualidade (quer no começo, quer no fim da reunião)
Local das reuniões
As reuniões devem realizar-se num local com as seguintes características:
Agradável
Cómodo
Arredado de possíveis
o Interrupções
o Ruídos
o Factores de distracção
Não deve haver espaços demasiado amplos
o Problemas acústicos
o Geram uma atmosfera fria e impessoal
Não deve ser em espaços exíguos:
o Sensação de confinamento
o Desconforto
o Prejudica as participações
Fontes dos fracassos de uma reunião:
Propósitos e objectivos da reunião mal definidos
Escolha dos participantes
Incorrecta gestão do tempo
(Des) focalização
Participação desequilibrada
Pessoas difíceis
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Tomada de decisão
Finalização
Como o líder da reunião deve nortear a sua conduta?
Não deve dominar a discussão, nem permitir que alguém a domine
Ser moderado na expressão das suas opiniões
Impedir hostilidades e comentários depreciativos
Fomentar uma atmosfera de participação aberta e franca
Encorajar o aparecimento de pontos de vista divergentes
Manter a discussão focalizada no objectivo da reunião
Fomentar a criatividade e as propostas inovadoras
Adoptar um estilo de liderança aberta
Zelar pela clarificação das responsabilidades de cada participante na implementação
da decisão
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A REUNIÃO DE TRABALHO
Embora extremamente negligenciado nas organizações em geral, a reunião de
trabalho continua a ser uma das práticas mais adoptadas no dia-a-dia para se atingir
uma série de objectivos, sejam eles a resolução de um problema ou a divulgação de
um novo produto. Trata-se de um fenómeno que sofreu poucas alterações em seu
modo de execução desde o surgimento da administração científica, sendo ainda, a
reunião, uma geradora de desperdícios e de conflitos quando não bem planejada,
conduzida e concluída.
Nada mais natural no comportamento do ser humano do que o desejo de estar com
seus pares, compartilhar vivências e resultados, discutir ideias e projectos, procurar
apoio e ajuda, efectiva ou afectiva. O que parece ser mais apropriado do que reunir
pessoas nas quais confiamos? Nada mais lógico portanto do que se comparecer a
reuniões em que se encontram pessoas que possuem afinidades ou que buscam
soluções para diversos problemas comuns.
Não poderia ser diferente nas organizações em geral, formais ou informais. As
reuniões são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer empreendimento.
Espera-se, através de reuniões de trabalho, respostas ou soluções para problemas os
mais diversos possíveis, sejam de origem interna ou externa.
Via de regra as reuniões, quando bem organizadas, melhoram a comunicação interna
nas empresas, consolidam o espírito de equipa e são excelentes geradoras de
projectos e ideias inovadoras
“A reunião promove uma intervenção - é bem verdade que certas vezes indesejada -
nas rotinas de diversos profissionais e sectores das organizações, na esperança de que
consensos sejam gerados (SILVEIRA NETO, 1994), a partir das reuniões, para a
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
definição da melhor solução ou para a descoberta de novos caminhos, criativos e
inovadores, para os mais diferentes negócios. O contraditório é que sempre se reclama
da falta de um pensamento comum, ao mesmo tempo em que se organiza,
individualmente, uma enorme lista daquilo que desagrada a todos quando convocados
para participar de reuniões (SILVEIRA NETO, 1994; SNAIR, 2003)”
GESTÃO DE CONFLITOS EM CONTEXTO DE REUNIÃO
O líder de equipas de trabalho deverá restringir os conflitos aos problemas, evitando
focar-se nas diferentes personalidades, e incentivar a discussão saudável e a avaliação
objectiva de todos os pontos de vista. O líder também deve procurar criar um
ambiente onde os colaboradores não se sintam inclinados a entrar em conflitos
relacionados com o ego.
Por exemplo, à criação de uma equipa com indivíduos de personalidades compatíveis
deve juntar-se a inspiração através de uma visão unificadora. Esta combinação
chamará a atenção dos colaboradores para o desempenho e afastará conflitos
desnecessários.
Má gestão de conflitosUm olhar sobre os tipos de comportamento em gestão, que tendem a promover
conflitos pode ser útil para ajudar os gestores que estão realmente preocupados sobre
a gestão de conflitos nas suas organizações.
Tais comportamentos são:
Falta de comunicação com os empregados: Se os gestores impõem as suas
decisões em vez de envolverem os colaboradores na tomada de decisão, através de
explicações e debates, o ambiente de trabalho tende a deteriorar-se;
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Falta de clareza na definição de funções: Se os funcionários não têm uma noção
clara de quem faz o quê na empresa, o potencial de conflitos é reforçado. As pessoas
irão evitar algumas tarefas essenciais ou várias pessoas vão tentar fazer a mesma
coisa;
Passar a bola: Se os gestores procuram culpar os seus colaboradores pelo fraco
desempenho ou pelos resultados abaixo do esperado, em vez de tentarem descobrir
exactamente o que falhou e como os problemas devem ser abordados, o
comportamento de culpa (e o consequente mau ambiente de trabalho) tende a
infiltrar-se para baixo para os colaboradores também;
Organização inadequada: As equipas de alto rendimento necessitam de vários
tipos de recursos, incluindo formação, que desenvolva as suas competências. Se as
pessoas são forçadas a fazer determinadas tarefas, sem que lhes sejam fornecidos os
recursos básicos necessários, normalmente são desencadeados conflitos abertamente
ou em frustração secreta;
Falta de acompanhamento do que acontece no terreno: Os gestores têm de
acompanhar o que está a acontecer no local de trabalho e como os seus colaboradores
estão a trabalhar no dia-a-dia. Se não desempenham esta tarefa essencial, se se
escondem nos seus gabinetes, os conflitos podem facilmente tornar-se incontroláveis;
Factores de Personalidade: As pessoas diferem quanto ao que podem tolerar
no comportamento dos outros. Se os gestores criam equipas constituídas por
membros que não sabem conviver entre si, os conflitos são inevitáveis. Na verdade, a
construção da equipa e o desenvolvimento do trabalho em equipa são as principais
tarefas dos gestores;
Como Resolver Conflitos
Os gestores precisam de resolver os seus próprios conflitos, na medida do possível. Se
os gestores estão constantemente em stress e distraídos, não podem esperar
realmente ajudar a resolver conflitos com os seus subordinados. As ideias seguintes
podem ajudar:
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Olhe para as questões de maneira deliberada e tente identificar os factores
emocionais que agravam a situação. Explore formas alternativas de lidar com um
problema;
Durante as discussões, evite que a carga emocional aqueça em excesso. Se a
outra pessoa se enervar muito, tente orientar a discussão para os problemas e
soluções em vez de responder com mais emoção ainda;
Ouça com atenção o que a outra pessoa está a dizer. Reformule o seu
entendimento da mensagem do seu interlocutor e procure a confirmação. Muitas
vezes, simplesmente deixar a outra pessoa esvaziar os seus sentimentos pode reduzir a
tensão e melhorar os resultados;
Sempre que ocorrer uma discordância grave, resuma os pontos de
concordância e discordância, e convide os membros a apresentar sugestões de
melhoria;
Se o conflito persistir, veja as coisas numa perspectiva global e se o conflito for
suficientemente importante, considere a possibilidade de mediação por terceiros.
Os conflitos são inevitáveis e até mesmo desejáveis - no contexto certo. Há muitas
coisas que os gestores podem fazer para controlar os conflitos no local de trabalho.
Uma coisa fundamental é reduzir os seus próprios conflitos, através do
desenvolvimento de determinados hábitos de auto-gestão.
CONFLITO EM CONTEXTO DE REUNIÃO
Um conflito pode ser considerado muito perturbador, no entanto este também se
pode tornar muito útil.
Podemos dizer que um conflito é uma divergência, no entanto num contexto de
reunião se existe um colaborador que está em desacordo com alguma questão que
está a ser colocada, esse desacordo poderá não ser negativo mas beneficiar o grupo de
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
forma a resolver as questões de forma mais consensual, e aí podemos dizer que o
conflito não tem um papel perturbador nem negativo.
Na verdade, ao ouvir a opinião desse colaborador, podemos obter informações
valiosas sobre o que é o que não está funcionando dentro da organização.
No entanto, se o colaborador continuar a discordar da opinião dos restantes a ponto
de gerar um conflito, medidas específicas devem ser tomadas, de forma a geri-lo.
Podemos referir algumas formas de gestão do conflito:
Identificar as áreas de concordância entre todos os colaboradores.
Documentar o assunto e agendá-lo para discutir na próxima reunião.
Tentar dialogar com o indivíduo, após a reunião ou durante uma pausa.
Tentar aproximar todos os pontos de vista e opiniões dos colaboradores.
Apresentar o seu ponto de vista, mas não forçar o acordo. Deixe que as coisas
fluam e vá para o próximo tópico.
Tentar identificar algum ponto válido da opinião do colaborador e tentar
adaptá-lo a situação de forma a surgir benefício para ambas as partes.
Criar um compromisso, de que o assunto será resolvido de forma benéfica para
todos.
CONCLUSÃO
Após um confronto de diferentes interesses a consequência mais imediata é o conflito.
Pelo facto de as pessoas se relacionarem com outras pessoas com valores, crenças,
conhecimentos, experiências e objectivos diferentes. O conflito é um resultado
esperado que não deve ser evitado, mas sim gerido, O diálogo revela-se, desde o início
da preparação da resolução do conflito, um elemento essencial. Existem conflitos que
se arrastam, tornam-se crónicos, com consequências negativas para todos.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
PLANEAMENTO DA SESSÃO
Hora Tempo Tema Método Meios Formad
orInicio da formação;Apresentação dos
formadores;Expositiv
oTodos os formador
esIntrodução do tema
“Gestão de Conflitos e Negociação”;
Expositivo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Desenvolvimento do sub-tema “O Conflito” - Definição, Tipos de
Conflitos;
Expositivo
Interrogativo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Actividade 1 “Jogo de Papeis”; Activo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Papel, Micro
Visualização de um filme; Expositivo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Desenvolvimento do sub-tema “Estratégias na Gestão de Conflitos”;
Expositivo
Interrogativo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Desenvolvimento do sub-tema “Processo de
Negociação”Expositiv
o
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Actividade 2 “Ganhe o mais que puder” Activo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Papel
Desenvolvimento do sub-tema
“A Reunião”
Expositivo
Interrogativo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Actividade 3 “Júri de Selecção” Activo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
PapelDesenvolvimento do sub-
tema“Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião”
Expositivo
Interrogativo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Actividade 4 “Passe o microfone” Activo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)Microfone
Reflexões finais Expositivo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Teste de aferição de conhecimentos
ActivoInterroga
tivo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
Conclusões Expositivo
Projector Multimédia
Computador (Portátil)
PASSOS A PERCORRER NA EXECUÇÃO MÓDULO DE FORMAÇÃO
1ª Fase
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Apresentação dos Formadores
Dar a conhecer os formadores, avaliar a predisposição e receptibilidade do grupo.
Criar as condições para um bom relacionamento.
Introdução ao tema: Gestão de Conflitos e Negociação
Demonstrar as pretensões do tema. Qual a importância do mesmo nas organizações e o impacto que tem nos colaboradores e no seu desempenho.
Método: Expositivo
Formadores:
Elizabeth Flórido
Filomena Gonçalves
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil)
2ª FASE – DESENVOLVIMENTO DO SUB-TEMA “O CONFLITO”
Conceitos e teorias fundamentais para o conhecimento prévio do tema em questão.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Método: Expositivo
Formadores:
Sandra Santos
Fábio Silva
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil)
Objectivos:
Dar a conhecer a sua definição, tipos de conflitos e como evitá-los.
3ª FASE - ACTIVIDADE COM OS FORMANDOS
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Identificar os meios e os recursos para a resolução de conflitos
Método: Activo
Formadores:
Sandra Santos
Meio utilizado:
Papel
Objectivos:
Indicar aos formandos que a falta de recursos e meios podem ser fonte de conflitos e como resolve-lo,
4ª FASE – DESENVOLVIMENTO DO SUB-TEMA “ESTRATÉGIAS NA GESTÃO DE CONFLITOS”
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
Dar a conhecer uma fora de evitar os conflitos
Método: Expositivo
Formadores:
Elizabeth Flórido
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil)
Objectivos:
Explicar aos formandos uma estratégia de identificar o conflito e evitá-lo
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
5ª FASE – DESENVOLVIMENTO DO SUB-TEMA “PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO”
Conhecimento das principais técnicas de Negociação
Método: Expositivo e interrogativo
Formadores:
Elizabeth Flórido
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil)
Objectivos:
Dar a conhecer aos formandos uma forma de negociar qualquer tipo de conflito
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
6ª FASE - ACTIVIDADE COM OS FORMANDOS
Aprender a negociar entre si e o seu grupo
Método: Activo
Formadores:
Fábio Silva Filomena Gonçalves
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil) Papel
Objectivos:
Ensinar aos formandos como negociar a sua opção, eliminando possíveis conflitos entre si e o seu companheiro e entre si e o grupo
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
7ª FASE DESENVOLVIMENTO DO SUB-TEMA “A REUNIÃO”
Dar a conhecer o que é uma reunião
Método: Expositivo e interrogativo
Formadores:
Fábio Silva
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil)
Objectivos:
Dar a conhecer aos formandos o que é uma reunião, as suas fases e quais os tipos de conflitos que podem surgir
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
8ª ACTIVIDADE COM OS FORMANDOS
Aprender a tomar uma decisão em contexto de reunião
Método: Activo
Formadores:
Elizabeth Flórido
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil) Papel
Objectivos:
Explicar aos formandos como podem tomar uma decisão sem existir conflito
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
9ª FASE – DESENVOLVIMENTO DO SUB-TEMA “GESTÃO DE CONFLITOS EM CONTEXTO DE REUNIÃO”
Como liderar uma reunião de forma a evitar os conflitos
Método: Expositivo e interrogativo
Formadores:
Filomena GonçalvesSandra Santos
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil)
Objectivos:
Passar aos formandos como se deve dirigir uma reunião de forma a tirar partido dos conflitos existentes de forma a conseguirem alcançar o resultado esperado
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
10ª FASE - ACTIVIDADE COM OS FORMANDOS
Permitir que todos os membros de um pequeno grupo de participem da discussão.
Método: Activo
Formadores:
Elizabeth Flórido Sandra Santos
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil) Papel
Objectivos:
Fazer com que os formandos verifiquem que pode ser relativamente fácil controlar
uma discussão em grupo sobre assuntos polémicos.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
11ª FASE - AFERIÇÃO DE CONHECIMENTOS
Teste de competências adquiridas
Método: Activo e Interrogativo
Formadores:
Elizabeth FlóridoSandra SantosFábio SilvaFilomena Gonçalves
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil) Papel
Objectivos:
Espaço para exporem as suas ideias e percepções, e mais uma vez de uma forma dinâmica.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
12ª FASE - CONCLUSÃO
Resumo da sessão
Método: Expositivo
Formadores:
Todos
Meio utilizado:
Projector Multimédia Computador (Portátil)
Objectivos:
Análise final das principais questões desenvolvidas durante a sessão.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
13. Recursos Humanos e Materiais a Utilizar
RECURSOS HUMANOS
Formadores:
Elizabeth Flórido
Sandra Santos
Fábio Silva
Filomena Gonçalves
Formandos:
Alunos do 3º Ano do curso de Gestão de Recursos Humanos e Comportamento
Organizacional.
RECURSOS TÉCNICOS:
Projector Multimédia
Computador (portátil)
Dossier do Formando
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
14. Avaliação da Formação
Este tipo de avaliação tem por objectivo analisar os principais factores em consideração na execução do plano de formação, sendo que este tipo de avaliação irá proporcionar, a análise dos pontos fortes bem como a análise de algumas a serem corrigidas futuramente.
ParâmetrosMuito
insatisfatório
Insatisfatório
Pouco satisfat
órioSatisfat
órioMuito
satisfatório
Qualidade da documentaçãoQualidade dos
suportes pedagógicos
utilizados (vídeo projector…)
Qualidade das instalações e
condições ambientais
Interesse dos temas abordados
Aprofundamento e utilidade dos
temasTempo dedicado à exposição prática e teórica de cada
temaAquisição de
novos conhecimentos
Duração da acção.
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
15. BIBLIOGRAFIA
CUNHA, PEDRO – CONFLITO E NEGOCIAÇÃO – 2ª EDIÇÃO – EDIÇÕES ASA
MIGUEL PINA E CUNHA, ARMÉNIO REGO, RITA CAMPOS E CUNHA, CARLOS CABRAL CARDOSO – MANUAL DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E GESTÃO – RH EDITORA
BILHIM, JOÃO ABREU; (1996); “TEORIA ORGANIZACIONAL – ESTRUTURAS E PESSOAS”, INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS.
FACHADA, M. ODETE – PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 1º VOLUME
WWW.CANTAREIRA.BR /
ANALISESOCIAL.ICS.UL.PT/DOCUMENTOS/
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Gestão de Conflitos em Contexto de Reunião MANUAL DO FORMADOR
ACTIVIDADE PRÁTICA
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