12 princípio básico do amor-exigente a p a e x o a m o r ... · a p a e x ass.portoalegrense de...

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Av. Borges de Medeiros 453, Conj. 113, Porto Alegre, RS, (51) 3225-2768 www.apaex.com.br [email protected] Página: 1 de 12 Produção: Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo baseado nos cursos, palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas. 12 o Princípio Básico do Amor-Exigente O A M O R A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente Prezado(a) Companheiro(a): Nesta página você tem a Proposta de Cronograma para utilização do conteúdo da apostila. Está prevista uma META COMUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Lembramos, também, a seqüência de atividades durante as reuniões do Grande Grupo (Grupão) e Pequenos Grupos (Subgrupos Permanentes). Na primeira semana : Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente. No Grande Grupo de Familiares: - Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta. No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas): - Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana. Meta Comum para casa - durante a próxima semana: - Estudar as páginas 2, 3 e 4 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião. Na segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO” No Grande Grupo de Familiares: - Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa: Páginas 2, 3 e 4 da apostila. No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas): - Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana. Meta Comum para casa - durante a próxima semana: - Estudar as páginas 5, 6, 7 e 8 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião. Na terceira semana: Enfocar “A Sociedade” No Grande Grupo de Familiares: - Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa. Páginas 5, 6, 7 e 8 da apostila. No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas): - Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a semana. Meta Comum para casa - durante a próxima semana: - Estudar a página 9, 10, 11 e 12 da apostila. Refletir e trazer questões para a reunião. Na quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Apoio de Amor-Exigente. No Grande Grupo de Familiares: - Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa: Páginas 9, 10, 11 e 12 da apostila. No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas): - Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana. Meta Comum para casa - durante a próxima semana: - Estudar o 1° Princípio págs. 27,23 e 76 pelo livro texto “O Que é Amor -Exigente” de capa azul. Págs. 37,79 e 115 pelo de capa verde 40ª edição. Refletir sobre seus significados. Trazer questionamentos e interpretações para a reunião. - Procure ler mais sobre “raízes culturais“ nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Bri- gagão, “Só por hoje, Amor -Exigente” de Beatriz Silva Ferreira, “Amor-Exigente, espirituali- dade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond e “Família – Alicerce da socie- dade” de Teresinha M. Rosa.

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Av. Borges de Medeiros 453, Conj. 113, Porto Alegre, RS, (51) 3225-2768 www.apaex.com.br [email protected] Página: 1 de 12

Produção: Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo baseado nos cursos, palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas.

12 o Princípio Básico do Amor-Exigente

O A M O R A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente

Prezado(a) Companheiro(a):

Nesta página você tem a Proposta de Cronograma para utilização do conteúdo da apostila. Está prevista uma META COMUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Lembramos, também, a seqüência de atividades durante as reuniões do Grande Grupo (Grupão) e Pequenos Grupos (Subgrupos Permanentes).

Na primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente.

No Grande Grupo de Familiares:

- Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta.

No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):

- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.

Meta Comum para casa - durante a próxima semana:

- Estudar as páginas 2, 3 e 4 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.

Na segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”

No Grande Grupo de Familiares:

- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa: Páginas 2, 3 e 4 da apostila.

No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):

- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.

Meta Comum para casa - durante a próxima semana:

- Estudar as páginas 5, 6, 7 e 8 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.

Na terceira semana: Enfocar “A Sociedade”

No Grande Grupo de Familiares:

- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa. Páginas 5, 6, 7 e 8 da apostila.

No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):

- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a semana.

Meta Comum para casa - durante a próxima semana:

- Estudar a página 9, 10, 11 e 12 da apostila. Refletir e trazer questões para a reunião.

Na quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Apoio de Amor-Exigente.

No Grande Grupo de Familiares:

- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa: Páginas 9, 10, 11 e 12 da apostila.

No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):

- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.

Meta Comum para casa - durante a próxima semana:

- Estudar o 1° Princípio págs. 27,23 e 76 pelo livro texto “O Que é Amor-Exigente” de capa azul. Págs. 37,79 e 115 pelo de capa verde 40ª edição. Refletir sobre seus significados. Trazer questionamentos e interpretações para a reunião.

- Procure ler mais sobre “raízes culturais“ nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Bri-gagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira, “Amor-Exigente, espirituali-dade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond e “Família – Alicerce da socie-dade” de Teresinha M. Rosa.

Av. Borges de Medeiros 453, Conj. 113, Porto Alegre, RS, (51) 3225-2768 www.apaex.com.br [email protected] Página: 2 de 12

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ESPIRITUALIDADE: FILOSOFIAS DIÁRIAS NÃO ESCRITAS Daytop é considerado o “padrão mundial” das comunidades terapêuticas. Um ponto fundamental para

entender o pensamento da Daytop é perceber sua base: uma espiritualidade baseada em princípios éticos

fundamentais, princípios básicos anteriores a todas as principais religiões do mundo atual.

Esta espiritualidade é alicerçada no que Daytop chama de “filosofias diárias não escritas”. Estas men-

sagens simples, onde as principais estão citadas abaixo, são discutidas pelas comunidades terapêuticas e

pelos grupos de apoio que seguem o seu modelo de programa terapêutico.

A cada dia escolhe-se uma das filosofias não escritas e trabalha-se em grupo sobre este assunto. Cada

componente do grupo ou da comunidade dá sua opinião, ou então dá exemplos de onde se encaixa este pen-

samento. Assim aprofunda-se o conceito e há uma maior compreensão do tema.

O diretor da Casa de Menham, em New Jersey, é muito claro a respeito desta espiritualidade: “nada

valeria inculcar nestes jovens em termos de religião, quando lhes falta a base para a compreensão”. A reli-

gião só poderá ingressar após a existência de uma base amorosa. A espiritualidade precede a religião. Ao

drogado restou apenas o egoísmo e os reflexos animais. Há que construir toda uma base ética.

Zohar e Marshall em seu livro Inteligência Espiritual: A espiritualidade é a base da motivação, en-

quanto a ética é o adesivo, a cola que liga a inteligência racional e a inteligência emocional (sentimentos)

tornando o homem verdadeiramente humano.

FILOSOFIAS DO DAYTOP

Honestidade, ser correto, transparente, verdadeiro.

Você não poderá mantê-lo consigo para sempre, a menos que o deixe livre para ir-se. Ficar

para sempre, somente se for por livre e espontânea vontade. A verdadeira liberdade está em de-

sapegar-se, das coisas e das pessoas. Você não pode querer ser proprietário de tudo e de todos.

Não tem almoço grátis. As coisas não vem do nada, tudo tem seu fundamento, sua origem. Nos-

so alimento vem de nosso trabalho. Nossos problemas vem de nossas ações.

É melhor dar do que receber. O que me resta é tudo o que dei. (Sócrates)

O que você planta você colhe. O que está ao teu redor vem para ti. O que existe no seu ambiente

é o que você poderá obter. Portanto, seja responsável nas suas escolhas

Agir como se. Ex.: Como está você ? Estou cada vez melhor. Quando eu estiver com tristeza, de-

vo agir com alegria pois aí elevo o espírito e melhoro o humor. Nós nos tornamos o que pensa-

mos a nosso respeito. Conosco só acontecem as coisas em que pensamos.

Estar vivo é estar atento. Fuja da tentação, porque do pecado é impossível.

Confie em seu ambiente. Escolha bem e confie nas pessoas do seu grupo.

Crescimento pessoal antes de investir no “status”. Tenho que saber o que está em baixo de

uma boa roupa, ou quem está dentro de um bom carro. Vale o dinheiro e a aparência ou a digni-

dade? Não é o hábito que faz o monge.

Compensar é válido. Se vier a obsessão, vem a compulsão: Então eu vou plantar uma árvore,

vou orar, tomar um refrigerante, ler, dançar, cantar ou vou conversar sobriamente.

Amor responsável e respeito. Amor-exigente. Ser responsável pelos seus atos, respeitar as de-

mais pessoas e as normas. Aja para o bem do outro e não para agradá-lo.

É melhor compreender do que ser compreendido.

Tenha cuidado com o que você busca para você, pois você poderá conseguí-lo.

Perdão. Perdoar o outro é melhor para nós do que para ele. Ressentimento e rancor nos corroem.

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Amor

O que Diminuir O que aumentar

(-) (+) • Egoísmo • Autoestima

• Discriminação • Alegria

• Preconceito • Paz

• Tristeza • Comunhão

• Mágoa • Solidariedade

• Infelicidade • Identidade

• Coerência

Amar é fruto de real interesse pelo bem do outro, mesmo que o outro não

desperte simpatia. O amor estabelece compromissos. Sua prática implica fi-delidade com a verdade. Amar significa aderir a algo, mesmo que para isso se tenha de abrir mão de coisas de que gostamos. Amor significa ir em dire-

ção ao objeto amado. O amor liberta o homem de si mesmo, haja visto o perdão incondicional de si e do outro.

" Amor com respeito, sem egoísmo sem comodismo...

Amor que só deseja o bem do outro para o outro. Amor desvinculado da obtenção de quaisquer vantagens. Amor que exige, educa e orienta".

Amor que começa comigo, em relação a mim, primeiro. Pois, ninguém pode

dar o que não tem, nem demonstrar com sinceridade o que não sente.

Pai Tua Exigência sem amor me Revolta. Teu Amor sem exigência me Humilha. Teu Amor Exigente me Engrandece

“Amor com respeito,

sem egoísmo e sem comodismo...

Amor que educa e orienta”

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AMAR-SE Amar a si mesmo e a outrem é uma encantadora aventura, talvez o único prazer

que pode durar eternamente. A dificuldade de amar-se tem origem na sensação de que não se é digno desse

sentimento devido a seus "defeitos" e "registro de infância".

Lembrar que para sentir-se feliz, uma pessoa precisa, primeiro, sentir-se:

PERTENCIDA, VALORIZADA, AMADA e AUTÔNOMA

Sugestões para poder amar-se 1. Aja prontamente! Não espere que surjam condições especiais para começar a agir.

Esta hora jamais virá. Decida por você e comece já.

2. Doe-se! Coopere! Melhore o mundo à sua volta e entusiasme as outras pessoas.

Não seja egoísta e não se economize. Seja diligente, afaste a preguiça. Assim você será aceito e amado pelas outras pessoas.

3. Afaste-se das pessoas negativas. Daquelas que tem uma nuvem negra sobre si. Se após tentar ajudá-las você vir que não tem jeito, não se deixe contaminar: Deixe-

as!

4. Melhore sua Autoconfiança, descubra seus dons, talentos, habilidades, capacidades e

os êxitos já alcançados. Todos temos muitos. Cultive um ou mais passa-tempos laborais.

5. Pare de se criticar! Exclua do seu vocabulário palavras negativas, tais como burro, idiota, inútil, fraco, desajeitado, fracassado, incapaz, sonso, feio, etc.

6. Crie imagens mentais positivas! Veja-se sempre vencendo, conseguindo o que

quer, sendo aceito pelos outros, alcançando o sucesso pretendido, sendo amado. Faça isto antes de cada trabalho.

7. Pare de amedrontar-se! Deixe de adivinhar dificuldades e de recear o futuro.

Pense na solução e não no problema.

8. Elogie-se! Pense que poderia ter sido muito pior. Veja sempre o que melhorou.

Veja mais o lado bom do que o ruim.

9. Divirta-se com suas gafes, falhas ou insucessos. Veja o cômico e não o trágico.

10. Seja paciente consigo mesmo, controle a ansiedade, tenha objetivos, faça planos,

persevere e planeje o próximo passo. Poucos conseguem o que querem na primeira tentativa. Relaxe e não se culpe.

11. Ilumine e areje seus ambientes. Ambientes escuros e fechados nos deprimem. Abra sua mente a idéias novas, considere-as.

12. Cuide e melhore sempre a sua imagem pessoal. Ninguém valoriza quem não se dá valor e não cuida de si próprio e da sua aparência. Use o espelho. Sinta-se bem.

Goste de você.

13. Sorria! Seja alegre, principalmente quando está sozinho. Rir é uma terapia séria

para estimular as funções cerebrais do bem-estar consigo mesmo.

14. Sonhe! Transforme seus sonhos em metas e comece a realizá-las.

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ESPIRITUALIDADE: PENSAMENTOS PARA REFLEXÃO

1 - Quando se dedicar ao trabalho, faça-o com todas as forças de teus braços.

Quando se dedicar ao raciocínio, faça-o com toda capacidade da sua mente.

Quando se dedicar ao amor, faça-o com toda força do seu coração.

2 - Para amar as flores e os animais só é preciso ter sensibilidade. Para a amar as pessoas é preciso um pouco mais, é preciso ter coragem para aceitá-

las com todos os seus defeitos. (Zenir Duarte Fagundes)

3 - Dizem que o amor é um sentimento tão delicado que às vezes a gente se satisfaz apenas com a ilusão de que ele existe. (Campoamor)

4 - O importante não é o dia em que conhecemos as pessoas, mas o dia em que elas passam a existir dentro de nós.

Quando os sentimentos se encontram, as pessoas mesmo estando distantes, perma-

necem abraçadas.

Se você procura se lembrar de alguém é porque este alguém é mais que uma lem-

brança em sua vida.

5 - Se você ama alguém, solte-o!

Se ele voltar, ele é seu e sempre o foi.

Se ele não voltar, é porque nunca foi!

6 - O amor é uma luz que não deixa a vida escurecer. (Camilo Castelo Branco)

7 - A lenda do pássaro incompleto

Sábios orientais contavam sobre um pássaro imaginário, o Tulirupi:

Era um pássaro com somente um olho, somente uma asa, somente uma perna e

somente metade do seu corpo...

Era um pássaro muito triste e solitário, incapaz de viver individualmente.

Mas, quando um Turilupi encontrava uma companheira, e por ela se apaixonava,

então seus corpos se uniam como feixes de trigo, formando um único ser. Um único

pássaro, belo e forte. Capaz de voar liberto, de ver e de viver. Capaz de encontrar a brancura da paz e da felicidade.

Um ser só é completo quando é apenas a metade do outro ser . . .

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Como se escreve Quando José tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos

alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. José desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao

redor das figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ele saiu de sua mesinha e foi até à

mesa da professora e disse: - Professora, como a gente escreve...? Ela não o deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever mais a interromper a aula.

José dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.

Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia e para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse: - Mamãe, como a gente escreve...? - Menino, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta! Foi a resposta dela. Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso outra vez.

Naquela noite, ele tirou mais uma vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ele queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona recli-nável do seu pai e disse: - Papai, como a gente escreve...? - José, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta! O garoto dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe sepa-rava a roupa para lavar, encontrou no bolso da calça do filho enrolados num papel, uma pedri-nha, um pedaço de barbante e duas bolinhas de gude. Todos os tesouros que ele catara enquan-to brincava fora de casa. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.

Os anos passaram... Quando José tinha 28 anos, sua filha Ana, de cinco anos, fez um desenho. Era o de-

senho de sua família. O pai riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e disse: - Este aqui é você, papai! A garota também riu. O pai olhou pra o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.

Ana desceu rapidamente do colo do pai e avisou: eu volto logo! E voltou com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou. - Papai, como a gente escreve amor? Ele abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi condu-zindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: - Amor, querida . . . Amor se escreve com as letras T...E...M...P...O (TEMPO).

Conjugue o verbo amar o tempo todo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo ex-tra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.

Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.

Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo... Bem ... Tempo é uma questão de escolha.

A todos que, de alguma forma, transformam seu TEMPO em amor . . .

Continuem tendo... MUITO TEMPO.

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AUTOESTIMA A palavra significa amar-se, gostar de si mesmo, apreciar-se . . . É o que o indivíduo pensa acerca de si mesmo.

Componentes da Autoestima

AUTOCONCEITO É a avaliação que o indivíduo faz de si mesmo. É fruto dos pesos e medi-

das usados para julgar suas próprias ações, pensamentos e motivações.

AUTOCONFIANÇA É a crença do indivíduo nas próprias habilidades, talentos e êxitos alcan-

çados. Pode ser elevada, baixa ou quase nula. E é fruto da sua história de vida.

Importância da Autoestima

O que o indivíduo pensa acerca de si mesmo faz com que ele

Perceba a realidade Favorável ou Desfavorável

Veja, sinta, julgue os fatos, pessoas e situ-ações à sua volta

Amigo, bom, fácil, agradável, desejável, estimulante

Ameaçador, feio, ruim, inimigo, difícil, detestá-vel, deprimente

Gera sentimentos positivos, que o entusiasmam e o levam à felicidade e ao sucesso, ou sentimentos negativos, que o desestimulam e o levam à infelicidade e ao fracasso.

Ter autoestima positiva é sentir-se adequado à vida. É chave para a construção da saúde emocional e para o desenvolvimento das capacidades e talen-tos inatos do indivíduo, dentre elas a própria inteligência.

Dificuldades pessoais relacionadas com a Autoestima negativa Afeta todo viver, pensar e agir do indivíduo, em todas esferas, tais como

nos estudos, no trabalho, no sexo, no relacionamento humano e no desempenho dos papéis que a vida reserva a todas pessoas tais como ser filho, cônjuge, pai, ...

Baixa autoestima traz ansiedade, insegurança, desconfiança, medo, mau relacionamento social e sexual, insucessos, dureza sentimental, imaturidade emo-cional, autoritarismo, violência, espancamento de familiares, vida sem sentido, uso abusivo de álcool e outras drogas, suicídio, entre outras desgraças pessoais e so-ciais.

Incapacidade para amar-se plenamente e amar ao próximo.

Benefícios pessoais relacionados com a Autoestima positiva Mais força para lidar com as dificuldades e desafios. Maior liberdade e fluidez mental para raciocinar e criar. Maior capacidade para amar-se e manter relacionamentos saudáveis. Facilidade para ser assertivo em todos momentos e situações. Mais capacidade para lidar com seus sentimentos e maior alegria em viver.

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Onde encontrar a Autoestima positiva

Deve ser procurada dentro de cada indivíduo por ele próprio. Pode ser entendida como um tipo de conquista espiritual, isto é, uma vi-

tória na evolução da consciência. É o estado mental em que o indivíduo não está em guerra consigo e gosta

de si mesmo. Procurar gostar de si mesmo, amar-se e desenvolver seu autoconceito.

Cuidados para gostar de si mesmo A maneira de pensar e sentir. Os pensamentos criam sentimentos, e le-

vam o indivíduo a viver de acordo com esses pensamentos e sentimentos. Culpa e responsabilidade. Responsabilidade é a capacidade de reagir

adequadamente a uma situação. Sentimentos negativos freqüentes, tais como inveja, raiva e ressentimen-

tos. O ressentimento causa muitos males. Sentimentos reprimidos podem levar a depressão. Temer é não confiar. Perdoar, pois o perdão é a chave para a liberdade. Libertar-se da passividade. Ser pró-ativo.

Três regras básicas para gostar de si mesmo e viver em paz: 1) Ser bom para você e para os outros;

2) Viver só o hoje, não ficar no passado nem no futuro distante; 3) Não dar a ninguém o poder de fazê-lo feliz ou infeliz.

Cuidados para desenvolver o AUTOCONCEITO

Tendência comportamental de pais e professores que apresentam

AUTOCONCEITO ELEVADO AUTOCONCEITO BAIXO

São amorosos e dialogam com seus filhos e alunos.

Estabelecem normas de conduta em

forma de diálogo e negociação.

Interessam-se e muito por suas ativi-

dades e os incentivam;

Sabem ouvir e aceitar seus filhos e alunos como são

São flexíveis e criam espaço para que as crianças tenham liberdade de criar

e de explorar.

Demonstram pouco afeto e pouca ca-pacidade e diálogo.

Estabelecem limites e normas de for-

ma impositiva.

Tem poucas aspirações para seus fi-

lhos e alunos.

Demonstram sua autoridade desapro-vando permanentemente as crianças e

adolescentes.

São dominadores e com tendência de

castigar com severidade.

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Espiritualidade: A Lei da Motivação José estava confuso. Ele havia lido na Bíblia e aprendido na igreja que é

melhor dar que receber, mas descobriu que isso nem sempre é verdade. Muitas vezes, sentia que não era reconhecido por "tudo o que fazia". Queria que as pes-soas tivessem mais consideração por seu tempo e energia. Porém, sempre que alguém queria que fizesse algo, ele fazia. Achava que isso era amor, e queria ser uma pessoa amável.

Por fim, quando o cansaço e o estresse se transformaram em depressão, procurou-me para conversar. Quando perguntei qual era o problema, José disse que estava "amando demais".

- Como é possível "amar demais"? - Perguntei - Nunca ouvi nada parecido.

- Ah, é muito simples - respondeu. - Faço muito mais para as pessoas do que deveria. E isso me deixa bastante deprimido.

- Não sei bem o que você anda fazendo, mas com certeza isso não é amor. A Bíblia diz que o verdadeiro amor nos leva a um estado de graça e alegria. O

amor traz felicidade, e não depressão. Se o seu amor o deprime, provavelmente não é amor.

- Não acredito que você possa me dizer uma coisa dessas. Faço tanta coisa para os outros. O que faço é me doar o tempo todo. Como você pode dizer que isso não é amor?

- Digo isso por causa do fruto de suas ações. Você deveria estar se sentindo feliz, confortavelmente em paz, e não deprimido. Por que você não me conta o que faz pelas pessoas?

Depois de passarmos mais algum tempo juntos, José aprendeu que mui-tas de suas "ações" e sacrifícios não eram motivados pelo amor, mas pelo medo. Aprendera cedo na vida que, se não fizesse o que sua mãe queria, ela o privaria de seu amor. Por conseguinte, José aprendeu a dar com relutância. Sua motivação em dar não era amor, mas medo de perder o amor.

José também temia a raiva dos outros. Como seu pai costumava gritar com ele quando garoto, aprendeu a temer esses conflitos inflamados. Esse medo o impedia de dizer "não" aos outros. Sabemos que as pessoas egocêntricas, as au-toritárias, as prepotentes, as vaidosas, entre outras, geralmente ficam iradas quan-do ouvem um "não".

José dizia "sim" por medo de perder o amor e por medo de que os outros se zangassem com ele.

Nós, que aprendemos a elaborar nossas respostas com Amor-Exigente, sabemos que não podemos deixar o comportamento inadequado do outro influir negativamente na nossa forma consciente de agir.

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Produção: Cláudio N. Lugo e Arlete C. Lugo baseado nos cursos, palestras e bibliografia oficiais da FEAE mais as fontes citadas.

12 o Princípio Básico do Amor-Exigente

O A M O R A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente

Vamos refletir sobre algumas falsas motivações que nos impedem de estabelecer limites e exercer nossa autoridade do modo e quando necessário:

1. Medo de perder o amor, ou de ser abandonado: Quem diz "sim" e depois fica ressentido é porque sente medo de perder o amor de alguém. Essa é a principal mo-tivação dos mártires. Dão para receber amor e, quando não o recebem, sentem-se frus-trados e abandonados.

2. Medo da raiva do outro: Por causa de antigas feridas e limites fracos, al-gumas pessoas não suportam que ninguém fique furioso com elas.

3. Medo da solidão: Algumas pessoas cedem porque sentem que "ganharão" amor e acabarão com sua solidão.

4. Medo de perder "o lado bom de mim": Fomos feitos para amar. Por isso, quando não estamos amando, sofremos. Muitas pessoas não conseguem dizer "Amo vo-cê, mas não quero fazer isso". Essa afirmação não faz sentido para elas, pois acreditam que amar significa sempre dizer sim.

5. Culpa: O ato de dar, de muitas pessoas, é motivado pela culpa. Tentam pra-ticar boas ações para superar a culpa que guardam e para sentir-se bem consigo mes-mas. Quando dizem "não", sentem-se mal. Então ficam tentando compensar, obter per-dão, merecer a bondade e a gratidão dos outros.

6. Retribuição: Algumas pessoas ganham as coisas com bilhetes de culpa em anexo. Por exemplo, quando os pais dizem coisas como "-Nunca tive coisas tão boas quanto você tem", "-Você deveria ter vergonha de tudo o que tem". Essas pessoas se sentem obrigadas a pagar por tudo o que receberam.

7. Aprovação: Muitos se sentem como se ainda fossem crianças à espera da aprovação dos pais. Portanto, quando alguém quer que façam algo, precisam atender pa-ra que esse pai simbólico fique "satisfeito".

8. Excesso de identificação com a frustração dos outros. Pessoas que não resolvem todas as suas decepções e frustrações, sempre que precisam negar algo a al-guém "sentem" a frustração do outro no grau máximo. Não conseguem suportar a idéia de magoar tanto alguém, então consentem.

A questão é a seguinte: Fomos criados com liberdade e isso nos autoriza a sentir gratidão, afeto e amor pelos outros. Ser generoso é recompensador. É bem me-lhor dar do que receber. Se a sua doação não lhe traz alegria e conforto, então você pre-cisa examinar a Lei da Motivação.

Veja o que diz a Lei da Motivação:

Ter liberdade em primeiro lugar, servir em segundo. Se você

serve para livrar-se do medo, está fadado ao fracasso, à frustração, ao estresse e à infelicidade. Deixe que Deus cuide de seus medos, resolva-os e crie alguns limites saudáveis para preservar a liberdade que lhe foi concedida por Ele desde a criação da espécie humana.

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12 o Princípio do

Amor-Exigente A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente

EESSPPIIRRIITTUUAALLIIDDAADDEE:: OO QQUUEE ÉÉ UUMMAA VVIIDDAA SSEEMM AAMMOORR??

OBRIGAÇÃO e EXIGÊNCIA sem amor, gera MAU HUMOR

RESPONSABILIDADE sem amor, gera DESCONSIDERAÇÃO

JUSTIÇA sem amor, gera DUREZA

VERDADE sem amor, gera CENSURA

EDUCAÇÃO sem amor, gera REBELDIA

INTELIGÊNCIA sem amor, gera ESPERTEZA

CORTESIA sem amor, gera HIPOCRISIA

ORGANIZAÇÃO sem amor, gera MESQUINHEZ

CONHECIMENTO sem amor, gera SOBERBA e ARROGÂNCIA

AUTORIDADE sem amor, gera VIOLÊNCIA

HONRA sem amor, gera ORGULHO

TER e POSSUIR sem amor, gera AVAREZA

FÉ sem amor, gera FANATISMO

UMA VIDA SSEEMM AAMMOORR É UMA VIDA SSEEMM SSEENNTTIIDDOO

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12o Princípio Ético Familiar e Institucional do A-E

A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente

Evitar enfrentamentos e disputas de poder dentro da família, da sociedade e entre lideranças dos Grupos de A.E.

- CONTROLAR A AMBIÇÃO, O AUTORITARISMO A VAIDADE E O APEGO São comportamentos que desunem as famílias e os grupos sociais. Por exemplo:

Competir para ter sempre mais que os outros: Bens e poder. Cultivar sentimentos de supe-

rioridade em relação aos outros: Beleza, sabedoria e prestígio. Sentir-se proprietário das

idéias, objetos, lugares, não admitindo cooperação, partilha, rodízio ou delegar poder.

- FALAR “COM” AS PESSOAS E NÃO “DELAS” Não dar seguimento a "comentários" sobre outras pessoas. Percebendo inadequa-

ções tratar diretamente com o autor, nunca através de terceiros.

- PROMOVER A ALTERNÂNCIA NAS FUNÇÕES O rodízio de funções é altamente instrutivo, desestressante e motivador. Evita que

se crie a idéia de sermos “insubstituíveis” ou “especialistas” em apenas uma ou duas ativi-

dades. Permite o auto-treinamento, atualiza conceitos, técnicas de coordenação, vivência,

aguça nossa sensibilidade, abre nossos horizontes e nos faz pensar no todo.

Os Grupos de AE são essencialmente democráticos, não sendo propriedade de ne-

nhuma pessoa em particular. São propriedade da própria comunidade a quem servem. Sua

coordenação deve ser escolhida pelos membros do grupo dentre os voluntários mais pre-

parados, mais comprometidos com as orientações da FEAE, mais coerentes e que melhor

representem a “vivência” do Amor-Exigente.

- INCENTIVAR O SURGIMENTO DE NOVAS LIDERANÇAS NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE. INCENTIVAR A CRIAÇÃO DE NOVOS GRUPOS DE A.E.

Os bons educadores e administradores são os que formam e preparam os sucessores.

Perceber os talentos e o interesse das outras pessoas e propiciar-lhes a participação

em momentos de estudo, reuniões de coordenação, conversas técnicas e administrativas.

Incentivar que realizem tarefas proporcionais à capacitação já adquirida.

Quem sente prazer em ser insubstituível, na realidade:

1. Tem a ambição da mediocridade;

2. Age como se não fosse capaz de crescer mais e ocupar funções mais nobres;

3. Acredita que não há mais conhecimento além do que ele já aprendeu;

4. Satisfaz-se em ser o anão dos seus temores;

5. Quer entesourar o que já conseguiu, sem saber que é muito pouco;

6. Tem medo do novo e do futuro;

7. Torna-se “prisioneiro de um cargo ou função”, perdendo sua liberdade;

8. Torna-se um doente ciumento e um entrave para o progresso de uma instituição.

Criar novos grupos de A.E. é missão de todo líder autêntico.

Os grupos de AE devem trabalhar em rede, assim como os voluntários de um mes-

mo grupo, apoiando-se mutuamente, e jamais competindo um com o outro.