É tempo de mudança no mundo dos smartphones 76 · 2016-07-14 · relevantes da colônia....

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Literatura Espaço poético pág. 12 Uma professora ecologicamente correta Talentos pág. 6 É tempo de mudança no mundo dos smartphones Convivaware pág. 10 jul. / ago. / set. 2016 - ANO XVIII 76

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Page 1: É tempo de mudança no mundo dos smartphones 76 · 2016-07-14 · relevantes da colônia. Gastronomia Algo comum na culinária lituana são as sopas quentes – de peixes, de mariscos

LiteraturaEspaço poético pág. 12

Uma professora ecologicamente corretaTalentos pág. 6

É tempo de mudança no mundo dos smartphones

Convivaware pág. 10

jul. / ago. / set.2016 - ANO XVIII

nº 76

Page 2: É tempo de mudança no mundo dos smartphones 76 · 2016-07-14 · relevantes da colônia. Gastronomia Algo comum na culinária lituana são as sopas quentes – de peixes, de mariscos

Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185).

Colaboradores: Laercio Sant’Anna, Lothar Bazanella, Lúcia

Nascimento, Markiano Charan Filho, Sidney Tobias de Souza.

Correspondência: rua São Samuel, 174, Vila Mariana, CEP

04120-030 - São Paulo (SP) - telefones: 11 5084-6693/6695

- fax: 11 5084-6298 - e-mail: [email protected] - site:

www.adeva.org.br. Editoração gráfica: Fernanda Lorenzo

([email protected]). Revisão: Célia Aparecida

Ferreira. Fotolitos e impressão: Priscaf Gráfica e Editora.

Tiragem: 1.500 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Opinião | Editorial ...........................p. 2 Lazer | Estive lá e gostei! ............p. 3 Adeva | Em foco ...........................p. 4 Balanço Patrimonial ...........p. 5 Talentos...........................p. 6 Parceiros .........................p. 7 Mercado de Trabalho | Profissão: ........................p. 8 Esporte | Um direito de todos ........p. 9 Tecnologia | Convivaware ...................p. 10 Na rede............................p. 11 Literatura | Distinto olhar ..................p. 11 Espaço poético ..................p. 12 Mais! | Para seu lazer .................p. 12

Esta frase que dá título ao editorial nos fez refletir sobre o trabalho que a ADEVA vem realizando em seus 38 anos de existência, que serão completados no mês de agosto.

Há mais de 200 anos, Louis Braille inventou o sistema que abriu o maravilhoso mundo da leitura às pessoas cegas: o sistema tátil braille. No entanto, algumas pessoas ainda se surpreendem vendo um deficiente visual ler com os dedos.

A tecnologia da informática caminha a passos largos. Porém, há quem se espante ao ver uma pessoa cega usando um computador, um tablet ou um smartphone.

A Lei Brasileira de Inclusão é de fato e de direito em todo o País. Contudo, ainda nos deparamos com indivíduos que ignoram que uma pessoa cega sabe assinar seu nome, ignorância que, muitas vezes, cria situações constrangedoras quando, por exemplo, ela quer abrir uma conta bancária ou precisa realizar algum procedimento em cartório.

E por aí, nas ruas? Muita gente acredita que as pessoas cegas também não escutam, não têm sentimentos, direitos, nem inteligência. Sentem-se ofendidas quando não aceitam sua “caridade”.

Isto porque o preconceito e a discriminação ainda são altisso-nantes no Brasil.

Diante destes fatos, nos perguntamos: foram 38 anos de trabalho em vão?

Acreditamos que não. Foi um tempo de luta, empenho e sonhos realizados. Capacitamos milhares de indivíduos, não só para o trabalho, mas para a vida. Pensem no que significa para quem não enxerga aprender a se locomover com autonomia usando uma bengala, ou aprender a ler e escrever em braille... Apenas por estes dois itens, aferimos nosso trabalho como de suma importância, pois estamos dando seu estatuto de cidadão, alfabetizando-o para o mundo, promovendo a igualdade, a liberdade, a fraternidade.

Mesmo que empurrem a ADEVA com problemas, nós continu-aremos sendo conduzidos por sonhos, ontem, hoje e amanhã.

Não seja empurrado pelos problemas.

Seja conduzido por seus sonhos.

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ÍNDICEEXPEDIENTE

EDITORIAL Por Markiano Charan Filho, diretor-presidente da ADEVA

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A “nossa” Lituânia cabe no bairro da Vila Zelina

Neste bairro paulistano está a segunda maior colônia de lituanos do mundo

Para conhecer um pouco mais sobre este país do leste europeu, fui até o bairro de Vila Zelina, núcleo de uma comunidade de descendentes de lituanos em São Paulo, onde se encontra a segunda maior colônia de lituanos do mundo.

Nesta simpática vila, fica fácil encontrar sinais que revelam a presença do povo lituano – no tapete de um restaurante onde está escrito sveiki atvyke (bem-vindo),  no edifício da imobiliária Kaunas (nome de uma cidade lituana), na ótica Lituânia e no nome de uma rua, a travessa Lituânia Livre, referência à Independência da Lituânia alcançada em 11 de março de 1991.

Na praça República Lituana  foi edificado o Monumento à Liberdade, marco comemorativo do cinquentenário da imigração (1926-1976). Ali, anualmente, comemora-se o Dia da Lituânia em 16 de fevereiro.

Folclore e idiomaAs tradições e os costumes lituanos são mantidos por grupos integrados pela segunda e terceira gerações de descendentes, como o grupo Rambynas, que procura resgatar, manter e divulgar a cultura lituana por meio das danças folclóricas. Os trajes típicos com bordados coloridos representam localidades da Lituânia, o dia a dia do povo, especialmente as atividades agrícolas, o flerte, o namoro, o casamento e os movimentos dos animais.

Para aprender o idioma, tem a escola Vilnis, que oferece cursos para crianças e adultos, inclusive a distância. E, para treinar o lituano, tem o jornal Musu Lietuva (Nossa Lituânia). Os 600 exemplares distribuídos todos os meses trazem notícias políticas, culturais, esportivas da Lituânia e anúncios de casas comerciais e de profis-sionais liberais da Vila Zelina, além de acontecimentos relevantes da colônia.

GastronomiaAlgo comum na culinária lituana são as sopas quentes – de peixes, de mariscos e de champignons, todas com muito dill, um temperinho verde, também conhecido como aneto. Vale a pena provar também uma sopa de beterraba fria com sour cream (creme de leite e ovos cozidos), a saltibarsciai.

Outras delícias lituanas são o cepeliniai, bolinho de batata ralada, recheado com queijo e carne; a ceburekinei, massa frita recheada com carne; a kugelis, torta à base de batata ralada e toucinho; a virtiniai, uma massa

recheada; a silke, sardinha em conserva, e o arenque defumado com picles.

De sobremesa, experimente sem culpa a obuoliu piragas, uma deliciosa torta de maçã e passas. E para encerrar a refeição, prove o krupnikas, um licor feito com mel, cardamomo, gengibre, anis, limão e laranja que leva mais de trinta dias para ficar pronto.

Eu parei na rotisserie da família Trincunas e provei e aprovei um zuikis, delicioso rocambole de carne com recheio de requeijão, tomate seco e azeitonas.

Já no fim de tarde, fui tomar uma cerveja lituana no (é claro!) tradicional Bar do Vito, fundado por Vytautas Tijunelis, na av. Zelina nº 851. O bar ainda tem os mesmos balcões de mármore e as mesmas prateleiras de madeira maciça feitos por um imigrante lituano.

Por fim, passei na padaria da Praça e comprei para levar para casa uma iguaria muito apreciada no bairro, o pão preto lituano, realmente saboroso!

Então, reserve um fim de semana, vá até a Vila Zelina e conheça a “nossa” Lituânia.

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LAZER Estive lá e gostei! Por Sidney Tobias de Souza | [email protected]

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Festa JulinaDia 9 de julho teve festança no arraiá da ADEVA, com comilança, brincadeiras, dança e cantoria que alegraram os cumpadres e as cumadres.

Gráfica braille A gráfica da ADEVA imprime em braille e em tipos ampliados apostilas, livros, cardápios, folhetos, holerites etc. para pessoas físicas e ju-rídicas. Pedidos de orçamento através do e-mail: [email protected] ou pelos tels.: 11 5084-6693 / 6695 com Cláudio Rezende.

“Acesso para Todos” O “Acesso para Todos”, grupo de trabalho integra-do pela ADEVA, pelo escritório E-hipermídia e pela Web2Business, presta serviços na construção de websites acessíveis segundo os padrões interna-cionais estabelecidos pela W3C. Orçamentos no site www.acessoparatodos.com.br

Participe dos projetos ADEVAColabore com os projetos da ADEVA fazendo uma doação por meio do link www.adeva.org.br/comocolaborar/doacoes.php, ou enviando cupons e notas fiscais sem registro do CPF ou CNPJ para a sede da entidade, rua São Samuel 174, CEP 04120-030, São Paulo (SP).

ADEVA Em Foco

ADEVA nas redes sociais

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AniversárioPara comemorar os 38 anos de sua fundação, a ADEVA convida para a missa em ação de graças dia 9 de agosto, às 19h30, na capela do Hospital Santa Catarina, av. Paulista nº 200, e para o jantar com show musical dia 9 de novembro, a partir das 19h30, no Bar Brahma Centro, av. São João nº 677, São Paulo (SP).

PalestraO consultor da Novi Soluções Financeiras, Vinícius Azambuja, dia 13 de maio, apresentou uma palestra para o público da ADEVA sobre finanças pessoais, investi-mentos e como reduzir gastos e aumentar receita, temas de grande relevância para o momento atual.

ADEVA Em Foco

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ADEVA - ASSOCIAÇÃO DE DEFICIENTES VISUAIS E AMIGOSCNPJ – 50.599.638/0001-69

RELATÓRIO DA DIRETORIABalanços Patrimoniais

31 de dezembro de 2015 em reais

ATIVO 2015

Ativos 1.190.404,20

Ativo Circulante 627.697,41

Caixa e Bancos 27.868,72

Aplicação Liquidez Imediata 599.828,69

Ativo Permanente 562.706,79

PASSIVO+PATRIMÔNIO SOCIAL 2015

Passivo+Patrimônio Social 1.190.404,20

Patrimônio Social 1.190.404,20

Nota Explicativa: A entidade Associação de Deficientes Visuais e Amigos-ADEVA possui folga financeira, através da demonstração do resultado patrimonial, a fim de resgatar os seus compromissos, sem ter necessidade de recorrer a empréstimos ou desmobilizações de capitais fixos. / Markiano Charan Filho, Diretor-Presidente / Maria das Graças Gallego Telles Ferri TC.CRC.1SP110251/O

RECEITA 970.325,08

Hospital Santa Catarina 38.500,00

Doação Cesp 108.000,00

Doações Diversas 408.766,12

Accenture do Brasil Ltda. 111.000,00

Parceria Via Rápida Emprego (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação)

13.680,00

Projeto Cultural 18.310,60

Projeto Acesso Para Todos 78.264,70

Projeto Barueri 81.889,60

Mensalidades/Anuidades 13.865,35

Receitas Financeiras 98.048,71

DESPESAS 635.300,78

Despesas Bancárias 2.030,06

Despesas – Assistência Social 385.850,24

Projeto Barueri 51.072,98

Projeto Cultural 20.510,45

Accenture do Brasil Ltda. 95.347,64

Projeto Acesso Para Todos 51.072,98

Parceria Via Rápida Emprego (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação)

29.118,47

Impostos Taxas e Contribuições 297,96

Superávit líquido 335.024,30

Demonstração das origens de aplicação de recursos em 31 de dezembro de 2015 em reais

Origens dos Recursos 335.024,30

Superávit do Exercício 335.024,30

Aplicações dos Recursos 335.024,30

Saldo Disponível Assembléia 335.024,30

ATIVO

No inicio do Exercício 855.379,90

No final do Exercício 1.190.404,20

PASSIVO+PATRIMÔNIO SOCIAL

No inicio do Exercício 855.379,90

No final do Exercício 1.190.404,20

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Uma professora ecologicamente correta

Helena oferece seus múltiplos conhecimentos para alunos e amigos

“Tenho prazer em ensinar”, declara a professora da ADEVA, Helena Kawata (57), licenciada em Física e Matemática pela Universidade de São Paulo (USP).

Nascida em Cafelândia (SP), interior de São Paulo, Helena fez o curso primário em uma escola rural onde a admiração pela primeira professora despertou seu dom de ensinar. “Ela ia toda de branco e eu ficava admirada, porque ‘no mato’ não tinha sabão em pó, só em pedra, e as nossas roupas não ficavam limpas daquele jeito. Quando ela entrava na classe, eu a achava a mulher mais linda do mundo!”

Na ADEVA, ela leciona todas as disciplinas do ensino médio para os alunos com deficiência visual da Unidade de Educação de Jovens e Adultos (UEJA), um curso permanente iniciado no ano de 2013 em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi).

Família e trajetóriaHelena é filha de Yatsutaka e Shizuko Kawata (já falecidos), irmã do Koosaku e do Masakazu e “desta família de japoneses, sou a única brasileira com sotaque, pois, na casa dos meus pais, só falávamos japonês”.

“Tive uma infância muito pobre, morando no interior de São Paulo e depois no Paraná.” Por causa das dificuldades financeiras, “aos 13 anos, vim para São Paulo aprender a profissão de cabeleireira e manicure, para poder custear meus estudos. Aos 16 anos, fiz o supletivo. Tinha dificuldade de aprender, mas me esforcei bastante e, modestamente, fui sempre muito estudiosa!”.

Depois de completados os cursos superiores, “dei aula de matemática em uma escola particular e, até dois anos atrás, era professora de Física na rede estadual de ensino”.

Helena e seu marido, Júlio Miyahara, têm duas filhas, a Hiromi e a Mary, e dois netos, o Miguel e a Rebeca.

ExtraclasseHelena é também técnica em ioga, escreve roteiros, produz e dirige peças teatrais. E, nas horas vagas, “adoro cuidar da minha composteira, do meu minhocário”. Preocupada com as questões ambientais, ela produz húmus (adubo) com restos de verduras, legumes e frutas. “Assim, evito o desperdício e, lá em casa, o lixo diminuiu de 30 kg para menos de 3 kg por coleta. Na terra enriquecida com o húmus, planto salsinha, cebolinha, hortelã, gengibre etc.”

Na ADEVAQuando Helena conheceu a ADEVA ela era professora em uma escola particular e tinha dois alunos com deficiência visual. “As aulas careciam de materiais didáticos adequados às suas necessidades. Então, telefonei para várias instituições procurando ajuda. A única instituição que me atendeu foi a ADEVA, ou melhor, a Sandra Maciel, à época, diretora vice-presidente. Depois de conversarmos ao telefone por horas, a Sandra me contratou como professora da entidade.”

“Eu não conhecia a realidade da pessoa adulta cega ou mesmo com baixa visão. Aqueles meus alunos eram adolescentes, tinham uma condição socioeconômica privilegiada e recebiam todo o suporte necessário de suas famílias. Na ADEVA, conheci as dificuldades que o adulto com deficiência visual, e também carente de recursos, enfrenta.”

Sobre a ADEVA“É gratificante fazer parte do trabalho que a ADEVA realiza, ainda que a minha contribuição seja pequena. A ADEVA desenvolve habilidades, dá autonomia, recupera a autoestima e proporciona uma melhoria nas condições de vida das pessoas com deficiência visual, e tudo gratui-tamente. O exemplo de superação da própria entidade me ensina a valorizar a vida, o conhecimento e, princi-palmente, a ser humilde.”

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ADEVA Talentos Por Lúcia Nascimento | [email protected]

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Um projeto para fortalecer a cidadania por meio da leitura

“Em certo dia do ano de 2013, ajudei um aluno da ADEVA na travessia de uma rua. Conversa vai, conversa vem, fiquei sabendo um pouco sobre a entidade e o que ela oferece às pessoas com deficiência visual. Pedi o número do telefone do centro de treinamento da ADEVA e entrei em contato.”

Foi este o primeiro passo que Francisco Cyrillo deu para oferecer à entidade seu projeto Cidadania no Ar.

“Logo na primeira reunião para apresentar o Cidadania aos diretores da ADEVA, fui muito bem recebido por todos e percebi uma identidade grande de propósitos entre nós, de ideais convergentes a respeito de cidadania. A partir de então, formalizamos uma parceria.”

Cidadania no Ar na ADEVAO trabalho conjunto do projeto Cidadania e a ADEVA teve início dia 29 de outubro de 2013, quando Francisco montou uma biblioteca circulante no centro de treinamento da entidade, “com o objetivo de fortalecer a cidadania por meio do estímulo à leitura também nesta parcela da sociedade.”

“Hoje, seu acervo tem obras impressas em tinta, outras em braille e vários audiolivros, disponibilizados gratuitamente para os alunos e também para os colaboradores. Além disso, mensalmente, sorteamos livros e audiolivros entre os mais de mil leitores cadastrados.”

O projeto Cidadania no Ar incentiva a leitura por meio da biblioteca circulante Carolina Angrisani (BCCA), constituída de livros doados por editoras que apoiam o projeto.

“O projeto teve início no ano de 2000, em um programa de rádio na favela de Heliópolis”, conta Francisco. “Seu objetivo foi e continua sendo contribuir para o desenvolvimento da cidadania por meio da leitura e da cooperação entre as pessoas. Acredito que a informação é uma importante ferramenta para a construção e fortalecimento de uma sociedade justa, e a leitura é o principal canal para a sua obtenção.”

A biblioteca circulante Carolina Angrisani tem 3.700 títulos disponíveis para empréstimo gratuito às noventa e sete bibliotecas afiliadas e aos setenta e nove ‘circulinos’, nome dado às pessoas que se responsa-bilizam por um pequeno conjunto de livros para empréstimo a amigos e parentes.

Pedidos particulares também podem ser feitos através do site do projeto http://cidadanianoar.com.br/ mediante preenchimento de um cadastro. Depois, é só retirar o livro na Rádio Trianon, av. Paulista, 900, 1º andar, às quintas-feiras das 14h às 16h, mediante a apresentação do RG e de um comprovante de residência.

Jogo rápido com Helena KawataSigno: Virgem. | Cor: Pode ser todas? Cor é vida! | Hobby: Não desperdiçar, cuidar do meu minhocário. | Um filme: “Um sonho de liberdade”, com Tim Robbins e Morgan Freeman. | Um livro: “O alquimista”, de Paulo Coelho. | Um estilo de música (ja-ponesa): Enka. São músicas que falam de amor à terra natal, aos amigos ou de amor. | Uma música: Uma música enka que fala sobre a juventude, amizade e esperança. Tem um trecho assim: “se um dia eu desani-mar, se eu me afastar dos meus princípios, como amigo, diga para eu ter a coragem de prosseguir”. | Cantora preferida: Maria Bethânia. | Cantor: Tim Maia. | Sobre a de-ficiência: Superação. | Religião: Amparo necessário para momentos difíceis. | Deus: Vive dentro de mim e eu vivo dentro dele. | Amigos: Poucos, mas profundos. | Amor: Faz bem para alma. | Esporte preferido: Não tenho. | Time do coração: Também não tenho. | Família: O que está ficando cada vez mais distante. | Um sonho: Ter autodo-mínio para dormir e acordar. | O que fazer para viver melhor?: Separar o que é impor-tante e o que não é. | Uma frase: “Viver é saber preencher o espaço entre o nascimen-to e a morte.”

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ADEVA Parceiros

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Alex Nascimento tem baixa visão e é guarda civil metropolitanoEle foi o primeiro colocado na classificação cotista do concurso da GCM

“Com meus 50% de visão, dou meus 100% no trabalho”, garante Alex Nascimento Lima (33), primeira pessoa com deficiência visual a ingressar na Guarda Civil Metropolitana (GCM) da cidade de São Paulo.

Há dois anos na função, o GCM Lima, como é conhecido, trabalha no Núcleo de Apoio Operacional da Secretaria Municipal da Segurança Urbana (SMSU), departamento que cuida da escolta do secretário, motoristas e do efetivo da sentinela.

Sua históriaAlex tem deficiência visual monocular provocada por uma gota de fluido de freio que caiu no seu olho direito. Quando isso aconteceu, “eu trabalhava como auxiliar e técnico em enfermagem e minha vida profissional estava num crescendo. Não dei muita atenção ao acidente e o problema foi se agravando. Fiquei com três cicatrizes na íris e com uma deficiência visual irreversível”.

Como sempre desejou seguir a carreira militar, Alex prestou concurso para sargento das Forças Armadas e para a Polícia Militar. “Neste último, passei na prova e no exame físico, mas fui barrado no exame médico por causa da deficiência.” Isto não o impediu de prestar outros concursos e, “no processo seletivo da GCM, que classificou 20 mil candidatos, consegui êxito em todas as etapas. Por fim, fiquei em 54º lugar entre os dois mil selecionados e em 1º lugar entre os vinte e sete com deficiência visual (cotistas)”.

Guarda Civil MetropolitanaAlex não poupa elogios à GCM que, “em nenhum momento, me impediu de prestar o concurso por causa da minha deficiência visual”. Sua capacidade técnica foi

avaliada e, constatado que a baixa visão não o impedia de realizar serviços da Guarda Civil, “fui considerado apto a prosseguir no processo de seleção. Durante o curso de formação de seis meses, competi de igual para igual. Tinha 48 guardas no meu pelotão e eu me classifiquei em 14º lugar. Na aula de tiro, fiquei entre os dez melhores”.

Dupla atuaçãoDesde 2008, Alex também atua como técnico de enfermagem em atendimento particular a um paciente acamado e 100% dependente de seus cuidados. “Também neste trabalho, a baixa visão não atrapalha meu desempenho. Apenas, para executar certos procedi-mentos de cuidados paliativos, fiz algumas adaptações.”

Desde 2014, ele é agente da Guarda Civil Municipal. “Sinto-me realizado na profissão. Resolver problemas de crimes contra crianças e mulheres é um dos meus desejos. Se eu puder entrar na Polícia Civil, pretendo atuar na Delegacia da Mulher. E não é a minha deficiência que define se sou um bom ou um mau policial, se vou morrer ou não em serviço. Muitos profissionais que morreram no cumprimento da função, como guardas ou policiais, tinham visão normal. Mas eu prezo minha vida. Tenho esposa e dois filhos que amo demais.”

Para o deficiente que quiser seguir a carreira policial, Alex recomenda muito estudo, persistência e a leitura do Diário Oficial do Município, onde são publicados os editais de concursos públicos. “Creio que a Guarda Civil vai acreditar em você, porque foi a única que deu crédito a mim e aos outros candidatos cotistas que participaram do concurso. Não desista no primeiro não. A deficiência não é uma pedra no caminho.”

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MERCADO DE TRABALHO Profissão: guarda civil metropolitano Por Lúcia Nascimento | [email protected]

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Halterofilismo é modalidade olímpica e paralímpica

Um esporte que exige força, técnica, precisão e equilíbrio

Na Antiguidade, chineses, egípcios e gregos praticavam testes de força humana de diferentes formas. Na contem-poraneidade, o halterofilismo é o esporte similar.

O objetivo do halterofilismo é levantar, do chão até sobre a cabeça, a maior quantidade de peso possível fixado nos dois lados de uma barra. O termo é usado também para outras atividades que envolvem o uso de halteres, como o fisiculturismo e a musculação.

Em grandes competições desportivas, onde é disputado por homens e mulheres, denomina-se levantamento de peso olímpico (LPO). Tem como objetivo desenvolver a potência (força rápida, explosiva) e exige técnica, coordenação, flexibilidade e equilíbrio.

Uma modalidade, duas provas O levantamento de peso olímpico é disputado em duas provas: arranco e arremesso.

No arranco, a primeira prova, o halterofilista deve levantar a barra do solo até acima da cabeça em um movimento sem pausa e sem apoiá-la no corpo. A barra, colocada horizontalmente em frente das pernas do levantador, é segura com as palmas das mãos para baixo e puxada em um movimento único da plataforma e erguida até a extensão completa de ambos os braços acima da cabeça, enquanto que o levantador flexiona as pernas. Ele deve, então, reerguer-se, estabilizar-se durante dois segundos e esperar o sinal de “abaixar” dos árbitros.

A prova de arremesso é executada em duas partes. Na primeira, a barra é colocada horizontalmente em frente das pernas do atleta, segura com as palmas das mãos para baixo e levantada até a altura dos ombros, por cima do peito, enquanto que o levantador flexiona as pernas. A seguir, ele reergue-se e alinha-se. Na segunda parte da prova, usando a força conjunta de braços e pernas, a barra é levantada acima da cabeça, enquanto o atleta faz um movimento em forma de tesoura com as pernas. A seguir, ele deve realinhar as pernas, com braços estendidos, estabilizar-se durante dois segundos e esperar o sinal de “abaixar”. 

O sinal de “abaixar” é dado logo que há imobilidade em todas as partes do corpo do competidor.

Em cada uma das provas, os atletas dispõem de três tentativas para levantar a maior carga possível. A soma dos maiores pesos levantados, em cada uma das duas provas, determina o total combinado ou total olímpico. Quem levantar mais peso, ganha.

Espaço e condiçõesA competição é realizada em uma plataforma (tablado) quadrada, com 4 m de lado, de material sólido e não escorregadio.

O haltere é uma barra com discos e colares de metal. O peso do haltere é sempre um múltiplo de 1kg e não pode diminuir em caso de tentativa falha. Após qualquer tentativa bem-sucedida para o mesmo atleta, acrescenta--se um mínimo de 1kg em sua carga.

Os atletas competem em classes de peso, de acordo com a sua massa corporal.

Os competidores usam calçados esportivos para proteger os pés, dar estabilidade e firmeza sobre a plataforma. Podem usar um cinto para evitar lesões na região lombar e muitos usam carbonato de magnésio nas mãos para que o haltere não escorregue.

Três árbitros posicionados nas laterais e na frente da plataforma julgam se os levantamentos foram válidos ou não, acionando luz branca para levantamento válido e luz vermelha para levantamento nulo.

As medalhas são dadas para os melhores resultados no arranco, no arremesso e no total. Nos Jogos Olímpicos, a premiação é apenas para o resultado total.

A fim de melhorar o desempenho atlético, os haltero-filistas fazem treinamento de força, conhecido popularmente como musculação.

Mesmo que você não se torne um halterofilista, que tal ir para uma academia fazer musculação? Praticada com acompanhamento especializado, faz bem para qualquer pessoa.

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ESPORTE Um direito de todos Por Sidney Tobias de Souza | [email protected]

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É tempo de mudança no mundo dos smartphones

Whatsapp e Face serão incompatíveis com cinco plataformas em dezembro

Assim que a minha vizinha chegou de uma excursão, organizada por um grupo de terceira idade, disse para a neta: “Você ajuda a vovó a comprar um celular desses que dá para a gente usar o Whatsapp? Todas as minhas amigas têm! Eu já estou ficando atrasada! Este celular aqui é muito fraquinho... já não dá mais para nada...”

Qual não foi minha surpresa quando, duas semanas depois, a menina me contou que a avó lhe enviara uma mensagem pelo Whatsapp com a foto de uma receita médica, pedindo socorro para decifrar o nome do medicamento.

Realmente, não há dúvida que este aplicativo tem sido um grande incentivador da chegada de novos usuários ao mundo da comunicação por meio dos smartphones. Contudo, ainda encontramos gente mais conservadora, para quem a tela tátil é um bicho de sete cabeças. E que se perguntam: se consigo fazer tudo o que preciso com meu velho aparelho de teclado, por que trocar?

O grande problema é que, quando novas funcionalidades vão sendo incorporadas aos softwares, estes deixam de ser compatíveis com os sistemas operacionais e aparelhos mais antigos. Por vezes, os desenvolvedores tentam manter a compatibilidade. Mas como isto acaba trazendo algum prejuízo aos novos modelos, uma vez que o código de programação fica carregado, em algum

momento, o fabricante abandona a disponibilidade de seu aplicativo para determinadas versões de smartphone ou de sistemas operacionais. E como ficam os usuários?

Não ficam... São forçados a se atualizar, ou deixam de usar o produto.

Este dilema será experimentado por muitos no final deste ano. O Whatsapp anunciou o fim da compatibilidade com cinco

plataformas de celular até dezembro de 2016. Na lista estão o BlackBerry (incluindo BlackBerry 10), o Nokia

S40, o Nokia Symbian S60, o Windows Phone 7.1 e as versões antigas do Android (2.1 e 2.2). Esta decisão

estratégica pretende priorizar “as plataformas de celular que a maioria das pessoas usa”.

Também o aplicativo de mensagens instan-tâneas do Facebook já não estará disponível

nesses sistemas a partir de dezembro.

Acredito que, depois que nos acostumamos às facilidades trazidas por um determinado produto, é difícil simplesmente abandoná-lo. Mas como só é possível se encher de novas ideias se nos esvaziarmos dos velhos conceitos, sugiro aos que ainda têm um apego ao seu companheiro de tantas tecladas, que comece a se organizar para dar oportunidade a novas possibilidades de interação.

Assim como um dia se encantaram com o celular, hoje, ultrapassado, tenho

certeza que também se entusiasmarão com tudo que os novos smartphones,

versões de sistemas operacionais e aplicativos modernos têm para oferecer.

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TECNOLOGIA Convivaware Por Laercio Sant’Anna | [email protected]

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Clean Whatsapp

Um app para limpar o conteúdo indesejado do Whatsapp. A limpeza libera espaço na memória do dispositivo Android. O usuário pode visualizar e escolher quais arquivos deve excluir ou simplesmente apagar todos de uma só vez. Grátis.

WhosCall

App identificador de números desconhecidos, inclusive de telemarketing, por meio de um banco mundial de mais de 7.000 dados. Pode-se bloquear o número ou adicioná-lo. Para Android, IOS e Windows Phone. Grátis.

MovieReading

Este app oferece audiodescrição, legendas e Libras. Em casa, faz-se download do filme desejado e se escolhe entre os três recursos. Na sala de cinema, basta sincronizar com o áudio do filme e plugar os fones de ouvido. Para Android e IOS. Grátis.

De volta pra casaAo atravessar o corredor em direção ao banheiro,

uma imagem fere sua retina. Para com o pé direito suspenso entre o prosseguir e o voltar. Um quase nada basta para que se decida. Meio passo de marcha à ré, um giro de 45 graus à direita e está frente a frente com Maria Emília.

Diante do espelho de vidro biseauté, reconhece--se. Lábios pálidos, ainda sem o batom vermelho que passou a usar depois dos 40. Cabelo insone, da cor e corte sugeridos pelo cabeleireiro. Nariz aquilino, herança das invasões bárbaras na descendência dos Almeidas. Leve flacidez da pele ao redor da boca. Fragilidade no olhar azul, marcado de zelos.

– Mãe, você já lavou minha saia jeans?

– Querida, que horas são?

A voz da filha e do marido a fazem despertar. Já são sete horas, de um dia que não será como outro qualquer. “Santo Expedito, me ajude!”, pede em silêncio ao ungido de sua devoção.

Entra no banheiro e começa a se despir. Outra vez, um espelho. Cruel e devastador como um inimigo, sobre a pia, por toda a parede, encimado por lampadinhas de camarim.

Desabotoa a camisa do pijama. Despida da cintura para cima, seminua, Maria Emília e seu

corpo se defrontam. Sobre a magra caixa torácica, os seios, decompostos em mamas, já não são firmes ou cheios.

Veste-se rapidamente e sai sem que a vejam. Entra no carro e acelera em direção ao passado. “Alzheimer. Em pouco tempo, ela nem vai saber que você é sua filha”, diagnosticara o geriatra.

As palavras do médico lhe deram o conforto de não precisar mais fingir que a amava. O dinheiro da aposentadoria era suficiente para pagar a casa de repouso. Ia vê-la uma vez por semana e abreviava a visita por causa da família ou do trabalho.

Mas, naquele dia, a mãe lhe parecera envelhecida. Tivera o desejo de abraçá-la, como no tempo em que se é apenas filha. Foi quando seu olhar a encontrou. “Maria Emília, vamos pra casa?”

A casa de repouso ainda estava às escuras. Estacionou o carro e se apressou.

– Que aconteceu, dona Maria Emília? Aqui, tão cedo!

A porta do quarto estava entreaberta. Ela ainda dormia. Debruçada e bem baixinho, respondeu: “Sim, mãe, vamos pra casa”.

LITERATURA Distinto olhar Por Liane Constantino | http://distintolhar.blogspot.com.br

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TECNOLOGIA Na Rede

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ADEVA - Associação de Deficientes Visuais e AmigosCorrespondência: rua São Samuel, 174, Vila Mariana, CEP 04120-030 - São Paulo (SP) - e-mail: [email protected] - site: www.adeva.org.br

Um dedo de trovaAs GaivotasSão mil gaivotas!... Mais de mil!... Sem conta...que, em retirada, vão sobrevoandoa praia mãe, seus coqueirais, mar brando...assim que o Astro-Rei no céu desponta.

Em alto mar, descrentes do seu bando,seguem as rotas que o instinto aponta:uma se lança ao mar, exausta e tonta,outra sustenta o voo, segue sonhando...

Por fim, esvaem-se os sonhos cotidianose a derradeira ave é abatidalonge da praia de dourados pomos...

Deixando a infância, com milhões de enganos,como as gaivotas vamos pela vidae, às vezes, sem saber qual delas somos...

Lothar Bazanella

Às vezes, tudo exigimosque Deus faça a todo custo,sem pensar que o que pedimos,tornaria Deus injusto.

Maria Nascimento – RJ

“Tua modista, senhora, mostrou ter grande talento,prendendo um chapéu de plumas numa cabeça de vento...”

Djalma Andrade

A vida seria um docee o mundo, um jardim em flor,se meu coração não fosseassim, carente de amor...

Lothar Bazanella-SP

ParqueO Parque Chácara do Jockey, com 143 mil m2 de área verde e edificações, é o novo polo cultural e de criação de São Paulo. Com conexão de internet gratuita pelo programa WiFi Livre SP, em breve, terá oficinas, exposições e laboratório de experi-mentação e inovação audiovisual. Av. Pirajussara, 4.301, Butantã. Aberto diariamente das 6h às 18h. Entrada franca.

TeatroO musical “Terra de Cavalos”, escrito por Markiano Charan Filho e encenado pelo coral e pelo grupo cênico da ADEVA, sob a direção de Júlio Battesti e Fabiana Resende, se apresenta no Tucarena, Teatro da Universidade Católica de São Paulo, dia 14 de setembro, às 20h. Rua Bartira, esquina com r. Monte Alegre, 1.024, Perdizes, São Paulo (SP). Entrada franca.

ViagemPara comemorar a chegada da primavera, a ADEVA programou um final de semana no litoral de Caraguatatuba. As adesões para participar desta excursão podem ser feitas até a segunda quinzena de setembro pelos tels.: 11 5084-6693 e 6695. Dias 7, 8 e 9 de outubro, Colônia de Férias dos Eletricitários, Caraguatatuba (SP), www.eletricitarios.org.br

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LITERATURA Espaço poético Por Lothar Bazanella

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