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1 Somos Iema 2018 O gosto de vencer na vida 2018

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O gosto de vencer na vida

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O gosto de vencer na vida

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Governador do MaranhãoFlávio Dino

Secretário de Estado da EducaçãoFelipe Camarão

Reitor do IemaJhonatan Almada

Diretor de Ensino e PesquisaElinaldo Silva

Diretor de Planejamento e AdministraçãoGustavo Medeiros

O gosto de vencer na vida: perfis somos IEMA 2018 / Jhonatan Almada (Coordenador). – São Luís: Engenho, 2019.

108 f.: il.

ISBN 978-85-69805-22-9

1. Comunidade escolar. 2. Depoimento. 3. Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. 4. IEMA. I. Título.

CDU 371.8:929(812.21)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Elaborada por Soraya C. B. Carvalho – CRB 13/822

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SUMÁRIO

Apresentação ...............................................................................9Prefácio .....................................................................................11Adriana da Silva .........................................................................14Anderson Patrick Damasceno .....................................................16Angélica Sabrina Sousa da Silva .................................................18Anna Grazyelle Pereira Serra.......................................................20Antônio Ferreira dos Santos........................................................22Artur Gustavo Nunes Amorim .....................................................24Cacianne Dutra Protázio .............................................................26Caio Emanuel Cornélio de Lima ..................................................28Charles Rogério Sousa Junior ....................................................30Cícero Henrique .........................................................................32Dyego Martinho Ducarmo Ferreira ..............................................34Elaine dos Santos Silva Halley ....................................................36Elton Robson Silva Assunção .....................................................38Emanoely de Jesus dos Santos ..................................................40Fábio Aurélio do Nascimento Costa ............................................42Fernanda Maria Fonseca Mafra ...................................................44Gabrielle Souza Santos ...............................................................46George Rocha Pedrosa ..............................................................48Hilquias Costa Maciel .................................................................50Jhovanna Teixeira Reis ...............................................................52Jhully Cristhina da Conceição Sampaio ......................................54João Pedro Rodrigues Costa ......................................................56José Maurício Santos .................................................................58Josete Sousa Ferreira .................................................................60Julie Cristine Messias Caldas .....................................................62Laila Isabele Moraes Pinto ..........................................................64Lidyane Souza Ribeiro ................................................................66Luís Edmundo Oliveira Coelho ....................................................68

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Luiz Gustavo Oliveira Rodrigues .................................................70Lydiane do Livramento Silva Barros ............................................72Marcus Saldanha Barbalho Júnior ..............................................74Maria de Nazaré .........................................................................76Maria Eduarda ............................................................................78Matheus Celen Santos de Almeida ..............................................80Matheus Fernandes ....................................................................82Miguel Arcângelo .......................................................................84Mykael Rhuan Silva de Almeida ..................................................86Nedson Coelho ..........................................................................88Nivea Cristina Chagas Amaral .....................................................90Ozimar Pereira ...........................................................................92Rodrigo de Souza Pinheiro .........................................................94Rubens Adriel Cândido da Silva ..................................................96Sabrina Cabral de Paulo Marcolino .............................................98Samara Leticia Mendonça ........................................................100Samuel Santos .........................................................................102Thalita Thais Rodrigues Diniz ....................................................104

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APRESENTAÇÃO

Este livro integra as comemorações dos quatro anos de criação do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Ma-ranhão - Iema - e reúne os perfis publicados na coluna “Somos

IEMA” do nosso informativo semanal. O objetivo é dar visibilidade aos que fazem nossa instituição, estudantes, professores, gestores, funcionários, famílias e parceiros do trabalho coletivo que realizamos ao longo do ano.

Esta nova instituição que antes era uma página no Diário Oficial, se tornou 26 unidades plenas e vocacionais, 3.275 estudantes no ensino médio técnico integral, 26 mil maranhenses qualificados em 100 cidades, 1.165 medalhistas e premiados, a única pública reconhecida como Escola Associada da UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Educa-ção, Ciência e Cultura.

Se passaram quatro anos de trabalho árduo para pôr uma instituição pública de ensino em pé. Muitas mãos contribuíram para que chegásse-mos até aqui, profissionais passaram por nós, outros continuam conos-co, sem abandonar o barco.

Atravessamos águas turbulentas para realizar a ousadia da navega-ção venturosa. Poucos acreditavam ou sabiam o que era Iema, predomi-navam as falas de malquerer motivadas pela incompreensão ou as falas de maldizer advindas da negação. Perseveramos firmes, baseados em nossa experiência, apoiados em boas práticas nacionais e internacionais, respaldando-nos no trabalho de equipe e lançando mão da criatividade.

A instituição, portanto, é feita de pessoas, pessoas engajadas e com-prometidas fazem a instituição avançar no cumprimento de sua missão. O Iema se orgulha do time que possui e continuamos buscando apoiadores que nos auxiliem a melhorar, a nos tornar de excelência.

Agradecemos todos os que se dispuseram a compor estes perfis, eternizados nesta publicação, a qual passa a compor a história do Iema. Pretendemos fazê-la anualmente, renovando os rostos, mas preservando a essência: todos nós somos Iema.

Boa leitura!

Jhonatan AlmadaReitor do Iema

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PREFÁCIO

O IEMA e o gosto de vencer na vida

Há um Maranhão melhor e vencedor nascendo às nossas vistas e, o que é mais promissor, também pelo caminho da educação. Acontecimentos grandiosos se sucedem, pautas de orgulho se

acumulam nas redações e nos corações, porque o Maranhão vence, se destaca, se impõe, como estado da inteligência maior que sempre foi, deixando para trás um passado recente de atraso e comiseração.

Das naves de taipa e palha onde estudantes famintos desaprendiam o que já não sabiam, no governo que passou, até as escolas dignas e os IEMAs que se espalham em todo o Estado, contamos apenas 3 anos e meio. E o Maranhão decepcionante dos ENEMs, referenciado com as piores escolas e o pior ensino do Brasil, passou a colecionar prêmios nacionais e internacionais em Olimpíadas do Conhecimento, pelo valor e esforço de estudantes e professores agora bem tratados pela administra-ção pública.

Não existiam aqui escolas profissionalizantes, nem escolas em tem-po integral. Isso mudou e, das provas teóricas do Núcleo de Enriqueci-mento para Estudantes com Altas Habilidades até a conquista de meda-lhas na Olimpíada Brasileira de Robótica, prêmios se acumularam como o da Olimpíada do Conhecimento de 2016 ou o do Sistema de Avaliação Profissional para Pessoas com Deficiência.

Os estudantes maranhenses trariam para cá também o prêmio de tecnologia da moda, com a confecção de roupas multifuncionais a partir de roupas usadas. Em agosto de 2017, o governador Flávio Dino recebia, no Palácio dos Leões, 28 estudantes do IEMA de Timon que acabavam de ganhar medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras. Estudantes de escola pública, de escola pública do Nordeste, de escola pública do Maranhão! E a mensagem do governador a estudan-tes, professores e gestores repete no tempo as prioridades desses novos dias no Maranhão: “pela educação, de fato, você constrói uma sociedade com mais justiça social”.

Não são estas vitórias comuns para um estado que durante tanto tempo envergou o título de pior Índice de Desenvolvimento Humano do país, medido, principalmente, pela educação. Recentemente, o reitor Jo-nathan Almada, declarou: “eu vejo o gosto de vencer na vida no rosto dos estudantes do IEMA”. E o que mostramos abaixo, com as conquistas de um tipo de escola e ensino que se iniciou somente há pouco mais de três anos, seria para fazer corar de vergonha estes que em 2015 deixaram o

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poder. E é, hoje, um motivo de orgulho, de muito grande orgulho para o povo do Maranhão:

Estrebuchem o tanto quanto quiserem, abarrotem os tribunais com todas as mesquinharias, mas o Maranhão vence e cada vez sente mais gosto de vencer na vida.

JM Cunha Santos

Publicado em junho de 2018

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Adriana da Silva“Sou grata pela oportunidade concedida à minha pessoa. Fiquei muito feliz, pois foi a primeira vez que tive a oportunidade de ministrar aulas, sem falar em todos os momentos em que tive que me superar devido à

minha dificuldade de locomoção.”

Adriana da Silva, de 43 anos de idade, filha de Veriano da Silva Sabina da Silva, foi professora do Instituto de Educação, Ciên-cia e Tecnologia do Maranhão (Iema), ministrou aulas do curso

profissionalizante técnico em manicure e pedicure na União de Moradores do bairro Vila Primavera.

A professora fez parte do notório grupo de 87 professores e 41 su-pervisores, totalizando um número de 128 profissionais engajados que formaram os 2.646 alunos já certificados somente na cidade de São Luís. “Sou grata pela oportunidade concedida à minha pessoa. Fiquei muito fe-liz, pois foi a primeira vez que tive a oportunidade de ministrar aulas, sem falar em todos os momentos em que tive que me superar devido à minha dificuldade de locomoção. Por ser cadeirante, o deslocamento se torna muito mais difícil. Contudo, jamais desisti, pelo contrário, me alegrava em poder compartilhar o conhecimento que tenho com os demais alunos”, entusiasmada compartilhou.

Adriana Silva disse que ler romances e ir à praia são seus hobbies prediletos. “Ver as ondas e sentir o vento litoral me acalmam. Gosto do contato com a natureza”, contou.

Ao perguntarmos sobre os sonhos já realizados e os planos para o futuro, Adriana disse que a inserção no mercado de trabalho foi marcante. “O momento de maior realização na minha vida foi quando consegui meu primeiro emprego. Depois da experiência que tive como professora no

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Iema, desejo ir mais além, buscar por aperfeiçoamento e crescer profis-sionalmente”, revelou.

Ainda em depoimento, a então professora do curso profissionali-zante de manicure e pedicure unidade vocacional Adriana Silva, disse que seu grande sonho é ter uma cadeira de rodas motorizada para facilitar a locomoção para o trabalho. “Uma cadeira dessas facilitaria muito a minha vida em todos os aspectos. Locomoção sempre é de suma importância. Conseguir fazer as coisas e lutar por aquilo que almejamos alcançar sem-pre é gratificante”, afirmou.

A entrevistada concluiu sua participação agradecendo a Deus e a toda a equipe do Iema que acreditou no seu trabalho e lhe concedeu essa preciosa oportunidade. “Sou grata também por contribuir com o apren-dizado de tantas pessoas que sonham em ter um futuro melhor por meio da profissionalização. Que Deus abençoe a todos, meu muito obrigada”, concluiu.

Publicado em agosto de 2018

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Anderson Patrick Damasceno“O que me fez tentar uma vaga foi o interesse em estudar em uma escola técnica, pois a educação é melhor e eu teria muitas oportunidades como

aluno, sem falar a visão técnica que vou ter sobre a vida”

Anderson Patrick Damasceno é estudante da unidade plena do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) do Itaqui-Bacanga e conta o que motivou sua vontade

de entrar no Iema.Aluno do curso técnico em eletromecânica, Anderson diz que o que

mais gosta no Iema é o protagonismo dos estudantes. “A autonomia que temos permite que a gente faça várias coisas legais para ajudar o Instituto, não fica só naquela de que ‘os adultos que têm que fazer tudo’”, declarou.

A autonomia que o estudante diz gostar no Iema permitiu que criasse um dos perfis mais populares de redes sociais sobre o Instituto, que é o “IEMA MEMES”. “Eu criei mesmo por diversão, mas não sabia que iria dar nisso. Fui fazendo memes assim sem intenção de nada, só de divertir a mim e às pessoas ao meu redor que não tinham esse tipo de descontra-ção. Além disso, quis mostrar que o Iema não tem só essa cara séria, mas também tem um lado brincalhão”, declarou o aluno.

O estudante diz que, nas horas vagas, gosta de rir com a família e amigos, ouvir músicas, assistir séries, mas sente falta da rotina escolar quando não está na unidade. “Quando eu não estou no Iema, sempre fico com a sensação de ‘nossa está faltando alguma coisa’, nesse caso seria o próprio Iema, lá eu me divirto tanto que não dá pra explicar.”

Ser um ótimo profissional como engenheiro mecânico e sempre ter contato com o Instituto são alguns dos sonhos do aluno.

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“Se eu quero, eu posso, eu consigo! Cada um é o único responsável pelas suas escolhas. Cada escolha é o que nos leva aos nossos objeti-vos”, diz parafraseando Cris Alckmin.

Publicado em dezembro de 2018

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Angélica Sabrina Sousa da Silva“Eu acredito que a educação é um dos pilares mais essenciais na

construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária. Aqui o estudante pode criar, desenvolver e apresentar projetos, fomentar pesquisas e viver a constante transformação que somente o ‘saber’

pode proporcionar. Aqui o estudante tem voz e vez.”

Estas são palavras proferidas por Angélica Sabrina Sousa da Silva, aluna da unidade plena de Pindaré-Mirim do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema).

Filha de Antônio Gomes da Silva e Anilete Tavares de Sousa, a aluna do 3º ano do curso técnico em recursos pesqueiros falou do quanto é grata por ter sido, segundo ela, privilegiada em estudar no Instituto. “É gratificante fazer o ensino médio aqui. É, de fato, uma escola que te leva ao crescimento. Quem ainda tiver alguma dúvida quanto ao trabalho que é desenvolvido no Instituto, pode visitar qualquer uma das unidades do Iema e constatar que realmente há qualidade estrutural, qualidade de ensino e valorização do protagonismo estudantil”, afirmou.

Ainda em depoimento, a aluna disse que ‘quem estuda no Iema sai na frente’, uma vez que o Instituto proporciona ao seu corpo discente concluir o ensino médio já habilitado a exercer uma profissão de nível téc-nico conforme escolha prévia do aluno. “O Iema me fez ir além do ensino regular. Ao concluir o ensino médio receberei o diploma de nível técnico, o que já me habilita atuar em áreas que exijam o curso. A metodologia de ensino ofertada aqui nos instiga ao exercício da autonomia e do desen-volvimento de competências essenciais e indispensáveis ao mercado de trabalho”, afirmou.

A aluna contou ainda que já teve a oportunidade de apresentar pro-

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jetos fora de sua unidade como, por exemplo, na Fapema, cujo tema foi “Cidadania se constrói conhecendo e discutindo”, com orientação do pro-fessor Frank Vieira, e na Uema, cujo título foi “A poluição do Rio Pindaré e seus respectivos efeitos para a população ribeirinha”, que teve como ob-jetivo conscientizar os moradores ribeirinhos do município de Pindaré-Mi-rim quanto à grande poluição existente no rio. Esse ano foi ‘A agregação de valor ao pescado do vale do Pindaré”, buscando promover agregação de valor, aproveitando as vísceras do pescado por meio da transformação em pratos típicos.

Angélica contou, ainda, os muitos sonhos já realizados desde sua entrada no Iema. “Apresentar projetos fora da minha cidade é uma sa-tisfação muito grande. Eu desejo continuar buscando, estudando e me aprimorando no intuito de chegar à tão sonhada vaga na faculdade de medicina, me especializando em dermatologia e, posteriormente, ciências biológicas. Antes eu não me achava capaz, mas agora, graças ao Iema, eu sei que posso”, convictamente afirmou.

A aluna concluiu sua participação agradecendo a todos que a aju-daram até aqui. “Agradeço à minha mãe, aos meus professores, gestores e amigos que sempre estão me incentivando a buscar mais e mais pelo tesouro chamado conhecimento”, concluiu.

Publicado em maio de 2018

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Anna Grazyelle Pereira Serra“Sou fascinada pelo altruísmo. Poder ajudar minha família e todas as

outras pessoas que precisam. Sei que para isso preciso crescer tanto na vida profissional como pessoal.”

A aluna de tempo integral do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) Anna Grazyelle Pereira Serra, de 17 anos de idade, da unidade plena de Bacabeira. Filha de

Aelson da Silva Serra e Rita Maria dos Santos Pereira, a aluna cursa o 3° ano do ensino médio e faz o curso técnico em administração na turma 301 da unidade.

Com o desejo de se formar em medicina, com especialização em cardiologia, a discente logo de início falou de sua grande alegria em es-tudar no Iema e que, ao longo destes três anos, vivenciou coisas que deixaram marcas significativas. “Os momentos mais marcantes da minha vida escolar como aluna aconteceram no Iema. Os primeiros dias de aco-lhimento são inesquecíveis”, disse.

Anna Grazyelle participa ativamente de olimpíadas do Conhecimen-to, dentre as quais já se inscreveu nas Olimpíadas de Matemática e Biolo-gia, participou do Torneio Juvenil de Robótica (TJR), além de participar do concurso Eduardo Galeano de Redação, alcançando a primeira colocação.

Após ser selecionada para cursar um semestre de ‘High School’ no Canadá, com todas as despesas pagas por meio do programa ‘Iema no Mundo’, a discente viajou para o Estado de Nova Escócia, na cidade de Pictou. Foram cinco meses de intercâmbio, onde muitas experiências e um grande aprendizado por ela foi concebido. “Além de ter tido a opor-tunidade de aprender uma nova língua (a inglesa), vivenciei novos costu-mes, um novo clima com temperaturas bem atípicas em relação às que

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vivenciamos aqui no Brasil, muitas vezes abaixo de 0. Tive realmente uma imersão cultural, participei de partidas de futebol americano, hockey, cur-ling, futebol, entre outros esportes”, contou.

Ainda em depoimento, a aluna falou das festividades do Halloween, festa muito famosa e celebrada na maior parte das cidades do país, cujas famílias que participam recebem em suas casas crianças que batem nas portas com o bordão “gostosuras ou travessuras”, no intuito de arreca-darem o maior número de doces possíveis. “Saímos de casa em casa para receber doces. Na ocasião, tive a oportunidade de fazer esculturas com abóboras; presenciei o Thanksgiving Day, Natal e Ano Novo, época extremamente comemorada. Além de tudo, aprendi a relação do respeito às diferenças, com costumes tão diferentes, as pessoas me acolheram muito bem. Fizeram questão de apresentar o modo de vida deles e o quan-to a família tem importância e valor para eles”, frisou.

Para quem acha que estudar não faz parte do dito ‘tempo livre’, Anna Grazyelle conta que os livros fazem parte sim desse momento. “Gosto de estudar, mesmo nas ditas horas vagas, gosto de passeios (apreciar a natureza), do grupo familiar e da companhia dos meus amigos”, pontuou.

A aluna revelou que ajudar a família, os amigos e todos quantos puder é um grande sonho. “Sou fascinada pelo altruísmo. Poder ajudar minha família e todas as outras pessoas que precisam. Sei que para isso preciso crescer tanto na vida profissional como pessoal”, disse, acres-centando que conhecer o mundo todo, embora possa parecer uma ideia bem utópica, também faz parte de seus sonhos viver tal experiência.

Em tom de agradecimento, a aluna concluiu sua participação falan-do sobre a metodologia diferente e eficaz da escola. “O Iema nos permi-te sonhar, pois sua metodologia ajuda a transformar nossos sonhos em realidade. Aprendemos a olhar o mundo fazendo exercício da criticidade, otimismo e fé, enxergando oportunidades até mesmo onde se achava que não havia”, concluiu.

Publicado em abril de 2018

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Antônio Ferreira dos Santos“Vivi muitos momentos memoráveis em minha vida. Como tudo que

conquistei foi com muito esforço, determinação e obstinação, considero cada vitória e cada conquista como marcantes em minha vida.”

Dentre tantas nuanças positivas que constituem o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), suas di-retrizes visionárias têm gerado integração dentro de suas uni-

dades.O professor de química da unidade plena de São Luís Antônio Ferrei-

ra dos Santos é licenciado pela Universidade Federal do Maranhão desde 2005. Nasceu no município de Lago do Junco, na região do Médio Me-arim. Antônio Ferreira diz que deixou sua cidade aos 18 anos de idade, quando veio para São Luís com o objetivo de prosseguir nos estudos.

Professor por vocação, Antônio Ferreira atua no Iema desde sua im-plantação no ano de 2015. O professor conta um pouco dos trabalhos desenvolvidos no Instituto até aqui e pontua os promissores resultados alcançados. “Entre os inúmeros trabalhos desenvolvidos na escola com os alunos, destaco alguns bastantes significativos como a participação na SNCT/2015 – Aspectos Químicos de Potabilidade da Água na Unida-de Plena São Luís (Exposição Científica). O Projeto Pedagógico/2016 – Compostagem: uma alternativa para o lixo orgânico da escola, que teve repercussão tanto na comunidade escolar quanto para a sociedade, com reconhecimento em eventos científicos em nível nacional. A participação na SNCT/2017 – Química Lúdica – aprendendo química através de jogos (oficina e pôster). Com esse trabalho, os alunos melhoraram o desempe-nho acadêmico na disciplina ao longo dos anos letivos de 2016 e 2017. O trabalho foi premiado pelo Inova-Iema/2017 na categoria Aula”, contou.

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O professor conta que tem como hobby ver futebol, ouvir música e curtir a companhia de amigos. “Dentre tantos sonhos realizados, a gra-duação e a aprovação em concursos (2005 e 2010) para a função de professor na rede estadual foi um dos maiores. A realização deles foi uma porta de acesso para tantos outros”, disse.

Acerca das metas para o futuro no âmbito pessoal, o professor com-partilhou o desejo de oficializar seu casamento e batizar seu filho, Miguel Antônio, além da conclusão da pós-graduação em educação tecnológi-ca e a aprovação em um mestrado. “Prefiro centrar meus esforços na concretização das metas a médio e curto prazos, pois assim tenho mais controle e certeza de que vou lograr êxito.”

O educador contou também sobre momentos marcantes em sua vida pessoal e profissional. “Vivi muitos momentos memoráveis em mi-nha vida. Como tudo que conquistei foi com muito esforço, determinação e obstinação, considero cada vitória e cada conquista como marcantes em minha vida. Mas sem dúvida o nascimento do ‘Miguelzinho’ é o mais importante de todos”, sorridente afirmou.

Quanto à sua vida profissional, Antônio Ferreira conta que já teve a oportunidade de desenvolver suas atividades docentes em muitas institui-ções públicas e particulares, mas entrar para o quadro de professores da Rede Iema foi um divisor de águas, não apenas pelo processo de seleção em si, mas pela proposta que o modelo de educação oportuniza.

Ao fim da entrevista, o químico agradeceu à sua família. “Gostaria de agradecer à minha esposa Mirla pelo apoio, carinho, companheirismo e por ter me dado o melhor presente, Miguel, meu primogênito”, concluiu.

Publicado em fevereiro de 2018

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Artur Gustavo Nunes Amorim“O Instituto possibilita crescer de ‘N’ maneiras, tanto no cognitivo, quanto no desenvolvimento de competências pessoais, tais como

protagonismo de si, solidariedade, autonomia, estímulo do pensamento crítico, etc.”

Artur Gustavo Nunes Amorim, de 15 anos de idade, é aluno do 2° ano do curso de avicultura, turma 202, da unidade plena de Coroatá, do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão (Iema). Filho de Joilvam Silva Amorim e Antônia Natana Araújo Nunes.

“Durante o ano de 2017, participei de seminários e oficinas fomen-tados pelo Iema. Fiz uso dos bons materiais didáticos fornecidos pelos Instituto, o que muito cooperou para que eu pudesse me manter atualizado e contextualizado com os conteúdos vinculados à Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB). Com a ajuda e o incentivo recebido de meus professores, o resultado foi promissor. Consegui a aprovação na 1ª fase da Olimpíada em 2017 e em 2018, conquista esta que para mim é a realização de um sonho”, contou o aluno.

Ainda em depoimento, Arthur revelou que é um ‘amante dedicado da leitura’ e que mesmo tendo tantos outros hobbies ditos por ele como favoritos, (futebol, natação e os passeios de bicicleta) a leitura, em es-pecial sobre biologia, gera uma sensação de realização e satisfação. “Eu me sinto pleno ao ler sobre biologia. É instigante. Gosto de passear pe-los mistérios e curiosidades acerca da vida celular, estou empenhado na busca por obter um bom resultado na 2ª fase da Olimpíada Brasileira de Biologia”, contou.

Arthur falou ainda sobre seu desejo de ser aprovado no Exame Na-

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cional do Ensino Médio (Enem). “Desejo concluir o ensino médio, ser certificado com o diploma de técnico no curso de avicultura, além de ser aprovado o mais breve possível no Enem, com objetivo principal de ingressar na faculdade no curso de arquitetura. Quero ser medalhista em olimpiadas de Conhecimento, vivendo na busca constante por aperfeiço-amento acadêmico”, disse.

Arthur contou também sobre a perda de sua mãe quando ainda era pequeno e das dificuldades que isso trouxe para sua vida, mas que, com fé, entusiasmo e luta, conseguiu superar. “Perdi minha mãe que foi vítima de acidente. Grandes dificuldades aconteceram a partir daí. A saudade sempre estará presente, mas eu decidi me empenhar e lutar. Sei que ela tem orgulho de mim”, contou.

O jovem aluno contou ainda que entrar no Iema foi um primeiro gran-de passo rumo à concretização dos seus objetivos. “Ter ingressado no Iema, podendo fazer o ensino médio juntamente com um curso técnico em tempo integral, foi um grande passo. O Instituto possibilita crescer de ‘N’ maneiras, tanto no cognitivo, quanto no desenvolvimento de compe-tências pessoais, tais como protagonismo de si, solidariedade, autono-mia, estímulo do pensamento crítico, etc”, contou.

O aluno finalizou agradecendo à professora Alzenira, à assessora Úrsula Militão, aos gestores da unidade plena de Coroatá, professora e gestora pedagógica Arly Gonçalves e o professor e gestor administrativo Macedo, aos quais chamou todos de amigos queridos.

Publicado em março de 2018

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Cacianne Dutra Protázio“Não vou parar por aqui. Continuarei empregando esforços e muita

dedicação, pois sei que com a excelente base que venho adquirindo no Iema, vou poder obter mais resultados.”

Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Espécies Vegetais, Energia e Meio Ambiente (Gepesvem) e líder de turma pelo segun-do ano consecutivo na unidade plena de Axixá, a discente protago-

nista Cacianne Dutra Protázio é a entrevistada.Filha de Luís Carlos de Jesus Protázio e Ana Márcia Dutra Protázio,

a aluna está no segundo ano do ensino médio e faz o curso técnico em informática do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema).

Cacianne Protázio desenvolveu trabalhos ao longo dos dois anos em que estuda no Instituto. “Elaborei um projeto sobre ‘O panorama de descarte do lixo na cidade de Axixá’ e obtive como resultado duas clas-sificações em eventos organizados pelo Iema, alcançando o 3° lugar na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e o 3° lugar no Seminário de Iniciação Científica (Semic)”, revelou. Recentemente, a aluna representou sua unidade na II Copa Iema de Debates, na qual sua equipe garantiu a 3º colocação na competição.

Ainda em depoimento, a aluna conta que participou como jovem protagonista da Semana de Protagonismo Juvenil, realizada na unidade plena de Axixá, cuja vivência foi, segundo ela, uma experiência marcante, uma vez que pode recepcionar os alunos da mesma forma gentil com que foi recebida quando chegou no Iema.

A estudante tem como hobby a leitura, em especial os livros de fic-ção científica, além de assistir a filmes e séries baseados em fatos reais;

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elaborar projetos que poderão ajudar a comunidade onde mora de forma significativa, além de participar de atividades religiosas.

Ainda segundo a aluna, estudar no Iema foi um dos sonhos reali-zados. “Conseguir estudar no Iema e por meio da escola sair da minha cidade para apresentar trabalhos desenvolvidos, conquistar premiações e resultados significativos são grandes conquistas. Não vou parar por aqui. Continuarei empregando esforços e muita dedicação, pois sei que com a excelente base que venho adquirindo no Iema vou poder obter mais resultados”, afirmou.

Ao falar de metas, ela revelou que pretende fazer viagens para o exterior, conhecer, estudar e obter experiências profissionais nos Estados Unidos, formar-se em medicina, especializar-se em outras línguas, além de visitar cidades brasileiras, que para ela, têm singular beleza.

Cacianne Dutra Protázio agradeceu a todos aqueles que, segundo ela, são fundamentais para todas as conquistas que vem obtendo até aqui. “Agradeço aos meus pais pelo incentivo que sempre me deram, são meus referenciais. Agradeço ao meu professor Jonny Erick dos Santos Ferreira e à gestora geral Léa Cristina por todo apoio e contribuição na minha formação profissional e pessoal. Agradeço ao Iema por ser uma escola que tem transformado, motivado e incentivado minha vida. Tenho realizado coisas que jamais imaginei que realizaria”, sorridente concluiu.

Publicado em maio de 2018

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Caio Emanuel Cornélio de Lima“Quero continuar aproveitando cada segundo dentro do Iema, aumentando minha bagagem de conhecimento e repertório de

responsabilidades enquanto cidadão.”

Estudando há dois anos no Instituto de Educação, Ciência e Tec-nologia do Maranhão (Iema), Caio Emanuel Cornélio de Lima, aos 17 anos de idade, faz o curso técnico mineração na unidade

plena de Bacabeira.O discente já participou do concurso Eduardo Galeano de Redação,

conquistando o segundo lugar no nível América-Latina – médio técnico, além de participar de eletivas como, por exemplo, a intitulada ‘Tucum tor-rado e café passado’, e ‘Agir para transformar’, aspectos que, para ele, foram de extrema importância na consolidação com aluno protagonista.

O aluno contou que ter participado do projeto ‘Iema na Comunida-de” foi uma experiência simbólica, e que contribuiu muito para o desen-volvimento dele enquanto cidadão mais atuante. “Tive a oportunidade de recepcionar alunos do nono ano de outras escolas públicas e de partilhar com eles conhecimentos, experiências, além de ministrar algumas pa-lestras sobre mineração e falar de tudo o que tenho vivenciado no Iema”, contou.

Segundo Caio Emanuel, dentre todas as grandes experiências viven-ciadas dentro do Iema, a conquista do intercâmbio foi um sonho realizado e uma enorme satisfação. Um momento de suma importância que jamais sairá de sua memória. “Fiquei com a família Beecken, que me recebeu maravilhosamente bem. Minha gastmutter se chama Susann. Ela tem duas filhas: Franziska e Louisa Beecken. Aprendi tantas coisas, conheci tantos lugares, costumes e culturas diferentes da minha. Foi enriquecedor

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demais, uma experiência valiosa e inesquecível.”No que tange às metas para o futuro, o aluno enalteceu a busca

constante por maturidade, aspecto este inerente ao desenvolvimento de todas as áreas de qualquer pessoa. “Quero continuar aproveitando cada segundo dentro do Iema, aumentando minha bagagem de conhecimento e repertório de responsabilidades enquanto cidadão. Quero chegar à forma-tura do curso técnico e fazer faculdade de geologia ou ciências biológicas e isso tudo depende dos níveis de maturidade que se pode alcançar no menor espaço de tempo possível. Almejo maturidade o tempo todo. Acre-dito que, por meio delas, portas se abrem, sonhos se realizam, o acesso a um nível maior de consciência é alcançado e o ser cidadão passar ser mais importante do que ter qualquer outra coisa”, afirmou.

O discente agradeceu à equipe do Iema por sua dedicação e, em especial, pela educação fomentada. “Sou grato ao Iema e ao governo do estado por proporcionarem todas as oportunidades que vivenciei até aqui. Nunca imaginei ir tão longe”, concluiu o aluno.

Publicado em julho de 2018

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Charles Rogério Sousa Junior“O Iema é como uma porta para mim. Porta esta que, se eu me esforçar um pouco mais, me levará de encontro à realização de meus sonhos.”

O aluno da unidade plena de Pindaré-Mirim Charles Rogério Sou-sa Junior, de 18 anos de idade, é filho de Charles Rogério Sou-sa Júnior e Claudiane Moraes Correa, e faz o curso em técnico

em serviços jurídicos.Segundo o aluno, seus hobbies são ler, estudar e praticar esportes.

“Quando falo que a leitura é hobbie para mim, não me refiro a esta ser ape-nas um ‘passatempo’. A leitura é uma fonte de conhecimento inesgotável pra mim”, disse.

Charles Rogério contou que escolheu o Instituto de Educação, Ciên-cia e Tecnologia do Maranhão (Iema) porque viu no Instituto uma oportu-nidade para realizar seus sonhos.

Além de ver o Instituto como ponte para realização profissional e pessoal, o discente comentou sobre o diferencial que encontrou na esco-la. “Sabe, antes eu tinha muitas dificuldades em algumas matérias, alguns conteúdos realmente não foram tão bem trabalhados nas demais escolas, mas aqui no Iema parece que tudo ficou mais claro e fácil de compreender. Acredito que o modelo pedagógico da instituição soma muito”, declarou.

Charles Rogério citou ainda que o Iema é a realização de um sonho para ele. “Eu sonhava em ter um ensino de qualidade e uma boa estrutura escolar para buscar conhecimento com mais qualidade e força, e o Iema veio para tornar esse desejo real não somente na minha vida, mas nas vidas de milhares e milhares de jovens que estão espalhados por esse Maranhão de Deus”, convicto pontuou.

No que se refere a metas para o futuro, o jovem aluno protagonista

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falou de seu ingresso no ensino superior. “Quero entrar para a faculdade muito em breve, e, por meio dela, futuramente ajudar todas as pessoas que me rodeiam. Hoje em dia o caminho da educação é o caminho mais promissor para se mudar de vida, eu acredito nisso.”

Para concluir, o jovem revelou que seu momento marcante como estudante se deu quando de sua entrada no Iema. “Quando meus amigos e eu conversávamos, lembro que por inúmeras vezes nós comentávamos se um dia teríamos uma escola que pudesse proporcionar a qualidade que todo maranhense dedicado aos estudos espera. O Iema aqui chegou, eu fiz o seletivo, e receber a notícia de que eu seria um jovem protagonista simplesmente me marcou bastante. Eu me sinto honrado em estudar aqui, o Iema deve ser celebrado como fomento de oportunidade real”, concluiu o discente.

Publicado em novembro de 2017

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Cícero Henrique“Eu sonho em estudar na Universidade de Tecnologia de Tóquio, no

Japão. Sonho em conseguir essa bolsa por meio do governo japonês, sei que a base que estou tendo por meio do Iema nesse instante será de

extrema relevância para a concretização deste sonho futuro.”

O Iema tem sido reconhecido no âmbito nacional e internacional por meio da atuação de seus milhares de alunos, ganhando destaque e notoriedade entre as escolas de ensino médio no

Estado do Maranhão. Cícero Henrique de Sousa Silva, filho de Gilson Silva e Selvina Maria Albertino de Sousa, aluno protagonista da unidade plena de Timon, é exemplo disso.

Discente do curso de informática biomédica, Cícero Henrique de-senvolveu com outros colegas, durante a maratona de Hackathon - termo resultante de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona) - um aplicativo intitulado por ele como “Project Life”. “O protótipo deste app foi desenvolvido no projeto de vida, disciplina que faz parte da estrutura pedagógica do Iema, e apresentado durante a maratona de Hackathon na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia”, explicou. Ele afirmou que gosta de ler bastante durante seu tempo livre, além de se divertir com alguns jogos. “Eu gosto muito de jogar RPG e assistir filmes e animes, tais quais pokémon, death note, além de ler HQs, mangás, livros de história, sejam estes didáticos ou paradidáticos, contos, lendas e etc”, disse.

Quando questionado do motivo de ter escolhido o Iema para cursar o ensino médio, Cícero Henrique foi categórico em sua afirmação. “Eu estava a pesquisar sobre intuições de ensino e institutos de ensino mé-dio. Fui aprovado em institutos federais e no Liceu Piauiense, contudo,

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quando recebi a notícia de que havia sido aprovado no seletivo do Iema, eu não hesitei em optar pela escola. Os cursos ofertados no instituto são um diferencial, o que fez muita diferença na minha escolha, além dos laboratórios. Como sempre gostei de tecnologia, o curso de robótica me chamou muito a atenção, além de despertar meu interesse. Faço parte da equipe de robótica de Timon”, afirmou.

O discente compartilhou, ainda, de sua experiência como monitor de matemática no instituto. “A monitoria vem para ajudar os alunos que têm dificuldade com a disciplina de alguma maneira, não conseguem assimilar o conteúdo com certa eficácia. Contamos com auxílio da professora de matemática para tirar dúvidas que acabam surgindo no intuito de ajudar os demais alunos.” Ele foi medalhista na Olimpíada Internacional de Ma-temática Sem Fronteiras, sendo realizada na própria unidade do Instituto, recebendo posteriormente medalha de bronze e certificado das mãos do governador Flávio Dino.

Devido à conquista da medalha, foi convidado a participar de uma convenção intitulada Confluence of the Traditional and Modern – the 16th World Unity & World Peace Festival, o mais importante evento mundial destinado a estudantes da educação básica para discutir ética, princípios e valores. Segundo Cícero, a convenção consiste em reunir alunos para uma avaliação chamada de Adventure, cuja finalidade é propor resoluções no intuito de minimizar ou resolver problemas sociais.

Para finalizar, o discente revela que o momento mais marcante de sua vida foi receber do governador a medalha e o certificado, além do sonho de cursar tecnologia em outro país. “Receber uma medalha das mãos de um representante do Estado foi, sem dúvida, uma grande hon-ra. Desde que comecei a estudar no Iema, tenho maiores perspectivas”, afirmou convicto.

Publicado em novembro de 2017

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Dyego Martinho Ducarmo Ferreira“Além de todos esses sonhos, eu desejo conseguir retribuir todo o

investimento que o governo fez em meu aprendizado, contribuindo com o avanço de meu estado, além de proporcionar uma vida melhor àqueles

que precisam.”

Dyego Martinho Ducarmo Ferreira tem 16 anos de idade, é aluno do curso técnico em administração do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), unidade plena de

Bacabeira, além de bombeiro socorrista certificado.Filho de Dieneide Ramos Ferreira e Martinho Castro Ducarmo Ferrei-

ra, o estudante tem se destacado na unidade na liderança da sala, fazendo jus ao protagonismo que é estimulado em todas as unidades do Iema.

Dentre os trabalhos já desenvolvidos pelo discente e os respectivos resultados alcançados, Dyego já participou de olimpíadas do conheci-mento de Geografia, garantindo o segundo lugar; 4° lugar na Olimpíada de Química, e o 3° lugar na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Além destas conquistas, o aluno conta que tem desenvolvido trabalhos de cunho social, tais como o incentivo à fabricação de ração, horta alimentí-cia, sabonete à base de frutas, etc.

Além das olimpíadas, o discente participou de competições no âm-bito da robótica, obtendo o 3° lugar na modalidade ‘Cabo de guerra’ no Torneio Juvenil de Robótica (TRJ), além de ser embaixador do I Fórum Maranhense de Sociologia.

Quanto às metas, o aluno pretende concluir o curso de administra-ção, se tornar bacharel em direito e fazer curso de formação de oficiais para Polícia Rodoviária Federal (PRF). “Além de todos esses sonhos eu desejo conseguir retribuir todo o investimento que o governo fez em meu

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aprendizado, contribuindo com o avanço de meu estado, além de propor-cionar uma vida melhor àqueles que precisam”, afirmou.

O aluno concluiu sua participação no quadro agradecendo as opor-tunidades. “Não há governo no Brasil que seja tão próximo e incentivador aos seus alunos quanto é o governo do Maranhão, juntamente com toda sua equipe de profissionais que vem fazendo um excelente trabalho. Sou grato por tudo que tenho e sou esperançoso por tudo que posso ganhar por meio deste ensino de qualidade.”

Publicado em junho de 2018

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Elaine dos Santos Silva Halley“Temos desenvolvido, enquanto Instituto, uma série de eventos que

buscam gerar maior conhecimento ao nosso corpo discente.”

Além da constante preocupação em prezar por um ensino de excelência e qualidade gerando inclusão social por meio do fo-mento de cursos profissionalizantes, o Instituto de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão – Iema, também prima pelo cuidado com o bem-estar e saúde do seu corpo discente. As unidades plenas do Instituto contam com profissionais da saúde, aptos, disponíveis e que fa-zem o acompanhamento profissional sempre que necessário. Um destes profissionais é a enfermeira da unidade plena de Timon, Elaine dos Santos Silva Halley.

Filha de Enoque Jerônimo e Silva e Rute Maria dos Santos, Elaine dos Santos é graduada em enfermagem e tem especialização na enferma-gem do trabalho, além do mestrado em saúde da família.

Atuando há 11 meses no Instituto, a enfermeira disse já ter feito um levantamento avaliativo dos alunos, além de proferir palestras e do-cumentários sobre gravidez na adolescência. “Participei da realização da avaliação antropométrica (peso e altura), calculando o IMC dos alunos para uma avaliação nutricional, detectamos e fizemos o acompanhamen-to mensal de quatro alunos com obesidade, além dos que estavam com baixo peso”, disse.

Para a enfermeira da unidade, é necessário ir sempre além, e o Iema faz isso por meio de seu modelo pedagógico e institucional. A saúde dos alunos também é um fator de extrema importância e que deve ser con-siderado a todo o momento. “A verificação da pressão arterial sistêmica dos alunos detecta precocemente a hipertensão, nesse ano descobrimos

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quatro alunos com alterações na pressão. A partir daí demos início ao processo de orientações sobre alimentação e conversas com os pais, além de sensibilizar os demais alunos e pais de alunos quanto às conse-quências da má alimentação”, explicou.

Além das atividades elencadas, Elaine disse que a conscientização ainda é o melhor remédio. Muitas problemáticas dentro do âmbito escolar podem ser evitadas, quando há preocupação e interesse em trazer escla-recimento. “A exemplo disso ministramos palestras com documentários sobre gravidez na adolescência, mostrando aos alunos as consequências que uma gravidez precoce pode trazer, além da conscientização dos ma-lefícios que o tabagismo, álcool e outras drogas oferecem. Realizamos ainda, atividades para conscientização de hábitos de higiene pessoal e coletiva. Foi desenvolvido um folder sobre bons hábitos de higiene e con-fecção de “plaquinhas” informativas para os banheiros estimulando hábi-tos de higiene pessoal coletivo”, contou.

A enfermeira disse ainda que “foram realizadas atualizações de car-tão vacinal dos alunos e dos professores da instituição, bem como trei-namentos voltados para os alunos de testagem e tipagem sanguínea na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Sem falar nas palestras em alu-são ao “Outubro Rosa”, sobre câncer de mama e câncer do colo do útero, além de um varal informativo em alusão ao “Novembro Azul”, levando até os alunos informações sobre o câncer de próstata, seus fatores de risco, principais sintomas e a importância do diagnóstico precoce”.

Amante da simplicidade, Elaine dos Santos tem com hobbies pas-sear com suas filhas gêmeas, indo ao cinema, viagens, clubes, etc. Para ela, o nascimento das meninas Enaiale e Lavínia, de 2 anos e 5 meses de idade, foi o momento mais marcante de sua vida. “Sou apaixonada por minhas filhas”, partilhou.

Quanto aos seus sonhos, ela diz que já realizou os principais, ser mãe e conseguir seu mestrado, mas que deseja futuramente conseguir fazer doutorado na mesma área de saúde. “Lembro que um momento marcante em minha vida profissional foi justamente meu primeiro em-prego em uma unidade básica em Timon. Fiquei superfeliz. Outra linda lembrança foi o sucesso da defesa de meu mestrado”, relembrou.

Elaine concluiu com palavras de gratidão a Deus e a todos aqueles que, segundo ela, foram essenciais para suas conquistas. “Agradeço a Deus por sempre me manter firme e forte para a realização dos meus sonhos. Ao meu esposo Ulysses Halley, que sempre acredita em mim e em minha capacidade. Agradeço ainda aos meus pais que são os meus maiores apoiadores”, finalizou.

Publicado em janeiro de 2018

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Elton Robson Silva Assunção“Desejo ir além do cognitivo. É muito bom estudar, mas ser solidário a

partir do que se faz é melhor ainda”

De espírito aguerrido, o estudante Elton Robson Silva Assunção é um gigante no campo de batalha da vida. Filho de Edvaldo da Silva Assunção e Roselane Freitas Silva Assunção, aos 14

anos de idade o jovem é aluno do curso técnico de informática biomédica na unidade plena de Timon do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema).

Estudando há três meses no Instituto, Elton já chama bastante atenção pela forma com que se dedica aos estudos, com destaque nas pesquisas feitas no laboratório de biologia manuseando microscópio na identificação de células e suas características. “Acho muito interessante estudar sobre a origem da vida, estudar sobre células e suas característi-cas. Gosto de passar horas debruçado ao microscópio, para mim a me-lhor parte do dia é poder estudar no laboratório de biologia da unidade”, afirmou.

Elton Robson disse ainda que todo esse interesse pelo estudo celular é apenas o começo da bateria de estudos rumo ao ingresso no curso dos seus sonhos. “Escolhi o curso técnico de informática biomédica como primeiro passo rumo à realização do meu grande sonho de entrar para o curso de medicina e me tornar pediatra, ajudando o máximo de pessoas quanto eu puder. Minha futura profissão visa servir ao próximo”, explicou.

O pequeno Elton enfrenta uma batalha cotidiana contra uma diabete severa. Diagnosticado aos nove anos de idade com a doença, o jovem discente precisa se alimentar a cada três horas, além de tomar medica-ção. “Preciso me alimentar de três em três horas, além de tomar insulina.

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Tomo a primeira ao sair de casa e, a segunda, ao voltar do Iema. Isso precisa ser constante para controlar minhas taxas de glicose no sangue. Contudo, isso não me faz desistir por nenhum segundo dos meus so-nhos”, afirmou confiante.

O aluno disse que ser estimulado diariamente por seus pais, amigos e professores faz com que a realização do sonho tenha um significado ímpar para ele. “Quando recebi a notícia de que estudaria no Iema eu fiquei extremamente feliz. Foi marcante o meu primeiro dia de aula no Instituto. Fiquei maravilhado ao conhecer a estrutura do prédio. O Iema me fornece a estrutura necessária para desenvolver meus estudos. Aqui encontrei os equipamentos e aparatos necessários para crescer na área das ciências, uma infraestrutura que dificilmente encontraria em outra instituição de educação pública”, informou.

O amante da ciência Elton Robson deseja participar das olimpíadas do conhecimento que estão por acontecer. “Ainda não pude participar das olimpíadas do conhecimento devido meus três meses de Iema, contudo, estou desejoso demais por assim fazê-lo, não vejo a hora de participar, sobretudo das olimpíadas de biologia”, disse.

Para finalizar, o discente falou da importância em ser solidário e do quanto tem aprimorado isso ao longo desses meses em que estuda no Iema. “Como tenho aprendido a explorar a solidariedade aqui no Iema, ajudar ao próximo em suas necessidades é parte inerente em qualquer âmbito do mercado de trabalho. Desta forma, poderemos contribuir na construção de um estado melhor, para um país melhor e, consequen-temente, para um mundo melhor. Agradeço a Deus, meus pais, toda a minha família que me ajudam a superar cada obstáculo que tem se apre-sentado em minha vida”, finalizou.

Publicado em março de 2018

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Emanoely de Jesus dos Santos“O Iema é completamente diferente de tudo aquilo que já tive a

oportunidade de vivenciar enquanto aluna em escolas por onde passei. A receptividade, a estrutura, a forma didática, enfim, é outro mundo.”

A esperança de um futuro promissor fez com que a então aluna da unidade plena do Itaqui-Bacanga do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) Emanoely de Jesus

dos Santos, de 15 anos de idade, deixasse recentemente a sua terra natal, Apicum-açu, a aproximadamente 299 km de São Luís. O motivo, estudar na atual referência de escola pública no estado do Maranhão.

Filha de José Manoel Borges dos Santos e Lucinalria Costa de Jesus, a jovem sonhadora não tinha tantas esperanças de obter classificação para estudar no Iema. Segundo ela, após receber a notícia de sua classi-ficação, seus pais analisaram o Iema, as propostas e o modelo de ensino ofertado pelo Instituto. Decidiram, então, apostar, viver e compartilhar de forma prática os sonhos da discente. “Viemos todos juntos para São Luís. Deixamos tudo o que tínhamos em nossa cidade natal. Estamos residindo em casa alugada e as despesas estão sendo custeadas por meu pai, que trabalha como comerciante, e uma pensão concedida por minha mãe. Um desafio necessário e que tem valido muito a pena. O Iema é completamen-te diferente de tudo aquilo que já tive a oportunidade de vivenciar enquanto aluna em escolas por onde passei. A receptividade, a estrutura, a forma didática, enfim, é outro mundo”, revelou.

A discente faz o curso técnico em informática para internet, curso este que trabalha de forma mais específica com algoritmos e linguagens de programação. A discente contou que sonha cursar direito e tornar-se advogada. “Parece divergente, mas, embora eu queira fazer carreira na

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área jurídica, aliás um grande sonho, também amo informática. O curso que estou fazendo aqui no Iema é maravilhoso. A didática é muito dinâ-mica e faz com que o aprendizado seja bem mais instigante”, pontuou.

Emanoely dos Santos concluiu agradecendo a seus pais pelo em-penho, pelo investimento e por acreditarem em seus sonhos. “Agradeço demais aos meus pais. Um investimento fantástico, vieram comigo, acre-ditaram em mim e no Iema. Agradeço aos meus amigos, especialmente da turma 104, que me ajudam. Como classe somos todos incentivadores uns dos outros, além do corpo docente da unidade plena Itaqui-Bacanga, sempre tão solícitos e ávidos por partilhar da melhor maneira possível aquilo que nos torna protagonistas de si, autônomos e solidários com as pessoas”, finalizou.

Publicado em outubro de 2018

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Fábio Aurélio do Nascimento Costa“Eu sou feliz no Iema, falo isso para todos com muito orgulho”

O Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Iema, no intuito de valorizar e agradecer aos colaboradores da instituição pelos excelentes trabalhos desenvolvidos, passa,

por meio do quadro “Somos Iema”, a contar um pouco da trajetória de cada um destes profissionais que têm feito a diferença na educação ofer-tada pelo Instituto.

Nesta primeira edição vamos contar um pouco da história do pro-fessor Fábio Aurélio do Nascimento Costa, atualmente coordenador de práticas experimentais em robótica da rede Iema.

Nascido na cidade de São Luís, aos 30 anos de idade, Fábio Aurélio tornou-se referência no Iema quando o assunto é robótica. Formado em matemática pela Universidade Estadual do Maranhão – Uema, trabalha no Iema desde março de 2016, onde, em pouco tempo, conseguiu realizar grandes feitos pela instituição, tornando a escola conhecida internacional-mente como contaremos a seguir.

Apaixonado por robótica, logo que foi admitido no Iema, Fábio per-cebeu que havia uma oportunidade de ensinar tudo o que sabia e formar novas gerações. Não demorou muito e os resultados começaram a apa-recer. Segundo o professor, o dia 12 de agosto 2016 marcou sua história de vida no Iema. Foi a primeira participação da instituição na Olimpíada Brasileira de Robótica - OBR, realizada na Universidade Federal do Mara-nhão - Ufma.

Com empenho e dedicação, Fábio Aurélio levou a equipe Iema a grandes feitos, como vice-campeã maranhense. Uma semana após a conquista do vice-campeonato, o professor Fábio Aurélio dirigiu-se com a

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equipe a Pindaré para participar de um segundo evento estadual, o Torneio Juvenil de Robótica – TJR. A equipe foi campeã.

Graças à boa colocação na OBR, a equipe credenciou-se para parti-cipar da final nacional no Rio de Janeiro. Conquistou o vice-campeonato brasileiro, na modalidade Dança.

Fábio faria muito mais pelo Iema ao motivar a equipe a se credenciar para o torneio mundial, o Roboparty, realizado na cidade de Guimarães, em Portugal. O resultado desta empreitada contra grandes potências foi a conquista do torneio mundial.

Quando questionado a respeito de seus hobbys, Fábio Aurélio disse que gosta de Lego ev3, lego nxt e bot’nrollone c. e que sua paixão pela matemática se deu pela admiração que tem pelos números e a intensa vontade de resolver problemas. Já a robótica entrou em sua vida durante a formação de professores do Iema no mês de março em 2016. Quando questionado a definir-se em uma frase, o coordenador e matemático do Iema se diz ser - “Um guerreiro da educação”.

Para Fábio, profissionalmente, este é o melhor momento de sua vida. “Eu sou professor de matemática há 15 anos e me afastei recentemente das salas de aula para assumir a função de coordenador. Para mim é emocionante porque eu comecei com alunos do interior do estado que não sabiam o que era um notebook. Começamos do zero, o Iema fez o investimento, e hoje em dia eles possuem um amplo conhecimento, mon-tando, programando e vendo vídeos sobre robótica. Eu sou feliz no Iema, falo isso para todos com muito orgulho”, finalizou o coordenador.

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Publicado em agosto de 2017

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Fernanda Maria Fonseca Mafra“Participar da construção da Rede Iema, com certeza, é um momento

marcante em minha vida profissional.”

Licenciada em história pela Universidade Estadual do Maranhão – Uema e sendo professora por vocação, Fernanda Maria Fon-seca Mafra, aos 48 anos, atua há três anos no Instituto de Edu-

cação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Iema. Filha de José Marcos Fonseca Mafra e Izaudina da Fonseca Mafra.

Filha de pescador, Fernanda Mafra passou sua infância em uma das ilhas de Cururupu, mais especificamente na praia de São Lucas. Segundo ela, ter crescido naquela pequena ilha foi maravilhosamente marcante. “Não poderia ter crescido em melhor lugar. Minha casa era de frente para o mar, sempre via tudo em tamanho ‘agigantado’. Um sol enorme, uma lua enorme, o som das folhas dos coqueiros até hoje me traz boas lem-branças, vivências que fizeram florescer em mim uma paixão pelo som das ondas do mar. Foi muito especial morar lá”, descreveu.

Para Fernanda Mafra, uma das grandes realizações em sua vida foi ter conseguido concluir a graduação. “Uma realização da qual jamais me esquecerei. Mesmo com as dificuldades que se apresentaram ao longo do percurso, consegui chegar lá. Lembro ainda que, enquanto fazia a minha graduação, ganhei a medalha de melhor aluna do curso de história no ano de 1999, além de um prêmio na categoria melhor fotografia no ano de 2012. O título da foto ‘Desacordo do tempo’, me rendeu uma publicação em um catálogo que celebrava os 400 anos de São Luís”, relembrou.

Tendo a leitura e a fotografia como hobbies, o desejo de continuar a vida acadêmica é latente no coração da coordenadora. Segundo ela, uma das metas para um futuro bem próximo é cursar teologia. “Embora eu já

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possua uma pós-graduação em teologia, gostaria muito de fazer a gradu-ação. Pretendo obter conhecimento mais sistemático sobre a Bíblia. Sou muito católica, visito e vivo dentro de muitas comunidades católicas com meu pai desde os 7 anos de idade”, contou.

Quanto às conquistas, Fernanda Mafra disse que gostaria muito de visitar países europeus e asiáticos, conhecer mais sobre os costumes e culturas desses países. Quando questionada sobre um momento que para ela foi marcante, a coordenadora disse: “Tem sido um trabalho feito com a intenção de interferir na cultura do Maranhão, sob os aspectos políti-co, cultural e econômico. Estamos construindo uma escola da escolha. Nossos alunos estão aprendendo a fazer as melhores escolhas para suas vidas. Nosso trabalho envolve sonhos de alunos, professores e toda a equipe integrante desta relevante e diferente instituição”, afirmou.

Fernanda Mafra concluiu sua fala com mensagem de agradecimento dedicada à sua professora de magistério, com quem tem uma amizade de mais de 25 anos. “Valdenora Ribeiro Pinto, minha querida professo-ra. Com ela comentei muitas leituras. Além dos meus grandes mestres, Lourdinha Lauande e Josenildo Ferreira. Hoje convivo com grandes com-panheiros de jornada, Márcio Lopes, Cleriston Silva, Elinaldo Silva, Tiago Gomes, João de Deus, Aldeane Cutrim e muitos que compõem nossa equipe e que têm minha admiração. Tenho procurado cultivar o sentimen-to de gratidão para com todos. Sinto-me realizada e com o sentimento de dever cumprido. Combati o bom combate. E estou satisfeita com os resultados” afirmou.

Publicado em janeiro de 2018

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Gabrielle Souza Santos“O Iema foi o lugar onde aprendi a lutar mais, sonhar mais, e ser mais determinada naquilo que quero. O Iema é a porta de entrada para um

futuro melhor”

Nascida no município de Cajapió, mas residente em São Luís há oito anos, tem 16 anos e é aluna do segundo ano. Fascinada pela área de eventos, decidiu fazer o seletivo para estudar no

Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), unidade plena de São Luís. Gabrielle cita duas disciplinas integrantes na grade curricular das quais mais gosta: acessibilidade em eventos e organização em eventos. Para a estudante, essas matérias transmitem aos alunos co-nhecimentos que vão além da sala de aula e do mercado de trabalho, são ensinamentos para a vida inteira.

Gabrielle conta que a rotina no Iema tem ritmo intenso, uma vez que são nove aulas por dia, projetos, atividades, eletivas, etc. Em 2016, participou do projeto ‘Trapacear não é Brincadeira’ com a Secretaria de Estado de Transparência e Controle do Maranhão (STC), ganhou a se-gunda colocação na categoria fotografia, além de participar do programa “Pra Saber+’. Atualmente é líder do Clube de Protagonismo Juvenil de Capoeira do Iema.

A estudante aproveita as horas vagas para treinar capoeira, seu es-porte preferido. Ela tenta passar para os demais membros do clube de protagonismo juvenil de capoeira não apenas a prática do esporte, mas todos os ensinamentos que adquire com seus mestres e amigos sobre a origem, os princípios e fundamentos dessa arte.

Apesar do tempo curto, ela se dedica e mantém o foco nos estudos e no esporte. Além da capoeira, Gabrielle é uma apaixonada por fotogra-

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fias, disse que ama fotografar em suas horas livres. Ela ressaltou que é, ativa, participa praticamente de tudo que o Iema oferece, acredita que é a jovem protagonista que o Iema procura, o espelho que o Instituto quer levar para as pessoas e, principalmente, para os novos alunos.

Sobre as perspectivas após sair do Iema, Gabrielle revelou que são as melhores possíveis. Planeja conciliar a formação com o grande sonho que tem de ser policial militar. Pois acredita que ao conseguir entrar para a corporação poderá fazer os cerimoniais quando for necessário, afinal estará apta para a função.

Gabrielle deixa uma mensagem para todos os jovens que têm o de-sejo de ingressar no Iema. “Venham de coração aberto e prontos para lutar e realizar todos os sonhos, pois o Iema não é uma simples escola, é uma família. Temos aqui uma disciplina chamada Projeto de Vida, que nos impulsiona a sonhar, querer ser mais, evoluir e que nos desafia a cada dia, pois estudar em escola em tempo integral é ser desafiado a cada instante”.

Publicado em setembro de 2017

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George Rocha Pedrosa“Agradeço muito ao Iema que muito contribuiu com esse início de

carreira. Uma contribuição que realmente está fazendo e ainda fará muita diferença na minha carreira.”

Cinéfilo e amante incondicional da sétima arte, George Rocha Pedrosa, de 22 anos de idade, foi aluno do Instituto de Educa-ção, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) na 1° turma do

curso técnico de cinema entre os anos de 2016 e 2017. Filho de José Demetres Campos Pedrosa e Maria das Dores Martins

da Rocha, George conta como se deu sua paixão pelo cinema. “Tudo nasceu no começo dos anos 2000, quando aluguei o meu primeiro fil-me, nunca tinha visto nenhum filme na vida, uma experiência marcante. Depois disso comecei a frequentar a locadora de forma assídua e assisti quase todos os filmes quanto podia ver”, contou.

O jovem cineasta fala de sua experiência na produção do primeiro curta-metragem que já tem rendido alguns frutos. “Me reuni com outros alunos do Instituto para a criação do curta-metragem, com duração de 12 minutos e 30 segundos, intitulado ‘Você é diferente’, no gênero terror.” George explicou a importância do tempo em que estudou no Instituto, uma vez que foi aí o maior ganho de conhecimento depreendido por ele. “Uma superexperiência pra mim. Tive aulas com professores que produ-zem curtas e longas-metragens, que atuam e possuem experiência no cinema maranhense e nos demais estados. Foi muito enriquecedor para minha carreira”, afirmou.

Ainda segundo George Pedrosa, naquele ano o trabalho de conclu-são de curso (TCC) de cada aluno do Instituto da Escola de Cinema foi a produção de um curta-metragem a ser enviado para a coordenação do

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curso, onde três equipes seriam selecionadas, ganhando incentivo mone-tário para que os curtas pudessem ser produzidos. “O meu trabalho não foi selecionado, mesmo assim o Iema me ajudou o tempo todo em tudo que podia. O filme ficou pronto em janeiro. Começamos a inscrever nos principais festivais de cinema brasileiros e mundiais.”

O jovem inscreveu seu filme no Morce-GO Vermelho – Goiás Horror Film Festival, na modalidade de curtas nacionais. O Morce-GO Vermelho é um festival de cinema competitivo no coração do Brasil, que exibe obras audiovisuais contemporâneas ligadas às temáticas do terror e suas ver-tentes e cujo objetivo é o estímulo e promoção de produções goianas, brasileiras e estrangeiras desse gênero.

“Dentre as mais de 600 inscrições, apenas sete curtas foram se-lecionados dentre os nacionais, sendo “Você é diferente” o único mara-nhense.

O jovem falou das expectativas de reverberação de sua produção, além dos planos para o futuro e convicção de sua escolha profissional. “Espero ver o curta ‘rodar’ bastante pelo Brasil, vou inscrevê-lo nos festi-vais americanos no mês de março e dar início à pré-produção do segundo filme, espero que fique tudo pronto até julho. Estou decidido quanto ao que quero fazer na vida. Esse é o caminho que desejo percorrer, o cami-nho das produções cinematográficas”, afirmou.

George concluiu sua participação agradecendo ao Instituto pela for-ça, pelo apoio e, sobretudo, pelo investimento concedido a ele. “Agradeço muito ao Iema que muito contribuiu com esse início de carreira. Uma contribuição que realmente está fazendo e ainda fará muita diferença na minha carreira”, concluiu.

Publicado em fevereiro de 2018

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Hilquias Costa Maciel“O que muito me fascina no Iema é esse desejo de incentivar os

seus alunos a participarem de eventos que propiciem o estímulo ao crescimento cada vez maior dos níveis de aprendizado e conhecimento,

bem como da nossa própria identidade enquanto cidadão.”

Cada indivíduo traz consigo um desejo, uma história de vida, sonhos e um desejo sincero de chegar à realização desses so-nhos. Independente de quais sejam, cada sonho tem sua parti-

cularidade e o sonho do Hilquias Costa Maciel era estudar no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema).

Filho de Hilton César Ferreira Maciel e Maria Floriana Costa Maciel, aos 16 anos de idade, o jovem é aluno do 2° ano do curso de eletromecâ-nica na unidade plena de São José de Ribamar.

“Fiz minha inscrição no seletivo do Instituto. Enquanto não saia o resultado, fui visitar as instalações da escola sem tantas expectativas por achar que se tratava de mais uma escola como tantas outras do Mara-nhão. Ao adentrar a unidade, me deparar com salas climatizadas, labora-tórios equipados, acolhimento diário, refeições, modelo pedagógico dife-renciado, com projeto de vida voltado para as necessidades do aluno, eu fiquei impressionado. Foi um impacto para mim. O modelo pedagógico do Iema é pedagogia de presença. O aluno tem voz e vez. Ele sai da condição de mero expectador, daquele que senta apenas para ouvir para exercer ativa e constante atuação”, comentou com tom de empolgação.

Ainda em depoimento, o jovem protagonista declarou sobre a dife-rença dos sonhos entre as pessoas. “Muitas pessoas têm o sonho de en-riquecer, outras de serem reconhecidas nacionalmente ou mundialmente, ainda alguns desejam revolucionar a história por meio de descobertas. O

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meu sonho se realizou. Meu sonho era estudar em uma escola que priori-zasse o aluno em todos os sentidos. Para muitos esse é um sonho muito pequeno, contudo, mal sabem estes que a educação de qualidade é a mola propulsora para a realização de qualquer sonho nessa vida”, afirmou o jovem entusiasta.

Hilquias Costa já participou de Olimpíadas do Conhecimento, de Química, da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), e da Olimpíada de Geografia, cuja participação rendeu a ele a medalha de bronze. “O que muito me fascina no Iema é esse desejo de incentivar os seus alunos a participarem de eventos que propiciem o estímulo ao crescimento cada vez maior dos níveis de aprendizado e conhecimento, bem como da nossa própria identidade enquanto cidadão. Assim como eu, muitos alunos desta escola são egressos de uma re-alidade que não agregava a ‘cultura do estímulo’. Muitos entraram aqui desacreditados, achando que era mais uma etapa a ser cumprida, mais uma escola, mais uma temporada, mas se depararam com a chance de finalmente trilhar caminhos mais promissores por meio da educação. Aqui não se é apenas mais um aluno, aqui se é protagonista da vida e de si mesmo”, disse.

O jovem aluno concluiu revelando que o Iema tem sido fundamental até mesmo para o descobrimento de si, de suas virtudes e aprofundamen-to de valores. “O que me marcou e tem marcado desde a minha chegada no Iema foi o fato de, por meio do projeto de vida, disciplina que integra a grade curricular do modelo pedagógico da escola, eu pude descobrir um potencial que nem eu mesmo sabia que tinha. Saber que meus sonhos são possíveis de serem alcançados, de saber que é possível sim crescer por meio da educação”, afirmou.

Hilquias Costa concluiu agradecendo a todos aqueles que têm feito parte do sonho diário de estudar no Instituto. “Agradeço a Deus por ter me concedido a oportunidade de viver o que eu vivo aqui no Iema. Agradeço aos meus pais que sempre me ajudam e apoiam. Agradeço ainda à dire-ção do Iema desta unidade que não tem poupado esforços na busca por fomentar educação de qualidade. Obrigado ao governador do Maranhão, Flávio Dino, por investir na juventude, pelo trabalho fantástico que tem realizado, mudando assim a realidade de tanta gente que antes não tinha sequer o direito de sonhar com dias melhores, mas que hoje encontrou a porta aberta para inclusão. Essa porta se chama Iema”, concluiu.

Publicado em abril de 2018

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Jhovanna Teixeira Reis“Sabe, acredito que, até agora, o momento mais marcante na vida como discente foi descobrir que havia sido selecionada para estudar no Iema.”

A entrevistada do quadro institucional ‘Somos Iema’ desta sema-na é a aluna da unidade plena do Instituto de Educação, Ciên-cia e Tecnologia do Maranhão (Iema) de Bacabeira Jhovanna

Teixeira Reis.Aos 17 anos, a aluna do Instituto é filha de Geovani de Jesus Reis e

Luzia Teixeira e faz o curso de logística. Tendo a leitura, andar de patins, observar as pessoas e acampar ao ar livre como hobbies, Jhovanna disse que sempre busca se dedicar aos estudos, uma vez que vê no conheci-mento uma porta de inclusão para dias melhores para todos.

A aluna fez menção da enorme vontade de conhecer o mundo, ser voluntária em países da África e tornar-se poliglota. “Esses são sonhos que carrego comigo. Sei que o esforço, aliado ao aproveitamento das oportunidades que a vida nos concede, é ponte para o cumprimento des-ses sonhos. Quero me tornar voluntária nos países africanos porque acre-dito que vivemos em uma sociedade que se preocupa consigo mesmo o tempo todo e nada com o próximo. Acho que é preciso desenvolver um olhar voltado para o próximo. Todos nós temos o pensamento incomum de nos aprimorarmos profissionalmente e obter status social elevado. Nada errado nisso, mas acredito que ver o lado mais humanizado das coisas é o que tem sido menos lembrado em nossos dias. Vejo isso como uma das problemáticas que alimentam as mazelas sociais. Pretendo ser agente de transformação”, afirmou.

A aluna também comentou acerca de suas metas para o futuro no âmbito profissional. “Sou muito desejosa por fazer medicina com pós-

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-graduação em neurocirurgia, cardiocirurgia e oncologia pediátrica, além da formação em relações internacionais, conhecimento que me será mui-to útil quando atuar como voluntária nos países africanos”, afirmou.

Jhovanna é ativa quanto à participação em Olimpíadas do Conheci-mento pelo Iema. No currículo, já acumula participação na Olimpíada de Química, Matemática, Física, Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), Olimpíada de Geografia, Biologia, aliados ao desenvolvimento de traba-lhos sobre a extração de óleos vegetais e aplicação do cinema na sala de aula, além de sua participação na Olimpíada de Robótica.

Além das Olimpíadas do Conhecimento, Jhovanna Teixeira partici-pou da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Timon, Seminário de Iniciação Científica (Semic), Mostra Acadêmica Científica e Cultural em Ciências Biológicas (Maccbio), além da participação no acolhimento dos estudantes 2017 em Coroatá, na unidade de Bacabeira e, recentemente, na unidade de Brejo.

“Eu queria aproveitar para agradecer à minha família, Ideltrudes Reis (avó) e Liziane Reis Pinheiro (tia) e a meus pais por serem meus principais motivadores. Agradeço ainda a toda a gestão do Iema da unidade plena de Bacabeira em especial à gestora geral Ana Cláudia e à gestora pedagógica Geane Machado, aos professores Ilana Serejo, Vanessa Souza, Mary Sa-mira e Alysson Leite, por sempre acreditarem na minha capacidade. Não poderia esquecer da tia Úrsula Militão (da Diren), por sempre me ajudar nos desafios que me são propostos. Grata de coração a todos”, concluiu a discente.

Publicado em março de 2018

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Jhully Cristhina da Conceição Sampaio“Em breve lançarei um blog para publicar minhas crônicas e contos.

Penso em escrever um livro e conseguir fazer a publicação.”

Ela tem 15 anos de idade, se chama Jhully Cristhina da Concei-ção Sampaio e faz o curso técnico em administração no Institu-to de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), na

unidade plena de Bacabeira.Dentre alguns momentos marcantes vivenciados no Iema, a partici-

pação e premiação no 47° concurso internacional de redação de cartas, promovido anualmente pela União Postal Universal (UPU), sediada em Berna, na Suíça, foi extremamente significativo para a docente. “Fiquei maravilhada e surpresa quando a minha carta foi selecionada para par-ticipar do concurso e, sobretudo, alcançar o 3° lugar na etapa estadual. Intitulei a minha carta de ‘Mulheres cientistas de antigamente’”, contou.

Ainda em depoimento, Jhully conta que, dentre tantas qualidades, o Iema faz com que os alunos se descubram, se reinventem e aprendam a conquistar espaços que jamais imaginaram conquistar. “Tenho aprendido a ser mais líder de mim mesma, a ter mais autonomia e idoneidade nas coisas em que eu me proponho a fazer, além de tomar decisões mais conscientes e que realmente cooperam para o meu desenvolvimento en-quanto aluna e enquanto cidadã”, afirmou.

A aluna disse que tem como principais hobbies ler e escrever, hábi-tos estes que ajudaram na produção da carta que redigiu e que também tem cooperado para a elaboração de crônicas. “Em breve lançarei um blog para publicar minhas crônicas e contos. Penso em escrever um livro e conseguir fazer a publicação.”

Se tornar Phd em biologia e alcançar sucesso na carreira profissio-

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nal são algumas das metas da aluna que agradeceu às pessoas que têm colaborado para que esses sonhos se tornem realidade. “Agradeço pri-meiramente a Deus, que me proporcionou tudo o que consegui até aqui. Agradeço aos meus professores, que sempre me incentivaram, me acon-selharam, em especial os meus professores de língua portuguesa Valdil-sson e Leandro, ao meu tutor Ennio Silva, a pessoa que está comigo em tudo, sempre coloca minha autoestima lá em cima e sempre me motiva.”

Publicado em julho de 2018

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João Pedro Rodrigues Costa“Estou extremamente satisfeito com tudo o que tenho vivenciado e

aprendido até agora. Sei que sou suspeito para falar, mas posso dizer que estudar no Iema já pode ser concebido como sonho de consumo

realizado.”

O entrevistado desta semana do quadro “Somos Iema” tem 19 anos de idade, é filho de Pedro Neto dos Santos Costa e Kel-cilene Silva Rodrigues. Aluno da turma 303 do curso de meio

ambiente, João Pedro Rodrigues Costa se destaca pelo protagonismo e liderança na unidade plena de São Luís, sendo o único aluno a participar de todas as formações dos professores e gestores das bases comum e técnica, nas quais ministrou palestras sobre protagonismo para os profes-sores que estavam em formação.

João Pedro participou da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, ficando em segundo lugar com a temática ‘O universo dos anabolizan-tes’. “O objetivo era conscientizar as pessoas sobre o perigoso uso de anabolizantes. Embora sejam comuns os relatos cotidianos e os casos veiculados pela mídia sobre a nocividade do uso de tais substâncias, achei interessante trazer o assunto à tona, fomentando e estimulando as discussões”, afirmou.

O aluno afirma que antes de estudar no Instituto não tinha tantas perspectivas de futuro na vida profissional e acadêmica. “Acredito que muitos estudantes um dia já se sentiram ou quem sabe ainda se sintam como eu me sentia. Por não ter uma base de conhecimento mais sólida, sempre achei que meu nível em relação aos outros alunos era mais baixo e por isso não conseguiria ir mais além. Passei por reprovação, o que foi muito desmotivador para mim enquanto estudante. Recomecei aqui no

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Iema. Conhecer professores que vão muito mais além do que simples-mente passar conteúdos mudou completamente a minha percepção. Eles incentivam o protagonismo estudantil e isso fez com que eu percebesse que tinha um potencial desconhecido por mim mesmo”, disse, acres-centando que ter vivenciado a experiência de participar do acolhimento estudantil de 2017 foi marcante.

“Ser servido, acolhido e recepcionado já é fantástico, imagina fazer isso pelos outros. Eu tive a oportunidade inesquecível de participar do acolhimento promovido pelo Iema no início das aulas da unidade plena de Axixá, minha cidade Natal. Esse tipo de experiência forja muito a consci-ência de cidadão altruísta, reafirmo que para mim foi inesquecível”, entu-siasmado compartilhou.

O aluno concluiu sua participação falando da satisfação em fazer parte de um Instituto que tem apresentado dados claros e concisos de crescimento na educação pública do Estado. “Estou extremamente sa-tisfeito com tudo o que tenho vivenciado e aprendido até agora. Sei que sou suspeito para falar, mas posso dizer que estudar no Iema já pode ser concebido como sonho de consumo realizado. O modelo pedagógico do Instituto é instigante, favorece muito o aprendizado e, sobretudo, nos ajuda a ter um ‘norte’ por meio da disciplina projeto de vida. Eu nem sabia o que queria me tornar enquanto profissional daqui uns anos, mas, após conhecer esta disciplina (projeto de vida), hoje eu sei que quero atuar na área da educação física, uma vez que minhas competências e aptidões convergem para isso”, afirmou.

Publicado em abril de 2018

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José Maurício Santos“Aqui me sinto bem, desempenhando o que realmente gosto de fazer

profissionalmente, aproveitando da melhor forma possível esta excelente oportunidade.”

Quem disse que a deficiência é um entrave para aqueles que têm a superação e a vitória como um alvo maior? O jovem atuan-te técnico de informática do Iema José Maurício Santos, de

25 anos de idade, mostra que mesmo sendo deficiente visual é possível vencer todas as adversidades e intempéries cotidianas, ainda que muitos digam que não.

Em depoimento, José Maurício Santos falou de sua busca por maxi-mizar seus conhecimentos na área em que atua e tanto gosta, - a área da informática. “Me considero um estudante assíduo da área de informática. Estou sempre em busca de materiais que me permitam aprender e estar sempre atualizado quanto a softwares e hardwares. Acho importante um profissional estar buscando reciclar-se quanto aos conhecimentos, o que consequentemente me ajuda a ser melhor naquilo que faço, além de estar sempre apto a ajudar aqueles que precisam”, contou.

Por hobby, José Maurício se mostrou ser um exímio jogador de fut-sal. Tendo como posição a ala esquerda, o jovem joga no Centro Despor-tivo Maranhense de Cegos (CEDEMAC) por meio do qual já visitou muitos estados brasileiros participando de competições. “Já visitei praticamente todo o Brasil com exceção do Amazonas e do Acre. Ao longo dos meus 11 anos no futsal, tive a preciosa oportunidade de conhecer várias pesso-as que me inspiraram muito. Jogar futsal era um sonho que queria realizar e graças a Deus pude ir mais longe do que pretendia. Já ganhei cerca de dez medalhas nacionais e no ano passado sagrei-me vice-campeão bra-

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sileiro da série A pelo CEDEMAC”.Além de jogador, o jovem é músico, toca bateria na igreja onde se

congrega. “Sou baterista há certo tempo. Tenho a música como uma pai-xão também. É bom cultuar a Deus por meio dos instrumentos.” Quando perguntamos sobre o momento tido por ele como mais marcante em sua vida, Maurício disse: “Sem dúvidas o nascimento do meu filho, Henrique Santos. Além da responsabilidade, o nascimento dele trouxe consigo o desafio de ser o melhor pai que eu puder ser. Eu e minha esposa, Soleny Santos, somos gratos a Deus.”

Quanto às metas para o futuro, o jovem pretende fazer faculdade na área de ciência da tecnologia, além de prestar concursos públicos. E já que estávamos falando em âmbito profissional, Maurício disse que o momento marcante na área profissional foi o primeiro emprego que con-seguiu. “Fiz um curso técnico no Senai – e depois consegui um trabalho na UDI. Para mim foi sem dúvidas uma conquista.”

Quanto aos desafios cotidianos, diz acreditar que “a deficiência não deve ser uma desculpa para acomodar-se. É precioso buscar pela vitória e isso precisa ser feito todos os dias. A rotina é um desafio. Pegar coletivo para me deslocar até meu local de trabalho, ir para casa e demais lugares onde preciso estar sempre traz consigo suas dificuldades, realizar tarefas domésticas ou quaisquer outras é desafiador. Contudo, é um desafio que me estimula a buscar a ser melhor a cada instante”, afirmou convicta-mente.

Quando questionado acerca de algum preconceito que já tenha so-frido, José Maurício disse que “certa vez uma senhora se questionou em alta voz: “O que esse rapaz faz sozinho na rua. Ele deveria estar em casa”. Achei um absurdo. É como se deficientes não tivessem capacidade de se deslocar ou serem independentes”. Ainda em depoimento ele contou que o maior preconceito já enfrentado foi quando buscava por um emprego. “A maioria das empresas relutam quanto à contratação de deficientes. Aqui no Iema eu encontrei espaço”, disse entusiasmado.

O jovem técnico em informática, jogador de futsal, músico e pai, encerrou sua fala com mensagem de incentivo a todos aqueles que pos-suem algum tipo de deficiência. “Jamais desistam, mesmo que muitos du-videm e acreditem indubitavelmente que você não é capaz de fazer aquilo que se propõe a fazer. Deus sempre é maior que qualquer coisa, maior que qualquer desafio. Lute, é possível vencer”, concluiu.

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Josete Sousa Ferreira“Tenho uma profissão com a qual me identifico de verdade. Desejo

viver engajada e permanecer nesta profissão, inserida no mercado de trabalho, atuante naquilo que me propus a fazer.”

Licenciada em pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão – Ufma, pós-graduada em administração escolar pela Universi-dade Salgado de Oliveira e psicopedagogia pela Laboro, Josete

Sousa Ferreira, aos 51 anos de idade, atua há um ano no Instituto de Edu-cação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Iema, na unidade vocacional Estaleiro Escola.

Filha de Júlio Raimundo Ferreira e Isabel Sousa Ferreira, a pedagoga explicou acerca de alguns trabalhos desenvolvidos pelo Instituto. “Venho realizando junto à equipe do Estaleiro acompanhamentos das atividades pedagógicas do Estaleiro Escola, a saber: oficinas de materiais ‘biojóias’, cerâmica, reciclagem de papel e de garrafas pet, reaproveitamento de ma-deira, etc.” Além dessas atividades, Josete Sousa acompanhou os cursos FICs de construção artesanal de embarcações, inglês - intermediário e básico -, informática básica, promotor de vendas e marcenaria, além do curso técnico em logística (com ênfase em gestão portuária) resultando no assessoramento, coordenação e acompanhamento de várias ativida-des pedagógicas que enriqueceram a formação dos alunos do Iema, tais como: visitas técnicas a empresas do ramo, palestras de profissionais gabaritados da área portuária e da área de saúde, auxiliei no encami-nhamento de todos os alunos para o campo de estágio, e trabalhamos na redução de evasão.

A pedagoga tem como hobbies prediletos viajar, conhecer novas culturas, assistir filmes de gênero investigativo, ação, comédia e comédia

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romântica, também se interessa por trabalhos manuais.Ao falar de sonhos, Josete compartilhou que se sente realizada pro-

fissionalmente. “Tenho uma profissão com a qual me identifico de ver-dade. Desejo viver engajada e permanecer nesta profissão, inserida no mercado de trabalho, atuante naquilo que me propus a fazer”, afirmou.

No que diz respeito às metas para o futuro, Josete compartilhou: “Quero realmente concluir minha carreira de modo exitoso, me sentindo plena e satisfeita com o trabalho que venho desenvolvendo há mais de 20 anos como profissional na área da educação, pois desejo continuar con-tribuindo com o processo educacional do nosso Estado, cooperando com o maravilhoso trabalho que vem sendo desenvolvido na formação integral de tantos jovens talentosos que temos em nosso Estado, meta esta que se coaduna com a missão do Iema. Amo trabalhar nesta equipe”, afirmou.

A pedagoga revelou que um dos momentos mais marcantes de sua vida, além de ter sido aprovada no processo seletivo do Iema, foi contem-plar a formação de suas filhas. “Ver a Danielle Ferreira graduada em enfer-magem pela Facam, Daiane França graduada em Engenharia de Produção pela Uema e concursada na Ufma, além da Larissa França, que fez curso de técnico em informática no Ifma e atualmente está na turma de Técnico de Produtor de Áudio e Vídeo no Iema, além de graduanda do sexto perí-odo de engenharia da computação na Uema. Para mim é recompensador, gratificante, uma vitória, motivo de orgulho”, contou alegremente.

A profissional do Iema concluiu sua participação agradecendo a to-das as pessoas que contribuíram e contribuem até hoje para seu desen-volvimento pessoal e profissional. “Gostaria de agradecer a todas as pes-soas que cooperaram de maneira direta ou indireta com meu crescimento profissional e pessoal. Agradeço à equipe da qual faço parte. Acredito que todas as pessoas que passam por nossas vidas contribuem de alguma forma para nosso crescimento e aprendizado.”

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Julie Cristine Messias Caldas“O Iema fez a diferença naquela localidade. Diferença esta que irá

perdurar por muito tempo nesses municípios que tanto precisam de uma atenção mais que especial.”

Há bem pouco tempo, muitos cidadãos dos municípios ma-ranhenses viviam à espera de oportunidades que pudessem contribuir com a capacitação e qualificação profissional. Desde

seu advento, o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia – Iema, por meio da oferta de cursos de Formação Inicial Continuada – FICs, tem atuado como uma verdadeira porta de inclusão na vida de muitos.

Hoje, vamos contar a experiência de Julie Cristine Messias Caldas, de 47 anos de idade, que trabalhou como supervisora dos cursos de in-glês básico e artesanato na unidade vocacional do Iema em Santa Clara, com o curso de artesanato e inglês básico em Humberto de Campos, no povoado ‘Rampa’ com o curso de agricultura orgânica.

Cristine Messias se sente grata por atuar em uma instituição visioná-ria e que tem trabalhado em prol dos menos favorecidos. “Foi maravilhoso trabalhar nesse projeto, pois, ao viajar para estes lugares, pude perceber que meus problemas eram tão pequenos diante de certas dificuldades que observei ali. Me sinto grata e honrada pelos que me concederam tal oportunidade na figura da dona Josélia e o seu André Bello. Agradeço ainda ao governo do Estado, que tem gerado emprego e renda para as famílias maranhenses.

Cristine se autodenomina uma amante da leitura e acredita que, por meio desta, é possível conceber maiores conquistas na vida. Quando questionada de suas metas para o futuro, disse que a principal é a de permanecer crescendo sempre. “Acredito ser uma visionária. Acredito que

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minha principal meta sempre será a de continuar me especializando dia após dia, ano após ano, pois acredito que isso abrirá portas para um futuro melhor. Acredito que a educação tradicional e a educação profis-sionalizante fazem com que pessoas maximizem suas oportunidades de chegarem muito mais longe na vida”, disse.

Quanto às experiências ao longo da coordenação do curso, Cristine falou de forma entusiasmada sobre seus aprendizados e lições, afirman-do que vai guardar cada uma com muito carinho pelo resto da vida. “Eu aprendi muito ao coordenar os cursos e ao me relacionar com os alunos do inglês, artesanato e agricultura orgânica. Ao chegar nesses municípios vi a oportunidade de fazer a diferença na vida dessas pessoas. Eu vi o esforço de cada uma em chegar até o local onde o curso estava sendo ministrado. A estrada não era muito boa, mas mesmo assim eles estavam lá, enfrentando o calor, o problema com transporte, as adversidades e limitações particulares, enfim. Elas me trouxeram muita inspiração para continuar a lutar por tudo aquilo que acredito. É possível vencer as limi-tações por meio da educação! A verdade é que não há tempo ruim, não há adversidade para aqueles que desejam crescer, aprender, para aqueles que desejam ir mais além”, concluiu.

Publicado em novembro de 2017

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Laila Isabele Moraes Pinto“O Iema tem me ajudado a buscar por meus sonhos. Para chegar onde desejo preciso ter uma boa base de preparo. Aqui temos a liberdade de

fomentar projetos e, o melhor de tudo, pô-los em prática.”

Filha de Ivanilse do Espírito Santo e Marcos Pinto Rêgo, Laila Isa-bele Moraes Pinto é aluna do 2° ano do curso técnico em logís-tica na unidade plena de Bacabeira do Instituto de Educação,

Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). A aluna protagonista já desen-volveu vários trabalhos de pesquisa, cujos resultados foram, segundo ela, promissores.

“A pesquisa sobre extração do corante azul do jenipapo foi um dos trabalhos que resultaram em crescimento acadêmico e de muita impor-tância, pois, por meio desse trabalho, tive a oportunidade de participar da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), um evento de grande importância realizado em Alagoas, onde aprendi muito”, informou.

Outro projeto destacado pela aluna foi o de ‘Plantas alimentícias não convencionais’ (PANCS) apresentado às comunidades de José Pedro, Rancho, Periz de Cima, entre outras, consistiu em levar conhecimento acerca das propriedades medicinais ou como fonte de alimento dessas plantas.

Segundo a discente, o Iema tem contribuído sobremaneira para a concretização de vários sonhos, uma vez que o Instituto proporciona oportunidades de fomentar projetos e de colocá-los em prática. “O Iema tem me ajudado a buscar por meus sonhos. Para chegar onde desejo preciso ter uma boa base de preparo. Aqui temos a liberdade de fomentar projetos e, o melhor de tudo, pô-los em prática. Sei que por estudar no Instituto são maiores as minhas chances de conseguir concretizar o so-

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nho de cursar direito e psicologia e ter meu próprio consultório. Tudo vai depender de minha dedicação e força de vontade, pois a boa ferramenta que é o Iema já me foi entregue e como sou grata pela oportunidade”, entusiasmada compartilhou.

Laila Isabele informou que tem como hobbies a leitura, em especial os livros do gênero fantasia, e finalizou sua participação no quadro insti-tucional agradecendo ao Iema pelas oportunidades que tem tido. “Obriga-do pela escola excelente na qual faço parte. Agradeço pela oportunidade de aqui estudar. Agradeço aos meus professores por me ajudarem e me apoiarem e acreditarem em mim e nos meus sonhos. Agradeço ao go-verno do Maranhão e toda a reitoria do Iema por proporcionar uma escola de excelência e qualidade”, finalizou.

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Publicado em agosto de 2018

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Lidyane Souza Ribeiro“O Instituto reconhece, valoriza, investe nas parcerias e nos seus

profissionais; além dos alunos que retribuem muito no sentido de querer ver o próximo bem, tudo isso me enche de orgulho em fazer parte da

família Iema.”

Consciente da importância do profissional de enfermagem dentro do contexto da saúde, sobretudo dentro do âmbito escolar, o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do

Maranhão-Iema, par tindo do princípio de que cuidar do ser humano exige, necessariamente, um olhar para a dimensão total do ser, inclu-sive de sua essência existencial, vem desenvolvendo um trabalho de relevância dentro de suas unidades. Profissionais qualificados e aptos da área de saúde têm tido seus trabalhos reconhecidos pelo Instituto.

Lidyane Souza Ribeiro, bacharel em Enfermagem pela faculdade Santa Teresinha – CEST, e pós-graduada em “Saúde da Família” pela Uni-versidade Federal do Maranhão (Ufma/Unasus), é filha de José Antônio Ribeiro Júnior e Suzana Souza Ribeiro. Natural de Pindaré-Mirim, Lydiane Souza atua como enfermeira na unidade plena de Pindaré-Mirim, além de ser a coordenadora da Rede de Educação e Saúde Maria Aragão, criada pelo reitor do Iema, Jhonatan Almada.

Atuando como enfermeira há aproximadamente seis anos, Lidyane Souza conta que o início na área não foi fácil, mas a força de vontade, persistência e desejo de crescer se tornaram o combustível para que ela seguisse adiante. “Iniciei meus trabalhos como coordenadora de imuniza-ção, onde desenvolvi um plano estratégico intitulado “Saúde na família”, pelo qual coordenei uma rede de imunização. Todos os povoados que visitei ficavam dentro do município de Monção do Maranhão, a saber,

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Boca da Mata, Resina, Igarapé dos Índios, Centro Velho, entre outros. Precisei driblar muitos percalços para desenvolver os trabalhos de estra-tégia dentro dos povoados. Minha realidade cotidiana era andar sobre a lama, andar com água acima do joelho, tomar chuva, andar a cavalo por um período de uma hora para ir e mais uma hora para voltar dos vilarejos no intuito de prestar um atendimento de qualidade aos moradores que ali vivem”, explicou.

Sempre consciente de sua missão e do seu amor para com a pro-fissão, a enfermeira disse que “por muitas vezes estive sozinha quando da missão de ir a um povoado. Era apenas eu, um cavalo e uma caixa de vacina, e, em algumas vezes, um agente de saúde me acompanhava. Mas nada disso se tornou empecilho para me doar e dar o melhor de mim pelas pessoas”, com um sorriso radiante afirmou.

Ainda no que tange às dificuldades, compartilhou que todas essas experiências a ajudaram muito na fase de ambientação no Iema. “O pri-meiro ano foi um ano de descobertas. Estava ansiosa por desenvolver e oferecer meus serviços de forma a prestar um bom atendimento como enfermeira dentro de uma escola. Hoje me sinto realizada. Estar dentro do Iema e poder executar o meu trabalho é realizador. No meu dia a dia me deparo com adolescentes que vem de uma estrutura familiar bem com-plicada, vulnerabilidade social, entre outros aspectos, o que nos faz sair até mesmo do âmbito profissional para o pessoal no sentido de acolher aquela situação”, disse.

A enfermeira também conquistou o primeiro lugar durante a Semana de Ciência e Tecnologia do Maranhão, na categoria ‘Ciência da Saúde’. “O Iema é cheio e virtudes enquanto Instituto. Dentre tantas, possibilitar que o profissional possa apresentar seus projetos é simplesmente enri-quecedor. Trabalhar em um instituto que reconhece e fomenta a pesquisa é fascinante”, contou.

Quanto aos sonhos pessoais, Lidyane Souza deseja conquistar a casa própria, ser mãe e fazer mestrado dentro do âmbito de educação e saúde, corroborando com mais qualidade para sua atual profissão. Em depoimento, ela aproveitou ainda para agradecer a todos aqueles que têm contribuído em palavras ou atitudes. “Agradeço muito a Deus, ao Iema e a todas as pessoas que têm me apoiado até aqui. Sei que esses sonhos se realizarão ao longo do tempo. Estou no lugar certo e na hora certa”, finalizou.

Publicado em dezembro de 2017

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Luís Edmundo Oliveira Coelho“Sou muito grato à minha esposa por toda a tolerância, companheirismo

e sacrifícios até aqui. Passamos por muitas coisas juntos e as vencemos. Por isso temos permanecido.”

Com o passar dos anos a engenharia tornou-se peça determi-nante para o desenvolvimento econômico. Graças e ela, civili-zações foram erguidas, monumentos ganharam formas e com

o tempo, a criação e a produção de bens de grande valor agregado fizeram a diferença na balança comercial do mundo globalizado. O entrevistado é o engenheiro Luís Edmundo Oliveira Coelho. Filho de José dos Santos Coelho e Lucinete Barroso de Oliveira Coelho, aos 54 anos de idade, atua como supervisor de infraestrutura educacional há quase três anos no Ins-tituto.

Ao longo de sua empreitada pelo Iema, Luís Edmundo supervisionou as obras de implantação dos Iemas de São Luís, Pindaré-Mirim, Bacabei-ra, Axixá, Coroatá e Timon. O engenheiro descreveu os resultados obtidos nessas unidades. “Ver as obras transcorrendo dentro dos prazos e, ao fim delas, perceber a consolidação e o desenvolvimento de institutos como é o caso dos Iemas em tantos municípios do nosso estado, é gratificante.”

Em entrevista, o engenheiro contou que seu principal hobby é tocar violão e que de tantos sonhos, presenciar seus filhos criados e ter cons-tituído uma família consolidada é o principal deles. “Não há preço que pague ver a família bem, consolidada, e perceber que os filhos trilharam por um caminho reto e promissor.”

Quanto às metas para o futuro, Luís Edmundo diz que buscará de-senvolver-se, aprimorando cada vez mais os conhecimentos em torno de sua profissão. “Tenho como metas para o futuro dar continuidade na

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realização de mais sonhos. Pretendo desenvolver novas habilidades tanto em minha área de atuação quanto em outras que acrescentem em meu trabalho. A vida é um eterno aprendizado e busco a cada dia aprender e reaprender tudo quanto puder”, explicou.

Ainda em depoimento, Luís Edmundo afirmou que o momento mais marcante de sua vida foi o seu casamento. “Sem dúvidas tenho o meu casamento como momento mais marcante de minha vida. Além da minha colação de grau que, no âmbito profissional, foi uma conquista significa-tiva e que muito me marcou.”

O engenheiro atuante do Instituto concluiu sua participação agrade-cendo à sua esposa por todo o comprometimento ao longo deste bem-su-cedido matrimônio. “Sou muito grato à minha esposa por toda a tolerân-cia, companheirismo e sacrifícios até aqui. Passamos por muitas coisas juntos e as vencemos. Por isso temos permanecido”, concluiu.

Publicado em fevereiro de 2018

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Luiz Gustavo Oliveira Rodrigues“Minhas expectativas estão altas, pois além de ser uma experiência

totalmente nova sempre foi um sonho para mim.”

Luiz Gustavo Oliveira Rodrigues, tem 15 anos de idade e estu-da no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema). Filho de Lindimar Oliveira Pereira e Valmar Rodrigues da

Silva, o aluno do curso técnico em equipamentos biomédicos da unidade plena de Timon foi um dos contemplados pelo programa de high school “Iema no Mundo” promovido pelo Instituto.

O aluno contou como se deu o processo de inscrição, escolha do país que faria o intercâmbio caso aprovado fosse e os meses que ficaria fora do Brasil. “Com ajuda do meu professor Lucas Rosa, que leciona a disciplina de língua inglesa no Instituto, fui no sistema da escola, intitulado Ibutumy, e escolhi os Estados Unidos como país de visita por ocasião do intercâmbio. Felizmente eu fui aprovado em todas as fases da prova e agora tenho a oportunidade de estudar 10 meses fora do Brasil”, contou

Ainda em depoimento, o aluno disse que suas expectativas são as melhores possíveis, tendo em vista que a ida para outro país o maior so-nho de sua vida. “Minhas expectativas estão altas, pois além de ser uma experiência totalmente nova, sempre foi um sonho para mim. Sei que os desafios de uma nova fase de adaptação me esperam, mas darei o melhor de mim e vou aproveitar cada segundo que puder”, afirmou.

O aluno contou que seus hobbies são ler livros, assistir filmes e jogar games e que dentre as suas metas para o futuro estão ajudar a sua família, conseguir ser provado no vestibular de história, formar-se e se tornar um professor. Ainda em depoimento, Luiz Gustavo afirmou que ter alcançado a classificação para o intercâmbio foi um dos momentos mais

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marcantes de sua vida.O discente voltou a mencionar a ida para os Estados Unidos como

momento marcante de sua vida até aqui. “Quando anunciaram que eu tinha sido classificado para o intercâmbio, foi muito especial para mim e para as pessoas que convivem comigo. Confesso que antes eu não tinha expectativa alguma quanto a realizar meu sonho.”

O discente concluiu agradecendo a todos os que, segundo ele, o apoiaram direta ou indiretamente, tanto na entrada no Iema quanto na classificação para high school. “Eu quero dizer muito obrigado a todos que me apoiam desde que entrei no Iema. Eu não sei como agradecer vocês, todos sabem que eu sempre quis isso e que sempre foi meu so-nho, foi muito emocionante saber que eu o concretizei. Só tenho agrade-cimentos aos meus professores da unidade plena de Timon, aos meus familiares, aos meus amigos, muito obrigado a quem fez e está fazendo parte desse importante momento em minha vida”, finalizou.

Publicado em outubro de 2018

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Lydiane do Livramento Silva Barros“Costumo dizer que faço o que amo e amo o que faço”

Lydiane do Livramento Silva Barros, 34 anos de idade. Formada em biblioteconomia e pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Lydiane do Livramento é coordenadora da

Rede de Bibliotecas Bandeira Tribuzi. Lydiane coordena todos os trabalhos a partir da unidade plena de Pindaré-Mirim, onde atua desde a sua implan-tação, em 7 de março de 2016.

Em entrevista ao Informativo Iema, a coordenadora conta sobre o início de sua trajetória no Instituto, o prazer de integrar a equipe e os pla-nos para o fortalecimento da Rede entre os estudantes.

A bibliotecária disse que começou a atuar na instituição no início da implantação das bibliotecas, ainda durante a montagem dos espaços e a organização do acervo. “Começamos de forma modesta, com a aquisição de livros, contudo ainda precisávamos adquirir um acervo que atendesse ao nosso público-alvo, especialmente os alunos e professores do ensino médio, além da comunidade.”

“Realizamos campanhas para arrecadação de mais livros, como por exemplo, a Primeira Passeata da Leitura, na cidade de Pindaré-Mirim, ar-recadando cerca de 700 livros. Este ano já conseguimos arrecadar apro-ximadamente 2.000 livros”, conta orgulhosa.

Incansável na luta para melhorar o acervo da Rede, a coordenado-ra destaca os trabalhos que são desenvolvidos constantemente com o objetivo de tornar as bibliotecas verdadeiras referências para os alunos e comunidade. “Estamos trabalhando e buscando os melhores materiais didáticos para nossos alunos”, disse, lembrando que o Iema realizou a compra de 3.000 exemplares (distribuídos por unidades) a partir da su-

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gestão de professores e melhorou o acervo das bibliotecas.Desde muito cedo, o interesse pela educação já aflorava em seu co-

ração, o que fez com que Lydiane começasse a lecionar aulas particulares para alunos do ensino fundamental. “Costumo dizer que faço o que amo e amo o que faço. Sempre gostei de trabalhar com educação, em especial com o público jovem. Ao longo da vida me deparei inúmeras vezes com as dificuldades de muitos alunos com relação ao aprendizado. Isso me gerou um ardente desejo de lecionar. Com o passar tempo, por vocação e amor à leitura, acabei enveredando para a área da biblioteconomia”, conta.

A educadora fala de suas metas para o futuro, além da satisfação de fazer parte do Iema. “Grande é a minha satisfação em fazer parte do Instituto, pois acredito no projeto do Iema. Comecei como administradora de uma das unidades e, antes de um ano de trabalho, fui convidada pelo reitor Jhonatan Almada para ser a coordenadora da Rede de Bibliotecas Bandeira Tribuzi das unidades plenas e vocacionais do Iema, atualmente composta por nove bibliotecárias. Tenho como meta na instituição a for-mação de leitores e escritores críticos e reflexivos, pois a filosofia da es-cola é exatamente essa: fazer com que nossos alunos sejam verdadeiros protagonistas da sua própria história”, afirma a bibliotecária ao ressaltar que “tenho orgulho por fazer parte desse projeto grandioso idealizado por Flávio Dino”.

Publicado em agosto de 2017

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Marcus Saldanha Barbalho Júnior“Além disso, destaco o fato de ao longo dos meus 20 anos de profissão

nunca havia participado de uma reunião escolar com a presença de zeladores, auxiliares de serviços gerais e técnicos administrativos. Todos trocando impressões e experiências para melhorar o resultado escolar.

Fabuloso!”

O entrevistado da vez é um dos membros mais recentes do Ins-tituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), professor Marcus Saldanha Barbalho Júnior.

Filho de Solange Maria da Paz Sampaio e Marcus Saldanha Barba-lho, aos 42 anos de idade, Marcus Saldanha traz na bagagem de forma-ção a licenciatura plena em História pela Universidade Estadual do Mara-nhão (Uema), o jornalismo e a pós-graduação em Educação, ambas pela Faculdade São Luís.

Atuando como professor da unidade plena de São José de Ribamar, Marcus Saldanha leciona a disciplina de história no Instituto. Durante en-trevista ele contou acerca das primeiras e recentes experiências vivencia-das com o corpo discente do Instituto. Exemplo, as aulas de campo com os alunos do primeiro ano (registro da memória oral dos moradores do entorno do Iema São José de Ribamar) e 2º Ano – Técnico em Guia de Turismo (aula na feira de Panaquatira, no intuito de registrar sons, pala-dares e cheiros).

“Em pouco tempo já tirei os alunos várias vezes da sala de aula para atividades ao redor do Instituto: feira e vizinhanças para aulas de campo sobre memória oral e uso de temperos na culinária. Conto com o apoio incondicional da gestão e equipe. Isso faz toda a diferença”, disse.

Amante do cinema e da leitura, Marcus Saldanha falou de sonhos

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realizados, além de algumas aventuras já vivenciadas. “A casa e o carro próprio sempre é alvo de meta na vida de muitas pessoas, mas ser pai foi indescritível. O nascimento do Mateus e da Bia foi muito especial para mim. Outro momento marcante em minha vida foi pular de paraquedas, experiência que chega a ser engraçada. É interessante a ideia de experi-mentar coisas diferentes e sentir que o corpo parece não compreender. A princípio, o corpo ‘trabalha no modo defesa’ e depois de receber uma alta carga de adrenalina acaba encarando os desafios. Ou seja, você que-bra paradigmas indo contra a própria natureza que seria jamais saltar”, explicou. Ainda em depoimento, o ‘aventureiro’ contou que fez trilhas em montanhas nevadas na Bolívia encarando os efeitos da altitude, o que, segundo ele, não é nada fácil!

Quanto às metas para o futuro, o historiador disse que pretende ser referência na história e jornalismo político do Maranhão. Para tanto, a bus-ca por aprimoramento faz parte de sua rotina. “Pretendo fazer doutorado, não sei ainda se em história ou no âmbito jornalístico, mas estou muito desejoso por também aprender idiomas como francês e italiano, além de visitar países árabes na Ásia como Irã, Israel e Egito. Aliás, conhecer esses países faz parte dos muitos sonhos que eu ainda desejo realizar”, revelou.

Outro momento marcante na vida, segundo ele, foi de sua atuação no jornalismo durante a cobertura das eleições de 2014, além do lança-mento do seu livro didático de História do Maranhão em 2004 e do docu-mentário ‘Memória de Pedra, em 2012’.

Marcus Saldanha concluiu sua participação no ‘Somos Iema’ com mensagem de gratidão dedicada à sua família, em especial à sua esposa Ângela Saldanha. “Agradeço à minha esposa e parceira de aventuras e viagens pelo amor e compreensão da importância e dimensão que o meu trabalho representa para mim”, finalizou.

Publicado em março de 2018

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Maria de Nazaré“Sabe, a idade às vezes tenta fazer com que a gente perca um pouco o ânimo, mas é preciso começar e recomeçar, tentar e tentar de novo, até

que consigamos chegar onde desejamos chegar.”

O Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) tem contado a história de pessoas que, descontentes com suas realidades, têm deixado de lado a atuação coadju-

vante para se tornarem verdadeiros protagonistas da vida. São histórias de luta, conquistas, desafios e vitórias de um povo sonhador.

Maria de Nazaré, moradora do bairro Centro, no município de Açai-lândia a aluna de 71 anos de idade, do curso de corte e costura se desta-cou dentre tantas de sua turma, e não se deixou levar pelas adversidades que encontrou. “Dona Maria é uma aluna que nunca faltou às aulas. Sem-pre muito sorridente e com um espírito incentivador que chegava a im-pressionar. Um exemplo disso é que o curso de corte e costura tem muito a ver com aptidão. Muitas de nossas alunas queriam desistir, mas dona Maria de Nazaré sempre foi uma motivadora para que as demais alunas do curso pudessem permanecer. A garra dela contagia”, afirmou Brena Lo-bato, gestora pedagógica da unidade vocacional do Iema em Açailândia.

Sempre com um sorriso, a aposentada conta que a vida deve ser vivida de maneira leve, e que as dificuldades são uma excelente oportu-nidade de nos tornar pessoas mais fortes, capazes e, sobretudo, aptas a viver de verdade.

Dona Maria de Nazaré participou do curso com mais 27 alunas, foi até o final e recebeu certificação usando um vestido feito por ela mesma. “Eu fiquei duplamente feliz. O primeiro motivo foi ter conseguido ser cer-tificada, concluir o curso e descobrir que sou capaz. O segundo motivo

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foi por ter confeccionado o meu primeiro vestido, e de quebra, ir à minha ‘formatura’ com ele. Tirei as medidas, cortei o tecido, experimentei uma, duas, três vezes e o resultado final veio”, contou entusiasmada.

Ainda em depoimento, conta da interação com moças mais jovens que ela. “O contato com as meninas foi maravilhoso. Foram dois meses de curso em que pude acumular mais experiências. A idade mínima para entrar no curso é de 16 anos, eu me vi rodeada de moças de várias faixas--etárias, comentando, sugerindo, compartilhando das histórias vividas, e eu, é claro, não perdi a oportunidade de dividir minhas vivências”, contou risonha.

A entusiasmada jovem senhora falou de como foi emocionante o desfile de modas que elas realizaram ao fim do curso. Cada uma trajando o figurino criado por elas mesmas.

“Imagine só, nós fizemos um desfile com as peças que confeccio-namos, desfile este que me deixou muito emocionada, ver todas as peças sendo exibidas durante o desfile foi fascinante. Vimos o resultado final de cada ideia, cada corte de tecido, medidas, linhas e botões, tudo feito por meio da dedicação, vontade de crescer e, sobretudo, com muito amor. Imaginar que agora essas adolescentes e essas mulheres casadas pode-rão confeccionar roupas para os pais, maridos, filhos, parentes, amigos e clientela externa gerando retorno imediato é simplesmente recompensa-dor. Eu agradeço muito a oportunidade gerada pelo Iema no nosso muni-cípio”, finalizou.

Publicado em dezembro de 2017

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Maria Eduarda“Posso destacar como uma de minhas grandes conquistas foi ser

aprovada no processo seletivo para estudar no Iema. Agora que sou aluna do Instituto posso cursar o que tanto desejava - Informática

biomédica. Tenho obtido muito êxito em tudo que tenho me proposto a fazer desde então.”

Maria Eduarda, do curso de informática biomédica da unidade plena de Timon, é uma aluna do tipo atuante, protagonista de si e comprometida com a ideia de se transformar dia após

dia.De tantas coisas que a aluna de 16 anos gosta de fazer, segundo Ma-

ria Eduarda as prediletas são dançar, jogar handebol e ficar na companhia de amigos. A aluna disse em depoimento que entrar no Iema já foi uma grande realização.

No que diz respeito a seus sonhos, a aluna se diz motivada a buscar uma vaga em uma das universidades estrangeiras. “Desejo muito conse-guir fazer universidade fora do país, nas áreas de informática e medicina, quero tentar na Columbia University ou na New York University”, disse. Dentre algumas conquistas de Maria Eduarda, ela estacou seu vice-cam-peonato, durante os Jogos Escolares Timonenses (JETS), além de sua participação exitosa na Olimpíada Internacional de Matemática. “Participei da Olimpíada Internacional de Matemática sem Fronteiras, onde consegui medalha de bronze, além de receber convite para participar de um evento na Índia”, revelou.

Além destes feitos, a aluna participa do desenvolvimento de um apli-cativo chamado por ela e sua equipe de “Project of Life”. O aplicativo foi desenvolvido durante a Semana de Ciência e Tecnologia que aconteceu

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em Timon. Ao viajar para um evento na Índia, na International Youth Con-vention on Commerce and Economics - Iycce, o grupo foi condecorado, recebendo o prêmio na categoria de ‘Melhor Ideia’, após apresentar o APP. Após fase de inclusão de melhoramentos, o App voltará a ser disponibili-zado na plataforma Player Store. A finalidade é auxiliar o aluno a conseguir desenvolver de maneira metodológica seu projeto de vida. No ato do aces-so, o aluno precisa inserir seus dados, perfil, agenda diária que informa sobre os horários e disciplinas que devem ser estudadas”, explicou

Maria Eduarda diz que tem planos para o futuro e que com força de vontade e todo incentivo recebido do Iema. Para a aluna o Instituto é mais que o ensino médio profissional técnico, “é uma verdadeira porta de inclu-são e oportunidade a todos aqueles que têm se comprometido e desejam chegar mais longe em suas vidas profissionais e acadêmicas. Eu sou uma dessas pessoas e sei que aqui posso chegar mais longe, basta me esfor-çar, basta querer, basta acreditar e, sobretudo, aproveitar ao máximo as oportunidades que me são concedidas”, afirmou entusiasmada a aluna.

Publicado em dezembro de 2017

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Matheus Celen Santos de Almeida“A sensação que tenho enquanto aluno do Iema é de exclusividade.

Nossos professores são altamente qualificados e extremamente criativos, sempre demonstrando uma vontade ‘absurda’, no bom sentido

da palavra, de ensinarem tudo o que sabem.”

Matheus Celen Santos de Almeida é aluno do curso técnico de recursos pesqueiros da unidade plena de Pindaré-Mirim do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

(Iema). Filho de João Celen da Silva de Almeida e Eliene Santos de Almei-da, Matheus tem se destacado pelas numerosas conquistas na robótica, e, segundo ele, é uma paixão. “Gosto de participar de competições no âmbito da robótica. Em São Luís já foram duas participações. Depois vieram participações em São José de Ribamar, Bacabeira, uma em minha terra natal Pindaré, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em João Pessoa”, informou.

As conquistas incluem medalhas. “Fui medalhista de Prata na Olim-píada Brasileira de Robótica (OBR), ganhei medalha de bronze na mesma competição e para mim o prêmio mais importante que conquistei foi o Torneio Internacional de Robótica (TIR) na cidade de João Pessoa.”

O jovem protagonista disse que seu interesse pela robótica se deu “desde pequeno, quando já gostava de desmontar aparelhos eletrônicos e por meio dessa ‘prática’ fui descobrindo como as coisas funcionavam, o que me levou mais tarde para o mundo da robótica. Embora eu queira fazer faculdade e me formar em arquitetura, a robótica sem dúvidas é bem mais que um hobby”, afirmou.

Este ano, o jovem disse já ter participado da Olimpíada do Conhe-cimento, o que lhe rendeu uma maximização no aprendizado da discipli-

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na. “A Olimpíada de História foi a única que participei neste ano. Tive a oportunidade de passar para a 3° fase com meus amigos. Conseguimos com muito esforço. Meus conhecimentos cresceram. Consigo interpretar mapas com maior facilidade, datas em algarismos romanos, etc. Aumen-tei também meus conhecimentos sobre nossa cultura e lendas indígenas” compartilhou.

No mês de agosto, o estudante viaja para a China, a fim de disputar o ‘FireWordCup’, na prova intitulada ‘City Racer’, modalidade Resgate. Mateus concluiu a entrevista tecendo elogios ao Iema. “A sensação que tenho enquanto aluno do Iema é de exclusividade. Nossos professores são altamente qualificados e extremamente criativos, sempre demons-trando uma vontade ‘absurda’, no bom sentido da palavra, de ensinarem tudo o que sabem”, concluiu.

Publicado em junho de 2018

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Matheus Fernandes“O Instituto mudou a minha vida.”

Natural do município de Bacabal, com passagem por São Luís, Matheus Osvaldo Cruz Fernandes mudou-se para Coroatá para morar com os pais. O estudante é aluno do terceiro ano do

Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), unidade plena de Coroatá, e cursa o curso técnico em agricultura orgânica.

Filho de Rozilene Cruz e Osvaldo Alexandre Fernandes, Matheus, que tem 18 anos, destacou que suas disciplinas preferidas são das áreas de ciências exatas como: química, física e matemática. Inspiração que ga-rantiu-lhe o título de primeiro aluno da unidade a conquistar medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), em seu primeiro ano no Instituto.

Mesmo com a pouca idade, Matheus fez uma escolha difícil antes de ingressar no Iema, o estudante estava prestes a iniciar o terceiro ano em outra escola regular, ao conhecer o projeto do Instituto, Matheus decidiu recomeçar. “Quando surgiu a unidade na cidade eu ainda estava fazendo o ensino médio regular, estudava somente no período da tarde, pesquisei sobre o Iema e todo seu projeto, decidi voltar e recomeçar o ensino médio no Iema, não me arrependo da escolha que fiz. O Instituto mudou a minha vida.”

Quando questionado sobre a sua escolha, Matheus contou que fez uma pesquisa minuciosa sobre o Instituto, e o que mais chamou a aten-ção foi o modelo pedagógico, as disciplinas eletivas, os clubes de prota-gonismo e a disciplina de projeto de vida, além do curso técnico. O aluno acrescentou que um dos momentos mais marcantes de sua trajetória dentro do Instituto foi o seu acolhimento, frisando que essa ação trouxe a

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certeza que tinha feito a escolha certa.Sobre a rotina intensa de tempo integral, Matheus contou que no

início a adaptação foi difícil, mas que logo conseguiu se ajustar à rotina de nove aulas diárias, projetos, programas, eletivas e clubes. “Acredito que ninguém tem sucesso sem trabalhar duro, por isso me empenho bastante, passar o dia na escola é cansativo, muitas vezes exaustivo, mas se estu-darmos e nos dedicarmos vamos colher bons frutos no futuro.”

Matheus relatou que uma de suas grandes descobertas no Iema foi com a robótica, onde sagrou-se campeão na modalidade Dança no Tor-neio Juvenil de Robótica (TJR) deste ano, e obteve classificação para a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) de onde saiu com a medalha de prata.

Quando questionado sobre os planos para o futuro, Matheus conta que quer obter formação em engenharia química, e pensa em fazer licen-ciatura na área. Através do curso técnico de agricultura orgânica, o estu-dante descobriu um gosto pela área e pretende investir em agronegócio pensando no desenvolvimento sustentável.

Matheus ressalta que quando questionado por outros jovens sobre o Instituto se refere ao Iema como a escola das oportunidades. “É uma ótima escola, os alunos são valorizados e temos chances de crescer. Sa-bemos que a educação é a única arma que pode mudar o mundo. Os alunos têm que agarrar a oportunidade e mudar sua vida.”

Publicado em dezembro de 2018

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Miguel Arcângelo“Sempre gostei de mexer com objetos eletrônicos em minha casa,

desmontava as coisas pra saber como funcionava. Logo que encontrei a robótica, um novo leque de possibilidades se abriu.”

Nesta edição apresentamos Miguel Arcângelo, um dos melhores alunos do Iema. O estudante é mais um desses maranhenses que, com garra, empenho e força, acorda bem cedo para bata-

lhar e superar as adversidades do dia a dia. Aos 17 anos de idade, o jo-vem já disputou importantes campeonatos da cena tecnológica brasileira e mundial. Considerado o melhor aluno da unidade, fala da mudança de vida após começar a estudar no Instituto e dos sonhos que quer realizar. “Minha vida depois do Iema está totalmente diferente. Através do Instituto pude ampliar minha visão de futuro. Como parte integrante do currículo pedagógico do Iema disponho de uma disciplina intitulada Projeto de Vida, que tem me incentivado muito a buscar com mais força e afinco meus sonhos.”

Como aluno do Iema, Miguel sagrou-se campeão do RoboParty em Portugal e conquistou a significativa 10ª colocação no Robocup, no Ja-pão. Além do título mundial, Miguel traz na bagagem o 3° lugar na Olim-píada Brasileira de Robótica, 1°, 2° e 3° lugares no Torneio Juvenil de Robótica, Torneio Internacional de Robótica, RoboParty, e o 2° lugar no WRO - World Robots Olympiad, etapa nacional no Rio de Janeiro.

Filho da professora da rede pública municipal de Pindaré-Mirim Suzete Corrêa Andrade Silva, Miguel Arcângelo encontrou na robótica a praticidade que faltava nas aulas da área de exatas. “Antes de descobrir o mundo da robótica no Iema, não havia muita perspectiva de futuro. Eu, sinceramente, não sabia o que faria quando concluísse o ensino médio.

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Ia para a escola praticamente só para encontrar os amigos e não prestava muita atenção nas aulas. Achava tudo muito monótono, teoria demais e nada de prática”, explicou.

Quando questionado de seu envolvimento e estima pela robótica, Miguel disse que o interesse e a curiosidade por saber como funcionam os aparelhos eletrônicos sempre o acompanharam. “Sempre gostei de mexer com objetos eletrônicos. Em minha casa, desmontava as coisas pra saber como funcionava. Logo que encontrei a robótica, um novo leque de possibilidades se abriu”, conta, revelando que deixou de participar de um intercâmbio no Canadá para poder se dedicar mais à robótica, visando a área da programação, com a qual mais se identifica.

Publicado em setembro de 2017

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Mykael Rhuan Silva de Almeida“Sempre desejei ter a chance de ingressar em uma escola boa, na qual

eu pudesse me desenvolver, tanto nos meus estudos, quanto pelos valores tais como ética, cidadania, disciplina e honra. Um sonho que

hoje é real. Um sonho vivido todos os dias.”

Mykael Rhuan Silva de Almeida tem 15 anos de idade, é aluno do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) unidade plena São José de Ribamar. Filho de Maria

Edicleuma de Souza Silva e Leomar Jesus Frazão de Almeida, o discente tem se destacado pelo afinco na leitura, o que lhe rendeu recentemen-te a oportunidade de publicar a obra autoral intitulada ‘Devaneios de um quebra regras’. A obra é uma compilação de poesias escritas pelo aluno desde os 10 anos até os dias de hoje. “Gosto muito de ler, mas, sobre-tudo, produzir. Devaneios de um quebra regra traz poesias, cujos versos buscam quebrar paradigmas estabelecidos, sejam eles culturais, sociais ou mesmo nos estilos literários”, disse.

Quanto aos hobbies, Mykael Rhuan disse que gosta de tudo um pou-co, mas que dentre todas as distrações que possa ter como, por exem-plo, ouvir música clássica, a leitura é insubstituível. “Ler livros dos mais variados gêneros, sem sombra de dúvidas é o que mais me satisfaz. Se há uma coisa que ultrapasse a leitura seria apenas a produção autoral de poemas e livros de romance. Eu passo horas a fio traduzindo minha inspiração por meio das palavras”, declarou.

Ao falar de seus sonhos, o aluno disse que, para muitos, pode pare-cer simples e até sem valor, mas entrar em uma escola bem estruturada e que proporcionasse satisfação de estudar era um dos muitos desejos que ele buscava vivenciar. “Sempre desejei ter a chance de ingressar em uma

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escola boa, na qual eu pudesse me desenvolver, tanto nos meus estudos, quanto pelos valores tais como ética, cidadania, disciplina e honra. Um sonho que hoje é real. Um sonho vivido todos os dias.”

O aluno finalizou agradecendo aos professores, coordenadores e demais colaboradores da unidade plena em que estuda por sempre, se-gundo ele, o estarem incentivando e apoiando o trabalho desenvolvido por ele na produção literária. “Agradeço de coração a todos, agradeço ao reitor Jhonatan Almada pela visita e por se interessar em conhecer minhas produções e, sobretudo, por se dispor a publicar por meio da editora do Iema e distribuir os exemplares pelas bibliotecas do Instituto. Agradeço ainda a Louisa Djavani dos Reis, conhecida como Any, uma amiga pre-ciosa que tive a oportunidade de conhecer durante uma viagem feita a Mirinzal. Apoia-me e me incentiva muito. Sem ela não teria chegado aonde cheguei, então obrigado, Djavani”, concluiu.

Publicado em junho de 2018

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Nedson Coelho“Um Instituto que valoriza muito o profissional da educação, tanto pelo

modo que somos tratados, quanto pela excelente infraestrutura.”

Doutor em estudos clássicos pela universidade de Coimbra, em Portugal, mestre em Teologia - Educação Comunitária com Infância e Juventude pela Escola Superior de Teologia (EST)

- São Leopoldo/RS, especialista em História da Cultura Afro-Brasileira, Faculdade Santa Fé - São Luís, e licenciado em História, Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Nedson Coelho é coordenador da área de humanas e leciona história na unidade plena de Cururupu do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema).

Para o filho de Pedro Martins Ribeiro e Joezila Coelho Ribeiro “tem sido muito satisfatório lecionar história no Iema. Na verdade, me sinto realizado com tudo o que tenho vivenciado aqui. Um Instituto que valoriza muito o profissional da educação, tanto pelo modo que somos tratados, quanto pela excelente infraestrutura”, afirmou.

Dentre os trabalhos desenvolvidos ao longo de sua carreira, Nedson Coelho é detentor de publicações como do artigo “O ensino religioso e seu significado para adolescentes: pesquisa social em uma escola pública de ensino fundamental”, revista on-line Marupiira, da Universidade Estadual do Pará. “A consolidação da amizade entre tutor e aluno tem contribuído muito para que o projeto de vida, ação pedagógica do Instituto, alcance maiores níveis de êxito. O tutor também tem se tornado um conselheiro para os alunos, uma espécie de aconselhador pedagógico”, informou.

Segundo ele, o seu maior hobby é a apreciação de espaços histó-ricos. “Entre esses espaços posso citar Alcântara, o Centro Histórico de São Luís, a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, em Portugal,

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e o Quilombo Frechal. Quando vou a São Luís, gosto muito de apreciar o Centro Histórico, um lugar riquíssimo de heranças e culturas”, afirmou.

No que diz respeito à realização de metas pessoais, o professor dis-se que pretende construir sua casa, escrever um livro de memórias, casar, se tornar pai e gravar um cd, uma vez que já canta no ministério de louvor ‘Salvus’ da igreja onde se congrega.

Ainda em depoimento, Nedson contou que a aprovação no concurso de 2009 para ingressar no serviço público do governo do estado como professor e, em seguida, o ingresso na rede Iema estão entre as mais importantes realizações em sua vida profissional. O professor do Iema concluiu sua participação agradecendo à sua mãe todo o zelo e cuidado para com sua vida. “Agradeço a minha mãe, Joezila Coelho Ribeiro, pela referência de trabalho e persistência. Seu cuidado, zelo, fé e valores con-tribuíram de forma decisiva em minha formação, assim como nas esco-lhas que fiz. Seu exemplo, sua figura são refletidos naquilo que sou. Muito obrigado”, concluiu.

Publicado em agosto de 2018

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Nívea Cristina Chagas Amaral“Temos direito à educação de excelência. Somos capazes, só precisamos de oportunidades para crescer e o Iema faz isso.”

A aluna de tempo integral do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema), unidade plena São José de Ribamar, Nívea Cristina Chagas Amaral, de 17 anos de idade.

Filha de Rui Furtado do Amaral e Clegiane Chagas Amaral, a discente cur-sa o 2° ano do ensino médio e faz o curso técnico em agricultura orgânica na turma 201 da unidade.

A aluna embarcou rumo à China no final do mês de junho do ano passado (2017) para participar do intercâmbio cultural. “Participei do in-tercâmbio cultural e fiquei 25 dias na cidade de Wuhan, localizada na província de Hubei, no centro da China. Para mim foi uma experiência fan-tástica que mudou a minha visão de mundo. Ir para um país oriental, cuja organização política, cultural, gastronômica e religiosa é completamente diferente do meu país ocidental, foi um choque de realidade muito grande. Já faz um ano que regressei, mas os aprendizados continuam bem-vivos, sou eternamente grata pela oportunidade”, contou.

Ainda em depoimento, a aluna traçou paralelos entre o antes e de-pois da viagem, além do antes e depois de estudar no Iema. “Antes da viagem eu até sonhava, mas não acreditava tanto que as coisas poderiam acontecer. Mas a Nívea de agora acredita que os sonhos realmente podem ser alçados quando há esforço, dedicação, empenho e a oportunidade de crescer. Eu sempre estudei em escola pública. Muitas são as dificulda-des. Não que agora não as tenha, contudo, é perceptível a diferença para quem estudou em uma escola de modelo tradicional e para quem agora estuda no Iema. Agora eu tenho voz. Antes eu não era tão atuante. Posso

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realmente desenvolver competências, atuar de forma eficaz. Antes eu nem mesmo me importava com isso. Antes eu estava contentada em ‘masti-gar’ assuntos e pronto. Mas agora não. Na verdade, isso me incomoda. As demais escolas precisam adotar esse modelo. Ter voz, participar, atuar de verdade, faz com que as coisas realmente estejam em pleno movimento. Temos direito à educação de excelência. Somos capazes, só precisamos de oportunidades para crescer e o Iema faz isso”, convictamente pontuou.

A aluna relatou sua participação no clube de eventos que, segundo ela, é bem atuante dentro do Instituto. “Os clubes de eventos são gru-pos que atuam em diversos setores dentro e fora Instituto. Cada clube é composto por alunos protagonistas que desempenham, segundo suas afinidades, atividades fins. Esses clubes são compostos por pessoas que gostam ou se identificam com uma determinada área, desenvolvendo ati-vidades dentro desta área. Eu, por exemplo, atuo no clube de eventos. Esse clube é composto por vários alunos protagonistas que atuam como cerimonialistas, tesoureiros, recepcionistas, etc. Tudo visando o sucesso do evento que estiver acontecendo dentro do Iema”, explicou.

Para concluir, a aluna dedicou palavras de agradecimentos às pes-soas que a ajudaram até aqui. “Agradeço, sobretudo e principalmente, a Deus por tudo o que ele tem feito até aqui. Agradeço aos meus pais pelo incentivo, princípios e pelo esforço significativo de sempre ofertar o melhor à minha pessoa. Agradeço ainda ao Iema por ser um Instituto que, com seriedade, investe no seu corpo discente, incentivando na busca e na realização de sonhos. Finalmente, e não menos importante, eu quero agradecer de coração ao gestor da minha unidade plena, Márcio Lopes, por ser um incentivador nato de minha pessoa. Obrigada pelo acompa-nhamento e por sempre estar muito presente na minha formação, dando força e incentivo”, entusiasmadamente, finalizou.

Publicado em maio de 2018

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Ozimar Pereira“Sem hipérboles, esse é o melhor modelo do mundo. O trabalho que o

governo do Maranhão está fazendo é traduzido na criação de um sistema baseado, obviamente, em outros modelos de escolas pelo mundo que

seguem esse caminho e que deram e estão dando muito certo.”

O diretor da rede do Programa de Olimpíadas de Conhecimento (POC), Ozimar Pereira. O diretor fez licenciatura e bacharelado na Universidade de São Paulo (USP) em física e, ao longo da

graduação, se interessou por várias áreas de pesquisa, contudo, envol-veu-se com a docência na área de física, uma vez que, segundo ele, sem-pre foi uma área muito deficitária de professores.

Como se dá o trabalho da Rede POC?A Rede POC é uma agência de estímulo ao interesse pela ciência

e tecnologia nas escolas de educação básica, cujo objetivo é identificar espaços no exterior que possam ser ocupados pelos estudantes brasi-leiros e por meio das parcerias e colaborações firmam-se acordos com feiras, fóruns e olimpíadas científicas em diversos países para estudantes brasileiros. Divulgamos os eventos para secretarias, escolas, professores e instituições diversas na proposta de que essas instituições possam se-lecionar seus melhores alunos e projetos, dentro dos requisitos necessá-rios, estimulando os alunos a participarem dos eventos e, dessa forma, cooperar com o avanço e melhoria da educação.

Como a Rede POC conheceu o Iema?Acompanho o trabalho que é desenvolvido pelo Instituto por meio

das redes sociais, mas no passado tive a oportunidade de assistir pesso-

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almente uma apresentação do Iema na Sociedade Brasileira para o Pro-gresso da Ciência (SBPC), realizado em Belo Horizonte. Fiquei impressio-nado com o trabalho e percebi que se trata de um modelo de referência nacional e que muitos estados podem e têm aprendido bastante por meio do modelo utilizado pelo Instituto.

Qual a sua ótica acerca dos programas e modelo de ensino de-senvolvido pelo Iema?

Sem hipérboles, esse é o melhor modelo do mundo. O trabalho que o governo do Maranhão está fazendo é traduzido na criação de um sistema baseado, obviamente, em outros modelos de escolas pelo mundo que seguem esse caminho e que deram e estão dando muito certo. Não dá para se ter uma educação de qualidade sem tempo de investimento, sem intensidade, sem intencionalidade, sem ênfase em pesquisa, sem mobilidade internacional, sem participação em feiras e em olimpíadas. A proposta do Iema com certeza é o que há de mais moderno nesse senti-do. Com certeza, daqui há pouco tempo o estado do Maranhão vai colher muitos bons frutos como assim o já tem feito.

Quais as impressões acerca da educação fomentada no estado do Maranhão?

Pude conversar com o reitor do instituto, o Jhonatan Almada, e pude ver o quanto os trabalhos do Iema são bem planejados e eficazmente arti-culados. Essa foi a minha primeira visita ao estado do Maranhão. Retorno a São Paulo com uma impressão totalmente positiva. Está sendo muito prazeroso conhecer esses avanços dentro do Maranhão e com certeza falarei desse Instituto por outros lugares por onde eu for.

Publicado em junho de 2018

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Rodrigo de Souza Pinheiro“O Iema tem uma proposta inovadora e praticamente irresistível para

aqueles que desejam verdadeiramente crescer.”

Para quem acha que o tempo é inimigo de todas as horas, ao conhecer o aluno de 18 anos, curso técnico em agropecuá-ria, Rodrigo de Souza Pinheiro, da unidade plena do Instituto de

Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) Pindaré-Mirim, terá a oportunidade de se surpreender com a ótica empregada pelo aluno. Isso porque o aluno, que já estava prestes a concluir o ensino médio, retornou ao primeiro ano impulsionado pelo desejo de estudar no Iema.

Filho de José Pinheiro e Elizete Maria de Souza, Rodrigo de Souza é estudante do Instituto há um ano e dois meses, sendo selecionado como jovem protagonista de sua unidade, alcançando a oportunidade de realizar o acolhimento dos alunos da unidade plena do Iema de Santa Inês. “Ter vi-venciado a experiência de desenvolver os alunos da unidade plena de San-ta Inês talvez não tenha tanto valor para muitos, mas para mim, que vejo a receptividade, o carisma e o companheirismo como peças fundamentais para o estímulo do aprendizado, sobretudo, para um ambiente favorável ao aprendizado, representa para mim uma valiosa conquista”, comentou.

O também apreciador de comunicação citou o desejo por futura-mente fazer faculdade em direito, jornalismo ou agronomia. “Tenho o enorme desejo por cursar um ou dois destes cursos. Gosto muito de co-municação e tenho o sonho de um dia apresentar um jornal de renome, quem sabe até mesmo o Jornal Nacional”, disse sorridente, afirmando que ter fé e estar determinado a ultrapassar todo e qualquer obstáculo é o que gera a força necessária para seguir na luta e na busca da consumação desses sonhos.

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O aluno conta ainda que ao ver seu nome na lista de aprovados no Iema, viu uma nova e valorosa oportunidade de ir mais além, se descorti-nar diante de si. “Eu já estava no terceiro ano do ensino médio, poderia ter concluído essa etapa, mas resolvi voltar para o primeiro ano, não poderia deixar passar a oportunidade de ter estudado em um Instituto que tanto preza pelo ensino de qualidade, pelo respeito, capacitação e valorização de seu corpo discente. Já ganhei até medalha de prata por ocasião da Olimpíada do Conhecimento de Geografia. Quer reconhecimento e incen-tivo maior que este”, entusiasmado questionou.

Ainda em depoimento, reiterou que “o Iema tem uma proposta inova-dora e praticamente irresistível para aqueles que desejam verdadeiramen-te crescer. O projeto de vida, por exemplo, me fez ver minhas perspectivas acerca dos meus sonhos de um prisma completamente diferente. Venho de uma realidade educacional bem difícil, sem estrutura ou base, ou seja, praticamente nada conspirava a meu favor. Agora que essa porta se abriu, só depende de mim, do meu esforço, da minha busca, do meu empenho. O Iema está aqui, a porta para o conhecimento está aberta, me cabe en-trar e valer a pena”, afirmou em tom de plena convicção.

O aluno agradeceu ao Instituto, pais e amigos. “Desejo agradecer a Deus por esta linda oportunidade de estudar no Iema, aos meus pais por serem apoiadores, à gestão do Iema de minha amada Pindaré-Mirim e, em especial, à ‘família agropecuária 202’, à minha tutora Tássia Fernanda e ao diretor de Ensino (Diren), Elinado Silva, por sempre me ajudar quando preciso”, concluiu.

Publicado em abril de 2018

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Rubens Adriel Cândido da Silva“Ao fazer a pesquisa e buscar informações, vi de cara que se tratava de uma instituição séria e com ensino de qualidade e relevância. Isso me

fez optar sem pestanejar pelo Instituto.”

O aluno do 2° ano do curso de meio ambiente da unidade plena de São Luís, Rubens Adriel Cândido da Silva, com 16 anos de idade, é amante de leitura e esportes, em especial o vôlei e a

natação.Filho de Eduardo Nonato e Isafath da Silva, o jovem protagonista

revela o porquê de sua escolha em estudar no Instituto. “Eu não conhecia o Iema até o nono ano. A partir daí o Darlan, que foi meu professor de química na UEB Justo Jansen, ao me falar das inscrições abertas para ingresso no Instituto acabou também me apresentando indiretamente o Iema”, afirmou.

Ainda segundo o discente, o curso de meio ambiente ofertado pelo Instituto tem acrescentado muito em sua bagagem acadêmica. “Esse cur-so é excelente. Eu gosto muito de biologia e este curso está cheio de sin-gularidades para com a disciplina. Tenho aprendido bastante acerca dos meios naturais e urbanos, sobre as relações do homem em torno desses meios, além de ecossistemas, o meio ambiente em si, etc. Com o término do ensino médio, meu próximo passo será em direção à faculdade de biologia. O curso de meio ambiente que faço aqui no Instituto vem se tor-nando uma base e tanto para minha escalada até a universidade”, contou.

Na UP São Luís, Rubens Adriel é um dos alunos com melhores re-sultados nas disciplinas. Isso tudo tem lhe rendido medalhas e menção honrosa. Segundo a gestora pedagógica da unidade, Fernanda Mafra, Rubens Gabriel embora tímido para relacionar-se é um dos alunos mais

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ativos na unidade. “Rubens sem dúvidas é um aluno protagonista. O en-volvimento dele nas disciplinas é contínuo. Lembro-me que, ao chegar à unidade, o conhecimento acadêmico dele era relativamente baixo. Depois de dois anos no Instituto, percebo de maneira muito clara o crescimento dele”, afirmou a gestora.

Rubens falou sobre sua participação nas olimpíadas do conheci-mento. “Participei da Olimpíada do conhecimento de geografia, matemáti-ca, química, física e biologia. A escola fez um evento posterior onde recebi menção honrosa devido às minhas boas notas no 3° período. Fiquei feliz demais. Ganhei uma medalha de prata e um certificado na ocasião”, disse entusiasmado o aluno.

O aluno falou também de sua participação nas eletivas do Instituto, que, segundo ele, foram mais voltadas para o curso de meio ambiente, com tema proposto, a saber, compostagem – “quando os materiais orgâ-nicos são degradados por processo natural. Utilizamos esse material na horta da escola”, explicou. Ainda segundo Rubens Adriel, a sua partici-pação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Maranhão se deu com mostra científica, fazendo análises por meio do uso de microscópio explicando para o púbico visitante as consequências e possíveis anoma-lias que o uso do anabolizante pode gerar no homem.

Publicado em novembro de 2017

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Sabrina Cabral de Paulo Marcolino“A minha escolha pelo Canadá pelos excelentes avanços sociais e por

muito querer conhecer a cultura do país.”

Sabrina Cabral de Paulo Marcolino é aluna do Instituto de Educa-ção, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) unidade plena de Pindaré-Mirim. Com 15 anos de idade, a aluna tem desenvolvi-

do trabalhos no Instituto, o que, para ela, é resultado do investimento e do incentivo ao protagonismo juvenil dentro das unidades.

Filha de Maria Selma Cabral de Paulo e José Marcolino Sobrinho, Sabrina Cabral faz o curso técnico de tempo integral em serviços jurídicos e ao falar do trabalhos já desenvolvidos ao longo deste quase um ano que estuda na unidade ela conta sobre alguns projetos que já tem desenvolvi-do e outros trabalhos que ainda apresentará, como é o caso do trabalho sobre ‘Calcificação dos ossos’ apresentado no Seminário de Iniciação Científica (Semic).

Mais dois projetos fomentados por ela estão inscritos em editais importantes. Segundo a aluna, Geração Ciência da Fapema, com resulta-do final previsto para o fim do ano, e a ‘Produção de perfume caseiro’, a serem apresentados na Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace).

Sabrina Cabral é uma das alunas contempladas pelo programa “Iema no Mundo”, programa que contempla alunos a participarem de intercâm-bios no exterior. “Minhas notas foram observadas, pois ter boas notas faz parte dos critérios para participar da seleção do programa de high school “Iema no Mundo”, além de seletivo composto por duas etapas, sendo uma prova escrita e outra oral. A minha escolha pelo Canadá se deve aos excelentes avanços sociais e por muito querer conhecer a cultura do país”, explicou.

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Sabrina Cabral agradeceu a Deus por vivenciar tantas coisas positi-vas proporcionadas e por tantos investimentos feitos em tão pouco tempo pelo Instituto. “Agradeço de todo o coração à minha mãe e meu irmão, aos meus demais parentes biológicos, irmãos da turma 103, professores, a equipe responsável por nossa alimentação na escola, a grande equipe de zeladores, nossos coordenadores de pátio, ao nosso TI, enfermeira, bibliotecária, nossos gestores, enfim a todos que fazem o Iema, porque essa instituição já faz parte da minha vida, bem como as pessoas que atuam nela. Muito obrigado por me ajudarem em todos os momentos e por tornarem meu sonho possível. Vocês são show”, com muito entusias-mo compartilhou.

Publicado em novembro de 2018

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Samara Leticia Mendonça“O que mais gosto no dia a dia no Iema é promover atividades

educativas e preventivas em saúde e colher bons resultados delas.”

Samara Letícia Mendonça é uma das enfermeiras que compõem a Rede de Educação em Saúde Maria Aragão do Instituto de Educação, Ciência e tecnologia do Maranhão (Iema) e compar-

tilha o sentimento que tem em relação à sua rotina na unidade plena do Itaqui-Bacanga.

Para a enfermeira de 24 anos, fazer parte da Rede de Educação em Saúde do Instituto tem contribuído com a sua carreira profissional. “Poder executar o meu trabalho dentro do Instituto e ver os resultados em curto prazo me deixa realizada, sem contar o reconhecimento e valorização da gestão. Ouvir um ‘tia enfermeira, muito obrigada’, ou ‘tia, estou melhor’, é muito estimulante e recompensador e confirma que estamos no caminho certo”, disse.

De acordo com a enfermeira da UP Itaqui-Bacanga, os serviços prestados e desenvolvidos pela Rede de Saúde são bem aceitos pela comunidade escolar, pelos alunos e familiares. “Eles estão envolvidos e participando de tudo e percebo que os pais sempre atendem aos nos-sos pedidos para as atividades alusivas programadas para eles. Além do mais, reforço a confiança, tranquilidade e gratidão dos responsáveis, por saber que o seu filho vai para a escola e que, se acontecer algo, terá uma enfermeira para dar todo o suporte que for necessário. Os pais chegam na escola e me agradecem pelo cuidado, amor e afeto que tenho com os filhos, esse reconhecimento é muito maravilhoso e gratificante”, contou.

Viajar, passear, e ler artigos científicos e livros da área da saúde são algumas das coisas que Samara gosta de fora as atividades da Rede

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de Educação em Saúde Maria Aragão. Como ambições pessoais, tem o objetivo de fazer mestrado e conquistar o doutorado.

“Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que se-guiremos e as metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsio-nam, nos fortalecem e nos permitem crescer”, diz ao citar Augusto Cury.

Publicado em novembro de 2018

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Samuel Santos“Eu gosto muito de estudar no Iema. Vejo o meu futuro sendo construído

aqui na unidade.”

O Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) traz a história de Samuel Santos, aluno do curso técni-co de informática da unidade plena de Axixá. Com 16 anos de

idade, o estudante representou o Maranhão na XV Jornada Espacial em São José dos Campos, São Paulo.

Filho de Eudes Gomes Santos e Maria Hedilene Amaral Santos, o de-dicado aluno garantiu participação na competição após se classificar na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBAA), onde ganhou a medalha de prata.

Samuel Santos, em depoimento, aproveitou para comentar de sua ida para a Jornada. “O meu intuito de participar da Jornada foi de ampliar meus conhecimentos junto aos institutos de pesquisas aeroespaciais. Esse evento de astronáutica me permitiu ter uma melhor preparação para outros mundiais”, disse.

Entusiasmado, o aluno garante que gosta de estudar no Iema e re-vela que o modelo pedagógico ampliou as oportunidades para ele. “Vejo o meu futuro sendo construído aqui na unidade. No começo foi um pouco complicado, pois não era o modelo com o qual eu tinha o costume de estudar. Contudo, me adaptei de maneira rápida e hoje tenho orgulho de estudar aqui, fazendo uso da tecnologia e inovação que me são disponibi-lizadas todos os dias”, ressaltou.

O estudante contou sobre seu hobby, que é mexer com computado-res. “Eu gosto muito de passar horas no computador. De saber do funcio-namento dos softwares, suas funções e finalidades. Me interesso pelos

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hardwares, que têm me instigado muito a aprender mais.” Um dos maiores desejos de Samuel é administrar banco de dados.

“É dentro da área de Tecnologia da Informação (TI), cujo trabalho é o de criar e programar sistemas de integração com outros servidores, além de analisar e controlar a modificação de métodos e processos, localizar falhas e, a partir disso, encontrar soluções cabíveis”, explicou.

A Jornada Espacial que Samuel Santos participou consiste na reu-nião de alunos interessados nas áreas de astronáutica, astronomia e engenharia espacial, cujo fim é o de integração de atividades interdisci-plinares de maneira lúdica, conhecendo estações temáticas, observando astros, viajar pelo cosmo por meio de um simulador espacial, além de entender as leis da física natural que regem a movimentação dos planetas e conferir histórias relacionadas à astronomia.

Publicado em outubro de 2017

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Thalita Thais Rodrigues Diniz“Entrei no Iema e tenho visto o quanto o ensino é diferente, é eficaz, é entusiasmante; as oportunidades surgem de verdade. O Iema tem me

feito florescer.”

Ela é apaixonada por números, fórmulas, cálculos e resultados. Thalita Thaís Rodrigues Diniz é aluna do curso de eventos na unidade plena do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia

do Maranhão (Iema). Aos 15 anos de idade, a aluna, que ainda está no 1° ano do ensino médio, já chama atenção pelo protagonismo, desenvoltura e precisão nas ciências exatas.

Filha de José Antônio Santos Diniz e Terezinha Santos Rodrigues, Thalita reside na Cidade Operária, em São Luís. A aluna disse que estudar é prazeroso e que tem como hobby passar horas na internet estudando e lendo livros nos gêneros científico e da área de exatas.

Thalita viaja para Banguecoque, na Tailândia, onde participará da Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras. Entusiasmada, a aluna falou de uma de suas primeiras conquistas. “Estou muito motivada e feliz por participar de uma competição a nível internacional. Conhecer outra nação, outra língua, outra cultura e poder aprender mais é gratifican-te”, contou.

A aluna descreveu o sentimento de distanciamento da realização de seus sonhos e da nova visão que ela passou a ter após estudar no Instituto. “Sempre fui aluna de escola pública, mas meu simples sonho de fazer universidade na área de engenharia civil e matemática me parecia extremamente distante. Entrei no Iema e tenho visto o quanto o ensino é diferente, é eficaz, é entusiasmante; as oportunidades surgem de verdade. O Iema tem me feito florescer”, com brilho nos olhos afirmou.

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A aluna agradeceu pela oportunidade concedida pelo Iema e disse que manterá o ritmo de esforço e afinco tanto nos estudos quanto na participação da olimpíada. “Estou indo para Banguecoque com o espí-rito competitivo aflorado. Desejo muito conseguir uma medalha para a unidade e sobretudo para o estado do Maranhão. Nossos indicadores de ensino não eram os melhores, mas hoje em dia alunos de escola públi-ca estão participando de olimpíada do conhecimento fora do Brasil. Isso mostra que o Iema leva muito a sério o que faz. Não se preocupa apenas em passar conteúdo, mas formar cidadãos conscientes que por meio do protagonismo façam a diferença”, finalizou.

Publicado em julho de 2018

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Uma instituição pública de excelência é possível!

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