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.„,_ M W ' ¦ i m, oe Rrte flnte-Uisão de Sua Pobre Roberto! "\TO transmudar das noites e J\ dos dias, nesta casa qae dc- y ve a Roberto Rodrigues a dedicação de um talento e o estl- mulo de um coração, a saudade cresce como um mal sem remedio. Inconsoiavels; positivamente in- consolaveis, estão seus pães, sev,s irmãos escus amigos, que não sc conformam com a realidade bar- bara do crime que abateu Roberto cm plena mocidade-uma juventude radiosa, dirigida para a victoria do mérito e para o betn.% Serenidade ? Que serenidade pódc ter quem vê, varado a bala, sem motivo c d trahição, am ente tão amado no lar e no trabalho, porque o traba- lho e o lar eram os affectós de Ro- berio, assassinado nesta redacção? Consolo? Não! Apenas o conforto de almas ami- gas nas manifestações que regis- tramos seguidamente aqui. Conforto consolo, nunca, por- qne nem seus'pães, nem seus ir- mãos, nem seus amigos, justificam o attentado miserável, que, por ser miserável ê sem perdãol Roberto Rodrigues! Viveu a vida do sonho e morreu calando as dares da bala mercena- ria que o feriu. S»^'A ã& MA RIO RODRIGUES ANNO n NUMERO 354 Nunca ninguém ouviu daquella bocea uma queixa, nem na hora trágica- da morte na penumbra apa- vorante do hospital. Elle cra nobre e era stoico; cra sereno e era bom. Não olhamos, apenas, com tris- teza o seu.logar vasio nesta casa. A Arte Estranha de Roberto Rodrigues •D0P0\/E:fvM2^O r. AUVA>T^'0^^ .,.^=^fWi \iíiii//ii\ B —-—% +H ^^^^^^_5p=S_ ;. íi 41^rt- `O *"""***"*^Xy^ri/ ,H Dim l * I Wy flH Lv-kv! í ° í \ \ V \^ vT*\ \ \\ \ \ x- ¦•>¦ l-^<^ h í^ ^^r \ í *' A /^ J HODcno Rodrigues En a Própria Tragédia <•« °*\ '. <;|K ffg nio ce jAwemo <.|f ¦] /Z__W^È_S(ÍÊÊê\i-J9KÊL^ (ÍÊm)----' ^s*1^^iO^^^Bi^^^^^^^^^^tÜI///// ¦'•'ÉÉ/^* -7Íri ,///.'•¦ fe/¦,:..-:S^W^;{í«í; ^-.i 1\ \ [a di ¦ æHH HHBHHnSliD IMHS«fflMPBBBPBI V •' , // Ir II Ul liw- ¦ ¦—^——"'*"^*< «r' -k A A OrpL^ rf« /tot«r<o íinAa a ofrceMão rfa Morte. Os seus mais lindos quadros traduzem a angustia, ^*- ¦Í*-A»A *^ dramas Íntimos e o horror das granndes tragédias. quem tornar cadáver uma quasiE J^^f^^^g^ ff0 Pesar do Eminente SenadOÇ. creança,'que possuía virtudes, Hienianjia, os nossos meios cultos te- IrineU cs de vulto maior!rão um álbum contendo todos os tra- i «nnmr nnoi nr iotcbalhos de Robcl"to' a victima indefeirineu Machado, o grande carioca"»»-'' /''M A GRANÜD OdRA üt Anlhsa de um crime brutal. nador por esta cítoúe, vulto de icofe-v/:. r»C DnDCDTnAntes« Iwrém' dessa edlçao ma-^1.'--parnvel mérito M W&tlíta do Brufmt UC nUDtniUfiCa, 03 trabalhos tle Roberto serão(.:1V10U a Marj0 Hodrteues este *tâ$m apresentados ao publico, numa expo-(«ramma: ' ,,; ./' -<3rfPr l!m Albtim LUXUOSO Pemetuan-íi'çâ0, "Compartilhando suaiómensa dor Uífi MiuuniLUAUuiu rciijciuctiieavlQ meus pezftmoi ^ rudp ^^ do os Trabalhos do Nossoo Pesar do Grande Dantasdciissimo goipe vibradbno seu aman- Saudoso CompanheiroBarretottT*^?*: "Irlneu ^" ¦ er^f ° Rodri5ues era w arü^rSdSaBrSí' .3ÍÓ Pesar do Ministro da Viação, Na«T nairm-"! da "A Manha" ao!)16tro e exgòyei;nador do Estado de f,f tempo em que Mario Rodrigues à di-Pernambuco; figura de relevo ca po- o Dr. Victor Konder, illustre ra» rlgia; na CRITICA, na "Jazz" e no»#* fJ^^^^^.^^°"líistr<> ^ Via.;áo, dirigiu a Mario RÒ*- ^SSÊlM^S^S^^esPaaeraâssPir «fruK **«• est« ^egratnma.i SSfr$SttS& mUntTriTi-b^' j , "°r-JSf ° RtiSUCS "~ EedaCÇ&° nal_da CRITICA Rio Os grandes tectoicos tíe ^ínturasáo|Jma Carta dO JUÍZ ROUSSOiteTS "Be"1 comprehendendo justo iiezar unanimes em reconhecer que até en-nnniíTr.TTF« vvnvnvn flue C!líllla Sliil à[Z™ íamiiia, mando- , tSo não se comiecia, em concepçãoMARIO RODKIGUEíí RECEBLLi $; ° plaX, aqueUT traço, e aquella in-SEGUINTE CARTA:lhe sinceras condolências perda pre- tuiçâo nova que logo o impoz num"Exmo. Sr. Dr. Mario Rodrigues.malura seu talentoso filho Roberto, logár isolado entre os modernos il-Levo ao presado amigo a expressãode cujos méritos pintor e illustrador lustradores do Brasil.mais sincera do meu pezar pelo tra-tanto tinha a esperar a arte patrícia. Mario Rodrigues seu estremoso paegico trespasse do seu filho Roberto HPeço-lhe escusar se accumulo affa- e nosso querido chefe não deixará emacredite sempre nos meus sentimentosseres me fez'retardar eqtas palavras olvido a obra moça de Roberto quede sympathia e de estima pessoal,solidariedade* á megua que o afíllge, deixou um claro insubstituível nasAm» Crd» Obd° Adm. Léon Rus-um aperto de mão. -- Victor Kon- bellas artes do pais.soliérs. Nictheroy, 29 12 --82Í*".der". I üçoado Ai, .'iircador úi ¦e o levarei , j inerecedoi |,se«3 rtlfos a .itiychologia ;,.Trai ... "«" oberto Era eu Destin mJIÊ m ullfflff C?' CJ¥ LM M ã ÊÊ^JIf I mJS MM 'S

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Page 1: „, Rrte oe HODcno Rodrigues En a flnte-Uisão de Sua ...memoria.bn.br/pdf/372382/per372382_1930_00354.pdfbocea uma queixa, nem na hora trágica- da morte na penumbra apa-vorante

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oeRrteflnte-Uisão de SuaPobre Roberto!

"\TO transmudar das noites eJ\ dos dias, nesta casa qae dc-y ve a Roberto Rodrigues adedicação de um talento e o estl-mulo de um coração, a saudadecresce como um mal sem remedio.

Inconsoiavels; positivamente in-consolaveis, estão seus pães, sev,sirmãos escus amigos, que não scconformam com a realidade bar-bara do crime que abateu Robertocm plena mocidade-uma juventuderadiosa, dirigida para a victoria domérito e para o betn. %

Serenidade ?Que serenidade pódc ter quem

vê, varado a bala, sem motivo c dtrahição, am ente tão amado no lar

e no trabalho, porque sô o traba-lho e o lar eram os affectós de Ro-berio, assassinado nesta redacção?

Consolo?Não!Apenas o conforto de almas ami-

gas nas manifestações que regis-tramos seguidamente aqui.

Conforto — consolo, nunca, por-qne nem seus'pães, nem seus ir-mãos, nem seus amigos, justificamo attentado miserável, que, por sermiserável ê sem perdãol

Roberto Rodrigues!Viveu a vida do sonho e morreu

calando as dares da bala mercena-ria que o feriu.

S»^'A ã&

MA RIORODRIGUES

ANNO n — NUMERO 354Nunca ninguém ouviu daquella

bocea uma queixa, nem na horatrágica- da morte na penumbra apa-vorante do hospital.

Elle cra nobre e era stoico; crasereno e era bom.

Não olhamos, apenas, com tris-teza o seu.logar vasio nesta casa.

A Arte Estranha de Roberto Rodrigues•D0P0\/E:fvM2^O r.AUVA>T^'0^^.,.^=^fWi \iíiii//ii\

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quem vê tornar cadáver uma quasi E J^^f^^^g^ ff 0 Pesar do Eminente SenadOÇ.creança,'que só possuía virtudes, ienianjia, os nossos meios cultos te- IrineUcs de vulto maior! rão um álbum contendo todos os tra-

i «nnmr nnoi nr iotc balhos de Robcl"to' a victima indefe irineu Machado, o grande carioca"»»-'' /''MA GRANÜD OdRA üt Anlh sa de um crime brutal. nador por esta cítoúe, vulto de icofe-v/:.r»C DnDCDTn Antes« Iwrém' dessa edlçao ma-^1.'-- parnvel mérito M W&tlíta do BrufmtUC nUDtniU fiCa, 03 trabalhos tle Roberto serão (.:1V10U a Marj0 Hodrteues este *tâ$mapresentados ao publico, numa expo- («ramma: ' ,,; ./' -<3rfPr

l!m Albtim LUXUOSO Pemetuan- íi'çâ0, "Compartilhando suaiómensa dorUífi MiuuniLUAUuiu rciijciuctii eavlQ meus pezftmoi ^ rudp ^^do os Trabalhos do Nosso o Pesar do Grande Dantas dciissimo goipe vibradbno seu aman-

Saudoso Companheiro Barreto ttT*^?*: "Irlneu ^" ¦

er^f ° Rodri5ues era w arü^ bí rSdSaBrSí' .3 ÍÓ Pesar do Ministro da Viação,Na«T nairm-"! da "A Manha" ao !)16tro e exgòyei;nador do Estado de f,f

tempo em que Mario Rodrigues à di- Pernambuco; figura de relevo ca po- o Dr. Victor Konder, illustre ra»rlgia; na CRITICA, na "Jazz" e no »#* fJ^^^^^.^^°" líistr<> ^ Via.;áo, dirigiu a Mario RÒ*-

^SSÊlM^S^S^ ^esPaaeraâssPir «fruK 5í **«• est« ^egratnma.iSSfr$SttS& mUntTriTi- b^' j ,

"°r-JSf ° RtiSUCS "~ EedaCÇ&°nal_ da CRITICA — Rio

Os grandes tectoicos tíe ^ínturasáo |Jma Carta dO JUÍZ ROUSSOiteTS "Be"1 comprehendendo justo iiezarunanimes em reconhecer que até en- nnniíTr.TTF« vvnvnvn flue C!líllla Sliil à[Z™ íamiiia, mando- ,tSo não se comiecia, em concepção MARIO RODKIGUEíí RECEBLLi ; °plaX, aqueUT traço, e aquella in- SEGUINTE CARTA: lhe sinceras condolências perda pre-tuiçâo nova que logo o impoz num "Exmo. Sr. Dr. Mario Rodrigues. malura seu talentoso filho Roberto,logár isolado entre os modernos il- Levo ao presado amigo a expressão de cujos méritos pintor e illustradorlustradores do Brasil. mais sincera do meu pezar pelo tra- tanto tinha a esperar a arte patrícia.

Mario Rodrigues seu estremoso pae gico trespasse do seu filho Roberto Peço-lhe escusar se accumulo affa-e nosso querido chefe não deixará em acredite sempre nos meus sentimentos seres me fez'retardar eqtas palavrasolvido a obra moça de Roberto que de sympathia e de estima pessoal, solidariedade* á megua que o afíllge,deixou um claro insubstituível nas Am» Crd» Obd° Adm. Léon Rus- um aperto de mão. -- Victor Kon-

bellas artes do pais. soliérs. — Nictheroy, 29 — 12 --82Í*". der".

Iüçoado Ai,.'iircador úi¦e o levarei

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II '1-AUINA

Continuam as Homenagens áMemória de Roberto

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.1 — 1 in:!«

Em Prol do TurismoA Inauguração, Hoje, do Bar c

Restaurante rio JoáA Soe. Anonyma Viagens ínterim-

cionaes quo vem. dia n dia, iníenslfi-cando o turismo em nossa "urbs",Inaugura, hoje, á tarde, o novo bare restaurant Joã.

Essa magnífica casa dc refelçõeôs edivertimentos terá, certo, grande con-correncla pelo sen aspecto agradávele pelas sti.-is confortáveis Installações

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•ua Ú

ANTAKCTICA(A me1ln»- crrvrja)

(JHOITS i i:i:::''e.lA EM GAKUAFai>is. c. <.u:n - ')K4.s ~ ::»n:: — 2391

I

St*.

5s exec.uias em' Suffragio daAlma do Nosso Roberto

A família dc Roberto Rodrigues cesta folha, onde em catla Um de nósKoberto contava uma dedicação, pres-tanto a soa memória as mais oxpVos-sivas homenagens.Entre essns, temos a anmiiciar as i*olennidades das exéquias ile 30° dia ,que serão mandadas celebrar por to-rias as secções dosta folha, e nas quaes*e faraó ouvir grandes orohèstras, tio"pulados professores,'"- Sentimentos tle Carlos

Eiras¦'èoC^'itW Eu'a!i' llosso distineto colie-

de'rPrino^crceu. nesta follla ° careode redactor junto ao Senado Federa!apresentou sentimentos ao nosso di-

' A Sra. Gilka Machado naCRITICA

^mle ne5ta facção, em visita de.arames, a poetisa-escriptora Gilka^rt VLuv,a d0 »osso collega Ro-'jpho Machado.

• 0 Pesar dos MarinheirosSv^Í ÍU-P?Ssoa de 5eu &KÜr,-'ben a seguinte carta'Encouraçado "São Paulo", Em [<¦¦Janeiro de 1030.

/ Exmo. Sr. Dr. Mario Rodrigues.Respeitosos pêsames.' Na incultiyidade literária em que,os achataos 'immersos não podemosortanto, passar por despercebidos no.»o referente & adversidade fatalija garra maligna veio vulnerar-vos'Mamente com os vossos e ainda aosnações do povo brasileiro.Pedimos, porém, Innumeras descul-is em todos os pontos'de vista e oscommodos que possa causar-vos naeoecupação desta inculta missiva...Humildemente, lamentamos no mais:celso grão dê melancolia intima, arac dade nlgromante com que o des-

^fe- ni"tHou, sem analysarpectaen do mal, o vosso bemquisto

1^LpaÍsam?nt0 deixou-nos trairáusados de vehemente commoção. re-S&$£P* <?e Pwpetua.saudade.Caro Di e com sentimentos pro-ndos e doloroso transe, qüe a maMa do encouraçado "Sfio'Paulo" vos.wia sinceras condolências polo in- '•nsto acontecimento. IKnlutada. maruja.

. Sncouraçado "São Paulo".

Uma Doce Pagina de MãeDc D. Domilylla Borja de Almeidaiinora das mais (Ilustres da vossaais alta sociedade, recebeu o nossolo/Cj vae desolado, esta carta cheia• doçura, què lhe valeu como um

*'de conforto nesta hora amarga:'Klio, 2 üe janeiro de 1930.Dr. Mario Rodrigues.Tenhd"ps olhos rasos de lagrimas

! ter o seu tristíssimo clamor peleho querido! — Palavras dc consolo?¦ não eüíslem! — São chagas quc,nyram sempre, e sô cicatrizam quan-1> fechamos .os olhos para a morte.Venho trazer ao bom c leal ami-1 do filho querido, — o itietí Borjita- toda a solidariedade na sua enorme.òr lão justamente agravada pela rc-oltqtRestam-lhe 12 filhos muito queridos,tão amados quanta o quc partiu, -não

•ara sempre, pois mais dia menos dia

iremos encontrar com os seres qunri-dos que tanto amamos neste, mundo,..— E' junto ao seu Apustolado queridoque deverá espreitar a Justiça Divi-na, que não falha nunca!!Peço-lhe. transmlttir asila esposa —cujo coração comparável ao de NossaSenhora, das Dores, é um livro aberto

pura mim, — a expressão sincera deminha consternuçáo.

Domittjlla Borja de Almeida"

Continuam as Manifestaçõesde Pesar Pelo Assassinio

Bárbaro rio Nosso RobertoCRITICA continua a recebei, emcartas, visitas, cartões e telegrammas,as mais expressivas manifestações tle

pesar.Seguem os que recebemos hontematé as 23 horas:"Sinceros pêsames. _ Anua Solonde Assis c filhos":.Ayrton de Amorim Santos, Aicv deAmorim Santos. Gaspar dc Souza,Carolina 1... Sanchez, João AntunesBarbosa, Manoel Correia Lopes*, Joãoda Rocha, Maria do Carmo BezerraH. Simas, Alice Costa, Aristides Ma-

galhães, Dr. A. Monteiro, João Peixo-

to de Souza, Secundino Mauricéa, Gu-mercuulo Jaülulo, Eugênio d'Alessan-dra, Carlos de Siqueira Cilia. directorda "A Tarde", de S. Paulo. Robertodc Alencar Osório, A. Pires Lopes, Al-ccblades Araújo, Eugênio dc ProençaSigauci, Josepha Vieira FernandesCanuto Setúbal, Faustino PàssarelliJosé Brasil, P. Piedade. Rafael CouteLu:z Augusto de Queiroz Rodrigues *\M. Carvalho, Luiz Bahia. Luiz Leito,Luiz Bezerra, Francisco BòriclHo. ria¦'Gazzèttà dello Sport", dc Milão;João Alltin Kardec Duarte Moreira.Lourival Francisco dn Nascimento. Ju-lia de Andrade, Álvaro Corrêa Cam-pos, pintor Paulo Gagarln, JüvehaiJosé Ferreira. Vicente Lopes rtodri-gues, Godofredo Cardozo. Oscar dcSouza, Alice Luiza Metthofel. Custodiode Souza Caravana. Antônio PintoMachado. Augusto Simões. AntônioAgenor dos Santos. Elyzeu SanfAnna.Roberto Lyra, Zolachin Diniz, Hermo.-da Conceição Aguiar, èscrlotor Os-waldo de Andrnde, Oswaldo Lemos, epoeta Murillo Araújo.

S. PAULO, 1 — Mario Rodrigues— CRITICA — Rio — Sincero? "pc-

sames — Sylvio Romero Filho,"Motivo doença impossibilitado sa-

hiv não poude dar pêsames pela mor-te de vosso idolatrado filho o façoagora por ter podido sahir á rua. Ac-

celte portanto os meus sinceros sen-amemos pela morte tle quem podiaviver pelo seu grande valor. Meussentimentos pela dòr terrível qug-sof-Ire o tosso coração e Exma. *.EsposaJoão A'nrtt's dos Reis."

"Acredite minha ciar fállecimèütoRoberto — Jutio Lemos."

CACHOEIRO DO ITAPEMIRIM, 1 -Profundo pesar morte seu queíldo ti-iho Roberto - Anselmo Silva.""Pêsames perda vosso querido íi-iho Roberto Rodrigueis — Olavo Ro-tirigncs."

"Sentidos pêsames fallecimento seuquerido filho Roberto — Dr. Octaviode Andrade."

"Imagino teu soffrimento. Abraçossinceros condolências irrtepáravèl per-da amigo Roberto — Josd Júlio.""Queira receber sentimentos nossos

grande pesar fallecimento seu di-lino e mallogrado filho — Marcclla eHenrique Eramhilla, Réstãurant Li.do."

"Indescriptível pezar passamentoprematuro vosso presado filho Rober-

lo. Lina Santo Antônio envia condo-lendas presidente —¦ Satiiru Guedes."

"Causa moléstia meu silencio aí,tlhoje pela grande dór c profunda tris-tezii com a morte de Roberto — A,Donudiot"

S. PAULO, 1 — Dr. Mario Rodri-gues — Redacção tlc CRITICA — Pe-ço acceitar transmittir sua familiasinceros pesamos — Helena c NeiiÊ."

"Receba ardoroso jornalista mánl-festação profundo pesar injustiça gol-pe furtou brutalmente brilhante pro-missòt Roberto — Romeiro Neto "

o. PAULO, 2 — Doutor Mario Ro-drigues —¦ R. do Carmo. 29 — RioAbraço querido amigo sua proíun-da dor — Josc Soares, secretario Pro-copio,"

S. PAULO, 2 — Mario RodriguesRua do Carmo, 2!i — Sentidos pe-zames — Liana Alba. CompanhiaProcopio."

O Sr. Getulio Vargas Leu, Hon-tem, na Esplanada do Castello

a Sua PlataformaO povo carioca tive, hontem, sa-

tisfeita a sim curiosidade, viu emcarne c osso, trepado num palan-que, esse até ha pouco ignoradaGetulio Vargas, o anonymo esta-dista dos pampas que o Sr, Anto-nio Carlos, movido pelo despeito,promoveu a candidato á presiden-cia da Republica, dando-lhe, comocompanheiro de chapa, o furiosoJoào Pessoa, aquelle jui:

"liberal"

que condemnava os officiaes revo-lucionarioa, systenialicâtncríte, sem,siquer abrir os autos. Trepado nopalanque, Getulio falou. E, devidoaos alto-falantes, apparecru-nosmuito pequenino mas com un: co-teirào do tamanho dc um bonde.A multidão viu, ouviu e gozou. Ar-gumentam os salafrários da Alli-anca com o gesto do candidato fa-lando directamente ao povo. Naverdade, não era do intuito da " A IaFresca" expor, assim, na praça pu-blica, o seu manipanço. Elles que-riam que a plataforma fosse lidanum brodio, deprois das comidas fi-nas e das bebidas capiiosas, numambiente perfumado pelas flores epela fumaça azul dos charutos dcmarca. Na impossibilidade de en-eonirar um loca!, refugados quc fo-ram, pelos clubs e pelas emprezastheatraes, é quc elles escolheram apraça publica. Nào fosse isso c te-riam feito a festa num salão qual-quer, affastddos dó contacto datmassas. Esta a verdade quc nãoescapara, estamos certos, a todosquantos tiveram noticias das ''de-

marches" até ante-hontem feitaspelos chefes da Alliança para a ob-tenç.io dc uni local apropriado áfarra que o Thesouro dc Minascustearia. Os pândegos da Alliançapensam, porém, quc o povo è ma-china dc esquecer. Por isso mesmo,tiveram o cynismo de assegurarque, ali, na esplanada do Castello,no meio das multidões, è quc. ellesestavam satisfeitos. Esse cynismonão nos surprehendc. Nós outros,desta folha, além de nâo estarmosdesmembriados; conhecemos, c desobra, os empreiteiros do allian-cismtK Não fazem parte da "Com-

missão da Frente". Epitacio, Ber-nardes, Antônio Carlos c outroseynicos?

A CHEGADA POS MAN1« |PANÇQS I

JJ. .!<Pouco antes das 17 horas chegaram

á Esplanada do Castello os cândido-tos llbcralescos, ladeados pelos Srs.senadores Bueno Brandão e Vespu-cio dc Abreu e deputados CândidoPossôa João Neves da Fontoura, Au-custo dc Lima e Adolpho Bergamini,Dr. Afionso Penna Junior e WalterSarmánhõ,

Fazendo as vezes dc mestre dc ce-remonlas, o Sr. Aflonso Penna Ju-nlor os conduziu pnra o palanque e,depois, imnututido o tonifronute Ba-ptutn Luzardo, gritou para o micro-phone: "V«è («lar o futuro presiden-te da Republica™.

TAO PEQUENINO COM ÜM IVOZEIRÃO TAO GRANDE!

E Getulio falou. Ampliada pelosaltos-falantes. a sua voz enchiati espaço. Socó-fíoí roncava no peito.

Era a plataforma •- üm amontoadode logares communs c contradlç,*Sescuia analyse fazemos cm outro local.

& falação durou 40 minutos, duran-te os quaes, entre outras bellczas, opresidente gaúcho fez o elogio da*obras contra as secca.**- que Epitacio*rcaiisou — aquelles açudes phantasti-ccs. que só no papel existem e queconsumiram, paru o gáudio da parcn-tella voraü do Rei dos Collares, qua-trocentos mil contos roubados ã Na-cão.

:'• —O FILHO OE lÍPAPAE

BAZILIÒ"

— >,:i

Quando o Sr. Getulio concluiu,usou da palavra o Sr. Evaristo dcMoraes, quc fez o elogio da Alliança.

JOÃO 1 ONTOIK.V TAMBEM'1FALOU

Encerrando a festança. discursou oSr. João Nçves da Fontoura, o da?potrancas destinadas tto Obelisco.

: A ASSISTÊNCIA DISPERSA !ESI ORDEM .

Terminado o discurso do fogoso ca-vallieiro dos bucephalòs imaginários.a p.(3istcncia sc dispersou cm bõa oi -dem. sem que tlv&rse sido verificadosincidentes.

Estava satisfeita a curiosidade drtodos quantos compareceram paraver. rm carne e osso, o anonymo quco. Sr. Antônio Carlos promoveu ncandidato à presidência ria Republi-ca dos Estados Unidos do Brasil.

- * • ^ ¦

e nulas as classes gue precisarem comprar roupas com pouco uso ide aTlNTimÁklA ALLIANÇA, p rua Vise. dc llio Urancn. 32. Ph. U, 5551nia tia Lapa, 4(1 PH. C. 4846 Largo tio Machado U. Ph. H M. 3726. Iaencontrarei» ternos, capas, sobretudos, desde 30$, smottltlngs a 5ü$; pa-Ictots, calças e vestidos, desde 10S etc. Tinge-se para luto em 5 horas, la-va-se cm 4. tiuipn-se em 1.2 hora. Aproveitem a realidade. listas casa-são as maiores c as melhores rin Brasil.

!5C. seus pésALI5TE-5E MA LEGIÃODOS PELIZE5 CONSUMIDORES

DO AFANADO CALÇAD**

(AMARGA IMSUBSTlTUIVell)COMPANHIA CALCA50S D.M.B.iAVENIDA PEDRO II-224...

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, As duas irmSjt'. nK.--.ini n«,«„ ^..., :,,*, .

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Maria Helena Sigero '* XifM.Já cm nossa edição última démoSi*noticia detalhada acerca do roub'ó:commettido pela costureirinha liumil-de e viuva iiue, fascinada pela fortu-

na tle sua patroa, roubou a, compro-mettendo uma irmã e ttma senhoradc suas relações, em cuja ctusa estaresidia.

As duas irmãs, assim como suacúmplice, que tentaram um golpe cri-minoso parn enriquecer, encontram-se detidas na 4" Delegacia Auxiliar aprestar declarações, emqtiímío as jóiase os valores estão sendo avaliados por..-critos especiaes.

Maria Helena da Silva Ligcro. acostureirinha que não resistira ás in-quietudes que lhe fazia o ouro dapatroa, foi hontem ouvida c toma-das em termo as suas declarações.

Conta elln 2(5 annos, é filha deFrancisco Ligero e Thereza LigeroEscrivano, natural desta capital e re-sidente, com sua irmã e cúmplice,Laurinda, á rua Paysandu' n. 163.casa XII.

Desde ha cinco mezes que se tornoudama de companhia dc D. Gullhev-mina Torres Guimarães, genitora docommandante Torres Guimarães. Do-na Guilhermina. no dia 28 de Dezem-,''¦?. ultimo, ao embarcar para Petro-Poi-Sí pedira-lhe auxilio no arrumarnL,,alaecin?.' havendo entre estas umameS^is .clc c°«ro, onde D. Gui-= vafores. deposto os suas J°ÍKi

Cerca do meio-dia, procurando após-sar-se naquella valise, que encerrava•um thesouro, telephonou á sua UrogLaurinda Ligero Escrivano, chaman-Entregou-lhe a valisfe pela iauclbrecommendBiiclo. que a levasse

'ã casadc uma connnum amiga. Anna doCouto, residente á-rua Soares Cabra*

Premeditadamente. Maria Heiérápecara a irmã uma faca de cozinha,que ppz sobre o tapete da sala, revol-vendo cs demais roupas e moveis afimcie desnortear a patroa è abrir mys-terlps sobre a autoria do roubo.Logo depois, Maria Helena dingiu-

se á patroa e pediu-lhe permissão pa-ra visitar sua mãe, quc dizia estar en-f erma.

Obtido consentimento, ella logojuntou-se ã irmã. que lhe informoujá ter entregue a valise ti Anna Cou-to.

Maria Helena trazia no momento,um sacco de panno contendo moedasestrangeiras, que subtrairá tambemde sua patroa.

Entvegou-o á sua irmã, quc o enter-rou no quintal da rua Paysandu'.

Feito tudo isto, certa do exito deseu piano, a audaciosa costureirinhavoltou á residência da patroa,'já alar-mada pelo desapparecimento da va-lisc e cio sacco.

Ali ficou até o.dia seguinte, fazen-do nova visita i sua mãe, quando,ao voltar, íoi detida, sem tempo decombinar com fflwm'8 o desuno quedeveriam dar ás-jóias roubadas.

Laurinda Ligero Ribeiro, prestouhontem tambem o seu depoimento.Disse, em linhas geraes, o que» se

segue.Quando chegou á casa dc D. Gui-lhormina já encontrara a irmã á ja-nella, .que ]he p;1ssou & vaüse^ im_mcdiatamente levada ã ma Soaresytíorai, em seguida enterrada, no

quintal de sua residência, á rua Ray-sandu', o sacco contendo as moedasestrangeiras.

Encontrava-se em casa próxima, nomomento em que o investigador Do-

.ria desenterrava o dinheiro, vendo-o.á socapa, nesta diligencia.

Diz ser mentira ter levado o facãode cosinha a sua irmã.

Por fim, D. Anna Couto, a quemforam confiadas as jóias pelas ladras,depòz, dizendo conhecer, de ha lon-go tempo, as duas irmãs, das quaesfora visinha na rua Paysandu',

Não as via ha vários mezes. No diaacima referido, o do roubo, foi pro-curtida por Laurinda que lhe pediraguardasse aqueila vullse, quc, no di-zer daquella. continha apenas rou-pas e louças. A noite, Laurinda nãovoltara a apanhar a valise, como pro-mèttèra, apparccendo no dia seguiu-te, pedindo-lhe que a guardasse atéo próximo dia cinco deste mez. qun.n-do iria buscal-a. No dia 31, Laurin-da, acompanhada de um policial, oinvestigador Doria, veiu buscar a va-Use, cujo conteúdo, ella Anna Cou-to, ignorava poi^coiiipleto.

Após algumáHptiígeucias afim deesclarecer certóKaroiit^flbscuros dosdepoimentos d^^fi^^iàaiB, assim&çonduziu minosas, porque criminosascorno o do "cliaBfjKp!Laurinda á rua •^tô^.rOfipalí o de-legado Tarquiní&ide' Souza, que vi-nha fazendo o :íiiqheritpr'foi chama-do pelo Dr. Oliveira Sobrinho. O 4"delegado auxiliai* ordenou que man-dassem cm liberdade as irmãs cri-

k J?%>t ,

KEDAÜt/AO,ADMINISTRAÇÃO

i: OFFIGINASRua c!o Carmo, 29 a 35

EXPEDIENTE

Gerente:ÁLVARO LAZARY

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Precisando anunciar c o riexito ou sabendo dc qualquejfacto sensacional, sirva-sc V. Stclepho: ir para os apparclhdacima. I

ASSIGNÁTURAS |Animaes 38$UUIi;Sepiestracs 2UÇ00«

Paru o Estiangeiro: \Annuaes 705000]Scmcstr: :a 35S000

Laurinda Sigcro Ribeiro

rias, *atc então honestas. e trabalha-doras, não reincidiriam, arrependidascomo estavam, em novo delicto.

As moças, ante a liberdade inespe-rada, choraram copiosamente. 1 I

A's pessoas que nostenham de enviar di-nheiro em cheques, va-les postaes, registradoscom valor, etc, pedi»mos endereçal-os sem-pre, para maior facili-dade em sua liqu"" -cão, á GERENCI/CRÍTICA.AOS NOSSOS

ANNUNíO único cobrador de

devidamente autorisad.i: T. de Carvalho.

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—iiiwmflHBM^ii&. "jtüKííWS.1

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PHENOMENO 1Preparado especial da Fabrica de

j Cora Royal para tingir de preto ouI outra qualquer cor. calçados, bolças é

chapéos dc Senhora;;. Vidro 1S800. En-contrà-se em todos os Armazéns c ca-

3as.de ferragens. Cuidado com as imi-tações. Exija Phenomeno.

Page 3: „, Rrte oe HODcno Rodrigues En a flnte-Uisão de Sua ...memoria.bn.br/pdf/372382/per372382_1930_00354.pdfbocea uma queixa, nem na hora trágica- da morte na penumbra apa-vorante

f.TAGTNA Trt

IG»

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j — 1 - 1930 __

Be Rabo ns Financistas Liberalêscos Ia*

Em Sua Plataforma, o CandidatoGetulio Proclama as Excellencias

do Plano da Estabilização

0 "Peso" da Alliança

hhhhhhhmMMHHH^^^^B|Hh ívv.íI'11' -¦¦ * '..**¦" '"' \ ^H

!_.. . .uifi '\'V, sn LuU

Estão de rabo, — í dc rabo com-prido do, •— os Lcròy-Beaülleu da Al-liança frasearia. Esses cavalheiros,pelas tribunas do Congresso Nacio-nal e nelas jornaes de seu aluguei-,tém estalado, em todos os dlapasões,a, ária da fallencia no plano da es-tablllsaçáo. Isso elles berram todosos dias, com uma fúria de endemo-nlnhados, sem repararem sequer, osfurlbundos patrloteiros, em que, comtal berrata, prejudicam os créditos dopai» no Exterior, nem em que, con-sequentemente prejudicam fundo a IPátria, de que elles so não cansamde proclamar imperterrltos salvado-res.

Os Chatos e outros financistas clcborra, insaciáveis bezerros maáíôesaleitados pela vacca lsitclra, já mui-to dessorada, do Thesouro de Minas,esmeram-se em urdir argumentaçõescapazes de comprovar a irisòlvablli-dade do plano financeiro cio sr. Was-hington Luis, plano cm que todngente do bom senso, imparcial c ho-nesta, reconhece um serviço de altopatriotismo prestado ao Brasil. Emmelo a esse allucinadfi rataplan der-rotista da molecagem ltberalôscachega, porém, ao Iiio o maníaco can-didato Getulio, com a plataforma li-beralêsca em baixo do braço, e, apôsns andas e bolandas que todos nósconhecemos, vae lel-a, au grande air.na esplanada do Castello. E, —¦ ó de-cepção das decepções! — o garhizcdos Pampas, após carregar os loga-res communs da chatafórma, chega nparte do plano financeiro,: o abre opeito:"Nada tenho a acerescentar ásconsiderações aue, não ha multo, es-pendi, acerca do plano financeiro. Oexito deste, em ultima analyse, decor-rerá da situação gerai do pájz. E' umtrulsmo esta affirmativa. Não me pa-rece, entretanto, supérflua, para as-

. signalar a necessidade de enfrentaro problema com a visão de conjuntoe não unllaterglmente, apenas

A política do actual governo da Re-publica foi, logicamente, dada a éno-ca do seu lançamento, uma politicade restauração financeira.

Seu plano está ainda na primeiraphase, aliás a mais importante, e demais urgente necessidade: a cstablli-saçâo do valor da moeda.

ReaHsada esta, tornava-se neces-

Sr. Getulio Vargas

sario um compasso dc espora, paraquc, em torno da nova taxa cambiui,sc processasse o roajustamento danossa vida econômica. Após o decur-so de um tempo que não pôde ser íl-xndo com precisão, porque dependedo nosso desenvolvimento econômico,do argumento da nossa capacidadeproduetora e do stock ouro da Caixa

_K (.ÊÊKÊÊÊl íifllni'

ü i ™ -aí-1ü L- p/&<

WÊ. ''I^liip MÈt, ¦

wJB ^êíê ___É_fc-"* ¦fl^B*Lfc*''. ¦* ' ^/ifinB fffff^B

Sr. Neves da Fontoura

por. não excluo, •• claro, a possiblli-dade ile sc llic introduzirem as mo-dificaçües c melhoramentos que a es-pertencia aconselhar,''

Depois disso, batatas, senhores fi-nanclstas da Ala Fresca! E' o pro-prio galllspa gaúcho, candidato írus-tado da tropa fandanga, quem afflr-ma, iirbi et orlie, que "o suecessor doeminente sr. Washington Luis devemanter e consolidar esse plano", oda estabilização.

E então?...Abóboras, ó financistas liberalês-

cos I Abóboras...

Hontem, Foi o Automóvel doSr. Getulio Que Apanhou Uma

Senhora!O bando dc sacrlpantas e fratrici-

das que o vil Antônio Carlos rotuloude Alliança Liberal (oh! o llbcralls-mo de T nardes c Epitacio D n&o sedistingue, tão somente, pelos seus pro-cessos de íelonla. Tem outras cara-cterlstlcas. Uma dellas: o azar. Nósnão estamos, aqui, lançando um sim-pies boato. A nossa affirmativa se ba-sela no depoimento dós factos, que seavolumam, dia a dia, constituindo umnotável record. Ainda hontem tivemosum exemplo. O automóvel particular,U.724, que conduzia, pouco depotó das13 iioras, os Srs, Getulio Vargas cJoão Pessoa, candidatos da ''Ala fres-ca" á presidência e á vlce-prcslden-cia da Republica, para o local ondese realizou o brodlo que o alarve Epi-tacio presidiu, apanhou, ao entrar naAvenida Rio Branco uma senhora. Anova tlctlmu do peso da Alliança íoi aSra. Alice Leal, de 35 annos de Idade sol-teira, residente 4 rua.Garcia dAlvan. 45.

A Infeliz senhora que teve o braço oa perna esquerdos fracturados, foi in-tornada no Hospital de,Prompto Soe-corro.

O chauffeur Ângelo Ferreira San-tos, foi levado para a «clegacía do 3'districto. _^____

0 Arcebispo de São Car-los e a Plataforma do Sr.

Julio PrestesS. PAULO, 2 (A. A.) — O Sr. pre-

sidente Julio Prestes recebeu a seguin-to carta do arcebispo dc. 6. Carlos.

"S. Carlos, 30 de dezembro de 1920.— Exmo. Sr. presidente Dr. JulioPrestes. — Apresento a V. Ex. ml-nhas homenagens com cumprimentoupcla passagem do Santo Natal e en-trada do Anno Novo.

Os preltos de justlç* nunca chegamtarde; assim, venho traítr a V. Ex.

Os Guardas Municips,]Jardins. Sanitários e do]

Fomento Estão deParabéns!

Conseguiram Afinal Que oPrefeito Mandasse Pagar-lhes

o Ansmento de VencimentosEm virtude da

lellbcraçào to-nada ha dias. noClub dos Fun-clonarlos Publi-_os Civis", 03nardas munici-mes, Jardins, sa-iltarlos e do fo-nento, em nume-osa cornmissáo,raram entregaio dia 30 de De-.embro "ao Dr.

Cícremario Dan-tas, afim dc serencaminhada aoSr. Prefeito uma

a apostllla noso effeito de ser

Ora Bolas 1

^F'''^M

^L, . ¦ *>_S^¦kí-)' 'h 'Áá_di__^^l

___________________

Deputado Penido

petição solicitandoseus títulos paraexecutada a lei que augmentou osseus vencimentos.

Informada favoravelmente essa pe-tlçüo, o Sr. Prado Junior despachou-ono mesmo dia, deferindo o pedido.

Conhecido o despacho, os guardas sereuniram, hoje, no Club dos Funccio-narlos Públicos Civis", e resolveramtelegraphar ao Sr. Prefeito agrade-cendo, bem assim ao Dr. GeremarioDantas c ao intendente Dr. NogueiraPenido, o auxilio que lhes foi presta-do neste caso, que tanto interesselhes despertava.

Sr. José Bonifácio

de Estabilisação, é o que se poderá at-tingir a parte final do plano: o res-gate do papel inconversivel e a In-stituição da circulação metallica.

Entendo qne o suecessor do emi-nonte sr. Washington Luis deve man-ter e consolidar esse plano, pois mui-to maiores seriam os prejuízos resul-tantes do seu abandono do quc osbenefícios, pouco prováveis, que pu-dessem ser colhidos com a adopçãode ontra dlrcctriz.

Só a pratica, aliás, fornece a pro-va. decisiva da efflclencia de quaes-quer planos c systemas, aluda os dcmais solida e perfeita architcctur.i.Por is=n mesmo, quando opino, cmprincipio, pcla manutenção c conso-lldaçáo da politica financeira cm vi-

A LOTERIA DE MINASpagou o bilhete 17014, pre-miado com 100 contos naextracção de 16 de dezem-bro, ás seguintes pessoas:José Paulino de Rezende,negociante; Carlos Àltoma-re, fazendeiro; Pedro Ma-chado, guarda-livros; JorgePenedo, negociante; Pauli-no de Rezende, compradorde queijos; Procopio Perei-ra, fazendeiro; Manoel Pau-lino, negociante e Arlindode Almeida, fazendeiro. Ostres últimos residem emArantes e os outros em BomJardim.

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Antônio Carlos, Escle-rotico de Todo, MeioDoido e Fustigado PeloPavor, Expia Tortura-iameníe Seus Crimes

.«Infonio Carlos começa desde jà a espiuçáo de seus crimes. Vclhaco c•paceira, perverso e mesquinho, torpe c canalha, o Salta Pocinhas armou¦antas felonias e piiseviàs seu cérebro doente gerou, sem que de tudo issoconseguisse, até agora, tirar qualquer outro re-

luliado que não fosse o descalabro financeiro'ie. seu Estado, levado por elle às pori&s daíattencia. com a ceva dc suas ambições de

nevropaiha descontrollado. Trahiu ami-'v"c. -^rij-.cou tramóias, mentiu, com-prometteu a velha eircunspec-

çâo da politica mineira.•¦raiicou suborno, moveu-.líiseguições o die nt as eodiosas, levantou no paiz

o alalá das revoluçõesimprováveis, creando so-brcsaltos nas almassimples e dando mot-

te aos inimigos ãoBrasil pura, estes de

má fé, promoveremnosso descrédito uo

Exterior, tudo isso noafan de tornar victorio-¦a uma aventura que ju->iais o poderá ser, por-

que aberra de todos os) o n s princípios,

da lógica e do bom senso.Está claro que esses crimes

não poderiam ficar impunes.a justiça de Deus nem sempre

tarde mais que a dos homens. E. An-tonio Carlos está pagando, desde já,

^eus grandes peccados, os destes Jmezesúltimos, passados por elle a praticW- mi-

serias c quengadas. Como lhe não bastassea hypertensâo arterial, a sclerose fatídica

quc o róe. aos poucos, tenaz e progressivamen-!c. Antônio Carlos está com a razão alterada,emi-louco, cm severo tratamento cerebral.

üôro hormo-cerebral ás pazadas. Toda genteello Horizonte, sabe que o Salta Pocinhas está

-aeio doido, c quc só consegue adormecer sob a acçãoüe poderosos narcóticos, em doses elevadíssimas. E' a

Justiça Divina que se pronuncia. O conceito tem tanto ãfialho como de justo: "quem faz a Deus paga ao diabo", A

espiação dc Antônio Carlos já começou. Pena será que essessofjrimentos physicos não o deixem chegar à expiação moralque o espera: o andar corrido em ilímas como o judeu Er-rante da Historia, sob o coro das mais ululantes maldições.Porque dentro em pouco náo haverá na terra mineira pedraua estrada que sc não insurja contra a visinhança do amai-

¦içuado .Andr.ida, nojo dc sua estirpe, fim de raça espúrio c renegado, cons-mrcddpT da obra histórica de seus imcestracs. Os males physicos que o miname o levarem à morte antes dc se haver cumprido na terra a iiinriicía de que

i i -merecedor esse crapuloso hystrião, terão roubado ao povo mineiro um deIsetu V.os-desforços: o de cuspir á face dz Atítonio Carloc, o tryptico dc suaj t)sycl, .iogia:

..— Traidor! Cynieo! Ladrão!. .

\

Deu o Pavão!Um redactor

desta folha allu-'indo hontem a•mu carta do Sr.larton, director'.a Light, ao in-"ndenie Miner-•ino üe. Oliveira,In Bloco Cumpo-tez, declarou que'¦ste foi conduetorle bond. e com aolluboração doIludido edil. ci-oü até o numero

da chapa: 1.073.Os senhores sa-

bi?.» de uma coi-sa?

Honiem deu o pavão.E com 73!O Sr. Corrêa Dutra jogou apenas

5$000 7io grupo.Mas o Sr. Dormund Martins, que jo-

gou 30$000 na dezena, metteu-se cmvarias centenas de mil réis!

E ainda sc queixam do candidato ãoBloco Operário c Camponez á v.irulão Sr. Washington Luis...

Elle até dá palpite!...

ÍaMine.-, iuo

s*fy ^J^___W¦^ ÊÊÉ m^^\mmSÊÊ Wry*!0. 1Iftv&fcâu^B ^^r^ J^rm-'Ã'ym-tr':.-*:'i^H ^^r -*—. ""*" '"" ki

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Falleceu Um Jornalista de •Santos

SANTOS. 2 (A. B.) — Falleceuhontem. nesta cidade, o Sr. AntônioSteckler, antigo jornalista, que tevesua época de polemista brilhante.

Lembram-se ainda as polemicas quesustentou sobre assumptos relativosao café. do qual era uni dos nossosmais acatados lechnicos.

O enterramento realizou-se comgrande acompanhamento, no cemite-rio de Paquetá.

Sr. Julio Prestes

o meu testemunho de admiração pelaplataforma (ouvida aqui. perfeitamente, pelo radio) de V-, Ex.

Deste documento resíúta a elevaçãode idéa, a clareza do saber viver, o co-nheclmento liquido cias necessidadespublicas, o transluzlr da vontade sà eenérgica, para conhecer e saber fazere governar.

As affirmações que dc perto intcres-saiu a consciência catholica são taes.que ella calma e tranquilla espera oeleição do Dr. Julio Prestes.

Com os protestos de estima e renpei-to, sou de V. Es. servo c subdito agra-decido — (A.) — J. Marcondes Ho-mem de Mello, arcebispo de S. Carlos".

S. PAULO, 2 (A. A.) -• O Dr. JulioPrestes recebeu o seguinte tele-gramma:"Maranhão, 2 — Somente hoje pudeconhecer na integra, substanciosa, aplataforma política lida por V. Ex. nobanquete de 17 de dezembro. Com amais viva satisfação, envio-lhe osmeus calorosos applausos pelo brllhan-te programma de governo em que V.Ex. demonstra qualidades de experi-mentado estadista, abordando, comelevado patriotismo e notável clarivi-dencia Importantes problemas quemais de perto Interessam ao progressoc ã grandeza da nossa pátria. Cor-deaes saudações. — (A.) — Dr. Maga-lháes de Almeida, presidente do Es-tado".

0 Dr. Julio Prestes e SuaRecepção, no Rio

O Dr. Julio Prestes, presidente doEstado de S. Paulo e candidato na-cional á presidência cia Republica, en-dereçou ao Sr, Luiz Guimarães, dacommissão organlsadora de sua rece-pçáo. nesta capital, o seguinte tele-gramma:"Dr. Luiz Guimarães — Câmara•'«dos. — Rio. — Agradeço-lhe e a seus companheiros de com-missão gentileza attençGes que me dis-pensaram quando de minha recenteestadia Rio. Cordiaes saudações. —(a) Julio Prestes."

A Associação Commercial deSantos Felicita o PresidenteJulio Prestes Pela Passagem

do Anno NoyoS. PAULO, a — (A. A.1 — O Sr.

presidente Julio Prestes recebeu hon-tem o seguinte telegramma da Asso-claçáo Commercial de Santos:

"Santos, Io —- Vimos trazer a V. Ex.as nossas mais ettenclosas saudaçõesformulando sinceros votos para que onovo anno lhe proporcione somentemotivos de alegria e corra prospero efeliz para o governo dc S. Paulo.

Agradecendo os attenções com queV. Ex. tem acolhido e solucionado,sempre que possível, os justos recla-mos da lavoura e da praça de Santos,íoltos por Intermédio desta Associação,reiteramos a V. Ex. os nossos protes-tos de elevado apreço c inalterável es-Uma.

Da Associação Commercial de San-tos (aa) Alberto Cintra, presidente —Carlos Teixeira Junior, 1" secretario.

<n

Em Berlim, os PapagaiosContinuam a Matar

BERLIM, 2 (A. B.) — Os dois no-vas casos fataes de psltacosis, a mo-lestla dos papagaios, verificados an-tc-hontem no bairro de Neukoelen.onde se registaram todos os casosprecedentes, suggerlram novas suppo-sições ás autoridades sanitárias. As-sim, acredita-se possivel que dlver-sos outros casos fataes anterlormen-te verificados, e que foram attrlbul-dos á grlppe pulmonar, cujos sym-ptomas apresentam, fossem provenl-entes da nova e mysteriosa moléstia.

O Serviço de Fiscallsação Sanitáriaconfiscou cm poder de eommerclantesde aves diversas papagaios, provenl-entes da mesma remessw que doucausa com toda a certeza aos casosmortaes diagnosticados dc psltacosis.

O "Eerllner Tageblatt" reclamaquc sejam solicitados lmmeditttamon-te os serviços dos especialistas emenfermidades infecciosas do Instltu-to Medico Tropical de Hamburgo, pa-ra que venham instruir e auxiliar asautoridades de Berlim.

A Imprensa no ConselhoO Conselho Mu-

f 'lieipel — assem-¦ 'jléa muito mais

J. Independente do; qüe o Senado, e

a cio que a Cama-H rc — encerrou asm suas sessões.H Em logar de fu-

i gir ao exame daH imprensa, o Con-V; selho — diga-se| lisamcnlc a ver-

dade — deixou aimprensa no re-cinto, sem medodelia, e legislou ávista da popula-ção!

Terminando os trabalhos, o Conse-lho, pela voz do Sr. Baptista Pereirarepresentante legitimo de Inhaúma,que tanto lhe deve, talou, exaltando acollaboraçáo dos jornaes.

Sirva isso de exemplo ao Senado eà Câmara, onde as "caváções" e asbajulações são feitas uo largo do exa-me dos prelos cujos representantes fl-cam de poleiro, para que tudo sejaignorado da população...

nas, -¦¦- ,s.-yw-*., .-¦¦

UM

A plataforma lida hontem, na esplanada do Caa«tello, pelo sr. Getulio Vargas, encerra alguns pon-

tos, já não diremos curiosos, porque nada ha de curiosonaquelle triste documento de mascate eleitoral, mas di-

gnos de attenção pela falta de sinceridade civica e d«

pudor politico. Depois de supplicar, em vão, um local pa-ra ler as suas babozeiras liberaes, o sr. Getulio plantou»se nos terrenos baldios que vão dar á ponta do Calabou*

ço e entrou firme no realejo dos "princípios" e ám"convicções". Ha cousas engraçadissimas na platafór-.ma do Bernardes gaúcho. O candidato dos desbriadotda Alliança sustenta que a campanha "liberal" exprimevigorosa tentativa de renovação dos costumes politicos ©de restauração das praticas da democracia, dentro da or-dem e do regimen... E' pasmoso, senhores, o cynismo com(

que essa gente se dirige ao paiz, mentindo, deturpando*assumindo as mais hypocritas e refalsadas attitudes njes-sianicas. Ninguém contribuiu mais para a corrupção dosnossos costumes politicos que o sr. Epitacio. Ninguém

prostituiu mais as praticas honestas da democracia que qCalamitoso do sitio preventivo e da Clevelandia. Que eu-toridade tem, pois, a Alliança — onde se abrigam rata-zanas, morcegos e minhocas de toda a natureza para fa-lar em comprehensão de deveres constitucionaes, verde-de eleitoral e outras cousas semelhantes? O capitulo re-ferente ás leis compressoras, votadas, aliás, por todo*esses manipanços de Minas, Rio Grande do Sul e Pare-hyba, que ahi estão ao lado do sr. Vargas, çonstitue umefarça indecerosa, execrável e repugnante. Não foram se-não enes mercadores ignóbeis, leaderados pela semver-

gonhice de José Bonifácio, que defenderam e votaram—»com o fito de servir aos poderosos de épocas passadas —i

todas as leis infames e sceleradas, cuja revogação a Al-liança, demagoga retardataria, inscreveu no seu pro-gramma cinematographico? O sr. Getulio mente de prin*cipio a fim, e quando não mente alinhava algumas de-

ploraveis tiradas de Calino. Ha apenas dois tópicos de

plataforma merecedores de destaque pela situação diffi-cil em que o candidato de Mendes Tavares e Simõe»Lopes colloca os próprios correligionários. O primeiro ci-fra-se no apoio amplo e incondicional ao excellente pia-no financeiro do sr. Washington Luis, plano esse com-batido sem base nem razões convincentes pelos sapos er»vorados em technicos no assumpto. O sr. Vargas desau-torisa, pois, os anões e os batrachios que vivem a despe-jar sandices contra a estabilisação, nesta phrase incisiva:"Entendo que o suecessor do eminente sr. WashingtonLuis deve manter e consolidar esse plano, pois muitomaiores seriam oi prejuízos resultantes do seu abandonodo que os beneficios, pouco prováveis, que pudessem «ei;colhidos com a adopção de outra directriz". E esta será*sem duvida, a orientação financeira do sr. Julio Prestes,exposta com raro brilho na plataforma lida, ha pouco,no Automóvel Club. O segundo tópico cm que o sr. Ge-túlio se separa dos seus esganiçados partidários é o quediz respeito ás ameaças revolucionárias. Nem pontas delanças nem cavallos amarrados no ObslUco. O cândida»to da senhora Grimaldi á presidência da Republica dizque a divergência momentânea, na eleição dos supremos

Baptista Pereira

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mandatários, não pôde e não deve ser motivo para que

7m__**#_*!

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ringues

os elementos discordantes se tratem como inimigos., ^conclue: "Este é o pensamento dos liberaes, que, aliás,não poderia ser outro..." Ora, senhores, que dirão eisso os Neves da Fontoura, o: Luzardot, os Ariostos e ou-tros masorqueiros que encheram a Câmara de gritos e'>incitamentos á luta armada? O Rio Grande está ao ledo'da ordem. E' o sr. Getulio quem o affirma na sua plata-forma de judeu errante, plataforma de resto bem médio-cre, superficial, fraquinha, e digna de um museu de reridades. Ora bolas! ,..,.+,. Já

m

Missa do T.° DiaMario Rodrigues, sua senhora e filhos, Elsa Fernanda dos Santos Rodrigues

e filhos, Anna Esther Falcão e filhos, Mario Rodrigues Filho, senhora e fi-

lho, Augusto Rodrigues, senhora e filjjjps (ausentes) e Eduardo Jorge Pereira, se-

òs (ausentes), profundamente compungidos pela morte trágica tío sei

*, irmão, esposo, pae, neto, sobrinho, tio, cunhado e primo ROBZR-

sUES, agradeesm de coração as homenagens já prestadas a essa me-

mona querida e convidam os seus amigos e quantos partilharam de sua indes-criptivel magea a assistirem á missa de V dia que por alma do extineto será ce-lebrada, amanhã, sabbado, 4 do corrente, ás 9 1;2 horas do dia, na ' Cathedral

Metropolitana.

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As Exéquias do Governo PeloFallecimento do Deputado

Souza FilhoO Governo da Republica e a.Mesa

da Câmara dos Srs. Deputados man-darào celebrar, amanhã, sabbado, 4do corrente, ás 10 horas da manha,na igreja da Candelária, as exéquiassoleunes pelo íallccimento do repre-sentante pernambucano Sr. Souza PI*lho. Náo havendo convites especiaes,sáo convidados a comparecer todasas autoridades da Republica e qual-quer outras, collegas e amigos do 11-lustre morto.

Üm Emocionante Desastre EmBuenos Aires

BUENOS AIRES, 2 (A. A.1 —Umautomóvel, na oceasião que crusava oleito da ferrovia, cuja cancella, por

,10. descuido do guarda respectivo, seiltiftva aberta, nas proximidades de

fàllvoíí,;ípl colhido pelo trem, mor--rendo fio desastre a íamllía que oc-cupava o auto, composta de pae, <<iãe,tres menores, um amigo e o moto-rista.

Os Francezes Venceram osEscossezes

PARIS. 2 (A. A.) — O encontrode football rugby realísado hontemnesta capital entre os teams da Fran-ça e da Escossía em disputa do Cam-peonato tía Europa terminou com avictoria da esquadra írancena pelo

i score de sete a tres pontos. JEnorme multidã'.-" assistiu ao jogo

que foi multo equilibrado..

0 Furioso João Pessoa Prega,a Revolução

Discursando hontem, depois do bro-dio da Confeitaria Pasçhoal, o Sr. JofcoPessoa, furioso candidato da "Ala ires-ca" à vlee-presideneta da Repúblicaaccentuou quc, nenhum brasileiro de-via esmorecer, quaesquer que fosssn»os obstaculofi, para lavar o Sr. (ietulioVarg i, ao Cattete. E concluiu, criç.andoo hereditário topete, aconselhando 03ouvintes que, em ultimo caso, usaasemdo supremo recurso de lançar máo dasarmas. Como se vê, promovido a can-didato liberal, o Sr. João Pessoa pre-ga a revolução. Assim fala o Juia fu-rlbundo qüe íoi um dos instrumentosmais dóceis da tyrannia bernardesca.— aquelle que condemnava os officiaesrevolucionários sem, siquer, abrir osautos, aquelle que, nas, suas senten-ças, chamava ¦&': ladrões, salteadoreae assassinos oâ neróes dos dois 5 doJulho táo somente porque be haviamrebellado contra as ludiõagens de Epi-tacio e as torpes vinefictas de Ber-nardes!

0 Novo Regulamento daGuarda Civil Bahiana

BAHIA, 2 (A. B.) — Foi publicadoo novo regulamento da Guarda Civil,reformada pelo actual secretario daSegurança Publica, Dr. Madurelra dePinho. . .

Em virtude desse reforma íoi au-gmentado o numero de guardas, bemcomo procedeu-ee á melhora cios ven-cimentos, de maneira que ficará me-Ihor ppparelhado o serviço de policia-mento da cidade e de trafego do WhMculoSt

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Os" Tiicumanos" Estrearão Depois deAmanhã Nas Canchas Cariocas En-

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QUE TRINDADE! - Bisoca, Telê c Sobral emquanto

aguardam o inicio do treino, fazem a

vontade ao Moraes, posando para a sua objectivu.O leitor veja só na attitude delles si nào estavam adivinhando que ven-

ceriam o scratch?!...

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Rivarola Se Fez de Surdo Anteo Cantar de Cem "Canários"Como Rivarola Se Fez Jogador de Foot-Balle Como Chegou a Campeão Sul Americano

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tjucres Jogar pelo (.'olon,.— Sempre fui torcedor de.se club...— Você vue Jogar pelo terceiro team.

Parcela Impossível. Nem queria so-nhar com essa tcllcldadc porque, aconsiderava sem realização. E, no do-mitigo, Rivarola integrou o terceiroquadro Foi unia revelação. Tinha 17annos.

Actunmlo com raro brilho tornou-se campeão. Depois passou para a cs-quadra principal, para ir jogar noscombinados de Santa Fe, I'.' paramaior gloria, conquistou o titulo de-campeão .sul-Amorlcann! Que alegriapara os seus, para os rapazes amigos,para o Colon, para a própria provinciade Santa Fé.

| Queriam Que Estudasse! |Seu pae, intentando fazcr-Vic um

bem, queria desviar o seu caminho.Desejava que estudasse, que chegas-se a ser medico ou alguma coisa pa-recida. Nâo queria que jogasse íoot-bali. Entretanto o "píbe" trabalhavapara ajudal-o nas despesas. Quanto aoás surras que apanhava, as supporta-va com dignidade. O pae era enérgicoe queria apenas que aprendesse, afimde ser alguém na vida. Essa discussãoprolongou-se atè que Antônio Rivarolachegou! a atlingir a edade dc dezeseteannos e encontrou-se com o Sr. Da-neri.

Ahi tomou o seu caminho e começoua gozar officialmente, trabalhandonum emprego publico. E lentamente ovelho foi mudando de idéas, c, com-prehendcu que o seu filho havia nas-cido para o football.

As primeiras chronicas, os primeirosapplausos do filho chegaram até seusouvidos e exclamou — "Ha muitosdoutores, que ninguém os conhece, eque são uns burros". Rivarola cadavez sonhava mais.

^gg$^$*| cuja actuação"precisa Ja é táo nossa

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Araken Vem AhiEstá sendo esperado de S. Paulo,

para reforçar a turma do America, quejogará domingo com o scratch de Tu-cuman, o perigoso atacante Aralien,

O. «Diabos Pá» Iiii aFaçanha de Conlra o§ Himpras?

O formidável conjuneto do Tucüman | Inl assunipte Quem nâo se lembra d»lonal dos "Diabos

mo um dos melhoresfinos. conhecida.

0 America« Scratch »

VenceuPor 2 a

oi

O Treino Foi Falho em TechnicaNa cancha do Flamengo, á rua Pay-

sandú, ao contrario do que estava no-ticuulo. reallzpu-sc, hontem, á tarde,malsum treino dos jogndores que for-mam a representação carioca nesse fi-nal do Campeonato Brasileiro iicFootball,

O exercicio, que foi contra o pri-melro tram do America, que deve jo-gar domingo contra o scratch clc Tu-

i cuman, não agraciou positivamente,i O quadro carioca, rcsentldo ora clcI um elemento, ora cie outro, na sua of-| pfenslva, não produziu uma actuação á| altura do que produziu ultimamente: frente aos valorosos footballcrs da

Piuilicca.Entretanto, como exercício, o encon-

tro de hontem foi multo proveitosopara as duas turmas.

Venceu-o, merccldamcnte, o teamdo America, por 2 a 1.

I

"DTir A T?(TfcT A & e$teve no ^to e fa * conhecido do nosso publico.

lil V ASWJLàrk. ^qs Q Rivarola que domingo en vergará a camisa

azul do "Tucuman", não é o mesmo que enoergou a camisa do Barracas. Ri-

\arola é agora o maior meia diteita da Argentina. Vemol-o ao lado de Chi-

vidini, o campeão sul-rmericano, como elle o é, do Tucuman.

—sje

Por Borocotó

l/V.

3'*'

Não fuma, não bebe, somente jogao footbaU e deita-se ás dez horas danoite. Depois dizem os velhos que amocidade está perdida!

Alguns, inas nãp todos. Existem en-tes como Rivarola, que se submeltcmaos mais severos princípios da hygiene.A "mllonga" não o attrahe, não lheseduz à tal vida nocturna, que tran-scorre envolta em uma extensa nuvemde fumaça de cigarro... Não descarril-la, nem que esbarre etn um trem. Tal-vez se encontrou com essa noiva, cujaimagem se apresenta no melo da es-trada da nossa vida, com todo o cs-plendor de uma beldade hellcnlca,cheia de graça e amor. Porém, ao ga-roto Rivarola não lhe passou nadatlisso, ou melhor dito não soffreu nc-nhurn desgosto. Tem 20 primaverasiue todos evocamos e nma grande pai-

ão, que o domina: o football.Vive com esse horizonte e com um

unor sportivo: o Club Colon. Fora osiffcctos communs, têm estes outros.'Juercr actuar nas canchas platinas,ior tempo Indefinido, e ama o Colonle verdade, por isso, despresou offertasentadoras, por isso, deu-se ao luxole esquivar uns dez mil pesos, que lheoram offcreciílos para mudar dc em-ilcma, . .

No Glub Colon, criei-me e seguirel)om elle" disse o sympathico Rivarola

E, é possivel que sc cumpra esse ju-ramento. Conseguirá o eximlo footbal-ler, sahir illeso dos "cantos" dos gran-.es grêmios argentinos?.;t *

radamente. Certa vez, Rivarola, dis-se-me:"Que mais necessito para viver? Te-nho tudo o que quero. Até tive a sortede viajar pela Europa com o SportivoBarracas. Sempre sei portar-me com

Fiel Cumpridor

tó»?V .

Nâo "banca" o doente, nâo tem que¦c-cber convites para os encontros.Rivarola esta sempre prompto paradefender as córes de seu grêmio que-rido Sempre maravilhoso, sempre con-tente, sempre enihusiasta. E' joven efeliz. Sente-se satisfeito con o que lheproporciona o seu salário ganho hon-

0 Campeonato Não SeDesempatará ?

S. PAULO, 2 (A. B.) — Discute-se com o maior interesse a questãodo logar onde se realizará o' desem-pate do campeonato de foot-ball.

É natural que a Apea e a torcidapaulista se esforcem no sentido deobter para S. Paulo essa vantagem,que dizem lhes caber, em consequen-cia de accordo prévio.'

Dcr.nte, entretanSo, da attitude daAmea, segundo se affirma aqui noscírculos esportivos, o problema nâoparece de faell solução .

A "Folha da Manhã" escreve sobreesse assumpto;"É fácil concluir, portanto, deantedesses factos, que o campeonato bra-slleiro nâo se desempatará. Se aAmea não quer jogar em S. Pauloduas vezes, como duas vezes os pau-listas foram ao Rio, pode-se desdejá affirmar que a Apea não concor-dará com qualquer outra resoluçãoda Confederação Brasileira de Des-portos, que vem alterar o primitivoaccordo feito após o segundo jogo da"melhor de tres", realizado nesta ca-pitai ha 19 dias.

fi pela primeira vez que um Cam-peonato Brasileiro de Foot-Ball li-cará empatado, se S. Paulo não ven-cer "W. O.", que é um caso a dis-cutir ainda."

Os "Tucumanos" VenceramUMA, 2 (A. A.i — No match hon-

tem disputado nesta capital entre aequipe argentin ado Tucuman e o qua-dro da Federação Peruana, venceu oprimeiro por 3 a 1

O povo não pc conformando com <.actuação do juiz uruguayo, sr. líorelli.pretendeu aggredil-o, no que foi impe-dido pela policia.

diCTHidflde. Sou empregado da Cama-ra. Podia faltar todos os dias, porém,não falto nunca. Por isso, porque nãosou capaz dc fazer mal a ninguém,os dirigentes do Colon andam pro-curando vm melhor emprego paramim. Sc conseguem isso bem, se naologram tal, paciência. O dinheiro seacaba, t quando não se é vagabundo,sempre se vive".

Rivarola é todo sorrisos — aos seus,aos amigos, a Santa Fé, ao club e aosport.

Os TeamsPassava muito das 5 horas, quando

o juiz escalado, Sr. Homero Areury,da AMEA, conseguiu alinhar os qua-dros seguintes:AMERICA:

Joel, Marcello e Hildegardo; I-Iermo-genes, Bisoca e Walter: Allemão, So-bral. Mineiro, Telê e Miro.SCRATCH:

Jaguaré, Sylvio e Itália; Tinoco,Fausto e Fortes; Benedlcto, Doca.Russo, SanfAnna e Theophilo.

0 Io Tempo !#

O publico, fatlgado pela longa es-pera, começava a se Inquietar, baíen-cio com o.s pés e bengalas, dando, en-tão, o arbitro inicio ao exercicio.

O America nos primeiros momentosmostrou-se muito disposto, entrandopela defesa tío scratch com enorme

Gosta do SilencioGaúcho, como o matte aniaveo, co-

mo a bota de montar. Foi um ""cava-llielro em suas encarnações passadas.Acredita que seus bisavós foram es-tvangeiros, porém todos os parentesque conheceu foram c são argentinos.E. elle é moreno, bem tostado pelosol. Rápido de inteliigencia, parecehaver herdado algo de Índio. Esquivabem e passa melhor, e para ser mais"criollo", gosta cio dribblirig, Compre-hende que é preciso ser mais produ-ctivo, e, quando se encontra com bonscompanheiras, sacrifica o seu desejode fazer jogo individual. Mas, em seuclub não tem bons elementos, e é ne-cessario passar gente, vencer obstacu-los para chegar ao goal adversário.Dado esse motivo, seu dribb*.ing éuma predilecção, uma coisa mipres-cindivel. E' uni forward completo naacepção da palavra.

Como Foi Descoberto?í

Jogava nos terrenos.baldios do por-lo de Santa Fé. Sep v.i}ho estrillavapelo ilue, depois se conveTtiria em mo-tivo de intima sajtlsfàçã'Q,.Q "pibe"Antônio desafiava as brigas paternasp ia praticar o seu sport Um dia pas-^ou por ali o Sr Emiiio Bancri, velhoassociado do Colon. Viu jii^a; Hiva-rola c ficou maravilhado ile seu jogo.O Sr, Dancrl disse-lhe:

Com o apoio de Bisoca, o center-half paulista, os rapazes da camisetasangüínea encheram-se de enlhuslas-mo, obrigando á defesa a trabalhar.

Coube a Bisoca marcar, com forteshooot, no canto do goal, o primeirotento do America, que Jaguaré nãopoude defender.

A assistência ovaciona o "pivot"rubro, deixando-se enthuslasmar comas suas jogadas.

Os da camizeta azul procuram des-manchar essa vantagem, porém Jos:está alenta na guarda cio seu reducto

A linha resente-se da ausência cl?Paschoal e cte Nilo.

A extrema direita, sobretudo, todasas vezes que é chamada a intervir,falha de modo lamentável.

Benedlcto corre com a bola, fazcortadas acertadas, mas não sabe co-1mo arrematar, acabando por perder,sempre a pnlota.

O America volta á carga, sempreanimado, conseguindo Mineiro o se-• •• ¦'-'*.¦> ro-i i',nj ^hoot fracoe rasteiro, porém calculado.

Jaguaré ainda bem não tomara fo-lego e já o seu goal fora yasádo pelasértunda vez!

Os do scratch, embora com menoi .enthusiasmo oue os americanos, invés-tem n todo o momento, mas Blsóea 'está firme no .seu ooslo. inutllisandotoda a tictica de Russinho e d3 seuscomma ndatlos.

R.,_,-A....a nriwoca uma estupenda Iintervenção de Jo?l. :

Pouco de-.o'" rn,u "--"ueUe forte-mente a pelota r.a trave,

? çs pvedpit,i"ão....i,-, TOEffl ROr Bi^óca e vae 1"-vando o couro, peritro^.r^nte; pmmcjo¦"aém em epu enrolço Hil.pcrardo oiíoel, pcirder.clo, então, o^^.sno de fi-sc n ""••—~<-n nonto pwá o scrntch.Ouvem-ss palmas. E' Nilo ciue chééae vem assumir sua posição, saindo"'" "arÀha

Doca trabalha bastante nn c.ffen-siva; falta-lhe. porém, ò indispensa-vel apoio cia extrema.A ausência de Paschoal, seus cen-

tros preciosos, suas fechadas mafjni-ficas e seus pases de veterano sâo sen-tidos de momento a momento, Justa-mente quando a Intervenção do pon-teiro se tornava fulminante.

E, nsslm. Doca esforça-se, contan-do apenas com o centro, quo está bemmarcado pelo "pivot" paulista.

Nilo, por sua vez, não está cm seusdias.

Nota-se. repetimos, pouco ardor dosjonadores do scratch,

Welfarc entra na cancha e canta ojogo, que, assim, melhora um ixwcopara os azues.

Doca. recebendo um passe de Nilo.obtém o primeiro e unico tento doscratch.

A assistência reclama contra a va-lidade dessa conquista, allegando queDoca esperava o balão á porta dogoal.

O juiz. entretanto, consigna o goalsob todoss os aspectos da assistência.

E o treino prosegue sempre com *mesma feição falha, com mais enthu-siasmo dos sangüíneos.

Nos ultimos instantes. Doca dá ex-cellente passe a Nilo. que excellente-mènta collocado para empatar o tret-no. faz a pelota passar por cima dogoal.

E. com a contagem de 2 a 1, finda oprimeiro tempo, que teve a duraçãode cerca de uma hora.

Segundo TempoMuito tarde e os teams voltaram á

cancha, após um ligeiro e indispensa-vel descanso.

No quadro do America, nota-se asubstituição de Walter por Gúgu', e.no scratch, vem SanfAnna em logarcie Theophilo, que, dado o adiantamen-to da hora não poude continuar a treinar. Essa ausência ainda mais íezdesanimar o scratch.

O exercicio arrasta-se sem duvida

que sc acha, lia dois dias. so'.> o ra-dioso céu do (,'ru7elro, foi o melhoronre do campeonato argentino, Vice-campeão da pátria irmã, perdeu o li-tulo por uma questão de obance, a querstáo sugeltos todos ni conjunetos defootball. Tucuman foi o melhor, pelasu» homogeneidade, pelo enorme, en-thusiasmo de seus homens, e pela ve-locldade remarcada de suas Jogadas.Tão perfeito o seu conjuneto que quasiImpossível estabelecer qual ile SUM ti-nhas constitue o ponto forte do qua-dro que, sem temor a equívocos, poderia competir eom os conjunetos nif. 'qualificados. Ma.s, como a falha prin-cipal dos teams reside na.i linhas me-dias, rahc ponderar o tcrçctlo dc liai-ves tucumanos. Kerrryra é o ilyn.utu,-mo em pessoa. Chlvtdinl, pelos «eusrecursos de tiradas e de apoios nadatem a Invejar do melhor homem d.sen posto. 1'or isso foi Incluída noscratch argentino. IV campeão sul-americano. Finalmente Taco Garciacontrlkne com sua grande experien-cia para uma collocaçüo perfeita.

Este é o conjunrto niir. domingo,enfrentará os "Diabos Rubros ". A suaoffensiva que parecia enfraquecidacom a ausência de Tassora, "la m.'-ravilla rliacar.ra". nada perdeu ele >'iavitalidade com a inclusão de Revarola.o santafeslno do scratch argentinoue o Rio já conheceu quando 0 Barra-cas eüteve aui.

Naquella oceasião Rivarola aindanão sc revelara o "rrack" que assom-brou as multidões no campeonato sul-americano.

Este .é o adversário dos "DiabosRubros". Cm ilos mais fortes conjun-ctos que nos visitai am. se não mentemas .suas actuações .cjtcapçlonaòs .nocamppeonato argentino. O valor Indls-cutivel do Tucuman e o somno que oAmerica saboreou depois dos 5 a 0.põem .uma Inqületahtê Interrogaçãono embate dc domingo,

Que fará o America frente ao Tu-cuman'.' Ainda é cedo para sc discutir

performance escopciRubros'.' frente ;•» Ferenoraroéí Aht,as razões de duvidas eram a» m«m»i,

c o America surprehendeu, não sedeixando abater pelo melhor con iunito estrangeiro que visitou m canchacariocas. O enthusiasmo sem par do»"Diabos Rubros" move, montanha?.Oue se ia otsim, domínio,:!criiv do nosso foot-ball.

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UM PIC-NIC DA FUZARCAUma turma de graphicos da Estra-

da de Ferro Central do Brasil, par»comméftíòràr o Anno Novo resolveupromover uma bruta fuisarca.

Assim, munidos de fartos "comes »bebes" e de umn victrola, que faxiadansar até a Serra dos Orgàos, a ale-gre rapaziada abarracou na "Creme-

cie", cm Petropolis.A victrola, todu melodia e sons, at-

trahiu grande numero de excursio-nistas que adheriram francamente aobrinquedo. E a fuzarca continuavaruidosa, dansante, sensacional!...

Ma.s, quando ia no melhor da fest*foi interrompida. E' que a chura,talvez invejosa daquella "farra" do»graphicos. lambem quiz entrar n»cinnsa. \

Os rapazes, porém, é que n_W) qui«zèram conversa com a intrusa.A •

E terminou o pic-nic.

durante mais meia hora e já passavadas sete horas, quando íoi c>.ido portei-minado o treino, com a victoria doAmerica por " a 1

Os JogadoresNo quadro vencido, a parelha do ba-

ckes jogou admlravelmente. Jaguarteve bellas Intervenções depois dcxsdois goals. Fausto um optimo center-half. Tinoco muito trabalhador. For-tes, brincou e logou foot-ball. na for-ma de sempre. Na linha. Doca foium cavador: Russinho esteve bemmarcado; Theophilo agiu bem; Nilonão esteve feliz; SanfAnna cavoumuito, esquecendo-se de que r.áo joga

sósinho e Benedlcto foi o ponto maisfraco.

Do vencedor — Joe! e Híldegatxiareapparecem de maneira appreciavel;Marcello. que substituiu Per.aforteique se encontra em Cabo Frio, por-tou-se bem; Waldemar retornou ca-vador; Hermogenes resentiu-se d^gordura: Bisoca foi um grande pivot.dominando a pelota com macstrla.pa*-.*=ando-a Inteligentemente e shootan-do-a melhor; Allemão foi o elementomais cavador do ataque; Sobral e Ml-neiro nos pareceram melhores que ulll-ma mente; Miro nào esteve nos seu*bons dias: Telê precipitado eomo dasoutras vezes — só tem shoot.

Era noite quando o publico deixou acancha.

^|§§1^Cí ÍTTT7 Homero Areury ouve, pacientemente, a\J ú UlZi Hermogenes lhe faz ao ouvido. CRITICA

porque foi o próprio juiz quem lhe disse que Hermogenes

Que "choraria" elle naquella oceasião?

eschoradeira" queassim

c tf rn

expnme-se"chorão".

í:

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-%müãmm PAGINA V-sssè

Nâo Se Realizará Domingo a 4! *TÍ Paulistasnr.r*vvVYyYVXyXXX)0000^^

Paulistas e Cariocas Pu-cham a Braza Para a

Sua SardinhaSem Solução as "Demarches"

Para o Local da QuartaPartida!

rrosefiiiram, hontem. as "demar-ehes" para a rcalitação da quartapartida entre cariocas e paulistas, pa-ra decisão do Campeonato Brasileirotle Foot-ball.' Por nm esforço de reportagem, CRI-TICA conseguia saber que a Amea nâodemoveu os seus jogadores do propo-sito em qne estão de não se exporem,pelo menos por emquanto, aos exces-sos da "torcida" pairtisla. lu na Pau-licia.

Por ontro lado, não tendo o publicocarioca recebido, domingo, os paulis-tai com aa provas de sympathiàs cos-torneiras, arrecelam os jogadores daAmea qne a "torcida" da Paulicéa re-«erre para elles uma "revanche" comconseqneneias sérias.

O Dr. Castello Branco, presidente daAmea, empenhado em dar uma solu-ção á Confederação, ao que CRITICAapnron, scientificou, ã noite, ao Dr.Renato Pacheco a situação em que scencontra, emqnanto qiíe o tempo cor-re, não permlttindo mais que sejamtomadas medidas para a realização dojoge domingo, taes como acquisição dcpassagens pir.i hoje, ca rim barão deentradas para o jogo, otc, etc.

Persistem os rariors».s em não sc ex-porem á "torcida" paulista

Os paulistas querem essa luta emsua casa, de accordo com a resolução(ornada na Paulicéa pelo thesoiirciroda Amea.

A Amea não recebeu, como se vê,bem a medida assentada por aquelleseu director.

Disso tudo, resalta, segundo CRI-TICA apurou, ou a partida terá porcampo de acção um dos estádios doRio ou em ultimo caso, ella será jogadaem campo neutro, em Bello Horizonte.

Domingo é que cila não será maisferida; náo ha mais tempo para isso.

A Amea espera conseguir ainda avinda dos paulistas e para esse fimconta com o exito da missão que, nes-se caso, confiará ao seu thesourèirò eao Sr. Samuel de Oliveira, thrsoureiroda. Confederação.

Em qualquer hypothese, CRITICAsoube, a partida só sc realizará a 12do corrente.

E ahi está cm qur deu a violênciada "torcida" paulista.

« c

üm Grande Escândalo SocialAinda Encoberto na Capital

PaulistaA 1" do corrente publicamos como

sendo da Agencia Americana um te-lcg-ramma subordinado ao titulo acima.

Houve um engano typographico. Otelegramma cm questão é dn AgenciaBrasileira.

Presos os Bandidos QueAssaltaram os Motoris-

tas da PraçaA Perigosa Quadrilha, Em

Cujo Numero se EncontramDuas Mulheres, Foi RemovidaPara a 4a Delegacia Auxiliar

Muito antes do bárbaro assassinatodo infeliz Mano de Almeida A vila, o"Pínga-Fogo". na parada do Amonm,que os assaltos aos motoristas se sue-cediam alarmantcmentt. E. coisacuriosa, repetiam-se com mais fre-quencia, na zona cie São Christovão,10" districto policial, cujas autoiida-des não conseguiam quaesquer Indi-cios acerca das audaciosos assaltantese criminosos. Tantas as queixas leva-das ao delegado Calazans, daquelledistricto, que esta autoridade se deci-diu á acçáo enérgica afim de desço-brir os mysteriosos assaltantes de mo-torlstas. Reuniu os agentes e Investi-gadores que se encontram sob as suasordens, instruiu-os t despachou-os pa-ra as zonas em que riais Insistente-mente se verificavam os roubos vio-lentos.

TSo habilmente se houveram os po-liciaes commettidos daquella empresaque, dentro de pouco tempo, foi presaa audaciosa quadrilha, assim compôs-ta: Rubem Costa, branco, de 113 an-nos, filho de um agente de policia que,ha tempos, foi assassinado no cáes doPorto, que se diz empregado do LloydBrasileiro, com exercicio no guindasten. 34, do armazém 15;

José Marcellino de Castro, vulgo"Zézinho", pardo, de 21 annos. cie-ctricista e diz-se empregado da firmaTeixeira Pinto, á rua Rodrigo Silvan. 16;

Oswaldo Neves, de 23 annos, en-cerador;

Almerinda Godinho, residente árua da Lapa n. 86. que é amante deRubem Costa:

Juracy Menezes Santos, residen-te, á rua Laura de Araujo n. 67,amante de José Marcellino.

Interrogados fortemente, confessa-ram a autoria dos últimos assaltos,oceorridos cm ruas do bairro de SãoChristovão e em outras dos subúrbios.

Abre-se. assim, uma pista dc quepoderá resultar o descobrimento dosassassinos do motorista Mario de A.1-meida Ávila, razão por que o delegadoCalazans enviou toda a quadrilha pa-ra o commissario Sylvio Terra, que ainterrogará aquelle respeito.

Um Maço de Chaves Perdidoèm Um Auto

Veiu hontem á redacção de CRITI-CA o proprietário do auto n. 5442,que nos deixou, para ser entregueao seu verdadeiro dono, um molhode dez chaves, encontrado no seu au-to, mais ou menos ao meio dia de 1."de Janeiro ultimo.

O interessado pôde procural-o naredacção, com o secretario.

fi»Sina Nola de DestaqueNosso Alto CommersioA Inauguração, Hontem,da Companhia de Seguros

Novo MundoO espírito institucional tào ampla-

mente cultivado em diversos paizes, eonde, portanto, todo3 os problema:)sociaes se encaram do ponto de vistapratico e se implantem constantemen-te, vae tomando entre nós grande vul-to.

Haja vista a Inauguração, hontem.ás 15 horas, á rua General Camara,71. loja, da Companhia de Securas —"Novo Mundo".

Ao acto inaugural, que se revestiude caracter festivo, comparecerammuitos convidados, senhoras, senho-rinhas. representantes do alto com-mercio e de imprensa. Ao champa-gne, falou o dlrector-secretario des-sa Importante companhia, Dr. HugoGutierrez Slmas. pronunciando umbello discurso que, pela sua elevação moral e pelo conhecimento technico noassumpto, mereceu enthtisiasticos ap-plausos.

Eis o discurso;Meus senhores.

Iniciando a sua vida institucionalde seguro — que é uma appllcaçáo es-peetal e particularmente fecunda doinstineto de associação — a Compa-nhia "Novo Mundo" não podia, semillogismo, deixar de aqui reunir asso-ciados da mesma cruzada, para dei-les receber as esporas de ouro de ca-valheiro, com que entra na llça, parao bom combate de robustecer, com asua cooperação, a instituição do se-guro nacional.

No dynamismo da vida hodierr.anão ha que falar em concurrencia, sinão em cooperação. E' da realizaçãode idênticos objeclivos que surtemas melhorias e os benefícios das varia-das manifestações, aprlmorando-scos institutos, progredindo e evoluindoas variadas formas de actividade. E,no Instituto de seguros, especialmen-te. a que preside um alto espirito as-sociativo, qual o de supportar umacoilectividade as conseqüências pre-judlciaes de eventos que acabrunha-riam o individuo isolado, é basilar,por ser o espirito que o vtvlfica. esseintuito cooperativo, esse sentimentode associação.

A nova companhia, a que preside oespirito cmprehendedor e arrojado doSr. Victor Fernandes Alonso, auxilia-do pela conhecida experiência do Sr.Pedro da Silveira de Magalhães Cou-tinho e pela actividade polyforme deÁlvaro de Campos, se inscreve no se-guro na cie nal animada, no m-ils altogrão, do propósito de cooperar, comas suas congêneres, para desenvolver

6 cimentai*, sètn rivalidades mesqui-nhas e sem competições deméritas, oinstituto do Seguro, que c obra desolidariedade humana, florescida aoespirito de soccorro nas horas de an-guslia c nas horas áe desesperação.

Creação multi secular, a desenvol-ver-re com as necessidades semprecrescentes das sociedades modernas,ainda não attingiu, entre nós, ao giáode desenvolvimento que a.s nossas ri-quezas e fortuna particular estão oexigir.

Disseminar, propagar e desenvolvero sentimento de previdência não éernprehendimento para alguns; c la-refa que ainda assoberbara a muitos;

A Companhia "Novo Mundo"'. Ins-creveido-se na cruzada, traz ampla-mente desfraldada a bandeira de ser-vir á instituição do seguro, servindodestarte á colleclividnde, no amparoe protecção que lhe caiba as actlvi-dades previdentes.

Contando com o amparo, que lhenão faltará, pelo espirito que a animae que Inspirará as sua» operações, aodar inicio n sua vida institucional a"Novo Mundo", por sua directoria.agradece o estimulo dos que lhe vie-ram trazer a solidariedade ria suapresença, ongurando a todos um nn-no novo de prosperidades cheio.

Os nomes dos que fazem parte dadirecção dessa importante c promis-sora instituição, valem pelo exito iii-cançado na* inscripções feitas apósa inauguração.

DIRECTORIA:Victor Fernandes Alonso, director-

presidente: Pedro da Silveira de Ma-galhães Coutinho, dlfcctor-Rcrentc:Dr. Hugo Gutierrez Slmas. director-secretario; superintendente. Álvaro dcAlmeida Campos.

Uma Festa no AmparoThereza Christina

Realisa-se no próximo domingo, dia5, ás 15 horas, na sede deste Asylo,á rua Assis Carneiro n. 537, Piedade.um festival dedicado ás velhinhasàsyladas. Num traço de união entreas dois extremos da vida — a velhl-cd e a infância, far-se-á extensivoeste festival ás criancinhas pobres re-sidentes nas Immediações do Ampa-ro, de accordo com os donativos rc-cebidos, .será feito ás mesmas umadestribuição de roupas e dc outrosobjectos.

Defendam suabolsa, Na -

a casa mais bara-te ira do Brasil

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* ^Tir—"""

fotos de Anno Bom á CRITICAA Companhia Americana clc Segu-

ros, com sede á rua Visconde Inhaú-ma, 38, enviou-nos uni cartão de vo-tos de felicidades pela entrada dc1930.

Gratas.

Uma Recepção do Sr. Vitalres

BAHIA. 2 IA. B.a data do inicio donador Vital Soaresno palácio as altas

— Festejandoanno, o gover-

recebeu hontemautoridades os-

tadoaes c federaes, queseus cumprimentos.

foram levar

Aos "Chaiiffeurs" de Praça 'Ao chauffeur que hontem conduziu

dois passageiros do Hotel FlorianoPeixoto aos Cucs dor, Mineiros, pedéjse levar A rua do Cattete n. 244. umtcapa deixada no carro.

Gratificar-!,e-ú genèroaaménle,

'•!

íi

mmmmWÊmWÊÊÊÊÊM—— WÊmWmWBUBXSSSOH Hi RflUI IH QH Mi ¦¦¦¦¦'RMniwtilll

Companhia ele onica*. Brasileür

AVISO AOS ASSIGNANTES

iv,

W.

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A Companhia Telephonica Brasileira congratula-se com seus assi-

plantes em geral pela maneira rápida por que se vâo f amiliarisando com

o manejo dos telephones automáticos, e com o no-vo systema de numeração.

A curiosidade que despertou o novo serviço,fazendo com que todos experimentem os appare-lhos automáticos e a pouca pratica de algumaspessoas que deixam por muito tempo o phone forado gancho sem discar tém contribuído para umaextraordinária sobrecarga no apparelhamento

da estação automática, fazendo com que muitos assignantes esperempelo ruido de chamadas mais tempo do que deveriam nor-malmente esperar.

0 suecesso do serviço automático depende da exacti- a í|dão com que os assignantes usam o disco e de sua cooneracãa

Como esclarecimento aos assignantes a Com-panhia Telephonica Brasileira informa que desdeque foi inaugurada a Estação Automática "Tres"',

ás 22,30 horas de 31 de Deembro ultimo teem sidofeitas 123.240 chamadas por dia pelos telephonesa ella ligados. Antes da installação da ¦ EstaçãoAutomática os mesmos telephones pediam apenas41.080 chamadas por dia.

• Afim de facilitar o serviço a Companhia tem as seguintes sugges-toes a fazer aos seus assignantes:

1 - Destrua a Lista velha (Capa cinzenta)

fÊBmmamamàmvaàBa&

Muitas chamadas estão sendo ainda feitas paranúmeros antigos.

Use unicamente a Lista nova (Capa côr derosa).

2 - Não disqae sem que ouça o "ruido de cha-mada". Si não ouvir o "ruido de chamada" dentrode um tempo razoável, desligue e tente a ligaçãonovamente alguns segundos depois. 3 - Estude

JIÈÊ$k

W^

as paginas VI e VII da nova Lista de Assignantes (Capa cor de rosa).4 - Para mais instrucções avise ou procure a Secção

i!t Contractos, rua Marechal Floriano 168-1", telephone. 4-2500, que lhe mandará immediatamente um instruetor

;. '¦ do serviço automático. ./

m- n

Page 6: „, Rrte oe HODcno Rodrigues En a flnte-Uisão de Sua ...memoria.bn.br/pdf/372382/per372382_1930_00354.pdfbocea uma queixa, nem na hora trágica- da morte na penumbra apa-vorante

•.-.¦sk-ví.... '¦'*,.-;:.;.

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V"¦"' ""•¦¦ «•-.-*¦» V'-rSí¥.vi!»'v^-ii/'--,S''"*y".'.i *MtefelK»»^., . „";,

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T-A<W;". ÜÊÈtiÈÊÊfá'

UM10II. fl DlO «

IQuasi Indigente e Her-deira de Um Legado deDois Milhõesnhentos Mil

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Jlau Estar Desvanece Logo e o Vigor da Mocidade Vem Rápido Por RemédioNatural aue Médicos Admiram

MEDICO DE COMOACABAR MAL

DO ESTÔMAGO

Muito. Aqui hicam Bons Por Colher Deliciosa da Salsapa-^ |lha Dr. Ayer na Refeição —¦ É dum Valor Extraordi-

I nar'0 no seu Modo de Actuar e de Apparecer(Ouaal da Noite para o Dia'.

'y—r-Tilh* da Sciencia! Medicamento que transforma a doença etn «au-*f''ir Dwu^Uvo quç torna o sangue puro. neo. vermelho!— Dm «uper-remédio«fc^produ» «aude nova, força e «nei-gU e reconsUtue o vtgor vivaa da

ltto. em ainnm*. é o puvcer de me-lica* sobre a Salsaparllha do Dr. Ay-erl.E milhares aqui verificam que o uso¦¦telro deste notável remédio dá-lhesnova saude e esperança que nunca to-nh.iram poder gorar de novo

Diversos casos 'relatados nesta fo-Ihaí. revelam a maravilha deite deu-don tratamento de preço módico.Muitos que de tio doentes nem po-diam trabalhar, voltaram cheio» detaude aos cargos. Centenas consegui-ram o exlto que'nunca pertraram ai-cangar até que este medicamento lhe*purificou o sangue, reconstituiu o or-taófuno. abatido, lim pou-lhe» o rostoe despertou-lhes a energia da moci-dadfc

A;Salsaparllha do Dr. Ayer * faciltomar e seu effeito é como magia tVende-se por todo phàrmaceutico eusado por médicos até cm casos ex-tremos AJém do valor saudável daSaliaparllhe, a do Dr, Ayer leva In-gredlentes novos e «científicos que nioha nos similares Assim, emquanto aSalsa reconstituo o organlimo abatidoos outros Ingredientes purificam osangue limpam a pelle. dio vigor aosórgãos e restauram plena saude. — Ecentenas aqui sabem como tudo Issoss consegue depresssa pela verdadeiraSalsaparllha do Dr. Ayer — Elles tema vitalidade de moco em logar de do-snca -r e conhecem de novo 9 goto

i duma vida cheia de prazer.

ROSTO LINDO 50 COMSALSAPflRILHA DR. AYEfi

7. Et Tambem Pode GozarSangàe Puro e Rico e ter de

Noto Rosto Coraúo e oAnimo da Mocidade QueVem do Vigor da Saudei,. JL?.. . .. .

¦ A Salsaparllha Dr Ayer lhe tra•aude que tantos aqui gozam eomseu uso

Alem da Salsaparllha es' • produ-cto do Dr Ayer contem outros in-gredlentes scientlíicos que nenhumoutro'similar traz. Assim, emqiun-to a Salsaparllha reconstituí o or-ganlsmo. estes outros ingredientespurificam o sangue, tonificam osas órgãos da vida. limpa a pelle e

, dão-lhe saude nova, (orça nova, re-aisteneta contra doença e o vigorda mocidade.

Peça «o Salsaparllha que trás onome! Dr Ayer — Esta trás os In-gredfentes saudáveis que nio vemem nenhum outro remédio.

1

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Cícero Diniz agüentava por mezes otormento de gazes, acldez, prisio deventre, e mal do estômago. Drogaifortes e purgantes nio lhe deram nl-llvlo permanente Até qualquer dietaíhcommodava. tanto que receitou ul-cera do estômago e foi ao medico

Ahi, sob conselho medico, começoueom Salsaparllha Dr Ayer — um cor-recttvo natural para curar mal do es-tomago. purificar o sangue, e restaurara saude O melhoramento foi quasique momentâneo, diz o medico. NioUnha mais gazes e no dia seguintepôde saberer a refelçio Inteira, semnenhum traço de Incomodo. Foi- to-mando Salsaparllha Dr. Ayer. dis omedico, e hoje nào soííre mais os tor-mentos do mal do estômago. mas podecomer o que lhe appctece. gomando amelhor saude. — Tem peso normal e•ente-se outro homem

Tantos Admirados Como Depressa Pelle Fica Clara e

Rosada. Quando Sangue Fica Puro Por este TratoAgradável c Caseiro dc Pouco Custo.

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e Qui-Duros!

7/m auras , aiiuounuu uum u ici.iaiodá referida entrevistada, pedi a ne-cessaria recUflcaçào que foi dictadaa um dor, rrdactores dcsje orgâo, porser a mesma Invertida e Injuriou &aninha pessAa. , „ .

Como até hoje nada foi publicadoa respeito c, estando certo dc assls-tlr-mc este direito, espero a publi-cação desta no mesmo logar cm quefui attin-jldo por accuaaçóeü, dentro dopraso de tres dias a contar da datado recebimento desta.

Ean primeiro logar, o Sr. SalvadorSantos nunca procurou seduzir-mecom propostas inconfessáveis.

A insinuação feita por D. Josepnacom referencia á minha idòa dc as-siissinal-a (?) para apossar-me dadita herança é Irrisória, pois. emboraseja cu um modesto clectrictsta, nioms fascinam os Imaginários milhõesforjados para explorar a bòa fé d03incautos...

Quanto ao reu desamparo c D. Jo-senha a única culpado; os filhos a

pur não poderem suppor-...ii ». f >........ i, i n i' i n 1 r rt • : ¦

SOCIEDADF,CASAMENTOS

Contrahiram. trás-ante-hontem, iu-

pcSf a . nhorita Alice Ferreira daSnvaeoDr. Orestes Ortolon.

Os nubentes. pessoas de nossa me-lhor' elite, receberam, de seus admira,dores o amigo*, votos de íel z enlace,e a "corbcllle" da noiva continha n-llcissimos brindes.

Compareceram, por occaslao da ce-rlmonla, todos as amigos e admarudo-res dos húbehtea.FESTAS

,„,„>vo..tr_ a 1" uo corre.ico o «,-.-iiiversario natalicio da Intcreswianti»menina Juracy, filha do Sr. José Pe-reira da Silva e de D. Olg-a Perelr»da Silva. . .

P'e.stelando esta data o casal ofte-receu em sua residência, à rua Mur-quez de S. Vicente, 90, Gávea, um aa-rAu dansante, a que comparecerempessoas dc suas relações de amisade.

Abrilhantou a festa o moderno«jaza Dias", bem dirigido pelo conhe-cido maestro Oastao Dias.

JARDIM ZOOLÓGICOPara hoje

repu !fc".".l

Oi

A SaJsaparrtlha do Sr. Ayer evendida • recoramendad» paiosmelhores rbarmaceutleos. Sò uasalas do uso farl uma ditíereoçaextraordinária ao seu' citado. ap>carência, somno. V Exx esfjrioutro—e poder gotzr o íuímuaooa a telga,

Milhares daqui, como a St." Olga Nunes, sabem que nenhumamoça pode ter bom aspecto, emquanto nào se sentir melhor. Porquesó sangue puro erico pode dar uma tez limpa, lisa e radiante.

TEZ CUIDADA"MODO INTERNO"

A Olga Nunes, è caso: foi a medicoqawndo ficou noiva. Ella viu que seusoffrimento de estômago nio só lhefazia nervosa e abatida, mas o san-gue estava impuro e o. rosto nio ersmais limpo e radiante.

Sob conselho do medico, tomou co-lher deliciosa da Salsaparllha do Dr.Ayer is refeições. 8entla-se melhorquasi no mesmo momento. Gostou econtinuou o tratamento «orno acon-

Isélhou seu medico. Em mui poucosdias seu mal de estômago melhoroutanto, que poude saborear pratos quenáo ousava tocar durante mezes. Emmenos de uma semana sentia-se ou-tra.

Hoje. conta > o medico. Mlle Olgaparece outra. Esti cheia de vida. ebem disposta sempre. Ella mostra,uma tes limpa e rosea que vem só dcsangue puro e o vigor da mocidade.— Sua pelle Usa e macia é a Invejade todas suas conhecidas, què agoratomam Salsaparllha do Dr. Ayer parapurificar o sangue e Rosar a famadum rosto radiante.

c

Cqupgis da Propaganda Carioca Limitada/ l RESULTADO DOS SORTEIOS DO DIA 2 DE JANEIRO DE 1930

V.:~ clpons datados de 31-12-1929 - 1» Premio - Serie 7J - 200 " ' sobre o valor da compra - 2' Premio - Se-•rie 2| — 100 •!• sobre o valor da compra. Carta Patente n. 23 - Fiscallsada pelo governo. Rua cio Theatro n. 1

1» aiiáar, telephone C. 5891, Rio . de Janeiro, 2-1-1930 - O fiscal. Mario P. Serpa. Propaganda Carioca Limitada.

p-iígi-4^. — Leonel C. do Valle, gerente.1íi*Í^N$SS<K*ÍSS*«S>^^

Ophtalmina: nata Inflamma-

ções da vista.

COMPRA-SE OUROe trocam-se jóias na

Joalheria Mascotte

D. Jonepha Vieira Fernandes cujas de-clarações são contrariadas pur .vias

próprios parentesRITICA recebeu, hontem, dos

Srs. Geraldo Álvaro Rocha eSalvador Bezerra e du Sra.

Conceição Barbosa duas cartas emque se defendem elles das imputaçoescom que, em reportagem que divul-gamos, a Sra. Josepha Vieira Fernan-des os alvejou, reierentes ao caso daliquidação de uma herança de2.D0O.0O0 duros de que é parte a mes-ma Sra. Josepha c em que se en-volveram, segundo esta, os slgnata-rios das cartas em queótão, de modoa embaraçal-a na solução da heran-ça, como devem lembrar-se nossosleitores.

Pieis ás nossas normas de impar-clalidade e aos deveres étnicos quese impõem á nossa consciência dejornalistas, transcrevemol-a, resguar-dando, assim, nossa responsabilidadee em obediência, tambem, a um prin-cipio rudimentar de justiça.

As cartas, cujas firmas estão au-thenticadas pelo tabelliâo Lino' Mo-reira vão abaixo:"Com relação a uma entrevista pu-bllcada no vosso jornal de 2G do mezp. p.. na 6. pagina, sob o titulo:"Quast indigente e herdeira dc umlegado dc dois milhões e quinhentos

^^ss^smmmmss^mmsmi Í«Í5ÍÍÍ^>Í^ÍWWS5«W?

RFVT^TA -s TPM 7*1<? I~ Uma-mulher, Vvonuc Brand —nLirioiaü Lj.U UO- Freqüentador, Práiieisco Alves, queTYLO PARISIENSE,tfÒ THEATRO

. | :". SINO

r fi-

cantará "Yo te amo'';r. - qirls — Blue;0 - Garlclas — Lou:7 — E a cai-oea?—Sketches—Ame-

V~, L:r-x . <'?. cy.:iv.< -_C\?y:.ào, Av-'.. y: Çllioita — O pàorôgrapho

-.*;* ¦

fl

a Hoje, a Ci,c '0d\

Èighisponta a partir &• hcjy d ?'il- '.\ <¦¦

dá;de com mais uma d: irersãp, é pe--taqulqs theatraes de gênero alegrecij' duração máxima de mna hora, apreço de cinema Cócketeíl Nistht óuma troupe péqusna

'o.'i:i.;ãa por eS-' esllentes elementos ar i-Uco~ e q,;e fe

propõe a realizar ro Fiij c:p"cí.Me-.-.ovnó, estylo parisiense, e como a malíciae o nu' artistico tão tis rijor, pfeíss-

. ouentado por um publico que saibade;' que o Theatro Casino seja ¦ ire-rp)"eciar diverssõci brejeiras, e:;eiui-

il dos, é claro, os menores e senhoritas... As senhoras porém, não terão do'que".*.so-.'coiistranger. uma vez que houve ocuidado de tudo apresentar com arte

-e .'fcspirituosamente.Cocktail Nlghts apresenta-se com a

rrHsta em um acto e vinte quadro;. ".'"tio-jVíontmunrc". original de Nós

Todos com musica cio maestro Marti-nej; Grau.

São ps seguintes ns titulos dos qua-i dros e'seu.** interpretes:V | _. com licença — Elle. Pasçhqal

\\merico. Ella. Lou;% —, Cocktail Night - Nu' artis-

ucò; "f_¦ — Nossas girls — Fo:-::4 — Almas envenenadas — Fanta-

y;a::-baile — Eli-a, Lou — Elle, Janot

C. "O,'oj

das pernas: Yvonue

inquisição -•-• supplleiadai Lt.

" '.*-yt"Ü-v:iui5.'ids--3ie!che-rbveàdiíÍ'- ¦'-, -•> — Visitante; Paschoal. ' ,..._(,;

U — SeráBrand;

il — SupplicioFantasia baile —¦— O iiiqaislrloi". Janot —' SuopliclndáNu' árttliiqo;

19 - Girl: taúiv,¦ 13 - 3 :; 0 — Slíetches — Giocondt..Ar.;:lia ci; OlWelra — Eielvinà', OlgaLoüíò-—- Genoveva. Yvonne Brand-Caíu;:a. Pi"-choíl Amjricb —- Leoncie.Aríihur d Oliveira ísjfin. Jû

14 — A .voz co violí.3 — EraraffijscoAlves; >/m

Vi — Jnzzmaniá — Fantasia 'bàíb—• Lou, Janpfc, Francisco Alves, glre oíçhestra Pan American.

Vj — Desarmamento universal -Ella. Amélia de Oliveira — SoldadoPaschoal Air\?rtco — Tenente, PedrcDias e Mujofy.Arthur de Oliveira;

17 — instincto de conservação —-Sketche — Uma dama, Yvonno Braiul— Caixeiro, Arthur Costa. Um cava-lheiro, Pedro Dias;

33 —- Liçõ3<; de bübooue;19 — Nos-í-as gilrs — Fo:;;

, 20 — 19":0 — Binai por toda a com-pànliin.

A montagem obedece accentuadocunho artístico, sendo os scenarios clc

Ângelo Lazzari c as cortinas de Hy-pollto Colomb, O guarda-roupa íoiconfeccionado sob a direcção de Mme.Lou. A direcção artística 6 de Mr.Janot. Os bailes são todos creação deLou e Janot. E' brilhante a áctuaç&óda orchetra Pan American em todo oespectaculo.

4 t

O Critico Artistico de"El Mundo" de BuenosAyres, Escreveu Sobre

Tempestade Sobre aÁsia

"E' sem duvida alguma, uma dasobras primas da cinematographiamundial pelo formidável alarde desua lecliniea renovadora e construc-tora.

Esta peliicv.ln c um verdadeiro mo-delo no seu gênero e, tanto em seuaspecto technico como em sua faceartística, marca novos rumos e ori-estações á cinematographia actual.

Por todas eslas razões e por muitascitras aue seria enfadonho enumerar(pois a pellícüla é cm si mesmo umlivjro de ensinamentos e novidades te-phinas o artística'*,) Tempestade sobrea As:a que dai'á consngrada comouma dai producções, que maior pro-véito tenhitm reportado á cineinato-gvaphia. tanto pelo que diz como pe-lo que Sug^sre".

Com o grar.de W. Ptidov;kin, nadirecção scenica e Inekischinoíf e L.Dedinseíf"* nos papais de maior re-levo do respectivo elenco artistico, es-te pre:::mo film "'insuperável" doProgramma Urania está fadado aomaior suecesso,

4 Próxima Comedia Al-lêlfaã do Trianon

Jayme.'OÓ:ta já tean prompta-parasubirxteiçena no ''Trianon; "Não. Be-bas, mkis, professor!", a hilariantecomeom alkniã em que vae crear maistim papel característico, compondo'um typo de mestre-escola provinciano que t"::rá pensar na.s cele"bnidas cá-ricaturas do "SimpliçissiniUs" ou doálbum ''Corso". Uln'trabalho de actorque será uma obra de ironlsta do de-fenho ou da csculptura. Além do fes-tojado aríista-emprezasio do theatroda Avenida tomarão parte nos espe-ctaoulos de "Náo beba mais, profes-

offercceaado as maiores vantagens44, Praça Tiradentes, 44

ta.-a; íiua filha Nomia, minha irmãde creação, tâo injusta e gravementeatU".i«d.. pclx-, palavras de sua bou-(loyn mie ,repucliou-a, de íacto, niopara íug.r com o namorado, mas viu-do para minha ta-a trazida por este.com quem se ea.*iou.

As fabricas de calcados e costura.,negam o trabalho n D. Josepha, pois.ía é bastante conhecido o seu poucocaso pelo .serviço, especialmente n«sfabricas de calçados. Essa senhora éainda bem forte para o trabalho, poisconto somente 5S annos de Idade eriao sftenla como dl_ ter.

C admirável que essa creatura ntn-da implore a guarda e a protecçãoDivina quando não hesita em vir dif-famar pelas columnas tíe um jornalos nomes de pessoas que só a temauxiliado e supportado com uma to-lerancia Incrível, 0 manchar comuma caiumnià infamante o nomelimpo e honesto da própria filha! —Sou de Vossa Senhoria, Atto. e Obri-gado Salvador Rodrigues Bezerra —Rio, 3 de Janetro de 1030."

"Estive na redacção desse jornal, hadias, pedindo a rectlflcaçáo de umaentrevista publicada no mesmo, a 20do mez p. p., na 6' pagina, sob o tltu-lo: "Quasi Indigente e herdeira dc umlegado de dois milhões c quinhentosrnll duros", — no qual D. Josepha VI-elra fazia declarações lnjurlosas á pes-soa de minha senhora e a mim.

Apezar de ter sido attenclosamenteouvido por um dos redactores, até ago-ra a rectlflcaçáo não foi publicaria.

Aguardo, portanto, a publicação de:ta no local do citado artigo, dentro doprazo de tres dias.

Norma, como é conhecida na tnti-mldade a filha de D. Josepha. é legl-tima esposa de Geraldo Rocha Barbo-sa, como prova a certidão de casamen-to do livro 46 do Registre de Casamen-tos, a fl. 167 v.. sob o ri: õ3, da 4"Pretória Civel, certidão essa que foie.*;hlblda na redacção desse órgão,quando foi pessoalmente pedida a rc-ctlficação da entrevista.

A única coisa, portanto, que D. Jo-sepha "poderia ter ouvido dizer" eraque sua filha morava com seu marido,numa pensão familiar da ma SantoAmaro. E ella o ouviu de facto, pois.lá foi varias vezes pedir dinheiro e,como sempre, lhe foi negado, devidoa que fez ameaças de escândalo.

De facto sua filha abandonou-a nn-tes de ra?ar-se, sendo levada para ca-sa de seu Irmão de creação SalvadorRodrigues Beserra, homem correcto ebom chefe de família, que, aliás, foitambem atacado nesse mesmo artigode 26 do mez p. p.

De resto, essa senhora responderáem Juízo por esta e outras infâmias.

Convém tambem declarar que essafilha de D. Josepha, nada tem quever rom a supposta herança por nãoser filha do primeiro casamento dessasenhora. •— De V. S. Att. e Obr. —Geraldo Rocha Barbosa e ConceiçãoBarbosa. — Rio, 2 de janeiro de 1930."

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< « »Boas Festas e Feliz An-

no NovoRecebemos e agradecemos cartões

de bôas-íeitas c feliz anno novo deDulce de Almeida, Pinto Pilho, Ma-riska, Eduardo Vianna, Ruth Vianna,Lia Binatti e Affonso Stuart.

"Mulher Desejada" FoiDirigida Pelo MesmoDirector de " Arca deNoé" e Filmada Pela

Mesma FabricaTodos quantos viram "Arcar rie Noé",

e são quasi_ a população Inteira doRio, — são accordes em afíirmar queha muito tempo nào vêm um traba-lho tão formidável e tão grandioso.

As scenas de reconstítulção historí-ca são monumen taes. As ucenas deactualidade são admiráveis de preci-são e fidelidade.

A-Warner Bros, quando filmou essesuper gigantesco, entregou a sua di-recçãà-p, Michacl Cutti-, que se hou-ve maravilhosamente na incumbência,produzirido uma obra prima que em-Poigou ójjbundo Inteiro.

Theatro RecreioNas duas sessões desta noite rspe-te-se no jaecrelo, a espantosa revista"Pátria Amada", de Marques PortoLui_ Peixoto.

Pequenos Factos de Ruae de Policia

MORREU AKOGADÓ; NO PORTO DEINHAÚMA

Quando tomava banho, no Porto deInhaúma, hontem, pereceu afogado,Claudianor Pereira dos Santos, de 26annos, solteiro, funecionario publico,morador á rua Capitão Carlos n. 1.0.

A policia do 22" districto fez remo-ver o cadáver para o necrotério doInstituto Medico Legal.

I*OZ TERMO A VIDA

A joven Engracia Augusta de Ane-vedo, de 2-1 annos, solteira, residentecom seus velhos paes Sr. AméricoMonteiro de Azevedo e D. Maria deAzevedo, que se encontra doente e emestado gravíssimo, _ rua do Senadori. 70. sobrado, foi dansar, na noite deSão Sylvestre, nos salões do Club Gym-nostico Portuguez, contra a vontadedç seu namorado.

No dia seguinte o namorado soubeque Engracia tinha ido ao baile e re-prehendett a pequena.

Julgando oue o rompimento fo~sedefinitivo, a .Inven recolheu-.-e aos seusapozenfns e ingeriu forte dose de salde azedas.

Um cunhado da tresloucada, Sr.Abílio dos Santos, desconfiado pelofacto de estar a mesma em seus apo-sente havia duas horas, subiu na ia-nella do quarto e viu a senhorita En-gracia contorcendo-se sobre o leito.Eram os effeitos do terrivel tóxico.

Ainda chamaram a Assistência, po-rém, esta nada mais poude fazer, por-que a desventurada já estava morta.

O seu cadáver foi removido para onecrotério, com guia das autoridadesdo 12" districto policial.

Uma Greve Nas Of fiei-nas da Revista

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Houve a Intervenção da Poli-cia Que Prendeu Vários

OperáriosHontem, por motivos convenienles á

empreza. fórum retiradas quatro pa-ginas da revista "Cruzeiro", sobre oassássinio do deputado Souza Filho, ea-tando já impressas mais de 5000 fo-lhas. O trabalho foi suspenso e os ope-rarios receberam ordem de voltar notrabalho ás 13 horas da noite. O factoprovocou celeuma e os directores da re-vista pediram provldeticlas á policia,tendo antes despedido oito operários.

A policia do 3" districto, sem um mo-tivo justificado, prendeu os Srs. Ma-noel da Silva Junior e Fernando Lau-reano da Silva. Interessante é queSilva Junior estava na empreza com opapel de guarda-costas do Sr. LeãoGondlm, fiscal geral da revista c pa-rente do Assis Chateaubriand.

EM DONA CLARAHa na estação de D. Clara, uma

anomalia, que é preciso que se extin-ga quanto antes, pois ella é extrema-mente prejudicial aquelles que se uti-liznm da E. F. Central do Brasil.

O facto em suas linhas geraes é oseguinte: Junto á entrada da passa-gem para a estação acima referidaJunta-se uma immensidade de ambu-lantes com bugigangas, e de tal modoque Impedem quasi completamente ac-cesso á via fer rea, e quando se reclamadesabam em impropérios, e obrigamos passageiros a fazer uma verdadei-ra acrobacia afim de attlngir a entra-da daquella estação.

Relatando essa anomalia para ellachamamos a attenção dos guardasmunicipaes daquelle districto da Pre-feitura, pedindo uma providencia, tendente a acabar com essa anormalida-dc.

< t -

I Revista LusitâniaEstá circulando o n. 23 da revista"Lusitânia", a e:;cellanta publicação

literária que a empreza da "PátriaPortugueza" edita.

Lusitânia apparece com as suas pa-ginas repletas de assumptos de pai-Ditante actL'ãlldac*3 rio Brasil c de

I Becco das Cancellas, 8 . irntms ¦ ¦ ¦ ¦¦- -.¦,jr,.»w....,.,„,*»..,¦.«,.,. ..«mm-i-mi»,

A todOS que soffrem deblenorrhagia, leucorrhéa

(flores brancas) corrimen-tos chronicos, impurezas dasangue, escreva a O. Costa,caixa postal 2905. Rio.

PUBLICAÇÕES '

O TICO-Tiòu — iniciando o novo anno, coincidentemente, com umaedlçáo no próprio dia 1" de janeiro,dedica o "Tlco-Tlco" a sua paginade abertura a Llç&o de V6vô, a acon-selhar aos meninos sobre os sentlmen-tos que devem alimentar e a promes-sa que devem fazer cumprir, nesse no-vo periodo de tempo estudar, traba-lhar com proveito e honrar aos seuspaes. E' sempre assim a linda e deli-cada revista das crianças. Um claroe alegre evangelho pregada á infan-cia pela bondade de VÔvò.

Depois, o Vovô passa a se chamarCarlos Manháes, e conta o apólogolindo das "Folhinhas", cuja leiturarecommendamos aos meninos. E ou-trás historias encantadoras, e dese-nhos a cores historietas humorísticas«lustrados, pagina de Moda Infantile tantas outras agradáveis e dlver-soes completam o numero de hoje do"O Tico-Tlco", que tem a paginadupla ocecupada pelo tabolelro do Jo-go de Xadrez que vem sendo publica-do parcelladamente.

CINEARTE — 1830. 1° de Janeiro."Cinearte" circulou Justamente ao ai-vorecer do novo anno, para desejarmuitas felicidades aos seus leitores,promettendo-lhes apresentar-se sem-pre e cada vez mais linda, mais ele-gante, mais completa. René Adorée,na capa, com um sorriso festivo e umabraçada de flores, é bem a partículaque merecia a edição magnífica dehoje "Cinearte".

Vejam como o cinema brasileiro es-tá progredindo animado pelo enthu-siasmo civico do seu propagandistaPedro Lima.

Adhemar Gonzaga, com sua reco-nhecida habilidade e conhecimentoperfeito da imprensa cinematographl-ca, fez essa edição de "Cinearte" como pensamento voltado. para a novaetapa, que hoje se inicia. Novo An-no? Novas Idéas! Originalidade, es-pirlto. graça, alegria!

Para defender a cutísUNMfl)TB*"*&_!E*

Xada melhor em cutU doentes

Portugal, profusamente illustrada poi*vasta clichérie.Traz lambem uma grande reporta-

gem sobre as províncias portuguesas euma escolhida eollaboracão literáriaa."rignada' por distlnctos poetas e es-criptores da nossa lingua..

Emfim, o N. 23 da revista "Luaita-nia" destina-se por todos os motivosao, mesmo exito dos anteriores.

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• O Dr. Jat-arandá. o authentlco, no quadro das datas brasileiras.UMA GRANDE NÜVIDADE — A galeria de erjslál, com qm-

termina o 1" acto.

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Como uma confirmação do quc acima está dito, leia-se o attestado In-frn, do illustre clinico Dr. Aramis Lopes, medico da Associação dos Empre-pados no Commercio do Rio dc Janeiro: — "Deante dos surprchendentes re-sultados que tenho obtido em doentes reconhecidamente epiléptica,, possonífirmar quc, entre os seus similares o ANTIEPILEPTICO BARASCH é, lncon-íestavelmente, uma preparação de real valor na cura da epilep.la. — Rio.5 de julho de 1D29 — (a) Dr. Aramis Lope*."

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3SEXTA-FEIRA

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-i W% Jk fl M Mm ^m I detalhes, o caso dc seducção dc Slfií *~ ~iã _~P^ ti SfH *

HA lAA fffl AOOllCI^ITl uma menor, filha de colcndaf ami- Iind AÜIA fffl dTk 'i**'llrf/ílk 1 1 3 €16Dl) m3(I ufi ASSuCfll!sí^.^ra]l HlSIOrifl 06 IODO llio...Seduziu-a, Abandonandc-a, após, em Um Leito tíe Hospital_______ Cfliiiapiaiia Je^ Sua Torpeza

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Jardíneiro Que SeduziuFoi Impetrado

Os Ârrebatamentos Extremos a QueConduz Uma Doença Incurável

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rijar: JffiM^^HB flflflHi à Étofaimà Vts>*« » <' • '1 f^íeÉ ¦ ír$ Tf«¦h JHHmw^H IH fljifljN,.^^i iflKfwi TOSM* tan 0M^^4 **«?¦. B \ \ vt ^M «¦náeKSHSHityEtHH MÜH > < ^••JBl ^ffi — f SB AHUCfl ¦I H£i8ffi I«^H ({> ^*^ i»iíB^irv «"""«asBPiH K

® Ha dias noticiámos com todos os®detalhes, o caso dc seducção dcuma menor, filha de colenda fami-lia da rua do Uruguay. O seduetorfoi preso e levado para a SegundaDelegacia Auxiliar. Ao invés de

processal-o dc accordo com o seucrime, a policia procura dcportal-o.

Ha longos dias, que o rapa:, semnota de culpa, permanece no xa-drez do edificio da rua da Relaçãoá espera da lavratura da portariacxpulsando-o.

Hontem, o Sr. Sebastião Fer-reira, advogado nos auditorias des-ta capital, solicitou do Supremo

| Tribunal uma ordem de "habeas-

i corpus", concebida nos seguintestermos:

"Exmo. Sr. Presidente e demaismembros do Egrégio Supremo Tri-

j bunal Federal.I O advogado infra assignado, nos; termos do parg. 22 do art. 72 daj Constituição Federal, vem impetrar ai este Egrégio Tribunal, uma ordem de: habeas corpus, em favor dc Fernando

de Figueiredo, portuguez, jardíneiro,\ residente nesta cidade, c actualmen-I te preso na Repartição Central de\ Policia, a disposição do ministro daI Justiça, para ser expulso do Ter-! ritorio imcional, cx vi do parg. 33j tío art. 72 da nossa carta magna, pe-! los motivos abaixo:

O paciente acha-se preso na Repar-tição Central da Policia como se ve-

(ii valentes bombeiros cujos serviços foram solicitados pela policia para a pcsqkha do corpo do suiritla. Vêém-Ée tam-bem os dois civis que os auxiliaram, bem como "Mògy", o intelligente cão dos Bombeiros de Humaytá

X

Ha muito que Raymundo Viannada Silva vinha soffrendo psrtinazenfermidade, que lhe minava o or-ganismo.

A tuberculose terrivel desenvol-vera-se nelle com tamanha rapidez,que muito breve a própria scienciasc viu impotente para promover a¦ura.

Raymundo matriculara-se na In-pectoria da Tuberculose, onde ta-a poucas vezes. De nada lhe adi-tttava mais qualquer tentativa.

Por isto, Raymundo começou à./ensar na morte. Era preferívelJesapparecer do que continuar sof-irendo, sem a esperança de se po-ler curar. Com tal argumento, elle

. lgou-se com direito de procurar«^, -norte,

já que esta lhe não vinha^^vbar com as dores.'

0 ULTIMO PASSEIO>epois de muito pensar na maneirase eliminar. Raymundo resolveu,

ntem, fazel-o de maneira sensacio-ti. Para isto, levantou-se cedo e de-diu fazer um longo passeio.Foi á Urca, em cujo restaurante ai-

•oçou fartamente. Seriam 8 112 ho-is.Depois, esperou o bonde aéreo, onde

embarcou com destino ao Pão de As-sucar.

Raymundo i» per.satlvo; absorto nadoença que o privava das alegrias davida e coiuiticrando o tempo em quetinha saucie e era alegre, communica-tivo...

0 SALTO DA MORTEQuando Ruymuncio chegou ao Pão

de Assacai, as pessoas que lá estavamnòtarám-lhe o ar soturno e a physio-liomla cir; eníermo.

Elle, porém, saltou, deu uma volta esentou-se a utjia pedra, cabisbaixo, adar as ultimas providencias mentaessobre o seu destino.

De repente — as pessoas que ali seachavam, presenciaram — tirou o pa-letot, pousou-o sobre a pedra e rolou...

O seu corpo veiu se despedaçandopelo arestamento da penedia, até pa-rar na encosta, a perder de vista.

0 AVISO A POLICIAAlgumas pessoas que se achavam a

passeio pelo' Pão de Assucar desceramlogo e foram dar conhecimento dotriste facto á policia do 7" districto.

As autoridades tomaram as provi-dencias necessárias e requisitaram umasecção dos Bombeiros de Humaytá,afim de retirar o corpo do local emque se achava.

0 TRABALHO DOS BOM-

<2§S*.

i

THEATRO CASINOCockíall Nighís

(Empresa SILVA JUNIOK)

HOJE -A's 201|2,21112,221!2 horas -HOJEESTRFA! ESTRE'A! ESTRE'A

RIOMONTMARTREKevuctte cm 1 acto e 20 quadros rio estylo das revuettes dc Paris nri

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7 cortinas, dansa e humor pelos artistas da Companhia c o corpo debaile de Janot-Lou-Girls.

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A turma dos Bombeiros dc Humaytá.chefiada pelos 1° e 3" sargentos fran-klin Luar e Vicente Pereira Sombra,ao receber o pedido de soccorro. dirl-giu-se para o morro da Urca, tendo,com alguma difficuldade, chegado aologar onde estava o suicida.

Raymundo tinha a cabeça csphace-lada e os membros partidos. Era umamassa disforme.

Os bombeiros, com o auxilio de doiscivis, José Gomes Portella e FranciscoRibeiro Netto, não sem muita diíficul-dade, conseguiram retirar da matia ocorpo do infeliz.

O corpo estava em decubito dorsal,sob um coqueiro indayassú e dois pésde imbahuba. O braço direito, ao lon-go da perna, e o esquerdo erguido atéá altura da cabeça. A perna direitaestava cruzada sobre a esquerda. Ocraneo estava esphacelado. Os sapatospretos foram encontrados á distancia.

Calçava o suicida meias castanhas,com listas azues, de pontas e calca-nhares amarellos. Vestia calça azulmarinho, com listas claras, camisabranca, com listas azues e estava semgravata.

NA FORTALEZA DE S. JOÃOO corpo foi conduzido á Fortaleza

de S. Joáo, onde ficou á espera docarro de cadáveres da policia. -

Os commissarios Leal e Raymundo.do 7o districto, ali chegaram logo de-pois, entendendo-se com o official dedia do Forte, tenente Elpidio de SouzaJunior.

Este official usou de nimia gentilezapara com a reportagem de "Critica",facilitando-nos immensamente o nossoserviço.

O corpo de Raymundo foi removidopara o Necrotério da policia.

ferí 1 ' I'*4

COLLIDIRAM OS VEHIÇULOSHontem á tarde, em grande veloci-

dade descia pela rua do Bispo a limou-sine n. 490 da cidnde de Petropolis edirigida pelo seu proprietário, ali tam-bem residente.

Em dado momento, surgiu em senti-do contrario o auto-caminhão n. 1.307,pertencente á fabrica de "Sabão Por-tugal, e dirigido pelo motorista MiltonDionysio da Silva.

A velocidade de seu carro, náo per-mlttiu ao chauffeur da limousíne evitaa collisão, que se deu violentamente,saindo o motorista Milton Dyonisio íe-rido na perna direita.Ante o desastre, o cavalheiro de Pe-tropous abandonou sua limousiue no™!7Í • tira.1^nd<?.de íu8'r. o que fez commuito brilhantismo, sendo o seu carro,poi ordem do commissario Bastos Ju-hkíiiof ° P*" " Incpect°-i!^-de Ve-

O ferido, apó$.qs soccorros da Assis-sistencia,- recolheu-se .á sjiá residência,a rua Conde Leopoldina;*. .86;.';"

Exactamente o contx-tfjo,. dos com-missârlos alludidos, que, sé -^r.çoocupa-vam era nos atfapalhai?,/^-^.^»^^

O jardíneiro Fernando dc Figueiredo,que seduziu a filha do capitalista

Bonança

rlfica do exemplar de CRITICA jun-to por ter praticado o crime, pre-visto no art. 267 do Cod. Penal; en-tretanto, como se evidencia de suasdeclarações ao dito jornal, emboraqueira reparar o mal que praticou,acha-se impossibilitado de o fazer,porquanto as autoridades policiaesagindo de forma sui gencris forja-ram um processo de expulsão por sero paciente de condição humilde, comose a honra c o caracter do homemfossem virtudes exclusivas dos podero-sos e millionarios!

O direito de expulsão é geralmenteconsiderado como legitima emanaçãoda soberania nacional, de que os Es-tados ainda os mais liberalmente or-ganisados, como a França, Inglaterra,Eegica e a Suissa, se utilisam paraassegurarem á sua ordem interna, eseus interesses sociaes da mais altarelevância.

Delle abdicar ante, estrangeirosque. abusando da hospitalidade gene-rosamente concedida, procura inver-ter e subverter os costumes e as iu-stituições dos paizes que os acolhe-ram é renunciar o supremo poder deque os povos independentes devemdispor, permitindo dentro do próprioterritório uma força competidora, pe-rante a qual, desâutorados, terão dese submetter.

Não obstante, tal se pretendeu ha-ver feito o povo brasileiro na maisalta de suas leis, quando equiparouos estrangeiros residentes aos nacio-naes, indistinetamente a elles garan-tiu a inviolabilidade dos direitos eon-cernentes à liberdade, á segurançaindividual e á propriedade tart. 72).

A historia, á força dc tantas rcoc-tlçõcs, de tantas rcpri.es, acaba porbanalizar-se.

E' a historia de todo o dia.E' a historia dos que amam e qua

após a saciedade. recebem, a troco deuma grande, de uma infinita dedica-çáo atfecttva. recebem o ponta-pc im-p!edci>o com que o egoísmo e a incon-sciencia da; amantes pretneia todo údesprendimento de seu carinho.

A de hoje tem como protagonistaesta moça que vocês ahi vêem illus-trando esta reportagem, com estasduas creanças beijando-a, numa ten-tativa de consolo á dor de quem foipreterida pelo encanto tíe um casosentimental novo.

O nome deliu é Cecília Gonçalves.Os garotos cliamum-re Jack e Nadine moram, com sua mãe, á rua Lu:.:Barboza 87. na Piedade.

Sua historia, que 6 n sua dôr, teveinicio, como nos contou ella mesmacom as snjuintes phrases: lm Já a'.-guns annos quando conheceu o Sr.Ary cDslandes. filho do Sr. LuizeDslandcs, funccionario da Rec?-bedoria rie Minas Geraes. e dc D.Honorina Deslandcs. A' esse empo.cm 1917, trabalhava em uma fabricade doces, á rua Benedicto Hyppolito22, e por intermédio de Ary, fui r.pi'c-sentada a um seu amigo, Augusto d;1tal. em cuja casa passei a trabalhar.

Durante 2 nnos sujeiteí-me, semqueixumes, siquer, ao árduo labor queme foi imposto, porque, em razão deestar meu infelicitador desemprega-tío. eu queria, com a contribuição tíemeu trabalho, conseguir algum pecúliopara o casamento modesto, mas con-digno, que me íóra promettldo, emreparação á deshonra com que Aryretribuirá ao meu amor.

Passou-se, assim algum tempo.A Sra. Adclla Costa, porém, qu:

era minha madrinha r.ão sei comi.',viera a saber de minhas relações cor.imeu seduetor, dias após isto, inter-pellou-o sobre suas intenções com-migo.

Ary respondeu-lhe estar disposto,como homem de honra que se diíiaser, a esponjar a mancha que enno-doara minha honestidade.

E mais uma vez cu me deixei em-bair por sua lábia. Porque, pedindo-me. supplicc, que não participasse ooceorrido entre nós á Polícia, o ban-dido, sem que, então, cu me aperce-besse disso, revelou toda a infametorpeza que me preparara:

Tenha confiança em mim, que-rida. A Policia náo precisa saber dis-so. Eu não vou casar-me comtigo?Além disso eu tenho irmãs...

E, pensando nellas, cu penso em titambem...

A coitada, allticlnada pela obcessáode seu grande affccto, acreditava.

Sua confiança ia até á cegueira.Assim, quando Ary propoz-lhe alu-

gar um quarto para cila e os dois ga-rolos que sobrevieram à sua união, acortada não relutou em acquiescer.

Agora, certamente, nos casamos.E quanto sonho bonito, quantas es-

Assim, como se verifica pelo exem-plar de CRITICA, o aceusado cpnfiol-ente do crime que praticou, proriv-pto está cm reparar o mal, não sendoum ente nocivo dos Interesses da Re-publica ou á ordem publica, não ten-do mesmo seu procedimento, até ho-je, soífrldo a menor censura das au-torldades policiaes.

Diante do exposto, o impetrante es-pera que pedidas as informações aoSr. ministro da Justiça sobre o alie-gado, esse Egrégio Tribunal determi-nc que seja sustado o embarque dopaciente, até o final julgamento dopresente habeas corpus, JUSTIÇA.— Rio, 2 de Janeiro de 1930 — (Assv)Sebastião Ferreira, advogado."

»w*l^*ÃWjiy|:^mjvo- «¦"*«-:* ;c«,tv'£<¦.„. ^.^ ;., >tf-" y-':-.^'7.r'<.:tvt f.íV"-'*" "'-."¦+: VV.S^í-f.yf', "£".'•" •'{V*^i'-'<'''^^'*''^'-^'^^*Í'':^^^^Ê

D. Cecilia Gonçalves c seus flflhos Jack e Nadia

perançás feitas radlosas realidades es-caMawun-lhc o cérebro já tão cansa-do de preoecupações!

E lá se foram os 4. cila, os garotos eo amante para um cubículo que a ellase afigurava um palácio, ali na rua 7.

Ultimamente, porém, Cecilia come-çcu a manifestar symptomns nia!3 oumenos graves de males venerc-os. Seuamante outaglara-a. E o que, a prin-cipio. reputara ella uma iníecçáobanal aggravou-se a ponto àe. obripfal-aa internar-se cm um quarto dp Hospi-tal Evangélico, onde, por longo tem-po, entre a vida e a morte, curtiu asmais atrozes torturas.

A' convalescença, um medico disse-lhe:

— A Sra. vai ficar bôa. Mas não selibertará de~.sa paralysia que penso sertemporária.

. Eííecüvamente, Cecília anda gora,depois de muito tempo decorrido sobrea alta que lhe deram no hospital, tro-pega, as pernas vacillanles de uma

septuagenária, locòthovérido-se comsupremos esforços.

Assim ella nos procurou. Muito pai-lida. as Vestes humildes, magrlasima,enrodllhádòs ás sua3 salas dois fillu-nho.; para divulgar por CRITICA to-do seu infortúnio.

— Isto me vingará, disse-nos ellarematando sua narrativa.'*'

Agora já desoppriml meu coração.Elle, agora, vae casar-se com outra,certamente mais bella que a tristeruína de meu âlquebrahierito physicoprematuro.

Mas isto não me importa. Importa-me, sim, é que todo o mundo saiba íerAry Déslàndes um patife, um infame,um bandido.

Isto me compensa das torturas comque, desde H)17, até faz mezes atrás,aquelle monstro me suppllclou...

Folhinha OfferecidaA Novo Mundo, companhia de se-

enviou-nos uma folhinha paraguro;1030.

Grato:

T R I A2 - A's- 8 e 10 horas

Ultimas da comedia

Papae, Mamãe e Vovô3 interessantes e originalíssimos actos

do Dr. CLÁUDIO DE SOUZA

Amanhã - Vesperal elegante, ásA' NOITE - A's

Não bebaFABRICA

N O N :-: 1lüorãsi

" PfflE, MAMÃE E-VÔVÔ I

8 e 10 horas - GRANDE'PREMIE'RE I

mA-jjç Pfflf§&eenr Iflldy I IUIÜFt)dlll IDE GARGALHADAS! I

ça*c«»« * '. >i . -ar .. s . ¦ «' £&ra^S^nBK35L «<«¦¦¦ cm «» «H4«iiaiii|uyi,_'.,^. ^^^^^¦¦KPlSZ&Sflii^HSHHHSISHH^nRgSl^

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