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DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO Ano XII – nº 134 – Porto Alegre, sexta-feira, 23 de junho de 2017 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS CORREGEDORIA REGIONAL PROVIMENTO Nº 62, DE 13 DE JUNHO DE 2017. Dispõe sobre a Consolidação Normativa da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região. SUMÁRIO TÍTULO I – DA CORREGEDORIA REGIONAL Capítulo I – Da Organização e Composição Capítulo II – Das Competências Seção I – Do Juiz Auxiliar Seção II – Da Assessoria Seção III – Do Gabinete Capítulo III – Do Registro e Classificação de Expedientes Capítulo IV – Do Regime Disciplinar dos Magistrados Federais Seção I – Das Reclamações e Representações Seção II – Da Investigação Preliminar Seção III – Da Sindicância Seção IV – Do Processo Administrativo Disciplinar Seção V – Do Processo Administrativo Disciplinar para Demissão de Juiz Não Vitalício DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 138

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DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃOAno XII – nº 134 – Porto Alegre, sexta-feira, 23 de junho de 2017

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

CORREGEDORIA REGIONAL

PROVIMENTO Nº 62, DE 13 DE JUNHO DE 2017.

Dispõe sobre a Consolidação Normativa da Corregedoria Regional daJustiça Federal da 4ª Região.

SUMÁRIO

TÍTULO I – DA CORREGEDORIA REGIONAL

Capítulo I – Da Organização e Composição

Capítulo II – Das Competências

Seção I – Do Juiz Auxiliar

Seção II – Da Assessoria

Seção III – Do Gabinete

Capítulo III – Do Registro e Classificação de Expedientes

Capítulo IV – Do Regime Disciplinar dos Magistrados Federais

Seção I – Das Reclamações e Representações

Seção II – Da Investigação Preliminar

Seção III – Da Sindicância

Seção IV – Do Processo Administrativo Disciplinar

Seção V – Do Processo Administrativo Disciplinar para Demissão de Juiz Não Vitalício

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Seção VI – Das Disposições Comuns

Capítulo V – Das Correições e Inspeções

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Da Correição Ordinária

Seção III – Da Correição Extraordinária

Seção IV – Da Inspeção Judicial

TÍTULO II – DOS JUÍZES

Capítulo I – Das Atribuições Funcionais dos Juízes Federais

Capítulo II – Dos Assentamentos Funcionais

Capítulo III – Das Promoções, Remoções e Permutas

Capítulo IV – Do Vitaliciamento

Seção I – Da Orientação, do Acompanhamento e da Avaliação

Seção II – Dos Critérios de Avaliação

Capítulo V – Das Férias

Seção I – Da Escala de Férias

Seção II – Do Período Aquisitivo

Seção III – Do Gozo

Seção IV – Da Alteração

Seção V – Da Interrupção

Capítulo VI – Das Licenças e dos Afastamentos

Seção I – Da Comprovação

Seção II – Do Afastamento para Aperfeiçoamento

Seção III – Do Afastamento para Comparecimento em Atos Oficiais e de Outras naturezas

Capítulo VII – Das Substituições

Seção I – Nas Unidades Judiciárias

Seção II – Nas Turmas Recursais

Capítulo VII – Do Traje Oficial

TÍTULO III – DA ESTATÍSTICA MENSAL DA JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA

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TÍTULO IV – DOS DIRETORES DE FORO

TÍTULO V – DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

Capítulo I – Da Identificação das Unidades Judiciárias

Capítulo II – Do Horário de Expediente

Capítulo III – Dos Feriados

Capítulo IV – Da Conciliação

Capítulo V – Dos Serviços de Atendimento nas Secretarias das Unidades Judiciárias

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Da Vista e Carga de Autos Físicos

Seção III – Da Autenticação das Cópias Reprográficas

Seção IV – Da Certidão Narratória

Seção V – Do Protocolo de Petições e Documentos

Capítulo VI – Dos Registros Cartorários

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Do Registro do Rol Nacional de Culpados

Capítulo VII – Da Utilização do Sistema Informatizado

TÍTULO VI – DAS ROTINAS CARTORÁRIAS

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Seção I – Da Distribuição, Peticionamento e Outros Procedimentos

Seção II – Dos Atos Processuais que Independem de Despacho Judicial

Seção III – Das Citações, Intimações e Notificações

Subseção I – Das Disposições Gerais

Subseção II – Do Cumprimento de Mandados por Oficiais de Justiça

Subseção III – Da Central de Mandados

Subseção IV – Da Comunicação Eletrônica dos Atos Processuais

Seção IV – Da Tabela Única de Movimentação Processual

Seção V – Da Prática de Atos Processuais Fora da Sede do Juízo

Subseção I – Do Sistema de Mandados SMWeb

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Subseção II – Das Cartas Precatórias e de Ordem e dos Pedidos de Cooperação

Seção VI – Das Audiências

Subseção I – Das Disposições Gerais

Subseção II – Do Sistema de Registro de Audiências

Subseção III – Da Limitação à Cobertura Jornalística

Subseção IV - Das Videoaudiências

Capítulo II – Da Matéria Criminal

Seção I – Das Disposições Gerais

Seção II – Dos Bens Apreendidos

Seção III – Da Interceptação Telefônica, de Informática e Telemática

Seção IV – Da Quebra de Sigilo Financeiro

Seção V – Do Sigilo de Documentos

Seção VI – Do Tribunal do Júri

Seção VII – Da Execução Penal

Seção VIII – Da Multa

Capítulo III – Da Matéria Cível

Seção I – Das Ações Contra Estado Estrangeiro

Seção II – Do Depósito de Valores à Ordem do Juízo

Seção III – Da Alienação Judicial

Seção IV – Dos Precatórios e Requisições de Pequeno Valor

Seção V – Da Autorização para Levantamento de Valores

Seção VI – Das Turmas Recursais

TÍTULO VII – DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Capítulo I – Da Distribuição

Seção I – Das Custas

Seção II – Das Certidões de Distribuição

Subseção I – Da Certidão para Fins Gerais

Subseção II – Da Certidão para Fins Judiciais

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Subseção III – Da Certidão para a Parte ou Terceiros

Subseção IV – Da Certidão Eleitoral de Primeiro Grau

Subseção V – Das Demais Certidões Solicitadas pelas Partes

Seção III – Do Plantão Judiciário

Capítulo II – Da Assistência Judiciária e dos Honorários Periciais Respectivos

Capítulo III – Do Auxílio à Jurisdição

Capítulo IV – Do Procedimento Administrativo para Apuração de Infrações DisciplinaresPraticadas por Servidores

TÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ANEXOS

Anexo I – Ficha Individual

Anexo II – Classes de Ações

Anexo III – Classes Criminais

Anexo IV – Critérios de Regularidade Processual da Corregedoria Regional

Anexo V – Critérios de Regularidade Processual para Turmas Recursais

Anexo VI – Municípios para Cumprimento de Mandados

Anexo VII – Indicadores de Prestação Jurisdicional

TÍTULO I

DA CORREGEDORIA REGIONAL

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO

Art. 1º. A Corregedoria Regional da Justiça Federal é o órgão do TribunalRegional Federal da 4ª Região encarregado de fiscalizar e orientar a atividade jurisdicional eadministrativa da Justiça Federal de Primeira Instância e das Turmas Recursais da 4ª Região.

Art. 2º. A Corregedoria Regional da Justiça Federal é exercida por umCorregedor, eleito dentre os Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Regiãopara mandato de 2 (dois) anos, na forma regimental.

§ 1º O Vice-Corregedor substituirá o Corregedor nas suas férias, licenças eimpedimentos ocasionais, podendo solicitar afastamento perante a Presidência, caso entendaser indispensável ao exercício da função.

§ 2º O Corregedor poderá indicar Juiz Federal para convocação em função deauxílio às atribuições administrativas afetas à Corregedoria Regional por período coincidente

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ao seu mandato.

CAPÍTULO II

DAS COMPETÊNCIAS

SEÇÃO I

DO JUIZ AUXILIAR

Art. 3º. Ao Juiz Auxiliar compete:

I – atender às consultas dos Juízes Federais sobre assuntos do interesseespecífico da magistratura federal, respondendo-as de acordo com a orientação doCorregedor;

II – auxiliar o Corregedor a orientar, acompanhar e avaliar o desempenhoprofissional dos Juízes durante o período de vitaliciamento, elaborando os respectivosrelatórios;

III – participar, quando solicitado pelo Corregedor, das correições realizadasnas Varas Federais e nas Turmas Recursais, auxiliando-o;

IV – manifestar-se, quando solicitado pelo Corregedor, em processosadministrativos relacionados com os serviços da Justiça Federal de Primeira Instância;

V – instruir, por delegação do Corregedor, processos administrativosdisciplinares e apresentar relatório circunstanciado do feito;

VI – atender, na ausência do Corregedor, autoridades, advogados ou cidadãosque compareçam à Corregedoria Regional;

VII – requisitar certidões, diligências, informações ou quaisquer outrosesclarecimentos necessários ao desempenho de suas funções;

VIII – representar o Corregedor em atos e solenidades oficiais, quandosolicitado;

IX – proferir despachos em expedientes administrativos em tramitação naCorregedoria Regional, quando determinado pelo Corregedor;

X – conceder aos Juízes Federais licenças que dependam de simplescomprovação e afastamentos de até 5 (cinco) dias, bem como designar os respectivossubstitutos, quando não for possível a substituição automática;

XI – analisar os relatórios de inspeção encaminhados à Corregedoria Regionale sugerir medidas tendentes ao aprimoramento da atividade jurisdicional e administrativa naJustiça Federal de Primeira Instância e nas Turmas Recursais;

XII – controlar a prestação de informações obrigatórias pelos Juízes àCorregedoria Regional;

XIII – executar outras tarefas que lhe forem delegadas pelo Corregedor.

SEÇÃO II

DA ASSESSORIA

Art. 4º. À Assessoria do Corregedor compete:

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I – prestar assessoramento técnico e jurídico ao Corregedor;

II – cumprir e fazer cumprir as normas que regem a atividade da CorregedoriaRegional;

III – emitir pareceres;

IV – minutar relatórios e despachos em expedientes administrativos,submetendo-os à aprovação do Corregedor;

V– auxiliar o Corregedor no acompanhamento dos trabalhos e do desempenhodas Seções Judiciárias da Justiça Federal de Primeira Instância e das Turmas Recursais;

VI – preparar o relatório anual das atividades da Corregedoria Regional;

VII – atender às consultas formuladas à Corregedoria Regional, respondendo-as de acordo com orientação do Corregedor;

VIII – fazer pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência para aelaboração de decisões e pareceres;

IX – executar, na realização dos trabalhos de correição, de procedimentoadministrativo preliminar e de sindicância, as atribuições que lhe forem cometidas peloCorregedor;

X – controlar o cronograma e os relatórios das correições e inspeções;

XI – supervisionar os trabalhos da Chefia de Gabinete;

XII – atribuir tarefas aos servidores da Corregedoria Regional;

XIII – autuar documentos sigilosos de competência do Corregedor;

XIV – preparar a pauta dos expedientes e processos de competência de ÓrgãoColegiado;

XV – promover a publicação dos atos do Corregedor, bem como acompanharas decisões proferidas em correições, zelando pelo seu cumprimento;

XVI – desempenhar outras atribuições próprias de assessoria ou a elacometidas pelo Corregedor.

SEÇÃO III

DO GABINETE

Art. 5º. A Chefia de Gabinete do Corregedor coordenará as atividades deserviços auxiliares.

Art. 6º. Compete ao Gabinete:

I – executar os serviços de expediente do Gabinete, bem assim os trabalhosafetos ao Corregedor;

II – cumprir as determinações e instruções do Corregedor, do Juiz Auxiliar eda Assessoria;

III – receber, protocolizar e encaminhar expedientes, processos e demaisdocumentos dirigidos à Corregedoria Regional, autuando-os quando necessário;

IV – proceder à intimação e à notificação em procedimentos dirigidos àCorregedoria Regional;

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V – minutar e submeter à Assessoria ofícios, correspondências e despachos derotina;

VI – proceder à formalização de todos os atos necessários relativos aafastamentos de Juízes Federais;

VII – organizar as agendas do Corregedor e do Juiz Auxiliar, encaminhando àPresidência os pedidos de providências para a realização de viagens e tomando as demaismedidas necessárias para o cumprimento de compromissos;

VIII – realizar atividades de recepção, segurança e transporte.

CAPÍTULO III

DO REGISTRO E CLASSIFICAÇÃO DE EXPEDIENTES

Art. 7º. As correspondências, os requerimentos, os ofícios, as reclamações, asrepresentações e demais documentos serão registrados em sistema eletrônico de acordo comas respectivas classes.

CAPÍTULO IV

REGIME DISCIPLINAR DOS MAGISTRADOS FEDERAIS

SEÇÃO I

DAS RECLAMAÇÕES E REPRESENTAÇÕES

Art. 8º. As reclamações e representações sobre a atuação de Juízes Federaisserão autuadas e apuradas, notificando-se os magistrados, aos quais será disponibilizadoacesso ao respectivo processo, para que prestem informações em 5 (cinco) dias.

Art. 9º. Expirado o prazo para informações, será proferida decisão,determinando, conforme o caso:

I – o arquivamento da reclamação ou representação;

II – as providências para sanar a falta;

III – a abertura de investigação preliminar ou sindicância para apuração deeventual falta disciplinar.

Art. 10. Quando os fatos estiverem devidamente esclarecidos, poderá serapresentada proposta de abertura de processo administrativo disciplinar, perante a CorteEspecial Administrativa, independentemente de investigação preliminar ou sindicância.

Art. 11. As reclamações e representações serão sumariamente arquivadas, pordecisão fundamentada, da qual se dará ciência ao reclamante ou representante e ao reclamadoou representado, quando:

I – não houver identificação do reclamante ou representante;

II – versarem exclusivamente sobre questão jurisdicional;

III – forem manifestamente improcedentes;

IV – forem incompreensíveis;

V – não indicarem fato concreto.

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Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos I, IV e V, será concedido prazopara sanar o vício, sob pena de arquivamento.

Art. 12. Em se tratando de reclamação ou representação por excesso de prazopara proferir decisão ou sentença, poderá o Corregedor, após ouvido o Magistrado, adotar aprovidência do art. 235 do CPC, sem prejuízo da abertura de procedimento para apuração deresponsabilidade.

Art. 13. Das decisões referidas nos artigos anteriores caberá recurso à CorteEspecial Administrativa, no prazo de quinze dias.

SEÇÃO II

DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR

Art. 14. O Corregedor, tomando ciência de irregularidades nos serviçosjudiciais, tem o dever de promover a apuração imediata dos fatos mediante investigaçãopreliminar, em que poderá realizar todas as diligências necessárias para apurar previamenteos fatos, tais como:

I – inspeções e correições;

II – colheita de depoimentos e oitiva de investigado, inclusive por meio devideoconferência;

III – requisição de processos e documentos;

IV – realização de diligências externas;

V – expedição de ofícios aos órgãos competentes;

VI – adoção de outras providências que entender necessárias, respeitados osdireitos e garantias fundamentais.

§ 1º Concluída a apuração preliminar, o Magistrado será notificado para, noprazo de 5 (cinco) dias, prestar informações.

§ 2º Mediante decisão fundamentada, o Corregedor ordenará o arquivamentodo procedimento preliminar caso não haja indícios de materialidade ou de autoria de infraçãoadministrativa.

§ 3º Não sendo caso de arquivamento do procedimento preliminar, o JuizAuxiliar da Corregedoria elaborará relatório circunstanciado com o resumo dos atospraticados, das diligências realizadas e das provas colhidas, bem como com a síntese dos fatosapurados, e o submeterá ao Corregedor.

§ 4º O Corregedor, entendendo não ser hipótese de arquivamento, manifestar-se-á conclusivamente pela instauração de processo administrativo disciplinar, com aespecificação do teor da acusação, submetendo proposta à Corte Especial Administrativa, oudeterminará a instauração de sindicância, caso haja necessidade de aprofundar a apuração.

§ 5º Das decisões referidas nos artigos anteriores caberá recurso à CorteEspecial Administrativa, no prazo de quinze dias.

SEÇÃO III

DA SINDICÂNCIA

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Art. 15. A sindicância destina-se a aprofundar a apuração dos fatosinvestigados preliminarmente, com prazo de conclusão não excedente a 30 (trinta) dias, a fimde verificar possíveis irregularidades nos serviços judiciais.

Parágrafo único. O prazo de que trata o caput deste artigo poderá serprorrogado por igual período, a Juízo do Corregedor.

Art. 16. A sindicância será instaurada mediante portaria do Corregedor, queconterá:

I – descrição sumária do fato objeto de apuração;

II – nome do sindicado, cargo e lotação, sempre que possível;

III – principais documentos que instruem o procedimento;

IV – determinação de ciência ao sindicado.

§ 1º O Corregedor, na portaria de instauração da sindicância, deliberará sobrea sua publicação ou a conveniência de ser mantida sob sigilo.

§ 2º Não havendo publicação da portaria, o prazo para conclusão dasindicância iniciará da ciência do sindicado.

§ 3º O sindicado poderá apresentar defesa escrita, instruída com documentos,no prazo de 5 (cinco) dias, na hipótese de não ter sido ouvido anteriormente acerca dos fatos.

Art. 17. Em caso de oitiva de testemunhas, de inspeção ou de realização deperícia, o sindicado será intimado para acompanhar o ato, podendo ser assistido ourepresentado por advogado, facultada a formulação de quesitos e de perguntas àstestemunhas.

Art. 18. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentaçãode documentos pelo investigado, por terceiros ou por órgão da Administração Pública, seráexpedida intimação para esse fim, com indicação de prazo, forma e condições de atendimento.

Art. 19. Finda a instrução, será oportunizada a apresentação de razões finais,no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 20. Encerrado o prazo do artigo anterior, o Juiz Auxiliar da Corregedoriaelaborará relatório circunstanciado com o resumo dos atos praticados, das diligênciasrealizadas e das provas colhidas, bem como com a síntese dos fatos apurados, e o submeteráao Corregedor.

Art. 21. O Corregedor manifestar-se-á conclusivamente pelo arquivamento dasindicância ou pela instauração de processo administrativo disciplinar, com especificação,neste caso, do teor da acusação, submetendo proposta à Corte Especial Administrativa.

SEÇÃO IV

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

Art. 22. O processo administrativo disciplinar é o instrumento destinado aapurar a responsabilidade de Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto por infração praticada noexercício do cargo em que se encontre investido.

Art. 23. Para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação dequaisquer penalidades previstas nos artigos anteriores é competente a Corte EspecialAdministrativa.

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Art. 24. O processo terá início por determinação do Colegiado, a partir deproposta do Corregedor, baseada em procedimento preliminar, sindicância ou na hipótese doinciso IV do artigo 9.

§ 1º Antes da instauração do processo, ao Magistrado será concedido prazo de15 (quinze) dias para defesa prévia, contados da data de entrega da cópia do teor da acusaçãoe das provas existentes, que lhe remeterá o Presidente do Tribunal, mediante ofício, nasquarenta e oito horas imediatamente seguintes à apresentação da acusação pelo Corregedor.

§ 2º Findo o prazo da defesa prévia, haja ou não sido apresentada, oPresidente convocará a Corte Especial Administrativa para que decida sobre a instauração doprocesso, intimando o magistrado ou seu defensor, se houver, da data da sessão dojulgamento, assegurada sustentação oral pelo prazo de até quinze minutos.

§ 3º O Corregedor relatará a acusação perante a Corte EspecialAdministrativa.

§ 4º Determinada a instauração do processo, o respectivo acórdão conterá aimputação dos fatos e a delimitação do teor da acusação. Na mesma sessão será sorteado oRelator, não havendo Revisor.

Art. 25. O processo administrativo disciplinar observará as disposiçõesprevistas no Regimento Interno desta Corte.

Art. 26. Findo o procedimento administrativo disciplinar, o acesso aos autossomente será autorizado pelo Corregedor.

Parágrafo único. O feito também poderá ser desarquivado mediante pedidodo interessado ou de procurador por ele constituído e com poderes específicos, hipóteses emque não será dispensada a autorização de que trata o caput deste artigo.

SEÇÃO V

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR PARA DEMISSÃO DE JUIZ NÃOVITALÍCIO

Art. 27. A perda do cargo de juiz não vitalício, na hipótese de violação dasvedações dos incisos I a IV do parágrafo único do artigo 95 da Constituição Federal e nosdemais casos previstos no art. 390 do Regimento Interno deste Tribunal, será precedida deprocesso administrativo.

Art. 28. O processo administrativo para perda do cargo de juiz não vitalícioserá instaurado a qualquer tempo, dentro do biênio inicial previsto na Constituição, medianteindicação do Corregedor à Corte Especial Administrativa, seguindo, no que lhe for aplicável,o disposto no Regimento Interno deste Tribunal.

Art. 29. Até o final do estágio, o Corregedor, com base no relatório daComissão de Vitaliciamento, elaborará voto relativo à aptidão do magistrado, bem como àadaptação ao cargo e às funções, recomendando ao Tribunal, de forma fundamentada, ovitaliciamento do Juiz Federal; caso contrário, proporá ao Tribunal abertura do processo deperda do cargo, observando-se, no que couber, o que dispõem os arts. 395 a 412 doRegimento Interno do Tribunal.

Art. 30. Instaurado o processo de perda do cargo referido acima, até a suaconclusão, fica suspenso o período de vitaliciamento.

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SEÇÃO VI

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS

Art. 31. Todas as notificações e intimações dar-se-ão preferencialmente pormeio eletrônico.

§ 1º Os usuários internos serão notificados e intimados por meio do SISCOM.

§ 2º Os usuários externos serão notificados e intimados por meio de correioeletrônico.

§ 3º Quando a notificação ou intimação for encaminhada mediante correioeletrônico, eventual prazo será contado a partir da confirmação do recebimento da mensagem,ou, em caso de ausência de confirmação, a contar do terceiro dia após o envio.

Art. 32. O Corregedor poderá delegar ao Vice-Corregedor, ao Juiz Auxiliar daCorregedoria ou a outro Juiz Federal especialmente requisitado, em caráter permanente outemporário, a realização de atos relativos à investigação preliminar e à sindicância.

Art. 33. Sempre que necessário, poderão ser designados, por quem presidir oexpediente, servidores de outros órgãos da Justiça Federal para auxiliarem nos trabalhos daapuração da investigação preliminar ou da sindicância.

CAPÍTULO V

DAS CORREIÇÕES E INSPEÇÕES

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 34. A correição e a inspeção judicial objetivam a busca da eficiência e doaprimoramento das unidades e dos serviços judiciários.

Art. 35. A correição e a inspeção judicial devem procurar o esclarecimento desituações de fato, a prevenção de irregularidades, o aprimoramento da prestação jurisdicional,a celeridade nos serviços cartorários e, se for o caso, o encaminhamento para apuração desuspeitas ou faltas disciplinares.

Art. 36. A correição e a inspeção serão autuadas como procedimentosadministrativos na Corregedoria Regional.

Art. 37. O cronograma das correições e inspeções judiciais será amplamentedivulgado, devendo ser encaminhado ao Ministério Público Federal, à Advocacia-Geral daUnião, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, que poderão acompanhar ostrabalhos.

Art. 38. As férias ou afastamentos dos Juízes e servidores não deverãocoincidir com os períodos de correição e inspeção, salvo em casos excepcionais, a critério daCorregedoria Regional.

Art. 39. A Corregedoria Regional fornecerá instruções sobre as rotinas aserem aplicadas durante as correições e inspeções, observadas as regras gerais desteProvimento.

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SEÇÃO II

DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA

Art. 40. As correições serão realizadas ao menos uma vez a cada dois anos.

Art. 41. Compete ao Corregedor exercer as atividades de correição da JustiçaFederal de Primeira Instância, visitando e inspecionando as unidades e os serviços judiciários.

§ 1º O Corregedor poderá delegar a realização da correição.

§ 2º O Corregedor poderá designar Juízes e requisitar servidores para auxílionos trabalhos de correição.

§ 3º A correição será acompanhada pelo Juiz Federal, pelo Juiz FederalSubstituto, pelo Diretor de Secretaria e por todos os demais servidores em exercício daunidade judiciária.

§ 4º Nas Turmas Recursais, a correição será acompanhada pelos Juízeslotados, pelo Diretor da Divisão de Apoio e por todos os demais servidores da Unidade.

§ 5º O Corregedor atenderá partes, procuradores e demais pessoas que semostrarem interessados em colaborar com os trabalhos, apresentar sugestões, formularreclamações ou fazer observações para a regularidade e o aprimoramento do serviço daunidade judiciária.

§ 6º Quando houver reclamação sobre conduta de Juiz ou servidor, a questãoserá tratada reservadamente, e, havendo necessidade, o interessado será orientado a formulá-la por escrito.

Art. 42. O Corregedor dará ciência às unidades e aos serviços judiciários docronograma das correições ordinárias a serem realizadas, com antecedência mínima de 30(trinta) dias em relação ao seu início.

Parágrafo único. Os critérios de regularidade processual a serem observadospela Corregedoria durante as correições ordinárias são os constantes dos Anexos IV e V.

Art. 43. A correição ordinária poderá, a critério do Corregedor, ser realizadamediante a utilização de recursos tecnológicos que minimizem ou tornem dispensável apresença física dos integrantes da Corregedoria Regional.

Art. 44. A correição ordinária incluirá os seguintes procedimentos:

a) análise de informações constantes nos sistemas informatizados quanto aestatísticas e cumprimento de metas;

b) realização de entrevistas com Juízes, Diretor de Secretaria e servidores decada setor;

c) exame de processos e análise de procedimentos e estratégias;

d) elaboração de relatório.

Art. 45. Durante o período da correição ordinária, não haverá suspensão deprazos, interrupção de distribuição ou redesignação de audiências, procurando-se evitarprejuízo aos trabalhos normais na unidade ou nos serviços judiciários.

Art. 46. Os trabalhos de correição observarão os critérios de legalidade,cumprimento de prazos e gestão.

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§ 1º Serão examinados os dados estatísticos e os processos, verificando-se aregularidade do trâmite processual e a observância das atribuições previstas em leis ou atosnormativos.

§ 2º Os critérios de regularidade processual e os indicadores demovimentação processual a serem observados pela Corregedoria Regional durante ascorreições ordinárias são os constantes dos Anexos IV e V da presente ConsolidaçãoNormativa.

§ 3º Serão analisadas a gestão e as estratégias adotadas pela unidade e pelosserviços judiciários para o alcance dos objetivos e metas estabelecidos.

Art. 47. Ao fim dos trabalhos, será elaborado relatório circunstanciado dosaspectos relevantes apurados durante a correição.

§ 1º O relatório conterá, sem prejuízo de outros dados relevantes:

a) descrição dos recursos humanos e materiais à disposição da unidade ouserviço judiciário;

b) a existência de controle de bens apreendidos e sob guarda judicial;

c) a existência de controle de valores existentes da conta judicial única paradestinação de valores, vinculada à unidade judiciária com competência criminal, bem comorelação do numerário destinado às entidades conveniadas;

d) análise crítica da situação da unidade ou serviço judiciário;

e) recomendações ou determinações para o aprimoramento dos serviços, amelhoria do clima organizacional ou o saneamento de eventuais irregularidades.

§ 2º Apurações preliminares podem ser realizadas em expediente sigilosoapartado.

§ 3º O relatório será levado ao conhecimento do Conselho de Administraçãoe, após, será remetido aos Juízes responsáveis pela unidade ou serviços judiciárioscorrecionados.

SEÇÃO III

DA CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Art. 48. As correições extraordinárias são realizadas quando constatadassituações especiais que a justifiquem.

Art. 49. A correição extraordinária será determinada por portariafundamentada e circunstanciada do Corregedor, contendo pelo menos:

a) a indicação precisa da unidade a ser correcionada e o período da correição;

b) a indicação da autoridade correcional que a realizará;

c) a menção dos fatos determinantes da correição;

d) as circunstâncias que apontam a necessidade de sua realização;

e) as providências a serem observadas pelos Juízes e servidores da unidade aser correcionada;

f) outras determinações que julgar necessárias.

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§ 1º Sem prejuízo de outras medidas necessárias, na portaria de designação dacorreição, a autoridade correcional poderá determinar:

a) o recolhimento de todos os processos que se encontrem em poder deadvogados, procuradores, membros do Ministério Público, peritos, auxiliares do Juízo, etc.,mantendo-se todos os processos na Secretaria da unidade judiciária durante a correição;

b) a suspensão dos prazos processuais;

c) a suspensão da distribuição de processos;

d) a não marcação nem a realização de audiências no período, transferindo-seas já designadas e realizando-se apenas aquelas referentes a processos com réu preso ouurgentes;

e) a suspensão do atendimento externo, salvo para a apresentação dereclamações e recursos relacionados aos serviços correcionados;

f) a apreciação apenas de medidas destinadas a preservar a liberdade delocomoção ou evitar o perecimento de direito;

g) a não concessão de férias aos Juízes e servidores lotados na unidade ouserviço judiciário durante a atividade de correição e, se necessário, a suspensão e interrupçãodaquelas já marcadas;

h) a solicitação de servidores necessários aos trabalhos.

§ 2º A designação da correição extraordinária será comunicada aos Juízescom pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, dando-lhes ciência dos termos da portaria edo que mais for necessário à realização dos trabalhos.

§ 3º A Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público serãopreviamente comunicados, com pelo menos 5 (cinco) dias de antecedência, podendo indicarrepresentante para acompanhar os trabalhos.

§ 4º Quando houver fundado receio de que a prévia ciência poderá prejudicara apuração dos fatos, o Corregedor, em decisão fundamentada, poderá determinar a realizaçãoda correição extraordinária em sigilo.

Art. 50. No que couber, serão observados os procedimentos previstos para acorreição ordinária, os quais serão adaptados às particularidades e peculiaridades daextraordinária.

Parágrafo único. A atividade será acompanhada pelos Juízes da unidadecorrecionada, que deverão prestar os esclarecimentos que forem solicitados e colaborar com arealização dos trabalhos.

Art. 51. No prazo de 30 (trinta) dias após o encerramento da correiçãoextraordinária, a autoridade correcional elaborará relatório circunstanciado dos trabalhos edos fatos que foram constatados durante sua realização.

§ 1º Elaborado o relatório, o qual possui caráter sigiloso, este seráimediatamente remetido aos Juízes da unidade correcionada para conhecimento, sendo-lhesfranqueado acesso aos autos e a todos os documentos constantes do procedimentoadministrativo da correição.

§ 2º Os Juízes da unidade correcionada poderão se manifestar sobre acorreição ou sobre as conclusões da autoridade correcional, por escrito, em 5 (cinco) diasapós o recebimento do relatório.

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§ 3º Decorrido o prazo do parágrafo anterior, o relatório da correiçãoextraordinária, com a manifestação dos respectivos Juízes, se houver, será levado aoconhecimento do Conselho de Administração ou do Órgão do Tribunal que solicitou ainstauração da correição extraordinária para aprovação, cabendo ao Corregedor a tomada deprovidências cabíveis com vista à solução imediata das irregularidades detectadas.

SEÇÃO IV

DA INSPEÇÃO JUDICIAL

Art. 52. A inspeção judicial anual na unidade ou serviço judiciário terá iníciona terceira segunda-feira do mês de maio, simultaneamente em toda a 4ª Região, com duraçãode 5 (cinco) dias, salvo casos excepcionais, a critério do Corregedor.

§ 1º Recaindo o início da inspeção em feriado, a inspeção terá início noprimeiro dia útil subsequente.

§ 2º Nas unidades judiciárias, a inspeção será realizada pelo Juiz Federal epelo Juiz Federal Substituto em relação aos processos sob sua jurisdição, cabendo ao primeiroa verificação da regularidade das atividades administrativas.

§ 3º Na ausência de um Juiz, aquele que estiver exercendo a titularidade daunidade judiciária realizará a inspeção.

§ 4º Nas centrais de mandado, a inspeção será realizada pelo JuizCoordenador e secretariada pelo responsável por esta unidade administrativa.

§ 5º Nas Turmas Recursais, cada Juiz inspecionará os processos sob suajurisdição, cabendo ao titular designado pelo Presidente do Tribunal para administração daSecretaria a verificação da regularidade das atividades administrativas e dos processos quenela se encontrem.

§ 6º Cabe aos Juízes Federais com competência para exercer o Juízo deadmissibilidade dos recursos para as Turmas de Uniformização e para o Supremo TribunalFederal inspecionar os processos que se encontram no seu gabinete para essa finalidade.

§ 7º Na Seção de Execução Penal de Presídio Federal, a inspeção serárealizada pelo Juiz Corregedor.

§ 8º Durante a semana de inspeção, as unidades judiciárias propiciarãomomentos de reflexão e debate sobre os rumos a tomar na busca do constanteaperfeiçoamento da gestão de pessoas e de processos e do aprimoramento da prestaçãojurisdicional, com vistas à elaboração de seu planejamento.

Art. 53. O Juiz Federal Diretor do Foro da Seção Judiciária dará publicidadesobre a realização das inspeções judiciais anuais.

Art. 54. Estarão sujeitos à inspeção:

a) todos os processos em trâmite na unidade judiciária, ainda que sobrestadosou suspensos;

b) os inquéritos policiais com presos;

c) os bens integrantes da unidade ou dos serviços judiciários, observando-se oestado de conservação, manutenção e limpeza.

§ 1º Nas Turmas Recursais, serão também objeto de inspeção os seguintes

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controles:

a) processos retirados de pauta;

b) processos adiados;

c) processos baixados em diligência;

d) pedidos de vista de processos pautados; e

e) de sessões realizadas.

§ 2º O Juiz poderá deixar de inspecionar os processos:

a) sobrestados ou suspensos;

b) movimentados nos últimos 60 (sessenta) dias e, em se tratando deExecução Fiscal e de processos em trâmite nas Turmas Recursais, nos últimos 120 (cento evinte) dias;

c) aqueles que entender dispensáveis;

d) remetidos para digitalização.

Art. 55. Durante o período de inspeção:

a) a distribuição não será interrompida;

b) não se realizarão audiências, salvo casos urgentes;

c) não haverá atendimento ao público;

d) os prazos processuais serão suspensos;

e) os Juízes tomarão conhecimento de pedidos, ações, procedimentos emedidas destinadas a evitar perecimento de direitos ou assegurar a liberdade de locomoção;

f) não serão concedidas férias aos servidores que o Juiz reputarindispensáveis à realização dos trabalhos.

Art. 56. Durante a inspeção, o Juiz verificará se os servidores da unidade ouserviço judiciário cumprem regularmente suas atribuições.

Art. 57. Findos os trabalhos, será elaborado relatório nos moldes propostospela Corregedoria Regional.

Parágrafo único. O relatório será encaminhado à Corregedoria Regional noprazo de 15 (quinze) dias a partir de seu termo final, subscrito pelo Juiz Federal e pelo JuizFederal Substituto, podendo este, se entender conveniente, formular considerações emseparado.

TÍTULO II

DOS JUÍZES

CAPÍTULO I

DAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS DOS JUÍZES FEDERAIS

Art. 58. Os Juízes Federais e os Juízes Federais Substitutos têm as mesmasfunções jurisdicionais, concorrendo à distribuição em igualdade de condições, estejam osrespectivos cargos ocupados ou não; se um desses cargos estiver vago, o Juiz em exercício na

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vara jurisdicionará todos os processos.

Art. 59. A administração da vara compete exclusivamente ao Juiz Federal,cabendo ao Juiz Federal Substituto auxiliar aquele em todas as atividades de naturezaadministrativa.

§ 1º Na ausência do Juiz Federal, havendo Juiz designado para atuar emauxílio, a administração da unidade judiciária ficará a cargo do Juiz Federal Substituto lotadona unidade.

§ 2º Na ausência do Juiz Federal, providências administrativas urgentespoderão ser adotadas pelo Juiz Federal Substituto, sujeitas a posterior ratificação.

§ 3º A organização dos serviços da unidade judiciária rege-se pelo princípioda igualdade de tratamento entre os Magistrados.

§ 4º Compete ao Juiz Federal Substituto a indicação de servidores da unidadejudiciária para funções comissionadas de sua assessoria. Se na unidade não houver JuizSubstituto lotado, as funções comissionadas poderão ser ocupadas por servidores indicadospor Juiz Federal.

§ 5º Quando o Juiz Federal estiver afastado da jurisdição por período igual ousuperior a 6 (seis) meses:

I – competirá ao Juiz Federal Substituto a administração da unidade judiciária,com exceção das medidas que importem alterações significativas na rotina, estrutura eorganização da unidade, tais como modificações físicas do espaço de trabalho, liberação deservidores, designação de supervisores e propostas de modificação da competência ou doscritérios de distribuição de processos;

II – a adoção das medidas excetuadas no inciso anterior pode ser determinadapelo Juiz Federal Substituto, desde que haja concordância do Juiz Federal;

III – a alteração do Diretor de Secretaria incumbe ao Juiz Federal;

IV – na hipótese de impossibilidade ou dificuldade relevante de trabalho entreo Juiz Federal Substituto e o Diretor de Secretaria, aquele poderá, caso inexista consenso como Juiz Federal, suscitar a questão ao Corregedor, indicando sugestão de servidor para aDireção de Secretaria;

V – na hipótese do inciso anterior, a manifestação do Juiz Federal Substitutodeve ser fundamentada, explicitando as razões da incompatibilidade ou dificuldade ejustificando a indicação proposta;

VI – diante da justificativa apresentada pelo Juiz Federal Substituto, ouvido oJuiz Federal respectivo, decidirá o Corregedor;

VII – acolhida a indicação feita pelo Juiz Federal Substituto, esta seráencaminhada pelo Corregedor ao Conselho de Administração;

VIII – aprovada a indicação pelo Conselho de Administração, o Juiz FederalSubstituto passa a responder integralmente pela administração da Vara, até o retorno do JuizFederal.

§ 6º Na hipótese de afastamento durante período inferior a 6 (seis) meses:

I – a administração da unidade judiciária permanecerá a cargo do JuizFederal;

II – ao Juiz Federal Substituto caberá a administração cotidiana dos serviços

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judiciários;

III – em casos de força maior ou de urgente e grave necessidade de serviço,deverá o Juiz Federal Substituto tomar as medidas necessárias, comunicando-as aoCorregedor, salvo se houver assentimento do Juiz titular.

Art. 60. Os Juízes Federais, ao se dirigirem ao Presidente do TribunalRegional Federal da 4ª Região ou ao Corregedor, deverão fazê-lo diretamente e não por meiode ofício dirigido ao Diretor do Foro da Subseção, exceto nos casos em que for necessário oprévio conhecimento ou manifestação daquela autoridade.

CAPÍTULO II

DOS ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS

Art. 61. Serão registrados na ficha funcional do Magistrado os votos delouvor, as penalidades aplicadas em procedimento administrativo disciplinar e outrasanotações que tenham relevância funcional, a critério da autoridade encarregada daaverbação.

Parágrafo único. Os casos duvidosos serão dirimidos pelo Corregedor.

Art. 62. Os dados relativos à ficha funcional dos Juízes Federais sãodisponíveis mediante consulta ao sistema eletrônico.

Art. 63. Os Juízes Federais poderão requerer, fundamentadamente, ocancelamento ou a retificação de anotações, o que será apreciado pela autoridade que efetuoua averbação.

CAPÍTULO III

DAS PROMOÇÕES, REMOÇÕES E PERMUTAS

Art. 64. As promoções, remoções e permutas de Juízes Federais e de JuízesFederais Substitutos observarão as disposições do Regimento Interno do Tribunal.

Art. 65. Considera-se período de trânsito o prazo concedido ao Juiz que devater exercício funcional em outra localidade, desde que implique mudança de domicílio.

§ 1º O afastamento de que trata este artigo é considerado como de exercício,fazendo jus o Juiz ao subsídio do cargo.

§ 2º O prazo de trânsito terá início a partir da data de publicação do ato queensejou a mudança de domicílio, salvo se outra não for fixada pela Presidência.

Art. 66. O período de trânsito será de 10 (dez) dias, podendo ser prorrogadoaté o máximo de 30 (trinta) dias em casos excepcionais e devidamente justificados, a critérioda Presidência.

§ 1º Na hipótese de o Magistrado encontrar-se em gozo de licença ou afastadolegalmente, o período de trânsito será contado a partir do término da licença ou doafastamento.

§ 2º As licenças e os afastamentos legais ocorridos durante o trânsito nãosuspendem o seu transcurso, podendo ser concedidos pelo tempo que sobejar, a pedido doMagistrado e a critério da Corregedoria Regional.

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§ 3º Ao Magistrado é facultado renunciar, total ou parcialmente, ao períodode trânsito.

CAPÍTULO IV

DO VITALICIAMENTO

SEÇÃO I

DA ORIENTAÇÃO, DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO

Art. 67. O processo de vitaliciamento tem por finalidade orientar, acompanhare avaliar os Juízes Federais Substitutos no desempenho de suas atividades profissionais,relativas aos deveres e atribuições inerentes ao exercício da magistratura federal, durante operíodo necessário à aquisição da vitaliciedade.

§ 1º Nos termos do art. 95, I, da Constituição Federal, o processo devitaliciamento inicia-se com o exercício no cargo e finda com a aquisição da vitaliciedade,após dois anos de exercício no cargo.

§ 2º O processo de vitaliciamento compreende todo o período de estágioprobatório, e sua fase conclusiva deve iniciar-se antes de seu término.

Art. 68. São participantes do processo de vitaliciamento a Comissão deVitaliciamento, o Corregedor, o Juiz Auxiliar da Corregedoria, os Juízes Formadores e osJuízes Vitaliciandos.

Art. 69. As atividades de orientação, acompanhamento e avaliação dos JuízesVitaliciandos serão desenvolvidas pelo Corregedor pelo Juiz Auxiliar da Corregedoria e pelosJuízes Formadores.

§ 1º Estará impedido de atuar como Juiz Formador o Magistrado que forcônjuge, companheiro, parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3º grau,amigo íntimo ou inimigo do Vitaliciando.

§ 2º A designação de Juiz Formador não recairá em Magistrado que atue naunidade jurisdicional em que atua o Vitaliciando, salvo em casos de impossibilidade ou dedificuldade para a designação de outro Magistrado.

Art. 70. A tramitação do processo de vitaliciamento dar-se-á por meioeletrônico.

Art. 71. Compete ao Corregedor:

I – orientar e supervisionar todo o processo de vitaliciamento;

II – expedir as orientações necessárias ao desenvolvimento do processo devitaliciamento;

III – designar os Juízes Formadores que acompanharão a atuação dos JuízesFederais Substitutos durante o processo de vitaliciamento;

IV – dar ciência a cada Juiz Vitaliciando da designação do seu Juiz Formador;

V – orientar e supervisionar as atividades do Juiz Auxiliar e, por meio desteou diretamente, dos Juízes Formadores;

VI – submeter ao Plenário voto conclusivo do processo de vitaliciamento de

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cada Juiz Federal Substituto.

Art. 72. Compete ao Juiz Auxiliar da Corregedoria:

I – prestar auxílio às atividades do Corregedor;

II – coordenar e supervisionar as atividades dos Juízes Formadores;

III – designar e supervisionar servidor da Corregedoria Regional nasatividades relativas ao processo de vitaliciamento;

IV – solicitar aos Juízes Formadores e aos Vitaliciandos, sempre quenecessário, informações complementares, submetendo-as ao Corregedor;

V – elaborar relatório semestral de orientação e acompanhamento de cadaJuiz Vitaliciando, remetendo cópia aos membros da Comissão de Vitaliciamento.

Art. 73. Compete aos Juízes Formadores:

I – acompanhar a atuação do Juiz Federal Substituto durante o processo devitaliciamento;

II – orientar o Vitaliciando quanto à sua conduta profissional e aorelacionamento com outros Magistrados, partes, procuradores, servidores, público em geral eimprensa;

III – colaborar na avaliação do Vitaliciando, mediante a elaboração derelatórios semestrais e do relatório de avaliação final, a serem encaminhados ao Corregedor;

IV – facilitar o contato, promovendo encontros presenciais com oVitaliciando, ao menos 1 (uma) vez por trimestre.

Parágrafo único. No exercício de sua tarefa, o Juiz Formador deveconsiderar, além do regime constitucional e legal da magistratura, a normatização exaradapela Justiça Federal e pelo Tribunal Regional Federal.

Art. 74. Compete ao Juiz Vitaliciando:

I – participar ativamente do processo de vitaliciamento, solicitandoorientações e acompanhamento diretamente ao Juiz Formador e, sempre que considerarnecessário, à Corregedoria Regional;

II – encaminhar relatórios semestrais de autoavaliação à CorregedoriaRegional e fornecer informações e esclarecimentos, sempre que solicitados pela CorregedoriaRegional ou pelo Juiz Formador.

Art. 75. A Corregedoria Regional promoverá, com a Escola da Magistratura,encontros ou cursos dirigidos aos Vitaliciandos, objetivando seu aperfeiçoamentoprofissional.

Art. 76. Os Juízes Vitaliciandos terão acompanhamento psicológico.

§ 1º O Programa de Acompanhamento Psicológico dar-se-á em parceria entrea Corregedoria Regional e a Comissão de Acompanhamento Psicológico, composta porpsicólogos da 4ª Região, a ser constituída pela Presidência do TRF da 4ª Região.

§ 2º O Programa de Acompanhamento Psicológico objetiva acompanhar osJuízes Vitaliciandos na adaptação à carreira da magistratura federal, mediante odesenvolvimento de competências relacionais, comportamentais e gerenciais.

§ 3º O programa de acompanhamento psicológico tem os seguintes objetivos:

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I – capacitar, no plano psicológico, o Juiz Vitaliciando para que possaidentificar o seu papel dentro da instituição, bem como construir sua identidade profissionalcomo magistrado, desenvolvendo conhecimentos, habilidades e atitudes para o adequadoexercício profissional.

II – instrumentalizar, no âmbito psicológico, os Juízes Formadores para quepossam viabilizar a adaptação, desenvolvimento e integração dos novos Juízes FederaisSubstitutos na cultura organizacional.

§ 4º Durante o processo de vitaliciamento serão realizados encontrospresenciais, em atividade de grupo de magistrados vitaliciandos, com a Comissão deAcompanhamento Psicológico.

§ 5º Os Juízes Formadores poderão ser incluídos e integrados nas atividadesde grupo, conforme levantamento de necessidades.

§ 6º O Programa, a ser desenvolvido com datas, objetivos e conteúdoprogramático, será submetido ao exame prévio dos Desembargadores Federais que compõema Comissão de Vitaliciamento.

§ 7º O acompanhamento psicológico individual ocorrerá em sessões a seremagendadas junto à Seccional a que o vitaliciando estiver vinculado.

§ 8º Todas as atividades de Acompanhamento Psicológico realizadas emGrupo de Encontro, propostas no Programa, serão elaboradas e desenvolvidas pela Comissãode Acompanhamento Psicológico, submetidas aos Desembargadores Federais integrantes daComissão de Vitaliciamento constituída pelo Plenário Administrativo.

§ 9º O Programa de Acompanhamento Psicológico deverá ser computadocomo carga-horária para fins de vitaliciamento quando aprovado o respectivo projetopedagógico junto à ENFAM.

§ 10 A execução e apoio logístico dos encontros em grupo serãooperacionalizadas pela EMAGIS, sob a coordenação científica do Corregedor e da Presidênciada Comissão de Acompanhamento Psicológico, instituída na forma do artigo 76 destaConsolidação.

§ 11 Cumpre à Comissão de Acompanhamento Psicológico, para os fins doartigo 79, VII, da Consolidação Normativa da Corregedoria Regional, subsidiar o trabalho dosDesembargadores Federais integrantes da Comissão de Vitaliciamento com relatórioscircunstanciados e individualizados de acompanhamento.

§ 12 É vedada a participação dos integrantes da Comissão deAcompanhamento Psicológico na avaliação pericial prevista no artigo 51, inciso III, doRITRF4.

Art. 77. A Corregedoria Regional promoverá encontros periódicos entre osJuízes Formadores, propiciando troca de experiências e fornecendo orientações a fim deaperfeiçoar o processo de vitaliciamento.

Art. 78. As atividades de acompanhamento objetivam auxiliar o Vitaliciandono exercício de suas atividades profissionais, bem como possibilitar à Corregedoria Regionala coleta de dados e informações necessárias para a sua avaliação.

Parágrafo único. O Juiz Formador deverá propiciar ao Vitaliciandooportunidades para a troca de experiências, auxiliando-o na resolução de dúvidas e noexercício das atividades inerentes ao exercício da magistratura.

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Art. 79. A Corregedoria Regional encaminhará ao Juiz Vitaliciando, ao finalde cada um dos três primeiros semestres do processo de vitaliciamento, relatório deorientação e acompanhamento, em que constarão informações acrescidas, se necessário, derecomendações.

Art. 80. Para os fins pertinentes a este regulamento, Juízes Formadores eVitaliciandos são copartícipes do processo institucional de orientação, acompanhamento eavaliação durante o período necessário à aquisição da vitaliciedade, devendo sua condutapautar-se pela serenidade, pelo respeito e pela colaboração mútuos, não havendo relação desubordinação ou hierarquia entre uns e outros.

SEÇÃO II

DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Art. 81. Na avaliação do Juiz Vitaliciando, serão observados os seguintescritérios:

I – adaptação e aptidão para o exercício do cargo de Magistrado Federal;

II – idoneidade moral e ética no exercício da magistratura federal;

III – observância dos regimes constitucional e infraconstitucional, inclusivedas normatizações exaradas pelo Conselho Nacional de Justiça, pelo Conselho da JustiçaFederal e pelo Tribunal Regional Federal;

IV – participação em cursos oficiais de preparação e aperfeiçoamento deMagistrados;

V – produtividade e presteza no exercício da jurisdição.

Art. 82. O processo de vitaliciamento conterá:

I – os relatórios elaborados pelo Juiz Formador;

II – os relatórios elaborados pelo Juiz Vitaliciando;

III – os relatórios semestrais de orientação e acompanhamento, elaboradospela Corregedoria Regional, os quais conterão os relatórios mensais de produtividade;

IV – informações sobre a participação do Vitaliciando em cursos e encontrospromovidos pela Corregedoria Regional, pela Escola da Magistratura e pelo TribunalRegional Federal da 4ª Região;

V – informações sobre a participação do Vitaliciando em atividades deaperfeiçoamento profissional, promovidas ou sugeridas pelo Tribunal Regional Federal da 4ªRegião;

VI – informações sobre contatos havidos entre a Corregedoria Regional e oVitaliciando;

VII – o laudo de acompanhamento decorrente da avaliação psicológica;

VIII – eventuais informações prestadas, espontaneamente ou a requerimentoda Corregedoria Regional, por Magistrados, pela Ordem dos Advogados do Brasil, peloMinistério Público Federal ou por quaisquer outros órgãos e entidades;

IX – quaisquer outros elementos relevantes apresentados à CorregedoriaRegional.

Art. 83. Aos relatórios enviados à Corregedoria Regional, os Juízes

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Vitaliciandos poderão acrescentar sentenças, decisões ou atos judiciais que, a seu critério oudo Juiz Formador, mereçam destaque.

§ 1º O Vitaliciando poderá informar sua participação em atividades sociais ecomunitárias em que a sua condição de Magistrado Federal seja relevante.

§ 2º O Vitaliciando poderá encaminhar artigos, livros jurídicos, teses edissertações acadêmicas por ele elaboradas ou, ainda, manifestações veiculadas na mídia emgeral.

Art. 84. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, no início do estágioprobatório, o Corregedor definirá, a seu critério, o número de sentenças, decisões ou outrosatos judiciais que deverão ser enviados pelo vitaliciando, assim como a periodicidade daentrega e se a avaliação destes atos judiciais ficará a cargo do Juiz Formador ou da própriaCorregedoria.

Art. 85. No decorrer do processo de vitaliciamento, caso seja necessário, oCorregedor, mediante autorização do Conselho de Administração do Tribunal RegionalFederal da 4ª Região, poderá determinar que o Vitaliciando seja submetido a avaliaçãopsicológica ou psiquiátrica, por junta especializada, resguardados os direitos fundamentaisdos envolvidos.

Art. 86. No último semestre do processo de vitaliciamento, a CorregedoriaRegional elaborará o voto final, devidamente fundamentado, relativo à aptidão do JuizFederal Substituto.

§ 1º Caso o voto de que trata o caput não recomendar o vitaliciamento doMagistrado, o Corregedor deverá propor abertura de processo de perda do cargo, hipótese emque ficará suspenso o período de vitaliciamento.

§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput, a qualquer momento, a CorregedoriaRegional poderá propor a instauração de processo administrativo para a perda do cargo, desdeque tenham sido colhidos elementos suficientes para tanto.

Art. 87. O período de vitaliciamento poderá ser prorrogado até o limite dosafastamentos havidos como de efetivo exercício no interregno quando o resultado dodesempenho do Magistrado não for considerado satisfatório para o vitaliciamento emavaliação anterior.

Art. 88. Os casos omissos serão submetidos ao Corregedor e por eledecididos.

CAPÍTULO V

DAS FÉRIAS

Art. 89. Os Juízes têm direito a 60 (sessenta) dias de férias a cada ano deefetivo exercício, contínuos ou divididos em dois períodos iguais.

Parágrafo único. As férias individuais não podem fracionar-se em períodosinferiores a trinta dias e somente podem acumular-se por imperiosa necessidade do serviço epelo máximo de dois meses.

SEÇÃO I

DA ESCALA DE FÉRIAS

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Art. 90. As férias dos Juízes Federais serão organizadas em escalas semestraise submetidas à aprovação do Corregedor, ressalvados os Diretores do Foro das SeçõesJudiciárias, os convocados para o Tribunal e os requisitados por outros órgãos.

§ 1º A escala será organizada pela Corregedoria Regional até o dia 10 (dez)de novembro para gozo nos meses de janeiro a junho seguintes e até o dia 10 (dez) de maiopara gozo nos meses de julho a dezembro seguintes.

§ 2º É obrigatória a indicação do período de 30 (trinta) dias de férias a seremgozadas no exercício a que se refere a escala e, no caso de omissão, após instado ointeressado para supri-la em 10 (dez) dias, será marcado de ofício pelo Corregedor.

§ 3º O Juiz Federal Titular e o Juiz Federal Substituto da mesma unidadejudiciária não poderão gozar férias em período concomitante, cabendo a prioridade daescolha ao Juiz Titular quanto ao primeiro período e ao Juiz Substituto quanto ao segundo.

§ 4º Não poderão gozar férias no mesmo período todos os titulares de umamesma Turma Recursal.

§ 5º A marcação do período de férias dos Juízes integrantes de uma mesmaturma deverá observar os critérios de antiguidade na carreira e de rotatividade.

§ 6º Os Juízes titulares e suplentes, integrantes da Turma Nacional deUniformização, não poderão gozar férias concomitantemente, ficando a critério daCorregedoria a preferência na escolha do período.

§ 7º A Corregedoria Regional publicará a escala até trinta dias antes do iníciodo período a que se refere.

§ 8º É obrigatória a marcação de sessenta dias de férias por ano, podendo sergozadas no mesmo semestre, mediante autorização da Corregedoria Regional.

SEÇÃO II

DO PERÍODO AQUISITIVO

Art. 91. Inicia-se o período aquisitivo de férias da data de ingresso namagistratura, salvo averbação de tempo anterior admitido para esse fim.

§ 1º Serão exigidos doze meses de exercício no cargo para a fruição doprimeiro período de férias, independentemente da averbação de tempo de serviço anterior.

§ 2º Cumprido o interstício inicial de doze meses, as férias somente poderãoser usufruídas após iniciado o período aquisitivo correspondente.

§ 3º Não será exigido qualquer interstício para os períodos aquisitivos deférias subsequentes ao primeiro.

§ 4º Para os demais períodos de férias, o gozo poderá se dar durante o períodoaquisitivo correspondente.

Art. 92. As férias adquiridas antes do ingresso na magistratura devem sergozadas de acordo com a lei de regência do respectivo período aquisitivo.

Parágrafo único. Para definição do período de férias a que faz jus oMagistrado, de trinta ou sessenta dias, prevalecerá aquele que, no respectivo períodoaquisitivo, na condição de servidor público ou de Magistrado, tiver sido exercido por mais

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tempo, sendo vedada, contudo, a renúncia desse tempo de serviço.

Art. 93. Os afastamentos não remunerados suspendem a contagem do períodoaquisitivo, a qual será retomada na data do retorno.

SEÇÃO III

DO GOZO

Art. 94. As férias somente poderão ser acumuladas por necessidade doserviço.

§ 1º Para os fins deste artigo, configura necessidade de serviço ocancelamento ou a interrupção de férias de ofício pela Corregedoria Regional.

§ 2º Por férias acumuladas entendem-se aquelas que excederem aos sessentadias do período aquisitivo em curso.

SEÇÃO IV

DA ALTERAÇÃO

Art. 95. Após a publicação da escala de férias, poderá ocorrer alteração porinteresse da Administração ou do Juiz, devendo a justificativa ser submetida à apreciação doCorregedor.

§ 1º O prazo para alteração da escala de férias por interesse do Magistradoserá de, no mínimo, 10 (dez) dias antes da data de início das férias.

§ 2º É dispensada a observância do prazo previsto no parágrafo anterior nasseguintes hipóteses:

I – necessidade do serviço, a ser avaliada pelo Corregedor;

II – licença para tratamento da saúde de pessoa da família;

III – licença para tratamento da própria saúde;

IV – licença à gestante e à adotante;

V – licença paternidade;

VI – licença por acidente de serviço;

VII – afastamento por motivo de falecimento do cônjuge, companheiro,ascendente, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

§ 3º As licenças ou o afastamento previstos no parágrafo anterior concedidosdurante o período de férias implicam a sua suspensão, devendo a fruição do saldoremanescente ocorrer imediatamente após o término da licença, salvo necessidade de serviço.

§ 4º No caso de coincidir o período de prorrogação da licença-paternidadecom o da fruição de férias, estas serão gozadas após o término da prorrogação, se outra datanão vier a ser requerida pelo magistrado.

§ 5º No caso de licença para tratamento da própria saúde concedida antes doinício das férias, essas serão remarcadas para o primeiro dia útil após o término da licença, seoutra data não houver sido requerida pelo Magistrado.

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SEÇÃO V

DA INTERRUPÇÃO

Art. 96. As férias somente poderão ser interrompidas por necessidade deserviço, a critério do Corregedor.

§ 1º A interrupção não poderá ser por prazo inferior a 10 (dez) dias, salvocasos excepcionais.

§ 2º O gozo do saldo remanescente das férias interrompidas ocorrerá de formacontínua, seguida a ordem cronológica dos períodos aquisitivos, vedada a marcação sine die.

CAPÍTULO VI

DAS LICENÇAS E DOS AFASTAMENTOS

Art. 97. Os Juízes Federais têm direito às seguintes licenças e afastamentos:

I – licença para tratamento de saúde;

II – licença por motivo de doença em pessoa da família;

III – licença à gestante;

IV – licença-paternidade;

V – licença à adotante;

VI – afastamento por motivo de casamento ou por motivo de falecimento docônjuge, companheiro, ascendente, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guardaou tutela e irmãos;

VII – afastamento para frequência a cursos ou seminários de aperfeiçoamentoe estudos;

VIII – afastamento para prestação de serviços exclusivamente à JustiçaEleitoral;

IX – afastamento para presidir associação de classe;

X – afastamento para exercer mandato classista em associação de âmbitonacional até o limite previsto na Resolução 133/2011 do CNJ

XI – licença não remunerada para o tratamento de assuntos particulares.

§ 1º A licença-paternidade, concedida nos casos de nascimento, adoção ouguarda judicial para fins de adoção, é de 5 (cinco) dias, prorrogáveis por mais 15 (quinze)dias.

§ 2º A prorrogação prevista no parágrafo anterior será concedida automática eimediatamente após a fruição dos 5 (cinco) dias iniciais da licença-paternidade, ressalvada ahipótese de renúncia expressa do magistrado.

Art. 98. Os Juízes Federais devem encaminhar todos os pedidos de licença oude afastamento à Corregedoria Regional.

Art. 99. A Corregedoria Regional poderá conceder outros afastamentos porperíodo inferior a 30 (trinta) dias, mediante decisão fundamentada.

Art. 100. Avaliada a compatibilidade com o exercício da atividade

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jurisdicional, em caráter eventual, a critério da Corregedoria Regional, poderá ser concedidoafastamento sem prejuízo da jurisdição.

Art. 101. Compete ao Conselho de Administração conceder aos JuízesFederais as licenças para tratamento de saúde e por motivo de doença em pessoa da famíliapor período superior a 30 (trinta) dias, bem como os afastamentos para prestação de serviçosexclusivamente à Justiça Eleitoral e para presidir associação de classe.

Art. 102. Os pedidos de afastamentos deverão ser formulados com 5 (cinco)dias de antecedência, salvo casos imprevistos.

Art. 103. Havendo dois Juízes com jurisdição na mesma unidade judiciária,será autorizado o afastamento de apenas um deles, salvo casos excepcionais.

Art. 104. A simples comunicação de afastamento não ensejará autorização.

Art. 105. O afastamento decorrente de compensação de dias trabalhados emplantão ficará sempre condicionado ao interesse do serviço.

Art. 106. Os afastamentos previstos nos incisos III, IV e V do art. 97comprovar-se-ão por meio da certidão de nascimento ou de documento que comprove aadoção ou guarda judicial, quando for o caso.

Parágrafo único. Somente será exigido atestado médico no caso denatimorto.

Art. 107. Nos dias úteis, os Juízes Federais deverão permanecer na sede daSubseção Judiciária respectiva, quando no exercício da jurisdição, salvo em caso dediligência judicial.

Art. 108. Em caso de necessidade particular, os Juízes Federais deverãosolicitar à Corregedoria Regional autorização para se afastar da sede da Subseção Judiciáriarespectiva, justificando o pedido e especificando o período.

SEÇÃO I

DA COMPROVAÇÃO

Art. 109. Após a concessão do afastamento ou licença, a respectivadocumentação deverá ser encaminhada à Samag.

§ 1º Os documentos devem ser encaminhados preferencialmente por meiodigital, cabendo ao Juiz Federal manter o original até a homologação.

§ 2º No caso de licença para tratamento de saúde, os documentos devem serencaminhados diretamente à Secretaria de Saúde do Tribunal.

Art. 110. Para fins de comprovação da licença para tratamento de saúde, nãose admitirá a apresentação de documento que evidencie o simples comparecimento a consultamédica.

§ 1º Afastamentos para consulta médica deverão ser solicitados como "outrosafastamentos não previstos em lei", cabendo ao Juiz Federal justificar a necessidade doafastamento no momento da solicitação e comprovar o comparecimento posteriormente.

§ 2º É suficiente à comprovação da LTS a apresentação de atestado médicoque indique a necessidade de repouso do Juiz Federal e que contenha o código declassificação da doença (CID).

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§ 3º Em caso de negativa de apresentação do atestado com o CID, o JuizFederal deverá se submeter à perícia médica, sem ônus para a administração.

§ 4º O atestado deverá ser encaminhado à Secretaria Médica do Tribunal parahomologação, no prazo de 5 (cinco) dias após o término do afastamento.

§ 5º A Secretaria Médica manterá o sigilo acerca das informações contidas noatestado, devendo comunicar à Corregedoria os casos de não comprovação.

Art. 111. A licença por motivo de doença em pessoa da família somente serádeferida se a assistência direta do Magistrado for indispensável e não puder ser prestadasimultaneamente com o exercício do cargo, sendo que tal necessidade deverá ser comprovadamediante atestado do médico do paciente.

SEÇÃO II

DO AFASTAMENTO PARA APERFEIÇOAMENTO

Art. 112. É do interesse da administração que os Juízes Federais aprimoremseus conhecimentos jurídicos; porém, tal atividade deve adequar-se à administração dajustiça.

Art. 113. O afastamento para frequência a cursos de curta duração pressupõeinexistência de prejuízo aos serviços judiciários e deverá ser oferecido aos Juízes Federais,alternadamente, possibilitando a todos as mesmas oportunidades.

Art. 114. Não serão deferidos afastamentos, salvo casos excepcionais, acritério do Corregedor:

I – se o curso, seminário ou outra atividade intelectual não tenha vinculaçãocom a área de atuação profissional do Juiz;

II – simultaneamente, a todos os Juízes de uma Subseção Judiciária ou de umamesma unidade judiciária;

III – quando o Juiz tiver processos em tramitação sob sua responsabilidadeem situação de irregularidade reconhecida pela Corregedoria Regional;

IV – quando o Juiz estiver em gozo de férias, exceto em relação aos cursospromovidos pela Emagis ou por outras entidades, desde que credenciados pela Enfam;

V – ao Juiz que já tenha se afastado por 5 (cinco) vezes ou por período igualou superior a 20 (vinte) dias, no ano, para frequência a cursos.

Art. 115. O afastamento será deferido para o período estritamente necessáriopara o deslocamento e frequência ao evento e retorno imediato ao exercício da jurisdição.

Art. 116. Não será necessário pedido de afastamento para eventos realizadosem finais de semana e feriados ou para eventos realizados na localidade ou regiãometropolitana onde atua o Juiz Federal.

Art. 117. Para os cursos promovidos pela Emagis, a seleção dos Juízesparticipantes é feita por seu Diretor, e os pedidos de afastamento para a frequência serãodecididos pelo Conselho de Administração ou pela Corregedoria Regional, conforme o prazode duração.

Art. 118. Para os cursos promovidos por outros Tribunais Federais ouEstaduais, entidades de classe ou qualquer outra instituição, fora dos limites da 4ª Região,

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será permitido o afastamento de Juízes em número compatível com a ausência de prejuízosaos serviços judiciários, a critério da Corregedoria Regional, promovendo-se a escolha deacordo com os critérios de alternância.

Art. 119. Havendo mais de um Juiz Federal interessado em participar de umevento, a escolha deverá ser feita com base nos seguintes critérios:

a) alternância nos pedidos de afastamento;

b) em igualdade de situações, preferência ao Juiz Federal mais antigo nacarreira.

Art. 120. Os eventos destinados ao aperfeiçoamento de Juízes Federais devemser planejados com antecedência necessária a evitar a realização simultânea ou sucessiva.

Parágrafo único. No planejamento de tais atividades, deverão ospromoventes consultar a Emagis e a Direção do Foro da Seção Judiciária em que ocorrerá oevento.

Art. 121. Os pedidos de afastamento para participar de cursos, congressos eoutras atividades fora dos limites territoriais da 4ª Região, inclusive no exterior, desde quenão excedam a 30 (trinta) dias, deverão ser formulados com 15 (quinze) dias de antecedência.

Art. 122. Poderão ser concedidos aos Juízes Federais vitalícios afastamentospara cursos de especialização, mestrado e doutorado reconhecidos pelo Ministério daEducação, fora da Subseção, limitados a 2 (dois) dias úteis por semana, desde que o Juiz nãopossua processos em tramitação sob sua responsabilidade em situação de irregularidadereconhecida pela Corregedoria Regional, e que o curso tenha pertinência com a atuação daJustiça Federal.

Parágrafo único. Enquanto perdurarem os afastamentos semanais, não serãoconcedidos outros afastamentos para frequência a cursos, salvo os credenciados pela Enfam.

SEÇÃO III

DO AFASTAMENTO PARA COMPARECIMENTO EM ATOS OFICIAIS E DE OUTRASNATUREZAS

Art. 123. A representação da Seção Judiciária é exercida exclusivamente peloDiretor do Foro e, na sua falta, pelo Vice-Diretor do Foro, autoridades que estão, comexclusividade, autorizadas a afastar-se para comparecer a atos oficiais.

Art. 124. Não serão deferidos afastamentos de Juízes Federais, inclusiveDiretores de Foro de Subseções Judiciárias, para inaugurações, homenagens, placascomemorativas, lançamento de pedra fundamental, abertura de ano judiciário e outros eventossemelhantes fora dos limites de sua Subseção Judiciária.

Parágrafo único. Os Juízes Federais poderão comparecer a tais eventos, semqualquer espécie de despesas para o serviço público, desde que circunstância especialjustifique o afastamento, que deverá ser solicitado à Corregedoria Regional, motivadamente.

Art. 125. Nas cerimônias de instalação de Varas Federais, é limitado oafastamento a 2 (dois) Juízes da Seção Judiciária, indicados pelo Diretor do Foro com base nocritério de alternância.

Art. 126. Nas cerimônias de posse de Desembargadores do Tribunal RegionalFederal da 4ª Região, será permitido o afastamento de 2 (dois) Juízes Federais da Seção

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Judiciária do empossando.

§ 1º É permitido o comparecimento de outros Juízes Federais à solenidade, emcaráter particular, sem qualquer ônus à Administração, desde que circunstância especialjustifique o afastamento e não haja atraso no serviço judiciário.

§ 2º Entende-se por circunstância especial relação de parentesco ou deamizade íntima ou ter havido estreita relação profissional.

Art. 127. Nas cerimônias de posse de Juízes Federais e de Juízes FederaisSubstitutos, as Seções Judiciárias serão representadas por seu Diretor ou Vice-Diretor.

Parágrafo único. É permitido o comparecimento de outros Juízes Federais àsolenidade, em caráter particular, sem qualquer ônus à Administração, desde quecircunstância especial justifique o afastamento e não haja atraso no serviço judiciário.

Art. 128. Poderá ser deferido afastamento, a critério da Corregedoria, quandoo Juiz for convidado na condição de conferencista, palestrante ou painelista.

Art. 129. Para participação em atividades relativas às associações de classe damagistratura federal, pela importância de que se revestem e por consistirem em importantefator de união da classe e de troca de experiências, os afastamentos serão autorizados aosJuízes filiados às entidades promotoras, excetuadas as situações de incontornável prejuízoaos serviços judiciários.

CAPÍTULO VII

DAS SUBSTITUIÇÕES

SEÇÃO I

NAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

Art. 130. A substituição automática dar-se-á entre o Juiz Federal e o JuizFederal Substituto.

Art. 131. Se houver apenas um Juiz, esse será substituído automaticamentepelo Juiz Federal Substituto da Unidade Judiciária de numeração ordinal subsequente damesma Subseção Judiciária, respeitada a especialização, quando houver.

§ 1º Quando em nenhuma das unidades de numeração ordinal subsequentehouver Juiz Federal Substituto, a substituição recairá sobre Juiz Federal.

§ 2º A unidade de número inicial é considerada subsequente à de número finalda respectiva Subseção Judiciária.

§ 3º Quando inexistir Juiz Federal Substituto da mesma especialidade apto àsubstituição, esta levará em conta a especialidade da unidade judiciária, conforme a seguinteordem:

a) Execução Fiscal;

b) Criminal;

c) não especializada;

d) Tributária;

e) Ambiental;

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f) Previdenciária;

g) Juizado Especial Cível; e

h) Juizado Especial Previdenciário.

Art. 132. Não podendo se dar a substituição automaticamente nos termosdeste capítulo, ou, ainda, nos casos de férias, licenças, afastamentos ou em casos especiais,caberá à Corregedoria Regional designar o Substituto.

Parágrafo único. As designações obedecerão aos seguintes critérios:

a) nenhum Juiz prestará jurisdição em mais de duas unidades judiciárias,salvo situações excepcionais, a critério da Corregedoria Regional;

b) nas designações para atuar em outra localidade, haverá alternância,preferindo-se os Juízes com maior proximidade;

c) não sendo possível a indicação de Juiz em atuação em unidade judiciária damesma especialidade, será indicado, se possível, Juiz com experiência na matéria.

Art. 133. No caso de impedimento ou de suspeição do Juiz, o processo seráredistribuído para o seu substituto legal, mediante compensação, ficando o registro em cadaprocesso.

§ 1º Não havendo Juiz apto da mesma competência, os autos serão remetidosvia e-Proc à Corregedoria Regional para decisão, devendo ser preferencialmente designadomagistrado da mesma Subseção.

§ 2º A Na hipótese do parágrafo anterior, em caso de autos físicos, as decisõesde suspeição ou impedimento deverão ser encaminhadas à Corregedoria Regional via SistemaCorregedoria.

§ 3º A Corregedoria Regional poderá, excepcionalmente, determinar aredistribuição para Juízo de outra unidade, sem a alteração da classe do processo.

§ 4º A Corregedoria Regional manterá registro eletrônico dos impedimentos esuspeições.

SEÇÃO II

NAS TURMAS RECURSAIS

Art. 134. Na ausência do titular, a Corregedoria Regional, havendonecessidade, designará como substituto o magistrado suplente da Turma Recursal, ou, naimpossibilidade, outro Juiz Federal.

§ 1º Para fins de verificação da necessidade de designação de substituto, assecretarias das Turmas Recursais deverão informar à Corregedoria Regional o calendário desuas respectivas sessões de julgamento, na forma do artigo 11 da Resolução n. 63, de 17 dejunho de 2015, bem como as eventuais alterações.

§ 2º Na ausência concomitante dos membros de uma mesma Turma Recursal,responderá pelos casos urgentes o suplente ou, na ausência ou impossibilidade deste, osuplente da Turma Recursal subsequente ou, em não havendo, outro Juiz Federal designadopela Corregedoria.

§ 3º A convocação do suplente, ainda que com prejuízo da jurisdição,importará exercício das funções preferencialmente no local de sua lotação, ressalvados o

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comparecimento a sessões de julgamento e a necessidade extraordinária de serviço.

Art. 135. No caso de impedimento ou de suspeição do Juiz Relator, oprocesso será redistribuído, mediante compensação, para outro membro da Turma Recursal,ou, existindo na localidade outras Turmas Recursais com a mesma competência, para um dosmembros de outra Turma Recursal.

Art. 136. Nos impedimentos ou suspeição de um dos vogais, o Presidente daTurma convocará o Juiz mais antigo da Turma Recursal de numeração ordinal subsequente damesma Seção Judiciária.

Art. 137. Nos casos de impedimento ou suspeição de todos os Juízes quecompõem uma Turma Recursal especializada única, a designação do relator ficará a cargo daCorregedoria Regional.

CAPÍTULO VIII

DO TRAJE OFICIAL

Art. 138. Os Juízes Federais poderão usar, como traje oficial, a toga nos atos,nas sessões solenes e nas audiências, a qual obedecerá aos modelos aprovados pelo Conselhoda Justiça Federal.

Art. 139. Quando no exercício da jurisdição, os Magistrados deverão seapresentar adequadamente vestidos.

TÍTULO III

DA ESTATÍSTICA MENSAL DA JUSTIÇA FEDERAL DE 1ª INSTÂNCIA

Art. 140. A Estatística Mensal Oficial da Justiça Federal de 1ª Instância da 4ªRegião tem por objetivo divulgar os indicadores de movimentação processual e da prestaçãojurisdicional relativamente às unidades e serviços judiciários.

§ 1º A Estatística Mensal da Justiça Federal de 1ª Instância da 4ª Região serápublicada no Portal da Justiça Federal da 4ª Região.

§ 2º A Estatística Mensal com os indicadores de movimentação processual eda prestação jurisdicional será publicada de forma destacada em relação a cada Juízo eserviço judiciário, a partir dos dados constantes do sistema de estatística.

§ 3º A divulgação ocorrerá até o dia 15 de cada mês, referentemente aindicadores estatísticos do mês anterior.

§ 4º A correção e a exclusão do lançamento de eventos que influenciem osrelatórios estatísticos somente poderá ocorrer até a data de consolidação dos dados. Após, asretificações deverão ser submetidas à Corregedoria Regional.

Art. 141. Os indicadores de movimentação processual são aqueles constantesdo Anexo IV.

Art. 142. Os indicadores referentes à prestação jurisdicional são aquelesconstantes do Anexo VII.

Art. 143. O Diretor de Secretaria deverá zelar pelo correto lançamento deeventos, notadamente em relação aos seguintes, que repercutem diretamente na base

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estatística:

I – reativação de movimentação processual;

II – redistribuição/atribuição;

III – suspensão ou sobrestamento;

IV – remessa de processos às instâncias superiores;

V – baixa definitiva;

VI – conclusão para sentença;

VII – conclusão para despacho/decisão;

VIII – baixa em diligências;

IX – prolação de sentenças; e

X – prolação de despachos e decisões.

Parágrafo único. É de responsabilidade do Diretor de Secretaria, nãoconstituindo ato jurisdicional, lançar ou fazer lançar os eventos arrolados neste artigo,considerando os prazos legais e os critérios de regularidade processual definidos pelaCorregedoria.

Art. 144. Cabe ao Magistrado, no que se refere ao lançamento de eventos desentença, identificá-la e classificá-la de acordo com os tipos definidos pelo Conselho daJustiça Federal.

§ 1º As sentenças cíveis que extinguem o processo com resolução do méritoclassificam-se pelas letras A e B, conforme os critérios seguintes:

I – Sentenças tipo A: com fundamentação individualizada;

II – Sentenças tipo B: repetitivas e homologatórias.

§ 2º Consideram-se sentenças repetitivas, conforme previsto no inciso II doparágrafo anterior, as que não envolvam análise específica do caso para resolução do mérito,utilizando-se o Magistrado dos mesmos fundamentos constantes de sentença anteriormenteprolatada, embora questões preliminares diversas tenham sido apreciadas.

§ 3º As sentenças cíveis que extinguem o processo sem resolução do méritoclassificam-se na letra C.

§ 4º As sentenças penais condenatórias e as absolutórias, bem como as derejeição de queixa e de denúncia (art. 395 e seguintes do CPP) classificam-se no tipo D.

§ 5º As sentenças extintivas de punibilidade, previstas no art. 107 do CódigoPenal, ou de suspensão condicional da pena (art. 696, CPP) classificam-se no tipo E.

Art. 145. Para fins eminentemente estatísticos, a conclusão será feita ao Juízo,registrando-se ao Juiz Federal ou Substituto o quantitativo de despachos, decisões esentenças.

TÍTULO IV

DOS DIRETORES DE FORO

Art. 146. A Seção Judiciária terá um Diretor do Foro e um Vice-Diretor, queserão auxiliados pelos Diretores do Foro das subseções judiciárias.

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Art. 147. Incumbe ao Diretor do Foro da Seção Judiciária:

I – na área de recursos humanos:

a) dar posse aos servidores da seção judiciária;

b) lotar os servidores e proceder as alterações no âmbito da seção judiciária,observada a lotação ideal;

c) assinar as carteiras de identidade funcional dos servidores;

d) designar os titulares e substitutos das funções comissionadas das unidadesjudiciárias, conforme indicação dos Juízes;

e) designar os titulares e substitutos das funções comissionadas e indicar ostitulares de cargo em comissão das unidades administrativas;

f) determinar a elaboração das folhas de pagamento e autorizar o devidocrédito;

g) decidir sobre as solicitações de consignação facultativa;

h) conceder as indenizações referentes a ajuda de custo, diárias e indenizaçãode transporte;

i) autorizar a prestação de serviço extraordinário e de serviço noturno;

j) deferir o pagamento de adicionais de insalubridade e de periculosidade;

k) conceder aos servidores os benefícios de auxílio-natalidade, salário-família, licença para tratamento de saúde, auxílio-funeral, auxílio-reclusão e assistência àsaúde, ressalvadas as hipóteses de inclusão de dependentes que necessitem de análise deprovas, bem como os benefícios de assistência pré-escolar, auxílio-alimentação e auxílio-transporte;

l) conceder férias aos servidores e autorizar a sua alteração e interrupção;

m) conceder aos servidores as licenças à gestante, à adotante e paternidade;por motivo de doença em pessoa da família; por motivo de afastamento do cônjuge oucompanheiro; para o serviço militar; para atividade política; para capacitação; paradesempenho de mandato classista; para participação em curso de formação; para provimentode cargo no âmbito da administração pública federal; e para tratar de interesses particulares,esta por prazo igual ou inferior a noventa dias;

n) autorizar aos servidores a ausência ao serviço em razão de doação desangue, de alistamento como eleitor, de casamento e de falecimento de cônjuge, companheiro,pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos;

o) conceder horário especial ao servidor estudante, ao servidor portador dedeficiência e ao que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física;

p) autorizar viagens a serviço para servidores;

q) autorizar o afastamento de servidores da seção judiciária para cursorealizado no País;

r) autorizar a averbação de tempo de serviço dos servidores para todos os finslegais;

s) homologar os resultados finais da avaliação de desempenho em estágioprobatório dos servidores;

t) elogiar e determinar o registro de elogios, férias, licenças, averbação de

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tempo de serviço, penalidades e demais atos relativos à vida funcional dos servidores;

u) instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar para apurarirregularidades ou infrações funcionais de servidores da seção ou subseção judiciária, bemcomo irregularidades representadas pelos diretores das subseções judiciárias, no caso deinfração funcional que possa ser apenada com suspensão superior a trinta dias ou pena maisgrave;

v) julgar sindicâncias e processos administrativos disciplinares;

w) aplicar a servidores as penalidades de advertência ou de suspensão por até30 (trinta) dias;

x) encaminhar ao Presidente do Tribunal os processos administrativosdisciplinares referentes a demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade deservidor;

y) comunicar ao Presidente do Tribunal a aplicação de penas disciplinares aservidores;

z) conhecer e decidir pedidos de reconsideração dos seus atos e decisões.

II – na área de recursos humanos, nos processos de competência do Tribunal:

a) instruir e submeter ao Tribunal os casos de readaptação, reversão, pensão,inclusão de dependentes para assistência à saúde nos casos que necessitem de análise deprovas, reintegração, recondução, disponibilidade e aproveitamento de servidores;

b) instruir e submeter ao Tribunal os pedidos de deslocamento de servidores,tais como remoção com mudança de sede, redistribuição, afastamento para servir a outroórgão ou entidade, afastamento para mandato eletivo e para estudo ou missão no exterior elicença para tratar de interesses particulares por prazo superior a noventa dias;

c) instruir e encaminhar os processos de designação de Diretor de Secretariade vara, após indicação pelos Juízes Federais, assim como os de designação de diretor e deassessor da secretaria administrativa;

d) instruir e encaminhar ao Tribunal os processos que tratem de vacância docargo, decorrentes de exoneração, demissão, aposentadoria, readaptação, posse em cargoinacumulável e falecimento;

e) instruir e submeter ao Tribunal os casos em que constatada a acumulaçãoproibida de cargos públicos.

III – na administração de obras, compras de bens e serviços:

a) autorizar a abertura de procedimento para padronizar licitação;

b) ratificar a inexigibilidade ou a dispensa de licitação;

c) decidir, em grau de recurso, as questões suscitadas nos processoslicitatórios;

d) aplicar sanções administrativas aos contratados e licitantes;

e) homologar procedimento de licitação;

f) assinar termos, contratos e convênios em nome da Seção Judiciária.

IV – na administração orçamentária e financeira:

a) reportar-se, na condição de órgão integrante do Sistema de Orçamento eFinanças da Justiça Federal, diretamente ao Tribunal, no que concerne à obediência de normas

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e diretrizes básicas à administração orçamentária e financeira;

b) autorizar a execução da despesa da Seção Judiciária – unidade seccionalrelativa aos créditos orçamentários descentralizados pelo Tribunal – unidade setorial;

c) acompanhar e coordenar a elaboração do Plano Plurianual e da PropostaOrçamentária Anual;

d) coordenar a execução orçamentária e financeira da despesa e, quandonecessário, submeter à apreciação do Tribunal medidas para promover ajustes naprogramação orçamentária;

e) encaminhar as propostas de programação financeira nos prazos e emconformidade com as normas estabelecidas pela unidade setorial do sistema, assim comomanter registros e controle dos recursos financeiros recebidos;

f) atuar solidariamente com relação ao recolhimento dos diversos tributosdevidos, quando assim previsto nas legislações específicas.

V – na administração geral:

a) despachar os expedientes da secretaria administrativa;

b) expedir atos decorrentes das decisões da sua própria competência;

c) requisitar passagens e transporte, observando a existência de autorizaçãodo Presidente do Tribunal ou do Corregedor;

d) constituir comissões de natureza temporária ou permanente, designando osseus membros;

e) atuar como ordenador de despesas;

f) gerenciar os serviços de apoio administrativo e judiciário;

g) prestar contas ao órgão de controle interno, quando solicitado;

h) dispor sobre o local destinado à guarda dos veículos da sede da SeçãoJudiciária e sobre os serviços de portaria, conservação e segurança do foro;

i) designar locais onde devam ser realizadas as arrematações e leilõesjudiciais;

j) firmar termos, contratos e convênios no âmbito da sua competência;

l) delegar atribuições a Diretores do Foro de Subseções Judiciárias, JuízesFederais e Juízes Federais Substitutos e ao Diretor da Secretaria Administrativa.

VI – na central de mandados:

a) proceder à regulamentação do funcionamento interno da central demandados, da definição das competências e das atribuições das funções comissionadas que acompõem;

b) exercer a supervisão técnica da central de mandados, podendo delegar talatividade a outro Magistrado, cabendo-lhe, ainda, solucionar as dúvidas relativas aos seusserviços;

c) designar o Diretor da Central de Mandados e os supervisores de Seção,podendo a designação recair em servidor ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador;

d) resolver ou encaminhar ao Tribunal as propostas de solução das questõesrelativas aos recursos humanos e materiais necessários ao adequado funcionamento daCentral de Mandados;

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e) firmar convênios com órgãos públicos ou particulares para obtenção dedados e regrar sua utilização no âmbito da Central de Mandados.

VII – na interação com o Tribunal:

a) encaminhar, anualmente, no mês de agosto, as necessidades de servidores epropor alterações no quadro ideal por unidade judiciária ou administrativa, ouvidos os demaisJuízes;

b) elaborar, anualmente, o relatório consolidado das atividades da SeçãoJudiciária, encaminhando-o ao Presidente do Tribunal;

c) submeter ao Tribunal proposta de alteração na organização e estruturaçãodos serviços administrativos da Seção Judiciária;

d) submeter ao Tribunal a proposta orçamentária e solicitações de abertura decréditos adicionais nas épocas e condições determinadas, fornecendo todos os elementosnecessários para a análise;

e) sugerir ao Tribunal a criação, instalação, deslocamento ou especializaçãode unidades judiciárias em determinadas matérias, ouvidos os demais Juízes.

Art. 148. Compete ao Diretor da Subseção Judiciária, mediante delegação doDiretor do Foro:

I – dar posse aos servidores da subseção;

II – instaurar sindicâncias para apurar irregularidades ou infrações funcionaissujeitas à pena de advertência ou à de suspensão de até 30 (trinta) dias;

III – aplicar pena disciplinar de advertência ou de suspensão de até 30 (trinta)dias, comunicando o fato ao diretor do foro para fins de registro nos assentamentos funcionaisdos servidores;

IV – comunicar ao diretor do foro a ocorrência de faltas funcionais passíveisde pena de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão ou de cassação deaposentadoria ou disponibilidade;

V – conhecer de pedidos de reconsideração dos seus atos e decisões e julgá-los;

VI – encaminhar à direção do foro os elogios feitos aos servidores lotados naSubseção Judiciária para fins de anotação nos registros funcionais;

VII – deliberar sobre os serviços de natureza administrativa da SubseçãoJudiciária, observadas as disposições sobre a matéria e os procedimentos adotados peladireção do foro;

VIII – indicar ao diretor do foro os servidores que ocuparão as funçõescomissionadas e os cargos em comissão da área administrativa, observada, quando for o caso,a necessidade de indicação e ressalvada a competência do Tribunal;

IX – dispor sobre o local destinado à guarda dos veículos da SubseçãoJudiciária e sobre os serviços de portaria, conservação e segurança do foro;

X – designar locais onde devam ser realizadas as arrematações e leilõesjudiciais;

XI – exercer a fiscalização dos serviços administrativos da SubseçãoJudiciária;

XII – proceder a alterações de lotação de servidores no âmbito da Subseção

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Judiciária.

Art. 149. Compete aos diretores de foro das Seções e aos diretores dasSubseções Judiciárias, no respectivo âmbito de ação:

I – representar a seção ou subseção judiciária perante os órgãos federais,estaduais e municipais e autoridades ou em solenidades;

II – designar, mensalmente, em sistema de rodízio, os Juízes que exercerão asatividades do plantão e da distribuição, indicando um substituto para hipóteses deimpedimento ocasional;

III – conceder aos servidores compensação por serviços prestados à JustiçaEleitoral.

TÍTULO V

DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

CAPÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

Art. 150. Os códigos das unidades judiciárias da 4ª Região compõem-se deestrutura alfanumérica, sendo as duas primeiras letras relativas às Seções Judiciárias, as trêsou quatro seguintes, conforme o caso, à cidade sede da Subseção e os dois últimos caracteresindicativos do número da unidade judiciária.

CAPÍTULO II

DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE

Art. 151. A Justiça Federal da 4ª Região funcionará no horário compreendidoentre 11 (onze) e 19 (dezenove) horas.

Art. 152. O atendimento ao público na Justiça Federal da 4ª Região se dará nohorário compreendido entre 13 (treze) e 18 (dezoito) horas, e no Setor de Distribuição ouequivalente até as 19 (dezenove) horas.

CAPÍTULO III

DOS FERIADOS

Art. 153. Deverá haver divulgação ao público dos feriados, inclusive osmunicipais, nas Subseções Judiciárias e no portal da Justiça Federal da 4ª Região.

Parágrafo único. Incumbe ao Diretor de Secretaria o cadastramento dosferiados no Sistema Eletrônico de Processamento.

Art. 154. Incumbe ao Diretor do Foro da Subseção Judiciária a determinaçãodo fechamento do foro por motivo de força maior, por meio de portaria que também disporásobre a suspensão dos prazos processuais.

Parágrafo único. O fechamento extraordinário do foro deverá serimediatamente comunicado à Corregedoria Regional.

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CAPÍTULO IV

DA CONCILIAÇÃO

Art. 155. Aos Juízes incumbe, além da solução mediante sentença, ofereceroutros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meiosconsensuais, como a mediação e a conciliação.

Art. 156. A prática da conciliação deverá ser incentivada medianteencaminhamento dos autos aos centros de conciliação instalados nas Seções Judiciárias.

Art. 157. A tentativa de conciliação poderá ocorrer, por meio do centro deconciliação, antes do ajuizamento da ação, sendo possível também em qualquer fase doprocesso litigioso.

§ 1º A utilização do centro de conciliação como meio para solução de litígionão prejudica futura tentativa de conciliação pelo Magistrado Presidente ou relator do feitonos dois graus de jurisdição.

§ 2º Não havendo acordo no centro de conciliação, a composição do conflitodar-se-á apenas no Juízo processante.

CAPÍTULO V

DOS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO NAS SECRETARIAS DAS UNIDADES JUDICIÁRIAS

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 158. Será prestado atendimento prioritário às pessoas portadoras dedeficiência, aos idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, às gestantes, àslactantes, às pessoas acompanhadas por crianças de colo e aos obesos.

Art. 159. As Subseções Judiciárias deverão contar com centrais deatendimento às partes e procuradores.

Art. 160. O livre acesso de advogados nas dependências das unidadesjudiciárias não implica, necessariamente, livre trânsito em áreas reservadas a Juízes eservidores.

SEÇÃO II

DA VISTA E CARGA DE AUTOS FÍSICOS

Art. 161. A qualquer pessoa é assegurado o direito de examinar, emSecretaria, autos de processo findo ou em andamento, quando os respectivos feitos nãoestejam sob segredo de justiça.

Parágrafo único. Quando se tratar de autos findos, o interessado deverárequerer o desarquivamento na Secretaria da unidade judiciária, a qual deverá disponibilizar oprocesso em até 5 dias.

Art. 162. Será fornecida carga de processos a advogado ou estagiário inscritona OAB ou credenciado por órgão público, com procuração ou substabelecimento juntado aos

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autos, exceto nos casos de:

I – prazo comum, salvo carga conjunta, ou prévio ajuste, por petição nosautos, sendo lícita ao procurador a retirada dos autos para obtenção de cópias por 2 a 6 horas,independentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo;

II – existência de procuradores diferentes para as partes nos casos delitisconsórcio no mesmo polo, salvo acordo prévio por escrito e juntado aos autos;

III – falta de interesse;

IV – encontrarem-se em Secretaria para realização de diligências, sem prazopara manifestação das partes;

V – processos sigilosos.

Parágrafo único. O procurador perderá no mesmo processo o direito a que serefere a parte final do inciso I se não devolver os autos tempestivamente, salvo se o prazo forprorrogado pelo Juiz.

Art. 163. Os advogados poderão retirar autos de processos findos que seencontrem no arquivo, mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 (dez) dias.

Art. 164. Se o requerente for advogado ou estagiário inscrito na Ordem dosAdvogados do Brasil, mas não tiver procuração ou substabelecimento nos autos, deverárequerer carga ao Juiz da causa.

Art. 165. O acusado não poderá retirar em carga os autos da ação penal queresponder, salvo se advogado, ainda que não atue em causa própria.

Art. 166. Os autos poderão ser retirados da Secretaria para extração de cópiasmediante identificação do interessado, sendo facultada a adoção de cautelas de acordo com anatureza da causa.

Art. 167. O segredo de justiça será atribuído pela autoridade judicialcompetente nos termos da legislação aplicável à matéria ou consoante peculiaridades do casoconcreto, sendo a vista dos autos restrita às partes e procuradores, salvo deliberação judicial.

Parágrafo único. Não será permitida a carga de autos sob sigilo até aultimação das medidas cautelares em curso.

Art. 168. No caso de apresentação de procuração ou substabelecimento no atodo requerimento de carga, a Secretaria deverá providenciar imediatos protocolo e juntada, deforma prévia à entrega dos autos.

Art. 169. A carga dos autos será efetivada mediante registro do eventopróprio no sistema informatizado, colhendo-se assinatura na guia de remessa.

Parágrafo único. Excepcionalmente, havendo falha no sistemainformatizado, a carga poderá ser documentada em meio físico, com posterior lançamento nosistema informatizado.

Art. 170. Periodicamente, a Secretaria processante emitirá relatório estatísticodos processos em carga e não devolvidos, a fim de viabilizar o controle e a cobrança dosautos.

Art. 171. A cobrança dos autos será feita, inicialmente, via contato telefônicoou por outro meio e, após, por ato ordinatório, a ser publicado no Diário Eletrônico, comprazo de 24 (vinte e quatro) horas para devolução.

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Parágrafo único. Resultando infrutífera a diligência, a Secretaria informaráao Juiz, que determinará a expedição de mandado de busca e apreensão.

SEÇÃO III

DA AUTENTICAÇÃO DAS CÓPIAS REPROGRÁFICAS

Art. 172. As Secretarias das unidades judiciárias somente procederão àautenticação de cópias extraídas de processos a elas vinculados, mediante o pagamento dasdespesas devidas.

Parágrafo único. É vedada a autenticação de cópias de documentos cujosoriginais não constem dos autos.

Art. 173. O prazo para autenticação das peças será de:

I – até 3 (três) dias úteis, para processos que estão na Secretaria;

II – até 3 (três) dias úteis, a contar da disponibilização dos autos, paraprocessos que estão fora da Secretaria;

III – combinado entre a Secretaria e o requerente, quando as peças foremmuitas ou o grau de complexidade for maior.

Art. 174. A certidão de autenticação deverá ser aposta, sempre que possível,na face em que consta a reprodução da cópia, somente devendo ser autenticadas as cópias queforem idênticas com o conteúdo da frente e do verso.

Art. 175. A entrega dos documentos autenticados será feita mediante aapresentação do comprovante de pagamento, quando for o caso, devendo a Secretariacarimbar a guia apresentada e devolvê-la ao requerente.

SEÇÃO IV

DA CERTIDÃO NARRATÓRIA

Art. 176. A certidão narratória ao público externo será requerida mediantepetição, tendo a Secretaria o prazo de até 15 (quinze) dias para sua elaboração, a contar dorecebimento do pedido.

Art. 177. Não serão fornecidas certidões narratórias:

a) para o público interno;

b) quando a informação estiver disponível no sistema informatizado;

c) para comprovar a impossibilidade de retirada de autos em carga quando setratar de prazo comum;

d) para relato de fatos ocorridos na unidade judiciária;

e) para transcrever textos de lei, do Regimento Interno e de outras referênciaslegais; e

f) quando não houver qualquer alteração em relação à situação documentadana certidão anterior.

Art. 178. A certidão será expedida no sistema informatizado e assinadadigitalmente, devendo ser liberado o acesso na internet, devendo ser observado eventual

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sigilo.

SEÇÃO V

DO PROTOCOLO DE PETIÇÕES E DOCUMENTOS

Art. 179. As petições poderão ser recebidas nas Secretarias Processantes, noSetor de Distribuição ou equivalente, no Protocolo e nas Centrais de Atendimento, ondehouver.

Parágrafo único. Todas as petições e documentos deverão ser cadastrados nosistema informatizado.

Art. 180. As petições poderão ser recebidas por correio eletrônico ou fac-símile, devendo os originais serem protocolizados no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 181. As petições enviadas pelo correio deverão ser protocolizadas com adata do seu efetivo recebimento. No Serviço de Protocolo Postal, será válida a data dapostagem para fins de contagem de prazo.

Parágrafo único. As petições recebidas por meio de Sistema de ProtocoloPostal (SPP) serão protocolizadas de forma retroativa, considerando válida, para fins decontagem de prazo judicial, a data da postagem.

Art. 182. As petições serão protocolizadas uma única vez, e essa data seráobservada para fins de averiguação da tempestividade do ato realizado, mesmo tendo sidoprotocolizada em unidade jurisdicional diversa daquela onde tramita o feito.

Art. 183. As petições e documentos serão juntados imediatamente, ainda queos autos estejam conclusos, caso possam ter repercussão na decisão judicial.

Art. 184. Petições ou documentos referentes a processos que estão noTribunal Regional Federal ou em Turma Recursal serão remetidos mediante guia.

Art. 185. Não serão recebidas petições e documentos referentes a processosque estão no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único. No caso de recebimento indevido, a petição deverá serdevolvida.

Art. 186. Nos processos eletrônicos, o peticionamento dar-se-á nos termos deregulamento do Tribunal.

CAPÍTULO VI

DOS REGISTROS CARTORÁRIOS

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 187. As Secretarias das unidades judiciárias deverão, obrigatoriamente,manter controle acerca da vista ou entrega de autos, da frequência de servidores, da entregaou envio de correspondência, da autorização de levantamento de valores, dos mandados e dasuspensão condicional da execução penal, bem como registro das audiências, das sentenças,dos termos de fianças, das reclamações, das inspeções, das liminares e das antecipações de

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tutela.

§ 1º O controle de mandados pelas unidades judiciárias será obrigatórioapenas nas Subseções Judiciárias que não contam com Central de Mandados.

§ 2º O controle da Suspensão Condicional da Execução da Pena seráexclusivo das Varas encarregadas da execução penal, e os dados atinentes serão lançados noRegistro do Rol Nacional dos Culpados.

§ 3º Os registros de decisões liminares e antecipatórias de tutela, bem como osregistros de audiências e sentenças, serão procedidos por meio digital.

§ 4º A sentença, uma vez publicada com o lançamento do respectivo evento,não será alterada nem excluída, sendo que eventual erro material deverá ser declarado emdecisão autônoma.

§ 5º Serão também arquivados apenas em meio digital os ofícios e cartasprecatórias expedidos.

Art. 188. O Registro de Mandados é eletrônico, devendo constar os seguintesdados: tipo de mandado, nome do Oficial de Justiça, número do processo, data de entrega e dedevolução, resultado da diligência (cumprido, parcialmente cumprido ou sem cumprimento) enúmero de diligências realizadas.

Art. 189. Eventuais exames nos controles e registros das unidades judiciáriassomente ocorrerão com autorização do Juiz ou, caso estejam depositados em arquivo geral, doDiretor do Foro.

SEÇÃO II

DO REGISTRO DO ROL NACIONAL DE CULPADOS

Art. 190. O Rol de Culpados da Justiça Federal é nacional e eletrônico,alimentado no sistema informatizado da 4ª Região pela Vara de Execuções Penais, acessívelpara consulta no sítio do Conselho da Justiça Federal.

CAPÍTULO VII

DA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO

Art. 191. Os equipamentos, suprimentos e programas deverão ser utilizadospara uso exclusivo do serviço, vedado o seu emprego para fins particulares e pessoais sobqualquer pretexto e a qualquer título.

Art. 192. Somente os técnicos responsáveis pelo suporte e desenvolvimentode sistemas, devidamente autorizados pela direção do respectivo Núcleo de Tecnologia daInformação, poderão ter acesso com nível de administrador ao banco de dados ou ao sistemaoperacional e demais programas.

Art. 193. Os usuários somente serão autorizados a operar em modo aplicativo,em rotinas que lhes forem determinadas e em terminais protegidos por sistema de segurançade dados e destinados à aplicação necessária, visando evitar acessos inconvenientes aoserviço.

Parágrafo único. Em cada órgão haverá um responsável pela autorização deseus subordinados ao acesso de dados e rotinas dos sistemas informatizados.

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Art. 194. Fica a cargo e sob a responsabilidade do Diretor da UnidadeJudiciária a concessão e a revogação de permissões e direitos em sistemas eletrônicosdisponíveis na unidade.

§ 1º Nos casos em que a designação de juízes, servidores ou estagiáriosocorrer por prazo certo, a referida concessão deverá restringir-se ao período preestabelecido.

§ 2º Se a lotação ou designação ocorrer por prazo incerto, a revogaçãomencionada deverá ocorrer no dia seguinte ao da saída da pessoa designada da unidade.

§ 3º Poderá ser concedido acesso em sistemas eletrônicos aos usuáriosinternos cadastrados no sistema que não estejam lotados na unidade mediante permissãoexpressa do magistrado do processo.

Art. 195. Cabe aos Núcleos de Tecnologia de Informação e aos responsáveispelas áreas de Secretaria Administrativa e Secretarias de unidades judiciárias responder pelaconservação e zelo dos equipamentos a eles confiados.

Parágrafo único. A necessidade de assistência técnica deverá ser comunicadaaos respectivos Núcleos de Tecnologia de Informação, que tomarão as providênciasnecessárias e acompanharão os trabalhos, zelando pela boa execução do serviço e arquivandoa documentação pertinente.

TÍTULO VI

DAS ROTINAS CARTORÁRIAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I

DA DISTRIBUIÇÃO, PETICIONAMENTO E OUTROS PROCEDIMENTOS

Art. 196. As petições iniciais serão distribuídas automaticamente,observando-se os casos legais e normativos de prevenção.

§ 1º Incumbe ao autor informar os dados necessários à distribuição no sistemaeletrônico, cabendo ao Juízo a que for distribuído o processo a conferência e a retificação dosdados, se necessária.

§ 2º Os documentos indispensáveis à propositura da ação, bem como todas aspetições destinadas aos autos, deverão ser juntados na forma eletrônica, não partilhados eadequadamente classificados, conforme tabela atualizada pela Justiça Federal da 4ª Região.

§ 3º Os originais dos documentos digitalizados para juntada ao processoeletrônico serão preservados pela parte.

§ 4º Os bens e objetos relevantes à instrução do processo serão depositadosem Secretaria, salvo determinação judicial em contrário.

§ 5º Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável por nãoserem legíveis ou devido ao grande volume deverão ser apresentados em Secretaria no prazode 10 (dez) dias, contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, fornecendo-serecibo da entrega.

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a) a inviabilidade técnica deverá ser devidamente justificada ao Magistrado, aquem cumprirá deferir a juntada física. Em caso de indeferimento, o Juiz fixará prazo para quea parte digitalize os documentos;

b) é admitida a apresentação de documentos em meio físico, para o registrodos elementos e informações necessárias ao processamento do feito, com devolução aointeressado quando não mais necessários à instrução e julgamento;

c) os documentos pertinentes ao julgamento permanecerão arquivados emSecretaria até o trânsito em julgado;

d) os anexos físicos de processos eletrônicos seguirão a política de gestãodocumental.

§ 6º No caso de juntada de documentos em desacordo com as normas dapresente consolidação, a petição inicial poderá ser indeferida, sem prejuízo de novoajuizamento.

§ 7º Quando, por determinação legal, as execuções contra a Fazenda Pública,bem como o cumprimento de sentença, tiverem de ser realizados nos próprios autos, aSecretaria providenciará a alteração da classe e dos polos, se necessário.

Art. 197. Nos processos de distribuição livre, o sistema registrará possíveisprevenções, cabendo a sua análise ao Juízo a que forem distribuídos.

Art. 198. Havendo necessidade de redistribuição, esta será feita diretamenteno sistema pelo Juízo que a determinar.

Art. 199. Deverão ser anotadas na autuação todas as informações relevantesao andamento do processo, tais como intervenções obrigatórias, benefícios concedidos epreferências legais a serem observadas.

Art. 200. O Núcleo de Apoio Judiciário providenciará o cadastramento denovas entidades, em conjunto com a Diretoria Judiciária do Tribunal, a fim de ser mantida aunidade do sistema estabelecido na tabela unificada de entidades.

Art. 201. A redistribuição resultará de decisão jurisdicional, de ato normativodo Tribunal ou de erro grosseiro na distribuição.

Art. 202. A distribuição equivocada será baixada mediante decisão do juízoque consta da atuação e terá registro, no sistema informatizado, de baixa por erro nadistribuição.

Art. 203. O critério de distribuição utilizado pelo sistema informatizado épúblico, e a listagem dos processos distribuídos e redistribuídos estará disponível no sítio daJustiça Federal.

§ 1º O sistema de distribuição de processos será submetido a auditoriasperiódicas pela Corregedoria Regional e pelo Conselho da Justiça Federal.

§ 2º A renovação da ação cujo processo tenha sido extinto sem julgamento domérito, com as mesmas partes e a mesma pretensão material, será distribuída ao Juízo que teveciência da primeira; igual regime seguirá a renovação da ação cuja distribuição foi canceladapor falta de preparo.

§ 3º A prevenção subsiste em relação a quem, nas hipóteses do parágrafoanterior, renova a ação em regime de litisconsórcio facultativo, mas a demanda doslitisconsórcios deverá ser desmembrada em outro processo, sujeito a livre distribuição.

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§ 4º Mesmo durante o plantão judiciário deverá ser aferida a ocorrência deprevenção.

Art. 204. Em caso de retificação na autuação processual, para inclusão oualteração de partes, será feita nova verificação de prevenção, certificando-se nos autos essadiligência.

Art. 205. A distribuição por dependência será automática nas hipóteses deembargos de devedor vinculados à execução cível ou fiscal ou de embargos de terceiro e deincidentes processuais vinculados à ação principal.

Art. 206. Se o Juiz recusar o litisconsórcio ativo facultativo em razão donúmero excessivo de autores e determinar o desmembramento do processo em outros, ouextinguir o processo em relação àqueles cujo número impeça a rápida solução da lide, asnovas ações geradas em decorrência desse procedimento serão distribuídas por dependência àcausa originária.

Art. 207. Não será admitida a afirmação prévia e genérica de impedimento,para bloqueio de distribuição, devendo as decisões em tal sentido ser deduzidas, nos autos,em cada processo.

Art. 208. As medidas que exijam decisão judicial urgente, recebidas emplantão judiciário, serão encaminhadas à distribuição ou à Vara competente, se já definida, noinício do primeiro dia de expediente seguinte.

Art. 209. O processo de restauração de autos será distribuído por dependênciae tramitará com nova numeração até ser decidido definitivamente, suspendendo-se ooriginário, com o devido registro no sistema.

Parágrafo único. Havendo decisão pela procedência, seguir-se-á a baixa donúmero do processo restaurado, que prosseguirá sob o número do processo eletrônico, quedeverá ser reautuado com a classe da ação originária.

Art. 210. Requerida a execução do julgado, à exceção dos Juizados EspeciaisFederais, as Secretarias das Varas Federais deverão proceder à alteração de classes das açõescíveis em geral para a classe “cumprimento de sentença” ou “execução de sentença”.

Parágrafo único. A referida alteração, bem como a alteração dos polos daação, quando necessária, será efetivada, nas unidades judiciárias, pelo Diretor de Secretariaou por servidor designado da respectiva Vara.

Art. 211. O registro da baixa e a remessa dos autos a seu destino, bem comosua reativação, serão feitos pelo Diretor de Secretaria ou por servidor designado da respectivaVara.

Art. 212. A alteração do valor da causa, da classe processual e do assunto,quando determinada pelo Juiz do processo, desde que não altere a competência, será feitapelo Diretor de Secretaria ou por servidor designado.

Art. 213. Os Diretores de Secretaria das Varas e das Centrais de Mandados, ouservidores designados, atualizarão endereço e dados complementares fiscais dos executadosno sistema informatizado.

Art. 214. As petições ou documentos cuja juntada for indeferida serãoretirados do processo.

Parágrafo único. Nos processos físicos, a parte interessada deverá sernotificada para retirar a peça no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de eliminação.

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notificada para retirar a peça no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de eliminação.

Art. 215. Os mandados de caráter geral e os ofícios serão assinados peloDiretor de Secretaria, sempre em cumprimento a ordem judicial e com menção de fazê-lo porordem do Juiz, excetuado o disposto no artigo seguinte.

Art. 216. Serão assinados pelo Juiz Federal ou Substituto:

a) as cartas precatórias e rogatórias, ou formulários de cooperação jurídicainternacional;

b) os ofícios dirigidos a membros dos Poderes Judiciário, Executivo eLegislativo, a Ministros e Secretários de Estado ou a autoridade que receba igual tratamentoprotocolar nas unidades da Federação;

c) as autorizações de levantamento de valores e conversão em renda, osofícios de liberação de bens, os alvarás de soltura, os salvo-condutos, os mandados e oscontramandados de prisão;

d) os mandados de busca e apreensão e os ofícios de quebra de sigilo fiscal,financeiro, telefônico ou telemático.

Art. 217. Os processos em que haja deferimento do benefício da gratuidadeda justiça, reconvenção e outros incidentes relacionados receberão expressa menção dessascircunstâncias no sistema de informações processuais.

Art. 218. As petições firmadas por mais de um signatário serão juntadas aoprocesso com a assinatura eletrônica de apenas um deles, devendo o original ser firmado portodos.

Art. 219. Nos casos de incompetência em que os autos devam ser remetidos aoutro Juízo ou instância que não disponha de sistema compatível, a Secretaria onde tramita oprocesso providenciará o encaminhamento das peças, preferencialmente por meio eletrônico,com a indicação da “chave” para aferição de autenticidade.

Parágrafo único. Na hipótese de retorno dos autos físicos ao Juízo de origem,a Secretaria fará a digitalização das peças produzidas perante o outro Juízo, prosseguindo oprocesso nos mesmos autos eletrônicos.

Art. 220. Os processos físicos recebidos de outro juízo ou instância serãocadastrados pelo setor administrativo responsável pela distribuição, que preencherá os dadosobrigatórios no e-Proc e os distribuirá, anexando aos autos eletrônicos certidão com asinformações relativas à sua identificação originária.

§ 1º Concluída a distribuição no e-Proc, o setor responsável certificará osprocedimentos adotados nos autos físicos e os remeterá ao juízo competente, queprovidenciará a digitalização das peças para incluir no e-Proc e registrará os autos físicoscomo anexo.

§ 2º Em caso de não reconhecimento da competência, o juízo certificará erestituirá os autos físicos, instruindo-os com cópia das peças produzidas na Justiça Federal,com extinção do processo no e-Proc.

§ 3º Em caso de existência de documentos de difícil reparação, o Juiz adotaráas cautelas que entender pertinentes.

SEÇÃO II

DOS ATOS PROCESSUAIS QUE INDEPENDEM DE DESPACHO JUDICIAL

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Art. 221. Os atos processuais a seguir relacionados independem de despachojudicial, devendo ser realizados pelo Diretor de Secretaria ou por funcionários devidamenteautorizados:

I – intimação da parte para recolher custas judiciais, inclusive asremanescentes;

II – intimação da parte para juntada de documentos necessários à instrução,sendo que, em caso de não atendimento no prazo assinalado, os autos deverão ser conclusos;

III – intimação da parte-autora para esclarecer divergência entre aqualificação constante na petição inicial e os documentos que a instruem;

IV – reiteração de citação, por mandado ou por carta, na hipótese de mudançade endereço da parte, quando indicado novo endereço;

V – apresentada contestação, intimação do(a) autor(a) para manifestação e,com ou sem apresentação da réplica, intimação das partes para especificarem, de formajustificada, as provas que pretendem produzir;

VI – intimação da parte contrária para manifestar-se sempre que foremjuntados novos documentos ou quando houver necessidade de manifestação prévia da partecontrária;

VII – intimação da parte contrária para manifestar-se sobre pedido dehabilitação de sucessores de parte falecida;

VIII – intimação das partes para manifestarem-se sobre o laudo do perito e doassistente técnico;

IX – intimação das partes para apresentarem cálculos ou para se manifestaremacerca de cálculos apresentados, bem como quanto a respostas a ofícios relativos a diligênciasdeterminadas pelo Juízo;

X – intimação do perito para apresentar o laudo, na hipótese de estar vencidoo prazo fixado pelo Juiz;

XI – decorrido o prazo de suspensão deferido, sem manifestação da(s)parte(s) interessada(s), intimação do autor ou exequente para dar prosseguimento aoprocesso;

XII – intimação do embargante para o preparo, nos casos de embargos deterceiro, fazendo constar o valor das custas devidas, salvo no caso de ser a parte beneficiáriada justiça gratuita ou isenta do pagamento de custas judiciais;

XIII – intimação para recolher diferença de custas de apelação, se o valor forinferior ao devido;

XIV – prestação de informações sobre a tramitação de processos por meioexpedito, devendo a comunicação observar a hierarquia do requisitante;

XV – intimação das partes acerca da expedição de cartas precatórias noprocesso criminal;

XVI – intimação do não cumprimento de carta precatória;

XVII – intimação da não localização de testemunha;

XVIII – abertura de vista ao Ministério Público Federal, quando oprocedimento assim o requerer;

XIX – determinação do registro da penhora, quando for efetivada por termo e

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não tiver sido providenciado o registro;

XX – remessa dos autos à contadoria, nas hipóteses previstas em lei e nomomento oportuno;

XXI – intimação das praças e leilões negativos;

XXII – abertura de vista ao exequente quando o executado nomear bens àpenhora, quando houver depósito para pagamento do débito e quando não houver oposição deembargos pelo devedor;

XXIII – cobrança do cumprimento de mandados, uma vez decorrido o prazo;

XXIV – intimação do INSS e da União acerca das guias de conversão emrenda;

XXV – transitada em julgado a sentença, intimação das partes pararequererem o que entenderem de direito;

XXVI – efetuado o pagamento, intimação da parte interessada, para que semanifeste acerca da satisfação do crédito;

XXVII – desarquivamento de processos, com a consequente vista e, nadasendo requerido, o retorno ao arquivo;

XXVIII – importando o pedido de desarquivamento dos autos emprosseguimento do feito, promoção da reativação da movimentação processual;

XXIX – juntada de documento ou peça relativos a processos já arquivados,promovendo a reativação da movimentação processual, se necessária;

XXX – baixa de processos, salvo nos casos em que seja necessário despachocom conteúdo decisório;

XXXI – remessa de petições protocolizadas na unidade judiciária, cujosprocessos se encontrem em outro órgão;

XXXII – registro da existência de apensos físicos de processos eletrônicos;

XXXIII – expedição de certidão narratória;

XXXIV – certidão de antecedentes criminais;

XXXV – intimação de beneficiário sobre a disponibilidade de saldo pendenteem conta de precatório ou RPV aberta há mais de dois anos, conforme relação anualencaminhada ao Juízo pelo Tribunal, nos termos da Resolução nº 197, de 23 de Dezembro de2013;

XXXVI – determinação de citação nos juizados especiais.

§ 1º De forma excepcional, outros atos poderão ser delegados pelo Juiz, casoem que será imediatamente comunicada a Corregedoria Regional.

§ 2º Não são passíveis de delegação:

a) a determinação para emenda da petição inicial nos termos do art. 321 doCPC;

b) o cancelamento de audiências a pedido e que dependa de análise subjetivada justificativa;

c) as nomeações de curador e de advogado dativo;

d) a análise da necessidade de produção de prova pericial, salvo em caso de

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pedido de benefício por incapacidade;

e) a dilação de prazo, salvo se não peremptório e por uma única vez;

f) as requisições de pagamento;

g) a destinação de bens apreendidos;

h) a determinação de juntada de documentos para instrução de pedido deliberdade provisória;

i) a audiência admonitória no processo de execução penal.

SEÇÃO III

DAS CITAÇÕES, INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES

SUBSEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 222. As citações, intimações e notificações serão realizadas diretamenteno processo eletrônico, dispensada a publicação no diário oficial ou a expedição de mandado,excetuadas as citações e intimações de réus e testemunhas no processo penal ou quandodeterminado pelo Juiz da causa.

§ 1º Não se aplica a regra prevista no caput às intimações realizadas emaudiência ou em Secretaria, cabendo à unidade judiciária realizar seu registro no sistemaeletrônico.

§ 2º Quando for inviável o uso do sistema eletrônico para a realização decitação, intimação ou notificação, esses atos serão praticados mediante a expedição demandado ou carta em que constará a “chave” para acesso ao inteiro teor do processo no sítiopróprio da internet, sendo desnecessário o encaminhamento de cópia impressa.

§ 3º As Seções Judiciárias firmarão acordos ou celebrarão convênios comentidades públicas ou privadas, objetivando o encaminhamento de comunicações pelo sistemaeletrônico, de forma a dispensar a expedição de mandado ou carta, providenciando adivulgação dos contatos em espaço próprio na intranet.

§ 4º Havendo acordo ou convênio vigente, na forma do § 3º, somente serãoexpedidos mandados em situações de urgência ou excepcionalidade que justifiquem amedida.

§ 5º As ordens de soltura serão preferencialmente comunicadas por meioeletrônico, na forma estabelecida em acordos ou convênios celebrados pelas SeçõesJudiciárias de cada Estado.

Art. 223. As ordens judiciais a serem cumpridas por Oficiais de Justiça serãoinstrumentalizadas mediante a expedição dos mandados judiciais correspondentes, vedada asua substituição por outros documentos com força de mandado.

§ 1º Os mandados judiciais serão confeccionados no Sistema Eletrônico deMandados - ou outro que venha a substituí-lo - pelas Secretarias das Varas Federais econterão, obrigatoriamente:

I – o juízo federal que expediu a ordem;

II – o nome completo do destinatário do mandado e o respectivo número do

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Cadastro de Pessoa Física (CPF/MF) ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ/MF)lançados nos campos apropriados de modo a alimentar o banco de dados informatizado;

III – o endereço completo do destinatário do mandado judicial, acompanhadodo respectivo Código de Endereço Postal (CEP), lançados nos campos apropriados de modo aalimentar o banco de dados informatizado;

IV – a ordem judicial a ser cumprida pelo Oficial de Justiça, expressa emverbo conjugado na 3ª pessoa do modo imperativo afirmativo;

V – a chave eletrônica para acesso ao inteiro teor do processo no sítio próprioda internet, ressalvados os casos de processo sigiloso, intimação de testemunhas e demaisexceções legais; ou, sendo absolutamente imprescindível, os documentos necessários àcompreensão da ordem judicial e de sua finalidade pelo destinatário, que serão anexados aomandado diretamente no sistema para serem impressos pelos Oficiais de Justiça ou pelasCentrais de Mandados;

VI – a assinatura eletrônica do servidor ou Magistrado que expediu omandado.

§ 2º Será expedido um mandado judicial para cada destinatário, excetoquando o representante legal de pessoa jurídica seja, também, destinatário da ordem judicialem nome próprio.

§ 3º O mandado judicial só será expedido se os endereços do destinatário domandado – sejam eles fornecidos pela parte, disponíveis no Sistema Eletrônico de Mandadosou constantes nos bancos de dados cadastrais disponíveis para consulta – constem comoativados no Banco de Dados do Sistema Eletrônico de Mandados ou ainda não tenham sidoobjeto de diligência anterior.

§ 4º Caso os endereços do destinatário do mandado já tenham sidodiligenciados por Oficial de Justiça e constem como inativados no Banco de Dados doSistema Eletrônico de Mandados, a Secretaria da Vara não expedirá o mandado, certificará noprocesso judicial que os endereços indicados como sendo o paradeiro do destinatário domandado já foram objeto de diligência e anexará as certidões que relataram as diligênciasnegativas de endereço.

§ 5º Os mandados judiciais ordenarão a prática de atos processuaissimultâneos. Preferencialmente serão expedidos mandados judiciais distintos, um para cadaato, para a prática de atos processuais sucessivos no tempo, exceto mandados de citação,penhora e avaliação em processos de execução cível e fiscal.

§ 6º Os mandados judiciais que contiverem incorreções, dados incompletos,ou que estiverem em desacordo com o disposto neste artigo e seus parágrafos serãodevolvidos às Secretarias das Varas de origem para regularização.

§ 7º A diagramação dos mandados judiciais obedecerá à regulamentação porProvimento específico, a ser editado pela Corregedoria Regional.

Art. 224. Quando a ordem judicial tiver que ser cumprida em outra SubseçãoJudiciária, o mandado será remetido por meio eletrônico ao destinatário, que ficaráencarregado da impressão do que for necessário ao seu cumprimento.

SUBSEÇÃO II

DO CUMPRIMENTO DE MANDADOS POR OFICIAIS DE JUSTIÇA

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Art. 225. Incumbe ao Oficial de Justiça Avaliador:

I – efetuar pessoalmente as citações, intimações, penhoras, arrestos e demaisdiligências próprias do seu ofício, certificando minuciosamente o ocorrido e lavrando osrespectivos autos;

II – executar as ordens do Juiz a que estiver subordinado no cumprimento domandado e, no âmbito interno, as emanadas do Juiz Diretor do Foro, do Juiz Coordenador, doDiretor de Secretaria e do Diretor da Central de Mandados.

Art. 226. Em caso de dúvida quanto ao cumprimento da ordem contida nomandado, o Oficial de Justiça Avaliador poderá esclarecê-la, verbalmente ou por escrito, como Diretor de Secretaria da respectiva unidade judiciária, que a levará ao Juiz do processo,quando for o caso, vedada, entretanto, a devolução do mandado sob tal pretexto.

Art. 227. Salvo exceções devidamente justificadas pelo Juiz do processo, nãocabe aos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais a realização de avaliações socioeconômicasou a elaboração de laudos de constatação com a mesma finalidade.

Art. 228. O cumprimento de mandados por Oficiais de Justiça na SubseçãoJudiciária é obrigatório nos Municípios constantes do anexo VI, considerado o parâmetro de60km de distância da respectiva sede.

§ 1º Os mandados poderão ser cumpridos por Oficiais de Justiça da Sede daSubseção Judiciária no Município sede de Unidade Avançada de Atendimento – UAA, mesmoque excedida a distância estabelecida no caput.

§ 2º Havendo Oficial de Justiça lotado na Unidade Avançada de Atendimento– UAA, o parâmetro de 60km de distância de que trata o caput será contado a partir desta.

§ 3º Incluem-se na regra do caput os mandados de natureza executiva a seremcumpridos em municípios contíguos da sede da Subseção Judiciária.

§ 4º Excepcionalmente o Juiz Coordenador da Central de Mandados, julgandoabsolutamente incompatível com a força de trabalho existente o cumprimento de mandados denatureza executiva fora da sede da Subseção Judiciária, poderá limitar provisoriamente aaplicação do § 3º deste artigo, justificando a medida perante a Corregedoria.

§ 5º O cumprimento de mandados, inclusive aqueles de natureza executiva,fora do âmbito definido no caput, será realizado, se necessário, mediante justificativa doMagistrado e com autorização do Juiz Diretor do Foro da Subseção Judiciária ou do JuizCoordenador da Central de Mandados, onde houver.

§ 6º Quando autorizados por lei, os atos processuais deverão ser efetivadospela via eletrônica ou pelo correio, ressalvada a hipótese prevista no § 5º.

§ 7º A Direção do Foro da Subseção Judiciária deverá disponibilizar, namedida do possível e necessário, veículo para auxiliar o deslocamento dos Oficiais de Justiça.

§ 8º A atualização dos Municípios constantes do anexo VI será divulgadaapenas por meio eletrônico, no sítio da Corregedoria Regional.

Art. 229. Cada Subseção Judiciária deverá distribuir os mandados visando àracionalização e à equanimidade da distribuição.

Art. 230. Compete ao Corregedor determinar os parâmetros para elaboraçãodos mapas de produtividade dos Oficiais de Justiça Avaliadores, de forma a propiciarestatísticas fidedignas e homogêneas de produtividade.

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Art. 231. O mapa de produtividade dos Oficiais de Justiça Avaliadores seráexpedido no dia 5 (cinco) de cada mês e disponibilizado na intranet da Seção Judiciária,contendo os seguintes dados:

I – os nomes dos Oficiais de Justiça Avaliadores;

II – a quantidade de mandados distribuídos, classificados por tipo;

III – o total de diligências realizadas;

IV – o número de mandados cumpridos, de mandados parcialmente cumpridose de mandados devolvidos sem cumprimento;

V – o número de mandados remanescentes;

VI – o período a que se refere o mapa.

Parágrafo único. Quanto ao resultado das diligências, o mandado considera-se:

a) cumprido, aquela cuja ordem foi executada na íntegra ou quando, existindoordens sucessivas, o cumprimento de uma delas esgotar o objeto do mandado;

b) parcialmente cumprido, o que, contendo mais de uma ordem, tenha sidodevolvido com uma ou mais ordens não executadas;

c ) sem cumprimento, o que não teve executada qualquer das ordens nelecontidas.

Art. 232. O lançamento dos dados necessários à elaboração do mapa mensalde produtividade incumbe ao responsável pela Central de Mandados, onde houver talunidade, ou ao Diretor de Secretaria.

Art. 233. O prazo para cumprimento de mandados de execução será de 30(trinta) dias; para os processos criminais, 20 (vinte) dias; e, para os demais casos, 10 (dez)dias, ressalvados aqueles cuja diligência exija urgência no cumprimento.

§ 1º O Oficial de Justiça poderá requerer a prorrogação do prazo paracumprimento do mandado, apontando todas as diligências já realizadas e as circunstânciasque justifiquem o requerimento.

§ 2º O Juiz Federal Coordenador da Central de Mandados poderá prorrogar,por portaria, o prazo de cumprimento dos mandados sempre que tal medida se fizer necessáriapara o melhor andamento dos trabalhos da Central de Mandados.

§ 3º Determinada ou deferida a prorrogação, o cumprimento deverá serrealizado com prioridade em relação à distribuição ordinária.

§ 4º Cumprido o mandado ou esgotado o prazo para cumprimento, e nãosendo o caso de prorrogação, o Oficial de Justiça certificará a diligência diretamente nosistema informatizado, restituindo o mandado, no caso de processos físicos, no prazo de até48h (quarenta e oito horas).

Art. 234. A inserção da certidão no sistema eletrônico de processamento (e-Proc) será considerada a juntada do mandado para todos os efeitos legais.

Art. 235. Descontar-se-á 1/20 (um vinte avos) da Indenização de Transporte aque faz jus o Oficial de Justiça a cada diária que receber no mês de referência.

Art. 236. Os Oficiais de Justiça certificarão o cumprimento dos mandadosjudiciais mediante utilização do editor de texto do Sistema Eletrônico de Mandados ou outro

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que venha a substituí-lo -, e assinarão eletronicamente.

Parágrafo único. Os Oficiais de Justiça deverão, no momento da certificação,qualificar os endereços diligenciados no Banco de Dados do Sistema Informatizado deMandados, observados os seguintes parâmetros:

I – serão ativados todos os endereços em que comprovadamente o destinatáriodo mandado tenha paradeiro, ainda que em horários ou locais incomuns ou pouco oportunos,tais como: casas de campo ou de praia, mesmo que destinadas somente a veraneio ou lazer;locais de trabalho em que compareça em horários noturnos ou somente em determinados diasna semana; residências ou local de trabalho em que compareça com menor frequência etc.;

II – no campo apropriado constante da tela de ativação/inativação do Bancode Dados do Sistema Eletrônico de Mandados, deverão ser indicadas as formas de contatocom o destinatário do mandado – tais como e-mail, número de telefone etc. – bem comoeventuais peculiaridades, tais como dias e horários em que pode ser encontrado naqueleendereço, de modo a facilitar a localização do destinatário em diligências futuras;

III – serão inativados todos os endereços em que comprovadamente odestinatário do mandado não tenha paradeiro. Nesses casos, o Oficial de Justiça lavrarácertidão descrevendo: data e horário da diligência; nome das pessoas que prestaram ainformação ou menção ao documento que comprove o fato; nome dos atuais ocupantesdaquele imóvel e de seus proprietários; eventual existência de parentesco entre o atualocupante do imóvel e o destinatário do mandado; além de eventuais informações relevantespara a localização do paradeiro do destinatário do mandado, perquirindo ao atual ocupanteacerca do atual paradeiro do destinatário do mandado;

IV – caso o destinatário do mandado tenha marcado encontro em local ouestabelecimento público para receber o mandado - tais como praças públicas, restaurantes oupraças de alimentação, clubes, centros de compras etc., o Oficial de Justiça não cadastrará noBanco de Dados o referido endereço da diligência, e perquirirá ao destinatário do mandadoem qual endereço poderá ser encontrado. Em não sendo declinado, e caso as diligências aosendereços constantes do mandado tenham resultado em negativa de endereço, o Oficial deJustiça informará à chefia imediata, para que excepcionalmente lhe seja viabilizado olançamento da certidão no Sistema Eletrônico de Mandados sem necessidade de ativação deendereços;

V – caso o Oficial de Justiça não localize a rua ou sua numeração predial,deverá pesquisar junto à municipalidade ou - caso o município não mantenha o cadastro deloteamentos e arruamento atualizado - junto a empresas concessionárias de prestação deserviços públicos (tais como correios, concessionárias de energia elétrica, etc.). Somente apóscertificar-se de que o logradouro ou numeração predial inexiste é que o Oficial de Justiçainativará o endereço, declinando tal fato detalhadamente na certidão, e sinteticamente nocampo de observações constante da tela de ativação/inativação de endereços.

Art. 237. É vedada a nomeação de Oficial de Justiça ad hoc.

Parágrafo único. Em caso de necessidade de serviço, poderá ser solicitada àDireção do Foro a designação de Oficial de Justiça de outra Subseção.

SUBSEÇÃO III

DA CENTRAL DE MANDADOS

Art. 238. Para fins de distribuição, classificam-se os mandados como:

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a) plantão: aqueles relativos a medidas destinadas a garantir a liberdade delocomoção, a evitar o perecimento de direito ou o dano de difícil ou incerta reparação, ou aassegurar emergencial e excepcionalmente a prática de ato processual, sendo distribuídosimediatamente;

b) prioridade: aqueles que devam ser cumpridos no prazo máximo de 5(cinco) dias, sendo distribuídos de acordo com os critérios estabelecidos por cada CEMAN;

c) normal: aqueles que não se enquadrem nas hipóteses excepcionaisanteriores, sendo distribuídos semanalmente.

§ 1º Consideram-se mandados prioritários aqueles que, não se enquadrandonas hipóteses de plantão, não possam aguardar o respectivo cumprimento nos prazosassinalados pelo art. 233 desta Consolidação.

§ 2º Não são considerados prioritários mandados de intimação paraaudiências que, considerando a data designada, possam ser cumpridos nos prazos assinaladospelo art. 233 desta Consolidação.

Art. 239. Durante o período de recesso (20 de dezembro a 06 de janeiro)somente poderão ser encaminhados para distribuição mandados decorrentes de plantão ououtros que não puderem ser cumpridos em tempo hábil após o encerramento daquele período.

Art. 240. A classificação do mandado como plantão ou prioridade éatribuição do Diretor de Secretaria.

Art. 241. Incumbe ao responsável pela Central de Mandados a verificação nosistema Informatizado dos mandados encaminhados para a distribuição, observando aclassificação deste provimento.

Parágrafo único. Verificada flagrante inobservância dos critérios do art. 238,o mandado poderá ser devolvido para análise e, se for o caso, reclassificação pelo Diretor deSecretaria, a fim de que seja observada a devida ordem de cumprimento pelos Oficiais deJustiça.

Art. 242. A critério do Juiz Diretor do Foro da Subseção Judiciária, poderá serdesignado Juiz Federal ou Juiz Federal Substituto para coordenar as atividades da Central deMandados.

Art. 243. Ao Juiz Coordenador da Central de Mandados incumbe:

I – determinar o zoneamento geográfico da Subseção Judiciária abrangidapela Central de Mandados, conforme as necessidades do serviço, atendida a equidade dadistribuição entre todos os Oficiais;

II – designar os Oficiais de Justiça Avaliadores que atuarão em cada uma daszonas referidas no item anterior;

III – apreciar o encaminhamento das questões de citação ou intimação porOficial de Justiça Avaliador nos casos do § 5º do art. 228 desta Consolidação;

IV – estabelecer os casos em que o Oficial de Justiça Avaliador cumprirádiligências fora da zona para a qual foi designado;

V – determinar, observados os critérios de conveniência e oportunidade, orodízio de zoneamento entre os Oficiais de Justiça Avaliadores;

VI – fixar os critérios equitativos de distribuição de mandados por zona, tipoe classe processual;

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VII – estabelecer escala de plantão a ser cumprida pelos Oficiais de JustiçaAvaliadores, de modo a assegurar atendimento ininterrupto, inclusive aos sábados, domingose feriados;

VIII – estabelecer critérios para o controle do acesso de partes e advogados àsdependências da Central de Mandados;

IX – elaborar e recomendar a padronização dos procedimentos das unidadesjudiciárias, ouvidos os demais Juízes Federais da respectiva Subseção, a fim de racionalizaros serviços da Central de Mandados;

X – resolver questões relativas ao funcionamento interno da Central deMandados e ao cumprimento dos mandados.

Art. 244. Nos casos especiais, os Juízes Federais poderão encaminhar àDireção do Foro ou ao Juiz Coordenador da Central de Mandados requerimento de designaçãode Oficial de Justiça para o cumprimento de determinado mandado, independentemente dedistribuição, procedendo-se à devida compensação.

Art. 245. Os documentos físicos referentes ao cumprimento do mandado quecontiverem assinaturas das partes ou interessados serão digitalizados e juntados ao processo,permanecendo sob a guarda da Central de Mandados ou Secretaria da unidade judiciária,conforme o caso, pelo prazo de noventa (90) dias, após o que serão descartados.

Art. 246. Em se tratando de processo criminal, os documentos físicos quecontiverem assinaturas das partes ou interessados serão digitalizados e, após, encaminhadosao Juízo processante da causa.

SUBSEÇÃO IV

DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DOS ATOS PROCESSUAIS

Art. 247. Para a comunicação de atos processuais, as unidades judiciáriasdeverão utilizar o Siscom no âmbito da Justiça Federal da 4ª Região e o Malote Digital emrelação a todas as demais Regiões e esferas da Justiça.

Parágrafo único. No caso de indisponibilidade, deverá ser utilizado outromeio expedito, preferencialmente eletrônico.

Art. 248. As comunicações de natureza administrativa dar-se-ãopreferencialmente por meio eletrônico, com aviso de recebimento.

Art. 249. O Diretor de Secretaria deverá consultar a caixa postal eletrônica daunidade judiciária ao menos uma vez por dia.

Art. 250. O meio eletrônico somente não será utilizado em casos de urgênciaou que, pelas peculiaridades, exijam cautela especial.

SEÇÃO IV

DA TABELA ÚNICA DE MOVIMENTAÇÃO PROCESSUAL

Art. 251. A Tabela Única de Movimentação Processual é de âmbito nacional,fixada e gerida pelo Conselho da Justiça Federal, e destina-se à uniformização dos eventos aserem lançados, a fim de permitir a obtenção de dados estatísticos para gerenciamento dasunidades judiciárias.

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Art. 252. O cancelamento de evento é ato excepcional e privativo de Diretorde Secretaria, vedada a delegação.

Parágrafo único. O sistema eletrônico manterá registro do evento canceladoe do responsável pelo cancelamento.

SEÇÃO V

DA PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAIS FORA DA SEDE DO JUÍZO

SUBSEÇÃO I

DO SISTEMA DE MANDADOS SMWEB

Art. 253. É obrigatória a utilização do Sistema Eletrônico de Mandados naexpedição e tramitação de mandados no âmbito da Justiça Federal da 4ª Região.

Parágrafo único. Nenhum mandado será expedido por outro meio, exceto emsituações de indisponibilidade do sistema.

Art. 254. As Secretarias processantes expedirão os mandados e os enviarãoeletronicamente aos Oficiais de Justiça ou às Centrais de Mandados, onde houver, que osimprimirão.

§ 1º Nos mandados constará a chave para acesso ao inteiro teor do processono sítio próprio da internet, sendo desnecessário o encaminhamento de cópia impressa dapetição inicial ou dos demais documentos dos autos.

§ 2º No caso de réus presos ou quando reputada indispensável a juntada dedocumentos, a Secretaria processante deverá anexar diretamente no sistema todos osdocumentos a serem impressos pelos Oficiais de Justiça ou pelas Centrais de Mandados.

§ 3º O mandado expedido pelo sistema eletrônico substituirá a expedição decarta precatória ou carta de ordem, exceto quando demandar intervenção judicial paracumprimento.

Art. 255. Cumprido o mandado, o Oficial de Justiça certificará a diligênciadiretamente nos autos eletrônicos, devendo juntar, ainda, quando houver, os arquivos digitaiscorrespondentes.

Parágrafo único. A inserção da certidão no sistema será considerada ajuntada do mandado para todos os efeitos legais.

Art. 256. As eventuais dúvidas no cumprimento dos mandados serãodirimidas pelo Juízo que houver emitido a ordem.

SUBSEÇÃO II

DAS CARTAS PRECATÓRIAS E DE ORDEM E DOS PEDIDOS DE COOPERAÇÃO

Art. 257. Somente serão expedidas cartas precatórias para:

I – cumprimento em outras Regiões;

II – cumprimento pela Justiça Estadual;

III – realização de leilões, quando não for possível a realização por meio

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eletrônico;

IV – fiscalização de suspensão condicional do processo;

V – fiscalização do cumprimento de penas.

VI - realização de audiência admonitória para o cumprimento de penasrestritivas de direitos ou para a fixação de condições à suspensão condicional do processo,quando, entre as reprimendas restritivas ou condições da suspensão, incluir-se a prestação deserviços à comunidade.

§ 1º O monitoramento eletrônico de indiciados/réus/condenados deve serfiscalizado pela Vara a que vinculado o processo. Contudo, na hipótese da necessidade deinstalação de tornozeleira eletrônica em outro local, ou da verificação in loco de notícia demau funcionamento ou de rompimento, desde que dentro da 4ª Região, deve serpreferencialmente solicitada a colaboração mediante contatos entre os respectivos Diretoresde Secretaria.

§ 2º As cartas precatórias remetidas para cumprimento em outras regiões oupela justiça estadual deverão ser encaminhadas por meio de malote digital, salvoindisponibilidade do sistema ou ausência de cadastro.

Art. 258. Nas Subseções Judiciárias em que há Central de Mandados, as cartasprecatórias, rogatórias e de ordem recebidas para simples citação, intimação e notificaçãoserão encaminhadas pelo Setor de Distribuição ou equivalente à Central de Mandados paracumprimento imediato, independentemente de despacho judicial, servindo o próprioexpediente como mandado.

§ 1º Eventuais dúvidas no cumprimento da carta serão dirimidas pelo JuizCoordenador da Central de Mandados ou por aquele a quem for distribuída.

§ 2º As cartas precatórias, rogatórias e de ordem de que trata este artigo, apóscumpridas, serão baixadas e restituídas ao Juízo deprecante.

Art. 259. As demais cartas precatórias, rogatórias e de ordem, bem como ospedidos de cooperação jurídica internacional, somente serão cumpridos após despachojudicial.

Art. 260. Os honorários advocatícios devidos aos defensores ad hocnomeados para atuar em cartas precatórias, rogatórias e de ordem e nos pedidos decooperação jurídica internacional deverão ser arbitrados e ter seu pagamento solicitado peloJuízo deprecado.

Art. 261. Na elaboração da carta rogatória ou do pedido de cooperaçãojurídica internacional, a Secretaria da unidade judiciária atentará para as normas atualizadasdo Ministério da Justiça – Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação JurídicaInternacional.

Art. 262. O Juiz fixará prazo para o cumprimento da carta rogatória ou dopedido de cooperação jurídica internacional, levando em consideração a natureza e acomplexidade da diligência requerida, tendo como parâmetro para tal aferição o prazo de 8(oito) meses, razoável para o cumprimento.

§ 1º O prazo de 8 (oito) meses será contado a partir da data da remessa dacarta rogatória ou pedido ao Ministério da Justiça.

§ 2º Expirado o prazo assinalado para cumprimento, deverá o processoprosseguir nos termos estipulados no CPP.

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Art. 263. Retornando a carta ou o pedido de cooperação jurídicainternacional, a parte será imediatamente intimada, independentemente de despacho, paraprovidenciar a tradução do ato rogado para o vernáculo, no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 264. O controle de cumprimento das cartas precatórias expedidas dar-se-á por consulta ao sistema informatizado e a cobrança, se necessária, pelo meio mais expedito.

§ 1º Não havendo cumprimento no prazo estipulado ou, na falta desse, a cada2 (dois) meses, serão solicitadas informações sobre o seu andamento.

§ 2º Excetuam-se da disciplina do parágrafo anterior as cartas destinadas àprática de ato de execução cível e à fiscalização do cumprimento de condição para o gozo dasuspensão condicional do processo, cujo pedido de informações poderá ocorrer a cada 4(quatro) meses.

§ 3º Em caso de recalcitrância no cumprimento da carta precatória, mesmoapós a solicitação de providências ao Juízo deprecado, o fato será comunicado à CorregedoriaRegional.

SEÇÃO VI

DAS AUDIÊNCIAS

SUBSEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 265. Na realização das audiências, deverá ser cumprido o horáriodesignado para o seu início, e na designação da pauta o espaçamento deverá refletir, tantoquanto possível, o tempo previsto para a realização do ato, evitando espera excessiva.

Art. 266. O adiamento de audiências é medida excepcional, que somentedeverá ser adotada quando impraticável a realização do ato, sendo imprescindível olançamento do evento respectivo no sistema.

§ 1º Caso haja adiamento, no próprio despacho deverá ser marcada nova data,cientificando-se as partes, procuradores e testemunhas.

§ 2º Nos processos criminais, a audiência poderá ser adiada se, por motivojustificado, o defensor não puder comparecer.

§ 3º A Corregedoria Regional acompanhará o adiamento de audiências pormeio de relatório extraído do sistema informatizado.

Art. 267. Não deverão ser designadas audiências em período de férias deMagistrados, ressalvado prévio ajuste com o Juiz que estará na substituição ou casosurgentes.

Art. 268. Em caso de afastamento, o Juiz designado para substituição nãopoderá adiar audiências já marcadas, salvo se a designação for sem prejuízo de sua jurisdiçãooriginária e haja audiências pautadas em horário coincidente.

Parágrafo único. Incumbe ao Juiz designado comunicar à CorregedoriaRegional a existência de audiências em horário concomitante.

Art. 269. A fim de evitar a frustração de audiências, deverá ser estabelecidarotina de verificação do cumprimento de todas as diligências necessárias, tais como intimação

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de partes, procuradores, membros do Ministério Público e testemunhas, requisição de réupreso e necessidade de intérprete, entre outras.

Parágrafo único. Eventuais expedientes anexos aos autos com documentosdeverão estar previamente separados e à disposição para consulta imediata.

Art. 270. Em se cuidando de audiência criminal com réu preso, deverá o Juizsolicitar, antecipadamente, se for o caso, reforço da segurança, podendo ainda limitar o acessodo público, incluindo familiares.

Parágrafo único. O réu preso poderá ser mantido algemado durante arealização do ato, nos casos da Súmula Vinculante nº 11 do Supremo Tribunal Federal.

Art. 271. O ofício de requisição de funcionário público dispensa, em regra, aexpedição de mandado para intimação da testemunha, devendo mencionar o número doexpediente administrativo que gerou a ação penal, se houver.

Art. 272. Em sendo testemunha autoridade com direito legal à determinaçãode horário e local para prestar depoimento, deverá ser expedido ofício sugerindo data paracomparecimento em Juízo, preferencialmente com consulta informal prévia.

Art. 273. As testemunhas ficarão dispensadas de assinar termo decomparecimento, salvo requerimento das partes.

Art. 274. Os documentos apresentados em audiência serão digitalizados pelaparte interessada, que fará a juntada ao processo, no prazo a ser fixado pelo Juiz.

Art. 275. Na realização das audiências de custódia durante o plantão judicial,observar-se-ão as seguintes regras:

I – o Juízo a que distribuído auto de prisão em flagrante às sextas-feiras evésperas de feriados, adotadas todas as providencias jurisdicionais cabíveis eencaminhamentos cartoriais pertinentes, poderá, uma vez concluindo pela necessidade derealização da audiência de custódia e frente à inviabilidade de sua ultimação durante oexpediente, justificadamente, deixá-la a cargo do Magistrado plantonista.

II – em se dando o plantão judicial na forma regionalizada:

a) a concretização da audiência de custódia caberá ao Magistrado plantonista,independentemente da Subseção Judiciária integrante sob cuja jurisdição tiver se operado aprisão em flagrante.

b) compete aos Juízes integrantes da microrregião definir a conveniência dedesignação de servidor para atuar em regime de plantão na(s) Subseção(ões) Judiciária(s) nãoplantonista(s).

c) operado o flagrante, a apresentação do preso ao Magistrado competente,caso não seja possível no final de semana ou feriado, poderá ocorrer no primeiro dia útilsubsequente à prisão, mediante decisão fundamentada do Juiz Federal plantonista.

III – findo o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para a realização da audiênciade custódia após o término do plantão judicial, a designação do ato competirá ao Juízo a quedistribuído o auto de prisão em flagrante no reinício do expediente forense.

Art. 276. A prescindibilidade de realização da audiência de custódia em razãoda concessão de liberdade provisória, com ou sem a imposição das medidas cautelaresprevistas no artigo 319 do Código de Processo Penal, consiste em matéria jurisdicional e, porconseguinte, deve ser apreciada casuisticamente pelo juiz, natural ou plantonista.

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Art. 277. Encontrando-se afastado, sem prejuízo de jurisdição, o Magistrado aque distribuído o auto de prisão em flagrante, deve o ato ser por ele levado a efeito através dosistema de videoconferência na hipótese de o deslocamento ocorrer no interior da 4ª Região.

Parágrafo único. Caso o afastamento ocorra com prejuízo de jurisdição oupara além dos limites territoriais da Justiça Federal da 4ª Região, a audiência deverá serpresidida pelo Substituto legal do Magistrado natural ou, na ausência deste, pelo Juizdesignado pela Corregedoria Regional para responder pela respectiva Unidade Judiciária.

SUBSEÇÃO II

DO SISTEMA DE REGISTRO DE AUDIÊNCIAS

Art. 278. Os depoimentos serão registrados por meio audiovisual oureduzidos a termo.

§ 1º A degravação poderá ser determinada em casos excepcionais, cujacomplexidade a justifique.

§ 2º É facultada às partes a degravação, no todo ou em parte, sem ônus para oPoder Judiciário.

§ 3º Fica dispensada a consignação do indeferimento de perguntas no termode audiência no caso de registro por meio audiovisual.

Art. 279. De forma prévia à oitiva a testemunha, o Juiz deverá indagar se estatem conhecimento sobre os fatos e, em caso negativo, se meramente abonatória de conduta,dará preferência à redução a termo do depoimento.

Art. 280. Na hipótese prevista no artigo 217 do CPP ou quando for necessáriaa preservação da intimidade, da honra e da imagem do depoente, o Juiz procederá ao registrodas declarações sem captação da sua imagem.

Art. 281. A ata das audiências conterá os seguintes dados:

I – data e hora;

II – nome do Juiz que a presidiu;

III – nome do servidor que a secretariou;

IV – local do ato;

V – nome do Procurador da República, em caso de atuação do MinistérioPúblico Federal;

VI – nome das partes;

VII – nome do advogado e número de inscrição na OAB;

VIII – nome das testemunhas, se for o caso;

IX – presença ou ausência das partes, testemunhas, defensores ou MinistérioPúblico;

X – eventuais requerimentos das partes;

XI – eventuais deliberações e observações do Juiz.

Art. 282. A ata e os termos de depoimento ou interrogatório colhidos pormeio audiovisual não serão impressos, sendo assinados digitalmente apenas pelo Juiz, salvo

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requerimento das partes.

Art. 283. O registro audiovisual será anexado ao processo eletrônico.

Parágrafo único. Em caso de realização de videoconferência, incumbe aoJuízo requerente a anexação.

Art. 284. Quando houver transcrição dos depoimentos, será oportunizada aimpugnação pelas partes no prazo conferido pelo Juiz, não podendo este ser superior a 10(dez) dias.

§ 1º Havendo impugnação do teor da transcrição, o Juiz apreciará o pedido,determinando, caso procedente a insurgência, a imediata correção, reabrindo prazo às partes elavrando termo a respeito do conteúdo observado.

§ 2º Constatada eventual falha na gravação ou deficiência quanto à percepçãodo registro, poderá ser designada audiência de reinquirição.

§ 3º O termo de transcrição a ser juntado nos autos será elaborado ouconferido por servidor da Secretaria da unidade judiciária, que informará corresponder areprodução aos termos das declarações registradas.

§ 4º Se, decorrido o prazo, não tiverem sido apontados erros na transcrição, oDiretor de Secretaria certificará nos autos a inexistência de impugnações.

Art. 285. As alegações finais orais serão registradas em meio audiovisual,sem transcrição.

Art. 286. A sentença prolatada em audiência será juntada e publicada nomesmo ato ou, se proferida oralmente, reduzida a termo.

Parágrafo único. Em regra, o prazo recursal inicia-se da audiência, salvo sehouver transcrição, hipótese em que iniciará após findo o prazo de impugnação à transcrição.

SUBSEÇÃO III

DA LIMITAÇÃO À COBERTURA JORNALÍSTICA

Art. 287. Durante os trabalhos da audiência, os Juízes deverão adotar asmedidas necessárias para evitar a captação sonora ou audiovisual, salvo na hipótese deconcordância das partes e sempre de modo a não prejudicar o normal desempenho da funçãojurisdicional.

Art. 288. Cumpre ao Magistrado, na sua relação com os meios decomunicação social, comportar-se de forma prudente e equitativa, cuidando especialmentepara que não sejam prejudicados direitos e interesses legítimos das partes e de seusprocuradores.

Art. 289. O Magistrado deve:

I – abster-se de emitir opinião sobre processo pendente de julgamento, seu oude outrem, ou Juízo depreciativo sobre despachos, votos, sentenças ou acórdãos de órgãosjudiciais, ressalvada a crítica nos autos, doutrinária ou no exercício do magistério;

II – evitar comportamentos que impliquem a busca injustificada edesmesurada por reconhecimento social, mormente a autopromoção em publicação dequalquer natureza.

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SUBSEÇÃO IV

DAS VIDEOAUDIÊNCIAS

�Art. 290. Nas ações cíveis e penais, a oitiva de testemunhas, a acareação e odepoimento de parte serão realizados por videoaudiência quando forem efetuados fora dasede do juízo, somente utilizando-se outro meio quando não houver condições técnicas paratanto, preferindo-se o adiamento do ato e a renovação da videoaudiência caso aimpossibilidade da realização do ato processual por essa via tenha natureza eventual.

Art. 291. Nas ações penais, o interrogatório, ainda que de réu preso, deveráser realizado de forma presencial, salvo nas hipóteses previstas no art. 18, § 2º, do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), com a redação dada pelaLei nº 11.900, de 8 de janeiro de 2009.

§ 1º Em relação às ações penais, devem ser observados os arts. 315 e 316desta Consolidação, aplicando-se o disposto nesta Seção no que couber.

§ 2º No interrogatório por videoaudiência, deverá ser assegurado ao réu odireito de entrevista prévia e reservada com seu defensor, de preferência pelo mesmo meio.

Art. 292. A requerimento do interessado, a participação de órgão doMinistério Público, de advogado ou defensor público, bem como de advogado que representeterceiros intervenientes na forma dos arts. 119 a 138 do CPC, também poderá realizar-se pormeio de videoaudiência, caso em que o requerente deverá indicar ao juiz da causa, comantecedência mínima de 10 (dez) dias, a seção ou subseção judiciária a que pretendacomparecer, para que se proceda ao agendamento.

Parágrafo único. Mediante convênio, será facultado ao Ministério PúblicoFederal, à Ordem dos Advogados do Brasil e à Defensoria Pública da União a utilização desalas próprias de videoaudiência, observados os padrões e requisitos técnicos mínimosexigidos pelo Conselho da Justiça Federal e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Art. 293. Considera-se sala de videoaudiência ativa aquela situada no juízoprocessante, que realiza o agendamento da oitiva de partes ou testemunhas situadas em outralocalidade, e sala de videoaudiência passiva aquela situada no juízo requerido, em que foiagendada mencionada oitiva, e na qual as partes ou testemunhas comparecempresencialmente.

Art. 294. Cabe ao juízo processante realizar e presidir o ato, sendoresponsabilidade do juízo requerido apenas a reserva dos equipamentos e a disponibilizaçãode servidores e demais condições técnicas e logísticas necessárias para a transmissãoaudiovisual da oitiva, dispensando-se a participação do magistrado do juízo requerido no ato.

§ 1º Cabe ao juízo processante fazer a conexão dos equipamentos, salvoimpedimento técnico.

§ 2º É de responsabilidade das Seções de Apoio Judiciário-Administrativo dassubseções judiciárias do interior a disponibilização, em relação aos juízos requeridos, dosservidores necessários ao desempenho das atribuições próprias da sala passiva, observando-se, no caso de ações penais, a indispensável incomunicabilidade das testemunhas e réus,podendo o juízo processante, quando houver a oitiva de réu e de testemunhas na mesmaaudiência, solicitar a presença de oficial de justiça na sala passiva.

Art. 295. A reserva das salas de videoaudiência passivas dar-se-á, no âmbitoda Justiça Federal da 4a Região, exclusivamente mediante agendamento no sistema eProc,

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sendo considerada como não realizada a reserva de sala passiva efetuada mediantesistemática diversa.

§ 1º As providências necessárias à realização da audiência são deresponsabilidade do juízo processante, que deverá requisitar, se for o caso, a apresentação depreso ao juízo requerido e a apresentação de servidores públicos para prestarem depoimentona qualidade de testemunhas.

§ 2º No agendamento das salas de videoaudiência passiva, deverá serobservado o horário de atendimento ao público, ou seja, das 13 (treze) às 18 (dezoito) horas,exceto se houver prévia autorização da Direção do Foro, requerida mediante pedidofundamentado.

Art. 296. No agendamento da videoaudiência, a ser realizado mediante rotinado sistema eProc, o juízo processante deverá informar ao juízo requerido a estimativa deduração do ato e, posteriormente, se tomar ciência de fatos que possam protelar o início doprocedimento, a estimativa do eventual atraso.

Parágrafo único. Deverão ser informados, quando do agendamento devideoaudiência, os seguintes dados:

I – número e classe do processo;

II – nome e condição dos depoentes (se testemunha arrolada pelo autor, setestemunha arrolada pelo réu, se autor ou réu);

III – necessidade de manutenção da conexão durante todo o ato, como no casode ações penais, quando o réu ou defensor participar do ato e estiver distante da sede do juízoprocessante.

Art. 297. Cabe à secretaria do juízo processante a expedição de mandados,inclusive mandados para condução coercitiva de testemunha no juízo requerido.

§ 1º No mandado, deverá constar o exato horário da realização da audiência,ainda que determinado o comparecimento antecipado, bem como o endereço completo em quesituada a sala passiva, incluindo-se eventual número da sala e respectivo andar.

§ 2º Existindo réu preso para depor ou acompanhar a audiência, por ocasiãodo agendamento o juízo processante deverá comunicar tal fato ao juízo requerido, o qualinformará à Seção de Segurança local, para as providências necessárias.

§ 3º Na hipótese de ser necessária a condução coercitiva de testemunha nojuízo requerido, compete ao juízo processante a expedição de mandado, via sistema SMWeb,diligenciando os servidores da secretaria do juízo requerido pela celeridade do seucumprimento por parte da Central de Mandados local.

Art. 298. Quando o juízo requerente não integrar a Justiça Federal da 4aRegião, a reserva das salas de videoaudiência passivas dar-se-á mediante carta precatória, quedeverá conter, além das informações exigidas pela legislação processual:

I – a data e a hora preferenciais de realização do ato no juízo deprecante,oportunizando-se ao juízo deprecado o acertamento de outra data e hora que se mostrem maisadequadas, mediante prévio contato por meio telefônico ou eletrônico (e-mail) realizado pelojuízo deprecante;

II – a solicitação de disponibilização e reserva dos equipamentos, servidores edemais condições necessárias à realização do ato, bem como a informação do número IP doaparelho de videoaudiência, nome do servidor que acompanhará o ato, número de telefone e

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e-mail para contato;

III – o número IP do aparelho de videoaudiência do juízo deprecante, otelefone do setor de informática e da Direção do Foro para eventual contato em caso denecessidade técnica ou operacional;

IV – no caso de processo que tramita em meio eletrônico, os dadosnecessários para seu acesso e consulta na rede mundial de computadores.

Parágrafo único. Cabe ao responsável pela sala passiva a realização daaudiência, sem a necessidade de participação de servidores da vara em que distribuída a cartaprecatória.

Art. 299. Em subseções situadas nas capitais, é responsabilidade do Núcleode Apoio Judiciário a administração das salas de videoaudiência e o zelo pela corretaoperação do equipamento.

Parágrafo único. Nas subseções judiciárias do interior, compete à Direção doForo local administrar a utilização das salas de videoaudiência e zelar pela correta operaçãodo equipamento.

Art. 300. A gravação do ato será realizada pelo juízo processante, de formaindividualizada, por depoente, com a indicação do número do processo e da pessoa que foiinquirida.

§ 1º Quando não for possível a gravação no juízo processante, em decorrênciade inviabilidade técnica, o registro audiovisual será feito pela sala de videoaudiência passiva,onde compareceu o depoente.

Art. 301. O juízo processante deverá informar ao juízo requerido pelo meiomais célere, tal como o contato telefônico, os casos de dispensa de testemunha, deredesignação e de cancelamento da audiência, sem prejuízo da obrigatoriedade de, nesseúltimos dois casos, formalizar a o reagendamento ou cancelamento via sistema eProc.

Art. 302. Os depoimentos documentados por meio audiovisual dispensamtranscrição.

Art. 303. Com pelo menos 01 (uma) hora de antecedência em relação aohorário designado para a realização do ato, a conexão e os equipamentos de videoaudiênciadas salas passivas e ativas devem ser devidamente testados.

§ 1º Ressalva-se dessa obrigatoriedade os juízos cujo excessivo número deaudiências agendadas torne obstativa a realização de testes no equipamento e conexão semque disso decorra tumulto nas rotinas procedimentais.

§ 2º Quando tratar-se de videoaudiência realizada com juízo pertencente aoutra região do país, o teste deve ser realizado com antecedência de 02 (dois) dias úteis, a fimde verificar-se a compatibilidade da conexão, garantindo tempo hábil para a solução deóbices eventualmente constatados.

CAPÍTULO II

DA MATÉRIA CRIMINAL

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art. 304. Os inquéritos policiais e termos circunstanciados tramitarão emmeio eletrônico, sem distribuição.

§ 1º Serão obrigatoriamente distribuídos ao Juízo:

a) comunicação de prisão em flagrante efetuada ou de qualquer outra formade constrangimento aos direitos fundamentais previstos na Constituição da República;

b) representação ou requerimento da autoridade policial ou do MinistérioPúblico Federal para a decretação de prisões de natureza cautelar;

c) requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público Federal demedidas constritivas ou de natureza acautelatória;

d) oferta de denúncia pelo Ministério Público Federal ou apresentação dequeixa-crime pelo ofendido ou por seu representante legal;

e) pedido de arquivamento deduzido pelo Ministério Público Federal;

f) requerimento de extinção da punibilidade com fulcro em qualquer dashipóteses previstas no art. 107 do Código Penal ou na legislação penal extravagante.

§ 2º As prorrogações de prazo tramitarão diretamente entre a Polícia Federal eo Ministério Público Federal.

§ 3º O Juiz somente despachará no inquérito para apreciar comunicação deprisão em flagrante ou pedido de prorrogação de prazo com preso e nos casos das alíneas e e fdeste artigo.

§ 4º Em se tratando de inquérito policial de tramitação integralmente direta,ou seja, aquele que tramitou sem a intervenção judicial até o momento do pedido dearquivamento, cabe à autoridade policial ou ao Ministério Público o arquivamento dorespectivo dossiê físico.

Art. 305. Todos os pedidos incidentes dirigidos ao Juízo serão processadosseparadamente e receberão numeração própria.

Parágrafo único. Os documentos obtidos deverão constituir anexo aoinquérito, providenciando-se a baixa na autuação do incidente após cumpridas as diligências.

Art. 306. Os requerimentos do Ministério Público Federal que digam respeitoa medidas constritivas ou de natureza acautelatória, quando tenham relação com fato que nãoesteja sendo apurado em inquérito policial em curso, serão instruídos com os elementosnecessários ao esclarecimento do Juízo.

Art. 307. O inquérito eletrônico ficará vinculado à ação penal, sendodesnecessária a reprodução, na ação, de documentos que nele constem.

Art. 308. No mandado de citação do réu, deverá constar o endereço eletrônicopor meio do qual o processo poderá ser consultado, bem como a chave respectiva quepermitirá a visualização dos documentos anexados, salvo na hipótese de réu preso.

Parágrafo único. Deverá constar no mandado que, caso o citado nãodisponha de acesso à internet, ele poderá consultar o processo em qualquer uma das unidadesda Justiça Federal da 4ª Região.

Art. 309. Os alvarás de soltura serão dirigidos diretamente à autoridadecorrespondente, quando possível por meio eletrônico.

Art. 310. Os valores relativos a fianças deverão ser recolhidos em conta de

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depósito judicial vinculada ao processo respectivo na Caixa Econômica Federal; havendoquebra ou perdimento da fiança, deve-se converter o valor em renda para a União, utilizando-se, para tanto, o código apropriado.

§ 1º Fora do horário bancário, os valores relativos a fianças deverão serrecebidos pelo Diretor de Secretaria ou pelo servidor plantonista, lavrando-se reciboprovisório e procedendo-se, no primeiro dia útil subsequente, ao recolhimento do valor dafiança em conta de depósito judicial vinculada ao processo.

§ 2º Na hipótese do parágrafo antecedente, cabe à Direção do Foro localprovidenciar meios que assegurem a segurança do servidor responsável pelo recolhimentodos valores, bem como do acautelamento deste em meio seguro.

§ 3º Por ocasião da baixa do inquérito policial ou procedimento originário,deverá ser solicitada à instituição bancária que altere a vinculação da conta de depósitojudicial porventura existente, para a ação penal em tramitação correspondente.

Art. 311. Os juízos deverão processar prioritariamente, sem prejuízo dosfeitos sobre os quais incida preferência legalmente estabelecida, os inquéritos e processoscriminais dos quais conste indiciado/réu sob monitoramento eletrônico e em que figuremindiciado, acusado, vítima ou réu colaboradores, vítima ou testemunha protegidas pelosprogramas disciplinados pela Lei nº 9.807/1999, alterada pela Lei nº 12.483/2011.

Art. 312. Nas cartas precatórias ou nos mandados de citação constarão,sempre, todos os endereços do réu.

Art. 313. O processo eletrônico deverá conter registro sobre réus presos, sobmonitoramento eletrônico ou menores de 21 (vinte e um) anos.

Art. 314. O interrogatório, em regra, será realizado perante o Juízoprocessante.

Art. 315. Fica autorizado o interrogatório do réu solto por videoconferênciaou por carta precatória quando houver concordância das partes ou quando for reconhecida asua dificuldade de deslocamento.

Art. 316. Excepcionalmente, o Juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou arequerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema devideoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em temporeal, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:

I – prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de queo preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante odeslocamento;

II – viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando hajarelevante dificuldade para seu comparecimento em Juízo, por enfermidade ou outracircunstância pessoal;

III – impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desdeque não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência;

IV – responder a gravíssima questão de ordem pública.

§ 1º Da decisão que determinar a realização de interrogatório porvideoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.

§ 2º Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderáacompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência

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acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiênciaúnica de instrução e julgamento.

§ 3º Em qualquer modalidade de interrogatório, o Juiz garantirá ao réu odireito de entrevista prévia e reservada com seu defensor.

Art. 317. Os mandados de prisão deverão ser obrigatoriamente expedidos nosistema eletrônico, que alimentará o Banco Nacional de Mandados de Prisão.

Art. 318. Os alvarás de soltura deverão conter dados de qualificação aptos aidentificar o beneficiário e, sempre que indicado no processo ou passível de determinação, onúmero do Registro Geral de identificação.

§ 1º Em todos os alvarás de soltura será consignada a expressão “se por outromotivo não estiver preso”.

§ 2º O termo de compromisso será firmado pelo Juiz e pelo liberado, àexceção da hipótese de envio do alvará de soltura via sistema informatizado, quando oreferido termo deverá estar incorporado ao texto do alvará.

Art. 319. O Juiz Federal manterá controle das prisões provisórias, zelandopelo encaminhamento das informações respectivas à Corregedoria Regional no sistemapróprio.

Art. 320. As partes serão intimadas da expedição de cartas precatórias para aoitiva de testemunhas (CPP, art. 222), fixando-se prazo razoável para o cumprimento dadiligência.

§ 1º Deverá ser fornecido ao Juízo deprecado acesso ao processo eletrônico.

§ 2º As cartas precatórias deverão ser encaminhadas por meio de malotedigital diretamente à Comarca, salvo indisponibilidade do sistema ou ausência de cadastro.

Art. 321. O Diretor de Secretaria deverá, de ofício, certificar os antecedentescriminais do acusado, consultando o Registro do Rol Nacional de Culpados, imediatamenteapós o recebimento da denúncia e antes da abertura do prazo para alegações finais.

Art. 322. Após o trânsito em julgado da decisão judicial que determinar oarquivamento do inquérito policial ou da sentença ou acórdão que julgar a ação penal, seráenviado Boletim Individual em atendimento ao disposto no art. 809, § 3º, do CPP.

Art. 323. A citação por edital só será feita após esgotados todos os meios paraa localização pessoal do acusado.

Art. 324. O recurso interposto pelo réu deverá ser reduzido a termo quando,intimado da sentença, preso ou não, manifestar vontade de recorrer, independentemente dodefensor, de acordo com o art. 578 do CPP.

SEÇÃO II

DOS BENS APREENDIDOS

Art. 325. Os bens apreendidos deverão ser mantidos em local seguro,devidamente identificados com número do processo e nome das partes.

Parágrafo único. A Secretaria da unidade judiciária deverá alimentar oSistema Nacional de Bens Apreendidos (SNBA) e inserir anotação no processo, observando-se o seguinte:

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I – os objetos apreendidos em inquéritos policiais, quando de menor volume,deverão ser entregues ao depósito da Justiça Federal após a distribuição do inquérito ou apropositura da ação penal;

II – cuidando-se de bens de grande volume ou quantidade, estes serãodepositados em local determinado pela autoridade policial ou judicial, conforme sua natureza;

III – o numerário em moeda nacional será recolhido à Caixa EconômicaFederal, em conta de depósito judicial vinculada ao processo e remunerada, comcomprovação nos autos;

IV – o numerário em moeda estrangeira será encaminhado, para custódia, aoBanco Central do Brasil e, onde não houver representação dessa autarquia, à CaixaEconômica Federal;

V – as moedas cuja falsidade tenha sido constatada por laudo pericial deverãoser carimbadas com os dizeres “moeda falsa” e encaminhadas ao Banco Central do Brasil,onde deverão permanecer custodiadas até que sua destruição seja determinada pelo Juiz,reservada amostra para instrução do processo;

VI – os cheques serão compensados, depositando-se o valor correspondenteem conta remunerada à disposição do Juízo na Caixa Econômica Federal, mantendo-se cópianos autos;

VII – os títulos financeiros serão custodiados na Caixa Econômica Federal,ficando o resgate condicionado à decisão judicial, oportunizada prévia manifestação aoMinistério Público Federal;

VIII – as joias, pedras e metais preciosos serão custodiados na CaixaEconômica Federal;

IX – os entorpecentes ou substâncias que gerem dependência física oupsíquica permanecerão depositados na repartição policial competente, podendo, após ajuntada do laudo toxicológico, ser autorizada a destruição por ordem judicial, reservadaamostra para instrução do processo;

X – os objetos provenientes de contrabando ou descaminho, bem como osmeios de transporte utilizados, deverão permanecer sob custódia da unidade competente daReceita Federal.

Art. 326. As armas de fogo e munições, após periciadas e quando não houvermais interesse à persecução criminal, serão encaminhadas no prazo de 48 (quarenta e oito)horas ao Comando do Exército para destruição ou doação, se não for caso de restituição.

§ 1º Cessada a necessidade da custódia provisória das armas de fogo emunições, deverá ser providenciada a remessa imediata ao Comando da Região Militarcorrespondente, nos termos do caput.

§ 2º Caso a arma de fogo ou munição apreendida seja de propriedade daFazenda Pública, ela será restituída à correspondente corporação após a elaboração dorespectivo laudo pericial e intimação das partes.

§ 3º A doação de armamento aos órgãos de segurança pública ou às ForçasArmadas somente será autorizada mediante requerimento ao Comando do Exército.

§ 4º É vedado qualquer tipo de carga, cessão ou depósito de armas de fogo emunições apreendidas.

§ 5º O traslado do armamento, quando realizado pela própria Justiça Federal,

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será efetuado com adoção das medidas de segurança necessárias, inclusive com solicitação deauxílio da força pública.

§ 6º Devem ser fornecidas à Corregedoria Regional, anualmente, até o dia 30(trinta) de novembro, informações sobre o quantitativo de armas de fogo e muniçõesapreendidas e encaminhadas para destruição ou para custódia provisória, mencionando osnúmeros dos processos a que se referem, além de outras medidas porventura adotadas.

Art. 327. O Juiz determinará a alienação antecipada para preservação dovalor dos bens sempre que estes estiverem sujeitos a qualquer grau de deterioração oudepreciação, ou quando houver dificuldade para sua manutenção.

Parágrafo único. O valor auferido com a alienação dos bens apreendidosdeverá ser depositado em conta judicial remunerada vinculada ao Juízo, devendo serrestituído ou destinado antes da baixa do processo.

Art. 328. Na sentença, o Juiz deverá, necessariamente, dispor acerca dadestinação dos bens apreendidos e dos valores auferidos com a alienação antecipada a que serefere o artigo anterior.

Parágrafo único. Também na sentença deve o magistrado dispor sobre oapropriado descarte, após o trânsito em julgado, de substâncias químicas depositadas nosórgãos responsáveis pela perícia para fins de contraprova, tais como fertilizantes,agrotóxicos, medicamentos, inseticidas e entorpecentes.

Art. 329. Nas condenações pela prática de crimes de tráfico de drogas, osbens declarados perdidos em favor da União passarão a constituir recursos da SecretariaNacional Antidroga –Senad, que deverá ser comunicada, fixando-se prazo para adoção deprovidências.

§ 1º A comunicação judicial ao Senad deverá conter cópia das seguintespeças:

a) auto de apreensão dos bens;

b) termo de depósito;

c) documento de propriedade dos bens;

d) decisão judicial condenatória;

e) certidão do trânsito em julgado.

§ 2º Decorrido o prazo assinado sem manifestação, deverão ser adotadas asprovidências tendentes à alienação e conversão do produto em renda da União.

§ 3º A conversão em renda da União em favor do Senad deverá ser feita pormeio de Guia de Recolhimento da União – GRU, acessível pelo sítio www.stn.fazenda.gov.br,contendo os códigos fornecidos pela unidade arrecadadora.

Art. 330. Os bens que não tenham tido seu perdimento declarado nem estejamapreendidos por razões de ordem pública deverão ser devolvidos aos proprietários, medianterecibo.

§ 1º Os bens não reclamados após intimação ou cujo titular seja desconhecidopoderão ser doados a instituições de beneficência conveniadas com a Justiça Federal,tomando-se recibo nos autos.

§ 2º Os bens imprestáveis ou de inexpressivo valor econômico poderão serdestinados à reciclagem ou incineração, lavrando-se auto respectivo.

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SEÇÃO III

DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA, DE INFORMÁTICA E TELEMÁTICA

Art. 331. Os pedidos de interceptação telefônica, de informática e telemáticadevem ser distribuídos como incidentes ao inquérito, com acesso reservado ao Juiz Federal,que conferirá as necessárias autorizações de acesso.

Art. 332. A autoridade requerente será intimada da expedição dos ofícios,encarregando-se do seu encaminhamento à operadora ou provedor.

SEÇÃO IV

DA QUEBRA DE SIGILO FINANCEIRO

Art. 333. O pedido de informações referentes à quebra de sigilo financeiroserá efetuado por meio do sistema informatizado do Banco Central do Brasil (BacenJud) ou deofício expedido diretamente à instituição financeira.

Art. 334. O acesso às informações obtidas mediante quebra do sigilofinanceiro deverá ficar restrito aos defensores constituídos pelos acusados.

SEÇÃO V

DO SIGILO DE DOCUMENTOS

Art. 335. Aos documentos ou arquivos que contenham cena de sexo explícitoou pornográfica com crianças e adolescentes deverá ser atribuído grau máximo de sigilo.

SEÇÃO VI

DO TRIBUNAL DO JÚRI

Art. 336. Processar-se-ão os casos do Tribunal do Júri na Vara FederalCriminal única ou na 2ª Vara Federal com competência criminal.

Art. 337. A lista geral dos jurados deverá ser afixada em Secretaria e naentrada do prédio da Justiça Federal de cada Subseção, sendo publicada anualmente no DiárioEletrônico da Justiça Federal.

Parágrafo único. Fica facultada a utilização da lista geral de jurados daJustiça Estadual, que deverá ser atualizada antes do sorteio para a sessão de julgamento.

SEÇÃO VII

DA EXECUÇÃO PENAL

Art. 338. Às unidades judiciárias com competência para Execução Penal -assim definidas por ato da Corregedoria Regional -, incumbe a execução das penassubstituídas por penas restritivas de direitos.

Parágrafo único. A tais unidades também incumbirá a execução das penascumpridas em regime aberto nas localidades em que inexistente ou indisponível casa de

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albergado ou outro local adequado para tanto, ou, ainda que existente, quando as condiçõespessoais e as circunstâncias da condenação possibilitarem a fiscalização via monitoramentoeletrônico.

Art. 339. Processar-se-ão as Execuções Penais no local da condenação.

§ 1º Os procedimentos para implementação e controle do cumprimento daspenas de prestação de serviços à comunidade e de prestação pecuniária deverão ser efetuadospelo juízo competente exclusivamente por meio do SISCOPEN, cabendo à Corregedoria aferir,por ocasião das correições e inspeções, a observância de tal determinação.

§ 2º As unidades judiciárias prestarão contas à Corregedoria das verbasobtidas em decorrência do cumprimento de pena e prestação pecuniária, nos termos do art.358, § 6º, do presente Provimento.

Art. 340. Transitada em julgado sentença condenatória criminal, o Juízo deinstrução deverá:

a) elaborar conta dos valores devidos a título de custas processuais e multa;

b) expedir ficha individual do condenado, consoante Anexo I;

c) distribuir o processo de execução penal ou encaminhar a ficha ao Juízo deexecução penal prevento;

d) alterar a situação da parte na ação penal para “arquivado”; e

e) dar baixa na autuação da ação penal.

Art. 341. O Juízo Federal de Execução Penal, após a distribuição do processode execução penal, deverá:

a) se a distribuição ocorreu por dependência à execução penal já baixada,analisar se é caso de unificação de penas e providenciar o necessário para a extração de peçase prosseguimento do processo, ou a sua redistribuição ao Juízo competente, em caso negativo;

b) registrar no sistema informatizado a condenação no Rol Nacional deCulpados;

c) comunicar ao Tribunal Regional Eleitoral a suspensão dos direitospolíticos;

d) alimentar o sistema de informações criminais;

e) designar audiência admonitória;

f) destinar os bens e valores objeto de constrição judicial e, após o trânsito emjulgado da sentença condenatória, determinar o apropriado descarte de substâncias químicasdepositadas nos órgãos responsáveis pela perícia para fins de contraprova, tais comofertilizantes, agrotóxicos, medicamentos, inseticidas e entorpecentes;

g) intimar para pagamento das penas pecuniárias, multa e custas processuais;

h) encaminhar o apenado para prestação de serviços em entidade conveniada,se for o caso;

i) fiscalizar o cumprimento das penas não privativas de liberdade; e

j) comunicar à Procuradoria da Fazenda o débito relativo a multa não pagapara inscrição em dívida ativa.

Art. 342. Às execuções penais provisórias deverão ser aplicadas as regrasprevistas nos arts. 340 e 341 deste Provimento.

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Parágrafo único. Sobrevindo notícia de condenação provisória em execuçãopenal definitiva, ela será inserida no processo e, após manifestação do Ministério PúblicoFederal, será providenciada a conclusão para decisão judicial. O procedimento será o mesmose sobrevier notícia de condenação definitiva em execução penal provisória, com o acréscimoda alteração da classe processual para “Execução Penal”.

Art. 343. Em caso de condenação à pena privativa de liberdade nãosubstituída nem suspensa, o Juízo Federal das Execuções Penais expedirá mandado de prisãoe alimentará o Banco Nacional de Mandados de Prisão.

Parágrafo único. Efetivada a prisão, providenciada a baixa do registro noBanco Nacional de Mandados de Prisão e não sendo o caso de pena a ser cumprida em regimeaberto, o Juízo Federal das Execuções Penais adotará as seguintes providências:

a) expedição de Guia de Recolhimento em três vias, remetendo-se uma delas àautoridade judiciária competente para a execução da pena e outra à autoridade administrativaincumbida da execução dessa guia, juntando-se a terceira via aos autos da execução penal;

b) intimação do condenado para o recolhimento das custas processuais e damulta, se for o caso.

Art. 344. Os incidentes de execução da pena deverão ser registrados no RolNacional de Culpados.

Art. 345. Nas hipóteses de suspensão condicional da pena, deverão sercertificados, de forma periódica, os antecedentes criminais do condenado, a fim de que oJuízo da Execução possa apurar a ocorrência de alguma das hipóteses previstas no art. 81,inciso I, §§ 1º e 2º, do CP.

Art. 346. A extinção da punibilidade ou o cumprimento da pena deverão serregistrados no Rol Nacional de Culpados e comunicados ao Tribunal Regional Eleitoral paraas providências do art. 15, III, da Constituição Federal, bem como à autoridade policial, paraas do artigo 809, § 3°, do CPP.

Parágrafo único. Cumpridas as providências do caput, os autos do processode execução penal serão baixados.

Art. 347. Todos os Juízos que receberem distribuição de comunicação deprisão em flagrante, de liberdade provisória, de inquérito com indiciado ou de ação penal,após recebida a denúncia, deverão consultar o banco de dados de Processos de ExecuçãoPenal e informar o Juízo da Execução quando constar Processo de Execução Penal (PEP)contra o denunciado ou indiciado.

Art. 348. O Juízo Federal que vier a exarar nova condenação contra oapenado, uma vez reconhecida a reincidência do réu, deverá comunicar esse fato ao Juízo daCondenação e da Execução para os fins dos arts. 95 e 117, inciso VI, do CP.

Art. 349. O Juízo Federal das Execuções Penais, sempre que possível, deveráevitar a deprecação da fiscalização do cumprimento de pena, firmando convênios comentidades assistenciais em municípios abrangidos por sua jurisdição.

Art. 350. Será prevento para decidir incidente de soma ou unificação de penaso Juízo Federal da Execução que primeiro tiver despachado em procedimento executório emtrâmite na Justiça Federal, cabendo a ele apreciar as alterações das condições ou do regime decumprimento da pena.

Parágrafo único. Caso tenha havido a revogação da suspensão condicional

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da execução da pena ou apresentando-se qualquer outro fato de que decorra a necessidade derecolhimento do apenado à prisão, em regime semiaberto ou fechado, o Juízo que conhecer daunificação expedirá mandado de prisão e, após realizada esta, encaminhará Guia deRecolhimento para execução da pena.

Art. 351. Deferida a reabilitação pelo Juízo da Condenação (art. 743 do CPP),imediatamente após o trânsito em julgado da decisão será oficiado ao Juízo da Execução parafins de alimentação no rol nacional de culpados.

Art. 352. Os convênios para cumprimento das penas de prestação de serviçosà comunidade e de destinação de prestação pecuniária serão firmados pelo Juiz da unidadejudiciária com competência criminal, sem prejuízo da adesão a convênios firmados pelaDireção do Foro.

Parágrafo único. Os convênios a que se refere o caput, quando realizadospelo Juízo das Execuções Penais, poderão ser utilizados para o cumprimento das condiçõesfixadas para o prazo da suspensão condicional do processo e da transação penal.

Art. 353. Os recursos provenientes de penalidades de prestação pecuniáriafixadas como condição de suspensão condicional do processo ou transação penal, bem comoda pena restritiva de direitos de prestação pecuniária, deverão ser depositados em conta únicaà disposição do Juízo, recomendando-se – a fim de garantir distribuição equânime entre asentidades conveniadas - o recolhimento na conta única do Juízo Federal das ExecuçõesPenais.

Art. 354. Os valores a que refere o artigo antecedente serão,preferencialmente, destinados a entidade com finalidade social, previamente conveniada coma Justiça Federal.

Parágrafo único. A receita da conta vinculada irá financiar projetosapresentados pelos beneficiários citados no caput deste artigo, priorizando-se o repassedesses valores aos beneficiários que:

I – mantenham, por maior tempo, número expressivo de cumpridores deprestação de serviços à comunidade ou entidade pública;

II – atuem diretamente na execução penal, na assistência à ressocialização deapenados ou às vítimas de crimes e na prevenção da criminalidade, incluídos os conselhos dacomunidade;

III – prestem serviços de maior relevância social;

IV – apresentem projetos com viabilidade de implementação, segundo autilidade e a necessidade, obedecendo-se aos critérios estabelecidos nas políticas públicasespecíficas;

V – visem a viabilizar projetos envolvendo prestadores de serviços.

Art. 355. As destinações devem ser realizadas pelo menos uma vez ao ano,evitando-se a manutenção de valores elevados na conta única.

Art. 356. São vedados:

I – a escolha arbitrária e aleatória dos beneficiários;

II – a concentração de recursos em uma única entidade;

III – o encaminhamento de bens e valores diretamente para o Poder PúblicoMunicipal, Estadual ou Federal, salvo, no último caso, quando os valores forem destinados

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especificamente à aquisição de equipamentos a serem utilizados na consecução de atividadede relevante interesse público;

IV – o uso dos recursos para promoção pessoal de Magistrados ou integrantesdas entidades beneficiadas e, no caso destas, para pagamento de quaisquer espécies deremuneração aos seus membros;

V – o uso dos recursos para fins político-partidários;

VI – a destinação, dos recursos, a entidades que não estejam regularmenteconstituídas;

VII – o uso dos recursos para despesas de custeio, tais como aluguéis,salários, telefonia e tributos.

Art. 357. Os projetos deverão ser instruídos com os seguintes documentos:

I – estatuto;

II – ata de eleição da diretoria em exercício;

III – prova de inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas –CNPJ;

IV – cédula de identidade e CPF do representante;

V – certificado de Registro de Entidades de Fins Filantrópicos ou Registro noConselho Nacional de Assistência Social – CNAS, quando for o caso;

VI – certidão de regularidade fornecida pela Secretaria da Receita Federal,bem como pela Fazenda Estadual e Municipal;

VII – certidão de regularidade fornecida pela Procuradoria-Geral da FazendaNacional;

VIII – certificado de regularidade do Fundo de Garantia por Tempo deServiço – FGTS;

IX – declaração expressa do proponente, sob as penas do artigo 299 doCódigo Penal, de que a entidade não se encontra em mora nem em débito em qualquer órgãoou entidade da Administração Pública Federal Direta e Indireta;

X – descrição dos bens a serem adquiridos, instruído com três orçamentos.

Art. 358. Os projetos a que se refere o artigo antecedente serão autuados coma classe “Destinação de Valores”, sendo público o acesso aos autos, inclusive por meio doportal da transparência.

§ 1º Ao menos uma vez por ano, haverá ampla divulgação das destinações derecursos, com indicação das entidades beneficiadas e dos bens adquiridos, tanto ao públicoem geral quanto aos próprios apenados e réus.

§ 2º Após a regular instrução do processo, o Juiz proferirá decisão, ouvindopreviamente o Serviço Social, onde houver, e o Ministério Público Federal.

§ 3º Após o repasse de recursos, a entidade beneficiária deverá prestar contasmediante apresentação de documentação idônea, no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogávelmediante justificativa.

§ 4º É recomendada a verificação “in loco” da implementação do projeto, sejapor Assistente Social, por servidor designado ou pelo próprio Juiz, certificando-se norespectivo procedimento.

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§ 5º O Juiz proferirá decisão interlocutória homologando a prestação decontas, ouvindo previamente o Serviço Social, onde houver, e o Ministério Público Federal.

§ 6º A unidade judiciária deverá prestar contas à Corregedoria Regional dosvalores destinados às entidades beneficiadas até a data de quinze de março do anosubsequente.

Artigo 359. A unidade judiciária informará no relatório de inspeção o saldoda conta e os valores destinados no período, e a Corregedoria Regional fiscalizará oprocedimento no momento da correição, salvo notícia de irregularidade.

SEÇÃO VIII

DA MULTA

Art. 360. O Juízo das Execuções Penais, quando inexistir depósito a título defiança ou valor objeto de constrição judicial em montante suficiente para a compensação,intimará o condenado para, no prazo de 15 (quinze) dias, recolher os valores devidos a títulode multa e de custas processuais.

§ 1º Ocorrido o pagamento e declarada extinta a pena, os autos serão baixadosdefinitivamente.

§ 2º Se, no prazo assinado, não houver o pagamento, o Juízo extrairá certidãoda sentença condenatória e do trânsito em julgado, que valerá como título judicial e seráencaminhada à Procuradoria da Fazenda Nacional juntamente com certidão de não pagamentoe cópia da conta discriminada e da intimação, nos termos do art. 51 do CP, procedendo-se àbaixa dos autos.

§ 3º Os pedidos de parcelamento do pagamento de multa e de custas serãoapreciados pelo Juízo das Execuções Penais, desde que formulados antes da comunicação dodébito à Procuradoria da Fazenda Nacional.

§ 4º Os valores relativos a multas decorrentes de sentenças penaiscondenatórias com trânsito em julgado serão recolhidos em favor do Funpen.

Art. 361. Sendo a execução da pena privativa de liberdade de competência daJustiça Estadual, constará no ofício de encaminhamento da Guia de Recolhimento informaçãoacerca da ocorrência ou não de pagamento da multa imposta e, na segunda hipótese,informação de que a execução será efetivada pela Procuradoria da Fazenda Nacional.

CAPÍTULO III

DA MATÉRIA CÍVEL

SEÇÃO I

DAS AÇÕES CONTRA ESTADO ESTRANGEIRO

Art. 362. Nas ações contra Estado estrangeiro, o cadastramento do nome daparte deve conter o nome do País, e não Embaixada, Consulado, Governo ou outro nomesemelhante.

Art. 363. As citações serão feitas por meio de ofício do Juízo Federal aoDiretor-Geral de Assuntos Consulares e Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores.

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Parágrafo único. O ofício solicitando a citação será instruído com cópia dapetição inicial e dos documentos, com pedido expresso de que a segunda via, com a nota deciente do Chefe da Missão Diplomática ou a nota verbal de recebimento, seja devolvida aoJuízo Federal.

Art. 364. Não é admissível a citação de Estado estrangeiro por via postal, pormandado ou por carta precatória.

Art. 365. As sedes de Representação Diplomática de Estado Estrangeiro sãoinvioláveis, não podendo nelas adentrar Oficiais de Justiça Avaliadores ou outros agentes doEstado Brasileiro sem o consentimento do Chefe da Missão.

Art. 366. Julgada procedente a ação, não havendo embargos à execução ousendo eles rejeitados, será expedido ofício do Juízo Federal ao Diretor-Geral de AssuntosConsulares e Jurídicos do Ministério das Relações Exteriores, solicitando o cumprimento dojulgado pelos meios diplomáticos.

§ 1º O ofício, sempre que possível, especificará a forma como a execuçãopode ser feita.

§ 2º Não será ordenada a penhora, o arresto ou outras medidas contra Estadoestrangeiro.

§ 3º Se o Estado estrangeiro não cumprir o julgado, o conflito deverá sersolucionado pelas regras do Direito Internacional Público.

§ 4º A inviolabilidade prevista no caput deste artigo é assegurada também àsOrganizações Internacionais.

SEÇÃO II

DO DEPÓSITO DE VALORES À ORDEM DO JUÍZO

Art. 367. Os valores depositados voluntariamente pela parte e aqueles cujamovimentação dependa de autorização judicial são considerados à ordem do Juízo.

Art. 368. Os depósitos voluntários destinados à suspensão da exigibilidade docrédito tributário previsto no art. 151, II, do CTN, os de amortização de contratos vinculadosao Sistema Financeiro de Habitação, e outros serão feitos em conta à ordem do Juízo em quetramitar o feito, independentemente de autorização judicial, diretamente na agência ou postode atendimento bancário da Caixa Econômica Federal, a qual fornecerá aos interessados guiasespecíficas para esse fim, bastando ao interessado que insira nas referidas guias o número doprocesso e da respectiva unidade judiciária.

§ 1º Efetuado o primeiro depósito, a Caixa Econômica Federal encaminharácópia da guia respectiva ao Juízo à disposição do qual foi realizado.

§ 2º Os depósitos subsequentes relativos a um mesmo processo serão feitos namesma conta do primeiro depósito, ficando dispensada a juntada das guias.

§ 3º No caso do parágrafo 2º, poderá o Juiz da causa determinar que não serecebam mais depósitos na conta mencionada, quando a conveniência processual assim oindicar.

Art. 369. Não será dada baixa na autuação de processo em que ainda hajavalores depositados à ordem do Juízo, devendo-se providenciar o seu levantamento,conversão em renda, devolução ao Tribunal, liberação ou destinação, conforme o caso.

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§ 1º Se não levantados no prazo de 30 (trinta) dias após a intimação doadvogado da parte beneficiária, os depósitos judiciais vinculados a processos findos de valorinferior a R$ 300,00 (trezentos reais) deverão ser devolvidos ao devedor ou convertidos emrenda em favor da União.

§ 2º Nos processos findos com depósitos judiciais de valor igual ou superior aR$ 300,00 (trezentos reais), se não levantados os valores depositados no prazo de 30 (trinta)dias após a intimação do advogado da parte beneficiária, deverão ser esgotados os meios paralocalização das partes e interessados, conforme diretrizes do Projeto Depósitos Judiciais.

§ 3º Inexitosas as buscas, os valores serão devolvidos ao depositante.

Art. 370. Constatada a qualquer tempo a existência de depósitos judiciaisvinculados a processo arquivado, serão os autos encaminhados ao juízo de origem, a fim deque se proceda a devida intimação da parte titular de tais valores, salvo quando o montanteapurado for inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), caso em que se procederá a conversão emrenda da União.

SEÇÃO III

DA ALIENAÇÃO JUDICIAL

Art. 371. Os editais de praça e de leilão serão encaminhados à publicação,devendo ser confeccionados em três vias, no mínimo, com as seguintes informações:

I – nome, endereço e horário de expediente do Juízo;

II – data, hora e local da praça ou do leilão;

III – número do processo, nome, endereço e qualificação das partes;

IV – individualização sucinta dos bens e sua avaliação;

V – existência de ônus;

VI – advertência de que, não localizadas as partes, estas serão consideradasintimadas com a publicação do edital de praça ou leilão;

VII – possibilidade de parcelamento, se for o caso.

Parágrafo único. O leilão será preferencialmente eletrônico, realizado nostermos da Resolução 236, de 13 de julho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, esuas eventuais revisões, ou presencial e eletrônico, em datas e local designados, a princípio,na sede do Juízo.

Art. 372. O valor do lance ou o sinal de garantia nas arrematações e o valorexcedente do crédito nas adjudicações serão depositados à ordem do Juízo.

Art. 373. A venda dos bens penhorados por iniciativa particular é admissívelmesmo antes da realização de praça ou leilão, não dependendo de consentimento doexecutado.

Art. 374. Nas execuções fiscais ou naquelas promovidas por entidadespúblicas, não havendo oposição da parte exequente, poderá ser a venda por iniciativaparticular intermediada por leiloeiro ou corretor habilitado, nomeado pelo Juízo para tanto,cabendo ao Juiz fixar as condições da alienação.

Art. 375. Restando inviabilizada a venda direta, observando-se as regrasgerais e específicas do leilão, inclusive os preços mínimos fixados pelo juízo, em caso de bens

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gerais e específicas do leilão, inclusive os preços mínimos fixados pelo juízo, em caso de benssucateados ou inservíveis, devidamente justificada, fica autorizada a venda direta pela melhorproposta.

Art. 376. Incidindo múltiplas penhoras sobre os mesmos bens, deverá serobservada a preferência na satisfação dos créditos.

Art. 377. A alienação deve ser unificada dentro da Subseção, quandopossível.

SEÇÃO IV

DOS PRECATÓRIOS E REQUISIÇÕES DE PEQUENO VALOR

Art. 378. As questões relacionadas aos precatórios e requisições de pequenovalor deverão ser tratadas na forma disposta na Resolução 405, de 9 de junho de 2016, doConselho da Justiça Federal – CJF, e na Resolução 9, de 3 de fevereiro de 2017, do TribunalRegional Federal da 4ª Região, e suas respectivas e eventuais revisões.

Art. 379. A extração do precatório e requisição de pequeno valor dar-se-á, ematé 15 (quinze) dias, apenas após o decurso do prazo de impugnação da execução ou docálculo.

Parágrafo único. O prazo de 15 (quinze) dias mencionado no caput seráconsiderado como critério de regularidade processual da Corregedoria Regional (Anexo IVdesta Consolidação).

SEÇÃO V

DA AUTORIZAÇÃO PARA LEVANTAMENTO DE VALORES

Art. 380. A autorização para levantamento de valores deverá recebertratamento prioritário por parte da Secretaria da Vara.

Art. 381. Fica facultada a utilização de meio eletrônico para o pagamento dequantia certa decorrente de condenação da Fazenda Pública nos processos judiciais decompetência da Justiça Federal.

Art. 382. Comunicada a disponibilidade do crédito, a autorização paralevantamento de valores independe de requerimento da parte.

Art. 383. A autorização para levantamento de valores deverá conter os nomesdas partes, seus números de inscrição no CPF, o número do processo, o número da conta e ovalor do saque.

Art. 384. O comprovante de pagamento será encaminhado ao Juiz da Vara,com informação da situação da conta, para juntada ao processo respectivo.

Art. 385. A autorização para levantamento de valores e a conversão em rendaserão determinadas à instituição bancária depositária pelo Juízo ao qual vinculada a conta.

Parágrafo único. Será juntada aos autos a comprovação da comunicação.

Art. 386. Na determinação deverão constar, obrigatoriamente, o número doprocesso; tipo da ação; nome das partes; nome e CPF do devedor do tributo ou da obrigação;se a conversão é total ou parcial; código da Receita, quando se tratar de tributo; número daconta; e o prazo para cumprimento da ordem.

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Art. 387. A instituição bancária depositária procederá ao levantamento devalores e à conversão no prazo determinado, informando ao Juiz da Vara o cumprimento daordem e o valor da conversão, bem como a eventual existência de saldo remanescente após ocumprimento da ordem judicial.

TÍTULO VII

DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

CAPÍTULO I

DA DISTRIBUIÇÃO

SEÇÃO I

DAS CUSTAS

Art. 388. O pagamento das custas e despesas processuais será feito medianteguia própria na Caixa Econômica Federal ou, não existindo agência desta instituição no local,em outro banco oficial.

§ 1º A confirmação do pagamento da GRU será realizada automaticamentepelo sistema no processo eletrônico, em até 3 dias úteis após a efetivação do pagamento naCaixa Econômica Federal, sendo dispensada a juntada de comprovante de pagamento.

§ 2º As GRUs para pagamento de custas em processos físicos deverão sergeradas por meio do portal do TRF da 4ª Região, e as GRUs para recolhimento de custas paraos tribunais superiores nos sítios do STJ e STF, e, em ambas as situações, juntadas aos autoscom o respectivo comprovante de pagamento.

Art. 389. Caberá ao Diretor de Secretaria da unidade judiciária fiscalizar oexato recolhimento das custas.

Art. 390. Fica dispensada a intimação para pagamento de custas judiciaisremanescentes de valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais).

Art. 391. Adotar-se-ão a Tabela de Custas prevista em Resolução do Conselhoda Justiça Federal e a Tabela dos Preços em Geral, fixada pela Corregedoria Regional.

SEÇÃO II

DAS CERTIDÕES DE DISTRIBUIÇÃO

Art. 392. As certidões de distribuição serão expedidas individualmente, porsolicitação do interessado, mediante verificação dos registros disponíveis no momento daconsulta.

§ 1º Na certidão constará o respectivo tipo, a qualificação da pessoa física eseu número no Cadastro de Pessoa Física – CPF; tratando-se de pessoa jurídica, constarãorazão social, local da sede e número no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ.

§ 2º A certidão poderá ser solicitada por terceiros, ressalvados dispositivosem contrário deste provimento, e desde que sejam fornecidos, no ato do pedido, dadossuficientes para a identificação da pessoa.

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Art. 393. As certidões de distribuição serão fornecidas nos seguintes tipos:

I – para fins gerais (cível e/ou criminal);

II – para fins judiciais;

III – para a parte ou terceiros;

IV – para fins eleitorais.

Art. 394. As certidões conterão a data da última atualização da base de dadose código de segurança para que quaisquer interessados possam aferir a sua autenticidade eregularidade mediante consulta aos sítios da Justiça Federal, bem como a ressalva de que osdados cadastrais informados são de responsabilidade do solicitante.

Parágrafo único. Caberá à pessoa física ou jurídica destinatária aresponsabilidade pela conferência do nome e do número do CPF/CNPJ certificado e daautenticidade da certidão no endereço eletrônico.

Art. 395. Fica dispensado o pagamento de custas para expedição de certidõesde distribuição, considerando o princípio da economicidade, dado o baixo valor para aexpedição da guia de recolhimento da União – GRU, e a isonomia de tratamento com aquelesque as obtêm por meio da internet.

Art. 396. A certidão, quando resultar negativa, poderá ser fornecida por meiode serviços de autoatendimento ou via internet, por meio do Portal do Tribunal.

Art. 397. As certidões solicitadas mediante consulta ao Portal do Tribunalterão sua expedição imediata, salvo em razão da existência de provável homônimo, depossibilidade de positivação ou ainda em razão de alguma inconsistência, situações em que osistema indicará os procedimentos necessários e os locais de atendimento da Justiça Federalpara que o requerente, munido de documentação, peça novamente a certidão.

Art. 398. O prazo para a entrega de certidão de distribuição ao requerenteserá de 2 (dois) dias a partir da apresentação do pedido na forma do artigo antecedente, salvosituações excepcionais.

§ 1º A certidão de distribuição será fornecida no mesmo dia:

I – ao requerente em relação ao qual nada constar nos registros dadistribuição; e

II – não havendo dúvidas de homonímia, grafia ou semelhantes.

§ 2º Se existirem dúvidas de homonímia, grafia ou semelhantes, será abertoexpediente pelo Setor responsável pela emissão de certidões de distribuição, a ser apreciadopelo Juiz Distribuidor ou Plantonista e, na sua ausência, pelo Juiz Diretor do Foro daSubseção Judiciária.

Art. 399. As certidões não terão prazo de validade.

Art. 400. Havendo necessidade de certidão narratória, esta deverá sersolicitada na Secretaria da unidade judiciária onde o processo se encontra tramitando.

Art. 401. As consultas aos registros de distribuição de processos, inclusive osde natureza criminal, podem ser realizadas por meio de serviços de informações de acesso aopúblico em geral.

§ 1º Nos processos criminais, após o trânsito em julgado da decisãoabsolutória, da extinção da punibilidade ou do cumprimento da pena, a consulta ficará restrita

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ao número do processo.

§ 2º Não deverão figurar os beneficiados com suspensão condicional doprocesso e transação penal.

§ 3º Os inquéritos policiais, por tramitarem de forma direta entre a autoridadepolicial e o Ministério Público Federal, não deverão figurar em consulta pública nem emcertidões de distribuição, ressalvado o inquérito instaurado a partir de prisão em flagrante.

§ 4º São excluídos da consulta pública processos com nível de sigilo atribuídopara preservação da identidade das partes envolvidas e garantia da investigação criminal.

Art. 402. Aplicam-se os artigos 392 a 401 aos tipos de certidões previstas noartigo 393.

SUBSEÇÃO I

DA CERTIDÃO PARA FINS GERAIS

Art. 403. As certidões para fins gerais indicarão a pendência de ações ouexecuções em que a pessoa mencionada seja ré, executada ou requerida, e serão fornecidas aopúblico em geral em dois tipos:

I – de ações e execuções cíveis e fiscais em andamento, que atestará apendência ou não de ações ou execuções em matéria cível ou de execução fiscal das classesconstantes do Anexo II;

II – de ações criminais em andamento, com condenação transitada em julgado,execuções penais definitivas em andamento e de sequestro e arresto criminal (Anexo III).

Parágrafo único. As certidões referidas nos incisos antecedentes podem sergeradas cumulativamente em um único documento.

Art. 404. Na emissão da certidão para fins gerais não serão pesquisados osinquéritos policiais, os processos eletrônicos que tramitam protegidos por sigilo a partir donível 2, inclusive, os processos com baixa definitiva e as classes indicativas de incidentesprocessuais, exceto a classe de Incidente de Transferência entre Estabelecimentos Penais.

Art. 405. Nos casos de microempreendedor individual e empresárioindividual, a certidão deverá positivar tanto a pessoa jurídica quanto a pessoa física,independentemente de a pessoa física constar como executada na autuação do processo, salvoempresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI.

Art. 406. As certidões relativas a pessoas jurídicas abrangerão os processosem que figurem como parte tanto a matriz como as filiais.

Art. 407. As certidões não poderão positivar o representante da pessoajurídica de direito privado se a pessoa física não estiver como parte executada na autuação daexecução.

SUBSEÇÃO II

DA CERTIDÃO PARA FINS JUDICIAIS

Art. 408. Serão fornecidas certidões a pedido da autoridade judicial e doMinistério Público ou para verificação interna na Justiça Federal, sem as restriçõesestabelecidas na subseção antecedente, inclusive de processos criminais baixados.

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§ 1º As certidões para fins judiciais destinam-se a prestar informações sobreantecedentes criminais e a verificar sobre potencial ou efetiva afetação de patrimônio, nãopodendo ser fornecidas ao público em geral e devendo ser requeridas por escrito ou obtidaspor recursos informatizados com controle de acesso.

§ 2º As certidões para fins judiciais abrangem processos com nível de sigilo 1e 2.

SUBSEÇÃO III

DA CERTIDÃO PARA A PARTE OU TERCEIROS

Art. 409. Serão fornecidas certidões para a própria parte ou terceiros deprocessos cíveis em andamento e/ou baixados, sem quaisquer restrições, salvo os comsegredo de justiça e sigilosos, mediante consulta ao portal.

§1º No caso de inviabilidade técnica devido ao elevado número de processosconsultados a solicitação deverá ser encaminhada ao Diretor do Foro da Seção Judiciária.

§2º Deferido o pedido, o relatório será expedido pelo Núcleo de Tecnologiada Informação no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 410. Em relação aos processos criminais em andamento e/ou baixados,serão fornecidas certidões a pedido da própria parte ou representante, mediante requerimentoem posto de atendimento da Justiça Federal.

Parágrafo único. As certidões não abrangem os processos eletrônicos quetramitam protegidos por sigilo a partir do nível 2, inclusive.

SUBSEÇÃO IV

DA CERTIDÃO ELEITORAL DE PRIMEIRO GRAU

Art. 411. A Certidão de primeiro grau será emitida com base no cadastro daspessoas físicas, rés em processos, nas classes de Execução Penal, Ação Civil Pública deImprobidade Administrativa e Ação Popular, e na classe Recurso Criminal dos JuizadosEspeciais Federais, em qualquer dos polos processuais, existente nos sistemas informatizadosda Justiça Federal da 4ª Região.

SUBSEÇÃO V

DAS DEMAIS CERTIDÕES SOLICITADAS PELAS PARTES

Art. 412. A pessoa jurídica cadastrada como entidade nos sistemasprocessuais da Justiça Federal poderá solicitar rol de processos distribuídos em que figurecomo autora ou ré, mediante ofício endereçado à Direção do Foro da Seção Judiciária.

Parágrafo único. Deferido o pedido, o relatório será expedido pelo Núcleo deTecnologia da Informação no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 413. A certidão comprobatória do ajuizamento da execução, comidentificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, deveículos ou de outros bens sujeitos a penhora ou arresto, será emitida pelo advogado doprocesso diretamente no sistema eletrônico.

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Art. 414. Os advogados poderão solicitar certidão que ateste todos osprocessos por ele patrocinado, disponível para impressão na página da internet da respectivaSeção Judiciária.

SEÇÃO III

DO PLANTÃO JUDICIÁRIO

Art. 415. O plantão judiciário funcionará em todos os períodos em que nãohaja expediente forense normal e, nos dias úteis, antes e após o horário de expedienteordinário, destinando-se ao exame de:

a) pedidos de habeas corpus e mandados de segurança em que figurar comocoatora autoridade submetida à competência jurisdicional do Magistrado plantonista;

b) comunicações de prisão em flagrante e apreciação dos pedidos deconcessão de liberdade provisória;

c) em caso de justificada urgência, de representação da autoridade policial oudo Ministério Público visando à decretação de prisão preventiva ou temporária;

d) pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde queobjetivamente comprovada a urgência;

e) medida cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizadano horário normal de expediente, ou de caso em que da demora possa resultar risco de graveprejuízo ou de difícil reparação;

f) medidas urgentes, cíveis ou criminais, da competência dos JuizadosEspeciais e das Turmas Recursais, limitadas às hipóteses acima enumeradas.

g) recebimento e análise de ocorrências relacionadas ao monitoramentoeletrônico.

§ 1º O Plantão Judiciário não se destina à reiteração de pedido já apreciado noórgão judicial de origem ou em plantão anterior, nem à sua reconsideração ou reexame ou àapreciação de solicitação de prorrogação de autorização judicial para escuta telefônica.

§ 2º As medidas de comprovada urgência que tenham por objeto o depósito deimportância em dinheiro ou valores só poderão ser ordenadas por escrito pela autoridadejudiciária competente e só serão executadas ou efetivadas durante o expediente bancárionormal, por intermédio de servidor credenciado do Juízo ou de outra autoridade por expressae justificada delegação do Juiz.

§ 3º Durante o Plantão, não serão apreciados pedidos de levantamento deimportância em dinheiro ou valores nem de liberação de bens apreendidos.

Art. 416. No âmbito da 4ª Região, o horário do plantão judiciário será oseguinte:

I – nos dias de expediente normal, terá início às 19 (dezenove) horas e fim às11 (onze) horas do dia seguinte, exceto nas sextas-feiras ou em véspera de feriados, quandoserá prorrogado até as 11 (onze) horas do dia útil subsequente;

II – nos fins de semana, nos feriados e nos pontos facultativos, o plantão serácontínuo e organizado de forma regionalizada, não havendo interrupção no atendimento.

Art. 417. Nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 06 de janeiro,inclusive, haverá atendimento às partes em todas as Subseções Judiciárias, de segunda a

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sexta-feira, no horário de 13 (treze) às 18 (dezoito) horas, não sendo necessária apermanência dos servidores designados no prédio da Subseção Judiciária, salvo se asdemandas a exigirem.

Parágrafo único. O plantão dos Magistrados será exercido de formaregionalizada na hipótese do caput e centralizada na sede de cada Seção Judiciária entre as 12(doze) horas do dia 24 e as 12 (doze) horas do dia 26 dezembro, bem como entre as 12 (doze)horas do dia 31 de dezembro e as 12 (doze) horas do dia 02 de janeiro, devendo ser indicadosos Magistrados plantonistas pelo respectivo Diretor do Foro da Seção Judiciária.

Art. 418. Os Diretores do Foro de cada Subseção Judiciária elaborarão arespectiva escala de plantão, ouvidos os respectivos Juízes Federais e Juízes FederaisSubstitutos, encaminhando-a, após, para consolidação, à Direção do Foro da Seção Judiciária,que, por sua vez, encaminhará a versão consolidada à Corregedoria Regional.

§ 1º A escala dos Magistrados designados para o serviço de plantãoregionalizado será elaborada pelo Magistrado mais antigo dentre os Diretores do Foro dasSubseções agrupadas.

§ 2º A escala será organizada indicando os Juízes, em sistema de rodízio,observada a igualdade de tratamento entre Juízes Federais e Juízes Federais Substitutos.

§ 3º Haverá escala de plantão própria para o feriado compreendido entre osdias 20 de dezembro e 06 de janeiro.

§ 4º Nos feriados da Semana Santa, compreendido entre a quarta-feira e odomingo de Páscoa, e nos dias de segunda e terça-feira de Carnaval, deverá ser observada aalternância dos Juízes que concorrerem na escala geral.

§ 5º O período contínuo máximo de indicação para a atividade de plantão é deum mês.

§ 6º Nos casos em que houver apenas um Juiz na Subseção Judiciária, será eleincumbido integralmente do plantão ordinário.

§ 7º Serão afixados, mensalmente, na entrada de todos os prédios dasSubseções da Justiça Federal, em lugar visível ao público:

I – os nomes dos Magistrados plantonistas;

II – os nomes e os telefones de comunicação imprescindíveis ao imediatocontato e localização dos servidores de plantão.

§ 8º A escala de plantão será única, nela concorrendo, indistintamente, Juízesdas unidades judiciárias, inclusive das Turmas Recursais, nas respectivas sedes.

§ 9º O Juiz Federal Diretor do Foro da Seção Judiciária não participa doplantão judiciário.

§ 10 Em caso de impedimento ou suspeição de magistrado em plantãoordinário, o Juiz plantonista substituto será aquele designado para o período subsequente.

Art. 419. A designação de Magistrados para a atividade de plantão nos fins desemana, feriados e pontos facultativos recairá sobre os Juízes Federais e Juízes FederaisSubstitutos das respectivas Subseções Judiciárias, observadas as seguintes disposições:

I – nas Subseções Judiciárias de Curitiba, Foz do Iguaçu, Florianópolis e PortoAlegre, será designado Juiz plantonista de modo permanente e ininterrupto;

II – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária do Paraná, a

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II – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária do Paraná, adesignação dos Magistrados dar-se-á de modo regionalizado, de acordo com a seguinteagrupação:

a) Maringá, Campo Mourão, Paranavaí, Umuarama e Guaíra;

b) Cascavel, Toledo, Francisco Beltrão e Pato Branco;

c) Londrina, Jacarezinho e Apucarana;

d) Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Telêmaco Borba e Pitanga.

III – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária do Rio Grande doSul, a designação dos Magistrados dar-se-á de modo regionalizado, de acordo com a seguinteagrupação:

a) Bento Gonçalves e Caxias do Sul;

b) Cachoeira do Sul, Santa Maria e Santiago;

c) Bagé, Santana do Livramento e Uruguaiana;

d) Carazinho, Erechim e Passo Fundo;

e) Cruz Alta, Ijuí, Palmeira das Missões, Santa Rosa e Santo Ângelo;

f) Lajeado e Santa Cruz do Sul;

g) Pelotas e Rio Grande;

h) Canoas, Capão da Canoa, Gravataí e Novo Hamburgo.

IV – nas demais Subseções Judiciárias da Seção Judiciária de Santa Catarina,a designação dos Magistrados dar-se-á de modo regionalizado, de acordo com a seguinteagrupação:

a) São Miguel do Oeste, Chapecó e Concórdia;

b) Caçador, Joaçaba, Rio do Sul e Lages;

c) Tubarão, Criciúma e Laguna;

d) Blumenau, Brusque e Itajaí;

e) Joinville, Mafra e Jaraguá do Sul.

§ 1º Para o serviço do plantão judiciário, não serão designados Magistradosda Subseção de Paranaguá, que será atendida por Curitiba.

§ 2º Em caso de impedimento ou suspeição dos magistrados em plantãojudiciário, serão observados os seguintes critérios de substituição:

I – na Seção Judiciária de Santa Catarina:

a) a substituição do Juiz plantonista de Florianópolis será feita pelo Juizplantonista da região "c" (Tubarão, Criciúma e Laguna), e vice-versa;

b) a substituição do Juiz plantonista da região "a" (São Miguel do Oeste,Chapecó e Concórdia) será feita pelo Juiz plantonista da região "b" (Caçador, Joaçaba, Rio doSul e Lages) e vice-versa;

c) a substituição do Juiz plantonista da região "d" (Blumenau, Brusque eItajaí) será feita pelo Juiz plantonista da região "e" (Joinville, Mafra e Jaraguá do Sul), e vice-versa.

II – na Seção Judiciária do Paraná:

a) a substituição do Juiz plantonista de Curitiba será feita pelo Juiz

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plantonista da região "d" (Ponta Grossa, Guarapuava, Unia�o da Vito�ria, Telêmaco Borba ePitanga), e vice-versa;

b) a substituição do Juiz plantonista de Foz do Iguaçu será feita pelo Juizplantonista da região "b" (Cascavel, Toledo, Francisco Beltra�o e Pato Branco) e vice-versa;

c) a substituição do Juiz plantonista da região "a" (Maringa�, Campo Moura�o,Paranavai

�, Umuarama e Guai

�ra) será feita pelo Juiz plantonista da região "c" (Londrina,

Jacarezinho e Apucarana), e vice-versa.

III – na Seção Judiciária do Rio Grande do Sul:

a) a substituição do Juiz plantonista de Porto Alegre será feita pelo Juizplantonista da região "h" (Canoas, Capa�o da Canoa, Gravatai

� e Novo Hamburgo), e vice-

versa;

b) a substituição do Juiz plantonista da região "d" (Carazinho, Erechim ePasso Fundo) será feita pelo Juiz plantonista da região "e" (Cruz Alta, Ijuí, Palmeira dasMisso�es, Santa Rosa e Santo Ângelo), e vice-versa;

c) a substituição do Juiz plantonista da região "b" (Cachoeira do Sul, SantaMaria e Santiago) será feita pelo Juiz plantonista da região "c" (Bage�, Santana do Livramentoe Uruguaiana);

d) a substituição do Juiz plantonista da região "c" (Bage�, Santana doLivramento e Uruguaiana) será feita pelo Juiz plantonista da região "g" (Pelotas e RioGrande);

e) a substituição do Juiz plantonista da região "g" (Pelotas e Rio Grande) seráfeita pelo Juiz plantonista da região "b" (Cachoeira do Sul, Santa Maria e Santiago);

f) a substituição do Juiz plantonista da região "a" (Bento Gonçalves e Caxiasdo Sul) será feita pelo Juiz plantonista da região "f" (Lajeado e Santa Cruz do Sul), e vice-versa.

Art. 420. O exercício da atividade de plantão incumbe aos Juízes e aosservidores por ele indicados, bem como ao Oficial de Justiça designado.

§ 1º Poderá ser dispensada a designação de servidor nas Subseções que nãosejam sede de plantão regionalizado, salvo, no feriado compreendido entre 20 de dezembro e06 de janeiro, os servidores necessários ao atendimento do plantão, observando-se, nessaúltima hipótese, a desnecessidade de tais servidores permanecerem no prédio da SubseçãoJudiciária, nos termos do art. 417, caput.

§ 2º A ordem do Juiz plantonista a ser cumprida fora da Subseção Judiciáriadeve ser transmitida preferencialmente por meio eletrônico ou similar, e, caso imprescindívele a critério do magistrado, poderá ser cumprida por Oficial de Justiça ou outro servidorescalado para o plantão regionalizado da agrupação ou Subseção.

§ 3º A realização de audiência de custódia no plantão regionalizado seguiráas disposições do art. 275 desta Consolidação.

§ 4º As atividades do juiz plantonista dar-se-ão por meio do processoeletrônico, salvo diligências cuja presença física seja recomendável.

§ 5º Nos sábados, domingos e dias feriados, assim como fora do horário deexpediente normal, para efeito de plantão, não será necessária a permanência de Juízes eservidores no prédio da Subseção Judiciária, salvo se as demandas a exigirem.

§ 6º A comprovação da disponibilidade para atender as demandas da escala

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de plantão será feita por meio do acesso do magistrado no sistema eletrônico com seu login esenha.

§ 7º Poderá o Diretor de Secretaria extrair relatório automatizado dasatividades de plantão e encaminhá-lo à Corregedoria Regional para o devido cômputo.

§ 8º A compensação realizar-se-á à base de um dia trabalhado por um dia dedescanso.

§ 9º As folgas compensatórias deverão ser utilizadas até o final do exercícioseguinte a que se referem.

§ 10 Havendo concomitância de pedidos de compensação, a CorregedoriaRegional decidirá observando eventual prejuízo ao andamento dos serviços judiciários daSubseção e o critério de antiguidade.

Art. 421. No plantão regionalizado, a designação dos Oficiais de Justiçaobservará o mesmo critério aplicado aos magistrados, facultando-se, contudo, à Direção doForo da Seção Judiciária, a subdivisão das agrupações do art. 419 consoante critérios deamplitude territorial e volume de ocorrências.

Parágrafo único. A escala dos Oficiais de Justiça designados para o serviçode plantão regionalizado será elaborada pelo Juiz Coordenador da Central de Mandados daSubseção Judiciária de maior porte dentre as agrupadas.

Art. 422. Todos os processos sujeitos a plantão devem ser remetidos nosistema informatizado ao plantonista e, após, restituídos ao Juízo natural.

§ 1º O cumprimento das medidas ou o conhecimento de questões derivadas dedeliberações tomadas no horário normal de expediente e que demandem imediatoatendimento, com extensão dos trabalhos além do referido horário, são de responsabilidade daunidade judiciária correspondente, não podendo essas questões ser repassadas ao plantão.

§ 2º Os Juízes plantonistas ordenarão as providências necessárias à soluçãodas questões que lhe forem apresentadas e que digam respeito à matéria de plantão.

§ 3º O Juiz plantonista é responsável por despachar todos os pedidosprotocolados no sistema dentro de seu horário de plantão, ainda que o cumprimento venha aocorrer posteriormente.

CAPÍTULO II

DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA E DOS HONORÁRIOS PERICIAIS RESPECTIVOS

Art. 423. A assistência judiciária será prestada pela Defensoria Pública daUnião e, onde não houver, mediante requerimento do interessado, que indicará desde logo oadvogado que prefere para sua defesa e incluirá declaração do profissional de que aceita oencargo.

Parágrafo único. Nas ações penais, a defesa será procedida pela DefensoriaPública da União e, na impossibilidade de atuação daquela, por Defensor dativo nomeadopelo Juiz, independentemente de solicitação.

Art. 424. Os recursos vinculados ao custeio da assistência judiciáriadestinam-se ao pagamento de honorários dos defensores dativos, de peritos, de tradutores e deintérpretes.

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Art. 425. Os honorários dos defensores dativos, entre os limites mínimo emáximo previstos nas tabelas do Conselho da Justiça Federal, serão fixados, no que couber,de acordo com a complexidade do trabalho, a natureza e a importância da causa, o grau dezelo profissional e o tempo de tramitação do processo.

§ 1º Em se tratando de designação de defensor dativo para um único ato, aremuneração será fixada entre 1/3 (um terço) e 2/3 (dois terços) do valor mínimo.

§ 2º Atuando um único defensor dativo na defesa de mais de um beneficiárioda assistência judiciária em um mesmo processo, o limite máximo poderá ser excedido em até50% (cinquenta por cento), observado o disposto no caput deste artigo.

§ 3º Ainda que haja processos incidentes, a remuneração deverá ser única eserá determinada pela natureza da ação principal, observados os valores mínimo e máximo.

§ 4º O pagamento dos honorários só deverá ser efetuado após o trânsito emjulgado da sentença, salvo quando se tratar de defensor ad hoc.

Art. 426. O pagamento dos honorários periciais só será efetuado após otérmino do prazo para que as partes se manifestem sobre o laudo, ou depois de prestadosesclarecimentos satisfatórios.

§ 1º Na fixação dos honorários periciais entre os limites mínimo e máximoestabelecidos, serão observados, no que couber, o nível de especialização e a complexidadedo trabalho, a natureza e a importância da causa, o grau de zelo profissional, o lugar daprestação do serviço e o tempo de tramitação do processo, podendo, contudo, o Juiz, emsituações excepcionais e considerando as especificidades do caso concreto, arbitrar valorsuperior em até 3 (três) vezes o limite máximo, comunicando-se, nesta última hipótese, a estaCorregedoria Regional, por meio do sistema informatizado.

§ 2º As disposições deste artigo, bem como os limites de valores, aplicam-separa as perícias realizadas no âmbito dos Juizados Especiais.

§ 3º Poderá haver adiantamento de até 30% (trinta por cento) do valormáximo da verba honorária nos casos em que o perito, comprovadamente, necessitar devalores para a satisfação antecipada de despesas decorrentes do encargo assumido.

Art. 427. Os honorários dos tradutores e intérpretes serão pagos conformetabela do Conselho da Justiça Federal, após atestada a prestação dos serviços pelo Juízoprocessante.

Art. 428. Os pagamentos efetuados na forma ora prevista não eximem ovencido de reembolsá-los ao erário, exceto quando beneficiário da assistência judiciária,enquanto permanecer a condição de pobreza.

Art. 429. Prestado o serviço ou transitada em julgado a sentença ou acórdão,o pagamento dos honorários será solicitado por meio do Sistema AJG/JF.

CAPÍTULO III

DO AUXÍLIO À JURISDIÇÃO

Art. 430. A Corregedoria Regional poderá designar Juízes para atuarem emregime de auxílio, com ou sem prejuízo de jurisdição.

Art. 431. O Juiz designado para atuar em auxílio com prejuízo de jurisdiçãofica vinculado aos processos que lhe forem atribuídos, inclusive para decidir sobre eventuais

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embargos de declaração, mesmo se houver conversão em diligência.

Art. 432. O Juiz que atuar em auxílio com prejuízo de jurisdição não poderáutilizar a força de trabalho da unidade jurisdicional auxiliada.

Parágrafo único. Poderá o Juiz, excepcionalmente, valer-se da força detrabalho de servidores da sua unidade judiciária, desde que autorizado pela CorregedoriaRegional.

Art. 433. Os auxílios prestados por servidores a outra unidade judiciáriadeverão ser solicitados à Direção do Foro e submetidos à Corregedoria Regional.

Parágrafo único. O auxílio a que se refere o caput poderá ser determinado deofício pelo Corregedor e não poderá exceder o prazo máximo de 12 (doze) meses nemimplicar deslocamento físico do servidor.

CAPÍTULO IV

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA APURAÇÃO DE INFRAÇÕESDISCIPLINARES PRATICADAS POR SERVIDORES

Art. 434. Os Juízes Federais Diretores dos Foros das Seções Judiciárias e dasSubseções Judiciárias exercem a fiscalização permanente dos serviços auxiliares nãovinculados diretamente às unidades judiciárias.

Art. 435. Os Juízes Federais e os Juízes Federais Substitutos, quando noexercício da titularidade plena, exercem a fiscalização permanente dos serviços da respectivaunidade judiciária.

Art. 436. O Diretor do Foro de Seção Judiciária, tomando conhecimento deinfração disciplinar atribuída a servidor lotado na sede da Seção Judiciária ou porcomunicação de Diretor do Foro de Subseção Judiciária, instaurará sindicância ou processoadministrativo disciplinar.

Art. 437. O Diretor do Foro de Subseção Judiciária, tomando conhecimentodo fato previsto como infração disciplinar atribuída a servidor de órgão que se ache sob a suaresponsabilidade, comunicará ao Diretor do Foro da Seção Judiciária, para a adoção dasprovidências cabíveis.

Parágrafo único. Nas infrações passíveis de penalidade de advertência oususpensão de até 30 (trinta) dias, o Diretor do Foro da Seção poderá delegar ao Diretor doForo da Subseção a instauração da sindicância e a aplicação da penalidade.

Art. 438. Os Juízes Federais e os Juízes Federais Substitutos, quando noexercício da titularidade, tomando conhecimento de infração disciplinar praticada porservidor da unidade judiciária, comunicarão a infração ao Diretor do Foro da SubseçãoJudiciária ou da Seção Judiciária, conforme a gravidade dos fatos, para as providênciascabíveis.

Parágrafo único. Os Juízes Federais Substitutos, quando não se acharem natitularidade da unidade judiciária, tomando conhecimento de infração disciplinar praticada naSecretaria, comunicá-la-ão ao Juiz Federal, para as providências cabíveis.

Art. 439. Quando não houver prova da autoria ou da materialidade dainfração, a autoridade competente poderá instaurar investigação preliminar, a qual servirá debase para posterior procedimento administrativo disciplinar.

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Art. 440. A instauração de sindicância ou de processo administrativodisciplinar deverá ser sempre comunicada à Corregedoria Regional.

Art. 441. Ao servidor será assegurada a ampla defesa, podendo defender-sepessoalmente ou por meio de advogado e devendo ser intimado para todos os atos doprocesso.

Art. 442. Ao Diretor do Foro da Seção Judiciária incumbe encaminhar aoPresidente do Tribunal os processos administrativos disciplinares passíveis de penalidade dedemissão e cassação da aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 443. Julgado o recurso, será o servidor intimado, assim como seuadvogado, se houver.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 444. Fica revogado o Provimento nº 17, de 15 de março de 2013, queestabelece a Consolidação Normativa da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ªRegião.

Parágrafo único. Os anexos que integram este Provimento podem seralterados por decisão do Corregedor.

Art. 445. Este Provimento entrará em vigor 30 (trinta) dias a contar da data dapublicação.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Celso Kipper, Corregedor Regional da JustiçaFederal da 4ª Região, em 20/06/2017, às 15:45, conforme art. 1º, III, "b", da Lei11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3641787 eo código CRC FA163FB3.

ANEXO I

FICHA INDIVIDUAL

1. QUALIFICAÇÃO

1.1. Nome:

1.2. Alcunha ou outros nomes utilizados:

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1.3. Sexo:

1.4. Filiação:

1.5. Naturalidade:

1.6. Nacionalidade:

1.7. Estado civil:

1.8. Data de nascimento:

1.9. Profissão:

1.10. Grau de instrução:

1.11. Documentos

RG: CPF:

Carteira de estrangeiro:

1.12. É foragido?

2. ENDEREÇO

2.1. Último endereço residencial:

2.2. Endereços residenciais anteriores:

2.3. Endereço comercial:

2.4. Telefone(s) para contato:

3. DEFENSOR(ES)

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3.1. Nome:

Constituído: Dativo: OAB:

3.2. Endereço:

3.3. Telefone:

3.4. Data do pagamento dos honorários feito ao dativo:

3.5. Curador:

4. DADOS INICIAIS

4.1. Data do fato delituoso:

4.2. Local do delito:

4.3. Houve inquérito policial?

4.3.1. Nº do inquérito: 4.3.2. DPF:

4.4. Houve prisão provisória/em flagrante?

4.4.1. Data da prisão: 4.4.2. Data da soltura:

4.4.3. Tempo de recolhimento:

4.4.4. Presídio em que ficou recolhido:

4.4.5. Houve pagamento a título de fiança?

Valor: Banco:

Agência: Conta: Data:

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4.5. Data do recebimento da denúncia:

4.6. Enquadramento legal da conduta:

5. SUSPENSÃO DO PROCESSO

5.1. Houve suspensão condicional do processo?

5.1.1. Data da audiência: 5.1.2. Data da revogação:

5.1.3. Data da preclusão:

5.1.4. Decisão que revogou a suspensão:

5.2. Houve suspensão do prazo prescricional para o apenado?

5.2.1. Data da suspensão: 5.2.2. Data do término:

5.2.3. Tempo de suspensão:

6. SENTENÇA

6.1. Data da publicação/registro:

6.2. Pena principal:

6.3. Enquadramento legal:

6.4. Situação do apenado: primário/reincidente

6.5. Regime:

6.6. Multa penal: sim/não valor dias-multa e razão

6.7. Reparação do dano:

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6.8. Data da intimação:

6.8.1. MPF: 6.8.1.1. Recorreu? sim/não (data)

6.8.1.2. Trânsito em julgado:data (se parcial, identificar condutas)

6.8.2. Do réu:

6.8.2.1. Manifestou inconformidade com a condenação? sim/não (data)

6.8.3. Da defesa: 6.8.3.1. Recorreu? sim/não (data)

7. ACÓRDÃO

7.1. Data da sessão de julgamento no TRF4:

7.2. Decisão:

7.3. Pena principal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.4. Enquadramento legal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.5. Regime: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.6. Multa: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.7. Data da intimação

MPF:

Trânsito em julgado:

Defesa:

Trânsito em julgado:

7.8. Recurso ao STJ

7.8.1. Data da sessão de julgamento:

7.8.2. Decisão:

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7.8.3. Pena principal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.4. Enquadramento legal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.5. Regime: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.6. Multa: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.8.7. Data da intimação

MPF:

Trânsito em julgado:

Defesa:

Trânsito em julgado:

7.9. Recurso ao STF

7.9.1. Data da sessão de julgamento:

7.9.2. Decisão:

7.9.3. Pena principal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.4. Enquadramento legal: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.5. Regime: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.6. Multa: (transcrever apenas em caso de alteração)

7.9.7. Data da intimação

MPF:

Trânsito em julgado:

Defesa:

Trânsito em julgado:

8. TRÂNSITO EM JULGADO

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8.1. Data do trânsito em julgado

Para o MPF: Para a defesa:

9. PENAS DEFINITIVAMENTE APLICADAS

9.1. Pena principal:

9.2. Enquadramento legal:

9.3. Regime:

9.4. Multa:

9.5. Custas processuais: sim/não (integral ou proporção)

9.6. Aumento pela continuidade delitiva (em tempo):

9.6.1. Número de condutas:

9.7. Medidas constritivas: (sequestro e arresto)

9.8. Observações: (descrever casos de absorção de um delito por outro, períodos decontinuidade delitiva e tempo, bem como todos os principais dados da fixação dapena que influenciarão nas demais decisões, tais como unificação, etc)

10. SUBSTITUIÇÕES

10.1. Houve substituição da pena privativa de liberdade?

10.1.1. Descrever tipo de substituição e parâmetros: (ex.: substituição da penaprivativa de liberdade por duas restritivas de direitos, consistentes em prestação deserviços comunitários pelo período da condenação e prestação pecuniária no valorde...)

Eu, __________________________, técnico(a)/analista judiciário, digitei, e eu,__________________________, Diretor(a) de Secretaria, conferi.

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__________________________________

Juiz Federal ________________

ANEXO II

As classes de ações mencionadas no inciso I do artigo 403 são as seguintes:

1-AÇÃO CIVIL PÚBLICA

2-AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

3-AÇÃO CIVIL PÚBLICA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

4-AÇÃO DE ALIMENTOS

5-AÇÃO DE ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS AO PORTADOR

6-AÇÃO DE APREENSÃO E DEPÓSITO DE COISA VENDIDA C/RESERVA DOMÍNIO

7-AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

8-AÇÃO DE COBRANÇA DE CÉDULA DE CRÉDITO INDUSTRIAL

13-AÇÃO DE DEPÓSITO

14-AÇÃO DE DEPÓSITO DA LEI 8866/94

17-AÇÃO DE DESPEJO

18-AÇÃO DE DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DE SOCIEDADE

20-AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE

22-AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA

25-AÇÃO DE USUCAPIÃO

27-AÇÃO DISCRIMINATÓRIA

28-AÇÃO MONITÓRIA

29-AÇÃO ORDINÁRIA

32-AÇÃO POPULAR

33-AÇÃO RENOVATÓRIA

35-AÇÃO REVISIONAL DE ALUGUEL

36-AÇÃO SUMÁRIA (PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO)

45-ALIENAÇÃO JUDICIAL

50-APREENSÃO DE EMBARCAÇÕES

55-AVARIAS

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55-AVARIAS

57-CANCELAMENTO DE NATURALIZAÇÃO

61-CARTA ROGATÓRIA

68-DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA

71-EMBARGOS À ADJUDICAÇÃO

72-EMBARGOS À ARREMATAÇÃO

82-ESPECIALIZAÇÃO DE HIPOTECA LEGAL

98-EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

99-EXECUÇÃO FISCAL

100-EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO

121-INTERDITO PROIBITÓRIO

123-LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO

124-LIQUIDAÇÃO POR ARTIGOS

128-MEDIDA CAUTELAR DE ALIMENTOS PROVISIONAIS

129-MEDIDA CAUTELAR DE APREENSÃO DE TÍTULOS

130-MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO

131-MEDIDA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS

132-MEDIDA CAUTELAR DE ATENTADO

133-MEDIDA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO

134-MEDIDA CAUTELAR DE CAUÇÃO

137-MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO

138-MEDIDA CAUTELAR DE HOMOLOGAÇÃO DO PENHOR LEGAL

140-MEDIDA CAUTELAR DE INTERPELAÇÃO

145-MEDIDA CAUTELAR DE PROTESTO

146-MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO

147-MEDIDA CAUTELAR FISCAL

148-MEDIDA CAUTELAR INOMINADA

153-OPOSIÇÃO

169-PROCEDIMENTO COMUM DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

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199-RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE IMÓVEL

204-AÇÃO DE EXPROPRIAÇÃO DA LEI 8.257/91

207-EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA

217-DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADO COM COBRANÇA

218-DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO

221-LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA POR ARBITRAMENTO

222-LIQUIDAÇÃO PROVISÓRIA POR ARTIGOS

227-PRESTAÇÃO DE CONTAS EXIGIDAS

228-DEMARCAÇÃO/DIVISÃO

229-CUMPRIMENTO DE SENTENÇA

233-REINTEGRAÇÃO/MANUTENÇÃO DE POSSE – PROCEDIMENTO ESPECIAL DEJURISDIÇÃO CONTENCIOSA

235-OUTRAS MEDIDAS PROVISIONAIS

ANEXO III

CLASSES CRIMINAIS

As classes de ações mencionadas no inciso II artigo 403, são as seguintes:

103-EXECUÇÃO PENAL

170-PROCEDIMENTO ESPECIAL DA LEI ANTITÓXICOS

171-PROCEDIMENTO ESPECIAL DA LEI DE COMBATE ÀS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

172-PROCEDIMENTO ESPECIAL DA LEI DE IMPRENSA

173-PROCEDIMENTO ESPECIAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

174-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE MATERIAL

175-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE

176-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE CALÚNIA E INJÚRIA

177-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JURI

178-PROCEDIMENTO ESPECIAL DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DEFUNCIONÁRIO PÚBLICO

179-PROCEDIMENTO ESPECIAL SUMÁRIO

198-RESTAURAÇÃO DE AUTOS

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203-TERMO CIRCUNSTANCIADO

211-ALIENAÇÃO JUDICIAL CRIMINAL

223-ARRESTO/HIPOTECA LEGAL – MEDIDAS ASSECURATÓRIAS

224-SEQUESTRO – MEDIDAS ASSECURATÓRIAS

230-CRIMES AMBIENTAIS

240-AÇÃO PENAL

730-CRIMES AMBIENTAIS JEF

ANEXO IV

CRITÉRIOS DE REGULARIDADE PROCESSUAL DA CORREGEDORIA REGIONAL

Considerações gerais:

1. Os prazos de regularidade processual previstos neste anexo são contadosem dias corridos, sendo suspensos unicamente durante o recesso forense (artigo 62, I, da Leinº 5.010/1966) e o período da inspeção judicial (artigo 52 do presente Provimento).

2. Os processos que envolvam circunstâncias que reclamem urgência (pedidode tutela provisória de urgência, liminar, etc.) devem ser tratados diferenciadamente, comprazo de impulsionamento sempre inferior àqueles ora estabelecidos como regra geral.

3. Os embargos à execução fiscal enquadram-se, para os fins deste anexo,entre as ações cíveis, submetendo-se aos critérios de regularidade destas.

4. Os critérios de regularidade processual definidos a seguir são deverificação individualizada por matéria, ainda que a unidade judiciária apresente competênciamúltipla.

Critério de regularidadeprocessual

Juizado(dias)

Cível(dias)

Criminal(dias)

ExecuçãoFiscal(dias)

Considerações

1. Tempo despendido paraanalisar a petição inicial

10 10 15 10Conta-se da distribuição da açãoaté o primeiro despacho/decisão ouato ordinatório subsequente.

2. Tempo despendido paradespachar ou praticar atoordinatório

15 20 20 60

Conta-se da conclusão até oprimeiro despacho/decisãoseguinte e do recebimento dosautos em secretaria até o primeiroato ordinatório subsequente.

3. Tempo entre olançamento do evento dedespacho ou ato ordinatórioe o seu cumprimento

10 15 15 25

Conta-se do despacho ou atoordinatório até o primeiro atointerno praticado pela secretaria,ainda que não exaurido ocumprimento.

4. Tempo despendido para oJuiz sentenciar

45 60 60 60 Conta-se da conclusão até a dataem que prolatada a sentença.

5. Ausência demovimentação processualem determinado período

30 60 30 120

Conta-se pela ausência demovimentação processual diversada conclusão para

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em determinado período despacho/decisão ou sentença.

6. Ausência de baixa nadistribuição

- - - -

Verifica-se a hipótese dedeterminado processo a quedeveria ter sido dada baixa nadistribuição.

7. Ausência de identificaçãoe classificação no Eproc (nocampo informaçõescomplementares) emprocessos cuja classe ousituação a eles imponha,por previsão legal oudeterminação judicial,andamento mais célere oupreferencial

- - - -

Verifica-se se estão recebendo oadequado tratamento prioritário asações civis públicas (lato sensu),ações populares, habeascorpus,habeas data, mandados desegurança, ações de naturalizaçãoe ações de opção de nacionalidade,bem como os processos quepossuam prioridade legal detramitação, tendo em vistacondições particulares específicasda parte (idade, enfermidades etc.),além daqueles em que haja pedidode liminar/antecipação de tutela,incluídos em metas do ConselhoNacional de Justiça e os de réupreso.

ANEXO V

CRITÉRIOS DE REGULARIDADE PROCESSUAL PARA TURMAS RECURSAIS

Considerações gerais:

1. Os prazos de regularidade processual previstos neste anexo são contadosem dias corridos, sendo suspensos unicamente durante o recesso forense (artigo 62, I, da Leinº 5.010/1966) e o período da inspeção judicial (artigo 52 do presente Provimento).

2. Os processos que envolvam circunstâncias que reclamem urgência (pedidode tutela provisória de urgência, liminar, etc.) devem ser tratados diferenciadamente, comprazo deimpulsionamento sempre inferior àqueles ora estabelecidos como regra geral.

Critério de regularidadePrazo(dias)

Considerações

1. Tempo despendido para iniciaro julgamento

180 Conta-se do lançamento do evento "Autos com Juizrelatório/voto" até a prolação de voto pelo Relator.

2. Apresentação de voto vista

Sessãosubsequenteao pedidode vista

Tendo em vista a periodicidade mensal das sessõesdas Turmas Recursais, deverão constar do relatóriocorreicional os processos com pedido de vista há maisde 60 dias

3. Tempo despendido paraanalisar a petição inicial

10 Conta-se da distribuição da ação até o primeirodespacho/decisão ou ato ordinatório subsequente.

4. Tempo despendido paradespachar ou praticar atoordinatório

15

Conta-se da conclusão até o primeirodespacho/decisão seguinte e do recebimento dos autosem secretaria até o primeiro ato ordinatóriosubsequente.

5. Tempo entre a decisão/atoordinatório e a publicação do ato

10 Conta-se da decisão ou do ato ordinatório até apublicação.

6. Tempo de remessa dos autos ao15 Verifica-se a hipótese de determinado processo apto

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STF/TNU/TRU15 ao encaminhamento a órgão recursal.

6. Ausência injustificada demovimentação processual emdeterminado período

30Conta-se pela ausência de movimentação processualdiversa da conclusão para despacho/decisão ou doevento "Autos com Juiz relatório/voto".

7. Ausência de identificação eclassificação no Eproc (no campoinformações complementares) emprocessos cuja classe ou situação aeles imponha, por previsão legalou determinação judicial,andamento mais célere oupreferencial

-

Verifica-se se estão recebendo o adequado tratamentoprioritário os habeas corpus e mandados desegurança, bem como os processos que possuamprioridade legal de tramitação, tendo em vistacondições particulares específicas da parte (idade,enfermidades etc.), além daqueles em que haja pedidode liminar/antecipação de tutela, incluídos em metasdo Conselho Nacional de Justiça e os de réu preso.

ANEXO VI

Atualizado em 17/02/2017

UF Sede Abrangidos Distância menor/igual a60km Atendidos por UAA UAA Correspondente

PR Apucarana Apucarana Apucarana - -Bom Sucesso Bom Sucesso - -Califórnia Califórnia - -Ivaiporã - Ivaiporã UAA de IvaiporãJardim Alegre - Jardim Alegre UAA de IvaiporãLidianópolis - Lidianópolis UAA de IvaiporãMarilândia do Sul Marilândia do Sul - -Marumbi Marumbi - -Mauá da Serra Mauá da Serra - -Nova Itacolomi Nova Itacolomi - -Rio Bom Rio Bom - -

Apucarana TotalCampo Mourão Araruna Araruna - -

Campo Mourão Campo Mourão - -Corumbataí do Sul Corumbataí do Sul - -Engenheiro Beltrão Engenheiro Beltrão - -Farol Farol - -Janiópolis Janiópolis - -Luiziana Luiziana - -Mamborê Mamborê - -Peabiru Peabiru - -Quinta do Sol Quinta do Sol - -Terra Boa Terra Boa - -

Campo Mourão TotalCascavel Braganey Braganey - -

Cafelândia Cafelândia - -Cascavel Cascavel - -Catanduvas Catanduvas - -Corbélia Corbélia - -Santa Tereza do Oeste Santa Tereza do Oeste - -Lindoeste Lindoeste - -

Cascavel TotalCuritiba Almirante Tamandaré Almirante Tamandaré - -

Araucária Araucária - -Balsa Nova Balsa Nova - -Bocaiúva do Sul Bocaiúva do Sul - -Campina Grande doSul

Campina Grande do Sul - -

Campo Largo Campo Largo - -Campo Magro Campo Magro - -Colombo Colombo - -Contenda Contenda - -Curitiba Curitiba - -

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Fazenda Rio Grande Fazenda Rio Grande - -Itaperuçu Itaperuçu - -Mandirituba Mandirituba - -Pinhais Pinhais - -Piraquara Piraquara - -Quatro Barras Quatro Barras - -Rio Branco do Sul Rio Branco do Sul - -São José dos Pinhais São José dos Pinhais - -

Curitiba TotalFoz do Iguaçu Céu Azul Céu Azul - -

Foz do Iguaçu Foz do Iguaçu - -Medianeira Medianeira - -Santa Terezinha deItaipu

Santa Terezinha de Itaipu - -

São Miguel do Iguaçu São Miguel do Iguaçu - -Foz do Iguaçu TotalFrancisco Beltrão Ampere Ampere - -

Dois Vizinhos Dois Vizinhos - -Enéas Marques Enéas Marques - -Flor da Serra do Sul Flor da Serra do Sul - -Francisco Beltrão Francisco Beltrão - -Manfrinópolis Manfrinópolis - -Marmeleiro Marmeleiro - -Nova Esperança doSudoeste

Nova Esperança doSudoeste

- -

Pinhal de São Bento Pinhal de São Bento - -Renascença Renascença - -Salgado Filho Salgado Filho - -Salto do Lontra Salto do Lontra - -Verê Verê - -

Francisco BeltrãoTotalGuaíra Guaíra Guaíra - -

Mercedes Mercedes - -Terra Roxa Terra Roxa - -

Guaíra TotalGuarapuava Guarapuava Guarapuava - -

Pinhão Pinhão - -Turvo Turvo Turvo UAA de Araranguá

Guarapuava TotalJacarezinho Andirá Andirá - -

Bandeirantes Bandeirantes - -Barra do Jacaré Barra do Jacaré - -Cambará Cambará - -Conselheiro Mairinck - ConselheiroMairinck UAA de IbaitiGuapirama Guapirama - -Itambaracá Itambaracá - -Jacarezinho Jacarezinho - -Japira - Japira UAA de IbaitiJoaquim Távora Joaquim Távora - -Ribeirão Claro Ribeirão Claro - -Ribeirão do Pinhal Ribeirão do Pinhal - -Salto do Itararé - Salto do Itararé UAA de Wenceslau BrazSantana do Itararé - Santana do Itararé UAA de Wenceslau BrazSanto Antônio daPlatina

Santo Antônio da Platina - -

São José da Boa Vista - São José da Boa Vista UAA de Wenceslau BrazSiqueira Campos - Siqueira Campos UAA de Wenceslau BrazTomazina - Tomazina UAA de Wenceslau BrazWenceslau Brás - Wenceslau Brás UAA de Wenceslau Braz

Jacarezinho TotalLondrina Arapongas Arapongas Arapongas UAA de Arapongas

Assaí Assaí - -Bela Vista do Paraíso Bela Vista do Paraíso - -Cambé Cambé - -Congonhinhas - Congonhinhas UAA de IbaitiIbiporã Ibiporã - -Jaguapitã Jaguapitã Jaguapitã UAA de Astorga

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Jataizinho Jataizinho - -Londrina Londrina - -Pitangueiras - Pitangueiras UAA de AstorgaPrado Ferreira Prado Ferreira - -Rancho Alegre Rancho Alegre - -Rolândia Rolândia Rolândia UAA de ArapongasSertanópolis Sertanópolis - -Tamarana Tamarana - -Uraí Uraí - -

Londrina TotalMaringá Ângulo Ângulo - -

Astorga Astorga Astorga UAA de AstorgaAtalaia Atalaia - -Cambira Cambira - -Doutor Camargo Doutor Camargo - -Floraí Floraí - -Floresta Floresta - -Florida Florida - -Iguaraçu Iguaraçu Iguaraçu UAA de AstorgaItambé Itambé - -Ivatuba Ivatuba - -Jandaia do Sul Jandaia do Sul - -Mandaguaçu Mandaguaçu - -Mandaguari Mandaguari - -Marialva Marialva - -Maringá Maringá - -Munhoz de Melo Munhoz de Melo Munhoz de Melo UAA de AstorgaNova Esperança Nova Esperança - -Ourizona Ourizona - -Paiçandu Paiçandu - -Presidente CasteloBranco

Presidente CasteloBranco

- -

Sabáudia - Sabáudia UAA de AstorgaSanta Fé Santa Fé Santa Fé UAA de AstorgaSão Jorge do Ivaí São Jorge do Ivaí - -Sarandi Sarandi - -

Maringá TotalParanaguá Antonina Antonina - -

Guaratuba Guaratuba - -Matinhos Matinhos - -Morretes Morretes - -Paranaguá Paranaguá - -Pontal do Paraná Pontal do Paraná - -

Paranaguá TotalParanavaí Alto Paraná Alto Paraná - -

Amaporã Amaporã - -Guairaçá Guairaçá - -Mirador Mirador - -Nova Aliança do Ivaí Nova Aliança do Ivaí - -Paraíso do Norte Paraíso do Norte - -Paranavaí Paranavaí - -Santo Antônio doCaiuá

Santo Antônio do Caiuá - -

São Carlos do Ivaí São Carlos do Ivaí - -São João do Caiuá São João do Caiuá - -Tamboara Tamboara - -

Paranavaí TotalPato Branco Bom Sucesso do Sul Bom Sucesso do Sul - -

Chopinzinho Chopinzinho - -Clevelândia Clevelândia - -Coronel Vivida Coronel Vivida - -Itapejara d'Oeste Itapejara d'Oeste - -Mariópolis Mariópolis - -Pato Branco Pato Branco - -Vitorino Vitorino - -

Pato Branco Total

Pitanga Boa Ventura de SãoRoque

Boa Ventura de SãoRoque

- -

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Manoel Ribas Manoel Ribas - -Nova Tebas Nova Tebas - -Pitanga Pitanga - -Santa Maria do Oeste Santa Maria do Oeste - -

Pitanga TotalPonta Grossa Carambei Carambei - -

Ipiranga Ipiranga - -Jaguariaiva - Jaguariaiva UAA de Wenceslau BrazPalmeira Palmeira - -Ponta Grossa Ponta Grossa - -Sengés - Sengés UAA de Wenceslau BrazTeixeira Soares Teixeira Soares - -Castro Castro - -

Ponta Grossa TotalTelêmaco Borba Arapoti - Arapoti UAA de Wenceslau Braz

Curiúva Curiúva Curiúva UAA de IbaitiFigueira - Figueira UAA de IbaitiIbaiti - Ibaiti UAA de IbaitiImbaú Imbaú - -Ortigueira Ortigueira - -Sapopema - Sapopema UAA de IbaitiTelêmaco Borba Telêmaco Borba - -Tibagi Tibagi - -Ventania - Ventania UAA de IbaitiReserva Reserva - -

Telêmaco BorbaTotalToledo Assis Chateaubriand Assis Chateaubriand - -

Marechal CândidoRondon

Marechal CândidoRondon

- -

Maripá Maripá - -Ouro Verde do Oeste Ouro Verde do Oeste - -Quatro Pontes Quatro Pontes - -São José das Palmeiras São José das Palmeiras - -São Pedro do Iguaçu São Pedro do Iguaçu - -Toledo Toledo - -Tupãssi Tupãssi - -Vera Cruz do Oeste Vera Cruz do Oeste - -Nova Santa Rosa Nova Santa Rosa - -

Toledo TotalUmuarama Alto Piquiri Alto Piquiri - -

Cafezal do Sul Cafezal do Sul - -Cruzeiro do Oeste Cruzeiro do Oeste - -Douradina Douradina - -Iporã Iporã - -Ivate Ivate - -Maria Helena Maria Helena - -Mariluz Mariluz - -Nova Olímpia Nova Olímpia - -Perobal Perobal - -Pérola Pérola - -Tapejara Tapejara - -Umuarama Umuarama - -Xambre Xambre - -Tuneiras do Oeste Tuneiras do Oeste - -

Umuarama TotalUnião da Vitória Cruz Machado Cruz Machado - -

General Carneiro General Carneiro - -Paula Freitas Paula Freitas - -Paulo Frontin Paulo Frontin - -Porto Vitória Porto Vitória - -União da Vitória União da Vitória - -

União da VitóriaTotal

RS Bagé Bagé Bagé - -Candiota Candiota - -Hulha Negra Hulha Negra - -

Bagé Total

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Bento Gonçalves Barão Barão - -Bento Gonçalves Bento Gonçalves - -Boa Vista do Sul Boa Vista do Sul - -Carlos Barbosa Carlos Barbosa - -Coronel Pilar Coronel Pilar - -Cotiporã Cotiporã - -Dois Lajeados Dois Lajeados - -Garibaldi Garibaldi - -Monte Belo do Sul Monte Belo do Sul - -Pinto Bandeira Pinto Bandeira - -Santa Teresa Santa Teresa - -São Valetim do Sul São Valetim do Sul - -São Vendelino São Vendelino - -Veranópolis Veranópolis - -Vila Flores Vila Flores - -

Bento GonçalvesTotalCachoeira do Sul Cachoeira do Sul Cachoeira do Sul - -

Cerro Branco Cerro Branco - -Novo Cabrais Novo Cabrais - -Paraíso do Sul Paraíso do Sul - -

Cachoeira do SulTotalCanoas Canoas Canoas - -

Esteio Esteio - -Nova Santa Rita Nova Santa Rita - -Sapucaia do Sul Sapucaia do Sul - -

Canoas TotalCapão da Canoa Arroio do Sal Arroio do Sal - -

Capão da Canoa Capão da Canoa - -Caraá Caraá - -Cidreira Cidreira - -Imbé Imbé - -Itati Itati - -Maquiné Maquiné - -Osório Osório - -Terra de Areia Terra de Areia - -Tramandaí Tramandaí - -Três Cachoeiras Três Cachoeiras - -Três Forquilhas Três Forquilhas - -Xangri-lá Xangri-lá - -

Capão da CanoaTotal

Carazinho Almirante Tamandarédo Sul

Almirante Tamandaré doSul

- -

Alto Alegre - Alto Alegre UAA de SoledadeBarra Funda Barra Funda - -Barros Cassal - Barros Cassal UAA de SoledadeCampos Borges - Campos Borges UAA de SoledadeCarazinho Carazinho - -Chapada Chapada - -Colorado Colorado - -Coqueiros do Sul Coqueiros do Sul - -Espumoso Espumoso Espumoso UAA de SoledadeFontoura Xavier - Fontoura Xavier UAA de SoledadeIbirapuitã - Ibirapuitã UAA de SoledadeLagoa dos Três Cantos Lagoa dos Três Cantos - -Lagoão - Lagoão UAA de SoledadeMormaço Mormaço Mormaço UAA de SoledadeNão Me Toque Não Me Toque - -Nova Boa Vista Nova Boa Vista - -Rondinha Rondinha - -Saldanha Marinho Saldanha Marinho - -Santa Bárbara do Sul Santa Bárbara do Sul - -Santo Antônio doPlanalto

Santo Antônio doPlanalto

- -

São José do Herval - São José do Herval UAA de SoledadeSarandi Sarandi - -

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Soledade - Soledade UAA de SoledadeTapera Tapera - -Tio Hugo Tio Hugo - -Tunas - Tunas UAA de SoledadeVictor Graef Victor Graef - -

Carazinho TotalCaxias do Sul Alto Feliz Alto Feliz - -

Antônio Prado Antônio Prado - -Bom Jesus - Bom Jesus UAA de VacariaCampestre da Serra - Campestre da Serra UAA de VacariaCaxias do Sul Caxias do Sul - -Esmeralda - Esmeralda UAA de VacariaFarroupilha Farroupilha - -Feliz Feliz - -Flores da Cunha Flores da Cunha - -Ipê Ipê - -Jaquirana - Jaquirana UAA de VacariaMonte Alegre dosCampos

- Monte Alegre dosCampos

UAA de Vacaria

Muitos Capões - Muitos Capões UAA de VacariaNova Pádua Nova Pádua - -Nova Petrópolis Nova Petrópolis - -Nova Roma do Sul Nova Roma do Sul - -Picada Café Picada Café - -Pinhal da Serra - Pinhal da Serra UAA de VacariaSão José dos Ausentes - São José dos Ausentes UAA de VacariaSão Marcos São Marcos - -Vacaria - Vacaria UAA de VacariaVale Real Vale Real - -

Caxias do Sul TotalCruz Alta Boa Vista do Cadeado Boa Vista do Cadeado - -

Boa Vista do Incra Boa Vista do Incra - -Cruz Alta Cruz Alta - -Fortaleza dos Valos Fortaleza dos Valos - -Ibirubá Ibirubá - -Panambi Panambi - -Pejuçara Pejuçara - -

Cruz Alta TotalErechim Aratiba Aratiba - -

Áurea Áurea - -Barão de Cotegipe Barão de Cotegipe - -Barra do Rio Azul Barra do Rio Azul - -Benjamin Constant doSul

Benjamin Constant doSul

- -

Campinas do Sul Campinas do Sul - -Carlos Gomes Carlos Gomes - -Centenário Centenário - -Charrua Charrua - -Cruzaltense Cruzaltense - -Erebango Erebango - -Erechim Erechim - -Estação Estação - -Floriano Peixoto Floriano Peixoto - -Gaurama Gaurama - -Getúlio Vargas Getúlio Vargas - -Ipiranga do Sul Ipiranga do Sul - -Itatiba do Sul Itatiba do Sul - -Jacutinga Jacutinga - -Marcelino Ramos Marcelino Ramos - -Mariano Moro Mariano Moro - -Paulo Bento Paulo Bento - -Ponte Preta Ponte Preta - -Quatro Irmãos Quatro Irmãos - -São Valentim São Valentim - -Severiano de Almeida Severiano de Almeida - -Três Arroios Três Arroios - -Viadutos Viadutos - -

Erechim Total

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Gravataí Cachoeirinha Cachoeirinha - -Glorinha Glorinha - -Gravataí Gravataí - -Santo Antônio daPatrulha

Santo Antônio daPatrulha

- -

Gravataí TotalIjuí Ajuricaba Ajuricaba - -

Augusto Pestana Augusto Pestana - -Bozano Bozano - -Catuípe Catuípe - -Chiapeta Chiapeta - -Coronel Barros Coronel Barros - -Ijuí Ijuí - -Jóia Jóia - -Nova Ramada Nova Ramada - -

Ijuí TotalLajeado Arroio do Meio Arroio do Meio - -

Bom Retiro do Sul Bom Retiro do Sul - -Canudos do Vale Canudos do Vale - -Capitão Capitão - -Colinas Colinas - -Coqueiro Baixo Coqueiro Baixo - -Cruzeiro do Sul Cruzeiro do Sul - -Doutor Ricardo Doutor Ricardo - -Encantado Encantado - -Estrela Estrela - -Forquetinha Forquetinha - -Imigrante Imigrante - -Lajeado Lajeado - -Marques de Souza Marques de Souza - -Muçum Muçum - -Nova Bréscia Nova Bréscia - -Poço das Antas Poço das Antas - -Pouso Novo Pouso Novo - -Progresso Progresso - -Relvado Relvado - -Roca Sales Roca Sales - -Santa Clara do Sul Santa Clara do Sul - -Sério Sério - -Teutônia Teutônia - -Travesseiro Travesseiro - -Vespasiano Corrêa Vespasiano Corrêa - -Westfália Westfália - -

Lajeado TotalNovo Hamburgo Araricá Araricá - -

Bom Princípio Bom Princípio - -Campo Bom Campo Bom - -Dois Irmãos Dois Irmãos - -Estância Velha Estância Velha - -Igrejinha Igrejinha - -Ivoti Ivoti - -Lindolfo Collor Lindolfo Collor - -Linha Nova Linha Nova - -Morro Reuter Morro Reuter - -Nova Hartz Nova Hartz - -Novo Hamburgo Novo Hamburgo - -Parobé Parobé - -Portão Portão - -Presidente Lucena Presidente Lucena - -Santa Maria do Herval Santa Maria do Herval - -São José do Hortêncio São José do Hortêncio - -São Leopoldo São Leopoldo São Leopoldo UAA de São LeopoldoSão Sebastião do Caí São Sebastião do Caí - -Sapiranga Sapiranga - -Taquara Taquara - -Três Coroas Três Coroas - -

Novo HamburgoTotal

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Palmeira das Missões Boa Vista das Missões Boa Vista das Missões - -Caiçara - Caiçara UAA de FredericoWestphalenCerro Grande Cerro Grande - -Coronel Bicaco Coronel Bicaco - -Dois Irmãos dasMissões

Dois Irmãos das Missões - -

Frederico Westphalen - FredericoWestphalen UAA de FredericoWestphalenIraí - Iraí UAA de FredericoWestphalenJaboticaba Jaboticaba - -Lajeado do Bugre Lajeado do Bugre - -Novo Barreiro Novo Barreiro - -Novo Tiradentes Novo Tiradentes - -Palmeira das Missões Palmeira das Missões - -Palmitinho - Palmitinho UAA de FredericoWestphalenPinhal Pinhal - -Pinheirinho do Vale - Pinheirinho do Vale UAA de FredericoWestphalenRedentora Redentora - -Sagrada Família Sagrada Família - -São José das Missões São José das Missões - -São Pedro das Missões São Pedro das Missões - -Seberi Seberi - -Taquaruçu do Sul - Taquaruçu do Sul UAA de FredericoWestphalenVicente Dutra - Vicente Dutra UAA de FredericoWestphalenVista Alegre Vista Alegre Vista Alegre UAA de FredericoWestphalen

Palmeira das MissõesTotalPasso Fundo Água Santa Água Santa - -

Camargo Camargo - -Coxilha Coxilha - -Ernestina Ernestina - -Gentil Gentil - -Marau Marau - -Mato Castelhano Mato Castelhano - -Passo Fundo Passo Fundo - -Pontão Pontão - -Sertão Sertão - -Tapejara Tapejara - -Vila Lângaro Vila Lângaro - -Vila Maria Vila Maria - -Nicolau Vergueiro Nicolau Vergueiro - -

Passo Fundo TotalPelotas Arroio do Padre Arroio do Padre - -

Arroio Grande - Arroio Grande UAA de JaguarãoCanguçu Canguçu - -Capão do Leão Capão do Leão - -Cerrito Cerrito - -Cristal - Cristal UAA de CamaquãHerval - Herval UAA de JaguarãoJaguarão - Jaguarão UAA de JaguarãoMorro Redondo Morro Redondo - -Pedro Osório Pedro Osório - -Pelotas Pelotas - -Turuçu Turuçu - -

Pelotas TotalPorto Alegre Alvorada Alvorada - -

Arambaré Arambaré Arambaré UAA de CamaquãArroio dos Ratos - Arroio dos Ratos UAA de São JerônimoBarão do Triunfo - Barão do Triunfo UAA de São JerônimoBrochier - Brochier UAA de MontenegroButiá - Butiá UAA de São JerônimoCamaquã - Camaquã UAA de CamaquãCapela de Santana Capela de Santana Capela de Santana UAA de MontenegroCharqueadas Charqueadas Charqueadas UAA de São JerônimoChuvisca - Chuvisca UAA de CamaquãDom Feliciano - Dom Feliciano UAA de CamaquãEldorado do Sul Eldorado do Sul - -Fazenda Vilanova - Fazenda Vilanova UAA de MontenegroGeneral Câmara - General Câmara UAA de São Jerônimo

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Guaíba Guaíba - -Harmonia - Harmonia UAA de MontenegroMaratá - Maratá UAA de MontenegroMinas do Leão - Minas do Leão UAA de São JerônimoMontenegro - Montenegro UAA de MontenegroPareci Novo - Pareci Novo UAA de MontenegroPaverama - Paverama UAA de MontenegroPorto Alegre Porto Alegre - -Salvador do Sul - Salvador do Sul UAA de MontenegroSão Jerônimo - São Jerônimo UAA de São JerônimoSão José do Sul - São José do Sul UAA de MontenegroSão Pedro da Serra - São Pedro da Serra UAA de MontenegroTabaí - Tabaí UAA de MontenegroTaquari - Taquari UAA de MontenegroTriunfo - Triunfo UAA de São JerônimoTupandi - Tupandi UAA de MontenegroViamão Viamão - -

Porto Alegre TotalRio Grande Chuí - Chuí UAA de Santa Vitória do Palmar

Rio Grande Rio Grande - -Santa Vitória doPalmar

- Santa Vitória doPalmar

UAA de Santa Vitória do Palmar

São José do Norte São José do Norte - -Rio Grande TotalSanta Cruz do Sul Candelária Candelária - -

Herveiras Herveiras - -Mato Leitão Mato Leitão - -Passo do Sobrado Passo do Sobrado - -Rio Pardo Rio Pardo - -Santa Cruz do Sul Santa Cruz do Sul - -Sinimbu Sinimbu - -Vale do Sol Vale do Sol - -Vale Verde Vale Verde - -Venâncio Aires Venâncio Aires - -Vera Cruz Vera Cruz - -Pantano Grande Pantano Grande - -

Santa Cruz do SulTotalSanta Maria Dilermando de Aguiar Dilermando de Aguiar - -

Faxinal do Soturno Faxinal do Soturno - -Itaara Itaara - -Ivorá Ivorá - -Restinga Seca Restinga Seca - -Santa Maria Santa Maria - -São João do Polêsine São João do Polêsine - -São Martinho da Serra São Martinho da Serra - -São Pedro do Sul São Pedro do Sul - -Silveira Martins Silveira Martins - -

Santa Maria TotalSanta Rosa Alecrim Alecrim - -

Boa Vista do Buricá Boa Vista do Buricá - -Campina das Missões Campina das Missões - -Cândido Godói Cândido Godói - -Doutor MaurícioCardoso

Doutor MaurícioCardoso

- -

Horizontina Horizontina - -Independência Independência - -Novo Machado Novo Machado - -Porto Mauá Porto Mauá - -Porto Vera Cruz Porto Vera Cruz - -Santa Rosa Santa Rosa - -Santo Cristo Santo Cristo - -São José do Inhacorá São José do Inhacorá - -Três de Maio Três de Maio - -Tucunduva Tucunduva - -Tuparendi Tuparendi - -São Paulo das Missões São Paulo das Missões - -

Santa Rosa TotalSantana do

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Santana doLivramento

Santana do Livramento Santana do Livramento - -

Santana do Livramento TotalSantiago Bossoroca Bossoroca - -

Capão do Cipó Capão do Cipó - -Garruchos - Garruchos UAA de São BorjaMaçambará - Maçambará UAA de São BorjaNova Esperança do Sul Nova Esperança do Sul - -Santiago Santiago - -São Borja - São Borja UAA de São BorjaUnistalda Unistalda - -Jaguari Jaguari - -São Francisco de Assis São Francisco de Assis - -

Santiago TotalSanto Ângelo Caibaté - Caibaté UAA de São Luiz Gonzaga

Cerro Largo Cerro Largo - -Dezesseis deNovembro

- Dezesseis deNovembro

UAA de São Luiz Gonzaga

Entre Ijuis Entre Ijuis - -Eugênio de Castro Eugênio de Castro - -Giruá Giruá - -Guarani das Missões Guarani das Missões - -Mato Queimado - Mato Queimado UAA de São Luiz GonzagaPirapó - Pirapó UAA de São Luiz GonzagaRolador - Rolador UAA de São Luiz GonzagaRoque Gonzales - Roque Gonzales UAA de São Luiz GonzagaSanto Ângelo Santo Ângelo - -Santo Antônio dasMissões

- Santo Antônio dasMissões

UAA de São Luiz Gonzaga

São Luiz Gonzaga - São Luiz Gonzaga UAA de São Luiz GonzagaSão Miguel dasMissões

São Miguel das Missões - -

São Nicolau - São Nicolau UAA de São Luiz GonzagaSão Pedro do Butiá - São Pedro do Butiá UAA de São Luiz GonzagaSenador Salgado Filho Senador Salgado Filho - -Sete de Setembro Sete de Setembro - -Vitória das Missões Vitória das Missões - -

Santo Ângelo TotalUruguaiana Alegrete - Alegrete UAA de Alegrete

Itaqui - Itaqui UAA de ItaquiManoel Viana - Manoel Viana UAA de AlegreteUruguaiana Uruguaiana - -

Uruguaiana TotalSC Blumenau Apiúna Apiúna - -

Ascurra Ascurra - -Benedito Novo Benedito Novo - -Blumenau Blumenau - -Gaspar Gaspar - -Ilhota Ilhota - -Indaial Indaial - -Luiz Alves Luiz Alves - -Pomerode Pomerode - -Rodeio Rodeio - -Timbó Timbó - -

Blumenau TotalBrusque Botuverá Botuverá - -

Brusque Brusque - -Guabiruba Guabiruba - -Nova Trento Nova Trento - -São João Batista São João Batista - -Major Gercino Major Gercino - -

Brusque TotalCaçador Arroio Trinta - Arroio Trinta UAA de Videira

Caçador Caçador - -Calmon Calmon - -Fraiburgo Fraiburgo Fraiburgo UAA de VideiraFrei Rogério - Frei Rogério UAA de VideiraIomerê Iomerê Iomerê UAA de VideiraLebon Régis Lebon Régis - -

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 113 / 138

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Macieira Macieira - -Matos Costa Matos Costa - -Monte Carlo - Monte Carlo UAA de VideiraRio das Antas Rio das Antas - -Salto Veloso Salto Veloso Salto Veloso UAA de VideiraVideira Videira Videira UAA de Videira

Caçador TotalChapecó Águas de Chapecó Águas de Chapecó - -

Águas Frias Águas Frias - -Arvoredo Arvoredo - -Bom Jesus - Bom Jesus UAA de VacariaCaxambu do Sul Caxambu do Sul - -Chapecó Chapecó - -Cordilheira Alta Cordilheira Alta - -Coronel Freitas Coronel Freitas - -Guatambu Guatambu - -Lajeado Grande Lajeado Grande - -Marema Marema - -Nova Erechim Nova Erechim - -Nova Itaberaba Nova Itaberaba - -Paial Paial - -Pinhalzinho Pinhalzinho - -Planalto Alegre Planalto Alegre - -Quilombo Quilombo - -São Carlos São Carlos - -Xanxerê Xanxerê - -Xaxim Xaxim - -

Chapecó TotalConcórdia Alto Bela Vista Alto Bela Vista - -

Arabutã Arabutã - -Concórdia Concórdia - -Ipira Ipira - -Ipumirim Ipumirim - -Irani Irani - -Itá Itá - -Jaborá Jaborá - -Lindóia do Sul Lindóia do Sul - -Peritiba Peritiba - -Piratuba Piratuba - -Presidente CasteloBranco

Presidente CasteloBranco

- -

Seara Seara - -Xavantina Xavantina - -

Concórdia TotalCriciúma Araranguá Araranguá Araranguá UAA de Araranguá

Balneário Arroio doSilva

Balneário Arroio doSilva

Balneário Arroio doSilva

UAA de Araranguá

Balneário Gaivota - Balneário Gaivota UAA de AraranguáBalneário Rincão Balneário Rincão - -Cocal do Sul Cocal do Sul - -Criciúma Criciúma - -Ermo Ermo Ermo UAA de AraranguáForquilhinha Forquilhinha - -Içara Içara - -Jacinto Machado - Jacinto Machado UAA de AraranguáLauro Müller Lauro Müller - -Maracajá Maracajá Maracajá UAA de AraranguáMeleiro Meleiro Meleiro UAA de AraranguáMorro da Fumaça Morro da Fumaça - -Morro Grande Morro Grande Morro Grande UAA de AraranguáNova Veneza Nova Veneza - -Orleans Orleans - -Passo de Torres - Passo de Torres UAA de AraranguáPraia Grande - Praia Grande UAA de AraranguáSanta Rosa do Sul - Santa Rosa do Sul UAA de AraranguáSão João do Sul - São João do Sul UAA de AraranguáSiderópolis Siderópolis - -Sombrio - Sombrio UAA de Araranguá

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Timbé do Sul - Timbé do Sul UAA de AraranguáTreviso Treviso - -Turvo Turvo Turvo UAA de AraranguáUrussanga Urussanga - -

Criciúma TotalFlorianópolis Águas Mornas Águas Mornas - -

Antônio Carlos Antônio Carlos - -Biguaçu Biguaçu - -Florianópolis Florianópolis - -Governador CelsoRamos

Governador Celso Ramos - -

Palhoça Palhoça - -Santo Amaro daImperatriz

Santo Amaro daImperatriz

- -

São José São José - -São Pedro de Alcântara São Pedro de Alcântara - -

Florianópolis TotalItajaí Balneário Camboriú Balneário Camboriú - -

Bombinhas Bombinhas - -Camboriú Camboriú - -Canelinha - Canelinha UAA de TijucasItajaí Itajaí - -Itapema Itapema - -Navegantes Navegantes - -Penha Penha - -Piçarras Piçarras - -Porto Belo Porto Belo - -Tijucas Tijucas Tijucas UAA de Tijucas

Itajaí TotalJaraguá do Sul Corupá Corupá - -

Guaramirim Guaramirim - -Jaraguá do Sul Jaraguá do Sul - -Massaranduba Massaranduba - -São Bento do Sul São Bento do Sul - -Schroeder Schroeder - -

Jaraguá do Sul TotalJoaçaba Água Doce Água Doce - -

Campos Novos Campos Novos - -Capinzal Capinzal - -Catanduvas Catanduvas - -Erval Velho Erval Velho - -Herval d'Oeste Herval d'Oeste - -Ibiam Ibiam Ibiam UAA de VideiraIbicaré Ibicaré - -Joaçaba Joaçaba - -Lacerdópolis Lacerdópolis - -Luzerna Luzerna - -Ouro Ouro - -Pinheiro Preto Pinheiro Preto Pinheiro Preto UAA de VideiraTangará Tangará Tangará UAA de VideiraTreze Tílias Treze Tílias - -Vargem Bonita Vargem Bonita - -Zortéa Zortéa - -

Joaçaba TotalJoinville Araquari Araquari Araquari UAA de São Francisco do Sul

Balneário Barra do Sul Balneário Barra do Sul Balneário Barra doSul

UAA de São Francisco do Sul

Barra Velha Barra Velha - -Garuva Garuva - -Joinville Joinville - -São Francisco do Sul São Francisco do Sul São Francisco do Sul UAA de São Francisco do SulSão João do Itaperiú São João do Itaperiú - -

Joinville TotalLages Bocaina do Sul Bocaina do Sul - -

Capão Alto Capão Alto - -Correia Pinto Correia Pinto - -Lages Lages - -Otacílio Costa Otacílio Costa - -

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Painel Painel - -Palmeira Palmeira - -Ponte Alta Ponte Alta - -São José do Cerrito São José do Cerrito - -Urupema Urupema - -Campo Belo do Sul Campo Belo do Sul - -

Lages TotalLaguna Garopaba Garopaba - -

Imaruí Imaruí - -Imbituba Imbituba - -Laguna Laguna - -Pescaria Brava Pescaria Brava - -

Laguna TotalMafra Itaiópolis Itaiópolis - -

Mafra Mafra - -Papanduva Papanduva - -

Mafra TotalRio do Sul Agrolândia Agrolândia - -

Agronômica Agronômica - -Atalanta Atalanta - -Aurora Aurora - -Braço do Trombudo Braço do Trombudo - -Chapadão do Lageado Chapadão do Lageado - -Dona Emma Dona Emma - -Ibirama Ibirama - -Imbuia Imbuia - -Ituporanga Ituporanga - -Laurentino Laurentino - -Lontras Lontras - -Petrolândia Petrolândia - -Pouso Redondo Pouso Redondo - -Presidente Getúlio Presidente Getúlio - -Presidente Nereu Presidente Nereu - -Rio do Oeste Rio do Oeste - -Rio do Sul Rio do Sul - -Taió Taió - -Trombudo Central Trombudo Central - -Vidal Ramos Vidal Ramos - -Mirim Doce Mirim Doce - -Witmarsum Witmarsum - -

Rio do Sul TotalSão Miguel do Oeste Anchieta Anchieta - -

Bandeirante Bandeirante - -Barra Bonita Barra Bonita - -Belmonte Belmonte - -Descanso Descanso - -Flor do Sertão Flor do Sertão - -Guaraciaba Guaraciaba - -Guarujá do Sul Guarujá do Sul - -Iporã do Oeste Iporã do Oeste - -Iraceminha Iraceminha - -Maravilha Maravilha - -Mondaí Mondaí - -Paraíso Paraíso - -Princesa Princesa - -Romelândia Romelândia - -Santa Helena Santa Helena - -São João do Oeste São João do Oeste - -São José do Cedro São José do Cedro - -São Miguel da BoaVista

São Miguel da Boa Vista - -

São Miguel do Oeste São Miguel do Oeste - -Tunápolis Tunápolis - -Tigrinhos Tigrinhos - -

São Miguel do OesteTotalTubarão Armazém Armazém - -

Braço do Norte Braço do Norte - -

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Capivari de Baixo Capivari de Baixo - -Grão Pará Grão Pará - -Gravatal Gravatal - -Jaguaruna Jaguaruna - -Pedras Grandes Pedras Grandes - -Rio Fortuna Rio Fortuna - -Sangão Sangão - -São Ludgero São Ludgero - -São Martinho São Martinho - -Treze de Maio Treze de Maio - -Tubarão Tubarão - -

Tubarão Total

ANEXO VII

INDICADORES DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL (ATIVIDADE JUDICANTE):

JUÍZO RGA CSM BDM TSP RGM DSP LIM TDLCódigo Juízo Federal - JUÍZO FEDERAL DA VF DExxxxxxxCódigo Juízo Federal Substituto - JUÍZO FED.SUBSTITUTO DAVF DE xxxxxTotal do SIAPRO:Código JEF - Juízo Federal - JUÍZO FEDERAL DAVARA DO JEF DE xxxxxxxCódigo JEF - Juízo Federal Substituto - JUÍZO FED.SUBST DAVARA DO JEF DE xxxxxxxTotal do e-Proc:Total da Seção Judiciária do Estado:Total Geral:

Observações:

RGA: Remanescentes no Gabinete do mês Anterior (Estatística 2, Coluna 99 - Conclusos paraSentença)

99 - Remanescentes no Gabinete

CSM: Conclusos para sentença no mês (Estatística 2, Coluna 1)

1 - Conclusão para Sentença

BDM: Baixas em diligências no mês (Estatística 2, Coluna 4)

4 - Remetidos com Baixa em Diligência

TSP: Total de sentenças proferidas no mês (Estatística 6, Colunas de 1, 2 e de 10 a 16)

1 - ST1: Sentenças tipo I proferidas no mês (sem julgamento do mérito).

2 - ST2: Sentenças tipo II proferidas no mês (com julgamento do mérito).

10 - STA: Sentenças cíveis que extinguem o processo com julgamento do mérito comfundamentação individualizada

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11 - STB: Sentenças cíveis que extinguem o processo com julgamento do mérito repetitivas e assentenças homologatórias

12 - STC: Sentenças cíveis que extinguem o processo sem julgamento do mérito

13 - STD: Sentenças penais condenatórias e as absolutórias, bem como as de rejeição dequeixa (art. 43 do CPP) e as de denúncia (art. 46 e seguintes do CPP)

14 - STE: Sentenças extintivas de punibilidade previstas no art. 107 do CP, ou de suspensãocondicional da pena (SURSIS art. 696 CPP)

15 - STO: Decisões proferidas em Embargos Infringentes (art. 34 da Lei n° 6.830/80)

16 - STP: Decisões proferidas em Embargos de Declaração

RGM: Remanescentes no Gabinete (Estatística 2, Coluna 99 - Conclusos para Sentença)

99 - Remanescentes no Gabinete

DSP: Total de despachos proferidos no mês (Estatística 6, Coluna 4)

4 - Despachos do Juiz

LIM: Total de liminares proferidas no mês (Estatística 6, Coluna 5)

5 - Liminares

TDL: Total de despachos e liminares proferidos no mês

DSP + LIM

DIVISÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA - EXTRATO

ESPÉCIE: Acordo de Cooperação Técnica nº 11/2014.

CONVENENTES: Tribunal Regional Federal da 4ª Região e Faculdade de Direito daUniversidade de Lisboa.

OBJETO: Estabelecer os termos de cooperação e instituir os respectivos procedimentosnas seguintes áreas:

1) Intercâmbio de estudantes de Pós-Graduação/2° e 3° Ciclos;

2) Admissão ao Doutorado/Doutoramento;

3) Intercâmbio de docentes;

4) Regime de Pós-Doutorado/Pós-Doutoramento.

BASE LEGAL: Art. 116 e parágrafos da Lei nº 8.666/93.

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VIGÊNCIA: 01/10/2019.

PROCESSO ADMINISTRATIVO: 0013727-79.2013.4.04.8000.

ASSINATURA: 01/10/2014.

Documento assinado eletronicamente por Renata Remiao de Figueiredo, TécnicoJudiciário, em 21/06/2017, às 15:24, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3651254 eo código CRC 4667C3DF.

ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA - EXTRATO

ESPÉCIE: Acordo de Cooperação Técnica nº 12/2017

CONVENENTES: Tribunal Regional Federal da 4ª Região e TRIBUNAL DEJUSTIÇA MILITAR DE MINAS GERAIS.

OBJETO: Cessão do software GEAFIN - Sistema de Gestão Administrativa eFinanceira, criado pelo TRF4.

BASE LEGAL: Art. 116 e parágrafos da Lei nº 8.666/93.

VIGÊNCIA: 21/06/2022.

PROCESSO ADMINISTRATIVO: 0002575-92.2017.4.04.8000.

ASSINATURA: 21/06/2017.

Documento assinado eletronicamente por Renata Remiao de Figueiredo, TécnicoJudiciário, em 22/06/2017, às 15:12, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3655077 eo código CRC 4B98FEDC.

EDITAL DE CREDENCIAMENTO - EXTRATO Nº 3655129 - DIRAD/DLC

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região torna público que, a partir de 26.06.2017 epor, no máximo, 60 (sessenta) meses, ou enquanto perdurar o interesse da Administração, estarácredenciando empresas prestadoras de serviços de assistência odontológica, mediante redes credenciada eprópria, aos servidores e magistrados (ativos e inativos) do TRF 4ª Região, seus dependentes epensionistas, conforme condições estabelecidas no Edital de Credenciamento nº 01/2017. Editaldisponível no sítio www.trf4.jus.br. Informações gerais poderão ser obtidas na Divisão de Licitações eContratos através dos telefones (51) 3213-3741/3745 e e-mail: [email protected].

Em 22 de junho de 2017.

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Documento assinado eletronicamente por Agnes Müller Nishio, Técnico Judiciário, em22/06/2017, às 15:26, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3655129 eo código CRC 527D6BAB.

TERMO ADITIVO - EXTRATO

TERMO ADITIVO SÉTIMO AO CONTRATO Nº 47/2012.

CONTRATANTE: TRF 4ª Região.

CONTRATADA: Service Informática Ltda.

OBJETO: Prorrogação excepcional da vigência do contrato por mais 03 meses, a partirde 21/06/2017.

DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Programa de Trabalho n.º 085373 - Ações deInformática, natureza da despesa 3390.39 - Outros Serviços de Terceiros – PJ e reforço à Nota deEmpenho 2017NE500039, datado de 20/06/2017.

VALOR ESTIMADO MENSAL: R$ 3.725,75 (três mil setecentos e vinte e cinco reaise setenta e cinco centavos).

PROCESSO ADMINISTRATIVO nº 12.1.000073003-9.

ASSINATURA: Sr. Márcio Bernardes Jardim, Diretor Administrativo do TRF 4ªRegião, 20/06/2017.

Documento assinado eletronicamente por Renata Remiao de Figueiredo, TécnicoJudiciário, em 21/06/2017, às 15:24, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652658 eo código CRC 3DA14ED8.

NÚCLEO DE CADASTRO DE PESSOAL

ATO Nº 362, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no usode suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº0002219-68.2015.4.04.8000, resolve:

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I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-03 -ASSESSOR DE DESEMBARGADOR FEDERAL (525), junto à(ao) APAMPLONA - ASSESSORIADO DESEMBARGADOR FEDERAL OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, ALESSANDRAKARINA BESKOW GIORDANI, graduado(a) em CIENCIAS JURIDICAS E SOCIAIS, ocupante docargo de Técnico Judiciário/Administrativa, do quadro permanente de pessoal do(a) Tribunal RegionalFederal da 4ª Região.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652938 eo código CRC 616534A4.

ATO Nº 363, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no usode suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº0015183-64.2013.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-02 - CHEFE DEGABINETE (202), junto à(ao) GOGEMUNIZ - GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERALSEBASTIÃO OGÊ MUNIZ, MÁRCIA CRISTINA ABBUD, graduado(a) em CIENCIASJURIDICAS E SOCIAIS, ocupante do cargo de Técnico Judiciário/Administrativa, do quadropermanente de pessoal do(a) Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652940 eo código CRC 9EA74ED8.

ATO Nº 364, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no usode suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº0002731-51.2015.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-02 - CHEFE DEGABINETE (518), junto à(ao) GPAMPLONA - GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERALOTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, ANGELA MARIA GAFFORELLI FERRI, graduado(a) emCIENCIAS JURIDICAS E SOCIAIS e ESTUDOS SOCIAIS, ocupante do cargo de Técnico

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Judiciário/Administrativa, do quadro permanente de pessoal do(a) Tribunal Regional Federal da 4ªRegião.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652942 eo código CRC 82F357AF.

ATO Nº 365, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no usode suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº0006412-58.2017.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-01 -ASSESSOR ADJUNTO (646), junto à(ao) ADPAMPLONA - ASSESSORIA-ADJUNTA DODESEMBARGADOR FEDERAL OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, ROBERTO DA MOTAARBO, graduado(a) em CIENCIAS JURIDICAS E SOCIAIS, ocupante do cargo de Analista Judiciário/Área Judiciária, do quadro permanente de pessoal do(a) Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652944 eo código CRC CE031BD7.

ATO Nº 366, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no usode suas atribuições legais e regimentais e tendo em vista o que consta no Processo Administrativo nº0005935-06.2015.4.04.8000, resolve:

I - EXONERAR, a partir de 23/06/2017, do cargo em comissão de CJ-01 -ASSESSOR JURÍDICO I (716), junto à(ao) PRES/COJAD - COORDENADORIA JURÍDICO-ADMINISTRATIVA, LEONARDO SOSINSKI, graduado(a) em CIENCIAS JURIDICAS ESOCIAIS, ocupante do cargo de Técnico Judiciário/Administrativa, do quadro permanente de pessoaldo(a) Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

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Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em21/06/2017, às 23:19, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652948 eo código CRC 77CE4F7C.

SECRETARIA DE ASSUNTOS DA MAGISTRATURA

ATO Nº 295, DE 20 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, tendoem vista o disposto no art. 3º da Resolução CJF 79, de 19 de novembro de 2009 e o decidido no Processonº 0005973-47.2017.4.04.8000, ad referendum do Conselho de Administração, resolve:

REVOGAR, a partir de 23 de junho de 2017, o Ato nº 349, de 26 de junho de 2015, naparte que designou a Juíza Federal GISELE LEMKE para assumir a função de Diretora do Foro da SeçãoJudiciária do Estado do Paraná.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em20/06/2017, às 17:53, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3650142 eo código CRC D9C2C1EF.

SETOR DE BENEFÍCIOS E AFASTAMENTOS

ATO Nº 433, DE 22 DE JUNHO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO, no usode suas atribuições legais e regimentais, com fundamento nos artigos 2º, III, e 5º da Resolução CNJ72/2009, no artigo 1º, inciso IV, da Resolução CJF 51/2009, na Resolução TRF4 77/2016 e naResolução TRF4 40/2017, bem como no decidido no Processo nº 0004520-51.2016.4.04.8000, adreferendum do Plenário, resolve:

REVOGAR, em parte, o item II do Ato 205, de 23/05/2017, para CANCELAR aprorrogação da convocação do Juiz Federal EZIO TEIXEIRA, da 1ª Vara Federal de Santa Maria/RS,para atuar em função de auxílio ao TRF da 4ª Região, nos Gabinetes que integram a 6ª Turma, no período

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de 21 a 22/06/2017, com prejuízo da jurisdição na vara de origem, em razão do adiamento da Sessão deJulgamento da 6ª Turma.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Luiz Fernando Wowk Penteado, Presidente, em22/06/2017, às 13:49, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3654319 eo código CRC E2AF454E.

DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 124 / 138

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

DIREÇÃO DO FORO DE PALMEIRA DAS MISSÕES

EDITAL

PROCESSO SELETIVO DE ESTUDANTES PARA O QUADRO DE ESTAGIÁRIOS DASEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL - CURSO NÍVEL SUPERIOR – DIREITO

EDITAL Nº 02/2017 - PALMEIRA DAS MISSÕES

A Diretora do Foro da Subseção Judiciária de Palmeira das Missões e UAA deFrederico Westphalen, torna pública a abertura das inscrições para o processo seletivo de estagiários deNível Superior do curso de DIREITO, para o preenchimento de 01 (uma) vaga aberta e para formaçãode cadastro de reserva, mediante as condições estabelecidas na Instrução Normativa IN 34/2016 que regeo Programa de Estágio do TRF4 e SJRS, e neste Edital, conforme cronograma a seguir:

1.0 DO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTO

Cronograma de Atividades / Datas Previstas:

Período de inscrições e apresentação da documentação solicitadas no item 4.2: Das 13 hdo dia 27/06/2017 às 18 h do dia 07/07/2017;

Publicação do resultado e da classificação final: Até o dia 11/07/2017;

Início do ingresso de candidatos: A partir de 14/07/2017.

1.1. As datas constantes no cronograma de atividades poderão ser modificadas medianteprévio aviso, por meio de Edital, publicado no Diário Eletrônico.

2.0 DOS REQUISITOS PARA A INSCRIÇÃO

2.1. Poderão participar do presente processo seletivo somente os alunos matriculados nocurso de nível superior de DIREITO de instituições de ensino conveniadas com a JUSTIÇA FEDERALDE 1º GRAU DO RIO GRANDE DO SUL.

2.2. É vedado ao estudante participar simultaneamente em mais de um programa deestágio desenvolvido no âmbito da Justiça Federal de 1º e 2º Graus da 4ª Região ou em qualquer outrainstituição, sob pena de imediato desligamento, excetuando-se o estágio curricular obrigatório.

2.3. O estudante deverá comprovar até o momento da inscrição, no mínimo, estarcursando o 3º (terceiro) semestre e, no máximo, estar cursando o 7º (sétimo) semestre do curso deDIREITO.

2.4. No caso de o candidato já ter estagiado na SJRS, o reingresso somente poderáocorrer se o tempo de permanência no estágio tiver sido de, no máximo, 12 meses, na data daconvocação. Caso tenha sido atingido o limite de duração máxima do estágio na SJRS, o reingresso doestagiário só poderá ocorrer se em nível educacional diferente do qual estagiou anteriormente.

3. DAS VAGAS

3.1 . Este Processo Seletivo destina-se ao preenchimento de 01 (uma) vaga na

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Subseção Judiciária de Palmeira das Missões, bem como à formação de cadastro de reserva para vagasque surgirem na SJ, durante a vigência deste processo seletivo.

3.2. A carga horária do estágio será de 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horassemanais, no turno da tarde.

3.3 . O estudante fará jus ao auxílio financeiro mensal, no valor de R$ 833,00(oitocentos e trinta e três reais); ao auxílio-transporte fixado em R$ 8,13 (oito reais e treze centavos) pordia efetivamente estagiado; e ao seguro contra acidentes pessoais.

3.4. A duração do estágio será fixada até o período máximo de 24 (vinte e quatro)meses, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência, conforme estabelecido na IN 14/2014.

3.5. O estagiário terá direito ao descanso remunerado de 30 (trinta) dias, a cada ano decontrato, sem prejuízo do pagamento da bolsa.

3.5.1. Na SJRS o descanso remunerado será usufruído no período de 16 de dezembro a14 de janeiro.

3.6. Do total das vagas de estágio serão reservadas 10% (dez por cento) para candidatoscom deficiência que deverão previamente declarar essa condição no ato da inscrição.

3.6.1. As vagas reservadas serão ocupadas considerando as competências e asnecessidades especiais do estagiário e as atividades e necessidades próprias das unidades organizacionais,conforme estabelecido na IN 34/2016.

3.6.2. Caso a aplicação do percentual estabelecido no caput resulte em númerofracionado, este será elevado para o primeiro número inteiro subsequente, em caso de fração igual oumaior que 0,5 (cinco décimos), ou diminuído para o número inteiro imediatamente inferior, em caso defração menor que 0,5 (cinco décimos).

3.6.3 O candidato com deficiência que necessitar de atendimento especial para arealização das provas deverá encaminhar solicitação por escrito até o término do período de envio dasdocumentações. O atendimento das condições especiais solicitadas ficará sujeito à análise de viabilidade erazoabilidade do pedido, de acordo com a área de estágio pretendida.

3.6.4. O candidato classificado em vaga destinada a estudante com deficiência somentepoderá ingressar no estágio na JFRS após a apresentação de Laudo Médico expedido no prazo máximode 12 (doze) meses antes do ingresso, atestando a espécie e o grau ou nível de deficiência, com expressareferência ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença – CID, contendo aassinatura e o carimbo do número do CRM do médico responsável por sua emissão.

3.7. Do total das vagas de estágio será reservado o percentual de 20% (vinte por cento)para candidatos que previamente se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição, conformeestabelecido na IN 34/2016.

3.7.1. A reserva de vagas será aplicada sempre que o número de vagas oferecidas noprocesso seletivo for igual ou superior a 3 (três), durante a vigência do Edital.

3.7.2. Caso a aplicação do percentual estabelecido no caput resulte em númerofracionado, este será elevado para o primeiro número inteiro subsequente, em caso de fração igual oumaior que 0,5 (cinco décimos), ou diminuído para o número inteiro imediatamente inferior, em caso defração menor que 0,5 (cinco décimos).

3.7.3. O candidato classificado em vaga destinada a pretos ou pardos só poderáingressar na SJRS após o preenchimento do formulário relativo à autodeclaração étnico-racial.

3.8. As informações prestadas são de inteira responsabilidade do candidato, estandociente de que será desclassificado do processo seletivo em caso de declaração falsa, sem prejuízo de outrasmedidas legais cabíveis.

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3.9. O candidato classificado em vaga destinada a estudante com deficiência ou aqueleautodeclarado preto ou pardo, na forma deste Edital, terá seu nome publicado em lista específica.

4. DAS INSCRIÇÕES

4.1. As inscrições aos interessados em participar do processo seletivo, estarão abertas nadata constante no cronograma.

4.2. Para realizar a inscrição o candidato deverá fazer o preenchimento da Ficha deInscrição e dos Dados Cadastrais, diretamente na SJ Palmeira das Missões, situada na Rua Tufi FiadQuedi, nº 89, e apresentar os documentos abaixo:

a. uma cópia do documento oficial de identificação com foto atualizada;

b . documento oficial e atualizado da universidade com a comprovação do atualsemestre que está cursando e histórico escolar, contendo as notas de cada disciplina;

c . comprovação de deficiência, se for o caso, a qual deverá ser feita mediante laudomédico circunstanciado que ateste a espécie e o grau de deficiência, com expressa referência ao códigocorrespondente da Classificação Internacional de Doenças (CID), expedido no prazo máximo de 90(noventa) dias antes do término das inscrições neste processo seletivo.

4.2.1. O preenchimento dos Dados Cadastrais não configura a inscrição do candidatono processo seletivo, sendo INDISPENSÁVEL para tanto a apresentação dos documentos descritos nosubitem 4.2.

4.3. O candidato assumirá total responsabilidade pelas informações prestadas, arcandocom seu consequente desligamento do processo seletivo caso as mesmas não sejam verdadeiras.

4.5. O prazo das inscrições poderá ser prorrogado, a critério da Direção do Foro daSubseção Judiciária de Palmeira das Missões.

5. DA CLASSIFICAÇÃO E RESULTADO

5.1. Os candidatos serão classificados pela ordem das melhores notas do HistóricoEscolar, considerada a média aritmética simples de todas as disciplinas cursadas. Serão aprovadosos 20 (vinte) candidatos com as melhores notas, desde que apresentem média aritmética superior ànota 7,0.

5.2 . Caso haja empate na classificação final de dois ou mais candidatos, serãoconsiderados na classificação, pela ordem, os seguintes critérios:

a. critério social – ser cotista de instituição pública ou beneficiário de algum programasocial ou bolsista em instituição privada;

b. maior idade, considerando dia, mês e ano;

d. persistindo o empate, sorteio público.

5.3. O resultado da classificação final será publicado no Diário Eletrônico do TRF-4 atéo dia previsto no cronograma.

6. DA CONVOCAÇÃO E CONTRATAÇÃO

6.1. A aprovação não gera o direito à contratação do estagiário, podendo ser realizadaou não, segundo a necessidade, a conveniência e a oportunidade, a critério da Direção do Foro daSubseção Judiciária de Palmeira das Missões, observada sempre a disponibilidade de vagas.

6.2. A convocação dos candidatos aprovados obedecerá à ordem de classificação einiciará a partir da data constante no cronograma.

6.3. A contratação, sem vínculo empregatício, se dará com a assinatura do Termo de

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Compromisso de Estágio, firmado entre o SJRS, o estagiário e a instituição de ensino.

6.4. A convocação dos candidatos aprovados no processo seletivo será feita através doe-mail e ou telefone informado nos dados cadastrais.

6.5. Para o efetivo ingresso, deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a. uma fotografia 3 x 4;

b. comprovante de endereço;

c. carteira de identidade e CPF;

d. comprovante de matrícula oficial devidamente autenticado pela instituição de ensino;

e. certidão negativa de antecedentes criminais expedida pelo Foro da Justiça Federal ealvará de folha corrida disponibilizado pela Justiça Estadual.

6.6. O candidato convocado, deverá enviar a documentação indicada no item 6.5 noprazo de 2 (dois) dias úteis subsequentes à data do envio do e-mail da convocação. Após transcorrido esseprazo, o candidato poderá ser considerado desistente do processo seletivo.

6.7. Não será permitido o ingresso de candidatos que, no momento da convocação, játenham concluído mais de 7 semestres do curso de DIREITO.

6.8. No caso de o candidato convocado não atender ao disposto nos item 6.6 e/ou 6.7ou, se atender, recusar a vaga, será providenciada a convocação do próximo candidato da lista declassificação.

6.9. O candidato que atender à convocação se comprometerá a iniciar o estágio na datacombinada, de acordo com as suas possibilidades e os interesses da SJRS.

6.10. É de responsabilidade do candidato manter seu e-mail e telefones atualizados paraviabilizar os contatos necessários sob pena de desclassificação do processo seletivo decorrente do nãoatendimento à convocação formulada por esses meios.

7. DA VALIDADE DO PROCESSO SELETIVO

7.1. Este processo seletivo terá validade de 06 meses a contar da data de publicação doresultado final, podendo ser prorrogado por igual período, a critério e conveniência da Direção do Foro daSubseção Judiciária de Palmeira das Missões.

8. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 . É de inteira responsabilidade do candidato acompanhar todas as instruções,convocações e avisos relativos ao presente processo seletivo.

Documento assinado eletronicamente por Ana Raquel Pinto de Lima, Juiz Federal, em22/06/2017, às 13:47, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3648164 eo código CRC AFF1C8D7.

PORTARIA Nº 892, DE 22 DE JUNHO DE 2017.

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Dispõe sobre o Plantão Judicial para Magistrados, Servidores e Oficiaisde Justiça Avaliadores Federais da Subseção Judiciária de Palmeira dasMissões - RS, período de abrangência entre as 19h do dia 30/06/2017e as 11h do dia 31/07/2017.

A EXCELENTÍSSIMA SRA. DRA. ANA RAQUEL PINTO DE LIMA, JUÍZAFEDERAL, DIRETORA DO FORO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PALMEIRA DASMISSÕES e UAA DE FREDERICO WESTPHALEN, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDEDO SUL, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto na consolidação normativa daCorregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, ESTABELECE a escala de plantão dosMagistrados, Servidores e Oficiais de Justiça Avaliadores Federais para o período compreendido entre as19h do dia 30/06/2017 e as 11h do dia 31/07/2017.

Art. 1º Os Magistrados que atenderão o plantão judicial no período acima discriminadoserão os designados conforme a escala abaixo:

Das 19h do dia 30 de JUNHO às 11h do dia 03 de JULHO - PLANTÃOREGIONALIZADO - SANTO ÂNGELO, DRA. CARLA CRISTIANE TOMM;

Das 19h do dia 03 às 11h do dia 07 de JULHO - DRA. ANA RAQUEL PINTO DELIMA;

Das 19h do dia 07 às 11h do dia 10 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, DR. ROBERTO ADIL BOZZETTO;

Das 19h do dia 10 às 11h do dia 14 de JULHO - DRA. ANA RAQUEL PINTO DELIMA;

Das 19h do dia 14 às 11h do dia 17 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, DR. MARCELO FURTADO PEREIRA MORALES;

Das 19h do dia 17 às 11h do dia 21 de JUNHO - DR. RODRIGO KOEHLERRIBEIRO (2ª Vara Federal de Bento Gonçalves);

Das 19h do dia 21 às 11h do dia 24 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, DRA. IRACEMA LONGHI;

Das 19h do dia 24 às 11h do dia 28 de JULHO - DR. RODRIGO KOEHLERRIBEIRO (2ª Vara Federal de Bento Gonçalves);

Das 19h do dia 28 às 11h do dia 31 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, DRA. CARLA CRISTIANE TOMM.

Art. 2º Os Servidores que atenderão o plantão judicial no período acima discriminadoserão os designados conforme a escala abaixo:

Das 19h do dia 30 de JUNHO às 11h do dia 03 de JULHO - PLANTÃOREGIONALIZADO - SANTO ÂNGELO, MATHEUS ARNOLDI DA SILVA;

Das 19h do dia 03 às 11h do dia 07 de JULHO - CELSON CATULO DE SOUZABORELLA;

Das 19h do dia 07 às 11h do dia 10 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, CELSON CATULO DE SOUZA BORELLA;

Das 19h do dia 10 às 11h do dia 14 de JULHO - ANDRÉ MOURA MARRA;

Das 19h do dia 14 às 11h do dia 17 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, ANDRÉ MOURA MARRA;

Das 19h do dia 17 às 11h do dia 21 de JUNHO - GABRIELA CALLIARI;

Das 19h do dia 21 às 11h do dia 24 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -

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Das 19h do dia 21 às 11h do dia 24 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, GABRIELA CALLIARI;

Das 19h do dia 24 às 11h do dia 28 de JULHO - QUETLI RAUA SABBAHMARTINS;

Das 19h do dia 28 às 11h do dia 31 de JULHO - PLANTÃO REGIONALIZADO -SANTO ÂNGELO, QUETLI RAUA SABBAH MARTINS.

Art. 3º Os Analistas Judiciários / Oficiais de Justiça Avaliadores Federais que atenderãoo plantão judicial no período acima discriminado serão os designados conforme a escala abaixo:

Das 19h do dia 30 de JUNHO às 11h do dia 17 de JULHO - ERIC LUIZ NEVES EOLIVEIRA, ;

Das 19h do dia 17 às 11h do dia 31 de JULHO - RAFAEL DE ALMEIDATROGLIO.

PARÁGRAFO ÚNICO - Em caso de eventual impedimento no período estabelecidono Art. 3º, o Oficial de Justiça Avaliador Federal de plantão será substituído pelo titular do outro período.

Art. 4º Os telefones do plantão das Subseções Judiciárias da Região Noroeste e daSJRS / RS são:

SUBSEÇÃO - CRUZ ALTA: (55) 99122-4275

SUBSEÇÃO - PALMEIRA DAS MISSÕES: (55) 99126-8665

SUBSEÇÃO - SANTA ROSA: (55) 99113-4839

SUBSEÇÃO - SANTO ÂNGELO: (55) 99109-0852

SUBSEÇÃO - IJUÍ: (55) 99182-0148

SJRS - PORTO ALEGRE: (51) 99916 9060/ 99127-9300 / 98423-9160

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Ana Raquel Pinto de Lima, Juiz Federal, em22/06/2017, às 15:28, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3654444 eo código CRC 2E1071DA.

SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

PORTARIA Nº 878, DE 20 DE JUNHO DE 2017.

O JUIZ FEDERAL DIRETOR DO FORO DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIOGRANDE DO SUL, tendo em vista o que consta do Processo SEI nº 0002497-95.2017.4.04.8001, destaSeccional, RESOLVE:

CONCEDER ao servidor GILVÃ KUPKE, Oficial de Justiça Avaliador Federal,

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matrícula nº 10.978, pertencente ao Quadro de Pessoal deste Seção Judiciária, ABONO DEPERMANÊNCIA, a contar de 01/06/2017, com fundamento legal no art 3º da EC 47/2005.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Eduardo Tonetto Picarelli, Juiz Federal Diretordo Foro, em 22/06/2017, às 11:34, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3650686 eo código CRC E36AD65E.

DIREÇÃO DO FORO DE SANTA MARIA

PORTARIA Nº 888, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

O DOUTOR LORACI FLORES DE LIMA, JUIZ FEDERAL DIRETORDO FORO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA MARIA, SEÇÃOJUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, NO USO DESUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:

Designar o Dr. Daniel Antoniazzi Freitag, Juiz Federal Substituto da 2ª Vara desta SubseçãoJudiciária de Santa Maria, como Juiz Coordenador da Central de Mandados, a contar de 21 dejunho de 2017.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Loraci Flores de Lima, Juiz Federal, em22/06/2017, às 10:05, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3653622 eo código CRC BFC7A6E2.

DIREÇÃO DO FORO DE SANTIAGO

PORTARIA Nº 886, DE 21 DE JUNHO DE 2017.

Digite aqui a Ementa...

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A DOUTORA CRISTIANE FREIER CERON, JUÍZA FEDERAL DIRETORADO FORO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTIAGO, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADODO RIO GRANDE DO SUL, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE:

RETIFICAR A PORTARIA Nº 717, DE 19 DE MAIO DE 2017, DESIGNANDO PARA OPLANTÃO DA SUBSEÇÃO DE SANTIAGO, os Juízes nos dias úteis da semana, os Oficiais deJustiça e Servidores para o Plantão Judicial durante os dias úteis, finais de semana, feriados epontos facultativos para o período de 01 a 30 de JUNHO DE 2017, conforme escala:

JUIZ PLANTONISTA E DISTRIBUIDOR

De 01 a 02/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 05 a 09/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 12 a 14/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 16 a 16/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 19 a 23/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

De 26 a 30/06/2017 Dra. Cristiane Freier Ceron Juíza Federal

OFICIAIS DE JUSTIÇA

De 31/05/2017 a07/06/2017

José Luís Fistarol Servidor

De 07 a 14/06/2017Luís Henrique PadilhaVilande

Servidor

De 14 a 21/06/2017 José Acelino Pes de Souza Servidor

De 21 a 28/06/2017Luís Henrique PadilhaVilande

Servidor

De 28 a 30/06/2017 José Luís Fistarol Servidor

SERVIDORES PLANTONISTAS

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De 31/05/2017 a07/06/2017

Laércio Weirich Servidor

De 07 a 14/06/2017 Lauro Muller Brinck Servidor

De 14 a 21/06/2017 Sandra Regina Fabrin Servidor

De 21 a 28/06/2017 Pabulo Adão Paz da Costa Servidor

De 28 a 30/06/2017 Marinês de Fátima Fistarol Servidor

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Cristiane Freier Ceron, Juíza Federal Diretorado Foro, em 21/06/2017, às 16:07, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3652990 eo código CRC 08298421.

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 15/2017

PROCESSO ADMINISTRATIVO nº. 0000914-72.2017.4.04.8002

OBJETO: A contratação de empresa para prestação de serviços limpeza e conservação e decopeiragem, com fornecimento de materiais e equipamentos necessários à execução dasatividades, de atendimento telefônico/telefonista, com fornecimento de equipamentosnecessários à execução das atividades, de serviços braçais/gerais e de recepção para aSubseção Judiciária de Florianópolis, de acordo com as especificações constantes do anexoI do edital

.

ABERTURA: 07/07/217, às 13:30 horas.

LOCAL: Rua Paschoal Apóstolo Pitsica, 4810, Agronômica, Florianópolis/SC, por meio do sítiowww.comprasnet.gov.br.

INFORMAÇÕES/CÓPIAS DO EDITAL: no endereço e sítio acima mencionados, ou através dosítio www.jfsc.jus.br pelo telefone (48) 3251-2938, das 13 às 17 horas.

Elis Cristina Compolt

Pregoeira

Fone: 3251-2938

[email protected]

Documento assinado eletronicamente por Elis Cristina Compolt, Analista Judiciário, em21/06/2017, às 17:07, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3653359 eo código CRC FF505588.

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SEÇÃO DE CONTRATOS

EXTRATO - SCFLPNAA/SCFLPNAASCON

Seção Judiciária de Santa Catarina

Justiça Federal

EXTRATO DE TERMO DE PERMISSÃO DE USO Nº 05/BAFL/2017

PA nº 0002047-52.2017.4.04.8002; Permissionária: JUSTIÇA FEDERAL DE SANTA CATARINA;CNPJ Nº 05.427.319/0001-11; Permitente: BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS - BAFL, CNPJ Nº00.394.429/0009-68; Objeto: Uso, pela PERMISSIONÁRIA, do Estande de Tiro da Base Aérea deFlorianópolis, necessário ao treinamento de tiro dos Agentes de Segurança da Justiça Federal de SantaCatarina, a ser realizado no dia 26 de junho de 2017, no período vespertino. Assinatura: 13/06/2017.

Documento assinado eletronicamente por Paulo Tarcísio Bonelli, Supervisor de Seção deContratos, em 22/06/2017, às 15:25, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3655163 eo código CRC 87593657.

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SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PARANÁ

PUBLICAÇÕES ADMINISTRATIVAS

2ª VARA FEDERAL DE UMUARAMA

PORTARIA Nº 994, DE 12 DE JUNHO DE 2017.

Fixa os valores devidos ao leiloeiro público no âmbito da SubseçãoJudiciária de Umuarama.

Os Excelentíssimos Juiz Federal e Juiz Federal Substituto da 2ª Vara Federal deUmuarama, DR. SANDRO NUNES VIEIRA e DR. JOÃO PAULO NERY DOS PASSOSMARTINS, respectivamente, usando das atribuições que lhes são conferidas por lei eCONSIDERANDO o disposto no parágrafo único do art. 884 do Código de Processo Civil e art. 7º daResolução 236, de 13/07/2016, do Conselho Nacional de Justiça, bem como a necessidade de uniformizare dar publicidade acerca dos valores devidos ao leiloeiro público, RESOLVEM:

Art. 1º. Fixar os valores devidos ao leiloeiro público a título de ressarcimento dedespesas com remoção, guarda e conservação de bens, conforme tabela em anexo.

Art. 2º. A presente portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

Remetam-se cópias à Secretaria Administrativa e à Egrégia Corregedoria-Geral daJustiça Federal da 4ª Região.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.

Documento assinado eletronicamente por Sandro Nunes Vieira, Juiz Federal, em20/06/2017, às 16:37, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por João Paulo Nery dos Passos Martins, JuizFederal Substituto, em 21/06/2017, às 15:38, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php informando o código verificador 3638705 eo código CRC EEBC2DAF.

ANEXO DA PORTARIA Nº 994, DE 12 DE JUNHO DE 2017.

TABELA DE VALORES DEVIDOS AO LEILOEIRO PÚBLICO A TÍTULO DERESSARCIMENTO DE DESPESAS COM REMOÇÃO, GUARDA E

CONSERVAÇÃO DE BENS

1. REMOÇÃO DE BENS

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1.1. Remoção e transporte simples de bens penhorados com utilização de veículos pequenos (“Kombi” ouveículos assemelhados):- R$ 60,00 (sessenta reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 180,00 (cento e oitenta reais).1.2. Remoção com utilização de caminhões comuns:1.2.1. Até 3 (três) toneladas:- R$ 110,00 (cento e dez reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 330,00 (trezentos e trintareais).1.2.2. Até 6 (seis) toneladas:- R$ 145,00 (cento e quarenta e cinco reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 435,00(quatrocentos e trinta e cinco reais).1.3. Remoção com utilização de veículos pesados (caminhões com guindaste "MUNCK" ou assemelhados):1.3.1. Até 3 (três) toneladas:- R$ 200,00 (duzentos reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 600,00 (seiscentos reais).1.3.2. Até 5 (cinco) toneladas:- R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 720,00 (setecentose vinte reais).1.3.3. Até 8 (oito) toneladas:- R$ 265,00 (duzentos e sessenta e cinco reais) por hora, cobrado o mínimo de 3 (três) horas: R$ 795,00(setecentos e noventa e cinco reais).

Observações:

Na remoção com utilização de caminhões (comuns ou pesados) em que houver o concurso de maisde um ajudante, os valores acima serão acrescidos de R$ 42,00 (quarenta e dois reais)/hora e porajudante, cobrado o mínimo de 03 (três) horas.

Os valores acima correspondem às remoções efetuadas em dias úteis, de segunda à sexta-feira, das09h às 19h. Os valores das remoções cumpridas fora desse horário, ou em sábados, domingos eferiados, sofrerão acréscimo de 50% (cinquenta por cento).

No caso de tentativa frustrada de remoção, as custas serão arbitradas segundo a apreciação do Juiz.

2. GUARDA E CONSERVAÇÃO DE BENS (valores referentes a períodos de um mês)

2.1. Volumes diversos: R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por metro cúbico, com utilização mínima de 01 (um)metro cúbico.2.2. Motocicletas: R$ 100,00 (cem reais).2.3. Veículos grandes e pequenos: R$ 200,00 (duzentos reais).2.4. Utilitários ("Kombi", caminhonetes, pick-ups e assemelhados): R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais).2.5. Caminhões pequenos: R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais).2.6. Caminhões médios: R$ 570,00 (quinhentos e setenta reais).2.7. Caminhões grandes: R$ 670,00 (seiscentos e setenta reais).2.8. Carretas e Ônibus: R$ 900,00 (novecentos reais).2.9. Bitrens: R$ 1.000,00 (mil reais).

Observações:

Os valores acima serão limitados:

a) a 30% (trinta por cento) do valor do lance, em caso de arrematação;b) ao valor da (re)avaliação, nos demais casos.

Se a armazenagem não completar o período de 01 (um) mês, calcula-se o valor proporcionalmente,

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utilizando-se o fator 30 dias/mês.

3. DEMAIS DESPESAS

Nos casos de remição, pagamento ou parcelamento no período de 10 (dez) dias úteis que antecederem aoleilão, a parte executada deverá pagar 2% (dois por cento) sobre o valor atribuído ao bem na (re)avaliação atítulo de ressarcimento de despesas do leiloeiro, limitado ao máximo de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e aomínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais).

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